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Associação entre resiliência e satisfação com os serviços odontológicos acessados por idosos

Neves, Matheus January 2011 (has links)
O perfil epidemiológico da população idosa brasileira evidencia um quadro de extensas perdas dentárias e problemas de saúde bucal. A fim de reverter este quadro, observa-se o desenvolvimento de diversas políticas públicas de saúde cujo objetivo está em garantir atenção integral à saúde da população idosa, com ênfase no envelhecimento saudável e ativo. Porém, no que diz respeito aos Serviços de Saúde Bucal, poucos estudos têm sido desenvolvidos na ambição de conhecer a satisfação deste grupo etário com tais serviços. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre a resiliência e a satisfação com os Serviços Odontológicos, levando em consideração variáveis exógenas, determinantes primários, comportamentos e condições de saúde. Investigou-se a hipótese de que a resiliência está associada à satisfação com os Serviços Odontológicos acessados pelos idosos. O lócus da pesquisa foi a gerência distrital Lomba-Partenon, em Porto Alegre – RS, onde 771 idosos foram identificados em seus domicílios por meio de amostragem por conglomerado. Os indivíduos responderam a um questionário sócio-demográfico e de comportamentos em saúde, à Escala de Resiliência e a questões relativas ao Serviço Odontológico acessado e à satisfação com o mesmo; além disso, foi realizado um breve exame bucal para contagem do número de dentes e identificação do uso de prótese dentária. Baseado em uma abordagem hierárquica realizada através de Regressão Logística Multivariada, as odds ratios estimadas das variáveis que ficaram significativamente associadas com o desfecho em estudo, satisfação com o Serviço Odontológico, após a análise totalmente ajustada, foram: 1) obtenção de consulta odontológica classificada como regular: OR= 1,85, 95% IC (1,10 a 3,12); 2) obtenção de consulta odontológica classificada como ruim: OR= 2,17, 95% IC (1,05 a 4,50) e 3) alto potencial de resiliência: OR= 0,60, 95% IC (0,37 a 0,97). Portanto, os resultados confirmam a hipótese de associação entre elevado potencial de resiliência e satisfação com os Serviços Odontológicos acessados por idosos. / The epidemiological profile of the elderly population shows a picture of extensive tooth loss and oral health problems. In order to reverse this situation, there is the development of various public health policies whose aim is to ensure comprehensive health care of the elderly population, with an emphasis on healthy aging and active. However, with regard to Dental Health Services, few studies have been developed to meet the satisfaction of this age group with such services. The objective of this study was to investigate the association between satisfaction with the resilience and Dental Services, taking into account exogenous variables, the primary determinants, behaviors and health conditions. It was investigated the hypothesis that resilience is associated with satisfaction with dental services accessed by older people. The locus of this research was the district management Lomba-Partenon, in Porto Alegre – RS, where 771 seniors were identified in their homes through cluster sampling. The subjects answered a questionnaire for socio-demographic and health behaviors, Resilience Scale and questions regarding the dental care accessed and satisfaction with it. In addition, there was a brief oral examination to count the number of teeth and identify the use of dental prosthesis. Based on a hierarchical approach performed by multivariate logistic regression, the estimated odds ratios of variables that were significantly associated with the outcome under study, satisfaction with dental care services, fully adjusted after analysis, where: 1) obtaining a dental visit classified as regular: OR= 1,85, 95% IC (1,10 a 3,12); 2) obtaining a dental visit classified as bad: OR= 2,17, 95% IC (1,05 a 4,50) and 3) high potential for resilience: OR= 0,60, 95% I C (0,37 a 0,97). Therefore, the results confirm the hypothesis of an association between high potential for resilience and satisfaction with dental services accessed by older people.
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O que é resiliência humana? uma contribuição para a construção do conceito / What is human resilience? a contribution to the construction of the concept

Lisete Barlach 21 December 2005 (has links)
O presente estudo consiste numa revisão do conceito de resiliência como contribuição para a sua compreensão. O aumento recente de publicações que se utilizam da resiliência como referencial teórico tem tornado o conceito, paradoxalmente, mais incompreensível e polêmico. Não há como negar que resiliência se diferencia da adaptação e que envolve elementos que não estão contidos nesta. A estratégia desenhada para o propósito deste trabalho consistiu na promoção do confronto entre manifestações conhecidas de resiliência (na tradição bíblica, os episódios de Jó e Jacó; na arte, os filmes 'Frida' e 'A vida é bela' e no relato de Frankl sobre a vivência nos campos de concentração) e as interpretações e teorizações propostas por autores que têm sido recorrentes na literatura sobre esse tema. O trabalho é concluído com uma proposta de redefinição do conceito de resiliência que enfatiza a subjetividade na reconstrução do indivíduo como sujeito de sua história. / The present study consists in a literature review of the concept of resilience, towards its better understanding. The recent increase of publications that take resilience as a theoretical reference has converted it, paradoxally, in a less comprehensible and more controversial concept. It is not possible to deny that resilience is different from adaptation and covers elements not included in adapting issue. The strategy designed to this study's purpose was the confrontation between acquaintance manifestations of resilience (in Bible Tradition, Job's an Jacob's episodes; in art, the films 'Frida' and 'Life is beautiful' and in Victor Frankl's report on living on the concentration camps) and interpretations and theorizations made by recurrent authors in resilience literature. The work is concluded by proposing a redefinition of the concept that emphasizes subjectivity for reconstruction of the individual as the subject of its own history.
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Avaliação da qualidade de vida e uso de drogas em adolescentes do município de São Paulo

Miria Benincasa 31 August 2010 (has links)
Os conceitos de qualidade de vida, assim como investigações a respeito do uso de substâncias psicoativas, estão diretamente influenciados pelo contexto histórico, social e cultural. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade de vida e uso de drogas em adolescentes matriculados no Ensino Médio do Município de São Paulo buscando fornecer subsídios para políticas públicas e privadas visando à melhoria da qualidade de vida desta população. Foram, para esse fim, sorteadas 17 escolas Estaduais e cinco Particulares, compondo uma amostra de 2434 estudantes. Os instrumentos utilizados foram: Questionário de Identificação, WHOQOL-100, SF-36, Teste de Raciocínio Verbal e Questionário sobre uso de drogas. Para o tratamento estatístico foram realizadas Análise de Variância (ANOVA), o teste Pós Hoc de Tukey, cálculos de porcentagem e análise de Conglomerados (Cluster). Os estudantes que apresentaram maior qualidade de vida e maior consumo de drogas foram os representantes das classes mais altas e, portanto, das escolas particulares. O consumo, neste período da vida, ainda não causa prejuízos, mas, sim, prazer, contribuindo para um auto-relato de melhor qualidade de vida. Os que relataram menor uso tendem a ter melhor resultado em alguns domínios de qualidade de vida, são eles: Domínios: Físicos tanto no SF-36 quanto no WHOQOL-100; capacidade funcional (SF-36), Aspectos Sociais (SF-36), Estado Geral de Saúde (SF-36) e Nível de Independência (WHOQOL-100). Aqueles que revelaram consumo mais intenso apresentaram pontuações mais baixas nos domínios: Saúde Mental (SF-36), Capacidade Funcional (SF-36), Aspectos Físicos (SF-36 e WHOQOL- 100), Aspectos Sociais (SF-36) e Estado Geral de Saúde (SF-36). As regiões que apresentaram maior consumo de droga foram a norte e a oeste. O menor consumo ficou entre as regiões Leste e Oeste. Algumas Diretorias de Ensino apresentaram alta qualidade de vida e baixo uso de drogas, foram elas Leste 1 e Sul 2. Quanto ao relacionamento com os pais, os que relataram relacionamento ruim com qualquer um dos pais, tenderam a declarar consumo mais intenso de drogas. Estudantes com iv características de resiliência foram encontrados e observou-se alguns aspectos comuns entre eles quando comparados com a amostra geral: eles fazem parte de ambientes com baixo índice de consumo de drogas, relatam apoio e suporte familiar; todos os resilientes declaram bom relacionamento com a mãe e; indicam auto-estima elevada. Independentemente dos riscos apresentados, dos problemas ou das dificuldades, a sugestão sempre está ligada a programas, projetos, ações, medidas que incluem a educação num sentido mais amplo, ou seja, a criação de programas educativos locais, que envolvam as características, anseios, dificuldades, potencialidades de uma determinada população. Realizar programas de promoção de saúde envolve o fortalecimento das capacidades individuais, mobilização de recursos coletivos, medidas intersetoriais (associação de setores educacionais com setores da saúde e comunitários), valorização da família (o papel do pai, da mãe, a qualidade das relações, etc.), da capacidade de escolha, do conhecimento, da cultura e respeito às diferenças e diversidades / The concepts of quality of life, such as investigations concerning the usage of psychoactive agents, are influenced directly by historical, social and cultural contexts. In this research, our main goal was to assess the quality of life and drug usage by college students, teenagers, of São Paulo city in order to provide subsidies for private and public policies whose objective is to improve the quality of life of this population. 17 public schools and 5 particular schools were raffled off, providing 2434 students as sample. The tools for assessment were: WHOQOL-100 Identification Inquiry, SF-36, Verbal Reasoning Test and Drug Usage Inquiry. For statistical measurements, an Analysis of Variance (ANOVA), Turkeys Pos Hoc test, percentage calculation and gathered mass analysis (Cluster) were used. The most quality of life students and those whose indicates higher rates of drugs usage, belongs to the higher social classes, therefore, from the private schools. In this period of life, drug usage produces no disadvantage. On the contrary, drug usage produces pleasure, which contributes to the self reports of quality of life. Those students which presented less drug usage, mostly obtained best results in some domains of quality of life, such as: Domains: Physical, in the SF-36 such as in WHOQOL-100; functional capacities (SF-36), Social Traits (SF- 36), Overall Healthy (SF-36) and Self-reliance Level (WHOQOL-100). Those who revealed more intensive drug usage also presented lower scores in domains: Mental Healthy (SF-36) and Overall Healthy (SF-36). Higher drug usage was observed mostly in the North and West districts. Lower drug usage was observed in the East and West districts. Some Scholars Agencies presented high quality of live and low tax of drug usage, namely East 1 and South 2. Most of the students who reported bad relationship with one of the parents, also reported intensive drug usage. Common features were shared by the resilient students when compared to the sample: They habit low drug usage environments, they also mention familiar care and support; all resilient students declared they get along with their mothers, and indicate high rates of self-esteem. Despite of the risks, problems or difficulties that were detected, the suggestions made vi are related to development of programs, projects, attitudes, procedures directed to a wide range educational change, that means, development of local educational programs, that deals with the wishes, difficulties, potentials of a particular population. To carry out a healthy care program must evolve the strengthening of individual abilities, mobilization of collective resources, inter-sectors enterprises (educational sectors associated with healthy care and communitarian sectors), family appraisal (role of the father, mother, relationships quality, etc.), choice ability, knowledge, culture and acceptance of the differences and diversities
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Avaliação e proposta de promoção da resiliência nos trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário / Evaluation and proposal to promote resilience in nursing workers of a university hospital

Silmar Maria da Silva 02 February 2017 (has links)
Introdução: Os trabalhadores de enfermagem estão inseridos em um contexto laboral que tem contribuído para as desordens física e mental, mas que também pode ser fonte de prazer. Neste cenário, a resiliência, como ferramenta de construção humana, busca enfatizar as potencialidades e fortalezas do trabalhador, a encontrar um ponto de equilíbrio para o enfrentamento das adversidades laborais, e trazer à tona aqueles recursos dos quais o trabalhador não tem consciência de sua existência ou da sua capacidade de mobilizá-los. Objetivos: Mensurar o nível de resiliência em trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário; verificar os fatores associados a resiliência dos trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário; e propor um modelo para promoção da resiliência em trabalhadores de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa, realizado com trabalhadores de enfermagem, de um hospital universitário, que atuavam na assistência direta aos pacientes e, no mínimo, há 6 meses na instituição. Foram aplicados dois instrumentos para coleta de dados: um questionário de caracterização sociodemográfica e profissional e a Escala de Resiliência. Resultados: O escore médio da Escala de Resiliência dos 375 participantes foi de 138,7 pontos (dp=18,3), variando de 36,0 a 174,0 pontos e mediana de 142,0 pontos. A maior proporção de trabalhadores reportou nível moderadamente baixo/moderado (45,3%; 170), seguido pelo nível moderadamente alto/alto (39,5%; 148), sendo que 15,2% (57) apresentaram baixo nível de resiliência. A resiliência teve associação positiva com a idade, com o tempo de trabalho na instituição e com o tempo de trabalho na profissão, sendo que quanto mais elevadas, maior o escore da Escala de Resiliência. Na regressão linear, a interpretação do modelo é: para cada ano de idade ocorre aumento de 0,289 pontos na Escala de Resiliência. O modelo para promoção de resiliência se constituiu na elaboração de uma oficina com quatro encontros semanais, em grupo de 8 a 10 trabalhadores de enfermagem, com vistas a promoção dos fatores de proteção, intrínsecos e extrínsecos. Conclusão: O escore médio da Escala de Resiliência nos trabalhadores de enfermagem foi de 138,7 pontos (dp=18,3), contudo, apesar da média estar dentro de um nível mediano, deve-se considerar que os valores da escala de resiliência variaram de 36,0 a 174,0 pontos. Ou seja, houveram trabalhadores com nível alto de resiliência, mas cerca de 15% apresentaram baixo nível de resiliência, indicando uma situação de risco para o adoecimento. As variáveis idade, tempo de trabalho na profissão e tempo de trabalho na instituição foram identificadas como fatores associados à resiliência dos trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário. Por outro lado, foi possível evidenciar que o sexo, o estado civil, a escolaridade e a remuneração, bem como as demais variáveis profissionais não são determinantes para a resiliência. Esses achados constituem numa contribuição desta pesquisa aos saberes da resiliência no campo do trabalho, em particular, o da enfermagem, principalmente, por haver poucos estudos que abordem a questão da resiliência em trabalhadores de enfermagem. / Introduction: The Nursing workers are inserted in a labour context which has contributed to the physical and mental disorders, but it can also be a source of pleasure.In this context, the resilience, seeks to emphasize the potentials and strengths of the worker, as a tool for human construction, to find a balance point for the confrontation of labour adversities, and to bring to the fore those resources of which the worker is not aware of his existence or his ability to mobilize them. Objectives: To measure the level of resilience in nursing workers of a university hospital; to verify the factors associated with the resilience of nursing workers of a university hospital; and to propose a model for promote resilience in nursing workers. Method: This is an exploratory, descriptive and cross-sectional study with a quantitative approach, carried out with nursing workers from a university hospital, working in patient care and with at least for 6 months at the institution. Two instruments were used for data collection: a sociodemographic and professional characterization questionnaire and the Resilience Scale. Results: The mean score of the 375 participants of the Resilience Scale was 138.7 points (sd = 18.3), ranging from 36.0 to 174.0 points and a median of 142.0 points. The highest proportion of workers reported a moderately low/moderate level (45.3%, 170), followed by moderately high/high level (39.5%, 148), and 15.2% (57) had a low level of resilience. Resilience had positive association with age, working time in the institution and working time in the profession, being the highest, largest score of the Resilience Scale. In linear regression, the interpretation of the model is: for each year of age occurs an increase of 0.289 points in the Resilience Scale. The model for promotion of resilience consisted in the elaboration of a workshop with four weekly meetings, in a group from 8 to 10 nursing workers, with a view to promoting protection, intrinsic and extrinsic factors. Conclusion: The mean score of the Resilience Scale in nursing workers was 138.7 points (sd = 18.3), however, although the average was within a median level, it should be considered that the values oh the Resilience Scale ranged from 36.0 to 174.0 points. In other words, there were workers with a high level of resilience, but about 15% showed low level of resilience, indicating a risk situation for the illness. The variables age, working time in the profession and working time in the institution were identified as factors associated with resilience of nursing workers in a university hospital. Otherwise, it was possible to show that gender, marital status, education and remuneration, as well as other variables professional are not determinant for resilience. These findings constitute a contribution of this research to the knowledge of resilience in the field of work, in particular, the nursing, mainly because there are few studies that address the issue of resilience in nursing workers.
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Estratégias de enfrentamento, regulação emocional e bem-estar subjetivo em idosos, numa perspectiva de resiliência = Coping, emotional regulation, and subjective well-being in aged on aresilience approach / Coping, emotional regulation, and subjective well-being in aged on aresilience approach

Fontes, Arlete Portella, 1956- 28 August 2018 (has links)
Orientador: Anita Liberalesso Neri / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T02:34:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fontes_ArletePortella_D.pdf: 2043948 bytes, checksum: 8c335bcc28d9160c7b0d04e18ed764aa (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Resiliência diz respeito a um padrão de adaptação positiva, ou de ausência de adaptação negativa, dependente da eficácia da atuação de recursos pessoais e sociais, na presença de riscos pontuais ou acumulativos ao funcionamento biológico, psicológico e social do indivíduo, e ao seu desenvolvimento. São exemplos desses riscos entre idosos: morte de entes queridos; acidentes, doenças e incapacidades; pobreza; abandono; conflitos familiares; violência doméstica e urbana; tensão crônica de papeis sociais, senso de incontrolabilidade associada a estressores que afetam os descendentes, e ansiedade e depressão em virtude da exposição a eventos críticos. Recursos psicológicos e sociais e processos de regulação emocional foram identificados como elementos chave da resiliência na velhice, na análise que realizamos de 53 estudos internacionais e 11 nacionais publicados entre 2007 e 2013 (estudo 1). Um terceiro tema recorrente nesses estudos foi o da relação entre resiliência e velhice bem-sucedida. Com base nesses fundamentos, realizamos dois estudos sobre enfrentamento de eventos estressantes, considerado como indicador de resiliência, em 415 idosos (62,5% mulheres) de 65 anos e mais (M = 72, 5 + 5,5), com renda familiar média de 3,5 SM + 4,14, sem déficit cognitivo sugestivo de demências. Os dados foram obtidos de um banco eletrônico com uma amostra probabilística de duas cidades brasileiras participantes de um estudo multicêntrico que investigou relações entre fragilidade e variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas, de saúde, de cognição, de funcionalidade e psicossociais. Entre estas existiam medidas de experiências de eventos estressantes, enfrentamento, sintomas depressivos (considerados como indicadores de regulação emocional), satisfação com a vida e autoavaliação de saúde (indicadores de bem-estar subjetivo). O estudo 2 testou estatisticamente um modelo conceitual de enfrentamento adaptativo (ex: "Procuro relaxar ou tirar uma folga, quando a situação me parece pesada demais"); não-adaptativo (ex: "Bebo e como em excesso para compensar ou esquecer do que estava acontecendo") e de desenvolvimento (ex: "Fortaleço laços afetivos com outras pessoas"), construído sobre os itens de um inventário clássico de enfrentamento com foco no problema e com foco na emoção. A solução fatorial replicou o modelo conceitual e explicou 30,8% da variância total dos itens, cuja consistência interna foi moderada (? = 0,541). Foram observadas correlações estatisticamente modestas e positivas entre estratégias não-adaptativas e depressão, correlações negativas entre estratégias não-adaptativas e autoavaliação de saúde e satisfação com a vida; correlações positivas entre estratégias de desenvolvimento e autoavaliação de saúde e satisfação com a vida e correlações negativas com depressão.No estudo 3, a análise de regressão logística multivariada mostrou relações entre o uso de estratégias de enfrentamento de desenvolvimento e poucos sintomas depressivos (OR=4,49); atribuição de intensidade moderada e baixa a estressores relativos a eventos de transição (OR=2,20 e OR=2,37, respectivamente),faixas etárias 75 a 79 e 65 a 69 (OR=3,27 e OR=2,88, respectivamente) e autoavaliação positiva de saúde (OR=2,09). Pontuações baixas em depressão e altas em satisfação com a vida e em autoavaliação de saúde, associadas ao uso de estratégias de enfrentamento adaptativas e de desenvolvimento, e à evitação de estratégias não-adaptativas, podem ser interpretadas como indicadores de controle de perdas e maximização de ganhos, que se constituem em mecanismos centrais à velhice bem-sucedida / Abstract: Resilience refers to a standard of positive adaptation, or the absence of negative adaptation that depends on the efficacy of personal and social resources, in the presence of specific or cumulative risks for the biological, psychological and social functioning of individuals and for their development. Some examples of risks among the elderly are: death of loved ones; accidents, diseases and impairments; poverty; abandonment; family conflicts; domestic and urban violence; chronic stress of social roles, sense of uncontrollability of stressors that affect the descendants, and anxiety and depression due to exposure to critical events. Based on an analysis of 53 international and 11 national studies, published between 2007 and 2013 psychological and social resources together with emotional regulation processes were identified as key-elements of resilience in aging (study 1). A third recurrent theme in this study was the relationship between resilience and successful aging. Based on these findings, we planned two studies about coping with stressful events, an indicator of resilience, conducted with 415 elders (62.5% female), aged 65 or over (M=72.5+5.5) with an average family income of 3.5 minimum wages +4.14, without cognitive deficits suggestive of dementias. The data are from an electronic database created using probabilistic sampling in two Brazilian cities participants that participated in a multicenter study to research relationships among frailty and measures to assess sociodemographic, anthropometric, clinical, health, cognitive, functionality, and psychosocial variables. Among these, there were measures of stressful events, coping, depressive symptoms (considered as indicator of emotional regulation), life satisfaction and self-rated health (indicators of subjective well-being). The study 2 statistically tested a conceptual model of adaptive coping (e.g. "I try to relax and take a break when the situation seems too heavy"); non-adaptive (e.g. "I drink and eat in excess to compensate or to forget what was going on"); and developmental (e.g. "I strengthen my affective ties with other people"), using items from a classical coping inventory, with a focus on problem and one emotion based coping. The factorial solution replicated the conceptual model and explained 30.8% of the total variance. Internal consistency was moderate (? = 0.541). There were statistically modest, and positive correlations among non-adaptive strategies and depression, negative correlations among non-adaptive strategies and self-rated health as well as satisfaction with life; positive correlations among development strategies and self-rated health as well as satisfaction with life, and negative correlation with depression. In the study 3, the multivariate logistic regression analysis was observed that development coping related to few depressive symptoms (OR=4.49), attribution of moderate and low intensity to stressors, related to transiction (OR=2,20 e OR= 2,37, respectively), aged 75-79 and 65-69 years (OR=3,27 and OR= 2,88, respectively) and positive self-rated health (OR=2,09). Low depression scores and high scores for satisfaction and self-assessment of health were associated with the use of adaptive and developmental coping strategies, and with the avoidance of non-adaptive strategies; these strategies appear to be indicators of loss control and maximization of gains, which seen to be central mechanisms for successful aging / Doutorado / Gerontologia / Doutora em Gerontologia
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Resiliência e apoio social de mães adolescentes em vulnerabilidade social / Resilience and social support of adolescent mothers in social vulnerability

Andrade, Bianca Gansauskas de 11 May 2017 (has links)
Introdução: A maternidade na adolescência tem sido um obstáculo para avanços no status educacional, social e econômico das mulheres em todas as partes do mundo. O apoio social é um dos fatores protetores mais citados na literatura que auxiliam as mães adolescentes no enfrentamento e superação dos problemas, contribuindo para a construção da resiliência dessas jovens. Dado a relevância do apoio social para as mães adolescentes e a importância da resiliência, o estudo da associação desses fatores é de grande interesse na área da Promoção da Saúde. Objetivo: Compreender a influência do apoio social no processo de resiliência de mães adolescentes residentes na periferia do município de Bertioga. Metodologia: O presente estudo é do tipo exploratório-descritivo, transversal de abordagem quantitativa. Foram selecionadas, por conveniência, 48 mães adolescentes de 10 a 19 anos, atendidas nas cinco Unidades Básicas de Saúde do município de Bertioga, no estado de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram: a) questionário sociodemográfico; b) Escala de Resiliência desenvolvida por Wagnild e Young (1993), adaptada por Pesce et al. (2005); c) Escala de Apoio Social utilizada no Medical Outcomes Study (MOS), adaptada por Griep et al. (2005). Para a análise dos dados, foi realizada a correlação de postos de Spearman. Resultados: Os resultados mostram que 81,25% das mães adolescentes tem idades entre 17 e 19 anos, 91,66% estão em uma união estável ou casamento, 75% abandonaram a escola, 70,83% possuem um atraso escolar bastante significativo, 75% não trabalham e 75% passam o dia todo com seus filhos. De forma geral as mães adolescentes obtiveram uma alta pontuação na Escala de Resiliência, bem como nos fatores que a compõem e na Escala de Apoio Social (MOS) e em suas dimensões. Foi observada uma correlação direta entre o fator, Autoconfiança e capacidade de adaptação a situações e a idade das mães adolescentes, uma correlação direta entre o fator Resolução de ações e valores e a dimensão Interação social positiva e uma correlação inversa entre o fator Independência e determinação e a dimensão Afetiva. Conclusões: Embora não tenha sido observada correlação estatisticamente significativa entre as pontuações totais da Escala de Resiliência e da Escala de Apoio Social (MOS) nas mães adolescentes entrevistadas, foram encontradas associações significativas entre os fatores da Escala de Resiliência e as dimensões da Escala de Apoio Social (MOS). Tais resultados evidenciaram questões de gênero e a importância de políticas intersetoriais com foco em mães e pais adolescentes e jovens que considerem seus contextos sócio-econômico-culturais, fortaleçam o apoio social e promovam comportamentos resilientes para que se tornem autônomos e conscientes na construção de seus projetos de vida. / Introduction: Motherhood in adolescence has been an obstacle to advances in the educational, social and economic status of women in all parts of the world. Social support is one of the best resources that helps adolescent mothers develop resilience in difficult situations and cope with and overcome their problems. Given the relevance of social support for adolescent mothers and the importance of resilience, the study of the association of these factors is of great interest in the area of Health Promotion. Objective: To understand the influence of social support on the resilience process of adolescent mothers living in the periphery of the city of Bertioga. Methodology: The present study is an exploratory-descriptive, cross-sectional, quantitative approach. We selected, for convenience, 48 adolescent mothers ages 10 to 19 years who attended the five Basic Health Units of the city of Bertioga, in the state of São Paulo. The instruments used were: A) socio-demographic questionnaire; B) Resilience Scale developed by Wagnild and Young (1993), adapted by Pesce et al. (2005); C) Social Support Scale used in the Medical Outcomes Study (MOS), adapted by Griep et al. (2005). For the data analysis, the Spearmans rank correlation was performed. Results: The results show that 85.42% of adolescent mothers are between 17 and 19 years old, 91.66% are in a stable union or marriage, 75% have left school, 70.83% have a significant school delay, 75% do not work and 75% spend all day with their children. In general, adolescent mothers obtained a high score in the Resilience Scale, as well as in the factors that compose it, and in the Social Support Scale (MOS) and its dimensions. A direct correlation was observed between the factor \"Self-confidence and adaptability to situations\" and the age of adolescent mothers. Another direct correlation was observed between the factor \"Resolution of actions and values\" and the dimension \"Positive social interaction. An inverse correlation was observed between the factor \"Independence and determination\" and the dimension \"Affective\". Conclusions: Although no statistically significant correlation was found between the total scores of the Resilience Scale and the Social Support Scale (MOS) in the adolescent mothers interviewed, significant associations were found between the factors of the Resilience Scale and the dimensions of the Support Scale Social (MOS). These results have highlighted gender issues and the importance of intersectorial policies that focus on adolescents and young mothers and fathers and take into consideration their socioeconomic-cultural contexts. These policies should strengthen these adolescents social support, promote resilient behavior, and ultimately allow them to become autonomous and make responsible life decisions.
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Resiliência, depressão, qualidade de vida, capacidade funcional e religiosidade em idosos com dor crônica / Resilience, depression, quality of life, functional capacity and religiosity in older adults with chronic pain

Pinto, Márcia Carla Morete 27 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Resiliência é uma combinação de fatores que propicia ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades. A dor crônica pode influenciar a forma como o idoso enfrenta estas situações. A ansiedade e depressão são doenças prevalentes entre os portadores de dor crônica. As relações entre resiliência, depressão, ansiedade, religiosidade e capacidade física são pouco estudados em idosos sem e com dor crônica. OBJETIVOS: Avaliar a resiliência, depressão, ansiedade, religiosidade e capacidade física em um grupo de idosos com e sem dor crônica. MÉTODOS: Este foi um estudo transversal onde foram avaliados idosos acompanhados em ambulatório de geriatria e divididos em dois grupos: 54 idosos com dor crônica e 54 idosos sem dor crônica. A resiliência foi avaliada através da escala de Resiliência Connors & Davidson, a depressão foi avaliada pela Escada de Depressão Geriátrica (GDS), a qualidade de vida através do questionário SF - 36, capacidade funcional através da Medida da Incapacidade Funcional (MIF) e religiosidade através do Questionário de Duke. Para a avaliação da dor crônica foi utilizada a Escala Graduada de Dor Crônica (EGDC). RESULTADOS: A amostra foi composta por 67,6% de mulheres e 32,4% de homens, com idade média de 79,9 anos. No grupo com dor, os locais mais frequentemente acometidos foram os joelhos e região lombar e o tempo de duração da dor entre 1 e 5 anos. O índice médio de resiliência no grupo com dor foi de 69,4, e no grupo sem dor foi de 80,1. Foi encontrada depressão em 35,2 % dos pacientes com dor e não houve caso de depressão nos idosos sem dor. A qualidade de vida nos idosos com dor foi pior em todos os domínios: físico, mental, emocional, social, vitalidade, dor e no aspecto físico comparado ao grupo sem dor. Não houve diferença na religiosidade e na capacidade funcional entre os idosos com e sem dor. CONCLUSÕES: A resiliência é menor em idosos portadores de dor crônica, a depressão é mais frequente em portadores de dor crônica, a qualidade de vida é pior em idosos com dor crônica e não há relação entre dor em idosos e capacidade funcional e religiosidade / INTRODUCTION: Resilience is a combination of factors that provides the human condition to face and overcome problems and adversities. Chronic pain can influence how the elderly facing these situations. Anxiety and depression are prevalent disease among patients with chronic pain. The relationship between resilience, depression, anxiety, religion and physical ability are poorly studied in the elderly and elderly with chronic pain. OBJECTIVES: This study evaluated the resilience, depression, anxiety, religion and physical ability in a group of elderly patients with and without chronic pain. METHODS: This was a cross-sectional study that evaluated elderly seen in geriatric outpatient and divided into two groups: 54 elderly patients with chronic pain and 54 subjects without chronic pain. Resilience was assessed by Resiliency Connors & Davidson scale depression was assessed using the Geriatric Depression (GDS), the quality of life SF - 36, functional capacity through the Measure of Functional Disability (MIF) and religiosity through the Duke Questionnaire. The assessment of chronic pain was used Graded Chronic Pain Scale (EGDC). RESULTS: The sample consisted of 67.6% women and 32.4% men, mean age 79.9 years. In the group with pain, the most commonly affected locations are the knees and lower back and the duration of pain between 1 and 5 years. The resilience average rate in the group with pain was 69.4, and in the group without pain was 80.1. Depression was found in 35.2% of patients with pain and there was no case of depression in the elderly without pain. The quality of life in elderly patients with pain was worse in all areas: physical, mental, emotional and social, vitality, pain and physical appearance compared to the group without pain. No differences in religiosity and functional capacity among the elderly with and without pain. CONCLUSIONS: Resilience is lower in elderly patients with chronic pain, depression is more common in patients with chronic pain, quality of life is worse in older adults with chronic pain and there is no relationship between pain in the elderly and functional capacity and religiosity
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Da experiência traumática a uma nova concepção de vida: um estudo sobre o processo de enfrentamento em indivíduos com lesão medular

Leite, Valéria Dini 23 September 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-01T12:12:24Z No. of bitstreams: 1 Valéria Dini Leite.pdf: 3182276 bytes, checksum: 608d02b87f62f27952d7e8fb7d37485d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-01T12:12:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valéria Dini Leite.pdf: 3182276 bytes, checksum: 608d02b87f62f27952d7e8fb7d37485d (MD5) Previous issue date: 2016-09-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Spinal cord injury represents a serious life condition, which leads an individual to live important physical and psychological changes in the personal, familiar, social and occupational life. The aim of this study was to verify the relations between coping and resilience in individuals with spinal cord traumatic injuries and to observe their conceptions and ways of being in the world, through a quantitative and a qualitative approach. The questionnaire to obtain socio-demographic and clinic data, the Resilience Scale (WAGNILD; YOUNG, 1993) and the Brief-Cope Scale (CARVER; SCHEIER; WEINTRAUB, 1997) were applied to 30 individuals diagnosed with traumatic spinal cord injury, of both genders, literate, with ages between 18 and 45 years old, in rehabilitation treatment in a public hospital of São Paulo city. A semi-structured interview, elaborated by the author of this study and interpreted according to Bardin’s (2009) analysis of content and the Analytical Psychology’s approach, was held with four participants of the research. The goal of this instrument was to deep the analysis of the present study in qualitative way. The statistical analysis of the data showed that the majority of the participants presents medium resilience level (66,67%) and coping focused on problem’s solution (86,67%). It was found positive meaningful relation (p<0,05) between resilience and age, resilience and individuals with children and resilience and the sub-scales Active Coping and Positive Reinterpretation of Brief Coping Scale. It was found significance level (p < 0,01) between resilience and age, resilience and individuals with children (p < 0,05) and resilience and the sub-scale Positive Reinterpretation of Brief Coping Scale (p < 0,05). It was also found significance level (p < 0,05) between age and Active Coping and between passed time since the establishment of the spinal cord injury and Acceptance (p < 0,05), being these both sub-scales part of the Brief Coping Scale. The qualitative analysis of the interviews confirms the quantitative results. The findings validate the initial theoretical propositions of this study and indicate that a better resilience level predisposes a succeeded coping of the adversities provoked by spinal cord injury, helping the individual in the new life context / A lesão medular representa uma grave condição de vida, que leva o indivíduo a vivenciar importantes mudanças físicas e psicológicas em sua vida pessoal, familiar, social e ocupacional. Este estudo teve como objetivo, por meio de uma abordagem quantitativa e qualitativa, verificar as relações existentes entre estratégias de enfrentamento e resiliência em indivíduos com lesão medular traumática e observar suas concepções e modos de estar no mundo. Em uma população de 30 indivíduos, com diagnóstico de lesão medular traumática, de ambos os sexos, alfabetizados, com idade entre 18 e 45 anos, em tratamento de reabilitação em um hospital público da grande São Paulo, foram aplicados um questionário para levantamento de dados sociodemográficos e clínicos e as escalas Cope Breve, validada em 1997, (CARVER; SCHEIER; WEINTRAUB, 2010) e Resiliência (WAGNILD; YOUNG, 1993). Um roteiro de entrevista semiestruturada, elaborado pela autora e interpretado segundo o método de análise de conteúdo de Bardin (2009) e o referencial teórico da Psicologia Analítica, foi utilizado com quatro indivíduos da amostra. Esse instrumento teve como objetivo aprofundar qualitativamente o presente estudo. A análise estatística dos dados revelou que a grande maioria da amostra apresenta nível médio de resiliência (66,67%) e enfrentamento focado na resolução de problemas (86,67%). Encontrou-se relação positiva significativa (p < 0,01) entre resiliência e idade, resiliência e indivíduos com filhos (p < 0,05) e resiliência e a subescala Reinterpretação Positiva da Escala Cope Breve (p < 0,05). Verificou-se também relação positiva significativa (p < 0,05) entre idade e Coping Ativo e tempo de instalação da lesão medular e Aceitação (p < 0,05), ambas subescalas da Escala Cope Breve. A análise qualitativa das entrevistas ratifica os resultados quantitativos encontrados. Os achados validam as proposições teóricas iniciais deste estudo e indicam que um melhor nível de resiliência predispõe a um enfrentamento bem-sucedido das adversidades provocadas pela lesão medular, favorecendo melhor adaptação ao novo contexto de vida do indivíduo
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Da experiência traumática a uma nova concepção de vida: um estudo sobre o processo de enfrentamento em indivíduos com lesão medular / From the traumatic experience to a new life conception: a study about the coping process in individuals with spinal cord injury

Leite , Valéria Dini 22 November 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-06T18:31:29Z No. of bitstreams: 1 Valéria Dini Leite.pdf: 3270353 bytes, checksum: c8dbd2f031fb1e3aae9f6e8198bf951e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-06T18:31:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valéria Dini Leite.pdf: 3270353 bytes, checksum: c8dbd2f031fb1e3aae9f6e8198bf951e (MD5) Previous issue date: 2016-11-22 / Spinal cord injury represents a serious life condition, which leads an individual to live important physical and psychological changes in the personal, familiar, social and occupational life. The aim of this study was to verify the relations between coping and resilience in individuals with spinal cord traumatic injuries and to observe their conceptions and ways of being in the world, through a quantitative and a qualitative approach. The questionnaire to obtain socio-demographic and clinic data, the Brief-Cope Scale, elaborated by Carver (1997) and adapted to Brazilian context by Brasileiro (2012); and the Resilience Scale, created by Wagnild and Young (1993) and adapted to Brazilian context by Pesce et al (2005), were applied to 30 individuals diagnosed with traumatic spinal cord injury, of both genders, literate, with ages between 18 and 45 years old, in rehabilitation treatment in a public hospital of São Paulo city. A semi-structured interview, elaborated by the author of this study and interpreted according to Bardin’s (2009) analysis of content and the Analytical Psychology’s approach, was held with four participants of the research. The goal of this instrument was to deep the analysis of the present study in qualitative way. The statistical analysis of the data showed that the majority of the participants presents medium resilience level (66,67%) and coping focused on problem’s solution (86,67%). It was found positive meaningful relation (p<0,05) between resilience and age, resilience and individuals with children and resilience and the sub-scales Active Coping and Positive Reinterpretation of Brief Coping Scale. It was found significance level (p < 0,01) between resilience and age, resilience and individuals with children (p < 0,05) and resilience and the sub-scale Positive Reinterpretation of Brief Coping Scale (p < 0,05). It was also found significance level (p < 0,05) between age and Active Coping and between passed time since the establishment of the spinal cord injury and Acceptance (p < 0,05), being these both sub-scales part of the Brief Coping Scale. The qualitative analysis of the interviews confirms the quantitative results. The findings validate the initial theoretical propositions of this study and indicate that a better resilience level predisposes a succeeded coping of the adversities provoked by spinal cord injury, helping the individual in the new life context / A lesão medular representa uma grave condição de vida, que leva o indivíduo a vivenciar importantes mudanças físicas e psicológicas em sua vida pessoal, familiar, social e ocupacional. Este estudo teve como objetivo, por meio de uma abordagem quantitativa e qualitativa, verificar as relações existentes entre estratégias de enfrentamento e resiliência em indivíduos com lesão medular traumática e observar suas concepções e modos de estar no mundo. Em uma população de 30 indivíduos, com diagnóstico de lesão medular traumática, de ambos os sexos, alfabetizados, com idade entre 18 e 45 anos, em tratamento de reabilitação em um hospital público da grande São Paulo, foram aplicados um questionário para levantamento de dados sociodemográficos e clínicos e as escalas Cope Breve, elaborada por Carver (1997) e adaptada para o Brasil por Brasileiro (2012); e Resiliência, criada por Wagnild e Young (1993) e adaptada para o Brasil por Pesce et al (2005). Um roteiro de entrevista semiestruturada, elaborado pela autora e interpretado segundo o método de análise de conteúdo de Bardin (2009) e o referencial teórico da Psicologia Analítica, foi utilizado com quatro indivíduos da amostra. Esse instrumento teve como objetivo aprofundar qualitativamente o presente estudo. A análise estatística dos dados revelou que a grande maioria da amostra apresenta nível médio de resiliência (66,67%) e enfrentamento focado na resolução de problemas (86,67%). Encontrou-se relação positiva significativa (p < 0,01) entre resiliência e idade, resiliência e indivíduos com filhos (p < 0,05) e resiliência e a subescala Reinterpretação Positiva da Escala Cope Breve (p < 0,05). Verificou-se também relação positiva significativa (p < 0,05) entre idade e Coping Ativo e tempo de instalação da lesão medular e Aceitação (p < 0,05), ambas subescalas da Escala Cope Breve. A análise qualitativa das entrevistas ratifica os resultados quantitativos encontrados. Os achados validam as proposições teóricas iniciais deste estudo e indicam que um melhor nível de resiliência predispõe a um enfrentamento bem-sucedido das adversidades provocadas pela lesão medular, favorecendo melhor adaptação ao novo contexto de vida do indivíduo
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Resiliência, qualidade de vida e sintomas depressivos entre idosos em tratamento ambulatorial / Resilience, quality of life, and depressive symptoms among elderly individuals undergoing outpatient care

Lima, Gabriella Santos 10 August 2018 (has links)
Este estudo objetivou analisar a relação entre a resiliência e as variáveis sociodemográficas e de saúde, a qualidade de vida e os sintomas depressivos dos idosos atendidos, em um Ambulatório de Geriatria de um Hospital Geral Terciário, do interior paulista. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, do tipo analítico, realizado com 148 idosos, atendidos no referido ambulatório. A coleta de dados foi realizada no período de maio a outubro de 2017, utilizando-se um questionário de caracterização sociodemográfica e de saúde, a Escala de Resiliência, o WHOQOLBREF e WHOQOL-OLD e a Center for Epidemiologic Survey - Depression. Dos idosos avaliados, 80,4% eram mulheres, com média de idade de 77,7 anos (DP=6,8), e 77,0% eram aposentados, 52,7%, viúvos, e 59,5% tinham escolaridade entre um e quatro anos; 25,0% moravam somente com o cônjuge; a média de diagnóstico médico por idoso foi de 7,4 (DP=2,9) e os mais prevalentes foram a hipertensão arterial sistêmica (83,1%) e dislipidemia (50,0%). Quanto à resiliência, a média de pontos no escore geral da escala foi de 130,6 (DP=18); para a qualidade de vida, no WHOQOL-BREF, o domínio \"Relação Social\" apresentou maior média (66,2; DP=14,3) e o \"Físico\" a menor (50,7; DP=15,4); no WHOQOL-OLD, a faceta \"Morte e Morrer\" teve maior média (70,9; DP=24,5) e \"Funcionamento do Sensório\", a menor (56,4; DP=22,8) e os escores médios de qualidade de vida global foram 56,7 (DP=20,3) e 63,5 (DP=12,7), respectivamente. Os sintomas depressivos estiveram presentes em 64,2% dos participantes, e a média de pontos na escala foi de 16,5 (DP=10,7), com prevalência para o sexo feminino (56,8%; p=0,001) e para os idosos com renda inferior a um salário-mínimo (39,9%; p=0,004). Houve correlação positiva entre o escore geral da Escala de Resiliência e a escolaridade (r=0,208; p=0,010), a renda (r=0,194; p=0,017), o WHOQOL-BREF (r=0,242; p=0,003) e o WHOQOL-OLD (r=0,522; p<0,001) e negativa com sintomas de depressão (r=-0,270; p=0,001). Apresentaram maior média de pontos, na Escala de Resiliência, os idosos que moravam sozinhos (138,3; p=0,010), com renda maior que um salário-mínimo (134,0; p=0,029) e sem sintomas depressivos (134,7; p=0,035). Percebe-se que quanto maior escolaridade, melhor renda e melhor qualidade de vida mensurada tanto no WHOQOL-BREF quanto no WHOQOL-OLD maior é o grau de resiliência, e quanto maior a presença de sintomas depressivos menor é o grau de resiliência. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam auxiliar a equipe multidisciplinar de saúde, no planejamento de ações que visem à promoção da resiliência, com a finalidade de promoção da saúde e da boa qualidade de vida na velhice / This study\'s objective was to analyze the relationships among resilience and sociodemographic and health variables, quality of life and depressive symptoms among elderly individuals cared for in a Geriatric outpatient clinic of a tertiary general hospital in the interior of São Paulo. This quantitative, cross-sectional, analytical study addressed 148 elderly individuals. Data were collected from May to October 2017, using a questionnaire addressing sociodemographic and health information, the Resilience Scale, the WHOQOL-BREF and WHOQOL-OLD, and the Center for Epidemiological Studies - Depression. Most of the individuals were women (80.4%), aged 77.7 years old on average (SD=6.8); 77.0% were retired; 52.7% were widowed; 59.5% had one to four years of schooling; 25.0% lived with their spouses only; and an average of 7.4 medical diagnoses were found per individual (SD=2.9), while the most prevalent were systematic hypertension (83.1%) and dyslipidemia (50.0%). The mean score obtained on the Resilience Scale was 130.6 (SD=18). In terms of quality of life, the domain \"Social Relationships\" in the WHOQOL-BREF presented the highest mean (66.2; SD=14.3), while the \"Physical\" domain presented the lowest (50.7; SD=15.4). The facet \"Death and Dying\" in the WHOQOL-OLD obtained the highest mean (70.9; SD=24.5), while \"Sensory Functioning\" obtained the lowest (56.4; SD=22.8), and the mean scores concerning global quality of life were 56.7 (SD=20.3) and 63.5 (SD=12.7), respectively. Depressive symptoms were present in 64.2% of the participants, with a mean score of 16.5 (SD=10.7), while they were most prevalent among women (56.8%; p=0.001) and those with an income below the minimum wage (39.9%; p=0.004). A positive correlation was found between the Resilience Scale\'s general score and education (r=0.208; p=0.010), income (r=0.194; p=0.017), the WHOQOL-BREF (r=0.242; p=0.003) and the WHOQOL-OLD (r=0.522; p<0.001), while a negative correlation was found with depression (r=-0.270; p=0.001). Elderly individuals who lived by themselves (138.3; p=0.010), had income greater than the minimum wage (134.0; p=0.029), and did not present depressive symptoms (134.7; p=0.035) scored the highest on the Resilience Scale. The higher one\'s level of education, income and quality of life, measured by the WHOQOLBREF and the WHOQOL-OLD, the higher is one\'s degree of resilience, while the more depressive symptoms that are present, the lower one\'s degree of resilience. This study\'s results are expected to aid multidisciplinary health teams to plan actions intended to promote resilience and improve elderly individuals\' health and quality of life

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