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Seguimento de mulheres grávidas vacinadas inadvertidamente contra rubéola no Brasil em 2001 e 2002 / Follow-up of pregnant women inadvertently vaccinated against rubella in Brazil in 2001 and 2002

Soares, Rosa Castalia França Ribeiro January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / Considerando a carga e gravidade da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), uma campanha nacional de vacinação de mulheres com idade entre 12 e 39 anos foi realizada no Brasil em 2001-2002 com a meta de imunizar mais de 30 milhões de mulheres. A possibilidade de vacinar mulheres grávidas motivou a iniciativa de acompanhar gestantes vacinadas inadvertidamente (GVI) contra rubéola. Os objetivos do estudo foram descrever o estado imunológico das mulheres, detectar infecção congênita pelo vírus vacinal (ICR) e estimar o risco de SRC e ICR associado ao vírus vacinal. Realizou-se um estudo prospectivo não controlado no qual as taxas de SRC e ICR vacinais foram comparadas a dados históricos. O estudo foi conduzido em 7 Estados:Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Goiás. Métodos laboratoriais incluíram teste sorológico rubéola-específico para IgM e IgG, PCR para detecção viral e seqüenciamento genômico para diferenciação viral. Uma GVI suscetível foi definida como aquela testada para rubéola até 30 dias após a vacinação e apresentou IgM positivo e IgG negativo. SRC associada à vacinação foi definida pela presença dos critérios da Organização Mundial da Saúde para a SRC em recém-nascidos de GVI suscetível, apresentando IgG+ e com vírus vacinal identificado. De um total de 16.435.776 mulheres vacinadas, 20.395 estavam grávidas no momento da vacinação. Destas, 2.330 (11,4 por cento) foram consideradas suscetíveis à rubéola. No acompanhamento de 1.797 recém-nascidos foram identificados 63 (3,5 por cento) IgM positivos configurando ICR. Os resultados das 2230 gestações em 5 Estados incluíram 80 (3,4 por cento) abortos e 11 (0,5 por cento) natimortos. Dados clínicos de 47 dos 63 casos de IRC mostraram 5 recém-nascidos com baixo peso, 4 prematuros, 1 comunicação inter-atrial e 1 sopro cardíaco aos 35 dias de vida, os quais não são compatíveis com SRC. A taxa de ICR foi de 3,5 por cento e nenhum caso de SRC foi detectado. Nossos dados reforçam as recomendações de (1) manter a contra-indicação de vacinação na gravidez e (2) não interromper a gravidez em caso de vacinação inadvertida. / Considering the burden and severity of Congenital Rubella Syndrome (CRS), a countrywide vaccination campaign was conducted in Brazil in 2001 and 2002 with the goal of immunizing over 30 million women aged 12 to 39 years. The possibility of vaccinating women unaware of their pregnancy prompted an initiative to identify and follow-up pregnant women inadvertently vaccinated (PWIV) against rubella. The objectives of this study were: to describe the immunological status of these women and ascertain vaccine virus infection in neonates born to women susceptible to rubella infection at the time of vaccination, and to estimate the risk of Congenital Rubella Infection (CRI) and CRS in neonates associated with the vaccine virus. This was a prospective uncontrolled study, in which rates of CRI and CRS due to the vaccine were compared with data from historic control group. The study was conducted in seven states of the country: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, and Goiás. Laboratory methods included serum enzyme immune assay (EIA) for rubella IgM and IgG detection, PCR for viral detection and genomic sequencing for viral differentiation. A susceptible PWIV was defined as one tested for rubella within 30 days after vaccination and presented positive IgM and negative IgG. CRI associated with vaccination was defined as a newborn to a susceptible PWIV presenting with positive rubella IgM and having the vaccine virus identified but without CRS syndrome. CRS associated with vaccination was defined as a newborn to a susceptible PWIV who fulfilled the WHO criteria for CRS syndrome, presenting with positive rubella IgM and having the vaccine virus identified. From a total of 16,435,776 women, 20,395 were pregnant at the time of vaccination. Among these, 2,330 (11.4%) were considered susceptible at vaccination. The follow-up of 1,797 (77.1%) newborns disclosed 63 (3.5%) IgM positive, which was considered vaccine-associated CRI. Outcomes of 2,230 pregnancies in 5 states include 80 abortions (3.4%), and 11 stillborns (0.5%). Clinical data from 47 of the 63 CRI cases (75%) disclosed: 5 low birth weight, 4 preterm, 1 inter-atrium communication, and 1 cardiac murmur at 35 days of life, which are not compatible with CRS definitions. The rate of CRI was 3.5% and no CRS cases were detected. Our data support the recommendation (1) that pregnancy should remain a contraindication to vaccination and precautions should be taken to avoid vaccination within 28 days of vaccination; and (2) that in case vaccination occurs within 28 days of pregnancy, interruption of pregnancy should not be conducted.
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A suscetibilidade à rubéola das gestantes, Bauru, 1987 / Rubella susceptibility of pregnant women, Bauru, 1987

Sato, Neusa Nakao 26 April 1993 (has links)
A vacinação contra a rubéola tem como objetivo único, a proteção de futuras gerações de crianças em desenvolver a rubéola congênita. Gregg40, em 1941, levantou a hipótese de a rubéola ser a causa do nascimento de crianças com graves malformações congênitas. A confirmação etiológica só foi possível em 1962, com o isolamento do vírus, o que permitiu o desenvolvimento da vacina. A vacina foi utilizada, a partir de 1969, nos Estados Unidos e na Inglaterra e, atualmente, faz parte dos programas de vacinação de rotina na maioria dos países desenvolvidos. As experiências de mais de duas décadas no uso da vacina nos programas de controle da SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC) mostraram que a epidemiologia da rubéola, assim como a operacionalização das metas propostas para a cobertura vacinal são bastante complexas. As características do vírus, na sua interação com a população humana, determinam um padrão de transmissibilidade que propicia a formação de bolsões de indivíduos suscetíveis na idade adulta. Em condições naturais, a rubéola infecta cerca de 80 por cento a 90 por cento das pessoas até os 20 anos de idade, deixando um resíduo de indivíduos suscetíveis a partir desta idade, que, aparentemente, se mantém mesmo com epidemias sucessivas. O nascimento de crianças com SRC está condicionado à infecção rubeólica durante a gestação das mães destas crianças, portanto, a existência de mulheres suscetíveis à rubéola na idade fértil é uma condição fundamental à ocorrência da doença. O óbito de crianças malformadas detectadas em alguns meses do ano de 1986 chamou a atenção dos epidemiologistas do Município de Bauru para uma possível associação com a epidemia de rubéola ocorrida na cidade em 1985. Conhecer a proporção de suscetibilidade à rubéola entre gestantes é uma das maneiras para se estimar o risco de ocorrência de SRC. Em 1987, 689 gestantes residentes no Município de Bauru foram entrevistadas e submetidas a teste de inibição de hemaglutinação para determinação de suscetibilidade à rubéola. Destas gestantes, 66 (9,7 por cento ) foram consideradas suscetíveis à rubeóla. Não houve diferença estatisticamente significante na proporção de suscetibilidade das gestantes em relação à idade, número de gestações, paridade e idade gestacional, o que de certa forma confirma a dificuldade do vírus da rubéola em infectar todas as pessoas até o início da idade adulta, mesmo após uma epidemia. Este resíduo de suscetibilidade dificilmente seria eliminado naturalmente, como mostram as diferentes experiências nos países que iniciaram um programa de controle da SRC. Seria necessária uma alta cobertura vacinal (cerca de 95 por cento ) de todas as coortes de crianças e adolescentes para se conseguir a quebra na cadeia do processo infeccioso. Concomitantemente, é decisiva a proteção de todas as mulheres em idade fértil até que, estas coortes de indivíduos bem imunizados atinjam a idade fértil. Uma intervenção desta natureza não poderia ser implementada sem o respaldo de um sistema de vigilância epidemiológica fortalecido e atuante, capaz de monitorar não apenas o andamento do programa, mas, fundamentalmente, medir o impacto desta intervenção em termos de incidência de SRC. Considerando as características de polimorfismo da SRC e as dificuldades em se medir a magnitude da infecção congênita, a avaliação de um programa que envolve pelo menos duas gerações de indivíduos é um grande desafio para os administradores de saúde, principalmente, nos países em desenvolvimento. / The vaccination against rubella has as the only objectif to protect the future generations of children from the congenital rubella. Gregg, in 1941, supposed that the rubella should be the cause of birth of children with serious congenital abnormalities. The etiologial confirmation was only possible in 1962, by the isolation of virus, which allowed the development of vaccine. Firstly, utilized in the United States and Great Britain, in 1969, nowadays the vaccine is used in most developed countries. Experiences performed during more than two decades in usage of the vaccines during the Congenital Rubella Syndrome Control Program, showed that the epidemiology of the rubella, as well as, the exequibility of proposed aims for the vaccinal coverture are quite complex. The virus characteristics and its interactions with the population, determine a transmissibility pattern, which provides the formation of susceptible \"cluster\" in the adult age. In natural conditions, the rubella infects about 80 per cent to 90 per cent of people up to the age of twenty, leaving a susceptible remains after this age, which, apparently, it is maintained even with continuous epidemics. As the CRS children birth is connected to the rubella infection during the gestacional age of those mothers, the existence of susceptible childbearing age women is the most important condition for the disease to break out. In 1985, in the City of Bauru (São Paulo), abnormal number of death of congenital abnormalities children was focused by local epidemilogists. This fact was supposed, by the epidemiologists, being associated to a rubella epidemic in the year before. One of the ways to estimate the risk of occurance of RCS is to know the level of susceptibility among pregnant women. In 1987, 689 pregnant women, dwelling in the City of Bauru, were interviewed and went through a haemagglutination-inibition test in order to determine the susceptibility to rubella. Sixty-six out of these pregnant women was considered susceptible to rubella. There was not any difference statistically significant in the susceptible proportion of the pregnant women related to age, number of pregnancies, number of deliveries and gestacional age which somehow confirm the difficult of the rubella virus to infect all people up the beginning of the adult age, even after an epidemic. This susceptible remains would hardly ever be eliminated naturaly, as it is shown in the different experiences in countries, which began the RCS Control Program. The experiences showed that it would possibly, be necessary a high vaccinal coverture (about 95 per cent ) of all generations of children and adolescents in order to get the break of the infection process chain. Concomitantly, the protection of all women in childbearing age is important, until these generations of well vaccinated individuais reach the childbearing age. Such intervention should not be implemented without the agreement of an epidemiological surveillance system, both dynamic and strong, in order to monitore not only, the follow up of the program, but also, to measure the impact of this intervention in terms of RCS incidence. Considering the RCS characterists of polimorfism and the difficulties to evaluate the magnitude of congenital infection, the evaluation of a program that involves, at least, two generations of individuais, is a great challenge for the health administars, specially, in developing countries.
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A suscetibilidade à rubéola das gestantes, Bauru, 1987 / Rubella susceptibility of pregnant women, Bauru, 1987

Neusa Nakao Sato 26 April 1993 (has links)
A vacinação contra a rubéola tem como objetivo único, a proteção de futuras gerações de crianças em desenvolver a rubéola congênita. Gregg40, em 1941, levantou a hipótese de a rubéola ser a causa do nascimento de crianças com graves malformações congênitas. A confirmação etiológica só foi possível em 1962, com o isolamento do vírus, o que permitiu o desenvolvimento da vacina. A vacina foi utilizada, a partir de 1969, nos Estados Unidos e na Inglaterra e, atualmente, faz parte dos programas de vacinação de rotina na maioria dos países desenvolvidos. As experiências de mais de duas décadas no uso da vacina nos programas de controle da SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC) mostraram que a epidemiologia da rubéola, assim como a operacionalização das metas propostas para a cobertura vacinal são bastante complexas. As características do vírus, na sua interação com a população humana, determinam um padrão de transmissibilidade que propicia a formação de bolsões de indivíduos suscetíveis na idade adulta. Em condições naturais, a rubéola infecta cerca de 80 por cento a 90 por cento das pessoas até os 20 anos de idade, deixando um resíduo de indivíduos suscetíveis a partir desta idade, que, aparentemente, se mantém mesmo com epidemias sucessivas. O nascimento de crianças com SRC está condicionado à infecção rubeólica durante a gestação das mães destas crianças, portanto, a existência de mulheres suscetíveis à rubéola na idade fértil é uma condição fundamental à ocorrência da doença. O óbito de crianças malformadas detectadas em alguns meses do ano de 1986 chamou a atenção dos epidemiologistas do Município de Bauru para uma possível associação com a epidemia de rubéola ocorrida na cidade em 1985. Conhecer a proporção de suscetibilidade à rubéola entre gestantes é uma das maneiras para se estimar o risco de ocorrência de SRC. Em 1987, 689 gestantes residentes no Município de Bauru foram entrevistadas e submetidas a teste de inibição de hemaglutinação para determinação de suscetibilidade à rubéola. Destas gestantes, 66 (9,7 por cento ) foram consideradas suscetíveis à rubeóla. Não houve diferença estatisticamente significante na proporção de suscetibilidade das gestantes em relação à idade, número de gestações, paridade e idade gestacional, o que de certa forma confirma a dificuldade do vírus da rubéola em infectar todas as pessoas até o início da idade adulta, mesmo após uma epidemia. Este resíduo de suscetibilidade dificilmente seria eliminado naturalmente, como mostram as diferentes experiências nos países que iniciaram um programa de controle da SRC. Seria necessária uma alta cobertura vacinal (cerca de 95 por cento ) de todas as coortes de crianças e adolescentes para se conseguir a quebra na cadeia do processo infeccioso. Concomitantemente, é decisiva a proteção de todas as mulheres em idade fértil até que, estas coortes de indivíduos bem imunizados atinjam a idade fértil. Uma intervenção desta natureza não poderia ser implementada sem o respaldo de um sistema de vigilância epidemiológica fortalecido e atuante, capaz de monitorar não apenas o andamento do programa, mas, fundamentalmente, medir o impacto desta intervenção em termos de incidência de SRC. Considerando as características de polimorfismo da SRC e as dificuldades em se medir a magnitude da infecção congênita, a avaliação de um programa que envolve pelo menos duas gerações de indivíduos é um grande desafio para os administradores de saúde, principalmente, nos países em desenvolvimento. / The vaccination against rubella has as the only objectif to protect the future generations of children from the congenital rubella. Gregg, in 1941, supposed that the rubella should be the cause of birth of children with serious congenital abnormalities. The etiologial confirmation was only possible in 1962, by the isolation of virus, which allowed the development of vaccine. Firstly, utilized in the United States and Great Britain, in 1969, nowadays the vaccine is used in most developed countries. Experiences performed during more than two decades in usage of the vaccines during the Congenital Rubella Syndrome Control Program, showed that the epidemiology of the rubella, as well as, the exequibility of proposed aims for the vaccinal coverture are quite complex. The virus characteristics and its interactions with the population, determine a transmissibility pattern, which provides the formation of susceptible \"cluster\" in the adult age. In natural conditions, the rubella infects about 80 per cent to 90 per cent of people up to the age of twenty, leaving a susceptible remains after this age, which, apparently, it is maintained even with continuous epidemics. As the CRS children birth is connected to the rubella infection during the gestacional age of those mothers, the existence of susceptible childbearing age women is the most important condition for the disease to break out. In 1985, in the City of Bauru (São Paulo), abnormal number of death of congenital abnormalities children was focused by local epidemilogists. This fact was supposed, by the epidemiologists, being associated to a rubella epidemic in the year before. One of the ways to estimate the risk of occurance of RCS is to know the level of susceptibility among pregnant women. In 1987, 689 pregnant women, dwelling in the City of Bauru, were interviewed and went through a haemagglutination-inibition test in order to determine the susceptibility to rubella. Sixty-six out of these pregnant women was considered susceptible to rubella. There was not any difference statistically significant in the susceptible proportion of the pregnant women related to age, number of pregnancies, number of deliveries and gestacional age which somehow confirm the difficult of the rubella virus to infect all people up the beginning of the adult age, even after an epidemic. This susceptible remains would hardly ever be eliminated naturaly, as it is shown in the different experiences in countries, which began the RCS Control Program. The experiences showed that it would possibly, be necessary a high vaccinal coverture (about 95 per cent ) of all generations of children and adolescents in order to get the break of the infection process chain. Concomitantly, the protection of all women in childbearing age is important, until these generations of well vaccinated individuais reach the childbearing age. Such intervention should not be implemented without the agreement of an epidemiological surveillance system, both dynamic and strong, in order to monitore not only, the follow up of the program, but also, to measure the impact of this intervention in terms of RCS incidence. Considering the RCS characterists of polimorfism and the difficulties to evaluate the magnitude of congenital infection, the evaluation of a program that involves, at least, two generations of individuais, is a great challenge for the health administars, specially, in developing countries.
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Freqüência de sarampo, rubéola, dengue e eritema infeccioso em casos suspeitos de sarampo e rubéola no Estado de Pernambuco, no período de 2001 2004

OLIVEIRA, Maria José Couto January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:32:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8111_1.pdf: 2471883 bytes, checksum: c0fb13a5284ed20837a6628a9217346f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O diagnóstico das doenças exantemáticas virais apresenta muitas falhas quando baseado apenas em critérios clínicos, principalmente nos países onde os casos de sarampo e rubéola são raros. Estudos realizados em diversos países apontam outras viroses determinantes de doenças exantemáticas confundidas com sarampo e rubéola. Para verificar a freqüência de sarampo, rubéola, dengue e eritema infeccioso dos casos suspeitos de sarampo e rubéola no estado de Pernambuco, no período de 2001 a 2004, foram analisadas 1.161 amostras de soro encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco. Ensaios imunoenzimáticos (ELISA), para detecção de anticorpos IgM específicos para os respectivos vírus foram utilizados. O diagnóstico laboratorial foi confirmado em 23,8% (276/1161) dos casos investigados. Destes, foram identificados como dengue, 16,9% (196/1161), parvovírus B19, 3,3% (38/1161), rubéola, 2,8% (32/1161) e sarampo, 0,9% (10/1161). Todos os exames positivos para sarampo e 44% dos positivos para rubéola foram decorrentes, provavelmente, de reação vacinal. Este é o primeiro estudo que evidencia a circulação de parvovírus B19 em Pernambuco, tendo sido observado que 92,1% dos casos positivos para esse agravo e 90,8% dos casos positivos para dengue, tiveram como hipótese diagnóstica a rubéola, devido à semelhança dos seus sintomas. O alto percentual de doenças exantemáticas sem a etiologia definida (76,2%), indica a necessidade de implementar o diagnóstico diferencial para que outros agravos possam ser melhor investigados. Essa conduta é importante para nortear o sistema de vigilância epidemiológica que deverá ser implantado após a erradicação do sarampo, além de dar maior credibilidade à qualidade e eficácia da vacina dupla ou tríplice viral
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Percepção visual de contraste em adultos surdos

Chaves Mendes dos Santos, Liana 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9509_1.pdf: 2609026 bytes, checksum: f93d19ba398b37ed340116b687fdcd50 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / O principal objetivo do presente trabalho foi comparar a percepção visual de adultos surdos e adultos com audição normal através da Função de Sensibilidade ao Contraste (FSC). Esta tese foi dividida em dois estudos. Estudo 1: A ideia foi avaliar se a surdez desde o início da infância altera a percepção visual de contraste. Quarenta voluntários, com a mesma faixa etária e de ambos os sexos, participaram da pesquisa. Todos apresentavam a acuidade visual normal ou corrigida. Vinte voluntários eram ouvintes e vinte apresentavam perda auditiva sensório-neural bilateral de grau severo e/ou profundo. Os estímulos visuais estáticos com frequências angulares de 2, 4, 24, 48 e 96 ciclos/360º e de grades senoidais com frequências espaciais de 0,5; 2,5; 4; 10 e 20 cpg (ciclos por grau de ângulo visual) foram apresentados em um monitor de vídeo de 19 polegadas. Foi utilizado o método psicofísico da escolha forçada entre duas alternativas sucessivas, nas quais os estímulos eram exibidos em pares, e os participantes orientados a escolher aquele que continha a frequência espacial (grade senoidal ou angular). O outro estímulo era apenas um círculo cinza com a luminância média. Os voluntários surdos foram instruídos na Língua Brasileira de Sinais. Os resultados demonstraram que os adultos com surdez precisaram de mais contraste do que os adultos ouvintes para perceberem a maioria das frequências espaciais testadas (p < 0,001). Estudo 2: A ideia de verificar se havia alteração na FSC causada pela Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) surgiu porque 12 dos 20 participantes da primeira parte deste trabalho apresentavam este diagnóstico etiológico de surdez. Então, as alterações (menor sensibilidade ao contraste para os surdos em quase todas as frequências) poderiam ser causadas pela rubéola que originou a surdez. Os voluntários do primeiro estudo foram divididos em três grupos e dois participantes surdos com a mesma faixa etária, grau e configuração da perda auditiva foram acrescentados ao grupo com surdez causada por outros fatores. Assim, a FSC de 10 adultos com perda auditiva causada pela SRC foi comparada com a de 10 adultos com perda auditiva causada por outros fatores e com a de 10 adultos com audição normal. Foram utilizados os mesmos estímulos visuais e a mesma metodologia do Estudo 1. Os resultados não demonstraram diferença entre a sensibilidade ao contraste das pessoas com perda auditiva causada pela SRC e das pessoas surdas devido a outros fatores (p > 0,05). O grupo com SRC precisou de mais contraste do que as pessoas com audição normal para perceber quase todas as frequências espaciais (p < 0,05). A SRC parece não prejudicar a percepção visual de forma distinta da surdez causada por outras etiologias. Em resumo, os achados desta tese sugerem que a condição da surdez pode causar prejuízos no processamento visual de contraste
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"Estudo dos efeitos da vacina contra rubéola sobre o produto da gestação de mulheres vacinadas durante campanha realizada no estado de São Paulo em 2001" / Rubella vaccine effects in pregnant women and their concepts during vaccination campaign in São Paulo, Brazil, in 2001

Sato, Helena Keico 13 December 2005 (has links)
O objetivo deste estudo é estimar o risco de infecção congênita pelo vírus da vacina contra rubéola e estimar o risco de ocorrência de aborto, baixo peso e prematuridade nas gestantes suscetíveis e imunes para rubéola identificando os fatores de risco associados a estes eventos. Embora não tenham havido manifestações clínicas compatíveis com SRC, observou-se uma ocorrência aumentada de baixo peso ao nascer e prematuridade entre os RN infectados quando comparados com as crianças não infectadas também nascidas de mães susceptíveis. No modelo final das análises utilizando a regressão logística multivariada, entretanto, a suscetibilidade para rubéola não esteve associada com a ocorrência de baixo peso e nem com prematuridade. Estes resultados sugerem que a recomendações de não vacinar gestantes para rubéola ainda deve ser mantida / The objective of this study is to evaluate the risk of congenital infection due to rubella vaccine virus and the occurrence of premature labor, miscarriage, and low birth weight in susceptible and immune pregnant women vaccinated during pregnancy, identifying the risk factors associated. We observe a high incidence of low birth weight and prematurity in the infected newborns, when compared with the children not infected, also born of susceptible mothers. In the final model of the logistic regression we didn't find association with rubella susceptibility and the predictors miscarriage, low birth weight and premature labor. These results suggest that the recommendations to not vaccinate pregnant women against rubella must be sustained
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Perfil soroepidemiológico da Rubéola no período pré-vacinal (1989 a 1999) e pós-vacinal (2000 a 2005) de pacientes referenciados ao Instituto Evandro Chagas

MORAES, Marluce Matos de 29 October 2009 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-02-12T14:08:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PerfilSoroepidemiologicoRubeola.pdf: 2078023 bytes, checksum: d32067e339d79b48139cb029df708447 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-04-16T16:57:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_PerfilSoroepidemiologicoRubeola.pdf: 2078023 bytes, checksum: d32067e339d79b48139cb029df708447 (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-16T16:57:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_PerfilSoroepidemiologicoRubeola.pdf: 2078023 bytes, checksum: d32067e339d79b48139cb029df708447 (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Previous issue date: 2009 / A Rubéola é uma virose exantemática geralmente de evolução benigna, mas quando adquirida durante a gestação, pela teratogenicidade do vírus, pode provocar a Síndrome da Rubéola Congênita caracterizada por malformações fetais e aborto espontâneo. Com o objetivo de descrever o perfil soroepidemiológico da Rubéola de pacientes referenciados ao Instituto Evandro Chagas/SVS/MS nos períodos prévacinal(1989 a 1999) e pós-vacinal (2000 a 2005), foi realizado estudo retrospectivo do banco de dados de 34.221 amostras, cujos testes sorológicos foram analisados através da técnica de pesquisa de IgM e IgG por ELISA com kits do laboratório DADE BEHRING®. A taxa de infecção encontrada foi de 17,2% no período prévacinal e de 4,0% no pós-vacinal. Entre a sintomatologia apresentada no período pré-vacinal, a linfadenopatia teve maior taxa com 38,4% e no pós-vacinal a artralgia com 11,3%. Nas mulheres em idade fértil, a média da taxa de imunes foi de 78,3% e 84,4% no período pré e pós-vacinal, respectivamente. A taxa de infecção em gestantes no período pré-vacinal foi de 9,3% e no pós-vacinal 1,6%. Os recémnascidos infectados corresponderam a 2,1% no período pré e 1,0% no período pósvacinal nesses, houve predomínio de catarata e cardiopatia isoladas ou em associação. Foi concluído que houve diferença significante entre as frequências de todos os segmentos estudados, em relação aos períodos pré e pós-vacinal, confirmando a eficácia da vacina na prevenção da Rubéola e da SRC, tal fato realça a necessidade de se ampliar as coberturas vacinais para impedir a circulação do VR no país, cumprindo assim o acordo de eliminação até o ano 2010. / Rubella is a usually benign exanthematic virus infection. However, it can cause Congenital Rubella Syndrome characterized by fetal malformation and spontaneous abortion when acquired during pregnancy due to its teratogenicity. A restrospective study of a database of 34.221 samples was performed in order to describe the seroepidemiological profile of rubella in patients referred to the Evandro Chagas Institute/SVS/MS, during the vaccinal period (1989 -1999) and post-vaccinal (2000- 2005). The serological tests were analyzed through research of IgM and IgG by ELISA with DADE BEHRING® laboratory kits. The infection rates found were 17,2% and 4,0% during the pre- and post-vaccinal periods, respectively. Among the symptoms observed during the pre-vaccinal period, lymphadenopathy presented the highest rate (38,4%), whereas during the post-vaccinal period arthralgia was the most prevalent (11,3%). In women in reproductive age, the mean immunity rate was 78,3% and 84,4% during the pre- and post-vaccinal periods, respectively. The infection rate in pregnant women was 9,3% during the pre-vaccinal period and 1,6% during the post-vaccinal period. The total of infected newborns in the prevaccinal period was 2,1%, and 1,0% in the post-vaccinal period. Predominance of cataract and cardiopathy, isolated or in association, was observed among the newborns. It was concluded that there was a significant difference between the frequency of all studied segments regarding the pre- and post-vaccinal periods, which confirmed the effectiveness of the vaccine in the prevention of Rubella and Congenital Rubella Syndrome. These data highlight the need to increase the coverage of vaccination programs in order to reduce the circulation of the rubella virus in Brazil, thus accomplishing the commitment to eliminate rubella by 2010.
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"Estudo dos efeitos da vacina contra rubéola sobre o produto da gestação de mulheres vacinadas durante campanha realizada no estado de São Paulo em 2001" / Rubella vaccine effects in pregnant women and their concepts during vaccination campaign in São Paulo, Brazil, in 2001

Helena Keico Sato 13 December 2005 (has links)
O objetivo deste estudo é estimar o risco de infecção congênita pelo vírus da vacina contra rubéola e estimar o risco de ocorrência de aborto, baixo peso e prematuridade nas gestantes suscetíveis e imunes para rubéola identificando os fatores de risco associados a estes eventos. Embora não tenham havido manifestações clínicas compatíveis com SRC, observou-se uma ocorrência aumentada de baixo peso ao nascer e prematuridade entre os RN infectados quando comparados com as crianças não infectadas também nascidas de mães susceptíveis. No modelo final das análises utilizando a regressão logística multivariada, entretanto, a suscetibilidade para rubéola não esteve associada com a ocorrência de baixo peso e nem com prematuridade. Estes resultados sugerem que a recomendações de não vacinar gestantes para rubéola ainda deve ser mantida / The objective of this study is to evaluate the risk of congenital infection due to rubella vaccine virus and the occurrence of premature labor, miscarriage, and low birth weight in susceptible and immune pregnant women vaccinated during pregnancy, identifying the risk factors associated. We observe a high incidence of low birth weight and prematurity in the infected newborns, when compared with the children not infected, also born of susceptible mothers. In the final model of the logistic regression we didn't find association with rubella susceptibility and the predictors miscarriage, low birth weight and premature labor. These results suggest that the recommendations to not vaccinate pregnant women against rubella must be sustained
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Estudo de parâmetros epidemiológicos através de modelamento matemático: aspectos estacionários, espaciais e temporais. / The study of epidemiological parameters through mathematical modelling: stationary, spatial and temporal features.

Amaku, Marcos 27 June 2001 (has links)
Estudamos, através de modelagem matemática, aspectos estacionários, espaciais e temporais relacionados à propagação e controle de doenças infecciosas de transmissão direta por contato pessoa-a-pessoa. Elaboramos modelos matemáticos determinísticos fundamentados no princípio de ação de massas em Epidemiologia, levando em consideração a simetria no número de contatos entre suscetíveis e infectados, o que nos permitiu estimar a taxa per capita de contatos potencialmente infectantes e, por conseguinte, a força de infecção e os possíveis efeitos de diferentes programas de vacinação. O desenvolvimento do modelo de estado estacionário foi feito com base em dados sorológicos de rubéola (Azevedo Neto 1992) para uma população que ainda não havia sido imunizada por meio de vacinação. Analisamos, então, o efeito de três diferentes esquemas de vacinação para a rubéola, nos seguintes intervalos de idade: de 1 a 2 anos, de 7 a 8 anos e de 14 a 15 anos. A incerteza estatística na idade média de infecção foi estimada com o auxílio do método de Monte Carlo e tal metodologia foi aplicada a dados de varicela e hepatite A. Estudamos também o aspecto espacial, com a inclusão da variável distância na formulação de um modelo SIR e análise da influência do alcance de interação entre indivíduos. E, através do estudo da força de infecção em função da idade e do tempo, pudemos analisar, de modo qualitativo, diferentes cenários na evolução temporal de uma doença infecciosa. / We have studied, based on mathematical modelling, stationary, spatial and temporal features related to the propagation and control of directly transmitted infectious diseases through person-to-person contact. We have developed deterministic mathematical models founded on the mass-action principle of Epidemiology, taking into account the symmetry of contacts among susceptible and infectious individuals. Such symmetry enabled us to estimate the potentially infective per capita contact rate and, therefore, the force of infection and the possible effects of different vaccination programmes. The steady state modelling has been based on rubella serological data of a non-immunized population (Azevedo Neto 1992) and we have analysed three different vaccination schemes against rubella in the following age intervals: from 1 to 2 years of age, from 7 to 8 years of age, and from 14 to 15 years of age. The serological data variability has been considered in the estimation of the statistical uncertainty of the average age at infection by means of the Monte Carlo method and we have applied this methodology to varicella and hepatitis A data. The spatial feature in a SIR model has been studied with the analysis of the influence of the interaction range among individuals. We have also studied the force of infection as a function of age and time and we have analysed, in a qualitative way, different situations in the time evolution of an infectious disease.
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"Análise clínico-epidemiológica das gestantes inadvertidamente vacinadas contra a rubéola" / Clinical and epidemiological analysis of pregnant women accidentally vaccinated against rubella

Kashiwagi, Néa Miwa 11 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Em 1999 e 2000, a ocorrência de surtos de rubéola, com maior acometimento entre adultos jovens, refletiu no aumento da síndrome da rubéola congênita. Como estratégia de controle da doença, foram realizadas campanhas de vacinação contra a rubéola em mulheres em idade fértil em vários Estados do País. Em razão das controvérsias existentes na literatura geradas quanto ao emprego da vacina de vírus vivos atenuados em gestantes, não se recomendou sua utilização durante a gravidez e até um mês após a aplicação da vacina. No entanto, 6.473 mulheres foram inadvertidamente vacinadas no Estado de São Paulo, sendo encaminhadas a serviços de referência para acompanhamento dessas gestações, dentre eles, o HCFMUSP. OBJETIVO: Este estudo buscou descrever as características clínicas e epidemiológicas das gestantes atendidas no HCFMUSP e obter os resultados dessas gestações. MÉTODO: Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo, utilizando-se como fonte de dados as notificações das gestantes inadvertidamente vacinadas contra a rubéola e atendidas no HCFMUSP entre novembro de 2001 a dezembro de 2002. Para obter o desfecho das gestações, utilizou-se a base de dados dos nascidos vivos do Município de São Paulo (SINASC). RESULTADOS: No HCMFUSP, foram atendidas e notificadas 409 gestantes. Destas, 49,1% foram vacinadas no primeiro mês de gravidez e 26,2% engravidaram até um mês após a vacinação. Em relação a condição sorológica durante o pré-natal, 16,9% das gestantes apresentaram sorologia reagente para rubéola. Do relacionamento com a base de dados do SINASC, foram localizados os dados do parto de 63,3% das gestantes, sendo detectadas duas malformações congênitas no SINASC e um abortamento, porém, não se pode atribuir estes resultados à vacina, pois, as sorologias das mães não permitem determinar se estas mulheres eram realmente suscetíveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo apresentou o fluxo de informação estabelecido frente a um evento inusitado. Além disso, o uso de bases de dados secundárias contribuiu para o aprimoramento dos dados coletados, resultando na melhora da qualidade das informações. Os Núcleos de Epidemiologia Hospitalar são fundamentais na articulação entre a equipe assistencial e o Sistema de Vigilância e colaboram para discussão na padronização de Sistemas de Informação para permitir melhor integração entre as informações geradas pelos Serviços de Saúde. / INTRODUCTION: In the years 1999 and 2000, rubella outbreaks reaching mostly young adults resulted in an increased number of cases of Congenital Rubella Syndrome in Brazil. State Vaccination Campaigns aiming at women at childbearing age were promoted around the country to control the disease, recommending that vaccination of pregnant women should be avoided and pregnancy should be postponed for at least a month after vaccination. Despite the recommendations, 6.473 pregnant women were accidentally vaccinated in the State of São Paulo and therefore sent to reference obstetrical services for prenatal care. A study was conducted to describe the cases assisted at the University of São Paulo, School of Medicine, General Hospital and notified to Public Health and also to obtain information on the pregnancy outcomes. METHODS: This descriptive epidemiological study used notification by the Hospital Epidemiology Service as source of information on pregnant women accidentally vaccinated against rubella that received care from November 2001 to December 2002 at the School of Medicine, General Hospital. The City of São Paulo Newborn Database was searched for pregnancy outcomes. RESULTS: Among the 409 notified cases, 49,1% were women accidentally vaccinated during fist trimester of pregnancy and 26,2% women that became pregnant within less than a month after vaccination. Positive serological tests were found in 16,9% of women during prenatal care. Newborn data base search yielded pregnancy outcome for 63,3%. The findings of 2 cases of Congenital Rubella Syndrome and 1miscarriage cannot be surely attributed to vaccination because immediate previous immunization status was unknown. CONCLUSIONS: The study described the information flow established for an unexpected adverse event and the use of secondary data to improve quality of information. Hospital Epidemiology Services have a fundamental role in connecting health assisting professionals to Public Surveillance Systems and in setting standards for information generated by Health Assistance.

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