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Perfil glicêmico e lipídico em recém-nascidos e suas correlações com as condições clínicas e metabólicas maternas / Glycemic and lipid profile in newborns and their correlations with maternal clinical and metabolic conditions

Oliveira, Hugo Razini 23 March 2017 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2017-11-24T17:30:12Z No. of bitstreams: 2 DissertaçãoHugo2017.pdf: 3347855 bytes, checksum: 7b4ac022024314f098b2d837e5f98093 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-24T17:30:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DissertaçãoHugo2017.pdf: 3347855 bytes, checksum: 7b4ac022024314f098b2d837e5f98093 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The aim of this study was to characterize the glycemic and lipid homeostasis of full term newborns at birth and at six months and to establish the correlation of these variables with the neonatal growth markers and the maternal clinical and metabolic conditions. Quantitative, descriptive and observational research. Data collection took place in two moments, at birth, in which maternal and newborn data were obtained in the maternity and six months of life, only the newborn, during a consultation at the Outpatient Clinic at the University Hospital Of Western Paraná - HUOP. In order to establish the socio-demographic family profile and the clinical data related to gestation and delivery, we used data from the patient's charts. For blood tests (Glucose, Insulin, Total Cholesterol and Triglycerides) during hospitalization, at the time of birth, laboratory tests were obtained from the blood of the material from the institution's laboratory. In the second stage, in the outpatient evaluation, a newborn blood sample was obtained after a new authorization was requested from the family. Data analysis was descriptive and inferential statistics. The characteristics found are in agreement with the literature regarding the standards for evaluation of gestational age and anthropometric parameters. The glycemic profile for the newborn at birth and at six months was 64.19 ± 19.24 mg/dL and 79.31 ± 9.79 mg/dL. Insulin was 2.08 ± 1.85 μUI/dL at 4.51 ± 3.79 μUI/dL. Cholesterol was 85.89 ± 22.17 mg/dL and 141.11 ± 26.49 and the triglycerides were 127.19 ± 51.29 mg/dL and 132.02 ± 48.98 mg/dL. In the classification of maternal similarities only the body mass index of the newborns at birth had a significant difference and at 6 months the Weight/Age Z Score (p < 0.05). Total newborn cholesterol had desirable values regardless of the selected Class. Triglycerides present values above those desirable for Class 1 and Class 2, according to the new Brazilian Consensus. For the newborn, only body mass index and triglycerides presented similar means at both moments. Most of the variables did not present statistical significance between the binomial mothers/newborns, but it was possible to observe that the biochemical dosages of the newborns are influenced by the same maternal dosages (p < 0.10). The newborns' growth scores are influenced by the anthropometric variables observed in the mothers (p < 0.05). The glycemic characterization was in agreement with the expected parameters. In the lipid, it occurs only to the total cholesterol, because the triglycerides were higher than expected. / Este estudo teve como objetivo caracterizar o perfil plasmático glicêmico e lipídico de recém-nascidos a termo ao nascimento e aos seis meses e estabelecer a correlação destas variáveis com os marcadores de crescimento dos recém-nascidos e as condições clínicas e metabólicas maternas. Pesquisa quantitativa, descritiva e observacional. A coleta de dados ocorreu em dois momentos, ao nascimento, em que se obtiveram os dados maternos e dos recém-nascidos, no setor de maternidade e aos seis meses de vida, somente dos recém-nascidos, durante consulta no Ambulatório de Seguimento do recém-nascido, no Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP. Para estabelecer o perfil sóciodemográfico familiar e os dados clínicos relativos à gestação e ao parto, utilizaram-se dados dos prontuários dos pacientes. Para os exames sanguíneos (Glicose, Insulina, Colesterol Total e Triglicerídeo) na hospitalização, por ocasião do nascimento, obtiveram-se as análises laboratoriais a partir do sangue de descarte de material do laboratório da instituição. Na segunda etapa, na avaliação ambulatorial, obteve-se amostra de sangue do recém-nascido após nova autorização solicitada à família. A análise de dados foi estatística descritiva e inferencial. As características encontradas estão em conformidade com a literatura em relação aos padrões para avaliação da idade gestacional e os parâmetros antropométricos. O perfil glicêmico para o recém-nascido, encontrado ao nascimento e aos seis meses, foi de 64,19 ± 19,24 mg/dL e de 79,31 ± 9,79 mg/dL. A insulina de 2,08 ± 1,85 μUI/dL a 4,51 ± 3,79 μUI/dL. O colesterol de 85,89 ± 22,17 mg/dL e de 141,11 ± 26,49 e os triglicerídeos de 127,19 ± 51,29 mg/dL e de 132,02 ± 48,98 mg/dL. Na classificação das similaridades maternas, o índice de massa corporal dos recém-nascidos ao nascimento teve diferença significativa e aos seis meses o Escore Z Peso/Idade (p < 0,05). O colesterol total dos recém-nascidos teve valores desejáveis independente da Classe selecionada. Já os triglicerídeos apresentam valores acima dos desejáveis para a Classe 1 e Classe 2, conforme o novo Consenso Brasileiro. Para o recém-nascido apenas o índice de massa corporal e os triglicerídeos apresentaram médias semelhantes nos dois momentos. Entre as variáveis analisadas foi possível observar que as dosagens bioquímicas dos recém-nascidos sofrem influências das mesmas dosagens maternas (p < 0,10). Os escores de crescimento dos recém-nascidos sofrem influências das variáveis antropométricas observadas nas mães (p < 0,05). A caracterização glicêmica e o colesterol total dos recém-nascidos estiveram de acordo com os parâmetros esperados, o que não aconteceu com os triglicerídeos que apresentaram parâmetros acima dos valores desejáveis para esta faixa etária
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Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações cardiometabólicas em SHR submetidos à sobrecarga  de frutose: papel do treinamento físico aeróbio / Mechanisms associated with cardiometabolic dysfunctions development in SHR submitted to fructose overload: role of aerobic exercise training

Nathalia Bernardes 10 May 2016 (has links)
Neste estudo testamos a hipótese que alterações no controle autonômico precedem alterações cardiometabólicas em animais espontaneamente hipertensos tratados com frutose (SHR). Adicionalmente avaliamos os efeitos do treinamento físico aeróbio (TFA) no curso temporal das disfunções observadas neste modelo de síndrome metabólica. Para isso, foram utilizados ratos machos Wistar e SHR divididos em grupos (n=8): Controle (C), Hipertenso (H), Hipertenso+Frutose (HF) e Hipertenso+Frutose+Treinamento Físico (HFT). A sobrecarga de frutose (100g/L) e o TFA (esteira: 1h/d., 5d/sem.) foram iniciados 30 dias após o nascimento dos animais. Os grupos experimentais foram divididos em subgrupos que foram avaliados após 7, 15, 30 e 60 dias de protocolo. A partir dos 7 dias de protocolo a associação da hipertensão ao consumo de frutose (grupo HF) induziu redução da sensibilidade barorreflexa para respostas bradicárdicas (RB) e taquicárdicas (RT) em comparação ao grupo C; observando-se redução adicional da RB no grupo HF em relação ao grupo H (7 dias: -40% e 15 dias: -36%). A reatividade vascular à fenilefrina (8ug/ml: 7 aos 60 dias) estava prejudicada nos grupos H e HF em relação ao C; com prejuízo adicional do grupo HF ao nitroprussiato de sódio na dose de 20ug/ml (15 aos 60 dias de protocolo vs. C). Além disso, aos 15 e 30 dias de protocolo, o grupo HF apresentou um aumento marcante do TNFalfa e IL-6 no tecido adiposo e de IL-1beta no baço em relação aos grupos C e H. Houve redução de nitritos plasmáticos no grupo HF em 15 (55%) e 30 dias (58%) vs. o grupo C, acompanhado de aumento do peróxido de hidrogênio em 30 dias vs. o grupo H (98%). Em relação as defesas antioxidantes, o grupo HF apresentou menor atividade da superóxido dismutase (SOD) vs. os grupos C (15 dias: 36%, 30 dias: 31% e 60 dias: 47%) e H (15 dias: 25%, 30 dias: 21% e 60 dias: 43%), sem alterações significantes na catalase e no potencial antioxidante total. O grupo HF teve maior lipoperoxidação e oxidação de proteínas vs. os grupos C (46% e 117%) e H (49% e 45%) somente aos 60 dias de protocolo. A partir de 15 dias de protocolo foram observadas alterações metabólicas no grupo HF, como o aumento dos triglicerídeos plasmáticos em relação aos grupos C (15 dias: 20%; 30 dias: 19%; 60 dias: 23%) e H (15 dias: 19%; 30 dias: 21%; 60 dias: 24%); aumento da insulina plasmática em comparação ao grupo C (30 dias: 160% e 60 dias: 260%); e redução da sensibilidade à insulina em relação aos grupos C (17%) e H (17%) em 60 dias de protocolo. Além das alterações metabólicas, houve aumento progressivo da pressão arterial (PA) nos grupos hipertensos, com aumento adicional da PA no grupo HF em relação ao grupo H em 30 dias (8%) e 60 dias de protocolo (11%). Por outro lado, o treinamento físico aeróbio atenuou parte destas disfunções. Nesse sentido, observamos aumento da sensibilidade barorreflexa no grupo HFT para as RB em 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) e 60 dias de protocolo (74%) e para as RT em 7 (34%), 15 (31%) e 30 dias de protocolo (49%) vs. grupo HF. Entretanto, o treinamento físico não atenuou o prejuízo na RT em 60 dias de protocolo e na reatividade vascular. Houve redução da razão entre TNF-alfa/IL-10 no tecido adiposo (40%) e da IL-1beta no baço (30%) no grupo HFT em relação ao grupo HF em 15 dias; todavia o TNF-alfa foi maior no baço no grupo HFT em 60 dias de protocolo em relação aos seus valores iniciais. Os nitritos plasmáticos estavam aumentados no grupo HFT quando comparado ao grupo HF em 7 e 15 dias de protocolo. Em relação ao estresse oxidativo, aos 60 dias de protocolo, observou-se aumento da SOD (74%) e redução da lipoperoxidação (46%) e do dano à proteína (60%) no plasma do grupo HFT em relação ao grupo HF. O treinamento físico reduziu a glicemia (15%) e aumentou a sensibilidade à insulina (31%) ao final do protocolo, apesar de não alterar os triglicerídeos sanguíneos ou a PA. Concluindo, os resultados demonstram que disfunções hemodinâmicas, autonômicas, inflamatórias e de estresse oxidativo são tempo dependente em animais SHR e que a associação ao consumo de frutose induz prejuízos adicionais. Além disto, a disfunção do barorreflexo precede as alterações hemodinâmicas, metabólicas, de inflamação e de estresse oxidativo nesse modelo. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio foi eficaz em atenuar parte das disfunções neste modelo de síndrome metabólica / This study tested the hypothesis that changes in autonomic control precede cardiometabolic changes in spontaneously hypertensive rats (SHR) treated with fructose. Additionally, the effects of aerobic exercise training (AET) were evaluated in the time course of the dysfunctions observed in this metabolic syndrome model. Wistar and SHR rats were divided into groups (n=8/group): control (C), hypertensive (H), hypertensive + fructose (HF) and hypertensive + fructose + AET (HFT). The fructose overload (100g/l) and the AET (treadmill 1h/d, 5d/wk) was initiated at 30 days of life. The experimental groups were divided into subgroups, which were evaluated after 7, 15, 30 and 60 days of protocol. Since 7 day of protocol the association of hypertension and fructose consumption (HF group) induced a reduction in baroreflex sensitivity for bradycardic (BR) and tachycardia responses (TR) when compared to the C group; there was an additional reduction of BR in the HF group when compared to the H group (7 days: 40% and 15 days: 36%). The vascular reactivity to phenylephrine (8ug/ml: 7 to 60 days) was impaired in H and HF groups when compared to the C group; it was observed an additional impairment in the HF group to sodium nitroprusside at the dose of 20?g/ml (15 to 60 days of protocol vs. C). Additionally, at 15 and 30 day of protocol, the HF group showed an increase in TNFalfa and IL-6 in adipose tissue and in IL-1beta in the spleen when compared to C and H groups. There was a reduction in plasma nitrites in the HF group in 15 (55%) and 30 days of protocol (58%) vs. the C group, accompanied by an increase of the hydrogen peroxide in 30 days vs. H group (98%). Regarding the antioxidant defenses, the HF group showed reduced superoxide dismutase (SOD) activity as compared to C (15 days: 36%, 30 days: 31% and 60 days: 47%) and H groups (15 days: 25% 30 days: 21% and 60 days: 43%), without significant changes in catalase and in total antioxidant potential. The HF group had increased lipid peroxidation and protein oxidation vs. the C (46% and 117%) and H groups (49% and 45%) only at 60 days of protocol. Since 15 day of protocol, the metabolic changes were observed in the HF group, such as an increase in plasma triglycerides in HF group when compared to the C (15 days: 20%; 30 days: 19%; 60 days: 23%) and H groups (15 days 19%; 30 days: 21%, 60 days: 24%). It was observed an increase in plasma insulin in the HF group when compared to the C group (30 days: 160% and 60 days: 260%); and a decrease in insulin sensitivity in HF group when compared to the C (17%) and H groups (17%) at 60 days of protocol. In addition to metabolic changes, there was a progressive increase in blood pressure (BP) in hypertensive groups. There was a further increase in BP in the HF group when compared to the H group in 30 days (8%) and 60 days of protocol (11%). On the other hand, AET attenuated part of these dysfunctions. Accordingly, we observed an increase in baroreflex sensitivity in HFT group for BR at 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) and 60 days of protocol (74%) and for TR in 7 (34%), 15 (31%) and 30 days of protocol (49%) as compared to the HF group. However, the AET did not attenuate the impairment in TR at 60 days of protocol nor the vascular reactivity dysfunction. There was a reduction in the relation of TNF-alfa/IL-10 in fat tissue (40%) and IL-1beta in the spleen (30%) in the HFT group when compared to the HF group in 15 days of protocol. However, the TNF-alfa in spleen was higher in the HFT group at 60 days of protocol when compared to its initial values. The nitrites in plasma were increased in HFT group as compared to the HF group at 7 and 15 days of protocol. Regarding oxidative stress in plasma at 60 days of protocol, there was an increase in SOD activity (74%) and a decrease in lipid peroxidation (46%) and in protein oxidation (60%) in the HFT group when compared to the HF group. The AET reduced blood glucose (15%) and increased insulin sensitivity (31%) at the end of the protocol, although it did not alter blood triglycerides or BP. In conclusion, the results show that hemodynamic, autonomic, inflammatory and oxidative stress disorders are time dependent in SHR and that the association of fructose overload induces additional impairments. Furthermore, the baroreflex dysfunction precedes hemodynamic, metabolic, inflammatory and oxidative stress disorders in this model. On the other hand, the aerobic exercise training was effective in attenuate disorders in this model of metabolic syndrome
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Ingestão de ferro: consumo dietético e associação com resistência à insulina e síndrome metabólica na era da fortificação mandatória / Iron intake: dietary intake and its association with insulin resistance and metabolic syndrome in the era of mandatory fortification

Diva Aliete dos Santos Vieira 09 December 2016 (has links)
Introdução: A fortificação mandatória de ferro foi implantada no Brasil em 2004 com o intuito de combater a deficiência desse micronutriente. No entanto, alguns estudos indicam que o consumo excessivo de ferro pode estar relacionado ao desenvolvimento de síndrome metabólica, resistência à insulina e alterações do metabolismo lipídico. Objetivos: Avaliar a ingestão de ferro antes e após a implementação da política de fortificação mandatória, investigar a associação da ingestão de ferro heme, não heme e total com a síndrome metabólica e seus componentes, avaliar o papel da ingestão do ferro heme, não heme e total na resistência à insulina mediado pela interleucina-6, malondialdeído e leptina. Metodologia: Os dados foram provenientes de dois estudos transversais de base populacional (ISA-Capital 2003 e 2008), conduzidos em amostra representativa de residentes do município de São Paulo, de ambos os sexos e com idade superior a 12 anos. O consumo alimentar foi avaliado por meio de recordatórios de 24 horas e utilizou-se um questionário estruturado para obter informações socioeconômicas, demográficas e de estilo de vida. Coletou-se amostras de sangue em jejum de 12h para as análises bioquímicas e aferiu-se pressão arterial, peso, estatura e circunferência da cintura. Os analitos avaliados foram glicemia plasmática de jejum, insulina sérica de jejum, triglicerídeos plasmáticos, lipoproteína de alta densidade, malondialdeído, proteína C reativa ultrassensível, interleucina-6 e leptina sérica. As análises estatísticas foram realizadas utilizando os softwares Stata®, versão 13 e Mplus®, versão 7.4, com nível de 7 significância de 0,05. Resultados: A média do consumo de ferro aumentou em todas as faixas etárias no período pós-fortificação. Houve uma redução superior a 90 por cento na prevalência de inadequação dos homens em todas as faixas etárias, no entanto, apesar da substancial redução nas mulheres em idade fértil (63 por cento ), estas ainda possuem alta prevalência de inadequação desse micronutriente (34 por cento ). Maior ingestão de ferro total (OR=3,98; IC 95 por cento =1,2113,12) e não heme (OR= 2,92; IC 95 por cento =1,10-7,72) foram positivamente associadas a hiperglicemia. Houve uma associação positiva entre maior ingestão de ferro heme com síndrome metabólica (OR=2,39; IC 95 por cento =1,105,21) e concentrações elevadas de triglicérides (OR=2,51; IC 95 por cento =1,065,91). A ingestão de ferro heme, não heme e total tiveram um efeito direto e positivamente associado às concentrações de interleucina-6 e negativamente associado às concentrações de malondialdeído. Observou-se um efeito indireto da ingestão do ferro heme, não heme e total na resistência à insulina mediado pela interleucina-6. Conclusão: Este estudo sugere que os diferentes tipos de ferro estão associados a importantes fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Assim, o monitoramento da adição de ferro na farinha de trigo e milho é essencial para garantir uma ingestão ferro segura para toda a população. / Introduction: The mandatory fortification of foods with iron was initiated in Brazil in 2004 with order to combat this micronutrient deficiency. However, some studies indicate that excessive consumption of iron can be related to the development of metabolic syndrome, insulin resistance and alterations in lipid metabolism. Objectives: To assess the iron intake before and after the implementation of the mandatory fortification policy, to investigate the association of haem, nonhaem iron and total iron intake with metabolic syndrome and its components, and to evaluate the role of haem, nonhaem iron, and total iron intake in insulin resistance mediated by interleukin 6, leptin and malondialdehyde. Methods: Data were drawn from two cross-sectional population based studies (ISA-Capital 2003 and 2008), conducted with a representative sample of residents of São Paulo, of both sexes and aged over 12 years old. Dietary intake was measured by two 24-hour dietary recall. Socioeconomic, demographic and lifestyle data were obtained through a structured questionnaire. Blood samples were collected after a 12-hour fasting for biochemical analysis and blood pressure, weight, height and waist circumference were measured. The analytes analysed were fasting plasma glucose, fasting serum insulin, plasma triglyceride, high-density lipoprotein cholesterol, malondialdehyde, C-reactive protein, interleukin-6 and serum leptin. All analyses were performed with Stata®, version 13 e Mplus®, version 7.4, and a p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: The iron intake mean increased in all the population in the post fortification period. The prevalence of inadequate iron intake decreased by over 90 per cent in men in all 9 analyzed age groups. Although despite the substantial decrease (over 63 per cent ), women in reproductive age remain with a high inadequate intake (34 per cent ). Higher total iron intake (OR=3.98, 95 per cent CI=1.21 13.12) and nonhaem iron intake (OR=2.92, 95 per cent CI=1.107.72) were positively associated with hyperglycaemia. There was a positive association between higher haem iron intake with metabolic syndrome (OR=2.39, 95 per cent CI=1.105.21) with elevated triglyceride levels (OR=2.51, 95 per cent CI=1.065.91). Haem, nonhaem iron and total iron intake had a direct and positive effect on levels of interleukin-6 and negative effect on malondialdehyde levels. There was an indirect effect of haem, nonhaem iron and total iron intake on insulin resistance mediated by interleukin-6. Conclusion: This study suggests that the different types of dietary iron are associated with major risk factors of noncommunicable diseases. Thus, monitoring of iron addition in wheat and maize flour is essential to guarantee a safe iron intake for all the population.
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Relação entre as concentrações séricas da vitamina D, polimorfismos do gene do VDR e síndrome metabólica em adultos e idosos / Relationship between serum concentrations of vitamin D, VDR gene polymorphisms and metabolic syndrome in adults individuals

Natielen Jacques Schuch 13 December 2011 (has links)
Introdução - O receptor de vitamina D (VDR) é expresso em vários tecidos e quando este se encontra na sua forma ativada, modula a expressão de diversos genes. Esses incluem variações dos níveis circulantes de 1,25(OH) 2 D , variações na densidade mineral óssea, secreção e sensibilidade à insulina em resposta à glicose, suscetibilidade à diabetes tipo 1 e 2, obesidade, dislipidemias e hipertensão arterial. Atualmente, evidências têm sugerido o envolvimento da vitamina D com a síndrome metabólica. Objetivo - Investigar a concentração sérica da vitamina D e sua relação com a síndrome metabólica e avaliar a potencial associação entre estes fatores com a presença de polimorfismos no gene do receptor de vitamina D (VDR) em indivíduos adultos. Métodos - Trata-se de um estudo transversal, onde foram avaliados 372 indivíduos adultos. Foram coletadas amostras sanguíneas para dosagens laboratoriais da 25(OH)D 3 , PTH e exames bioquímicos relacionados à SM, além disso foram realizadas avaliações antropométricas (peso, altura, IMC). A síndrome metabólica (SM) foi classificada usando o critério proposto pelo National Cholesterol Education Program-Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). A resistência a insulina foi estimada pelo cálculo de HOMA IR e a função da célula pelo cálculo de HOMA . A 25(OH)D foi dosada por HPLC e a insuficiência foi determinada pelo ponto de corte da curva Roc (52,6nmol/l). Foram avaliados também PTH intacto e cálcio sérico. Os polimorfismos BsmI e FokI foram detectados através da digestão das enzimas de restrições específicas para cada polimorfismo e confirmados através da técnica PCR alelo específico (ASPCR) ou amplificação de mutação refratária (ARMs) nos indivíduos com e sem SM (52 por cento vs. 48 por cento , respectivamente). A análise estatística inclui construção da curva ROC, teste T de Student, testes de correlação, teste de equilíbrio de Hardy-Weinberg, ANOVA, regressão logística binária (Odds Ratio). Estas análises foram conduzidas no software SPSS para Windows, versão 18 e p < 0,05 foi considerado significante. Resultados - A idade média dos participantes foi 51(15) anos, o IMC médio 29(6) kg/m 3 2 e 48 por cento apresentaram SM. Como esperado, os 3 indivíduos com SM apresentaram maiores valores de idade 57(12) anos, IMC 32(6) Kg/m , circunferência de cintura 103(13) cm, pressão sistólica 138(17) mmHg e diastólica 83(10) mmHg, glicemia de jejum 98(12) mg/dl, triglicérides 165(76) mg/dl, índices HOMA-IR 2.2(1.7) e 116(95), e menores valores de colesterol HDL colesterol 41(11) mg/dl. Com relação às concentrações séricas de 25(OH)D propostas pela análise da curva ROC, 43 por cento dos indivíduos com SM e 57 por cento dos indivíduos sem SM apresentam insuficiência desta vitamina. Correlações entre 25(OH)D 3 3 com PTH (r = -0.153; p = 0.005) e com circunferência da cintura (r = -0.106; p = 0.05) foram observada em todos os participantes. Considerando os polimorfismos do gene VDR, nos pacientes com SM, não houve associação entre o polimorfismo BsmI e os componentes da SM, HOMA e IR, 25(OH)D e PTH. No entanto, indivíduos sem SM, mas com homozigose para polimorfismo BsmI (genótipo recessivo bb ), apresentaram concentrações mais baixas de 25(OH)D 3 3 do que aqueles com o genótipo BB normal. Além disso, os indivíduos com SM e heterozigose para o polimorfismo FokI (genótipo Ff) têm maiores concentrações de PTH e HOMA do que aqueles com genótipo normal FF. Nesse mesmo grupo, os indivíduos com o genótipo recessivo ff têm maior resistência à insulina do que aqueles com genótipo Ff. Por outro lado, os pacientes sem SM, mas carregando o genótipo Ff, apresentaram maiores concentrações de triglicerídeos e baixos níveis de HDL do que aqueles com genótipo FF. A presença de um alelo f no genótipo (Ff ou ff) é, aparentemente, o suficiente para aumentar os níveis de triglicérides e resistência à insulina, quando comparados ao genótipo normal FF. Conclusão - Os resultados demonstram que o polimorfismo FokI no gene VDR associa-se a resistência à insulina e maiores concentrações de PTH em pacientes que apresentam SM. Além disso, o polimorfismo BsmI associa-se a menores concentrações de 25(OH)D em indivíduos sem SM. Portanto, esses novos dados indicam que polimorfismos no gene do VDR estão associados a diferentes fenótipos dos componentes da SM / Introduction - The vitamin D receptor (VDR) is expressed in many tissues and when it is in its activated form modulates the expression of several genes. These include changes in circulating levels of 1,25(OH)2D3, variations in bone mineral density, sensitivity and secretion of insulin in response to glucose, susceptibility to type 1 and 2 diabetes mellitus, obesity, dyslipidemia and hypertension. Currently, evidences have suggested the involvement of vitamin D with the metabolic syndrome. Objective - To investigate the serum concentrations of vitamin D and its relationship with metabolic syndrome (MS) and to evaluate the potential association between these factors with the presence of polymorphisms in vitamin D receptor gene in individuals adults. Methods - This is a cross-sectional study, which evaluated 243 adults and elderly. We collected blood samples for measurements of 25(OH)D3, iPTH, biochemical tests related to MS, and anthropometric evaluation (weight, height, BMI) were also assessed. MS was classified using the criteria proposed by the National Cholesterol Education Program-Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). Insulin resistance and cell secretion were estimated by calculating HOMA IR and HOMA , respectively. The 25(OH)D3 was measured by HPLC and insufficiency was determined by the Roc curve cut-off (52.6 nmol/L). Intact PTH and serum calcium were also evaluated. The BsmI and FokI polymorphisms were detected by enzymatic digestion with specific enzymes and confirmed by allele specific PCR (ASPCR) or amplification of refractory mutation (ARM) in individuals with or without MS (52 per cent vs. 48 per cent , respectively). Statistical analyses include construction of Roc curves, Student T test, correlation tests, Hardy-Weinberg test, ANOVA, binary logistic regression (odds ratio), and TwoStep Cluster. These analyses were conducted with SPSS for Windows, version 18 and p < 0.05 was considered significant. Results - The mean age of participants was 51(15) years, mean BMI was 29(6) kg/m2, and 48 per cent of individuals presented MS. As expected, subjects with MS showed higher values of age (57(12) years), BMI was 32(6) kg/m2, waist circumference was 103(13) cm, systolic blood pressure was 138(17) mmHg, diastolic was 83(10) mmHg, fasting glucose was 98(12) mg/dl, triglycerides was 165(76) mg/dl, HOMA-IR was 2.2(1.7), HOMA was 116(95), and lower levels of HDL cholesterol was observed (41 mg/dl(11)). With respect to serum 25(OH)D3 proposed by ROC curve analysis, 43 per cent of individuals with MS and 57 per cent of individuals without MS presented insufficiency of this vitamin. Correlations between 25(OH)D3, iPTH (r = -0,153, p = 0.005), and waist circumference (r = -0,106, p = 0.05) were observed in all participants. Considering the VDR gene polymorphisms, in patients with MetSyn, there is no association among BsmI polymorphism and components of MetSyn, HOMA IR and , 25(OH)D3, and PTH. However, subjects without MetSyn, but with homozygosis for BsmI polymorphism (recessive bb genotype), presented lower levels of 25(OH)D3 than those with normal BB genotype. In addition, individuals with MetSyn and heterozygosis for FokI polymorphism (Ff genotype) have higher concentrations of PTH and HOMA than those with normal FF genotype. In this same group, subjects with the recessive ff genotype have higher insulin resistance than those with Ff genotype. On the other hand, patients without MetSyn, but carrying the Ff genotype, have higher concentration of triglycerides and lower levels of HDL than those with FF genotype. Interestingly, the presence of one allele f in the (Ff or ff) genotype is apparently enough to increase triglycerides levels and insulin resistance, when compared to the normal FF genotype. Conclusion - The results show that FokI polymorphism in the VDR gene is associated to insulin resistance and higher concentrations of PTH in patients with MetSyn. Moreover, BsmI polymorphism is related to a lower concentration of 25(OH)D3 in individuals without MetSyn. Therefore, the results indicated that VDR gene polymorphisms are associated to different phenotypes of MetSyn components
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Influência da hiperglicemia na gravidade da periodontite crônica e nos níveis séricos de interleucina-10 em indivíduos portadores de síndrome metabólica / Influence of hyperglycemia on severity of chronic periodontitis and on serum levels of interleukin-10 in patients with metabolic syndrome

Fedoce, Aline Spagnol 29 July 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-05T11:27:00Z No. of bitstreams: 1 alinespagnolfedoce.pdf: 675452 bytes, checksum: 4344f40e93111c7814a7762ac2f2a71a (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-05T11:33:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alinespagnolfedoce.pdf: 675452 bytes, checksum: 4344f40e93111c7814a7762ac2f2a71a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-05T11:33:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alinespagnolfedoce.pdf: 675452 bytes, checksum: 4344f40e93111c7814a7762ac2f2a71a (MD5) Previous issue date: 2010-07-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A síndrome metabólica (SM) é caracterizada por um grupo de distúrbios que predispõe a doenças cardiovasculares e ao diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Obesidade abdominal, resistência à insulina, hipertensão, dislipidemia e um estado pró-inflamatório crônico são os principais componentes desta síndrome. Uma correlação bidirecional entre a SM e a periodontite tem sido sugerida, a partir do estado pró-inflamatório crônico. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da hiperglicemia no desenvolvimento da periodontite crônica e nos níveis séricos de interleucina-10, em indivíduos portadores de SM. Foram avaliados 30 indivíduos distribuídos em três grupos: NSM (não portadores de SM; n= 10); SMNG (portadores de SM normoglicêmicos; n= 10) e SMHG (portadores de SM hiperglicêmicos; n=10). A condição periodontal (profundidade de bolsa (PB), perda de inserção clínica (PIC), índice de placa (IP), sangramento a sondagem (SS) e número de dentes perdidos) e a condição metabólica (exames antropométricos e laboratoriais: glicemia em jejum (GJ), teste oral de intolerância a glicose (TOTG), colesterol HDL e triglicérides (TG)) foram avaliados em cada indivíduo. Os resultados demonstram que os indivíduos do grupo SMHG apresentam porcentagem de sítios com PIC ≥ 3 mm, PIC ≥ 5 mm; PB ≥ 3 mm, IP, SS e número de dentes ausentes mais elevados em relação aos indivíduos do grupo SMNG, esta diferença, porém, não foi estatisticamente significativa. No grupo SMHG, os indivíduos portadores de DM (n= 5) apresentaram porcentagem de sítios com PIC ≥ 5 mm estaticamente superior aos indivíduos pré diabéticos (p= 0,016). A porcentagem de sítios com PIC ≥ 5 mm foi correlacionada positivamente com os níveis de glicemia em jejum. Os indivíduos portadores de SM apresentaram níveis séricos de interleucina-10 mais elevados e diferiram estatisticamente dos indivíduos não portadores de SM (p= 0,003). O presente estudo sugere que a hiperglicemia influencia a gravidade da periodontite crônica e que os níveis aumentados de interleucina-10 estão relacionados com a SM, independente da condição glicêmica. / The metabolic syndrome (MS) is caracterized by a group of disorders that predisposes to cardiovascular diseases and to type 2 diabetes mellitus (T2DM). Abdominal obesity, insulin resistance, hypertension, dyslipidemia and a chronic proinflammatory state are the main components of this syndrome. A bidirectional correlation between MS and periodontitis has been suggested, from the chronic proinflammatory state. The aim of this study was to evaluate the influence of hyperglycemia on the development of chronic periodontitis and serum levels of interleukin-10 in individuals with MS. 30 individuals divided into three groups: NSM (non-MS patients, n = 10); SMNG (normoglycemic patients with MS, n = 10) and SMHG (hyperglycemic patients with MS, n = 10). The periodontal status (pocket depth (PD), clinical attachment loss (CAL), plaque index (PI), bleeding on probing (BOP) and number of missing teeth) and metabolic status (anthropometric and laboratory tests: fasting glucose (FG), oral test of impaired glucose tolerance (OGTT), HDL cholesterol and triglycerides (TG)) were evaluated in each individual. The results show that SMHG group subjects present higher percentage of sites with CAL ≥ 3 mm, CAL ≥ 5 mm, PD ≥ 3 mm, IP, SS and missing teeth than subjetcs in SMNG group, this difference however, was not statistically significant. In group SMHG, subjects with T2DM (n = 5) showed greater percentage of sites with CAL ≥ 5 mm than pre-diabetic subjects (p = 0.016). The percentage of sites with CAL ≥ 5 mm was positively correlated with levels of fasting blood glucose. Individuals with MS showed serum levels of interleukin-10 increased and differed significantly from the NMS group (p = 0.003). The present study suggests that hyperglycemia influences the severity of chronic periodontitis and that increased levels of interleukin-10 are related to the SM, independently on the glycemic status.
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Avaliação do efeito da quercetina sobre o fígado e rim de ratos Wistar com síndrome metabólica induzida

Terra, Marcella Martins 05 August 2013 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-18T13:01:03Z No. of bitstreams: 1 marcellamartinsterra.pdf: 995593 bytes, checksum: 171ab025377f3f8cb2ff4470dae8f83b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-18T13:40:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marcellamartinsterra.pdf: 995593 bytes, checksum: 171ab025377f3f8cb2ff4470dae8f83b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-18T13:40:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marcellamartinsterra.pdf: 995593 bytes, checksum: 171ab025377f3f8cb2ff4470dae8f83b (MD5) Previous issue date: 2013-08-05 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A Síndrome Metabólica (SM) caracteriza-se por acúmulo central de gordura, hipertensão arterial e hipertrigliceridemia. Estudos epidemiológicos e clínicos têm confirmado que a SM está relacionada ao aumento da morbidade e mortalidade em virtude de sua associação ao processo inflamatório e a patologias como a doença cardiovascular, diabete mellitus, dislipidemias, doença renal crônica e esteatose hepática. Pela diversidade de fatores causadores ou contribuintes da SM o tratamento farmacológico ideal não está bem definido. A quercetina por apresentar ação antioxidante, antiinflamatória e vasodilatadora, poderia ser uma alternativa no tratamento das comorbidades que compõem a SM. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da quercetina no fígado e rim de ratos Wistar com SM induzida por dieta hiperlipídica. Ratos Wistar machos foram distribuídos, em três grupos (n=10) que receberam respectivamente: C-dieta padrão; SM-ração hiperlipídica e SMQ-ração hiperlipídica + 10mg/kg/ dia de solução de quercetina, via oral, a partir dos dois meses de idade. Receberam água e ração ad libitum. Avaliaram-se, semanalmente, peso corporal e pressão arterial da cauda. Ao final do experimento, aos seis meses, foram realizados teste oral de tolerância a glicose. Os animais foram anestesiados (xilazina: 10mg/kg e quetamina: 90mg/kg, i.p.) para medida direta da PA. Em seguida, foram exsanguinados e eutanasiados por deslocamento cervical, removeram-se e pesaram-se os rins, fígado, gordura retroperitoneal e epididimária esquerda. Foi feita dosagem sérica de Glicose, Triglicérides, Colesterol, AST, ALT e γ-GT ; Creatinina urinaria, Clearence e morfometria da área e volume glomerular por Hematoxilina-Cromotrope. A presença de fibrose renal foi avaliada pela coloração picrosirius sob luz polarizada. Por análises imuno-histoquímica quantificaram-se as células dos tecidos renais que expressavam marcadores de fator pró-fibrótico (TGF-β1) e miofibroblastos (α-SMA). Os procedimentos foram aprovados pelo CEUA-UFJF (Protocolo nº010/2011). A dieta hiperlipídica promoveu a SM, caracterizada por acúmulo central de gordura, hipertensão arterial, hiperglicemia e hipertrigliceridemia. Houve aumento nos níveis de AST, bem como na expressão de TGF-β1 e porcentagem de fibrose por picrosirius. A administração crônica diária da quercetina em modelo experimental de SM induzida por dieta hiperlipídica não reduziu a pressão arterial, não alterou o perfil nutricional, metabólico e histomorfológico renal dos animais, apesar de atenuar a expressão dos marcadores de fibrose. / Metabolic syndrome (MS) is characterized by increased visceral fat, hypertriglyceridemia and hypertension. Epidemiological and clinical studies have confirmed that MS is associated with increased morbidity and mortality due to its association with inflammation and diseases such as cardiovascular disease , diabetes mellitus, dyslipidemia, chronic kidney disease and hepatic steatosis. Based on the diversity of factors causing or contributing to MS the ideal pharmacological treatment is not well defined. Due to quercetin antioxidant, anti-inflammatory and vasodilatory properties, it could be an alternative for treatment of MS comorbidities. This study aimed to evaluate the effect of quercetin in the liver and kidney of rats with MS dietinduced. Male Wistar rats were divided into three groups (n = 10): C-standard diet; MShigh-fat diet and MSQ-high-fat diet + 10mg/kg / day of quercetin solution orally administered in two months old rats. Water and food was received ad libitum. Body weight and tail blood pressure was assessed weekly. At the end of the experiment, at six months, tests were performed to evaluate oral glucose tolerance. The animals were anesthetized (xylazine: ketamine and 10mg/kg: 90mg/kg, ip) for direct measurement of blood pressure. Then, they were exsanguinated and euthanized by cervical dislocation, kidney, liver, epididymal and retroperitoneal fat left were removed and weighed. Serum glucose, triglycerides, cholesterol , AST, ALT and γ-GT; urinary creatinine was measured; Clearance and morphometry of the area and volume glomerular hematoxylin- Cromotrope stain. The presence of renal fibrosis was evaluated by picrosirius stain under polarized light. For immunohistochemical analyzes were quantified the expression of pro-fibrotic factor (TGF-β1) and myofibroblasts (α-SMA) makers in kidney tissue cells. The procedures were approved by CEUA-UFJF (Protocol No.010/2011). We observed that high fat diet promoted MS, characterized by central fat accumulation, hypertension, hyperglycemia and hypertriglyceridemia. In addition an increase in the levels of AST as well as the expression of TGF-β1 and percentage of fibrosis by picrosirius was observed. Chronic daily administration of quercetin in an experimental model of SM induced by high fat diet did not reduce blood pressure, did not affect the nutritional and metabolic and histomorphological profile of the animals, despite of attenuate the expression of markers of fibrosis.
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Impacto do Bypass Gastrojejunal em Y de Roux sobre a Síndrome Metabólica e seus componentes : análise de resultados / Impact of Roux-en-Y Gastric Bypass on Metabolic Syndrome and its components : analysis of results

Cazzo, Everton, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Elinton Adami Chaim / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T03:30:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cazzo_Everton_M.pdf: 2625294 bytes, checksum: 2f57e795cce0f0c4c5a74d56bad92609 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A Síndrome Metabólica é um conjunto de fatores interconectados que elevam diretamente o risco de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo II. Estes fatores são alterações no metabolismo glicídico, elevação da pressão arterial, níveis elevados de triglicerídeos e reduzidos de lipoproteína de alta densidade, associados à obesidade, especialmente sua forma central ou abdominal. Apresenta prevalência crescente nas últimas décadas, levando a importantes consequências socioeconômicas. Sua fisiopatologia é complexa e ainda não foi totalmente esclarecida, porém sabe-se que possui como elemento principal a resistência insulínica. Em decorrência, observa-se a ocorrência de hiperinsulinemia, disfunção endotelial e inflamação. Seu tratamento clínico consiste em mudanças de estilo de vida associadas à terapia farmacológica concomitante de seus fatores individuais. Com a realização cada vez mais frequente de procedimentos cirúrgicos bariátricos, tem-se observado relevantes resultados advindos de tais operações no controle da síndrome. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto do bypass gastrojejunal em Y de Roux sobre a síndrome metabólica, seus componentes individuais e as alterações bioquímicas observadas após a cirurgia. Foi realizada uma coorte histórica envolvendo 96 indivíduos com obesidade grau II/III previamente portadores de síndrome metabólica que foram submetidos à cirurgia há pelo menos 12 meses, avaliando os parâmetros clínicos e bioquímicos dos mesmos antes e após a cirurgia. Observaram-se índices relevantes de resolução pós-operatória da síndrome metabólica (88,5%), diabetes mellitus tipo II (90,6%), hipertensão arterial (85,6%) e dislipidemias (54,2%). A resolução da síndrome metabólica esteve estatisticamente associada aos seguintes fatores: controle glicêmico pós-operatório; glicemia, trigliceridemia e hemoglobinemia glicada pós-operatórias; homeostasis model assessment (HOMA) pós-operatório; número de classes anti-hipertensivas pré e pós-operatórias; percentual de perda de peso. O número de medicações anti-hipertensivas reduziu-se inclusive em indivíduos que não obtiveram resolução completa da hipertensão. Houve redução significativa nos níveis séricos de glicose, insulina, hemoglobina glicada, colesterol total, triglicerídeos e lipoproteína de baixa densidade, e elevação da lipoproteína de alta densidade. Observou-se decréscimo importante da resistência insulínica avaliada através do HOMA. Os índices de resolução de síndrome metabólica e comorbidades relacionadas encontradas neste estudo foram consistentes com achados prévios na literatura. A melhora no perfil glicêmico, insulínico e lipídico foi comparável à descrita em outros estudos, assim como a significativa redução da resistência insulínica avaliada pelo HOMA. Dentro do grupo analisado, o bypass gastrojejunal em Y de Roux apresentou resultados benéficos significativos, constituindo, portanto, uma importante ferramenta no tratamento da síndrome metabólica, propiciando elevados índices de resolução da mesma e de seus componentes individuais, bem como melhora geral do perfil bioquímico relativo à patologia / Abstract: Metabolic syndrome is defined as a set of interconnected factors that increase risk for cardiovascular disease and type II diabetes. These factors are changes on glycemic metabolism, high blood pressure, high serum triglyceride levels and low high density lipoprotein serum levels, associated with obesity, specially the central or abdominal type. Its prevalence has raised on later decades leading to important socioeconomical consequences. It has a complex pathophysiology that has not been completely understood yet but it is known that its main element is insulin resistance. As consequence it is observed hyperinsulinemia, endothelial disfunction and inflammation. Clinical management is based on lifestyle changes associated to drug treatment of its individual components. As surgical treatment of obesity has become more frequent lately it has been seen great results on metabolic syndrome control after bariatric procedures. This study aims to determine the impact of Roux-en-Y gastric bypass on metabolic syndrome and its individual components as well as biochemical changes upon glycemic metabolism observed after surgery. A historic cohort was carried out evaluating 96 subjects with grade II/III obesity previously diagnosed with metabolic syndrome who underwent surgery and whose postoperative follow-up was at least 12 months. Clinical and biochemical parameters were analyzed before and after surgery. This study has shown high resolution rates of metabolic syndrome (88,5%), diabetes (90,6%), hypertension (85,6%) and dyslipidemias (54,2%). Metabolic syndrome resolution was statistically linked to these factors: postoperative glycemic control; postoperative glycemia, hemoglobin A1c and triglyceridemia; postoperative homoestasis model assessment (HOMA); pre and postoperative number of anti-hypertensive classes; percent weight loss. Number of anti-hypertensive classes decreased even in subjects who do not achieve complete hypertension resolution. There was significant decrease on serum levels of glucose, insulin, hemoglobin A1c, total cholesterol, triglycerides and low density lipoprotein, and increase on high density lipoprotein. It was observed relevant decrease on insulin resistance assessed through HOMA. Resolution rates for metabolic syndrome and related comorbidities found on this study were comparable to previous findings on medical literature. Improvement on glycemic, insulinic and lipid profiles was also similar to previous findings, as well as significant decrease on insulin resistance as evaluated through HOMA. Within this group of subjects Roux-en-Y gastric bypass has led to significant positive results proving to be an important therapeutical tool on metabolic syndrome management since it can bring high resolution rates of the syndrome and its individual components as well as general improvement on the biochemical profile related to this pathology / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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EFEITO DE UMA INTERVENÇÃO COM VÍDEO GAMES ATIVOS NOS FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA E NOESTILO DE VIDA EM ADULTOS COM SÍNDROME DE DOWN / Effect of an intervention with exergaming in Metabolic Syndrome risk factors and lifestyle in adults with Down Syndrome

Kalinoski, Angelica Xavier 21 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:49:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angeliza Xavier Kalinoski.pdf: 1868537 bytes, checksum: 383eee560adb06fc34ad7f46661b2b1f (MD5) Previous issue date: 2013-02-21 / The Down Syndrome (DS) is a genetic accident classified as intellectual deficit. Some people with DS have associated diseases, which together with a non-active lifestyle, leaves them susceptible to develop a number of chronic non-communicable diseases. Some of these diseases are risk factors for Metabolic Syndrome, such as glucose intolerance, insulin resistance or diabetes mellitus, including two or more factors such as hypertension, elevated plasma triglyceride, HDL and central obesity. It is necessary to increase physical activity for this population. The aim of this study was to investigate the effects of a physical activity program with exergaming (Xbox 360 ® kinectTM), during 16 weeks, on the variables of the Metabolic Syndrome. Physical fitness related to performance tests were conducted and the sessions intensity was controlled usingGT3X accelerometers. It is an experimental study and the population consisted of people with Down syndrome, both sexes over 18 years, residents of the city of Pelotas - RS. We identified 44 individuals, 28 have accepted to participate in the study meeting the inclusion criteria. The sample consisted of 28 subjects, divided into two groups (G1 - intervention (N = 14) and G2 - control (N = 14)), randomly selected and matched by sex. The intervention lasted 16 weeks with 3 sessions per week for 50 minutes. Were applied before and after the intervention a life style questionnaire, physical fitness performance tests, verified hemodynamic variables and conducted biochemical analyzes of both groups. For statistical analysis we used the statistical package SPSS 20.0 for Windows. Regarding Metabolic Syndrome variables systolic blood pressure was the only factor that presented significant difference p <0.01 compared to groups in the post test. In motor performance tests the experimental group presented statistically significant difference in strength tests of upper limb, lower limb strength and agility test showing a p <0.01 when compared between groups, upper limbs strength test was statistically significant. Regarding intensities during the session the overall average was 17.3 minutes in light activity, 22.2 minutes in moderate activity and 10.5 minutes in vigorous activities. Therefore we see a need for accessible programs, health promotion strategies and interventions to increase physical activity levels of people with disabilities. An alternative is to use exergaming that besides being motivational activities are activities with intensities that can change significantly variables related to health. / A Síndrome de Down (SD) constitui-se como acidente genético estando classificada no déficit intelectual. Parte das pessoas com SD possui doenças associadas que, juntamente com um estilo de vida não ativo, as deixa suscetíveis a desenvolver uma série de doenças crônicas não-transmissíveis. Algumas dessas doenças são fatores de risco para a Síndrome Metabólica, como a intolerância à glicose, resistência à insulina ou diabetes mellitus, incluindo dois fatores ou mais como a hipertensão, triglicéride plasmático elevado, HDL e obesidade central. Dessa forma, torna-se necessário incrementar a prática de atividade física para essa população. O objetivo do estudo experimental foi verificar o efeito de um programa de atividade física com exergaming (Xbox 360® kinectTM) durante 16 semanas, sobre as variáveis da Síndrome Metabólica. Foram realizados testes físicos relacionados ao desempenho motor e controlada a intensidade das sessões utilizando os acelerômetros GT3X. Para sua realização, a população estudada foi constituída de pessoas com Síndrome de Down de ambos os sexos maiores de 18 anos, residentes da cidade de Pelotas - RS. Foram identificados 44 indivíduos, 28 se propuseram a participar da pesquisa atendendo os critérios de inclusão. A amostra formada por 28 indivíduos, divididos em dois grupos (G1 - intervenção (N=14) e G2 - controle (N=14)), selecionados aleatoriamente pareados por sexo. A intervenção teve duração de 16 semanas com 3 sessões semanais de 50 minutos. Foram aplicados antes e depois da intervenção um questionário de hábitos de vida, testes de desempenho motor, verificadas as variáveis hemodinâmica e realizadas análises bioquímicas de ambos os grupos. Para as análises estatísticas, foi utilizado o pacote estatístico SPSS 20.0 for Windows. Em relação às variáveis de Síndrome Metabólica, a pressão arterial sistólica foi o único fator que obteve diferença significativa p < 0,01 comparando os grupos no pós-testes. Em relação aos testes de desempenho motor constatou que o grupo experimental obteve diferença estatisticamente significativa nos testes de força de membros superiores, força de membros inferiores e teste de agilidade apresentando um p < 0,01; quando comparado entre grupos, o teste de força de membros superiores apresentou resultados estatisticamente significatico. Em relação às intensidades durante a sessão observou-se que a média geral em minutos foi 17,3 minutos em atividades leves, 22,2 minutos em atividades moderadas e 10,5 minutos em atividades vigorosas. Com isso, vemos uma necessidade de programas acessíveis, estratégias de promoção da saúde e intervenções destinadas a aumentar os níveis de atividade física das pessoas com deficiência. Uma alternativa é a utilização de exergaming que além de serem atividades motivacionais, são atividades com intensidades que podem mudar significativamente em variáveis relacionadas à saúde.
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Reclassificação do risco cardiovascular estimado pelo Escore de Framingham utilizando o conceito dos critérios agravantes / ESTIMATED RISK OF CARDIOVASCULAR REGRADING BY THE FRAMINGHAM SCORE USING THE CONCEPT OF CRITERIA AGGRAVATING

Nascimento, Thiago Augusto Silva 20 August 2009 (has links)
Coronary heart disease (CHD) is one of the main causes of death in the world and Framingham Risk Score (FRS) is the most used tool to assess the risk of CHD in asymptomatic patients. However, it underestimates the cardiovascular (CDV) risk in some individuals. To address this problem, Brazilian Society of Cardiology proposes further risk stratification tests, using emerging risk factors - known as aggravating risk factors - that, when present, reclassify the risk category to a higher one than that initially estimated by the FRS. One does not know which of these aggravating risk factors have more influence in this reclassification, nor the frequency of each CDV risk category after their use and its financial cost. In an observational, descriptive study, 66 patients (54,8 ± 13,9 years, 33 men and 33 women) from a private clinic at Aracaju, Sergipe, had been evaluated during their routine medical exams. Forty three (65.2%) patients were at low-risk category and 23 (34.8%) at the intermediate risk. All of them had been submitted to the screening of the following aggravating risk factors: familiar history of premature CHD (FHCHD), metabolic syndrome (MS), left ventricular hypertrophy (LVH), high sensitivity C reactive protein (CPRus), chronic renal failure (CHF) and subclinical carotid atherosclerosis (SCA). Fifty seven individuals (86.4%) had presented some aggravating risk factors, and MS was the most frequent (68.2%), followed by LVH (34.9%), high CPRus (27.3%), SCA (25.8%), FHCHD (16.7%) and CHF (15.2%). After the reclassification, eight patients (12.1%) were of low risk, 36 (54.6%) of intermediate risk and 22 (33.3%) of high CDV risk. The combined diagnosis of MS and FHCHD was the less expensive strategy of reclassification, changing the risk of 48 patients (72.2%) with a cost of US$ 4,60 per each reclassified individual. The most expensive (US$ 327,52 each patient) was the isolated diagnostic of SCA, that changed the risk of only 17 patients (25.8%). Therefore, FRS underestimated CDV risk in the majority of the evaluated patients, because the frequency of risk enhancers was high, especially metabolic syndrome. Combined screening of the aggravating risk factors seems to be the better strategy. However, this screening must be individualized so as not to have unnecessary expenses. / A doença arterial coronariana (DAC) é uma das principais causas de morte no mundo e o Escore de Risco de Framingham (ERF) é uma das ferramentas mais utilizada para identificar indivíduos assintomáticos predispostos a essa patologia. Entretanto, ele subestima o risco cardiovascular (CDV) em determinados pacientes. Para contornar esse problema, a Sociedade Brasileira de Cardiologia preconiza a pesquisa de algumas variáveis clínicas e laboratoriais - conhecidas como critérios agravantes de risco que, quando presentes, reclassificam os pacientes numa categoria de risco superior aquela inicialmente estimada pelo ERF. Não se sabe quais dos critérios agravantes propostos têm maior influência nessa reclassificação, a freqüência de cada faixa de risco CDV nem o custo financeiro após a utilização desses agravantes. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, foram avaliados 66 indivíduos com idade média de 54,8 ± 13,9 anos, atendidos em um serviço privado de Aracaju, Sergipe, para check-up cardiológico rotineiro. Eram 43 (65,2%) pacientes de baixo e 23 (34,8%) de médio risco pelo ERF, sendo 33 homens e 33 mulheres. Todos foram submetidos à pesquisa dos seguintes critérios agravantes: história familiar de DAC precoce (HFDAC), síndrome metabólica (SM), hipertrofia ventricular esquerda (HVE), proteína C reativa de alta sensibilidade elevada (PCRas), insuficiência renal crônica (IRC) e aterosclerose subclínica de carótidas (ATCL). Cinqüenta e sete indivíduos (86,4%) apresentaram algum agravante de risco, sendo a SM o mais frequente (68,2%), seguida pela HVE (34,9%), PCRas elevada (27,3%), ATCL (25,8%), HFDAC (16,7%) e IRC (15,2%). Após a reclassificação, oito pacientes (12,1%) eram de baixo risco, 36 (54,6%) de médio risco e 22 (33,3%) de alto risco CDV. A pesquisa combinada de SM e HFDAC foi a estratégia mais barata de reestratificação, mudando o risco de 48 pacientes (72,2%) a um custo de US$ 4,60 por indivíduo reclassificado. A mais cara (US$ 327,52 por paciente) foi a investigação isolada de ATCL, que mudou a categoria do risco em apenas 17 pessoas (25,8%). Em suma, o ERF subestimou o risco CDV na maioria dos pacientes estudados devido à elevada freqüência de critérios agravantes. Todavia, a solicitação de exames deve ser criteriosa para que não haja gastos desnecessários. A pesquisa combinada de SM e HFDAC foi a estratégia com melhor relação custo benefício.
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Síndrome dos ovários policísticos: correlação dos fenótipos com as manifestações metabólicas / Polycystic ovary syndrome: correlation of phenotypes with metabolic manifestations.

Erika Mendonça das Neves 29 August 2013 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é o distúrbio endócrino-metabólico mais frequente na menacme, com prevalência de 7 a 10 %, contribuindo com o aumento do risco cardiovascular e/ou diabetes mellitus tipo II nessas mulheres. OBJETIVOS: Identificar as características epidemiológicas e os diferentes fenótipos da SOP, a prevalência da síndrome metabólica encontrada em cada fenótipo e os fatores associados ao risco metabólico dessas pacientes. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo observacional com 566 mulheres entre 14 e 39 anos portadoras de SOP, segundo o consenso de Rotterdam. O risco metabólico foi avaliado pela análise descritiva com intervalo de confiança de 95%. As variáveis quantitativas foram testadas pelo método de Shapiro-Wilk e teste não paramétrico de Mann-Whitney. Para a análise multivariada usou-se a razão de prevalências entre as diversas variáveis independentes e o desfecho risco metabólico. Identificamos os fatores associados ao risco metabólico empregando a regressão de Cox com variância robusta. RESULTADOS: Das 566 pacientes, 27,9% tinham entre 20 e 24 anos; 84,5% eram afrodescendentes; 90,6% apresentavam irregularidade menstrual; 91,8% hirsutismo; 77,7% ovários aumentados e/ou policísticos; 15,7% com pelo menos um filho; IMC elevado em 66,5%; CA superior a 88 em 51%; pressão arterial sistólica e diastólica elevadas em 38,9% e 20% das pacientes respectivamente; 7,7% intolerância a carboidratos, 40,8% de HDL-colesterol reduzido, 8,8% de triglicerídeos elevados. Encontramos risco metabólico em 21%, com predomínio dos fenótipos E (28,4%), B (25%) e A (22%). Antecedentes familiares de diabete, hipertensão arterial, câncer ginecológico e câncer não ginecológico não contribuíram, com significância estatística, para o aumento de eventos metabólicos. O acréscimo de um ano na idade elevou o risco em 5%. A cada subida de uma unidade no IMC foram adicionados 8%. A presença de hirsutismo triplicou o risco. Pacientes com pelo menos um filho apresentaram duas vezes mais síndrome metabólica do que as sem filhos. CONCLUSÕES: Foi observada maior frequência de síndrome metabólica entre os fenótipos que apresentam em comum oligoanovulação e hirsutismo (E, B e A). Em pacientes com SOP a idade, a paridade, a presença de hirsutismo e obesidade foram os fatores independentemente relacionados ao aumento do risco metabólico / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine and metabolic disorder that is more frequent in premenopausal, affecting 7 to 10% of women, contributing to the increase of cardiovascular and/or type II diabetes mellitus risk. OBJECTIVES: To identify the epidemiological characteristics and different phenotypes of PCOS, the prevalence of metabolic syndrome found in each phenotype and metabolic risk factors associated with these patients. PATIENTS AND METHODS: Observational study of 566 women between 14 and 39 years with PCOS according to the Rotterdam criteria. The metabolic risk was assessed by descriptive analysis with a confidence interval of 95%. Quantitative variables were tested by using Shapiro-Wilk method and nonparametric Mann-Whitney test. For the multivariate analysis the prevalence ratio between several independent variables and the outcome metabolic risk were used. Factors associated with the metabolic risk were identified by using Cox regression with a robust variance. RESULTS: Of 566 patients, 27.9% were between 20 and 24 years, 84.5% were of African descents; 90.6% had oligoanovulation; 91.8% hirsutism; 77.7% enlarged ovaries and/or polycystic, 15.7% with at least one child in high BMI 66.5%, CA 88 exceeding 51%; systolic and diastolic blood pressure elevated by 38.9% and 20% of patients, respectively, 7.7% carbohydrate intolerance, 40.8% HDL-cholesterol changed, 8.8% triglyceride levels. Metabolic risk found in 21%, with a predominance of E phenotypes (28.4%), B (25%) and A (22.1%). Family history of diabetes, hypertension, gynecological cancer and gynecological cancer does not contribute with statistical significance for increased metabolic events. The one-year increase in age raised the risk by 5%. Every increase of one unit in BMI 8% were added. Presence of hirsutism tripled the risk. Patients with at least one child were twice as metabolic syndrome than those without children. CONCLUSIONS: A higher frequency of metabolic syndrome phenotypes that have in common oligoanovulation and hirsutism (E, B and A) were observed. Independently associated factors with the metabolic risk in PCOS patients were age, parity, hirsutism and obesity

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