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A hipercolesterolemia abole o efeito cardioprotetor do pré e pós-condicionamento isquêmico em um modelo experimental de isquemia e reperfusão em ratos / Hypercholesterolemia abolishes the cardioprotective effect of ischemic pre and postconditioning in an experimental model of ischemia and reperfusion in rats

Landim, Maurício Batista Paes 10 November 2009 (has links)
O pré e pós-condicionamento isquêmico são fenômenos cardioprotetores que limitam o dano tecidual no infarto agudo do miocárdio. Seus efeitos benéficos ocorrem através da ativação de complexas vias sinalizadoras intracelulares, que têm a inibição da formação do poro de transição de permeabilidade mitocondrial como efetor final comum. A presença de fatores de risco, como a hipercolesterolemia, pode interferir nos resultados finais quando se lança mão de tais medidas cardioprotetoras. Entretanto, há na literatura achados contraditórios que não mostram interferência do colesterol elevado sobre a cardioproteção do pré-condicionamento isquêmico. No pós-condicionamento isquêmico, mais recentemente descrito, as primeiras evidências também mostram resultados conflitantes, que carecem de mais estudos. A baixa disponibilidade do óxido nítrico presente na hipercolesterolemia está associada a níveis elevados de dimetilarginina assimétrica, um inibidor da óxido nítrico sintetase, e pode ser o responsável por abolir os benefícios de ambas as medidas cardioprotetoras aqui estudadas. Procuramos, neste trabalho, avaliar a influência da hipercolesterolemia sobre o pré e pós-condicionamento isquêmico, e correlacionar os níveis de colesterol total e dimetilarginina assimétrica com o tamanho do infarto do miocárdio experimental em ratos anestesiados. Nós encontramos um maior tamanho do infarto nos animais hipercolesterolêmicos apesar do uso destas medidas cardioprotetoras. / Ischemic pre and postconditioning are cardioprotective phenomena that limit heart tissue damage in acute myocardial infarction. Its beneficial effects occur through the activation of complex intracellular signaling pathways, which have the inhibition of the formation of the mitochondria permeability transition pore as common final effector. The presence of risk factors such as hypercholesterolemia may interfere with final results when it makes use of such cardioprotective measures. However, there are contradictory findings in the literature which show no interference of high cholesterol on cardioprotection of ischemic preconditioning. In ischemic postconditioning, more recently described, the initial evidences also shows conflicting results, which require further studies. The low availability of nitric oxide present in hypercholesterolemia is associated with high levels of asymmetric dimethylarginine, an inhibitor of nitric oxide synthase, and may be responsible for removing the benefits of both cardioprotective measures studied here. The objective of our study was to assess the effect of hypercholesterolemia on ischemic pre and postconditioning and correlate the levels of total cholesterol and asymmetric dimethylarginine with the size of experimental myocardial infarction in anesthetized rats. We found a larger myocardial infarction in the hypercholesterolemic animals despite the use of these cardioprotective measures.
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Análise de preditores clínicos e genéticos para o surgimento de discinesias induzidas por L-DOPA na doença de Parkinson / Analysis of clinical and genetic predictors for the onset of L-DOPA-induced dyskinesias in Parkinson\'s disease

Santos, Bruno Lopes dos 29 August 2017 (has links)
A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum do mundo, e seu tratamento atual se baseia principalmente no uso de medicações que facilitam a transmissão dopaminérgica nos núcleos da base. A L-DOPA é a principal medicação usada no tratamento da DP, contudo seu uso crônico está associado ao surgimento de complicações motoras, como as discinesias induzidas por L-DOPA (DIL). As DIL ocorrem em cerca de 50% dos pacientes com DP que usaram LDOPA por cerca de 4 a 6 anos, e podem causar uma série de impactos negativos aos pacientes. Pela incapacidade adicional que esta complicação traz aos pacientes com DP, a definição de fatores que possam predizer o surgimento das DIL é de importância direta para o clínico que prescreve L-DOPA rotineiramente. O objetivo deste estudo foi determinar os principais fatores de risco clínicos e genéticos para o desenvolvimento de DIL em uma casuística de pacientes brasileiros com DP. Um estudo transversal foi realizado em pacientes brasileiros de dois centros (Ribeirão Preto e São Paulo) como parte do projeto \"Latin American Research Consortium on the Genetics of PD\" (LARGE-PD), incluindo apenas pacientes com DP e em uso de L-DOPA. A avaliação foi baseada em um exame neurológico completo e em uma entrevista semi-estruturada feita por um médico neurologista especialista em Distúrbios de Movimentos. A presença de DIL foi considerada se a pontuação fosse >= 1 no item 32 da Parte IV na MDS-UPDRS. Baseados em estudos prévios, nós escolhemos oito polimorfismos tipo single nucleotide polymorphism (SNP) nestes genes: COMT, MAOB, ANKK1, DRD3, DAT1, BDNF, ADORA2A and NOS1. A genotipagem foi realizada através de ensaios TaqMan SNP. Foram realizados modelos de regressão logística e análises de sobrevivência para identificarmos os fatores de risco clínicos e genéticos associados ao surgimento de DIL. Ao todo, foram analisados 199 pacientes (sexo masculino - 59%; idade média 61.8 anos), sendo 96 indivíduos (48.2%) com DIL. Através de um modelo de regressão logística multivariado com 7 variáveis independentes, o fenótipo clínico motor do tipo postural instability with gait disorder (PIGD) (OR 0.17, IC 95% 0.07-0.39; p < 0.001), longos períodos de tratamento com L-DOPA (OR 1.31, IC 95% 1.17-1.47; p < 0.001), altas doses diárias equivalentes de L-DOPA (OR 1.00, IC 95% 1.000-1.002; p = 0.04) e a início precoce dos sintomas da 11 DP (OR 1.04, IC 95% 1.01-1.07; p = 0.009) foram os fatores de risco clínicos mais associados ao surgimento de DIL. Dentre os fatores de risco genéticos, apenas o alelo T do SNP rs1799836 no gene da MAOB esteve associado ao aumento na chance de surgimento de DIL (OR 1.51, IC 95% 1.00-2.28; p = 0.05). Nossos resultados mostraram que a predição de surgimento de DIL em pacientes com DP em uso de L-DOPA pode ser feita através de alguns fatores de risco clínicos (fenótipo clínico motor, duração do tratamento com L-DOPA, dose diária equivalente de L-DOPA e idade de início de sintomas) e genéticos, como o SNPrs1799836 no gene da MAOB. Novos estudos com amostras maiores e desenhos prospectivos longitudinais são necessários para se explorar a associação entre estes preditores e o surgimento de DIL. / Parkinson\'s disease (PD) is the second most common neurodegenerative disease in the world, and its treatment is mainly based on drugs involved on dopaminergic neurotransmission in basal ganglia. L-DOPA is the major medication used on the management of PD, but its chronic use is associated with the onset of motor complications, as L-DOPA-induced dyskinesias (LID). LID occur in approximately 50% of patients using L-DOPA over 4 and 6 years, and they cause negative impacts on the quality of life of patients PD. To predict the onset of LID based on clinical and genetic risk may be an useful tool for clinicians which prescribe L-DOPA. The aim of this study was to determinate the main clinical and genetic risk factors for the onset of LID in Brazilian PD patients. A cross-sectional study was conducted with Brazilian PD patients from two centers (Ribeirao Preto and Sao Paulo) as part of the Latin American Research consortium on the Genetics of PD (LARGE-PD), which enrolled only PD patients using L-DOPA. PD patients were submitted to neurological examination and semi-structured interviews performed by movement disorders specialists. Presence of LID was confirmed if UPDRS Part IV had a score >= 1 on item 32. Based on previous studies, we chose eight Single Nucleotide Polymorphisms (SNP) in the following genes: COMT, MAOB, ANKK1, DRD3, DAT1, BDNF, ADORA2A and NOS1. Genotyping was performed using TaqMan SNP genotyping assays. We performed logistic regression and survival analysis to identify clinical and genetic risk factors associated with LID onset We enrolled 199 PD patients (males - 59%; mean age 61.8 years), and 96 patients (48.2%) had LID. At a multivariate model with 7 independent variables, postural instability with gait disorder (PIGD) clinical phenotype (OR 0.17, CI 95% 0.07-0.39; p < 0.001), longer duration of L-DOPA therapy (OR 1.31, Cl 95% 1.17-1.47; p < 0.001), higher L-DOPA equivalent daily doses (OR 1.00, CI 95% 1.000-1.002; p = 0.04), as also as early onset of PD (OR 1.04, CI 95% 1.01-1.07; p = 0.009) were the clinical risk factor more associated with onset of LID. Regarding genetic risk factors, only MAOB SNP rs1799836 was associated with LID, with the T allele increasing the risk of developing LIDs (OR 1.51, CI 95% 1.00-2.28; p = 0.05). Our results showed onset of LID can be predicted based on some clinical (motor clinical phenotype, duration of L-DOPA therapy, L-DOPA equivalent daily dose and age at PD onset) and genetic risk factors, as MAOB SNP rs1799836. Further studies in larger samples, using longitudinal and prospective designs, are needed to explore the association between these predictors and onset of LID.
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Risco cardiovascular e sua associação com variáveis demográficas, clínicas e psicossociais em pessoas vivendo com HIV/aids / Cardiovascular risk and its association with demographic, clinical and psychosocial variables in people living with HIV/AIDS

Melo, Elizabete Santos 17 February 2016 (has links)
Trata-se de um estudo analítico de corte transversal, que visa avaliar o risco cardiovascular de PVHA segundo o Escore de Framingham e identificar a associação entre o risco e as variáveis demográficas, comportamentais, psicossociais e clínicas de PVHA. O estudo foi aprovado na Secretaria Municipal de Saúde e no Comitê de Ética da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, a coleta de dados foi realizada no período de outubro de 2014 a agosto de 2015 em cinco Serviços de Atendimento Especializado às PVHA utilizando questionário sociodemográfico, clínico e comportamental, avaliação da alimentação saudável, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e avaliação do risco cardiovascular por meio do Escore de Framingham. A análise dos dados ocorreu através de estatística descritiva e teste de associação entre as variáveis, onde foi adotado nível de significância com valor de p<0,05. Identificou-se que 58,3% pertenciam ao sexo masculino, 69,1% apresentavam idade acima de 40 anos, com média de 44,4 anos, 40,6% referiram ser brancos e 40,0% pardos, e 70,9% eram heterossexuais. Observou-se que 64,0% eram sedentários, 35,4% tabagistas e 40,0% faziam uso de bebida alcóolica regularmente. Do mesmo modo, 73,7% consideraram sua alimentação saudável, no entanto, ao ser avaliado de acordo com o escore da alimentação saudável, 70,9% obtiveram score intermediário para alimentação. Com relação às variáveis psicossociais, foi identificado que 52,0% tinham menos de oito anos de estudo, e 80,6% referiram receber até três salários mínimos por mês. Quanto aos sintomas de estresse, foi visto que 29,1% e 22,3% estavam nas fases de resistência e exaustão, respectivamente. Além disso, identificou-se que 15,4% da amostra tinha diagnóstico médico para depressão e que 71,4% não realizavam atividades de lazer regularmente. Com relação às variáveis clínicas gerais, 57,7% referiram antecedentes familiares para HAS, 40,6% para DM, 21,7% para IAM e 27,4% para AVE. Quanto aos antecedentes pessoais, foi visto que 15,4% eram hipertensos, 8,0% eram diabéticos e 8,0% tinham dislipidemia. Desta mesma amostra, 45,2% apresentavam IMC maior que 25,0 kg/m² e 41,7% estavam em síndrome metabólica. Com relação às variáveis clínicas relacionadas ao HIV, observou-se que 42,2% e 32,0% possuíam o diagnóstico de soropositividade e fazem uso de TARV há mais de dez anos, respectivamente. A contagem de células TCD4+ e carga viral mostrou que 82,8% dos participantes apresentaram contagem maior que 350 cels/mm³, e 80,6% tinham carga viral indetectável. Foi identificado que 25,8% dos sujeitos apresentam risco cardiovascular de médio a alto, segundo o Escore de Framingham. Apenas as variáveis sociodemográficas sexo (p=0,006), idade (p<0,001) e estado civil (p=0,003) apresentaram associação com o risco cardiovascular calculado pelo Escore de Framingham. Nas variáveis comportamentais, as fases de estresse (p=0,039) tiveram associação com o risco cardiovascular, e com relação às variáveis clínicas, antecedentes familiares para DM (p=0,035), HAS, DM e SM (p<0,001) e DLP (p=0,030) apresentaram significância estatística. Nas variáveis clínicas relacionadas ao HIV, o tempo de diagnóstico (p=0,005) e o tempo de TARV (p=0,038) também apresentaram associação. Conclui-se que 25,8% de PVHA no município de Ribeirão Preto apresentam risco cardiovascular de moderado a alto, medido pelo Escore de Framingham / This is an analytical study, transversal research, which the goal is to assess the cardiovascular risk of PLWHA according to the Framingham score and to identify the association between the risk and the demographic, behavioral, psychosocial and clinics variables in PLWHA. The study was approved by the City Health Department and the Ethics Committee of Ribeirão Preto College of Nursing, data collection was carried out from October 2014 to August 2015 in five of Specialized Care Services using sociodemographic, clinical and behavioral questionnaire, assessment of healthy eating, Lipp\'s inventory of symptons of stress for adults and assessment of cardiovascular risk using the Framingham score. Data analysis was carried out through descriptive statistics and test of association between variables, which was adopted level of significance set at p <0.05. It was identified that 58.3% were male, 69.1% were aged over 40 years, averaging 44.4 years, 40.6% reported being white and 40.0% mulatto, and 70.9 % were heterosexual. It was observed that 64.0% were sedentary, 35.4% were smokers and 40.0% were using alcoholic beverages regularly. Similarly, 73.7% considered their healthy eating, however, when evaluated according to the healthy eating score, 70.9% had intermediate score for food. Regarding the psychosocial variables, it was identified that 52.0% had less than eight years of schooling, and 80.6% reported receiving up to three minimum wages per month. As symptoms of stress, it was seen that 29.1% and 22.3% were in resistance and exhaustion phases, respectively. In addition, it was found that 15.4% of the sample had medical diagnosis for depression and 71.4% did not perform leisure activities regularly. With respect to general clinical, 57.7% reported family history of hypertension, 40.6% for DM, 21.7% to 27.4% for AMI and stroke. As for personal history, it was seen that 15.4% were hypertensive, 8.0% were diabetic and 8.0% had dyslipidemia. In the same sample, 45.2% had a BMI greater than 25.0 kg/m² and 41.7% were in metabolic syndrome. Regarding the clinical variables related to HIV, it was observed that 42.2% and 32.0% had a diagnosis of HIV and use HAART for more than ten years, respectively. The CD4 + T cell count and viral load showed that 82.8% of participants had levels over 350 cells/mm³, and 80.6% had an undetectable viral load. It was identified that 25.8% of subjects present cardiovascular risk medium to high, according to the Framingham score. Only the sociodemographic variables gender (p=0.006), age (p <0.001) and marital status (p=0.003) were associated with cardiovascular risk estimated by the Framingham score. In behavioral variables, the phases of stress (p=0.039) were associated with cardiovascular risk, and with regard to clinical, family history of diabetes (p=0.035), hypertension, DM and SM (p <0.001) and DLP (p=0.030) were statistically significant. In clinical variables related to HIV, the time of diagnosis (p=0.005) and time of HAART (p=0.038) were also associated. It is conclude that 25.8% of PLWHA in Ribeirão Preto have cardiovascular risk moderate to high, as measured by the Framingham score
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Maus-tratos físicos de crianças: contribuições para a avaliação de fatores de risco psicossociais / Physical maltreatment of children: contributions to the evaluation of psychosocial risk factors

Bergamo, Lilian Paula Degobbi 26 November 2007 (has links)
Sabe-se que o fenômeno dos maus-tratos se constitui em uma problemática complexa que envolve na sua etiologia vários fatores, sendo necessária a observação deste fenômeno por uma perspectiva multidimensional. A abordagem Ecológico-Sistêmica do desenvolvimento humano e o modelo teórico Transacional pressupõem, respectivamente, a existência de diversos contextos e variáveis de risco que se influenciam mutuamente para a produção dos maus-tratos. Dentro disto, numerosas pesquisas, principalmente no âmbito internacional, têm encontrado associação significativa entre a problemática dos maus-tratos e variáveis no nível ontogenético, no microssistema, e no exossistema, dispondo-se inclusive de um conhecimento quanto às especificidades referentes a cada tipo de maus-tratos em particular. Neste panorama, o presente trabalho teve como objetivo verificar se a associação entre determinados fatores de risco atinentes à figura do cuidador e os maus-tratos físicos seria encontrada na realidade brasileira. Vale destacar que os fatores priorizados no estudo referem-se a aspectos psicológicos, como a angústia, nível de estresse associado à função parental, nível de apoio social, estilo parental e histórico de maus-tratos na própria infância. Para tanto, comparou-se dois grupos de pais/cuidadores, sendo um notificado ao Conselho Tutelar devido a abusos físicos contra os filhos (Grupo Clínico) e outro sem histórico conhecido de abuso (Grupo de Comparação), ambos constituídos por trinta participantes (n=60), pareados entre si em características sócio-demográficas, como nível econômico e educacional, situação conjugal e número de filhos / crianças sob seus cuidados. O primeiro grupo foi recrutado a partir dos registros do Conselho Tutelar e o segundo foi composto por conveniência, a partir de indicações, na comunidade. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados tiveram a função de avaliar um ou mais fatores de risco, sendo eles: o Child Abuse Potential Inventory CAP; o Índice de Estresse Parental ISP; o Inventário de Estilos Parentais IEP; o Questionário de Apoio Social - QAS e a Entrevista da História da Infância do Adulto. É necessário sublinhar que também foi utilizado um Questionário de Caracterização Sócio-demográfica, sendo que os dados coletados com este instrumento permitiam caracterizar os respondentes para proceder à equiparação dos grupos, mas também levantar algumas informações referentes a variáveis de risco no plano sócio-demográfico. Cada instrumento foi corrigido segundo seus próprios critérios, sendo que os dados obtidos puderam ser categorizados e comparados estatisticamente por meio do teste t de Student para amostras independentes ou Mann Whitney Rank Sum Test, quando necessário. Os dados obtidos com a História da Infância do Adulto foram, primeiramente, analisados descritivamente, por meio da obtenção de freqüências e porcentagens e, quando possível, utilizou-se o teste Qui-quadrado ou o teste Exato de Fisher, para também comparar estatisticamente os grupos, adotando-se como nível de significância p 0,05. Os resultados encontrados indicaram diferenças significativas (p< 0,05) entre os grupos para a maioria das dimensões que compõem a Escala de Abuso do CAP: angústia, rigidez, problemas com a criança e consigo e problemas com os outros, verificando-se um maior potencial de risco para os participantes do grupo clínico em relação ao grupo de comparação. Quanto ao ISP, os grupos apresentaram diferenças em relação à dimensão características da criança e no escore total, indicando que o grupo clínico vive mais estresse nas interações com a criança do que o grupo de comparação. No IEP os grupos se diferenciaram somente na dimensão monitoria positiva, denotando que o grupo clínico emprega com menos freqüência práticas positivas na educação dos filhos que o grupo de comparação. O QAS diferenciou os grupos nas dimensões de apoio afetivo, de interação social positiva e no escore total, apontando também que os participantes do grupo clínico se percebem com menos apoio social do que o grupo de comparação. A análise da História da Infância indicou que de forma geral, os adultos pertencentes ao grupo clínico viveram mais situações difíceis na infância que o grupo de comparação, sendo que estas, por vezes, se configuraram em situações de maus-tratos. Os grupos se diferenciaram também no que se refere a duas variáveis sócio-demográficas específicas: a idade do responsável por ocasião do nascimento do primeiro filho e o grau de satisfação com o bairro, denotando que os participantes do grupo clínico eram mais jovens que os do grupo de comparação por ocasião do nascimento do primeiro filho, tendo em média 19 anos, e que também eram mais insatisfeitos com o local de moradia que os do grupo de comparação. Os resultados permitem dizer que as variáveis que discriminam os dois grupos compõem indicadores de risco para os maus-tratos físicos em nosso contexto sócio-cultural, corroborando o que é apresentado na literatura científica, quanto aos fatores que reiteradamente têm se mostrado associados ao problema no âmbito internacional. Todos eles, tomados em separado ou conjuntamente, podem servir para orientar o desenvolvimento e a avaliação de programas de prevenção primária e/ou secundária, na comunidade. / Child maltreatment is a complex problem that involves in your etiology several factors, being necessary a multiform perspective to understand it. The Ecological-Systemic approach of human development and the Transactional theoretical model presuppose, respectively, the existence of several contexts and variables of risk that are influenced itself mutually for the production of the maltreatments. The present study aimed to establish whether exists or not association between certain risk factors relating to parents and physical abuse in Brazilian reality. The psychological aspects investigated were: distress, level of stress associated to the parental function, level of social support, parental style and historical of maltreatments in the own childhood. Two groups composed by thirty participants were compared (n=60): the first one was composed by parents who were reported to child protection agencies due to physical abuse against their children (Clinical Group) and the second one had no historical abuse (comparison group) composed by convenience form indications from the community. Both group were matched in social-demographics characteristics, as economic and educational level, conjugal situation and number of own children or children under its cares. The instruments used for data collection were: Child Abuse Potential Inventory CAP; the Parenting Stress Index ISP; the Inventário de Estilos Parentais IEP; the Questionário de Apoio Social QAS and the Entrevista da História da Infância do Adulto. Instruments were codified and statistical analyses were made to compare data from the two groups. Significance level was p 0,05. Results pointed out significant differences between the two groups for most of the dimensions from CAP Abuse Scale: distress, rigidity, problems with child and self, and problems from others. It was also verified a higher risk potential for physical abuse related to the participants of the clinical group. With regards to ISP, the groups presented differences related to the child\'s characteristic dimension and in its total score, pointing that clinical group has more stress during interactions with their children than comparison group. The IEP showed differences between groups only for the dimension of positive supervision, denoting that the clinical group uses less frequently positive practices in the children\'s education. QAS differentiated the groups in the dimensions of affective support, of positive social interaction and in the total score which means that clinical group has less social support than the comparison group. The analysis of the history of the Childhood indicated that in a general way, the adults belonging to the clinical group had lived more difficult situations than the comparison group. The two groups also differed in two specific social-demographic variables: the age of mother/father at the first child\'s birth and the satisfaction degree related to neighborhood, denoting that the participants of the clinical group were younger in the occasion of the first child\'s birth (median= 19 years old) and that they were also more unsatisfied with the home place. The results allow us to say that the variables that discriminate the two groups are indicators of risk for physical maltreatments in our social-cultural context. That corroborate with what is pointed in the scientific literature, with relation to factors that repeatedly have been showed associated to the problem of physical maltreatment in the international ambit. These results may help us, in Brazilian context, guiding the development and the evaluation of primary or secondary prevention programs in the community.
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Fatores de risco associados à cárie dentária e ao alto nível de estreptococos mutans em crianças de 12 a 24 meses em creches do município de São Paulo - SP / Risk factors of Dental carie and high levels of Mutans streptococci in children aged 12-24 months old in day care centers of São Paulo, SP

Pereira, Daniela Forlin 30 March 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar, em crianças de creches públicas e filantrópicas do município de São Paulo, a prevalência de cárie dental e os fatores de risco relacionados à presença de cárie e presença de altos níveis de estreptococos mutans (SM). Foram incluídas variáveis denominadas sociodemográficas, condições de gestação e nascimento, variáveis fisiológicas do estado nutricional, aleitamento materno e alimentação complementar, hábitos alimentares, variáveis comportamentais e odontológicas. O estudo foi desenvolvido em parceria entre a Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) e a Disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP EPM). É parte integrante do Projeto Crecheficiente - Ações de Segurança e Educação Alimentar em Creches Públicas e Filantrópicas do Município de São Paulo. A população deste estudo foi constituída de 150 e 144 crianças, que participaram da avaliação odontológica e microbiológica respectivamente, entre 12 e 24 meses, de ambos os gêneros, regularmente matriculadas em cinco creches, sendo duas públicas e três filantrópicas. A coleta dos dados foi obtida por meio de entrevistas com as mães ou responsáveis, antropometria, coleta de sangue para dosagem de hemoglobina, avaliação odontológica (índices ceo-d e ceo-d modificado) e coleta salivar das mães e das crianças para teste de estreptococos mutans. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente utilizando análise de regressão logística univariada, considerando o nível de significância a 5%. Foram utilizadas as mesmas variáveis de risco e seus respectivos pontos de corte nas análises univariadas da avaliação odontológica e microbiológica. Das crianças examinadas 7,3% apresentaram experiência de cárie, sendo encontrada uma média do índice ceo-d igual a 0,09 e ceo-d mod de 3,37, sem diferença entre gêneros e tipo de creche. Em relação à presença de cárie, a análise de regressão univariada indicou significância dos seguintes fatores: o tempo de matrícula na creche, aleitamento materno exclusivo menor de 60 dias, idade do primeiro contato com açúcar, e níveis altos de SM que favoreceram a ocorrência da doença, o número maior de irmãos e a presença de biofilme visível foram significantes e associados com proteção. Dentre os alimentos citados encontrados na dieta dos lactentes, observa-se que o consumo de mel e o consumo de refrigerantes favoreceram a ocorrência da cárie dentária. Em relação à presença de SM, 72,9% das crianças tinham este microrganismo presente na cavidade bucal sendo que 9,5% apresentavam altos níveis de SM. As variáveis que influenciaram significantemente os altos níveis de SM foram: idade da mãe, idade de introdução do açúcar e presença de cárie dentária na criança. Em relação aos hábitos alimentares apenas o consumo de petit suisse favoreceu a quantidade elevada de SM. A contagem dos níveis salivares de SM da mãe não foi significante. / The aim of this study was to assess in children of public and philanthropic day care centers of São Paulo, the prevalence of dental carie and the risk factors associated to dental carie and high levels of mutans streptococci (MS). Were included variables denominated socio-demographic, pregnancy and birth conditions, physiological variables of nutrition status, breast feeding and complementary diet, dietary habits, behavior and dental variables. This study was the result of a partnership between the Pediatrics Department of the University of São Paulo and the Nutrology Department of Federal University of São Paulo, UNIFESP EPM. It is part of a larger study called Crecheficiente Project Security and Dietary Education actions of public and philanthropic day care centers of São Paulo city. The population of this study were consisted of 150 and 144 children that participated of the dental and microbiological evaluation respectively, between 12 and 24 years old, both gender, regularly registered in five day care centers, two publics and three philanthropic. The data collection were done by interviews with mothers or childrens responsible, anthropometry, bloody collection for hemoglobin, dental test (Knutson, dmf and modified dmf) and salivary collection from mothers and children for estreptococos mutans test analysis. Data analysis involved univariate logistic regression, The level of significance was set at 5%. The same variables presented at univariate analysis of the dental test and break point, were described into microbiological test. 7,3% of the children had dental carie. A mean of dmft index were 0,09 and modified dmft 3,37. No difference was found between gender and type of day care center. The univariate analyses indicated significance for caries experience: time of day care center admission, exclusive breast feeding least than 60 days, age of the first sugar contact, high levels of MS benefit caries, the major number of brothers and sisters, presence of dental plaque were associated to protection. The foods found in the dietary habits of the infants, honey and soft drinks exposed the occurrence of dental caries. For the streptococci mutans experience, 72,9% of the children had the microorganism present and 9,5% were high levels of MS. The variables that influence significantly this group were: mothers age, age of the first sugar contact and childrens carie experience. In the dietary habits, only the pettit suisses consume exposed to high levels of SM. The mothers mutans streptococci levels were not significant.
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Úlcera por pressão e fatores de risco em pacientes hospitalizados com fratura de quadril e fêmur / Pressure Ulcer and Risk Factors in Patients with Hip and Femur Fracture in the Hospital

Faustino, Andréa Mathes 19 May 2008 (has links)
Fraturas de quadril e fêmur são um problema de saúde pública emergente, associado a um elevado índice de mortalidade e morbidade em todo mundo, com alto impacto na qualidade de vida dos pacientes. A Úlcera por Pressão (UP) é uma complicação que pode interferir para aumento destes índices. O estudo teve como objetivos identificar e caracterizar os pacientes que sofreram fratura de quadril e fêmur atendidos em um Hospital Universitário do interior Paulista; verificar a incidência e prevalência da UP e descrever a evolução das lesões até a alta; relacionar a presença de UP com as variáveis clinicas, incluindo o risco para UP por meio da Escala de Braden e o grau de independência para as Atividades de Vida Diária (AVD) pelo Índice de Katz; e analisar o valor preditivo dos escores da escala de Braden para esta população. Após aprovação pelo Comitê de Ética, foram incluídos na amostra 30 pacientes que aceitaram participar. Os dados foram coletados na admissão, no 1º dia pós-operatório ou no 5º dia de internação e na alta. Os participantes eram predominantemente do sexo feminino (53,3%), brancos (76,7%), acima dos 60 anos de idade (56,7%), alfabetizados (60%) e aposentados (33,3%). O local anatômico mais comum da fratura foi o colo do fêmur. A comorbidade mais comum foi do Sistema Cardiocirculatório (53,3%). O tempo médio entre a admissão e a cirurgia foi de 2,92 dias. O tempo total de cirurgia variou entre 2 a 4 horas. O tempo médio de internação foi 14,20 dias. A complicação mais comum no pós-operatório foi a confusão e agitação (66,7%). Em relação à independência funcional para as AVD, 50% eram totalmente dependentes na primeira e segunda avaliação e 40% no momento da alta. Quanto ao risco para UP, o escore médio da Escala de Braden na admissão foi 12,66 (DP: 2,52), no segundo momento 13,73 (DP: 3,10) e na Alta 15,03 (DP: 3,83). Para os pacientes que tiveram UP durante a internação os escores foram menores em todos os momentos (p\"0,05). A prevalência de UP foi de 33,3% e a incidência 26,6%. No momento da Alta, dos 10 casos considerados no estudo de prevalência, 9 ainda apresentavam UP. Na análise dos resultados pela regressão logística identificou-se que das covariáveis sócio-demográficas e clínicas investigadas apenas o escore da escala de Braden explicava a ocorrência da UP (p\"0,05). A análise do valor preditivo dos escores da escala de Braden pelo Teste de Fisher identificou que quanto menor a pontuação na escala, maior a quantidade de pacientes com UP no segundo e terceiro momentos (p\"0,05). / Fractures of hip and femur are an emerging public health problem, associated with a high rate of mortality and morbidity worldwide, with a high impact on the quality of life of patients. The Pressure Ulcer by (PU) is a complication that can interfere to increase these rates. The study aimed to identify and characterize the patients who suffered from hip and femur fracture treated in a University Hospital from inside Paulista; check the incidence and prevalence of UP and describe the evolution of the injury until discharge; relate the presence of the UP clinical variables, including the risk to UP by Scale of Braden and the degree of independence for the Activities of Daily Living (AVD) by Katz Index, and examine the predictive value of the scores of the scale of Braden for this population. After approval by the Ethics Committee, were included in the sample 30 patients who agreed to participate. Data were collected at admission, at 1 postoperative day or on the 5th day of hospitalization and discharge. Participants were predominantly female (53.3%), white (76.7%), over 60 years of age (56.7%), literacy (60%) and retirees (33.3%). The most common anatomical location of the fracture was the lap of the femur The most common comorbidity was System Cardiac (53.3%). The average time between admission and surgery was 2.92 days. The total time of surgery ranged from 2 to 4 hours. The average length of stay was 14.20 days. The most common complication in the postoperative period was the confusion and agitation (66.7%). Regarding the functional independence for the AVD, 50% were totally dependent on the first and second evaluation, and 40% at the time of discharge. The likelihood for UP, the scoring average of Braden Scale at admission was 12,66 (SD: 2,52), the second time 13,73 (SD: 3,10) and the High 15.03 (SD: 3,83). For patients who had UP during hospitalization the scores were lower at all times (p 0.05). The prevalence of UP was 33.3% and 26.6% incidence. At the time of Discharge, of the 10 cases considered in the study of prevalence, 9 still had UP. In the analysis of the results by logistic regression identified that the covariates socio-demographic and clinical investigated only the score of the scale of Braden explained the occurrence of UP (p 0.05). The analysis of the predictive value of the scores of the scale of the test Braden Fisher identified that the lower the score on the scale, the greater the number of patients with UP in the second and third times (p 0.05).
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O homem como fator de risco da mastite / The man as a mastitis risk factor

Alvarez, Juan Camilo Esguerra 22 May 2014 (has links)
Apesar da legislação governamental, dos programas de pagamento por qualidade dos laticínios e do maior consumo de antibióticos, na última década mais de 45% dos rebanhos leiteiros no Brasil tem apresentado CCS acima de 400.000, sem que este valor venha se reduzindo. Existem, no entanto, dentro de uma população submetida às mesmas condições, rebanhos com alta e com baixa CCS. Cabe, então, perguntar por que isto acontece. Dado que a mastite, causadora da alta CCS, é uma doença multifatorial, objetivou-se, neste trabalho, verificar as diferenças entre as propriedades com alta e com baixa CCS e o impacto do homem, tanto o produtor como o ordenhador, sobre a CCS do rebanho. Para isto foram aplicados questionários estruturados e listas de verificação em 68 fazendas participantes de um mesmo programa de pagamento por qualidade e da mesma região. Os rebanhos foram agrupados em fazendas com alta CCS, CCS > 700 mil/mL; e fazendas com baixa CCS, CCS < 250 mil/mL. Os resultados indicam que o homem é o principal diferencial entre os rebanhos. Que tanto o produtor como o ordenhador influencia a CCS do rebanho, sendo que as variáveis que melhor explicam a probabilidade de uma fazenda apresentar baixa CCS são a atitude do produtor e o comportamento do ordenhador com relação à mastite. O comportamento do ordenhador, por sua vez, depende em primeiro lugar dos meios que dispõe para fazer o trabalho e, em segundo lugar, da sua atitude. Portanto, para que se melhore a qualidade do leite, devem ser tomadas medidas direcionadas a modificar a atitude e o comportamento do homem frente à mastite. / Despite the government legislation, of the industry´s programs for milk quality based payment, and the increased use of antibiotics, during the last decade more than 45% of the Brazilian dairy farms have presented SCC over 400.000, and the value does not diminish. Notwithstanding, within the same population and under the same conditions, there are herds of low and high SCC. Then, it is necessary to ask why is this happening. Mastitis is the cause of the high SCC, and mastitis is a multifactorial disease, therefore, the purpose of this research was to find out the differences between the properties with high and low SCC, and find out how the producer and the milker impact the SCC of the herd. For that purpose, structured questionnaires and checklists were applied in 68 farms, which were participating of the same quality-based payment program and were located in the same region. The herds were grouped in cases: farms with high SCC, SCC > 700.000, and controls: herds with low SCC, SCC < 250.000. The results suggest that the man is the main differential between farms. That the producer and the milker impact the SCC of the herd, and that the variables that better explain the chance of a farm to present low SCC, are the producer´s attitude and the milker\'s behavior toward mastitis. The results also showed that the milker\'s behavior depends mainly of the means and secondly, of his attitude. Therefore, to improve the milk quality, must be taken measures to modify the attitude and behavior of the man.
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Fatores associados à obesidade em adolescentes / Factors associated with obesity in adolescents

Moraes, Augusto César Ferreira de 21 July 2011 (has links)
A epidemia da obesidade pediátrica tem aumentado significativamente nas últimas três décadas e é considerada um problema de saúde pública. Dessa forma, é importante avaliar os fatores obesogênicos nesta população a fim de planejar intervenções para prevenir e tratar essa epidemia. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados com a obesidade geral (OG) e a obesidade abdominal (OA) em adolescentes de Maringá, Paraná. Estudo transversal com uma amostra representativa de 991 adolescentes (54,5% adolescentes do sexo feminino) de escolas públicas e particulares, selecionadas por amostragem aleatória em estágios múltiplos. A OG foi classificada segundo os valores do indice de massa corporal e a OA foi classificada segundo os valores da circunferência da cintura; ambos foram os desfechos para este estudo. As variáveis independentes estudadas foram: idade, nível socioeconômico, características familiares, consumo de tabaco, consumo de bebidas alcoolicas, inatividade física (<300 min/semana), conportamento sedentário ( 4 h/d) e hábitos alimentares. As variáveis categóricas foram apresentadas em percentagens e o teste do qui-quadrado analisou a existência de associações. A significância (p) foi fixada em 5%. As análises foram estratificadas por sexo. A prevalência de OG entre adolescentes foi de 6,3% (feminino=3,3%, masculino=7,7%, p=0,04) e mostrou-se negativamente associada com o baixo consumo de vegetais nas adolescentes do sexo feminino, (p= 0,033) e positivamente associada com o consumo inadequado de frutas nos adolescentes do sexo masculino (p= 0,003). A prevalência de OA foi de 32,7% (feminino=36,3%, masculino=28,4%, p<0,001). Nas adolescentes do sexo feminino o trabalho formal mostrou-se como risco para a OA. Se a mãe da adolescente trabalha e o consumo inadequado de frituras associaram-se negativamente com a obesidade abdominal. Nos adolescentes do sexo masculino observamos associação negativa com o consumo inadequado de vegetais e se o adolescente trabalho, com o consumo inadequado de doces e refrigerantes. Conclui-se que a prevalência da obesidade geral e obesidade abdominal são altas em adolescentes, independente do sexo. A OG está associada aos hábitos alimentares em ambos os sexos, mas com alimentos diferentes. A OA está associada com variáveis socioeconômicas da família e hábitos alimentares no sexo feminino e com o trabalho do adolescente e os hábitos alimentares no sexo masculino. / The paediatric obesity epidemic has increased significantly over the last three decades and it is considered a public health problem, it is important to assess the obesogenic factors in this population in order to plan interventions to prevent and treat this epidemic. The objective of this study was to identify factors associated with obesity general and abdominal obesity among adolescents in Maringá, Paraná. Cross-sectional study with a representative sample of 991 adolescents (54.5% girls) from both public and private high schools selected through multi stage random sampling. The general obesity (GO) was classified according to the values of body mass index and abdominal obesity (AO) was classified according to the values of circumference waist; both were the outcomes for this study. The independent variables studied were: age, socioeconomic level, parental and household characteristics, smoking, drinking alcohol, physical inactivity (<300 min/wk), sedentary behavior (4 h/d) and nutrition-related habits. Categorical variables are presented in percentages and chi-square test analyzed the existence of associations. The significance (p) was set at 5%. The analysis were stratified by sexes. Prevalence of GO among adolescents was 6.3% (girls= 3.3%, boys= 7.7%, p=0.04). General obesity was negatively associated with the low consumption of vegetables in girls, (p= 0.033) and positively associated with inadequate fruit in boys, (p=0.003). The prevalence of AO was 32.7% (girls = 36.3%, boys = 28.4%, p <0.001). In the girls, employment proved risk for the AO. The mother works and inadequate intake of fried foods were inversely associated with abdominal obesity. The AO showed positively associated if adolescent have an employment and negatively with age, the mother works and inadequate consumption of fried foods. In boys we found a negative association with inadequate consumption of vegetables and whether the adolescent work, with inadequate consumption of sweets and soda. We concluded that the prevalence of general obesity and abdominal obesity are higher in adolescents, independent of sex. The OG is associated with eating habits in both sexes, but with different foods. The AO is associated with socioeconomic and family eating habits in females and work with adolescents and eating habits in males.
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Situação epidemiológica da tuberculose bovina no Estado de Rondônia / Epidemiological situation of bovine tuberculosis in the State of Rondônia

Vendrame, Fabiano Benitez 16 August 2013 (has links)
Realizou-se um inquérito epidemiológico para estimar a prevalência da tuberculose bovina no Estado de Rondônia. O Estado foi estratificado em três circuitos produtores, e em cada um dos circuitos escolheu-se aleatoriamente as propriedades a serem visitadas, totalizando 904 propriedades e 19.640.animais amostrados. Um número pré-estabelecido de animais foram aleatoriamente escolhidos e submetidos ao teste cervical comparativo, de modo que em propriedades com até 100 fêmeas com idade superior a 24 meses, foram testadas 20 fêmeas ou menos e, em propriedades com mais de 100 fêmeas com idade superior a 24 meses, foram testadas 40 fêmeas. Foram considerados focos as propriedades com um animal reagente entre os 20 amostrados e nas propriedades com 40 fêmeas amostradas que tiveram dois animais reagentes. As prevalências de focos e animais para o Estado foram, respectivamente, 2,3% [1,5; 3,5] e 0,1% [0,1; 0,2], e para os circuitos pecuários foram: Circuito 1 (Norte-Oeste-Sul), 1,7% [0,7; 4,0] e 0,1% [0; 0,4], Circuito 2 (Nordeste), 3,0% [1,6; 5,7] e 0,2% [0,1; 0,3] e Circuito 3 (Sudeste), 2,3% [1,1; 4,7] e 0,1%[0; 0,2]. Além dos testes tuberculínicos, aplicou-se um questionário para levantamento dos fatores de risco para tuberculose bovina. As variáveis foram submetidas à analise univariada e aquelas que apresentaram p < 0,20, foram submetidas à regressão logística. A aquisição de animais sem tuberculinização foi associada a condição de foco de tuberculose (OR = 7,1 [1,6;31,1], p=0,009). As baixas prevalências tanto de focos como de animais no Estado de Rondônia, sugerem a adoção de medidas de erradicação, previstas no PNCEBT. A obrigatoriedade de execução de testes tuberculínicos para trânsito interestadual independentemente da finalidade e a regulamentação de rastreamentos de novos focos a partir de amostras coletadas em frigoríficos tornam-se imprescindíveis para detecção de focos residuais e subsequente erradicação da tuberculose bovina. / An epidemiological survey was conducted to assess the prevalence of bovine tuberculosis in the State of Rondônia, Brazil. The State was divided into three epidemiological regions and, in each of them, a total of 904 farms were randomly chosen and 19,640 animals were sampled. A fixed number of animals were randomly chosen and submitted to the cervical comparative test, so that in farms with less than 100 bovine females over 24 months of age, 20 females, or less (if the herd was < 20), were tested. In farms with over 100 bovine females over 24 months of age, 40 females were sampled. We have considered positive farms when at least one positive animal among the 20 sampled or two positive animals in the farm with 40 animals sampled were found. The prevalence of infected herds and positive animals in Rondonia State were, respectively, 2.3% [1.5; 3.5] and 0.1% [0.1; 0.2]. In each epidemiological region, the results were: Region 1 (North west - South) = 1.7% [0.7; 4.0] and 0.1% [0; 0.4]; Region 2 (Northeast) = 3.0% [1.6; 5.7] and in the Region 3 (Southeast) = 2.3%[1.1; 4.7] and 0.1% [0; 0.2]. In addition to the tuberculin tests a questionnaire was applied in each visited farm in order to determine the risk factors for bovine tuberculosis. The variables were submitted to univariate analysis and those with p < 0.20) were submitted to logistic regression. The acquisition of animals without tuberculin tests was associated to tuberculosis (OR = 7.1 [1.6; 31.1], p = 0.009). The low prevalence of bovine tuberculosis in Rondonia State suggests the adoption of eradication measures, provided by the National Program for the Eradication and Control of Bovine Brucellosis and Tuberculosis (PNCEBT). Compulsory enforcement tuberculin tests for interstate transit regardless of the purpose and regulation of new outbreaks tracing from abattoir samples makes it essential to detect residual foci and subsequent eradication of bovine tuberculosis.
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Fatores de risco para óbito por influenza (AH1N1)pdm09, Estado de São Paulo, 2009 / Risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09, State of São Paulo, 2009

Ribeiro, Ana Freitas 16 March 2015 (has links)
Introdução- Em abril de 2009, novo subtipo viral foi identificado, Influenza A(H1N1)pdm09. Em 11 de junho de 2009, a Organização Mundial da Saude anunciou o início de uma pandemia de influenza. Objetivo- Investigar os fatores de risco para óbito por Influenza A(H1N1)pdm09 em pacientes e em gestantes hospitalizados com Doença Respiratória Aguda Grave-DRAG. Nas gestantes, foram analisados também os desfechos gestacionais e neonatais. Metodologia- Foram realizados dois estudos caso-controles, em pacientes e em gestantes hospitalizados com Influenza A(H1N1)pdm09 confirmada laboratorialmente e DRAG. Os casos evoluíram para óbito e os controles para cura. Os casos e controles foram selecionados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINANInfluenza- web, sendo sorteados dois controles no estudo dos pacientes, e quatro no das gestantes, pareados por semana epidemiológica da data de internação do caso. O primeiro estudo foi realizado nas regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas, de 28 de junho a 29 de agosto de 2009. Nas gestantes, o estudo incluiu o Estado de São Paulo, de 09 de junho a 01 de dezembro de 2009. Foram realizadas avaliações dos prontuários hospitalares e entrevistas domiciliares, a partir de formulários padronizados. Foram empregados testes de Mann-Whitney-U ou quiquadrado para comparação das variáveis, e cálculos dos odds ratio brutos-ORb e seus intervalos de confiança-IC95 por cento , para avaliação dos fatores de risco. No primeiro estudo foi definido modelo de regressão logística múltipla para análise dos fatores associados ao óbito. Resultados- No primeiro estudo, foram investigados 193 casos e 386 controles, 73,6 por cento dos casos e 38,1 por cento dos controles tinham alguma condição de risco para complicações relacionadas à influenza. No modelo final, as seguintes variáveis foram fatores de risco para óbito: idade entre 18 a 59 anos, Odds Ratio Ajustado-ORa de 2,31, 95 por cento IC 1,31-4,10, (referência pacientes < 18 anos), presença de pelo menos uma condição de risco (ORa=1,99, 95 por cento IC 1,11-3,57), mais de uma condição de risco (ORa=6,05 95 por cento IC 2,76-13,28), obesidade (ORa=2,73, 95 por cento IC 1,28- 5,83), imunossupressão (ORa=3,43 95 por cento IC 1,28-9,19) e ter tido atendimento prévio à internação (ORa=3,35, 95 por cento IC 1,75-6,40). O tratamento antiviral, quando administrado nas primeiras 48 horas do início dos sintomas foi fator de proteção para óbito, (ORa=0,17, 95 por cento IC 0,08-0,37). Houve benefício também da administração do antiviral entre 48 a 72 horas, (ORa=0,30, 95 por cento IC 0,11-0,81). Em gestantes, foram investigados 48 casos e 185 controles. Foram fatores de risco para óbito: ter tido atendimento prévio à internação, (ORb de 8,03, 95 por cento IC 2,38-27,09) e terceiro trimestre de gestação, (ORb=4,45, 95 por cento IC 1,15-29,25). Tratamento antiviral foi fator de proteção, quando administrado até 48 horas do início dos sintomas (ORb=0,14, 95 por cento IC 0,05-0,37), e de 48 a 72 horas, (ORb=0,13, 95 por cento IC 0,02-0,68). Em relação aos desfechos gestacionais, houve maior proporção de perdas fetais e partos prematuros entre os casos, p=0,001. As gestantes que evoluíram para óbitos tiveram recém nascidos vivos com mais baixo peso e índices inferiores no Apgar do primeiro minuto, p=0,016, quando comparado aos controles que tiveram parto durante a internação, p<0,001. Conclusão: A identificação dos pacientes de maior risco e o tratamento precoce são fatores importantes para a redução da morbimortalidade por influenza. / Introduction - In April 2009, a new viral subtype was identified, influenza A (H1N1)pdm09. On June 11, the World Health Organization announced the beginning of the influenza pandemic. Objective - To investigate the risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09 in hospitalized patients and pregnant women with Severe Acute Respiratory Infections-SARI. In the pregnant women, the gestational and neonatal outcomes were analyzed. Methodology - Two case control studies were performed in hospitalized patients and pregnant women with laboratory confirmed influenza A (H1N1)pdm09 and SARI. The cases died and the controls recovered. The cases and controls were selected from the Information System for Notifiable Diseases-SINAN-Influenza-web. Two controls were randomly selected in the study of patients and four in the pregnant women, matched by epidemiological week of the date of admission of the case. The first study was conducted in the metropolitan regions of São Paulo and Campinas, from June 28th to August 29th, 2009. The study on pregnant women included the State of São Paulo, from June 09th to December 1th, 2009. Evaluations of the medical records and home interviews were conducted using standardized forms. The Mann-Whitney U test or the chi-square tests were performed to compare the variables, in addition to calculations of crude odds ratio- ORc and their 95 per cent confidence intervals for the assessment of the risk factors. In the first study a multiple logistic regression model was used to analyze factors associated with death. Results - In the first study, 193 cases and 386 controls were investigated, 73.6 per cent of cases and 38.1 per cent of controls presented some risk condition for developing influenza-related complications. In the final model, the following variables were risk factors for death: aged between 18 and 59 , Adjusted Odds Ratio-ORa of 2.31, CI95 per cent 1.31-4.10, (reference patients <18 years), the presence of at least one risk condition (ORa=1.99, CI95 per cent 1.11-3.57), more than one risk condition (ORa=6.05 CI95 per cent 2.76-13.28), obesity (ORa=2.73, CI95 per cent 1.28-5.83), immunosuppression (ORa=3.43 CI95 per cent 1.28-9.19) and being attended prior to hospitalization (ORa=3.35, CI95 per cent 1.75-6.40). Antiviral treatment, when administered during the first 48 hours of onset of symptoms, was a protective factor for death, (ORa=0.17, CI95 per cent 0.08-0.37). There were also benefits from antiviral administration between 48 and 72 hours, (ORa=0.30, CI95 per cent 0.11-0.81). In the pregnant women, 48 cases and 185 controls were investigated. The risk factors for death were: being attended prior to hospitalization, (ORc 8.03, CI95 per cent 2.38-27.09) and third trimester of pregnancy, (ORc=4.45, CI95 per cent 1.15-29.25). Antiviral treatment was a protective factor when administered within 48 hours of onset of symptoms (ORc=0.14, CI95 per cent 0.05-0.37) and between 48 and 72 hours, (ORc= 0.13, CI95 per cent 0.02-0.68). In relation to pregnancy outcomes, there was a higher proportion of fetal losses and premature births among cases, p=0.001. The pregnant women who died had live newborns with lower weight and lower Apgar scores in the first minute, p=0.016 compared to controls who gave birth during hospitalization, p<0.001. Conclusion: The identification of high-risk patients and early treatment are important factors in the reduction of morbidity and mortality from influenza.

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