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Aglomerados de fatores de risco cardiovascular e síndrome de fragilidade em idosos.Oliveira, Joana América Santos de January 2010 (has links)
p. 1-139 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-29T18:50:47Z
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Previous issue date: 2010 / Introdução: Uma das consequências do aumento da expectativa de vida da população é o aumento da morbi-mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), e dentre elas, as doenças do aparelho circulatório, relevantes pelos custos sociais e econômicos, delas advindos. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo estimar prevalências de fatores de risco, morbidades cardiovasculares e a frequência de simultaneidade destes fatores, em uma população idosa adscrita à Estratégia de Saúde da Família - ESF. Método: Trata-se de estudo de corte transversal, parte do Projeto“Doenças Crônicas Não Transmissíveis em População Idosa: Fatores de Risco e Impacto sobre Intervenções e Ações Preventivas em Saúde do Idoso”, realizado no município de Lauro de Freitas-Bahia. A coleta de dados foi realizada por Agentes Comunitários de Saúde – ACS nos domicílios, e em tres Unidades Básicas de Saúde – UBS, por equipe treinada, no período de julho/2008 a abril/2009. Resultados: Foram predominantes: sexo feminino (67,6%), faixa etária 60 a 69 anos (57,0%), cor parda (56,1%), casados (40%), sem escolaridade (34,5%) e/ou escolaridade muito baixa (34,3%), classes sócio econômicas D+E (79,3%) e renda ≤1SM (79,3%). Prevalências de fatores de risco cardiovascular foram: história familiar positiva para hipertensão arterial (57,1%), diabetes mellitus (27,1%) e doença arterial coronariana (25,0%); sedentarismo (37,6%), circunferência de cintura abdominal (≥88cm para homens e ≥84cm para mulheres), 70,3%, sobrepeso (≥27Kg/m2), 46,1%, hipercolesterolemia (≥200mg/dl), 66,4% e LDL-col (≥130mg/dl), 56,8%, com diferenças estatísticamente significantes entre os sexos. Entre as morbidades cardiovasculares predominaram: hipertensão arterial sistêmica (74,2%) e doença arterial periférica (23,2%) com maiores freqüências entre as mulheres (77,7% e 25,6%, respectivamente). A simultaneidade de quatro ou mais fatores de risco cardiovascular - FRCV foi observada em 38,5% desta amostra, com associação significativa com o sexo (p=0,023) e predominância de três e quatro ou mais FRCV entre as mulheres. Conclusão: Conclui-se que é crítico o perfil de risco cardiovascular da população idosa estudada, considerando-se as prevalências encontradas, além de maior aglomeração de 4 ou mais FRCV simultâneos, o que 55 parece sugerir que exposições ambientais e comportamentos adversos à saúde continuam a exercer efeito nas idades mais avançadas, reforçando a necessidade de políticas públicas para esta população, que possam diminuir o impacto da desigualdade social e ampliar o direito de todos ao acesso a melhores condições de vida e saúde para garantir um envelhecimento saudável. / Salvador
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Alterações da prática de atividade física e fatores de risco cardiovascular em universitários (2011-2014)Gasparotto, Guilherme da Silva January 2015 (has links)
Orientador : Wagner de Campos / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa: Curitiba, 18/06/2015 / Inclui referências : f. 76-89 / Resumo: Introdução: É grande a prevalência de mortes causadas por doenças cardiovasculares (DCVs) em todo o mundo. A presença ou agravamento deste tipo de doença está relacionado à exposição prévia a fatores de risco cardiovascular (FRC), que podem ser de origem comportamental ou metabólica. Pesquisas realizadas com populações jovens têm foco nos FRC para desenvolvimento das doenças do aparelho circulatório. Nesta perspectiva, a população de universitários é de interesse para estudos, por conta de relevantes alterações comportamentais ocorridas neste momento da vida do indivíduo. A melhor forma de se verificar alterações nos FRC desta população é por meio de estudo longitudinal para acompanhamento da amostra durante o período universitário. No Brasil há carência deste tipo de delineamento para o estudo destes indivíduos. Além disto, quando se pensa em atitudes preventivas, é relevante entender qual a contribuição da prática de atividade física (AF) na associação com FRC. Objetivos: Verificar as alterações ocorridas nos fatores de risco cardiovascular em estudantes, próximo ao fim da graduação, e a contribuição da prática de atividades físicas na sua associação com fatores de risco cardiovascular. Materiais e Métodos: Para se verificar a prática de atividade física moderado-vigorosa (AFMV) e atividade física vigorosa (AFV) foi utilizado o instrumento IPAQ - versão curta e o tempo dividido em três categorias, além dos 150 minutos semanais, recomendado pela literatura. Os comportamentos de risco foram identificados por meio do YRBSS, desenvolvido pelo CDC (Center for Disease Control and Prevention). O tabagismo e etilismo foram categorizados de acordo com a freqüência de utilização nos trinta dias anteriores à pesquisa. O comportamento alimentar foi relativo ao dia anterior. Foram realizadas medidas antropométricas para identificação do IMC e circunferência de cintura (CC), além da pressão arterial. As prevalências de FRC, inicial e final, foram comparadas por meio do teste de quiquadrado. A associação entre a prática de AFMV e AFV com FRC foi testada pela Razão de Prevalência. Para associações identificadas foi verificada a Fração Atribuída Populacional (FAP) da variável independente sobre a dependente. Resultados: Tanto a prevalência da prática de AFMV, quanto AFV não se alteraram após o período de estudo. Entre os comportamentos de risco, a prevalência de consumo de bebidas alcoólicas aumentou neste período, de 61,5% para 66,7%, bem como o consumo excessivo, de 35,5% para 42,5%. Já a prevalência de fumantes não se alterou. A prevalência de consumo recomendado de frutas, saladas e/ou vegetais diminuiu de 6,0% para 2,7%. Já a prevalência de consumo de salgados aumentou de 27,4% para 31,6%. O número de indivíduos com excesso de peso corporal subiu de 25,7% para 32,2% e aqueles com CC elevada foram de 10,1% para 20,9%. A prevalência de estudantes com PA elevada aumentou de 2,0% para 5,5%. Tanto para categorias de tempo em prática de AFMV quanto AFV, em ambos os momentos da pesquisa, apresentaram associações importantes com o consumo de frutas, saladas e/ou vegetais (RP entre 1,50 e 13,85), em que, para estes desfechos, a variável independente teve FAP de até 56% entre as categorias. Também apresentaram associação inversa com a CC elevada (0,66 e 0,37) e, neste caso, a FAP chegou a 73,7%. Foi possível identificar também, em 2011, associação entre a prática de AFMV (?300 min.) com o consumo de bebidas alcoólicas (RP=1,16), bem como para o consumo excessivo, nesta mesma categoria (RP=1,26). Conclusão: Foi possível verificar a manutenção da prevalência de indivíduos ativos no período de 2011 a 2014, além de importantes alterações nos FRC. Tanto a prática de AFMV quanto AFV apresentaram associação com alguns fatores de risco cardiovascular, nos dois períodos avaliados na pesquisa. A FAP demonstrou que a contribuição atribuída à prática, tanto de AFMV quanto AFV, foram maiores nas associações com o consumo recomendado de frutas, saladas e/ou vegetais e circunferência de cintura elevada. Palavras chave: Atividade física; Fatores de risco cardiovascular; universitários; estudo longitudinal; Jovens / Abstract: Introduction: There is a high prevalence of deaths caused by cardiovascular disease (CVD) around the world. The existence or aggravation of cardiovascular disease relates to previous exposure to cardiovascular risk factors (CRF), which may have behavioral or metabolic origin. Research on youth has focused on CRF for development of cardiovascular diseases. In this perspective, the population of college students is of interest because of the significant behavioral changes that occur during this period. The best way to monitoring CRF alterations is through longitudinal studies; however, there is a shortage of this type of study design in the Brazilian college students' population. In addition, when considering preventive actions, it is important to understand the magnitude of the physical activity (PA) participation in the association with CRF. Objectives: To investigate the changes in the cardiovascular risk factors of students in the senior years of undergraduate degree, and the portion attributed to physical activity in its association with CRF. Materials and Methods: The short version of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) was used to measure moderatevigorous physical activity (MVPA) and vigorous physical activity (VPA). The time was divided into three categories, besides the recommended 150 minutes per week. Risk behaviors were identified by the YRBSS, developed by CDC (Center for Disease Control and Prevention). Smoking and alcohol consumption were categorized according to the frequency of use during the last thirty days prior to the survey, while eating behavior was reported to the previous day. Besides blood pressure, anthropometric measurements were taken for identification of BMI and waist circumference (WC). The baseline and actual prevalences of CRF were contrasted using the chi-square test. The association between MVPA and VPA with CRF was tested by the prevalence ratio. For the identified associations, the population attributed fraction (PAF) of the independent variable to the dependent variable were verified. Results: Both the prevalence of MVPA and VPA did not change in both measures of the study. Among the CRF, the prevalence of alcohol consumption increased in this period from 61.5% to 66.7%, as well as the excessive consumption from 35.5% to 42.5%. The prevalence of smoking has not changed. The prevalence of consumption of recommended amounts of fruits, salads and / or vegetables decreased from 6.0% to 2.7%. However, the prevalence of consumption of salty foods increased from 27.4% to 31.6%. The percentage of individuals with excess body weight increased from 25.7% to 32.2% and those with high WC from 10.1% to 20.9%. The prevalence of students with high BP increased from 2.0% to 5.5%. MVPA and VPA, in the two measurements of the study, had significant association with the consumption of fruits, salads and / or vegetables (RP between 1.50 and 13.85), in which the independent variable had PAF up to 56% among categories. The physical activity variables also showed an inverse association with high WC (0.66 and 0.37) with PAF of 73.7%. Furthermore, in 2011, the association between MVPA (?300 min.) and the consumption of alcoholic drinks (PR = 1.16), as well as excessive consumption in the same category (PR = 1.26) were identified. Conclusion: It was possible to verify the maintenance of the prevalence of active individuals from 2011 to 2014, as well as important changes in CRF. MVPA and VPA were associated with some CRF on both measurements. The PAF showed that the fraction attributed to MVPA and VPA were higher in association with the recommended intake of fruits, salads and / or vegetables and elevated waist circumference. Keywords: Physical activity; cardiovascular risk factors; university; longitudinal study, Youth
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Cistatina C em pacientes com hipertensão arterial essencial : avaliação da função renal e correlação com fatores de risco cardiovascularMoura, Rafaela do Socorro de Souza e Silva 09 September 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by wiliam de oliveira aguiar (wiliam@bce.unb.br) on 2011-06-20T15:45:34Z
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2010_RafaeladoSocorrodeSouzaeSilvaMoura.pdf: 957775 bytes, checksum: 59461723f79620cde77821717b9b643b (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-21T16:47:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2010_RafaeladoSocorrodeSouzaeSilvaMoura.pdf: 957775 bytes, checksum: 59461723f79620cde77821717b9b643b (MD5) / Introdução: O acometimento renal em hipertensos é considerado um fator de risco para eventos cardiovasculares adversos e progressão para doença renal crônica. A cistatina C parece identificar disfunções renais precocemente. Estudos sugerem que a cistatina C também pode ser considerada um fator de risco cardiovascular independente da função renal. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com 117 pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial primária. Foram excluídos pacientes diabéticos e com creatinina sérica igual ou superior a 1,5 mg/dL. Os pacientes foram submetidos a dosagem de cistatina C, creatinina, ácido úrico, perfil lipídico, proteína C reativa, microalbuminúria e depuração de creatinina endógena (DCr). A taxa de filtração glomerular (TFG) foi estimada por equações baseadas na creatinina, na cistatina C e na combinação de ambas. Sessenta e dois pacientes foram submetidos a exame ecocardiográfico para estimativa do índice de massa ventricular esquerda. Foi realizada uma análise comparativa entre a depuração de creatinina e as equações para estimativa da TFG por meio do coeficiente de correlação intraclasse e da análise gráfica de Bland-Altman. A cistatina foi correlacionada aos outros fatores de risco cardiovascular por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Foram considerados significativos valores de p<0,05 e marginalmente significativos valores de p entre 0,05 e 0,10. Resultados: Doze pacientes (10,26%) apresentaram TFG < 60ml/min/1,73m2 estimada pela equação MDRD, e, quarenta e três pacientes (36,7%) apresentaram cistatina C superior a 0,95mg/L. Na análise comparativa entre as diversas equações e a DCr, observou-se que a melhor concordância foi apresentada pela equação MDRD (ICC = 0,42; IC95% = 0,26 – 0,56). A equação de Rule apresentou uma concordância estatisticamente igual zero com a DCr (ICC = 0,11; IC95% = -0,08 – 0,29). A equação de Rule também não apresentou concordância com as equações baseadas na creatinina. Na análise de Bland-Altman a menor diferença observada foi entre a fórmula combinada e a equação MDRD, com uma diferença média de 3,78. A cistatina C, diferentemente da creatinina, correlacionou-se positivamente com a microalbuminúria (r = 0,22; p = 0,02) e apresentou uma correlação marginal com o log TG/HDL (r = 0,18; p = 0,07). Conclusões: A equação MDRD e a equação que combina creatinina e cistatina apresentaram maior concordância com a depuração de creatinina. A cistatina C, diferentemente da creatinina, apresentou correlação com a microalbuminúria, portanto parece ser um marcador de dano renal precoce em pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial primária. Estudos prospectivos na população de hipertensos brasileiros devem ser estimulados para comprovar se a cistatina C é um fator de risco cardiovascular independente da função renal. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Renal injury in hypertensive subjects is a risk factor cardiovascular events and kidney failure development. Cystatin C seems to detect early renal damage. Recent reports suggest that cystatin could be a risk factor for cardiovascular events independently of renal function. Methods: A transversal study with 117 hypertensive subjects was made. Diabetics and patients with creatinine values _ 1,5mg/dL were excluded. Cystatin C, creatinine, uric acid, cholesterol, triglycerides, C - reactive protein, microalbuminuria and creatinine clearance was evaluated. Glomerular filtration rate (GFR) was calculated by creatinine-based and cystatin-based equations. Left ventricular mass index (LVMI) was calculated in 62 patients by echocardiography. Intraclass correlation coefficient (ICC) and Bland-Altman graphic was used to compare creatinine clearance and RFG equations. For correlation between cystatin C and other cardiovascular risk factors it was used Pearson’s coefficient. Values of p < 0.05 were considered statistically significant and those between 0.05 and 0.10 were considered marginally significant. Results: Twelve patients (10,26%) had GFR < 60ml/min/1,73m2 estimated by MDRD equation and 43 (36,7%) had cystatin C > 0,95mg/L. Comparing with creatinine clearance, MDRD shows the best agreement (ICC = 0,42; CI 95% = 0,26 – 0,56). Rule equation shows the worst agreement (ICC = 0,11; CI 95% = -0,08 – 0,29). Bland-Altman analysis demonstrate better agreement between creatinine and cystatin combined equation and MDRD (average difference of 3,78). Serum cystatin C level, differently from creatinine, was positively correlated with microalbuminuria (r = 0,22; p = 0,02) and showed a correlation of marginal significance with the atherogenic index log TG/HDLc (r = 0,18; p = 0,07). Conclusions: MDRD and creatinine and cystatin combined equation shows the best agreement with creatinine clearance. Cystatin C, but not creatinine, correlates with microalbuminuria so it seems to be an early marker of renal damage in hypertensive subjects. Prospective studies should be done in Brazilian hypertensive population to evaluate whether cystatin C is a cardiovascular risk factor independently of renal function.
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Proteína C-Reativa como Fator preditivo de Doença Cardiovascular em Diabéticos do município de Vitória de Santo AntãoMELO, Marcela de Albuquerque 31 January 2012 (has links)
Submitted by Nayara Passos (nayara.passos@ufpe.br) on 2015-03-04T14:05:52Z
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Previous issue date: 2012 / CAPES, FACEPE. / Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde. Sua presença favorece o risco de eventos circulatórios, tais como: gangrena de membros inferiores, infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC), dentre outros. Objetivos: Determinar a prevalência de inflamação e verificar os fatores associados; comparar indicadores antropométricos de obesidade e identificar qual melhor discrimina inflamação subclínica em diabéticos. Métodos: Estudo transversal, de base populacional, realizado no município de Vitória de Santo Antão/PE, entre julho e outubro de 2011. Foram avaliadas variáveis sócio-demográficas, estilo de vida, clínicas, antropométricas e bioquímicas, as quais foram associadas aos níveis séricos de Proteína C-Reativa ultrassensível (PCR-us). Como também, foram comparadas as áreas sob as curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) entre os indicadores - Circunferência da cintura (CC), Razão cintura estatura (RCEst), Índice de conicidade (IC), Razão cintura-quadril (RCQ), Índice de massa corporal (IMC) - e os níveis de PCR-us, identificando o melhor ponto de corte para detectar inflamação. Os dados foram analisados no programa SPSS, versão 13.00. O nível de significância adotado foi p<0,05. Resultados: A amostra foi constituída por 409 indivíduos, sendo 73,1% do sexo feminino. Quanto à PCR-us, 53,2% dos participantes mostraram elevado nível sérico; e as variáveis associadas à ocorrência de inflamação foram: sexo, grau de escolaridade, Glicemia de Jejum, Lipoproteína de alta densidade (HDL-c), RCEst e CC, após ajuste para variáveis de confusão. Entre os homens, a maior área sob a curva ROC foi encontrada entre IC e PCR-us, 0,68 (0,57-0,78). Nas mulheres, entre RCEst e PCR-us 0,64 (0,57-0,70). Foram propostos novos pontos de corte para os indicadores antropométricos de obesidade estudados, visando obter um maior equilíbrio entre sensibilidade e especificidade para a discriminação da inflamação subclínica. Conclusão: Os resultados do presente estudo revelam elevada prevalência de inflamação na amostra, e sugerem uma intervenção focalizando controle glicêmico, lipídico e redução da obesidade abdominal nesta população, particularmente em indivíduos do sexo feminino e de baixa escolaridade. O IC e RCEst são os melhores indicadores antropométricos de obesidade para discriminar inflamação subclínica, e podem ser utilizados na prática clínica como preditores de inflamação em pacientes diabéticos.
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Associação de dados clínicos e métodos não invasivos na detecção de aterosclerose no climatério / ASSOCIATION OF CLINICAL DATA AND NON INVASIVE METHODS IN DETECTION OF ATHEROSCLEROSIS IN THE CLIMACTERICSousa, Surama Maria Bandeira de 21 November 2014 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-17T18:43:17Z
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Previous issue date: 2014-11-21 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Introduction: Cardiovascular disease is the leading cause of morbidity and mortality worldwide and in Brazil. Women from the climateric have increased cardiovascular risk and atherosclerosis. Evaluation methods of noninvasive atherosclerosis are important to detect early changes. Objectives: compare the methods intima-media thickness of the carotid, ankle brachial index, scores of risk stratification and Framingham Global Risk Score with coronary angiography for detection of atherosclerosis in the climacteric. Methods: A cross-sectional study with 51 climacteric women undergoing coronary angiography, the Hemodynamic Service of the University Hospital of Federal University of Maranhão, covering the period from January to December 2013. It was performed coronary angiography for medical evaluation and was considered normal, examination with obstructive lesion <29% of stenosis. We collected sociodemographic and health information, laboratory tests including ultrasensitive C-reactive protein, carotid ultrasound and ankle-brachial index were performed. We applied the Framingham risk score, score of overall risk, and we evaluated the presence of metabolic syndrome. The sample was divided into two groups by the presence or absence of coronary artery disease. We analyzed the data with the Fisher exact test or chi-square and Mann-Whitney or Test-t, with p <0.05%. Results: Thirty-five percent of participants had confirmed coronary artery disease. There was an association between coronary artery disease and ankle brachial index, p value = 0.004, there was no association between carotid intimal media thickness, C-reactive protein and metabolic syndrome with coronary artery disease. In the assessment by Framingham risk score were predominant findings in low-risk (94.12%) and average risk (5.88%), the overall risk score that included the aggravating risk factors ranked (72.55%) in high risk (21.57%) at average risk, and (5.88%) at low risk. Conclusion: In this population there was association between the change in ankle brachial index and the presence of coronary artery disease. / Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade no mundo e no Brasil. As mulheres, a partir do climatério, apresentam aumento do risco cardiovascular e aterosclerose. Os métodos de avaliação de aterosclerose não invasivos são importantes para detectar alterações precocemente. Objetivos: comparar os métodos espessura médio-intimal de carótidas, índice tornozelo braquial, escores de estratificação de risco de Framingham e Escore de risco Global com a cinecoronariografia na detecção de aterosclerose no climatério. Métodos: Estudo transversal analítico, com 51 mulheres no climatério submetidas à cinecoronariografia, no Serviço de hemodinâmica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, compreendendo o período de janeiro a dezembro de 2013. Realizou-se a cinecoronariografia por indicação médica e foi considerado normal o exame com lesão obstrutiva <29% de estenose. Coletou-se informações sociodemográficas e de saúde, realizou-se exames laboratoriais incluindo proteína C reativa ultrassensível, ultrassonografia de carótidas e índice tornozelo-braquial. Aplicou-se o escore de risco de Framingham, escore de risco global, e avaliou-se a presença de síndrome metabólica. Dividiu–se a amostra em dois grupos pela presença ou não de doença coronariana. Analisou-se os dados com o teste exato de Fisher ou qui quadrado e Mann-Whitney ou Test –t, com valor de p<0,05%. Resultados: Trinta e cinco por cento das participantes tiveram doença arterial coronariana confirmada. Houve associação entre doença arterial coronariana e o índice tornozelo braquial, p=0,004, não houve associação entre espessura média intimal de carótida, proteína C reativa e síndrome metabólica com doença arterial coronariana. Na avaliação pelo escore de risco de Framingham houve predomínio de conclusões em baixo risco (94,12%) e médio risco (5,88%), o escore risco global que incluiu os fatores agravantes de risco classificou (72,55 %) em alto risco, (21,57%) em médio risco, e (5,88%) em baixo risco. Conclusão: Na população estudada houve associação entre a alteração do índice tornozelo braquial e a presença de doença arterial coronariana.
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Avaliação de aterosclerose subclínica em pacientes com elevação isolada de colesterol não-HDLPereira, Paulo Henrique Nunes 21 June 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2018. / Introdução: As doenças cardiovasculares são uma das mais importantes causas de
morbidade e mortalidade no mundo inteiro, sendo a dislipidemia um dos fatores de
risco para o desenvolvimento da aterosclerose, que é o substrato dessas doenças.
O colesterol não-HDL é a fração do colesterol que inclui todo o colesterol das
partículas potencialmente aterogênicas e seu controle passou a fazer parte das
medidas de prevenção primária e secundária das doenças cardiovasculares.
Objetivo: Correlacionar os vários padrões de alteração do colesterol com a
espessura mediointimal das carótidas, como forma de estratificação não invasiva do
risco cardiovascular, analisando se os pacientes com elevação isolada de colesterol
não-HDL têm comportamento semelhante aos demais pacientes com fatores de
risco já consagrados. Metodologia: Foram selecionados para o estudo militares
submetidos a inspeção de saúde no Hospital de Força Aérea de Brasília no período
de maio de 2016 a fevereiro de 2017, separando-os em três grupos: um grupo com
elevação isolada de colesterol não-HDL, outro, com níveis de colesterol normal, que
foi considerado o grupo controle deste estudo e um grupo com elevação de
colesterol LDL ou HDL baixo. Posteriormente, foram analisados os exames de
ultrassonografia de carótidas a que esses pacientes foram submetidos e coletadas
informações sobre a espessura mediointimal das carótidas, sendo realizada
estratificação do risco cardiovascular, conforme tabela do estudo CAPS para
determinar o risco de cada grupo desenvolver doenças cardiovasculares.
Resultados: Foram selecionados para esse estudo 427 pacientes divididos nos três
grupos estudados. Os valores de colesterol foram em média de 118,1 mg/dl para o
LDL colesterol; de 49,4 mg/dl para o HDL colesterol e de 141,7 mg/dl para o não-
HDL colesterol. A espessura mediointimal (EMI) das carótidas foi de 0,71 mm em
média e uma pequena porcentagem dos pacientes apresentou placas
ateroscleróticas diagnosticadas pelo ultrassom. Os pacientes do grupo normal foram
em sua maioria estratificados como de risco cardiovascular intermediário (41,3%),
sendo esse valor maior que o dos pacientes do grupo LDL alto/HDL baixo (35,8%);
enquanto que os que foram estratificados como de alto risco no grupo não-HDL
elevado (46%), aproximaram-se do grupo LDL alto/HDL baixo (37,1%). A idade foi o
único fator independente na alteração da espessura mediointimal das carótidas e
houve uma tendência do grupo não-HDL, quando comparado ao grupo normal, de
apresentar aumento dos valores da EMI das carótidas. Conclusão: Os grupos
estudados não apresentaram maior risco independente. O grupo não-HDL elevado
apresentou uma tendência maior de ocorrência de eventos em relação ao grupo com
níveis de colesterol normais e comportamento semelhante ao grupo LDL alto/HDL
baixo. A idade foi o único fator de risco independente de eventos. / Introduction: Cardiovascular diseases are one of the most important causes of
morbidity and mortality worldwide, with dyslipidemia being one of the risk factors for
the development of atherosclerosis, which is the substrate of these diseases. Non-
HDL cholesterol is the fraction of cholesterol that includes all cholesterol from
potentially atherogenic particles and its control has become part of the primary and
secondary prevention measures of cardiovascular diseases. Objective: To correlate
the different patterns of cholesterol change with the medianintimal thickness of the
carotid arteries as a non-invasive stratification of cardiovascular risk, analyzing
whether patients with isolated elevation of non-HDL cholesterol had a similar
behavior to the other patients with risk factors already established. Methods: We
selected for the study military personnel undergoing health inspection at the Brasília
Air Force Hospital from May 2016 to February 2017, separating them into three
groups: one group with isolated elevation of non-HDL cholesterol, another group with
normal cholesterol levels, which was considered the control group of this study and a
group with elevated LDL or low HDL cholesterol. Afterwards, the carotid ultrasound
examinations were analyzed and the information was collected on the average
thickness of the carotid arteries. The cardiovascular risk stratification was performed
according to the CAPS study table to determine the risk of each group developing
cardiovascular diseases. Results: For this study 427 patients were divided into three
groups. Cholesterol values were on average 118.1 mg / dl for LDL cholesterol; of
49.4 mg / dl for HDL cholesterol and 141.7 mg / dl for non-HDL cholesterol. The
medianintimal thickness (EMI) of the carotid arteries was 0.71 mm on average and a
small percentage of the patients had atherosclerotic plaques diagnosed by
ultrasound. The patients in the normal group were mostly stratified as intermediate
cardiovascular risk (41.3%), which was higher than that of the patients in the high
LDL / low HDL group (35.8%); while those who were stratified as high-risk in the high
non-HDL group (46%), were close to the low HDL / HDL group (37.1%). Age was the
only independent factor in the change in the medianintimal thickness of the carotid
arteries and there was a tendency of the non-HDL group, when compared to the
normal group, to present an increase in carotid EMI values. Conclusion: The groups
studied did not present a higher independent risk. The high non-HDL group showed a
greater tendency to occur in relation to the group with normal cholesterol levels and
similar behavior to the high LDL / low HDL group. Age was the only independent risk
factor for events.
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Associação das HSP 60 e 70 com fatores de risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama.Buttros, Daniel de Araújo Brito January 2018 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas / Resumo: Objetivo: Avaliar os fatores de risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama comparadas a mulheres na pós-menopausa sem câncer de mama e a associação das heat shock proteins (HSP) 60 e 70 com o câncer de mama em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Realizou-se estudo clínico de corte transversal com 96 mulheres tratadas de câncer de mama comparadas a 192 mulheres na pós-menopausa (controle), com idades entre 45 e 75 anos. Foram incluídas no grupo principal mulheres com amenorréia > 12 meses e idade ≥ 45 anos, com diagnóstico histológico de câncer de mama, sem doença metastática e sem doença cardiovascular (DCV) estabelecida. O grupo controle foi constituído por mulheres com amenorréia > 12 meses, idade ≥ 45 anos, sem câncer de mama e DCV. Os grupos foram pareados por idade, tempo de menopausa e índice de massa corpórea (IMC) na proporção 1 caso para 2 controles, conforme cálculo amostral, com o mínimo de 92 pacientes tratadas de câncer de mama. Dados clínicos e antropométricos (IMC e circunferência da cintura) foram coletados por meio de entrevista e exame físico. Para análise bioquímica foram solicitados colesterol total, HLD, LDL, triglicerídeos, glicose e insulina. Foram consideradas com síndrome metabólica (SM), as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: circunferência da cintura (CC) > 88 cm; TG ³ 150 mg/dL; HDL colesterol < 50 mg/dL; pressão arterial ³ 130/85 mmHg; glicose ³ 100 mg/dL. Para determinação das concentra... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: To evaluate cardiovascular risk factors in postmenopausal breast cancer survivors as compared to postmenopausal women without breast cancer and the association of heat shock proteins (HSP) 60 and 70 with breast cancer in postmenopausal women. Methods: In this cross-sectional study, 96 postmenopausal breast cancer survivors were compared with 192 postmenopausal women (controls), aged 45 to 75 years. The principal group included women with amenorrhea > 12 months and age ≥45 years, with histological diagnosis of breast cancer, without metastatic disease and without established cardiovascular disease (CVD). The control group consisted of women with amenorrhea > 12 months, age ≥45 years, without breast cancer and CVD. The groups were matched by age, time since menopause, and body mass index (BMI) in the proportion 1 case for 2 controls, according to the sample calculation, with a minimum of 92 breast cancer survivors. Clinical and anthropometric data (BMI and waist circumference) were collected by interview and physical examination. For biochemical analysis, total cholesterol, HLD, LDL, triglycerides, glucose and insulin levels were measured. Women who presented three or more of the following criteria were diagnosed as having metabolic syndrome (MetS): waist circumference (WC)> 88 cm; TG≥ 150 mg/dL; HDL cholesterol <50 mg/dL; blood pressure ≥ 130/85 mmHg; glucose ≥ 100 mg/dL. For measuring plasma concentrations of HSP 60 and 70, immunoassays by ELISA technique were used. Atheroscl... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Dislipidemias e transporte reverso do colesterol : incorporação de colesterol livre, Atividade da paraoxonase e índices calculados na avaliação do risco cardiovascularValverde, Ana Paula Caires dos Santos 13 July 2012 (has links)
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Dissertacao_final_-_Ana_Paula_.pdf: 1251259 bytes, checksum: f6f1714f7ff9dd48f2d4a646c424397a (MD5) / FAPESB / O transporte reverso do colesterol (TRC) baseia-se na remoção de colesterol depositado nos tecidos para ser posteriormente eliminado. O TRC está atrelado à remoção, incorporação e eliminação do colesterol dos tecidos e contidos em outras lipoproteínas, assim como, o remodelamento de partículas lipoproteicas, dependentes da atuação de enzimas antioxidantes como a paraoxonase que proporcionam proteção não apenas para LDL, mas também para a HDL, preservando suas características estruturais e metabólicas. O objetivo desse estudo foi de avaliar os marcadores plasmáticos de remodelamento da HDL e transporte reverso do colesterol nos diferentes grupos de dislipidemias. Foram avaliados 100 indivíduos de ambos os sexos, sem tratamento com hipolipemiantes, sendo 27 normolipidêmicos e 73 dislipidêmicos que foram estratificados por grupo de dislipidemia conforme a IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemia e Prevenção de Aterosclerose: Hipercolesterolemia isolada (16), Hipertrigliceridemia isolada (17), HDL-C baixo (26) e Dislipidemia mista (14). A atividade da paraoxonase expressa em nmol/min/mL foi reduzida nos grupos com hipertrigliceridemia isolada (98 ± 44, p < 0,05) e HDL-C baixo (82 ± 28, p < 0,001). O percentual de incorporação de colesterol livre foi reduzido nos grupos com hipercolesterolemia isolada (7,5 ± 1,9, p < 0,05) e HDL-C baixo (7,9 ± 1,3, p < 0,05). O tamanho de partícula de HDL não diferiu entre os grupos. A razão TG/HDL-C foi maior nos grupos com hipertrigliceridemia isolada (4,2 ± 1,5, p < 0,001), HDL-C baixo (5,2 ± 3,1, p < 0,001) e dislipidemia mista (5,3 ± 1,6, p < 0,001). A razão apoB/apoA foi maior em todos os grupos de dislipidemias (apoB/apoA > 0,5) quando comparado com os normolipidêmicos (apoB/apoA = 0,5, p < 0,001). Os resultados desse estudo sugerem que a avaliação do transporte reverso do colesterol a partir da determinação da incorporação do colesterol livre, atividade da paraoxonase assim como a utilização de índices calculados são importantes parâmetros que contribuem para avaliação do risco cardiovascular nas dislipidemias. / The reverse cholesterol transport (RCT) is based on the removal of cholesterol deposited in the tissue to be subsequently eliminated. The RCT is related to the removal, incorporation and disposal of cholesterol from tissues and other lipoproteins, as well as the remodeling of lipoprotein particles, depending on the activity of antioxidant enzymes, such as paraoxonase, to provide protection not only to LDL but also to HDL, while preserving their structural and metabolic characteristics. The aim of this study was to evaluate the markers of remodeling HDL and reverse cholesterol transport in different groups of dyslipidemia. We evaluated 100 individuals of both sexes, without treatment with lipid lowering drugs, 27 normolipidemic and 73 dyslipidemic that were stratified by dyslipidemia according to IV Brazilian Guidelines on Dyslipidemia and Atherosclerosis Prevention: isolated hypercholesterolemia (16), isolated hypertriglyceridemia (17), low HDL-C (26) and mixed dyslipidemia (14). The activity of paraoxonase expressed in nmol / min / mL was reduced in the groups with isolated hypertriglyceridemia (98 ± 44, p < 0,05) and low HDL-C (82 ± 28, p < 0,001). The percentage of incorporation of free cholesterol was reduced in the groups with isolated hypercholesterolemia (7.5 ± 1.9, p < 0,05) and low HDL-C (7.9 ± 1.3, p < 0,05). The HDL particle size did not differ between groups. The ratio TG / HDL-C was higher in groups with isolated hypertriglyceridemia (4.2 ± 1.5), low HDL-C (5.2 ± 3.1) and mixed dyslipidemia (5.3 ± 1.6). The ratio ApoB / ApoA was increased in all groups of dyslipidemia (apoB / apoA > 0.5) when compared to normolipidemic (apoB/apoA = 0,5, p < 0,001). The results suggest that evaluation of reverse cholesterol transport from the determination of free cholesterol incorporantion, paraoxonase activity and the use of calculated indices are important parameters that contribute for assessment of cardiovascular risk in dyslipidemias.
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Fatores clínicos de risco cardiovascular e indicadores de obesidade em pacientes com síndrome coronariana aguda em uma unidade hospitalar de Salvador – BABernardes, Claudia Maria Paranhos 22 April 2014 (has links)
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Dissertação_Nut_ Claudia Maria Paranhos Bernardes.pdf: 959074 bytes, checksum: fd5405f9a1817910076f650dcb6809ff (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T16:10:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Claudia Maria Paranhos Bernardes.pdf: 959074 bytes, checksum: fd5405f9a1817910076f650dcb6809ff (MD5) / Fundamentos: Estima-se alta prevalência de Doença Arterial Coronariana (DAC) devido ao controle inadequado dos fatores de risco associados, destacando-se a obesidade. Objetivo: Avaliar fatores clínicos de risco cardiovascular e indicadores de obesidade em pacientes com síndrome coronariana aguda em uma unidade hospitalar. Método: Estudo transversal realizado entre agosto/2012 e julho/2013 em pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda (SCA). A coleta de dados baseou-se em questionário, consulta ao prontuário e aferição de medidas antropométricas: peso, estatura, circunferência da cintura e quadril e diâmetro abdominal sagital. Calculou-se: índice de massa corporal, razão cintura-quadril e razão cintura-estatura. Parâmetros clínicos foram obtidos do prontuário médico e estimada a percentagem de gordura corporal (%GC) pela bioimpedância. Resultados: Foram avaliados 100 pacientes com idade média de 59 anos±13 anos. A SCA foi mais prevalente em homens (62%), sendo verificado diagnóstico de maior incidência de infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST (44%). Quanto aos fatores de risco cardiovascular, na amostra, observou-se: 82% hipertensos, 69% dislipidêmicos, 66% obesidade, 34% diabéticos, 65% com história familiar de DAC, 58% sedentários, 40% ingerem bebida alcoólica e 16% tabagistas. Verificou-se inadequação do %GC e gordura abdominal em 100% das mulheres. No paciente com excesso de peso observou-se uma associação significativa do IMC com a adiposidade abdominal demonstrada pela relação cintura-quadril (p<0,05). Conclusão: os fatores clínicos de maior ocorrência para risco cardiovascular foram a hipertensão arterial e dislipidemia, além da obesidade, especificamente associada à gordura abdominal elevando o risco para SCA.
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Fatores clínicos de risco cardiovascular e indicadores de obesidade em pacientes com síndrome coronariana aguda em uma unidade hospitalar de Salvador – BABernardes, Claudia Maria Paranhos 22 April 2014 (has links)
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Dissertação_Nut_ Claudia Maria Paranhos Bernardes.pdf: 959061 bytes, checksum: 1364b1e8f97b77fab6bb2295ebec9b85 (MD5) / Fundamentos: Estima-se alta prevalência de Doença Arterial Coronariana (DAC) devido ao controle inadequado dos fatores de risco associados, destacando-se a obesidade. Objetivo: Avaliar fatores clínicos de risco cardiovascular e indicadores de obesidade em pacientes com síndrome coronariana aguda em uma unidade hospitalar. Método: Estudo transversal realizado entre agosto/2012 e julho/2013 em pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda (SCA). A coleta de dados baseou-se em questionário, consulta ao prontuário e aferição de medidas antropométricas: peso, estatura, circunferência da cintura e quadril e diâmetro abdominal sagital. Calculou-se: índice de massa corporal, razão cintura-quadril e razão cintura-estatura. Parâmetros clínicos foram obtidos do prontuário médico e estimada a percentagem de gordura corporal (%GC) pela bioimpedância. Resultados: Foram avaliados 100 pacientes com idade média de 59 anos±13 anos. A SCA foi mais prevalente em homens (62%), sendo verificado diagnóstico de maior incidência de infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST (44%). Quanto aos fatores de risco cardiovascular, na amostra, observou-se: 82% hipertensos, 69% dislipidêmicos, 66% obesidade, 34% diabéticos, 65% com história familiar de DAC, 58% sedentários, 40% ingerem bebida alcoólica e 16% tabagistas. Verificou-se inadequação do %GC e gordura abdominal em 100% das mulheres. No paciente com excesso de peso observou-se uma associação significativa do IMC com a adiposidade abdominal demonstrada pela relação cintura-quadril (p<0,05). Conclusão: os fatores clínicos de maior ocorrência para risco cardiovascular foram a hipertensão arterial e dislipidemia, além da obesidade, especificamente associada à gordura abdominal elevando o risco para SCA.
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