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Associação entre apneia obstrutiva do sono e lesão miocárdica em pacientes com angina refratária / Obstructive sleep apnea is associated with overnight myocardial injury in patients with refractory angina

Glaucylara Reis Geovanini 03 June 2015 (has links)
Introdução: A doença arterial coronária (DAC) é a principal causa de mortalidade nos países industrializados e representa cerca de 10% de todos os óbitos no Brasil.1 Num espectro de maior gravidade dos pacientes com DAC crônica, encontram-se aqueles classificados como angina refratária, uma vez que apresentam sintomas aos esforços habituais e mesmo ao repouso, a despeito de otimização da terapêutica clínica e do controle de fatores de risco. No conhecimento e combate aos fatores de risco da DAC, a apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum nesta população,2 no entanto, ainda sub diagnosticada e seus potenciais efeitos deletérios no sistema cardiovascular precisam ser esclarecidos. A AOS é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial (hipopneias) ou total (apneias) das vias aéreas superiores durante o sono. Estes eventos recorrentes geram hipoxemia intermitente e aumento da estimulação simpática, com consequente aumento da demanda de oxigênio pelo miocárdio durante o sono. No entanto, o papel da AOS em pacientes com angina refratária é desconhecido. Objetivos: Estudo 1: comparar a prevalência de AOS em duas populações de DAC crônica, a de angina refratária, com sintomas limitantes e recorrentes, com a de pacientes com DAC estável. Estudo 2: avaliar a associação entre lesão miocárdica e AOS em pacientes com angina refratária. Material e Métodos: Estudo 1: pacientes consecutivos, com diagnóstico estabelecido de angina refratária, que faziam parte do NEPAR (Núcleo de Ensino e Pesquisa em Angina Refratária) do InCor, foram avaliados para presença de AOS, através do exame de polissonografia (PSG) noturna, que é padrão-ouro para diagnóstico de AOS. Eles foram comparados ao grupo de pacientes com DAC estável (pacientes com DAC crônica, em pré-operatório para cirurgia de revascularização miocárdica (RM), que faziam parte do ambulatório de DAC crônica do InCor), sendo que a frequência de AOS nestes pacientes com DAC estável já foi descrita previamente.3 Todos os pacientes foram avaliados quanto a condições clínicas preexistentes, uso de medicamentos, medidas antropométricas, aferição de pressão arterial (PA) e Resumo frequência cardíaca (FC) ao repouso e responderam questionários para avaliação da qualidade do sono. Estudo 2: os pacientes com diagnóstico de angina refratária, do NEPAR, foram encaminhados ao laboratório do sono do InCor e submetidos a: avaliação clínica detalhada, medidas antropométricas, questionários de qualidade do sono e exame de PSG noturna. Eles também foram avaliados quanto a presença de isquemia miocárdica por exames de imagem: ressonância magnética cardíaca (RMC) e/ou cintilografia de perfusão miocárdica (CPM). A dosagem da troponina T ultra-sensível (TnT-us) também foi realizada, sendo que a determinação deste biomarcador foi feita em três coletas (às 14, 22 e 07h). Sendo as duas primeiras coletas (14 e 22h) pré exame de PSG noturna e a coleta das 07h foi realizada na manhã seguinte após exame de PSG. Resultados Estudo 1: foram avaliados 79 pacientes com angina refratária, no entanto, 9 foram excluídos por não preencheram os critérios de inclusão. Portanto, 70 pacientes com angina refratária foram comparados a 70 pacientes com DAC estável. Os pacientes com angina refratária eram em média mais velhos que os com DAC estável (61 ±10 x 57±7 anos, p=0,013, respectivamente), no entanto, semelhantes quanto a porcentagem de sexo masculino (61,5% x 75,5%, p=0,07, respectivamente) e índice de massa corpórea (IMC) (29,5 ±4 x 28,5± 4 kg/m2, p= 0,06, respectivamente). O grupo de angina refratária era mais depressivo, com maior escore no inventário de depressão de Beck (19 ±8 x 10±8, p< 0001, respectivamente). A AOS foi mais frequente no grupo com angina refratária em relação ao de DAC estável (73% x 54%, p=0,022, respectivamente) e também a AOS grave (48% x 27%, p=0,009, respectivamente). A AOS e depressão permaneceram independentemente associadas a angina refratária, na análise multivariada, após ajuste para fatores de confusão como sexo masculino, idade e IMC (AOS com OR:7,91; p=0,017 e Depressão com OR:15,71; p< 0,001). Estudo já publicado4 e se encontra anexado a esta tese. Estudo 2: foram avaliados 89 pacientes com diagnóstico de angina refratária, mas 9 foram excluídos, portanto amostra final de 80 pacientes. 66% eram do sexo masculino, no geral esta população não era obesa (IMC: 29,5±4 kg/m2) e idade média de (62 ±10 anos). 75% tinham AOS e 50% apresentaram AOS grave. Diante da elevada frequência de AOS Resumo nesta população, nós dividimos a população através de quartis de AOS e assumimos o 1° quartil como sem AOS (IAH <=15 eventos/h). Assim, o 2° quartil (IAH: 16 a 30 eventos/h), 3°quartil (IAH: 31 a 50 eventos/h) e 4°quartil (>= 51 eventos/h). No geral, os participantes estavam bem medicados, com controle da PA e da FC ao repouso, além do controle laboratorial adequado e cessação do tabagismo. A grande maioria (94%) já havia apresentado pelo menos uma intervenção de revascularização como RM ou intervenção coronária percutânea (ICP) e a avaliação de isquemia, pelos métodos de imagem (RMC e/ou CPM) foi presente em 92% dos pacientes. No entanto, os pacientes com AOS mais grave, quanto aos quartis, apresentavam maior proporção de isquemia naqueles dos últimos quartis, com diferença estatística significativa (p=0,005). Quanto a TnT-us coletada na manhã seguinte ao exame de PSG (às 07h), 88% apresentaram valores detectáveis e 36% com valores acima do percentil 99 do ensaio utilizado. Os pacientes do 4° quartil de AOS apresentaram valores de TnT-us cerca de 2 vezes maiores do que os pacientes dos outros três quartis. Além disso, os pacientes do 4°quartil de AOS apresentaram uma variação circadiana dos valores de TnT-us, com pico matinal e este comportamento não foi demonstrado na população dos outros três quartis de AOS. Conclusões: A AOS é extremamente frequente na população de DAC, sendo mais frequente nos pacientes com angina refratária do que naqueles com DAC estável e encontra-se independentemente associada a angina refratária, mesmo após ajuste para fatores de confusão clássicos como idade, sexo masculino e IMC. No estudo 2 observamos que existe associação da gravidade da AOS com lesão miocárdica demonstrada por: elevados valores detectáveis de troponina na manhã seguinte ao exame de PSG, mais de um terço apresentou valores de TnT-us acima do percentil 99 e pela ocorrência de variação circadiana da TnT-us nos pacientes do 4°quartil de AOS / Background (Paper 1): Refractory angina is a severe form of coronary artery disease (CAD) characterized by persistent angina despite optimal medical therapy. Obstructive sleep apnea (OSA) and depression are common in patients with stable CAD and may contribute to a poor prognosis. Objectives: We hypothesized that OSA and depression are more common and more severe in patients with refractory angina than in patients with stable CAD. Methods: We used standardized questionnaires and full polysomnography to compare consecutive patients with well-established refractory angina versus consecutive patients with stable CAD evaluated for coronary artery bypass graft surgery. Results: Patients with refractory angina (n=70) compared with patients with stable CAD (n=70) were similar in respect to sex distribution (male: 61.5% vs 75.5%; p=0.07), body mass index (29.5+- 4 kg/m2 vs 28.5 +- 4 kg/m2; p=0.06) and were older (61 +- 10 yr vs 57 +- 7 yr; p=0.013), respectively. Patients with refractory angina had significantly more symptoms of daytime sleepiness (Epworth: 12±6 vs 8±5; p<0.001), had higher depression symptom scores (Beck: 19 +- 8 vs 10 +- 8; p < 0.001) despite greater use of antidepressants, had higher apnea-hypopnea index (AHI: 37±30 events/h vs 23±20 events/h, p=0.001), higher proportion of oxygen saturation <90% during sleep (8%±13 vs 4%±9, p=0.04) and a higher proportion of severe OSA (AHI >=30 events/h: 48% vs 27%; p=0.009) than patients with stable CAD. OSA (p=0.017), depression (p < 0.001), higher Epworth (p=0.007) and lower sleep efficiency (p=0.016) were independently associated with refractory angina in multivariate analysis. Conclusions: OSA and depression are independently associated with refractory angina and may contribute to poor cardiovascular outcome. Background (Paper 2): Obstructive Sleep Apnea (OSA) is common and may contribute to poor cardiovascular outcomes. OSA is extremely common among patients with refractory angina. Objectives: Investigate the association between severe OSA with markers of overnight myocardial injury in patients with refractory angina. Methods: All patients were characterized clinically, underwent ischemia imaging stress tests as single-photon emission computed tomography (SPECT) and/or cardiac magnetic resonance imaging (MRI), and submitted to sleep evaluation by full polysomnography (PSG).The patients were admitted to the hospital, remained under resting conditions for blood determination of high-sensitivity cardiac troponin T (hs-cTnT) at 2 P.M., 10 P.M., and on the following morning after PSG at 7 A.M. Results: We studied 80 consecutive patients (age: 62±10ys; male: 66%; body mass index (BMI): 29.5±4 kg/m2) with a well-established diagnosis of refractory angina. The mean apnea-hypopnea index (AHI) was 37±29 events/h and OSA (AHI > 15 events/h) was present in 75% of the population. Morning detectable hs-cTnT and above 99th percentile was present in 88% and 36%, respectively. Patients in the first to third quartiles of OSA severity did not have circadian variation of hs-cTnT. In contrast, patients in the fourth quartile had a circadian variation of hs-cTnT with a morning peak of hs-cTnT that was two times higher than that in the remaining population (p=.02). The highest quartile of OSA severity remained associated with the highest quartile of hscTnT (p=.028) in multivariate analysis. Conclusions: Severe OSA is common and independently associated with overnight myocardial injury in patients with refracto
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Qualidade de vida após revascularização cirúrgica do miocárdio, angioplastia ou tratamento clínico: 10 anos de seguimento / Quality of life after coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment: follow-up for 10 years

Carvalho, Ana Luiza de Oliveira 08 October 2013 (has links)
Introdução: Embora os benefícios clínicos das intervenções coronarianas pareçam confirmados, seus efeitos na qualidade de vida (QV) ainda são pouco estudados. O presente estudo justifica-se pela escassez de trabalhos publicados que tenham avaliado a QV de pessoas com Doença Arterial Coronariana (DAC) submetidas a qualquer um dos três tipos de tratamento disponíveis no seguimento de 10 anos. Objetivo: Avaliar e comparar a QV nos pacientes com doença multiarterial coronariana, submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio (RCM), angioplastia (ATC) ou tratamento clínico (TM), de modo prospectivo e randomizado no segmento de 10 anos. Métodos: Estudo prospectivo, cujos dados foram obtidos do banco de dados do protocolo MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") composto por 611 pacientes randomizados para um dos três tratamentos possíveis para a DAC. Para este estudo, 334 participantes foram analisados e responderam aos questionários aplicados no início do estudo, 6 meses após a inclusão e, anualmente, até completarem 10 anos de seguimento e que foram capazes de responder. A QV foi avaliada por meio do Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF- 36). A análise estatística descritiva foi realizada pelo Qui-quadrado para variáveis categóricas; para variáveis independentes, o teste t de Student e para variáveis contínuas, a Análise de Variância (ANOVA). As médias de QV dos grupos, pela variável tempo, foram obtidas pela aplicação da ANOVA de medidas repetidas e comparações múltiplas. Resultados: 148 pacientes (47,3%) foram vitimados de IAM, 97 (25,9%) foram submetidos à RCM ou ATC; 16 (4,8%) sofreram acidente vascular cerebral e 293 (87%) referiram angina. No início do estudo, os pacientes do grupo de RCM apresentaram a pior condição no componente físico em relação ao ATC ou TM. Todas as três estratégias de tratamento alcançaram melhora significativa em todas as dimensões (P < 0,001). Tratamento médico: neste grupo, encontrou-se melhora no componente mental, em 83,7% dos pacientes, e 16,3% tiveram piora desta condição. Em relação ao componente físico, 84,7% e 15,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Cirurgia: Em relação ao componente mental, 85,4% e 14,6% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Em relação ao componente físico, 92,7% e 7,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Angioplastia: Neste grupo, o componente mental melhorou em 77,8%; e 22,2% tiveram piora dessa condição. Em relação ao componente físico, 73,0% e 27,0% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Comparando-se os grupos de tratamento em relação ao componente físico no início do estudo, houve diferença significativa entre os grupos de tratamento (P < 0,001). Todavia, quando se analisou o seguimento para 5 e 10 anos, não se encontrou diferença significativa entre as três opções terapêuticas. No componente mental, avaliado nos três momentos de investigação não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos de tratamento. Conclusão: A melhoria da percepção da QV foi observada em todas as dimensões e nas três formas de tratamento em 5 anos e que persistiram durante os 10 anos. Estratégias de intervenção não alcançaram melhores resultados de qualidade de vida do que TM isoladamente / Background: Although clinical benefits of coronary interventions have been confirmed, their effects on quality of life (QOL) are still less studied. This study is justified by the scarcity of studies that have evaluated the QOL of patients with CAD undergoing one of three types of treatment available along 10 years of follow-up. Objective: To evaluate and compare the QOL in patients with multivessel coronary disease randomized to undergo coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment, and followed during 10 years. Methods: A prospective study whose data were obtained from the database of the protocol MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") consisting of 611 patients randomized to one of three available treatments for Coronary Artery Disease. For this study, we analyzed 334 participants who completed the questionnaire of QOL since the beginning of the study and annually, until they reach 10 years of follow-up. The QOL was assessed using the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). We performed descriptive statistics, chi-square test for categorical variables and the independent sample t test. Mean quality of life for the time variable groups were evaluated by analysis of variance (ANOVA) with repeated measures and multiple comparisons. Results: 148 patients (47.3%) had AMI, 97 (25.9%) underwent CABG or PCI, 16 (4.8%) suffered stroke and 293 (87%) reported angina along the 10 years of follow up. At baseline, patients in the CABG group had the worst condition in the physical component compared to PCI or MT. All three treatments strategies have achieved a significant improvement in all dimensions of QoL (P < 0.001). Medical Treatment: In this group, there was improvement in the mental component in 83.7% of patients, while 16.3% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 84.7% and 15.3% had their condition improved and worsened, respectively. Surgery: For the mental component, 85.4% and 14.6% achieved improvement and worsening in their condition, respectively. Regarding the physical component, 92.7% and 7.3% had their condition improved and worsened, respectively. Angioplasty: In this group, the mental component improved by 77.8%, while 22.2% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 73.0% and 27.0% had their condition improved and worsened, respectively. Comparing the treatment groups with respect to physical component at baseline, there was significant difference among the treatment groups (P < 0.001). However, no significant difference was found at 5 and 10 years of follow up among them. On the other hand, in respect to mental component, no statistically significant difference was found among the treatment groups in all time point of the study. Conclusion: Improving the perception of QoL was observed in all dimensions and in all three forms of treatment after five years and has persisted up 10 years of follow up. Intervention strategies have not achieved better results in quality of life than TM alone
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Variáveis hemodinâmicas, gasométricas e imunomoleculares em pacientes submetidos a revascularização miocárdica com uso de azul de metileno: estudo clínico e prospectivo / Hemodynamic, gasometric and immunomolecular responses to coronary artery bypass grafting with methylene blue infusion: a randomized and prospective study

Ribeiro, Nilzo Augusto Mendes 12 March 2004 (has links)
O objetivo do presente estudo, prospectivo e randomizado, é avaliar comparativamente as respostas hemodinâmicas, laboratoriais, imunomoleculares e clínicas, em dois grupos de pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica com extracorpórea utilizando-se, em um deles infusão de azul de metileno durante o período intraoperatório. As variáveis hemodinâmicas estudadas foram: FC, PAE, PVC, DC, RVS, RVP, PAPM, PASS, PASD e PASM. Os dados laboratoriais avaliados foram: gasometria arterial, creatinina, leucócitos, bastões, neutrófilos, eosinífilos, basófilos, linfócitos, Ht, Hb, paquetas, Na+ e K+. Os marcadores imunomoleculares estudados foram: IL - 1ß, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12 p40, TNF alfa e NO. Os dados clínicos avaliados foram: idade, sexo, raça, tabagismo, hipertensão, diabetes, angina estável, angina instável, infarto prévio, tempo de CEC, tempo de pinçamento aórtico, número de pontes realizadas, urina azulada, fezes azuladas, diarréia, náuseas, cefaléia, tontura, disúria, astenia e dispnéia. As variáveis citadas foram obtidas em todos ou em parte dos períodos seguintes: antes da indução, terceira hora, sexta hora, 24ª hora e 48ª hora após o término da CEC. Ocorreram diferenças estatisticamente significativas na resistência vascular sistêmica, na pressão arterial sistêmica diastólica, em parte das citocinas estudadas e no óxido nítrico. A análise dos resultados mostra que no grupo que utilizou azul de metileno houve resistência vascular sistêmica mais alta no período da sexta hora de pós-operátório, menor concentração de TNF alfa no período da terceira e 48ª hora e menores níveis de óxido nítrico no período da sexta hora. As medidas laboratoriais foram semelhantes em ambos os grupos exceto maior número de leucócitos e neutrófilos na 48ª hora após CEC no grupo contrôle. Verifica-se que o azul de metileno levou a melhores condições hemodinâmicas e menores valores e alguns marcadores de reposta inflamatória sistêmica após cirurgia de revascularização miocárdica com circulação extra-corpórea e não apresentou efeitos adversos importantes. / The objective of the present study, prospective and randomized, is to evaluate the hemodynamic, gasometric, immunomolecular and clinical response in two groups of patients submited to coronary artery surgery under cardiopulmonary bypass with the use, in one of them, of methylene blue infusion during the intraoperative period. The hemodynamic variable data evaluated were: heart rate, left atrial pressure, central venous pressure, cardiac output, systemic vascular resistance, pulmonary vascular resistance, mean pulmonary artery pressure, systolic systemic arterial pressure, dyastolic systemic arterial pressure and mean systemic arterial pressure. Laboratoryal data were: arterial gasimetry, urea, creatinine, leucocytes, neutrophils, eosinophils, basophils, lymphocytes, hematocrit, hemoglobin, platelets, sodium and potassium. The immunomolecular data were: IL-1ß, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12p40, TNF alfa and NO. The clinical data evaluated were: age, gender, race, smoking, hypertension, diabetes, stable angina, unstable angina, previous infarction, cardiopulmonary bypass duration, aortic cross-clamp time, graft number, bluish urine, bluish feces, diarrhea, nausea, headache, dizziness, dysuria, tiredness and dyspnea. All the data were obtained, in all or part of the following periods: before the anesthesia and at the third, sixth, 24th and 48th hour after the end of the cardiopulmonary bypass. Statistically significant differences occurred in the systemic vascular resistance, diastolic systemic arterial pressure and in part of the evaluated cytokines, as well as with the nitric oxide. The analysis of the results show that, in the methylene blue patients group, the systemic vascular resistance was higher at the sixth hour, lower concentrations of TNF alfa at the third and at the 48th hour and lower levels of NO at the 6th hour. The laboratorial data were similar in the two groups, except for the number of leucocytes and neutrophils were higher in the control group at the 48th hour after the end of the cardiopulmonary bypass. The gasometric data showed no difference between the groups. It was verified that the methylene blue has induced better hemodynamic conditions and lower levels of part of markers of SIRS after coronary artery surgery under cardiopulmonary bypass and no siginifcant deleterious side effects.
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Influência da doença aterosclerótica arterial coronária crítica na mortalidade hospitalar de pacientes portadores de estenose aórtica submetidos à substituição valvar / Influence of critical atherosclerotic coronary artery disease in hospital mortality of patients with aortic stenosis submitted to aortic valve replacement

Oliveira Junior, José de Lima 03 September 2008 (has links)
Com o aumento da expectativa de vida nas últimas décadas, tem ocorrido aumento concomitante da prevalência da estenose aórtica degenerativa e da doença aterosclerótica arterial coronária. O presente estudo visa avaliar a influência da doença ateroslerótica arterial coronária crítica na mortalidade hospitalar de pacientes portadores de estenose aórtica submetidos à substituição valvar isolada ou combinada à revascularização do miocárdio. No período de janeiro de 2001 a março de 2006, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foram analisados 448 pacientes submetidos à substituição valvar aórtica isolada (grupo GI) e 167 pacientes submetidos à substituição valvar aórtica combinada à revascularização do miocárdio (grupo GII). Os dados pré-operatórios eleitos para análise foram: sexo, idade, índice de massa corpórea, antecedentes de: acidente vascular cerebral, diabete melito, doença pulmonar obstrutiva crônica, febre reumática, hipertensão arterial sistêmica, endocardite, infarto agudo do miocárdio, tabagismo, fração de ejeção do ventrículo esquerdo, doença aterosclerótica arterial coronária crítica, fibrilação atrial crônica; operação valvar aórtica prévia (conservadora), classe funcional de insuficiência cardíaca congestiva, valor sérico de creatinina e de colesterol total, tamanho da prótese utilizada, extensão (completa ou incompleta) e número de anastomoses distais da revascularização do miocárdio, tempo de circulação extracorpórea e tempo de pinçamento aórtico. No estudo estatístico empregou-se análise univariada (teste Qui-Quadrado e teste t de Student) e multivariada (regressão logística) para avaliação da influência da doença aerosclerótica arterial coronária crítica na mortalidade hospitalar dos dois grupos estudados. No grupo GI (substituição valvar aórtica isolada), a mortalidade hospitalar foi 14,3% (64 óbitos), sendo 14,5% (58 óbitos) nos pacientes sem doença aterosclerótica arterial coronária crítica associada (grupo GIB) e 12,8% (6 óbitos) nos que apresentavam essa associação (grupo GIA). No grupo GII (substituição valvar aórtica combinada à revascularização do miocárdio), a mortalidade hospitalar foi 17,6% (29 óbitos), sendo 16,1% (20 óbitos) nos pacientes submetidos à substituição valvar aórtica combinada à revascularização completa do miocárdio (grupo GIIA) e 20,9% (9 óbitos) nos com revascularização incompleta do miocárdio (grupo GIIB). Nos pacientes submetidos à substituição valvar aórtica isolada, a presença de doença aterosclerótica arterial coronária crítica associada, em pelo menos duas artérias, influenciou a mortalidade hospitalar (p= 0,016). Nos pacientes submetidos à substituição valvar aórtica combinada à revascularização do miocárdio, o número de artérias coronárias com doença aterosclerótica crítica e a extensão da revascularização do miocárdio realizada não influenciaram a mortalidade hospitalar (p>0,05), mas a realização de mais de três anastomoses distais influenciou (p= 0,03). / With the increase in life expectancy in recent decades has occurred concomitant increase in the prevalence of degenerative aortic stenosis and atherosclerotic coronary artery disease. This study aim to evaluate the influence of critical atherosclerotic coronary artery disease in hospital mortality of patients with aortic stenosis underwent isolated valve replacement or combined coronary artery bypass grafting. In the period of january 2001 to March 2006, at the Heart Institute University of Sao Paulo Medical Center were examined 448 patients underwent isolated aortic valve replacement (GI group) and 167 patients underwent combined aortic valve replacement and coronary artery bypass grafting (GII group). Preoperative data analised were: sex, age, body mass index, history of stroke, diabetes mellitus, chronic obstructive pulmonary disease, rheumatic fever, hypertension, endocarditis, myocardial infarction, smoking, chronic atrial fibrillation. Left ventricular ejection fraction, concomitant critical atherosclerotic coronary artery disease, previous surgical aortic valvuloplasty, congestive heart failure functional class, serum creatinine and cholesterol level, aortic valve prosthesis size, concomitant complete or incomplete coronary artery bypass grafting and number of bypass grafts, cardiopulmonary bypass and aortic cross clamping time. Univariate statistical analysis (Chi-square and Student\'s t test) and multivariate (logistic regression) were used to evaluate the influence of critical atherosclerotic coronary artery disease in hospital mortality of two groups. GI group (isolated aortic valve replacement) hospital mortality was 14.3% (64 deaths), and 14.5% (58 deaths) in patients without associated critical atherosclerotic coronary artery disease (GIB group) and 12.8% (6 deaths) in patients with that association (GIA group). GII group (combined aortic valve replacement and coronary artery bypass grafting) hospital mortality was 17.6% (29 deaths), and 16.1% (20 deaths) in patients underwent combined aortic valve replacement and complete coronary artery bypass grafting (GIIA group) and 20.9% (9 deaths) in patients with combined incomplete coronary artery bypass grafting (GIIB group). In patients underwent isolated aortic valve replacement, associated critical atherosclerotic coronary artery disease, of at least two arteries, influenced hospital mortality (p = 0016). In patients underwent combined aortic valve replacement and coronary artery bypass grafting, the number of coronary arteries with critical atherosclerotic disease and coronary artery bypass grafting extension didnt influenced hospital mortality (p> 0.05), but more than three coronary distal anastomoses influenced the hospital mortality (p = 0.03).
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A prevalência e impacto da síndrome da apneia obstrutiva do sono em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica / The prevalence and impact of obstructive sleep apnea syndrome in patients submitted to myocardial revascularization

Soares, Flavia de Souza Nunes 06 October 2010 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada por episódios recorrentes de colapso parcial ou completo da faringe responsáveis por roncos e eventos de hipopneia ou apneia, respectivamente, associados à queda de saturação de oxigênio e despertares frequentes durante o sono. A AOS está associada à doença arterial coronariana e é um fator de risco independente para complicações após cirurgia. Entretanto, a maioria dos pacientes com AOS submetidos à cirurgia não tem suspeita ou diagnóstico prévio de AOS. Objetivos: O principal objetivo do estudo foi determinar prevalência da AOS em candidatos à cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) e compará-la à prevalência da AOS em candidatos à cirurgia abdominal eletiva (ABD-cirurgia). Como objetivo secundário, avaliamos os preditores clínicos e o desempenho do questionário de Berlin, que estratifica os pacientes em alto risco e baixo risco de AOS, como teste de triagem no pré-operatório, assim como os preditores clínicos de AOS em ambos os grupos. Métodos: Foram incluídos 40 pacientes consecutivos no grupo RM [29 homens; idade: 56±7 anos; índice de massa corporal (IMC): 30±4 kg/m2], e 41 pacientes no grupo ABD-cirurgia, que foram pareados para sexo, idade e IMC (28 homens; idade: 56±8 anos; IMC: 29±5 11 kg/m2). Todos os pacientes foram submetidos à polissonografia completa noturna (PSG) e à avaliação clínica e laboratorial pré-operatória, incluindo avaliação da sonolência diurna com a escala de sonolência Epworth (ESS) e com o questionário de Berlin. Resultados: A prevalência de AOS (índice de apneia hipopneia na PSG 15 eventos/hora) no grupo RM e ABD-cirurgia foi alta e semelhante (52% e 41%, respectivamente, p=0,32). O grupo RM apresentou menor nível de sonolência (ESS: 6±3 e 9±5; RM vs. ABD-cirurgia, respectivamente, p=0,008). A sensibilidade e a especificidade do Berlin no grupo RM foi 67% e 26%, e no grupo ABD-cirurgia, 82 e 62%, respectivamente. O IMC, as circunferências abdominal e cervical, a pressão arterial sistólica, a pressão arterial diastólica, os triglicerídeos, a lipoproteína de alta densidade sérica (HDL-c), a Diabetes Mellitus e o risco alto de AOS (de acordo com questionário de Berlin) se correlacionaram com a AOS na análise univariada. No entanto, a circunferência abdominal foi o único preditor independente associado à presença de AOS após regressão logística múltipla. Conclusão: A AOS é extremamente comum entre pacientes candidatos à cirurgia cardíaca e cirurgia abdominal. O questionário de Berlin apresentou baixa sensibilidade para detecção AOS em pacientes do grupo RM, mas a sensibilidade e a especificidade no grupo ABD-cirurgia foram semelhantes aos valores encontrados na literatura. A sonolência diurna não está associada à presença de AOS entre portadores de doença arterial coronariana com indicação de tratamento cirúrgico e entre candidatos à cirurgia abdominal eletiva, o que pode ajudar a explicar o subdiagnóstico de AOS na nossa população / Background: The obstructive sleep apnea (OSA) is characterized by recurrent episodes of partial or complete collapse of the pharynx account for snoring and apnea or hypopnea events, respectively, associated with the decrease of oxygen saturation and frequent arousals during sleep. OSA is associated with coronary artery disease and is an independent risk factor for complications after surgery. However, most patients with OSA undergoing surgery is not suspected or previously diagnosed OSA. Objectives: The main objective of this study was to determine the prevalence of OSA in candidates for coronary arterial bypass grafting surgery (CABG) and compare it with the prevalence of OSA in candidates for elective abdominal surgery (ABD-surgery). As a secondary objective, we evaluated the clinical predictors and performance of the Berlin questionnaire, which stratifies patients into high risk and low risk for OSA, as a screening test in the preoperative as well as clinical predictors of OSA in both groups. Methods: We included 40 consecutive patients in the CABG group [29 men, age: 56 ± 7 years, body mass index (BMI): 30 ± 4 kg/m2] and 41 patients in the ABD-surgery, who were matched for gender, age and BMI (28 men, age: 56 ± 8 years, BMI: 29 ± 5 kg/m2 ¬). All patients underwent full nocturnal polysomnography (PSG) and clinical and laboratory pre-operative evaluation, 14 including assessment of daytime sleepiness with the Epworth Sleepiness Scale (ESS) and the Berlin questionnaire. Results: The prevalence of OSA (apnea hypopnea index in PSG 15 events/hour) in the RM group and ABD-surgery was high and similar (52% and 41% respectively, p = 0.32). Patients submitted to CABG presented lower levels of daytime somnolence than ABD-surgery patients (ESS: 6±3 vs. 9±5; p=0.008, respectively). The sensitivity and specificity of Berlin in the RM group was 67% and 26%, and ABD-surgery group, 82 and 62% respectively. The BMI, waist and neck circumference, systolic blood pressure, diastolic blood pressure, triglycerides, serum high density lipoprotein (HDL-C), Diabetes Mellitus and the high risk of OSA (according to questionnaire Berlin) correlated with OSA in univariate analysis. However, waist circumference was the only independent predictor associated with the presence of OSA after multiple logistic regression. Conclusion: OSA is extremely common among patients who are candidates for CABG and abdominal surgery. The Berlin questionnaire showed low sensitivity for detecting OSA in patients in the RM group, but the sensitivity and specificity in ABD-surgery group were similar to those found in the literature. Daytime sleepiness is not associated with the presence of OSA among patients with coronary artery disease with indication for surgical treatment and patients with indication for elective abdominal surgery, which may help explain the underdiagnosis of OSA in our population
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Trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica: pesquisa diagnóstica independente de suspeita clínica / Deep vein thrombosis and pulmonary embolism in the postoperative coronary artery bypass grafting: diagnosis investigation regardless of clinical suspicion

Viana, Vitor Ramos Borges 19 November 2015 (has links)
Introdução: O termo tromboembolismo venoso (TEV) engloba trombose venosa profunda (TVP) e/ou tromboembolismo pulmonar (TEP). TEV tem sido considerado incomum após cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), e Diretrizes recomendam profilaxia mecânica para todos os pacientes e acrescentar profilaxia com heparina apenas se o tempo de internação hospitalar for prolongado por complicações não hemorrágicas (Grau 2C). Objetivo: Pesquisar o diagnóstico de TEV no pós-operatório de CRM, independente de suspeita clínica, e analisar se os resultados podem contribuir para melhor definição das características clínicas de TEV após CRM. Métodos: Em estudo observacional, prospectivo, unicêntrico, 100 pacientes com doença arterial coronariana crônica realizaram tomografia computadorizada da artéria pulmonar (multidetectores-64) e ultrassonografia compressiva dos membros inferiores após CRM eletiva. Pacientes com alto risco para TEV foram excluídos. Resultados: Por livre escolha dos cirurgiões, 83 cirurgias foram realizadas com circulação extracorpórea e 17 sem extracorpórea. Em média, tomografia e ultrassonografia foram realizadas 7 ± 3 dias após a cirurgia. TEP isolada foi observada em 13/100 (13%), TEP e TVP simultâneos em 8/100 (8%), e TVP isolada em 4/100 (4%) pacientes, totalizando 25/100 (25%) TEVs. Entre as 21 TEPs, 3/21 (14%) envolveram artérias subsegmentares, 15/21 (71%) artérias segmentares, 1/21 (5%) artéria lobar e 2/21 (10%) artérias pulmonares centrais (tronco da artéria pulmonar e/ou seus ramos principais). Das 12 TVPs, todas foram distais (abaixo da veia poplítea) e 2/12 (17%) foram também proximais; 5/12 (42%) foram unilaterais, das quais 3/5 (60%) acometeram a perna contralateral à safenectomia. Nenhum TEV causou instabilidade hemodinâmica e nenhum deles foi clinicamente suspeitado. Conclusões: TEV é frequente e subdiagnosticado após CRM, talvez porque a maioria tenha localização distal e porque os procedimentos habituais desta cirurgia dificultam a suspeita diagnóstica. Os resultados enfatizam a recomendação de recentes Diretrizes que sugerem profilaxia mecânica para todos os pacientes, e ressaltam a necessidade de estudos randomizados para avaliar a relação de benefícios e os riscos de profilaxia farmacológica / Background: Venous thromboembolism (VTE) includes deep vein thrombosis (DVT) and/or pulmonary embolism (PE). Currently, VTE has been considered uncommon after coronary artery bypass grafting (CABG) and Guidelines suggest mechanical prophylaxis and adding prophylactic heparin if hospital course is prolonged by nonhemorrhagic complications (Grade2C). Objective: To search VTE after CABG, independent of clinical suspicion, and to analyze whether the results can aid in better defining the clinical characteristics of VTE after CABG. Methods: In a prospective, observational, single-center study, 100 patients with coronary artery disease underwent computed tomographic pulmonary angiography (multidetector-64) and lower-extremity venous compressive ultrasound after elective CABG. Patients at high risk for VTE were excluded. Results: At the discretion of surgeons, 83 surgeries were on-pump and 17 off-pump. On average, tomography and ultrasound were performed 7 ± 3 days after CABG. Isolated PE was observed in 13/100 (13%) patients, simultaneous PE and DVT in 8/100 (8%), and isolated DVT in 4/100 (4%), totaling 25/100 (25%) VTEs. Of the PEs 3/21 (14%) involved subsegmental, 15/21 (71%) segmental, 1/21 (5%) lobar and 2/21 (10%) central pulmonary arteries. Of the 12 DVTs all were distal (below the popliteal vein) and 2/12 (17%) were also proximal; 5/12 (42%) were unilateral, of which 3/5 (60%) on the contralateral vein saphenous harvested leg. No VTE caused hemodynamic instability and none was clinically suspected. Conclusions: VTE is frequent and underdiagnosed perhaps because the majority is distally localized and because the ordinary procedures of GABG conceal the diagnostic suspicion. The results emphasize the current guidelines\' recommendation suggesting mechanical prophylaxis for all patients and highlight the necessity of randomized studies to assess the risk/benefit ratio of pharmacological prophylaxis
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A prevalência e impacto da síndrome da apneia obstrutiva do sono em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica / The prevalence and impact of obstructive sleep apnea syndrome in patients submitted to myocardial revascularization

Flavia de Souza Nunes Soares 06 October 2010 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada por episódios recorrentes de colapso parcial ou completo da faringe responsáveis por roncos e eventos de hipopneia ou apneia, respectivamente, associados à queda de saturação de oxigênio e despertares frequentes durante o sono. A AOS está associada à doença arterial coronariana e é um fator de risco independente para complicações após cirurgia. Entretanto, a maioria dos pacientes com AOS submetidos à cirurgia não tem suspeita ou diagnóstico prévio de AOS. Objetivos: O principal objetivo do estudo foi determinar prevalência da AOS em candidatos à cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) e compará-la à prevalência da AOS em candidatos à cirurgia abdominal eletiva (ABD-cirurgia). Como objetivo secundário, avaliamos os preditores clínicos e o desempenho do questionário de Berlin, que estratifica os pacientes em alto risco e baixo risco de AOS, como teste de triagem no pré-operatório, assim como os preditores clínicos de AOS em ambos os grupos. Métodos: Foram incluídos 40 pacientes consecutivos no grupo RM [29 homens; idade: 56±7 anos; índice de massa corporal (IMC): 30±4 kg/m2], e 41 pacientes no grupo ABD-cirurgia, que foram pareados para sexo, idade e IMC (28 homens; idade: 56±8 anos; IMC: 29±5 11 kg/m2). Todos os pacientes foram submetidos à polissonografia completa noturna (PSG) e à avaliação clínica e laboratorial pré-operatória, incluindo avaliação da sonolência diurna com a escala de sonolência Epworth (ESS) e com o questionário de Berlin. Resultados: A prevalência de AOS (índice de apneia hipopneia na PSG 15 eventos/hora) no grupo RM e ABD-cirurgia foi alta e semelhante (52% e 41%, respectivamente, p=0,32). O grupo RM apresentou menor nível de sonolência (ESS: 6±3 e 9±5; RM vs. ABD-cirurgia, respectivamente, p=0,008). A sensibilidade e a especificidade do Berlin no grupo RM foi 67% e 26%, e no grupo ABD-cirurgia, 82 e 62%, respectivamente. O IMC, as circunferências abdominal e cervical, a pressão arterial sistólica, a pressão arterial diastólica, os triglicerídeos, a lipoproteína de alta densidade sérica (HDL-c), a Diabetes Mellitus e o risco alto de AOS (de acordo com questionário de Berlin) se correlacionaram com a AOS na análise univariada. No entanto, a circunferência abdominal foi o único preditor independente associado à presença de AOS após regressão logística múltipla. Conclusão: A AOS é extremamente comum entre pacientes candidatos à cirurgia cardíaca e cirurgia abdominal. O questionário de Berlin apresentou baixa sensibilidade para detecção AOS em pacientes do grupo RM, mas a sensibilidade e a especificidade no grupo ABD-cirurgia foram semelhantes aos valores encontrados na literatura. A sonolência diurna não está associada à presença de AOS entre portadores de doença arterial coronariana com indicação de tratamento cirúrgico e entre candidatos à cirurgia abdominal eletiva, o que pode ajudar a explicar o subdiagnóstico de AOS na nossa população / Background: The obstructive sleep apnea (OSA) is characterized by recurrent episodes of partial or complete collapse of the pharynx account for snoring and apnea or hypopnea events, respectively, associated with the decrease of oxygen saturation and frequent arousals during sleep. OSA is associated with coronary artery disease and is an independent risk factor for complications after surgery. However, most patients with OSA undergoing surgery is not suspected or previously diagnosed OSA. Objectives: The main objective of this study was to determine the prevalence of OSA in candidates for coronary arterial bypass grafting surgery (CABG) and compare it with the prevalence of OSA in candidates for elective abdominal surgery (ABD-surgery). As a secondary objective, we evaluated the clinical predictors and performance of the Berlin questionnaire, which stratifies patients into high risk and low risk for OSA, as a screening test in the preoperative as well as clinical predictors of OSA in both groups. Methods: We included 40 consecutive patients in the CABG group [29 men, age: 56 ± 7 years, body mass index (BMI): 30 ± 4 kg/m2] and 41 patients in the ABD-surgery, who were matched for gender, age and BMI (28 men, age: 56 ± 8 years, BMI: 29 ± 5 kg/m2 ¬). All patients underwent full nocturnal polysomnography (PSG) and clinical and laboratory pre-operative evaluation, 14 including assessment of daytime sleepiness with the Epworth Sleepiness Scale (ESS) and the Berlin questionnaire. Results: The prevalence of OSA (apnea hypopnea index in PSG 15 events/hour) in the RM group and ABD-surgery was high and similar (52% and 41% respectively, p = 0.32). Patients submitted to CABG presented lower levels of daytime somnolence than ABD-surgery patients (ESS: 6±3 vs. 9±5; p=0.008, respectively). The sensitivity and specificity of Berlin in the RM group was 67% and 26%, and ABD-surgery group, 82 and 62% respectively. The BMI, waist and neck circumference, systolic blood pressure, diastolic blood pressure, triglycerides, serum high density lipoprotein (HDL-C), Diabetes Mellitus and the high risk of OSA (according to questionnaire Berlin) correlated with OSA in univariate analysis. However, waist circumference was the only independent predictor associated with the presence of OSA after multiple logistic regression. Conclusion: OSA is extremely common among patients who are candidates for CABG and abdominal surgery. The Berlin questionnaire showed low sensitivity for detecting OSA in patients in the RM group, but the sensitivity and specificity in ABD-surgery group were similar to those found in the literature. Daytime sleepiness is not associated with the presence of OSA among patients with coronary artery disease with indication for surgical treatment and patients with indication for elective abdominal surgery, which may help explain the underdiagnosis of OSA in our population
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Análise do processo inflamatório agudo no líquido pleural pós-cirurgias de revascularização do miocárdio / -

Antonio Monteiro da Silva Chibante 18 March 2004 (has links)
O derrame pleural pós-revascularização do miocárdio é uma situação freqüente, porém, ainda de etiologia desconhecida, apesar da tendência atual de responsabilizar a agressão direta da pleura como principal fator desencadeante. O objetivo deste estudo é avaliar a participação e comportamento das citocinas TNF-alfa, IL-1E, IL-2, IL-6, IL-8, VEGF e TGF-beta nos derrames pleurais imediatamente após o ato cirúrgico, em três intervalos distintos (2, 24 e 48horas). Foram analisados 43 indivíduos submetidos a revascularização miocárdica e 16 com derrames pleurais transudativos. Na comparação com os transudatos, os resultados obtidos mostraram que TNFbeta e IL-2 não são mobilizados neste tipo de derrame, nas primeiras 48 horas. A IL- 1E se eleva a partir das primeiras 24 horas. As IL-6 e IL-8 se mantêm elevadas, assim como VEGF, enquanto que o TGF-beta se inicia em níveis altos, que decaem a partir das 24 horas e atingem o valor dos transudatos em 48 horas. Quando confrontados com variáveis que poderiam interferir na análise global dos pacientes (sexo, faixa etária, complicações pós-operatórias, CEC e tempo de cirurgia), foram observados níveis elevados de IL-6 e TGF-beta que se relacionaram nas primeiras 2 horas no sexo feminino. O VEGF apresentou-se reduzido, nas primeiras duas horas, em paciente submetidos à circulação extra-corpórea. Concluímos, que o derrame pleural pós-revascularização do miocárdio é um exsudato associado à mobilização das citocinas IL-1E, IL-6, IL-8, VEGF e TGF-beta nas primeiras 48 horas, não parecendo haver relação com circulação extracorpórea nem com faixa etária, tempo de cirurgia e complicações pós-operatórias / Pleural effusion after coronary artery bypass graft (CABG) is a very common finding. Its origin remains unknown, despites the tendency to consider pleural injury as the responsible cause. The purpose of this study is to evaluate the participation and behavior of cytokines TNF-alfa, IL-1E, IL-2, IL-6, IL-8, VEGF and TNF-beta in pleural fluid immediately after 2, 24 and 48 hours after the surgical procedure. Were evaluated 43 surgical patients and 16 transudates (control group). The obtained results showed that TNF-beta and IL-2 are not mobilized and that IL-1E increases after 2 hours from the procedure. Interleukyn-6 and IL-8 presented in expressive levels during 48 hours as well as VEGF. Nevertheless, TGF-beta values increase in the first time (2 hours) and decrease significantly in subsequent times until the transudates levels after 48 hours. The cytokines were confronted with some variables (sex, age, complications, extra-corporal circulation and time of surgical intervention). Interleukin-6 and TGF-beta values increased on the first time (2 hours) in females. In a similar way, only VEGF presented high levels in the firs time (2 hours) in patients not submitted to extracorporeal procedure. We concluded that pleural effusions after CABG are associated with the presence of some cytokines (IL-1E, IL-6, IL-8, VEGF and TGF-beta) on the first 48 hours that do not correlate with age, extra-corporeal circulation, post-surgical complications and time of surgical intervention
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DIFERENÇA DA MORTALIDADE ENTRE OS SEXOS APÓS CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCARDIO / DIFFERENCE OF THE MORTALITY BETWEEN THE SEXES AFTER CABG SURGERY

Coutinho, Léa Barroso 20 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao Lea.pdf: 69266 bytes, checksum: f60351433176b7ed5ac2e326bfa1bf71 (MD5) Previous issue date: 2012-04-20 / Objective: To compare the mortality of men and women undergoing coronary artery bypass surgery (CABG) alone and identifying factors related differences occasionally found. Methods: Retrospective cohort study conducted with 215 patients who underwent coronary bypass surgery consecutively from January 2007 to December 2008. Results: Women had a higher average age. Low body surface and dyslipidemia was more prevalent in women (1.65 vs. 1.85, p <0.001: 53% vs 30%, p = 0.001), whereas smoking history and previous myocardial infarction were more prevalent among men (35 % vs 14.7% p = 0.001, 20% vs 2.7%, p = 0.007). Regarding the complications in the postoperative period, there was a higher rate of transfusions in women. The overall mortality rate was 5.6%, however there was no statistically significant difference in mortality between men and women. It was observed that among patients who died the mean body surface was lower than that of patients who progressed without this complication. Conclusion: There was no difference in mortality between the sexes after CABG in our department. / Objetivo: Comparar a morbimortalidade de homens e mulheres submetidos à cirurgia de revascularização isolada e identificando fatores relacionados as diferenças eventualmente encontradas. Métodos: Estudo de Coorte retrospectivo realizado com 215 pacientes, submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica isolada, consecutivamente, de janeiro de 2007 a dezembro de 2008. Resultados: As mulheres apresentaram idade media mais elevada. Baixa superfície corpórea e dislipidemia foram mais prevalentes nas mulheres (1,65 vs 1,85, p<0,001: 53% vs 30%, p=0,001), enquanto história de tabagismo e infarto do miocárdio prévio foram mais prevalentes nos homens (35% vs 14,7%p=0,001; 20% vs 2,7%, p=0,007). Em relação às complicações no pós-operatório, houve maior taxa de transfusão de hemoderivados nas mulheres. A taxa de mortalidade geral foi de 5,6%, no entanto não houve diferença estatisticamente significante na mortalidade entre homens e mulheres. Foi observado que entre os pacientes que evoluíram para óbito a media da superfície corpórea era menor que a dos pacientes que evoluíram sem essa complicação. Conclusão: Não houve diferença de mortalidade entre os sexos após revascularização miocárdica neste serviço.
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Identificação e caracterização de proteínas modificadas em enxertos de veias safenas humanas arterializadas no modelo ex vivo / Identification and characterization of modified proteins in arterialized human saphenous vein using an ex vivo system

Campos, Luciene Cristina Gastalho 01 October 2008 (has links)
A revascularização cardíaca utilizando a ponte de safena é um procedimento bastante utilizado para restabelecer o fluxo coronariano. Apesar do sucesso deste procedimento, a patência deste enxerto pode chegar a menos de 50% em 10 anos. Atribui-se parte deste insucesso a variações no processo adaptativo à nova condição hemodinâmica, onde o shear stress e o estiramento aumentados podem estar interferindo na função endotelial e vascular. Este processo envolve a participação de diversas proteínas e o estudo de como elas participam conjuntamente é uma importante abordagem para entender as alterações fisiológicas e patológicas que ocorrem no enxerto vascular. Neste trabalho, tecnologias proteômicas, gel 2-D e ICAT, foram utilizadas para identificar as proteínas que são modificadas nas fases precoces da arterialização do enxerto venoso. Foi utilizado um sistema ex vivo de perfusão controlada, desenvolvido em nosso laboratório, onde a veia safena humana foi cultivada tanto em regime hemodinâmico venoso (5 mL/min) e arterial (50 mL/min, 80 mmHg) por 24 horas. Dentre as proteínas identificadas, a maioria apresenta funções estruturais como, por exemplo, -actina de músculo liso, CRP1, colágeno VI, tropomiosina, miosina, desmina e vimentina. Para avaliação funcional foram selecionadas a -SMA e a CRP. A -SMA mostrou-se diminuída nas fases mais precoces da arterialização venosa, com quase desaparecimento após 3 dias da cirurgia, seguido de um aumento nos períodos subseqüentes. A CRP3 mostrou-se com expressão predominantemente arterial tanto em amostra humana como de rato. A arterialização de segmentos venosos induziu a expressão da CRP3, sendo dependente do aumento do estiramento (stretch) nas células musculares lisas e não do aumento do shear stress na superfície endotelial. Coletivamente, neste trabalho caracterizamos duas proteínas que foram modificadas durante o processo de arterialização e/ou adaptação da veia à condição hemodinâmica arterial. As proteínas identificadas contribuirão para o melhor entendimento do processo de arterialização venosa e poderão ser testadas como novos alvos terapêuticos para melhorar a patência destes enxertos / Coronary artery bypass surgery by saphenous vein graft is still widely used to revascularization of ischemic heart. Despite the success of this procedure, about 50% occlude after 5-10 years. The vein graft is subjected to increased tensile stress and the adaptive vein response to the arterial hemodynamic condition may predispose to bypass occlusion. Several proteins are modulated during arterialization, the understanding of the molecular changes of this process may be useful to new therapeutics approaches development attempting to increase vein graft patency. In this work, proteomics plataform, gel 2-D and ICAT, were used to identify the proteins that are modified in the early stages of vein graft rterialization. Human saphenous vein were cultured in an ex vivo flow through system in both venous (5 ml / min) and arterial (50 ml / min, 80 mm Hg) hemodymanic conditions for 24 hours. The identified proteins were related to cell structural function, such as -SMA, CRP1, collagen VI, tropomyosin, myosin, desmin and vimentin. To functional characterization, -SMA and CRP were selected. In rat vein arterialization model, - SMA showed to be decreased during the early stages of arterialization and almost disappeared after 3 days of surgery. Later on, -SMA-positive cells increase reaching similar expression levels of normal jugular vein. The expressiom of CRP3 showed to be predominantly to arterial beds both in human and rat. When vein segment were submitted to arterial hemodynamic condition, it was observed a significant induction of CRP3 expression. Interestingly, the increase of CRP3 is dependent of stretch stimulus in smooth muscle cells while shear stress did not modify its expression in endothelial cells. Collectively, we successfully identified proteins differentially expressed during the vein arterialization by using proteomic technique. -SMA and CRP3 were modified in vein segments exposed to arterial hemodynamic condition and efficiently discriminate smooth muscle cell phenotype. The identified proteins will contribute to the better understanding of the venous arterialization process and may be tested as new therapeutic targets for improving the patency these grafts

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