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Estudo dos aspectos clínico-epidemiológicos e microbiológicos e fatores de risco para infecção de corrente sanguínea em pacientes transplantados renais / Study of clinical epidemiological and microbiology aspects and risk factors of bloodstream infection in kidney transplant patients

Silva Júnior, Moacyr [UNIFESP] 24 June 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-06-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:19Z : No. of bitstreams: 1 Publico-153.pdf: 1204724 bytes, checksum: ed68cb50409b37ef0c3a8ec996a58a9d (MD5) / Objetivos: Avaliar, em pacientes transplantados renais, os aspectos clínico- epidemiológicos, microbiológicos e os fatores de risco para ocorrência e mortalidade por ICS. Métodos: Através da análise retrospectiva de prontuários médicos, foram avaliados todos os episódios com infecção de corrente sanguínea que ocorreram em pacientes submetidos a transplante renal no período de primeiro de janeiro de 2000 a 31 de janeiro de 2006 nos Hospitais São Paulo e do Rim e Hipertensão. Através de estudo caso-controle (1:1, pareando os controles por idade e época da realização do transplante) foram analisados os fatores de risco para ocorrência de ICS precoce e tardia (antes e após os seis primeiros meses do transplante) usando análise multivariada. Para análise de fatores de risco relacionados à mortalidade por ICS, utilizou-se grupo controle interno, comparando aqueles que sobreviveram ou faleceram em 1 mês após o evento. Resultados: 185 pacientes foram incluídos para análise de fatores de risco. A incidência foi de 4,11 por cento (considerando apenas 136 pacientes transplantados entre 2000 e 2006). A maioria foi proveniente do Hospial do Rim (157 pacientes ou 84,9 por cento), 108 (58,4 por cento) eram do sexo feminino, com média de idade de 44,26 anos e 53 por cento receberam o enxerto de um doador de receptor vivo. A fonte primária de infecção mais freqüente foi o trato urinário. As bactérias Gram-negativas prevaleceram, sendo o principal agente isolado Escherihia coli (30,3 por cento). Os fatores associados a ICS precoce foram à rejeição aguda pós-transplante (OR=3,69 e IC95: 1,36-9,97, p=0,03), uso do cateter de duplo J após o transplante (OR=3,36 e IC95: 1,50-7,52 p=0,002) e receptor de enxerto de doador de receptor falecido (OR=3,16 e IC95: 1,39-7,17, p =0,001). Na ICS tardia, os fatores associados foram os pacientes com rejeição aguda (OR=4,04 e IC95: 1,78-9,17, p=0,001), índice de Charlson ≥ três (OR=6,98 e IC95: 2,43-20,01, p=0,01) e receptor de enxerto de doador de receptor falecido (OR= 3,37 e IC95: 1,73-6,55, p=0,001). Em relação à mortalidade, os fatores associados foram índice de APACHE II ≥ 20 no momento do diagnóstico da ICS (OR 6,39 IC95= 2,07-19,73, p=0,001), uso de droga vasoativa pós ICS (OR 9,87 IC95= 2,95-32,94, p=0,001) e necessidade de ventilação mecânica (OR 7,66 IC95= 2,56-22,87, p=0,001). Conclusões: A infecção do trato urinário é o principal sítio de origem da ICS, prevalecendo as bactérias gram-negativas. Embora fatores relacionados ao aumento do grau de imunossupressão sejam fatores de risco durante todo o período pós-transplante, a ICS precoce esteve relacionada ao uso de cateter de duplo J e a tardia a presença de comorbidades. Os fatores associados a mortalidade em 30 dias foram os pacientes mais graves. / Objectives: To evaluate, in kidney-transplant patients, the clinical-epidemiological and microbiological aspects, and the risk factors for the occurrence and mortality by BSI (blood stream infection). Methods: through the retrospective analyses of medical charts, we evaluated all episodes of blood stream infection that occurred in patients submitted to kidney transplants from January 1st, 2000 to January 31st, 2006 in the São Paulo Hospital and the Rim e Hipertensão Hospital. Through the study of the control-case (1:1, pairing the controls for age and time when the transplant took place) the risk factors for the occurrence of early and late BSI (before and after six months of the transplant) were analysed using multivaried analysis. For the analysis of risk factors related to death by BSI, the internal control group was used, comparing those who survived or died in a month after the event. Results: 185 patients were included for the risk factor analysis. The incidence was of 4.11% (considering only 136 patients transplanted between 2000 and 2006). The majority was from Rim Hospital (157 patients or 84.9%), 108 (58.4%) were female, average age of 44.26 years old and 53% received the graft from a living donor. The most frequent primary source of infection was the urinary tract. The Gram-negative bacteria prevailed, being the principal isolated agent Escherihia coli (30.3%). The early BSI was associated to acute posttransplant rejection (OR=3.69 e IC95: 1.36-9.97, p=0.03), use of double catheter J after the transplant (OR=3.36 e IC95: 1.50-7.52 p=0.002) and being the recipient of graft from a deceased donor (OR=3.16 e IC95: 1.39-7.17, p=0.001). In late BSI, the associated factors were patients with acute rejection (OR=4.04 e IC95: 1.78-9.17, p=0.001), Charlson index ≥ 3 (OR=6.98 e IC95: 2.43-20.01, p=0.01) and being the recipient of graft from a deceased donor (OR= 3.37 e IC95: 1.73-6.55, p=0.001 ). Related to mortality, the associated factors were APACHE II index ≥ 20 at the diagnoses of BSI (OR 6.39 IC95= 2.07-19.73,p=0.001), use of vasoactive drugs after BSI (OR 9.87 IC95= 2.95-32.94,p=0.001) and the need of mechanical ventilation (OR 7.66 IC95= 2.56-22.87, p=0.001). Conclusions: The urinary infection is the principal origin site of BSI, prevailing gram-negative bacteria as principal agents. Although factors related to the increase of the immune depression degree are risk factors during all the posttransplant period, the early BSIs are related to the use of double J catheter and the late ones to the presence of comorbidities. The mortality in 30 days is related to clinical gravity of the patient at the moment of and after the occurrence of the BSI. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Prevalência, progressão e fatores relacionados à doença renal crônica após o transplante renal / Prevalence, progression, complications, and factors associated with chronic kidney disease after renal transplantation

Samaan, Farid [UNIFESP] 29 September 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-09-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A doença renal crônica (DRC) é de grande importância devido suas crescentes incidência e prevalência, elevada morbi-mortalidade e altos custos. Grande proporção do conhecimento sobre a história natural da DRC provém de estudos em rins nativos e menor conjunto de dados existe em rins transplantados. Na era inicial, as principais situações que colocavam o transplante em risco eram a rejeição aguda e a morte prematura por infecção, ambas ocorrendo, sobretudo, dentro do primeiro ano do transplante renal (TR). Com o melhor controle desses fatores nos dias de hoje, maior atenção está sendo dirigida aos resultados em longo prazo. Portanto, este estudo foi desenvolvido com os seguintes objetivos: descrever a evolução da função do enxerto; determinar a prevalência da DRC após o TR, sua velocidade de progressão e seus fatores determinantes. Pacientes e métodos: Analisamos retrospectivamente a evolução de 669 adultos submetidos a transplante renal nos anos de 2001, 2002 e 2003 em duas instituições: Hospital São Paulo e Hospital do Rim e Hipertensão. Avaliamos a evolução da função renal e a progressão da doença renal crônica através do clearance de creatinina (ClCr) estimado pela fórmula de Cockcroft-Gault. Consideramos portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRC), pacientes com ClCr <60ml/min. Realizamos análise multivariada pelo método de regressão de COX para identificar possíveis fatores determinantes de pior função renal. Resultados: A evolução das médias dos clearances de creatinina de todos os pacientes do estudo aos 7 dias, 1 mês, 3 meses, 6 meses, 1, 2, 3, 4 e 5 anos do transplante foi, respectivamente (em ml/min): 47,2±22,7, 58,0±18,4, 59,2±16,6, 57,3±16,1, 57,8±15,5, 57,7±15,4, 57,6±15, 57,8±16,5 e 56,5±15,9. Ou seja, a função do enxerto sofre melhora inicial, seguida de queda lenta da taxa de filtração glomerular (TFG) estimada. A velocidade de perda de função foi em média -2,38±5,72ml/min a partir do primeiro ano de transplante. IRC, como anteriormente definida, esteve presente em 61,9% dos pacientes do estudo ao final de 1 ano do transplante. Após 2, 3, 4 e 5 anos, a prevalência de IRC foi de 61,2%, 62,7%, 64,5% e 71,1%, respectivamente. Indivíduos sem IRC ao final de 1 ano, apresentaram progressão subsequente de -2.03±5.16 ml/min/ano comparada a -2.92±6.48 ml/min/ano naqueles com a doença (p=0.046). Os pacientes que ao final do terceiro ano do TR não apresentaram IRC, evoluíram com progressão de 0.62±3.02 ml/min/ano (slope positivo); já naqueles com IRC no terceiro ano, a progressão foi de -1.49±3.52 ml/min/ano (p<0.001). Em análise multivariada, as variáveis relacionadas com o risco de IRC ao final de 1 ano do TR foram: doador falecido (p=0,023), doador com mais de 50 anos (p=0,013) e doador do sexo feminino (p=0,039). Entre os pacientes do estudo que ao final de 1 ano não apresentaram IRC, o único fator encontrado que, de maneira independente, contribuiu para o aparecimento da mesma ao final do terceiro ano foi rejeição aguda (p=0,025). Conclusões: A população de transplantados renais é um grupo específico de portadores de doença renal crônica (DRC) em que a função renal sofre melhora inicial. A maioria dos pacientes transplantados renais apresenta IRC já ao final do primeiro ano pós-transplante. A partir desse momento, a progressão média foi de 2,38 ml/min/ano. As funções alcançadas no primeiro e no terceiro anos guardam relação inversa com a perda de função subsequente. Os fatores de risco independentes para IRC ao final de um ano foram aqueles relacionados ao doador: doador falecido, do gênero feminino e doador com idade superior a 50 anos. Rejeição aguda foi o único fator de risco independente encontrado para o aparecimento de IRC entre um e três anos após o transplante renal.. / Background: Chronic kidney disease (CKD) has been considered on e the most important public health problems because their incr easing incidence and prevalence, morbidity-mortality and costs. Knowledg e about CKD natural history comes from studies in native kidneys and smaller se t of data exists in transplanted kidneys. In the initial transplantatio n era the main cause of graft loss was acute rejection and premature death because inf ection, both occurring in first year after renal transplantation (RT). In recent tr ansplantation era the impact of these problems were better conduced and long time r esults is the most important target in follow up after transplant. Therefore, th is study was developed with the following objectives: to describe graft function ev olution and to determine CKD prevalence after RT, progression rates and risk fac tors associated with chronic allograft dysfunction. Patients and Methods: In a retrospectively longitudinal trial we analyze d 669 patients submitted to renal transplantation between 2001 and 2003 in two institutions: São Paulo Hospital and Kidney and Hyp ertension Hospital, both in Federal University of São Paulo. We evaluated graft function through creatinine clearance (CrCl) estimated by Cockcroft-Gault's equ ation and CKD progression concept established by NFK. We consider patients wi th chronic renal failure (CRF) when CrCl was less than 60ml/min. We utilized multivariate analysis by the COX regression methods to identify factor risk to worse renal function. Results: Graft function (in ml/min) average in 7 days, 1, 3 and 6 months was 47.2±22.7, 58.0±18.4, 59.2±16,6, 57.3±16.1, respect ively, and in 1, 2, 3, 4, and 5 years was 57.8±15.5, 57.7±15.4, 57.6±15, 57.8±16.5 e 56.5±15.9, respectively. In the other word graft there is an increase in gra ft function until 3 month after transplant, followed by slow decrease in CrCl. The rate of graft function loss was -2.38±5.72ml/min from first year after transplant. Chronic renal failure prevalence in one year after transplantation was 61.9%. After 2, 3, 4 and 5 years CRF prevalence was 61.2%, 62.7%, 64.5% e 71.1%, respect ively. Rate of renal function loss among patients without CRF after one year was -2.03±5.16 ml/min/year, while in patients with CRF was -2.92±6 .48 ml/min/year (p=0.046). Patients who presented CRF after 3 years had rate o f renal function loss in - 1.49±3.52 ml/min/year, while patients without CRF had 0.62±3.02 ml/min/year (positive slope), p<0 .001. In multivariable analyze variables related with CFR risk after 1 yea r were: deceased donor (p=0.023), donor age higher than 50 years (p=0.013) and female donor (p=0.039). Among patients without CRF after one yea r the only one factor related with CRF development after 3 years was acute reject ion (p=0.025). Conclusions: Renal transplanted patients is a specific group pat ients whit CKD in which there is a initial graft function increase followed by slowly and progressive graft function loss. More than half pat ients transplanted present CRF as early as one year after transplant. After that, patients present a rate to graft function loss in 2.38 ml/min/year. Graft function a fter one and three years have an inverse relationship with posterior graft functi on loss. The independent risk factors for CRF one year after transplant were all related to the donor: deceased donor, female gender and donor aged higher than 50 years. Acute rejection was the only independent risk factor associated to CRF between one and three years after renal transplantation. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise de sobrevida em indivíduos submetidos ao transplante renalem Hospital Universitário no Rio de Janeiro / Analysis of survival in patients underwent renal transplantation Hospital in Rio de Janeiro

D'Angeles, Adriana Cristina Rodrigues January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / As doenças crônicas, com prevalência cada vez maior no Brasil, trazem consigo a carga da perda na qualidade de vida do indivíduo, o sofrimento da família e os custos sociais. Doenças cardiovasculares e o diabetes mellitus estão entre as de maior mortalidade e as mais incapacitantes. A insuficiência renal crônica se caracteriza pela perda progressiva, lenta e irreversível da função dos rins e tem como causa principal a hipertensão arterial e/ ou diabetes mellitus. Como forma de substituir algumas das funções renais, o transplante renal se apresenta como a modalidade que busca trazer de volta a qualidade de vida ao indivíduo. Mas este procedimento não é isento de riscos. Variáveis do receptor do rim como também do doador podem interferir no tempo de vida do indivíduo transplantado. O presente trabalho estudou as variáveis que interferem no tempo de sobrevida de indivíduos transplantados renais de um serviço de nefrologia de hospital universitário no Rio de Janeiro. Dos indivíduos desta amostra metade é do sexo masculino, 78 por cento realizavam hemodiálise antes do transplante, 32 por cento tinham a hipertensão arterial como doença de base, 65 por cento receberam o órgão de doador vivo e as complicações infecciosas foram mais frequentes no primeiro ano pós transplante. No período do estudo, entre janeiro de 2000 e outubro de 2008, 13 por cento foram a óbito. Analisando o tempo de sobrevida, foram significativas: idade do receptor e doença de base. Considerando o tempo até falência do órgão transplantado, a realização de diálise na primeira semana pós transplante foi fator de risco significativo. O diabetes mellitus, principal fator de risco para o óbito após o transplante, ocorre atualmente de forma quase epidêmica. Em nosso estudo não esteve entre causas mais frequentes. O trabalho realizado permite-nos recomendar a adequada estruturação dos bancos de dados de serviços de transplante, de forma a permitir estratégias inovadoras para o serviço e constante atualização da população acompanhada e também aumentar o poder desses estudos compartilhando informações com outros serviços e pessoas envolvidas neste campo de trabalho. Ainda que o tempo de sobrevida pós-transplante tenha seus limites relacionados aos fatores de risco aqui identificados, a melhora na qualidade de vida é fator importante na escolha desse tratamento. / Chronic diseases, which prevalence in Brazil is increasing, bring about losses in the patient life quality, family suffering and high social costs. Cardiovascular diseases and diabetes mellittus are among the ones with highest mortality and disabling sequelae. Chronic renal failure is defined as the slow progressive and irreversible loss of renal function, and its main cause is blood hypertension and diabetes. To substitute some of the renal functions, the kidney transplant is considered to be the choice that gives back the patient a better quality of life. However, this procedure is not without risk. Characteristics of the receptor and of the donor may interfere with the survival of the transplanted patient. In this work we studied the variables that intervene on the survival time of the individuals transplanted in a nephrology service of a university hospital in Rio de Janeiro/Brazil. The individuals in the sample were evenly divided in sex, 78% were into hemodialysis before the transplant, 65% received the kidney from a living donor, 32% had blood hypertension as the base disease and the infectious diseases were the most common in the first year after the procedure. During the study period, between January/ 2000 and October/2008, 13% of the patients died. Analysis the survival time, age and base disease were the most significant. Considering the time until the failure of the transplanted organ, dialysis in the first week after the surgery was a significant risk factor. Diabetes, the main risk factor for death after transplant, is almost epidemic nowadays. In our work it was not among the most frequent base diseases.
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Incidência de doenças tropicais e lesão renal aguda em pacientes submetidos a transplante renal

Costa, Silvana Daher January 2015 (has links)
COSTA, S.D. Incidência de doenças tropicais e lesão renal aguda em pacientes submetidos a transplante renal. 2015. 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2015. / Submitted by Eliene Nascimento (elienegvn@hotmail.com) on 2015-10-23T13:10:44Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_sdcosta.pdf: 1433319 bytes, checksum: 5fbc0255132564a641dabfd0261710ea (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2015-10-23T13:19:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_sdcosta.pdf: 1433319 bytes, checksum: 5fbc0255132564a641dabfd0261710ea (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-23T13:19:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_sdcosta.pdf: 1433319 bytes, checksum: 5fbc0255132564a641dabfd0261710ea (MD5) Previous issue date: 2015 / Introdução. O sucesso dos transplantes de órgãos (Tx) e as novas drogas imunossupressoras (DI), fazem do transplante a 1ª opção terapêutica em muitas doenças. As novas DI, diminuíram as rejeições, mas aumentaram a incidência de infecções. O objetivo desse estudo foi avaliar a incidência de doenças tropicais negligenciadas (DTNs) e de lesão renal aguda (LRA) em pacientes submetidos a Tx renal. Métodos. Foi realizado estudo de coorte histórico de DTNs em pacientes submetidos a transplante renal entre janeiro 1994 a novembro 2014, no Hospital Geral de Fortaleza. Foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico e laboratorial de pelo menos uma das seguintes DTNs: tuberculose (TB), dengue, leishmaniose visceral (LV), hanseníase ou estrongiloidíase disseminada. Foram avaliadas a função renal antes, durante e após as DTNs e realizada a classificação segundo os escores RIFLE, AKIN e KDIGO, analisando a ocorrência de lesão renal aguda e sua evolução. Resultados. No período de janeiro de 1994 a novembro de 2014 foram realizados 1.777 transplantes renais, sendo 173 excluídos, sendo avaliados 1.604 prontuários. Observou-se 34 casos de TB, 11 de dengue, 6 de LV, 2 de hanseníase e 1 estrongiloidíase disseminada. Profilaxia para TB foi realizada nos pacientes com história prévia de TB ou PPD ≥ 5mm, exceto em 4 pacientes. Na TB e LV constatou-se alterações significativas (p<0,05) nas médias da creatinina (Cr) e taxa de filtração glomerular (TFG), quando comparadas as médias antes e durante infecção, durante e após a infecção. Na dengue não foram observadas alterações significativas. Conclusões. Pacientes de alto risco para TB não submetidos a profilaxia, apresentam maior incidência de TB pós Tx renal. LRA é frequente em pacientes transplantados acometidos por DTNs.
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Diagnósticos de enfermagem em pacientes transplantados renais de um hospital universitário de Fortaleza-CE / Diagnoses of nursing in patients transplanted renal of an academical hospital of Fortaleza-CE

Lira, Ana Luisa Brandão de Carvalho January 2005 (has links)
Diagnósticos de enfermagem em pacientes transplantados renais de um hospital universitário de Fortaleza-CE. 2005. 106 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-09T12:01:08Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_albclira.pdf: 331802 bytes, checksum: cc912bfdfb10d79383b4cd2454071282 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-03T12:46:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_albclira.pdf: 331802 bytes, checksum: cc912bfdfb10d79383b4cd2454071282 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-03T12:46:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_albclira.pdf: 331802 bytes, checksum: cc912bfdfb10d79383b4cd2454071282 (MD5) Previous issue date: 2005 / The nursing diagnoses identification in renal transplant patients is an adequate and important instrument, because it provides an own nursing language, facilitates the communication between the professional and the patient and defines the nurse competence working scope. This study aimed to analyze the nursing diagnoses distribution presents in renal transplanted patients of an academic hospital of Fortaleza. The population was formed by the renal transplanted who are accompanied in the renal transplant ambulatory of this hospital. It was a cross-sectional study of exploratory and descriptive character. Fifty eight renal transplant patients were evaluated between months of december/04 and april/05. The data collection instruments were: an interview script and a physical exam. The results show the masculine sex predominance, with age average about 40 years, the majority being married, with average about 2 children. The origin was of the countryside cities of the Ceará or of other country states, they had familiar income of four minimum wages on an average, they did not use any contraceptive method. The majority was retired, with low education, catholic, without alcoholic drink and tobacco use. They had a medium duration of 52 dialysis months, mostly the hemodilysis. The most had as renal graft donor a corpse and average six year and half of transplant. Were identified 39 nursing diagnoses, 10 of which above of percentil 75, with the presence of six domains of the 12 investigated. Regarding the associations among nursing diagnoses, we find relation between sleep Pattern disturbed and sexual Dysfunction, sleep Pattern disturbed and ineffective sexuality Patterns, sexual Dysfunction and ineffective sexuality Patterns. In the diagnoses disturbed sensory Perception: visual and disturbed sensory Perception: auditory were found media differences with the age and time of dialysis respectively. The first diagnosis manifested itself in renal transplanted patients with more advanced age. The second diagnosis was present in patients with larger time of dialysis. We realize that the nursing diagnoses study provided us a larger knowledge of these patients’ reality, contributing for a possible implementation of effective nursing actions for the resolution of the identified problems. This can contribute to guide the nursing assistance to the renal transplanted and to provide a better life quality to this clientele. / A identificação dos diagnósticos de enfermagem em pacientes com transplante renal é um instrumento adequado e de extrema importância, pois proporciona uma linguagem própria da enfermagem, facilita a comunicação entre o profissional e o paciente e delimita o âmbito de trabalho de competência do enfermeiro. Objetivou-se, neste estudo, analisar a distribuição dos diagnósticos de enfermagem presentes em pacientes transplantados renais de um hospital universitário localizado na cidade de Fortaleza-CE. A população foi composta pelos transplantados renais acompanhados no ambulatório de transplante renal desse hospital. Trata-se de estudo quantitativo do tipo transversal de caráter exploratório e descritivo. Foram avaliados 58 pacientes com transplante renal entre os meses de dezembro/04 e abril/05. Os instrumentos de coleta de dados foram: roteiro de entrevista e exame físico. Os resultados mostram o predomínio do sexo masculino, com média de idade de 40 anos, sendo casada a maioria, com média de 2 filhos. A procedência era das cidades do interior do Ceará ou de outros estados do país, tinham renda familiar de 4 salários mínimos em média, não usavam nenhum método contraceptivo. A maioria era aposentada, com baixa escolaridade, católica e não faziam de bebida alcoólica nem de fumo. Duração média de 52 meses de diálise, principalmente a hemodiálise. A maioria teve como doador do enxerto renal cadáver e está em média com seis anos e meio de transplantado. Foram identificados 39 diagnósticos de enfermagem, dez dos quais acima do percentil 75, com presença de seis domínios dos doze investigados. Em relação às associações entre os diagnósticos de enfermagem, encontramos relação entre Padrão de sono perturbado e Disfunção sexual, Padrão de sono perturbado e Padrões de sexualidade ineficazes, Disfunção sexual e Padrões de sexualidade ineficazes. Nos diagnósticos Percepção sensorial perturbada: visual e Percepção sensorial perturbada: auditiva foram encontradas diferenças de média com a idade e o tempo de diálise respectivamente. O primeiro diagnóstico manifestou-se em pacientes transplantados renais com idade mais avançada. O segundo diagnóstico esteve presente em pacientes com maior tempo de diálise. Percebemos que o estudo dos diagnósticos de enfermagem nos proporcionou um maior conhecimento da realidade desses pacientes, contribuindo para uma possível implementação de ações de enfermagem eficazes para a resolução dos problemas identificados. Isto pode contribuir para nortear a assistência de enfermagem ao transplantado renal e proporcionar uma melhor qualidade de vida a essa clientela.
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Papel da progranulina na doença renal do diabetes e transplante renal

Nicoletto, Bruna Bellincanta January 2017 (has links)
Resumo não disponível.
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Doença cardiovascular em pacientes transplantados renais: associação com fatores da coagulação e seus polimorfismos genéticos

Keitel, Elizete January 1999 (has links)
As doenças decorrentes da aterosclerose apresentam uma prevalência mais elevada entre pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos comparativamente à população em geral. Os motivos para esta discrepância podem estar na maior exposição dos pacientes transplantados a fatores de risco cardiovascular. Recentemente identificou-se a participação de fatores da coagulação na patogênese da aterosclerose, tanto em estudos populacionais quanto em pacientes transplantados. No presente estudo aferiram-se diversos fatores da coagulação e a exposição a fatores de risco convencionais para doença cardiovascular em um grupo de 270 pacientes transplantados renais comparativamente a um grupo de indivíduos saudáveis. Adicionalmente, compararam-se pacientes transplantados renais com e sem o diagnóstico de doença cardiovascular quanto a exposição a características ambientais e genéticas relacionadas aos fatores da coagulação e fatores de risco clássicos para doença cardiovascular. As variáveis estudadas foram: idade, sexo, tabagismo, história familiar de doença cardiovascular, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica e diastólica, esquema imunossupressor, glicemia, colesterol total, triglicerídios, fibrinogênio, interleucina-6 (IL-6), inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (PAI- 1 ), fator VIl coagulante (FVIIc), polimorfismos genéticos do fator VIl c (Arg/Gin 353), alfa (TIA 312) e beta (G/A-445 ) fibrinogênio, PAI-1 (4G/5G), IL-6 (intron-4). O grupo de 270 pacientes transplantados renais foi similar ao grupo de 31 indivíduos saudáveis em relação à idade, sexo e índice de massa corporal. Entre os pacientes transplantados a proporção de tabagistas foi menor (15,9% vs 38,7%) e pressão arterial mais elevada (146/84 vs 133/71 mmHg). Os níveis de colesterol total, triglicerídios, fibrinogênio, interleucina 6, fator VIl coagulante e dímero-D foram mais elevados nos pacientes transplantados comparativamente aos indivíduos saudáveis. Sessenta e três (23,3%) pacientes transplantados tinham o diagnóstico de doença cardiovascular, sendo que 22 já apresentavam doença previamente ao transplante. Estes pacientes eram mais idosos e apresentavam maior freqüência de história familiar positiva para doença cardiovascular e tabagismo comparativamente aos pacientes transplantados sem doença cardiovascular. Não houve diferença entre os 2 grupos em relação a sexo, índice de massa corporal e pressão arterial. Os esquemas de medicações imunossupressoras foram similares nos 2 grupos. Os pacientes com doença cardiovascular apresentaram níveis significativamente mais elevados de fibrinogênio [415 (230-1050) mg/dl vs 360 (211-650) mg/dl P<0,001], interleucina-6 [2,4 (0,26-25) pg/ml vs 2,0 (0,19-23,9) P=0,017], glicose [6 ,6+-2,7 mmoi/L vs 5,9+-1 ,3 mmoVL P=0,007), triglicerídios [1 ,8(0,7-7,5) mmoi/L vs 1,5 (0,4- 12,3) mmoi/L P=0,023] e mais baixos de albumina (40,5+3,3 g/L vs 42,5+3,6 g/L P<0,001). Os níveis de fator Vllc [97(29,8-214)% vs 96 (40,7-226) %; P=0,31], PAI- 1 [9 ,9(2,0-34,6) AU/ml vs 9,0{0,8-50) AU/ml; P=0,248] e colesterol total [6 ,0(4,0- 11 ,0) mmoi/L vs 5,9 (2,9-10,2) mmoi/L P=0,454) foram similares. A freqüência dos alelos raros dos polimorfismos genéticos dos genes do beta fibrinogênio (A/G -445), alfa fibrinogênio (A/T 312), IL-6 (intron-4 A/G), fator Vllc (Arg/Gin-353) e PAI-1 (4G/5G) foram similares entre os pacientes transplantados renais com e sem doença cardiovascular. A interação do a leio A-445 do beta fibrinogênio e tabagismo associou-se com maior prevalência de doença cardiovascular nos pacientes transplantados renais. Em análise de covariância observou-se associação dos níveis de fibrinogênio com a idade, níveis de IL-6 e ciclosporinemia. Os níveis de fator Vllc associaram-se com os niveis de trigliceridios e colesterol e com o genótipo, sendo mais baixo nos portadores do alelo raro (Gin353). Os níveis de PAI-1 associaramse com os níveis de glicose e triglicerídios e com o genótipo, sendo mais elevado nos portadores do alelo 4G. Os nlveis de IL-6 associaram-se com ciclosporinemia. Em análise de regressão logística observou-se associação independente de doença cardiovascular com idade, história familiar positiva para doença cardiovascular, tabagismo e níveis séricos de fibrinogênio e albumina. Em conclusão, identificou-se alterações no sistema de coagulação de pacientes transplantados renais à longo prazo. A prevalência de doença cardiovascular associou-se com estas alterações e com fatores de riscos clássicos para doença cardiovascular, como idade, história familiar e tabagismo. Não detectou-se associação entre a freqüência dos diversos polimorfismos genéticos e prevalência de doença cardiovascular entre os pacientes transplantados. A associação entre a interação de tabagismo e presença do alelo raro (A-445) do beta-fibrinogênio com o diagnóstico de doença cardiovascular merece futura investigação. / The prevalence of clinicai consequences of atherosclerosis is increased in patients submitted to solid organs transplantation, in comparison to the general population. The reason of this is not completely understood. The exposition to a higher prevalence of classical risk factors for cardiovascular disease has been considered. Recently, abnormalities in the coagulation factors are also thought to play a role in the pathogenesis of the atherosclerosis, both in unselected populations and transplant patients. In this study, we studied coagulation factors and the exposition to classical risk factors for cardiovascular disease in a group of 270 renal transplant recipients and compared them to a sample of 31 healthy subjects. Additionally, we analysed those risk factors for cardiovascular disease in transplant patients with and without a diagnosis of cardiovascular disease. In this setting, we evaluated the distribution of the coagulation factors leveis and polymorphisms of the respective genes. The variables studied were: age, gender, smoking, family history of cardiovascular disease, body mass index, blood pressure, immunosuppressor agents, glicemia, total cholesterol, tryglicerides, fibrinogen, interleukin-6 (IL-6), plasminogen activator inhibitor type 1 (PAI-1 ), facto r VIl coagulant (FVIIc), D-dimer, and genetic polymorphisms of factor Vllc (Arg/Gin 353) , alpha (T/A 312) and beta (G/A445 ) fibrinogen, PAI-1 (4G/5G), IL- 6 (intron-4). Age, gender and body mass index were similar in renal transplant recipients and control group. However, in the transplant group the frequency of smokers was lower (15,9% vs 38,7%) and the blood pressure was higher (146/84 vs 133/71 mmHg). The total cholesterol, tryglicerides, fibrinogen, IL-6, facto r VIl c and Ddimer leveis were significantly increased in transplant recipients compared to healthy controls. Cardiovascular disease was present in sixty-three (23,3%) transplant patients. Twenty-two of them have had the diagnosis previous to transplantation. The former patients were older and the frequency of smoking and positive family history of cardiovascular disease was higher compared to transplant patients without cardiovascular disease. There were no differences between these 2 groups related to sex, body mass index and blood pressure. The immunosuppressive regimes were similar in both groups. The patients with cardiovascular disease presented significantly higher leveis of fibrinogen [415 (230-1050) mg/dl vs 360 (21 1-650) mg/dl P<0,001], IL-6 [2,4 (0,26-25) pg/ml vs 2,0 (0,19-23,9) P=0,017], glucose [6,6+- 2,7 mmol/1 vs 5,9+-1 ,3 mmol/1 P=0,007) and tryglicerides [1 ,8(0,7-7,5) mmol/1 vs 1,5 (0,4-12,3) mmol/1 P=0,023]. and lower leveis of albumin (40,5+3,3 g/1 vs 42,5+3,6 g/1 P<0,001). The leveis offactor Vllc [ 97(29,8-214)% vs 96 (40,7-226) %; P=0,31]. PAI-1 [9,9(2,0-34,6) AU/ml vs 9,0{0,8-50) AU/ml; P=0,248] and total cholesterol [6,0(4,0-11 ,0) mmol/1 vs 5,9 (2,9-1 0,2)] mmol/1 P=0,454] were similar. The frequency of the rare alleles of the polymorphic genes of beta fibrinogen (A/G -445), alpha fibrinogen (AIT 312), IL-6 (intron-4 A/G), factor Vllc (Arg/Gin-353) and PAI-1 (4G/5G) were similar in both groups of transplant patients. The interaction of the beta fibrinogen allele A-445 and smoking was associated with a higher prevalence of cardiovascular disease. Fibrinogen leveis were associated with age, IL-6 leveis and trough leveis of cyclosporin. Difference in plasma factor Vllc leveis were associated with factor VIl genotype, tryglicerides and cholesterol. Carriers of the Gln353 allele had lower Vllc when compared with Arg353 homozygous, which may conter a reduced thrombotic risk. Difference in PAI-1 leveis was associated with glucose, tryglicerides and 4G/5G genotype. Carriers of the 4G allele had higher PAI-1 leveis compared with 5G homozygous. IL-6 leveis were associated with trough cyclosporin leveis. Cardiovascular disease was independently associated with age, positive family history for cardiovascular disease, smoking, fibrinogen and albumin in multivariate analysis. In conclusion, long-term renal transplant recipients manifest alterations in coagulation system. Cardiovascular disease was associated with these conditions, as well as with the classical risk factors such as age, positive family history and smoking. There was no association between the polymorphic genes coding for beta and alpha fibrinogen, IL-6, factor Vllc and PAI-1 with a higher prevalence of cardiovascular disease in the transplant recipients presently studied. The association between the prevalence of cardiovascular disease and interaction of smoking and the 13-fibrinogen A-445 allele deserves further investigation.
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Efeito do anticorpo monoclonal anti-cd3 no infiltrado inflamatorio intra-enxerto em transplantados renais

Gonçalves, Luiz Felipe Santos January 1994 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo da associação de polimorfismos nos genes das UCPS com suscetibilidade ao diabetes mellitus tipo 2 e doença renal do diabetes

Souza, Bianca Marmontel de January 2014 (has links)
Está bem estabelecido que fatores genéticos têm um papel importante no desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) bem como de suas complicações crônicas e que indivíduos geneticamente suscetíveis podem desenvolver essa doença após exposição a fatores de risco ambientais. Sendo assim, grandes esforços têm sido feitos para se identificar os genes associados com DM2 e suas complicações crônicas. As proteínas desacopladoras 1 a 3 (UCP1-3) são membros de uma superfamília de proteínas localizadas na membrana mitocondrial interna. A UCP1 é expressa principalmente no tecido adiposo marrom, a UCP2 é amplamente distribuída em diversos tecidos, enquanto a UCP3 é basicamente restrita ao músculo esquelético. Essas proteínas desacoplam a oxidação dos substratos da síntese de ATP pela ATP-sintase, dissipando o potencial de membrana e, consequentemente, diminuindo a produção de ATP pela cadeia respiratória mitocondrial. A dissipação de energia pelas UCPs está associada a diversas funções: produção de calor (UCP1), regulação do metabolismo e transporte de ácidos graxos livres (UCP2 e UCP3), diminuição da formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) (UCP1-3) e regulação negativa da secreção de insulina (UCP2), mecanismos envolvidos na patogênese do DM2 e/ou de suas complicações crônicas. Dessa forma, polimorfismos nos genes UCP1-3 podem estar envolvidos no desenvolvimento destas doenças. A relação entre polimorfismos nos genes UCP1-3 e suscetibilidade ao DM2 tem sido investigada em diversas populações. No entanto, o impacto desses polimorfismos no DM2 ainda está em debate, com resultados contraditórios sendo relatados. Sendo assim, realizou-se um estudo de caso-controle na nossa população, seguido de uma revisão sistemática e metanálise dos estudos disponíveis na literatura para se avaliar se os seguintes polimorfismos estavam associados com suscetibilidade ao DM2: -3826A/G (UCP1); -866G/A, Ala55Val e Ins/Del (UCP2) e -55C/T (UCP3). Cabe ressaltar que os resultados do nosso estudo caso-controle foram incluídos na metanálise. No estudo de caso-controle, em indivíduos brancos, não encontramos nenhuma associação dos polimorfismos analisados com suscetibilidade ao DM2. Nossos resultados da meta-análise demonstraram que os polimorfismos -3826A/G (UCP1; rs1800592), -866G/A (UCP2; rs659366) e Ins/Del (UCP2), não estão associados com DM2. Por outro lado, o alelo Ala do polimorfismo Ala55Val (rs660339) no gene UCP2 e o alelo C do polimorfismo -55C/T (rs1800849) no gene UCP3 foram associados com risco para o DM2 em asiáticos, mas não em europeus. Está bem definido que as UCP1-3 diminuem a formação de EROs pela mitocôndria e que a superprodução de EROs é um dos principais fatores envolvidos na patogênese das complicações crônicas diabéticas. Entre as UCPs, a UCP2 é a mais expressa na retina e rins; portanto, polimorfismos neste gene podem estar envolvidos na patogênese dessas complicações. Recentemente, nós relatamos que o haplótipo mutado - 866A/55Val/Ins no gene UCP2 foi associado com risco aumentado para retinopatia diabética proliferativa em pacientes diabéticos tipo 1 e 2. Posteriormente, também demonstramos que portadores deste haplótipo mutado tinham uma expressão diminuída de UCP2 na retina humana de doadores de córnea em comparação aos homozigotos para o haplótipo de referência (-886G/55Ala/Del). No presente estudo, nós investigamos se os polimorfismos -866G/A, Ala55Val e Ins/Del (UCP2) estavam associados com doença renal do diabético (DRD) em pacientes com DM2 (delineamento caso-controle) e também se existia algum efeito destes polimorfismos sobre a expressão de UCP2 em biópsias de tecido renal humano (delineamento transversal). No estudo de caso-controle foram analisados 287 pacientes com DM2 e DRD (casos) e 281 pacientes com DM2 sem esta complicação e com mais de 10 anos de duração do DM2 (controle). No estudo transversal foram incluídas 42 amostras de biópsia de rim obtidas a partir de indivíduos que sofreram nefrectomia terapêutica. No grupo de pacientes com DM2, a homozigose para o haplótipo - 866A/55Val/Ins foi um fator de risco independente para DRD (RC = 2,136, IC 95% 1,036-4,404). Interessantemente, pacientes com DM2 portadores do haplótipo mutado apresentaram diminuição da taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) quando comparados com indivíduos com o haplótipo de referência. Em amostras de biópsias renais, a expressão do gene UCP2 foi significativamente menor em portadores do haplótipo mutado quando comparados com o haplótipo de referência (0,32 ± 1,20 vs. 1,85 ± 1,16 n fold change; p ajustado < 0,000001). Em conclusão, os polimorfismos -3826A/G (UCP1), -866G/A, A55Val e Ins/Del (UCP2) e -55C/T (UCP3) não estão associados com DM2 em indivíduos brancos da nossa população. Entretanto, nossa meta-análise mostrou uma associação significativa entre os polimorfismos A55Val e -55C/T e risco para DM2 em populações asiáticas. Já a presença do haplótipo UCP2 -866A/55Val/Ins foi associada com aumento do risco para DRD e com diminuição da TFGe em pacientes com DM2. Além disso, este haplótipo foi associado com a diminuição da expressão do gene UCP2 em rins humanos. / It is well established that genetic factors play an important role in the development of type 2 diabetes mellitus (T2DM) and its chronic complications, and that genetically susceptible subjects might develop the disease after being exposed to environmental risk factors. Therefore, great efforts have been made to identify genes associated with T2DM and its chronic complications. Uncoupling proteins 1, 2 and 3 (UCP1-3) are members of an anion-carrier protein family located in the mitochondrial inner membrane. UCP1 is mainly expressed in brown adipose tissue, UCP2 is widely distributed in several tissues, whereas UCP3 is mainly restricted to the skeletal muscle. These proteins act by uncoupling the oxidation of substrates from ATP synthesis by ATP-synthase, thereby dissipating the membrane potential and, consequently, decreasing the ATP production by the mitochondrial respiratory chain. This uncoupling effect then leads to different functions, such as thermogenesis (UCP1), regulation of free fatty acids metabolism and transport (UCP2 and UCP3), reduction in reactive oxygen species (ROS) formation (UCP1-3), and negative regulation of insulin secretion (UCP2), mechanisms involved in the pathogenesis of T2DM and/or its chronic complications. Therefore, polymorphisms in UCP1-3 genes might be associated with the development of these diseases. The relationship between UCP1-3 polymorphisms and susceptibility to T2DM has been investigated in several populations. Nevertheless, the impact of these polymorphisms on T2DM is still under debate, with contradictory results being reported. Thus, we performed a case-control study in our population followed by a systematic review and meta-analysis of published studies in order to evaluate whether the following polymorphisms were associated with T2DM susceptibility: -3826A/G (UCP1), -866G/A, Ala55Val and Ins/Del (UCP2) and -55C/T (UCP3). It is worth noting that results obtained in our case-control study were also included in the metaanalysis. In the case-control study, analyzing white subjects, we did not found any association between the analyzed polymorphisms and susceptibility for T2DM. Metaanalysis results showed that the -3826A/G (UCP1; rs1800592), -866G/A (UCP2; rs659366) and Ins/Del (UCP2) polymorphisms were not associated with T2DM. In contrast, the A allele of the Ala55Val polymorphism (UCP2; rs660339) and the C allele of the -55C/T polymorphism (UCP3; rs1800849) were significantly associated with risk to T2DM in Asians but not in Europeans. It is well stablished that UCP1-3 decrease ROS formation by mitochondria, and that ROS overproduction is one of the major contributors to the pathogenesis of chronic diabetic complications. Among UCPs, UCP2 has the higher expression in human retina and kidneys; therefore, polymorphisms in this gene could be involved in the pathogenesis of these complications. Recently, we reported that the -866A/55Val/Ins haplotype in the UCP2 gene was associated with increased risk for proliferative diabetic retinopathy in both type 1 and type 2 diabetic patients. Afterwards, we also demonstrated that mutated haplotype carriers had a decreased UCP2 gene expression in retina from cornea donors when compared to retina from subjects homozygous for the reference haplotype (-886G/55Ala/Del). In the present study, we investigated whether the -866G/A, Ala55Val and Ins/Del polymorphisms (UCP2) were associated with diabetic kidney disease (DKD) in T2DM patients (case-control design), and also if they had any effect on UCP2 gene expression in human kidney tissue biopsies (cross-sectional design). In the case-control study, we analyzed 287 T2DM patients with DKD (cases) and 281 T2DM patients without this complication and with more than 10 years of T2DM duration (controls). In the cross-sectional study, we included 42 kidney biopsy samples obtained from patients who undergone therapeutic nephrectomy. In the T2DM group, homozygosis for the mutated haplotype (-866A/55Val/Ins) was an independent risk factor for DKD (OR = 2.136, 95% CI 1.036-4.404). Interestingly, T2DM patients carrying the mutated haplotype showed decreased estimated glomerular filtration rate (eGFR) when compared to subjects with the reference haplotype. In kidney biopsy samples, UCP2 gene expression was significantly decreased in UCP2 mutated haplotype carriers when compared to reference haplotype (0.32 ± 1.20 vs. 1.85 ± 1.16 n fold; adjusted P < 0.000001). In conclusion, -3826A/G (UCP1), -866G/A, A55Val and Ins/Del (UCP2) and - 55C/T (UCP3) polymorphisms are not associated with T2DM in white subjects from our population. However, our meta-analysis showed a significant association between Ala55Val and -55C/T polymorphisms and risk for T2DM in Asians but not in Europeans. The presence of the UCP2 -866A/55Val/Ins haplotype seems to be associated with risk for DKD and with a decreased eGFR in T2DM patients. Moreover, this mutated haplotype was associated with decreased UCP2 gene expression in human kidneys.
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Polimorfismo rs1888747 do gene FRMD3, expressão gênica e proteica : papel da doença renal do diabetes

Buffon, Marjoriê Piuco January 2015 (has links)
Esta dissertação de mestrado faz parte de uma linha de pesquisa do grupo e dá continuidade ao trabalho desenvolvido anteriormente por outra aluna de mestrado. A dissertação é composta de três capítulos. O primeiro um artigo de revisão sobre o tema a ser abordado. O segundo o projeto desenvolvido durante o mestrado. O terceiro é um artigo original, que inclui os dados anteriores do laboratório de estudo de associação do polimorfismo rs1888747 e doença renal do diabetes e os estudos de expressão realizados como parte desta dissertação.

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