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Transtornos mentais em pacientes portadores de HIV: um estudo de prevalência e fatores associados / Mental disorders in HIV patients: a study of prevalence and associated factorsPinho, Carolina Saraiva Nunes de 31 August 2015 (has links)
PINHO, C. S. N. Transtornos mentais em pacientes portadores de HIV: um estudo de prevalência e fatores associados. 2015. 98 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-05-24T12:34:34Z
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Previous issue date: 2015-08-31 / The frequent association between mental disorders and infection by human immunodeficiency virus (HIV) can relate to risk factors, namely: greater exposure to HIV that some of these disorders entail; life circumstances often associated with the diagnosis of infection; reaction to the diagnosis; the HIV infection itself. The objective of this study was to identify the prevalence of mental disorders (depression, bipolar disorder, psychosis, generalized anxiety disorder and abuse / dependence substances) and their associated factors. We evaluated 257 patients from four clinics specialized in Fortaleza between September 2014 and April 2015. We used the questionnaire Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) to identify the prevalence of these disorders. 29.2% prevalence have been identified for depression, 7.0% for bipolar disorder type II, 4.7% for bipolar disorder type I, 2.3% for panic disorder, 14% for generalized anxiety disorder, 10, 1% for abuse / dependence alcohol, 7.8% for use of non-alcoholic substances, 0.4% for abuse / dependence of non-alcoholic substances and 10.5% for psychotic syndrome. Factors related to disorders were: sex; marital status; income; education; the fact that it is currently working; the condition of being homeless; the situation has been con; the fact being admitted and be receiving treatment for mental disorder; the condition of being admitted with HIV; adherence to antiretroviral therapy (ART) and CD4. In the study we found higher prevalence of mental disorders than those found in the general population. It was observed that the lighter disorders (anxiety and depression) were underdiagnosed and undertreated for the most severe disorders (bipolar I type disorder and psychosis). / A associação frequente entre transtornos mentais e infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pode relacionar-se aos fatores de risco, a saber: maior exposição ao HIV que alguns desses transtornos acarretam; circunstâncias de vida frequentemente associadas ao diagnóstico da infecção; reação ao diagnóstico; a própria infecção pelo HIV. Objetivou-se neste estudo identificar a prevalência de transtornos mentais (depressão, transtorno bipolar, psicose, transtorno de ansiedade generalizada e abuso/dependência de substâncias) e seus fatores associados. Foram avaliados 257 pacientes de quatro ambulatórios especializados no município de Fortaleza entre setembro de 2014 e abril de 2015. Foi utilizado o questionário Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) para identificar a prevalência desses transtornos. Foram identificadas prevalências de 29,2% para depressão, 7,0% para transtorno bipolar tipo II, 4,7% para transtorno bipolar tipo I, 2,3% para transtorno do pânico, 14% para transtorno de ansiedade generalizada, 10,1% para abuso/dependência de álcool, 7,8% para uso de substâncias não alcoólicas, 0,4% para abuso/dependência de substâncias não alcoólicas e 10,5% para síndrome psicótica. Os fatores relacionados aos transtornos foram: sexo; estado civil; renda; escolaridade; o fato de estar trabalhando atualmente; a condição de ser morador de rua; a situação de ter sido presidiário; o fato ter sido internado e estar fazendo tratamento para o transtorno mental; a condição de ter sido internado pelo HIV; adesão à terapia antirretroviral (TARV) e CD4. No estudo foram encontradas prevalências de transtornos mentais mais elevadas do que as encontradas na população geral. Observou-se que os transtornos mais leves (ansiedade e depressão) foram subdiagnosticados e subtratados em relação aos transtornos mais graves (transtorno bipolar tipo I e psicose).
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Avaliação das estratégias de educação em saúde para a prevenção de HIV/AIDS em adolescentesTaveira, Daniele Giroleti January 2017 (has links)
Resumo não disponível.
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Coorte retrospectiva de crianças e adolescentes, infectados pelo HIV por transmissão vertical, no Espírito Santo : comorbidades, mortalidade e sobrevidaSilva, Sandra Fagundes Moreira da 25 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / INTRODUÇÃO: O diagnóstico e terapia antirretroviral precoce em lactentes, infectados pelo HIV por transmissão vertical, reduz a progressão do HIV e comorbidades que podem levar ao óbito. OBJETIVO GERAL: Avaliar o perfil clínico e epidemiológico em uma coorte de crianças e adolescentes com aids, infectados por transmissão vertical do HIV, por um período de onze anos, atendidos em hospital estadual de referência, no Estado do Espírito Santo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Descrever a frequência das comorbidades diagnosticadas após o diagnóstico de HIV e verificar sua distribuição, segundo dados demográficos, epidemiológicos e clínicos, e segundo a classificação dos casos em uma coorte de crianças e adolescentes com aids. 2. Avaliar os fatores preditores de risco de progressão para aids e óbito e causas de morte. 3. Estimar a taxa de sobrevida. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de crianças e adolescentes infectados pelo HIV, por transmissão vertical (TV), atendidas no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), de janeiro 2001 a dezembro 2011, em Vitória – ES/Brasil. A coleta de dados foi realizada em protocolo específico padronizado, e dados sobre as comorbidades, mortalidade e sua causa básica foram obtidos dos prontuários médicos, da Declaração de Óbito e do banco de dados SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade). O diagnóstico de aids e comorbidades foi de acordo com CDC (Centers for Disease Control and Prevention)/1994. RESULTADOS: Foi arrolado um total de 177 pacientes, sendo 97 (55%) do sexo feminino; 60 (34%) eram menores de1ano, 67 (38%) tinham de 1 a 5 anos e 50 (28%) tinham6 anos ou mais de idade no ingresso ao serviço. A mediana das idades na admissão foi de 30 meses (Intervalo Interquartis (IIQ) 25-75%: 5-72 meses). Em relação à classificação clínico-imunológica, 146 pacientes (82,5%) apresentavam a forma moderada/grave no momento do ingresso no Serviço e 26 (14,7%) foram a óbito. Os sinais clínicos mais frequentes foram hepatomegalia (81,62%), esplenomegalia (63,8%), linfadenopatia (68,4%) e febre persistente (32,8%). As comorbidades mais frequentes foram anemia (67,2%), pneumonia/sepses/meningite - primeiro episódio (64,2%), OMA/sinusite recorrente (55,4%), infecções bacterianas graves recorrentes (47,4%) e dermatites (43,1%). Encontrou-se associação entre classificação clínico-imunológica grave e ingresso no serviço com menos de um ano de idade com algumas comorbidades (p<0,001). O tempo total do acompanhamento dos pacientes foi de 11 anos, com mediana de cinco anos (IIQ: 2-8 anos). No final do período estudado, 132 (74,6%) pacientes estavam em acompanhamento, 11 (6,2%) foram transferidos para outros serviços eem oito (4,5%) houve perda de seguimento. Quanto ao óbito, observou-se uma redução de casos ao longo do tempo. A maioria dos pacientes que foram a óbito deu entrada no serviço com classificação clínica imunológica grave (77%-20/26), apresentava anemia moderada/grave e estava em uso de terapia antirretroviral (TARV) por mais de 3 meses (17/24-71%).Os principais fatores de risco para o óbito foram: faixa etária < 1 ano (p=0,005), pneumonia por P. jirovecii (p=0,010), percentual de linfócito T CD4+ nadir <15% (p=0,012), anemia crônica (p=0,012), estágio clínico imunológico grave (p=0,003), infecções bacterianas graves recorrentes(p=0,003) e tuberculose (p=0,037). Ter iniciado TARV antes dos 6 meses de vida (diagnóstico e tratamento precoces) foi associado à sobrevida(OR 2,86, [Intervalo de Confiança (IC) de 95%: 1,12-7,25] p=0,027).O principal diagnóstico registrado para os óbitos foram infecções bacterianas graves (12/21-57%). Foi encontrada uma elevada taxa de sobrevida, com 85,3% de probabilidade de sobrevivência por mais de 10 anos (IC 95% 9,6-10,7). CONCLUSÕES: A maioria das crianças teve diagnóstico tardio da infecção pelo HIV aumentando o risco de progressão para aids e óbito por falta de tratamento precoce. A tendência de mortalidade das crianças infectadas pelo HIV se mostrou uma constante com queda nos dois últimos anos do estudo, e ainda persistem as infecções bacterianas como maior causa de óbito. Portanto, melhoria no cuidado pré-natal e acompanhamento pediátrico com vista ao diagnóstico precoce das crianças infectadas verticalmente devem fazer parte do cuidado integral à criança com aids, o que poderia reduzir a mortalidade destas crianças. / BACKGROUND: Early diagnosis and antiretroviral therapy in infants infected with HIV through vertical transmission, reduces HIV progression and comorbidities that can lead to death. OBJECTIVE: The goal of this study was to describe the frequency of comorbidities and to verify their distribution according to demographic, epidemiological and clinical data; to evaluate risk factors for progression to death, late diagnosis and trend of mortality in a cohort of children and adolescents infected by HIV vertical transmission in a reference hospital in the state of Espírito Santo. SPECIFIC OBJECTIVES: 1. To describe the frequency of comorbidity diagnosed after the diagnosis of HIV and verify their distribution according to demographic, epidemiological and clinical data, and according to the classification of cases in a cohort of children and adolescents with AIDS. 2. To evaluate the progression of predictors of risk factors for AIDS and death and cause of death. 3. To estimate the survival rate.
METHODS: Retrospective cohort study of children and adolescents infected by HIV by vertical transmission (VT), treated at the Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG) from January 2001 to December 2011 in Vitória - ES / Brazil. Data collection was carried out in a specific protocol standardized, and data on comorbidities, mortality and its underlying causes were obtained from medical records, death certificates and SIM database (Mortality Information System). The aids diagnosis and comorbidities were according to CDC(Centers for Disease Control and Prevention)/1994. RESULTS: From a total of 177 patients, 97 (55%) were female and 60 (34%) were less than 1 year, 67 (38%) had 1-5 years and 50 (28%) were 6 or more years old at enrollment into the service. Median age at admission was30 months (IQR 25-75%: 5-72 months). In relation to clinical and immunological classification (146, 82.5%) had a moderate / severe status at the time of entry into service and 26 (14.7%) died. The most frequent clinical signs were hepatomegaly (81.62%), splenomegaly (63.8%), lymphadenopathy (68.4%) and persistent fever (32.8%). The most frequent comorbidities were anemia (67.2%), pneumonia / sepsis / Bacterial Meningitis (64.2%), Acute Otitis Media (AMO)/ recurrent sinusitis (55.4%), recurrent severe bacterial infections (47.4%) and dermatitis (43.1%). An association was found between clinical and immunological classification in a severe form and entry into service at less than one year old with few comorbidities (p<0.001). The total time of the follow-up of the patients was 11 years, median of five years (interquartils range, IQR: 2-8 years). At the end of the study period 132(74.6%) patients were followed up, 11 (6.2%) were transferred to other services and eight (4.5%) were lost to follow-up. Regarding death as an outcome we observed a reduction of cases over time. Most patients who died were admitted to the service with classification of severe immune clinical status (77 % -20/26) had moderate / severe anemia and were on HAART for more than 3 months (17/24-71 %). The main risk factors for death were: age <1 year (p=0.005), P.jirovecii pneumonia (p=0.010), the percentage of T lymphocyte CD4 + nadir <15% (p=0.012), chronic anemia (p=0.012), severe clinical and immune status(p=0.003), recurrent severe bacterial infections (p=0.003) and tuberculosis (p=0.037). Having started HAART before 6 months of life (early diagnosis and treatment) was associated with being alive (OR 2.86, [CI 95%: 1.12 to 7.25] p=0.027). The principal diagnosis recorded for deaths were severe bacterial infections (12/21-57%). A high survival rate was observed, with 85.3 % probability of survival for more than 10 years (95%CI: 9.6-10.7). CONCLUSIONS: Most children that had late diagnosis of HIV infection also had an increased the risk of progression to aids and death because of lack of early treatment. The trend of mortality of HIV-infected children showed a steady decline in the past two years of the study, and bacterial infections persisted as major cause of death. Therefore, improvements in prenatal care and pediatric follow-up with a view to early diagnosis of vertically infected children should be part of comprehensive care for children with AIDS which could reduce mortality of these children.
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Anfotericina B deoxicolato em infusão contínua para o tratamento da meningoencefalite criptocócica : análise de segurança e atividade antifúngicaFalci, Diego Rodrigues January 2009 (has links)
Introdução: O aumento do número de hospedeiros imunocomprometidos tem provocado um aumento substancial na incidência de infecções fúngicas. A criptococose é uma micose sistêmica observada frequentemente em pacientes com HIV/AIDS. O pilar fundamental do tratamento ainda é a anfotericina B deoxicolato, que está associada a nefrotoxicidade e outros efeitos adversos importantes, tais como anemia. A redução na nefrotoxicidade observada com as formulações lipídicas de anfotericina B, explicada pela distribuição mais lenta da droga nos tecidos, oferece uma boa solução para os problemas de toxicidade, entretanto seus custos são proibitivos. A infusão contínua de anfotericina B foi estudada e mostrou-se segura no tratamento da neutropenia febril associada a neoplasias hematológicas. Esta estratégia de tratamento pode ser uma alternativa promissora para o tratamento de infecções fúngicas como a criptococose. Nosso objetivo neste estudo é avaliar segurança e eficácia microbiológica da infusão contínua de anfotericina B deoxicolato no tratamento da meningoencefalite criptocócica. Métodos: Ensaio clínico aberto, prospectivo, não-comparativo, incluindo pacientes com meningoencefalite criptocócica e AIDS. Os pacientes receberam infusão contínua de anfotericina B deoxicolato (0,7 mg/kg/dia) e flucitosina por via oral (25mg/kg quatro vezes ao dia), durante 14 dias. Foi mensurada a atividade antifúngica utilizando culturas quantitativas do liquido cefalorraquidiano obtido por punção lombar no pré-tratamento, e dias 3, 7 e 14 de tratamento. Resultados: O estudo incluiu 10 pacientes. A mortalidade geral após 2 semanas de tratamento foi de 10 %. A análise micológica demonstrou uma redução progressiva nas unidades formadoras de colônias(UFC) no líquido cefalorraquidiano. Foi calculada a atividade antifúngica inicial utilizando o grau de redução nas contagens das unidades formadoras de colônias. Esta atividade foi de -0,37±0,05 log UFC/mL de líquor por dia. Embora dois pacientes tenham desenvolvido hipocalemia, a função glomerular foi preservada em todos os pacientes, com níveis de creatinina abaixo de 1,5mg/dl no fim do tratamento. Anemia ocorreu em 5 pacientes, e os níveis médios de hemoglobina decresceram de 11,49 para 7,92 g/dL. Conclusões: Os dados indicam que a infusão contínua parece ser segura e bem tolerada, mesmo com o aparecimento de anemia e hipocalemia em alguns pacientes. A atividade antifúngica foi comparável ao padrão de tratamento, com redução adequada da carga fúngica da doença. Nossos resultados confirmam que a infusão contínua reduz a nefrotoxicidade, mantendo a atividade antifúngica. Estudos maiores e comparativos com as formulações lipídicas de anfotericina B e até mesmo com novos antifúngicos, são necessários para avaliação mais aprofundada deste inovador regime de tratamento.
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Apresentação rediológica da tuberculose em pacientes HIV+ e HIV-Picon, Pedro Dornelles January 2004 (has links)
Introdução A AIDS trouxe mudanças na apresentação clínico-radiológica da tuberculose, com o surgimento de formas incomuns. Estas alterações vêm sendo discutidas na literatura internacional. Entretanto, o quadro clínico, radiológico e epidemiológico da apresentação pulmonar da tuberculose em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em nosso meio não foi ainda completamente descrito. Pacientes e Métodos Foram estudadas as radiografias de tórax e coletados dados de prontuário de 231 pacientes com 37,7 ± 12,9 anos de idade, com tuberculose pulmonar comprovada por baciloscopia do escarro e sem história de tratamento prévio, internados no Hospital Sanatório Partenon no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2001. Os pacientes foram divididos em grupos, de acordo com a presença ou não de infecção pelo HIV e de AIDS e de acordo com os valores de linfócitos (≤ 1500 ou > 1500 células/mm3) e de CD4 (≤ 200 ou > 200 células/mm3) no sangue periférico. Parâmetros clínicos e radiológicos foram comparados entre os grupos. Foram avaliados idade, sexo, cor da pele, estado geral, duração dos sintomas, alcoolismo, uso de drogas ilícitas, presença de diabetes melito, neoplasias ou adenomegalias superficiais e diagnóstico prévio ou atual de doenças oportunísticas associadas ao HIV. Pacientes que apresentaram adenomegalias superficiais foram considerados como tendo doença multifocal. Pacientes infectados pelo HIV (HIV +) que apresentaram doenças oportunísticas foram classificados como tendo o diagnóstico de síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). As radiografias de tórax (póstero-ânterior e perfil) foram avaliadas para definir o tipo de tuberculose e a presença de adenomegalias intratorácicas associadas a lesões pulmonares, de cavidades e de derrame pleural. A tuberculose tipo primária, forma atípica em adultos, foi caracterizada pela presença de adenomegalias hilares e/ou mediastinais associadas a focos de consolidação peri-ganglionar ou no segmento anterior do lobo superior, segmento basal do lobo inferior, lobo médio ou língula. Resultados Os pacientes HIV+ eram mais jovens (34,3 ± 9,3 vs. 41,1 ± 15,0 anos; p<0,0001), utilizavam drogas ilícitas mais freqüentemente (61,3 vs. 12,5%; p<0,0001), apresentavam maior freqüência de doença multifocal (23,9 vs. 2,5%; p<0,0001) e contagem menor de linfócitos no sangue periférico (1590 ± 1077 vs. 2130 ± 974 células/mm3; p=0,0003) do que os pacientes não infectados pelo HIV (HIV-). A freqüência dos tipos de tuberculose foi diferente entre os pacientes HIV+ e HIV- (p<0,001), pela maior prevalência de tuberculose miliar, pneumonia tuberculosa e tuberculose tipo primária nos pacientes HIV+. A tuberculose tipo primária só ocorreu nos pacientes HIV+, sendo mais freqüente nos pacientes HIV+ com AIDS, nos pacientes com valores de linfócitos ≤ 1500 células/mm3 e naqueles com valores de CD4 ≤ 200 células/mm3. Os valores de CD4 foram mais baixos nos pacientes com tuberculose tipo primária [31 (3 – 71) células/mm3] do que nos com outros tipos de tuberculose (p<0,01), sem diferenças entre os demais tipos. Os pacientes HIV+ apresentaram menor freqüência de lesões escavadas do que os pacientes HIV- (70,8 vs. 91,5%; p<0,0001). A freqüência de cavidades foi ainda menor nos pacientes HIV+ com AIDS e naqueles com CD4 ≤ 200 células/mm3. Adenomegalias intratorácicas associadas a lesões pulmonares foram observadas em 20,4% dos pacientes HIV+ e em 0,8% dos HIV- (p<0,0001). Pacientes com adenomegalias intratorácicas apresentavam freqüências maiores de doença multifocal (45,8 vs. 9,2%; p<0,0001), contagens menores de linfócitos no sangue periférico (966 ± 480 vs. 1974 ± 1057 células/mm3; p<0,0001) e de CD4 [47 (3 – 268) vs. 266 (7 – 1288); p<0,0001], do que os pacientes com lesões pulmonares exclusivas. Na regressão logística múltipla, o HIV [RC = 11,5 (1,4 – 95,1); p=0,023], a doença multifocal [RC = 6,2 (1,7 – 22,2); p=0,005] e o tempo de sintomas [RC = 0,98 (0,96 – 0,99); p=0,025] estavam independentemente relacionados à presença de adenomegalias intratorácicas associadas a lesões pulmonares. Doença multifocal foi diagnosticada em 23,9% dos pacientes HIV+ e em 2,5% dos HIV- (p<0,0001), sendo mais freqüente nos pacientes com AIDS do que nos HIV+ sem AIDS (34,2 vs. 0%; p<0,0001). Pacientes com doença multifocal apresentavam contagens menores de linfócitos no sangue periférico (1244 ± 983 vs. 1966 ± 1038 células/mm3; p=0,001) do que os pacientes sem doença multifocal. Setenta e quatro por cento dos pacientes com doença multifocal apresentava contagem de linfócitos ≤ 1500 células/mm3. Na regressão logística múltipla, o HIV+ [RC = 10,4 (3,0 – 36,0); p<0,001] e a idade [RC = 0,94 (0,90 – 0,99); p=0,014] estavam independentemente associados à presença de doença multifocal. Os pacientes HIV+ sem AIDS não diferiram dos pacientes HIV- quanto aos tipos de tuberculose, quanto as freqüências de doença multifocal (0,0 vs. 2,9%; p=1,000), adenomegalias intratorácicas associadas a lesões pulmonares (2,9% vs. 0,8%; p=0,398) e lesões escavadas (88,2 vs. 91,5%; p=0,517), bem como quanto aos valores de linfócitos (2360 ± 1198 vs. 2130 ± 974 células/mm3; p=0,283). Conclusões Os pacientes HIV+ desta série apresentavam freqüência maior de adenomegalias intratorácicas associadas a lesões pulmonares, com o surgimento de formas atípicas, principalmente nos pacientes com maior grau de imunossupressão. Apresentavam ainda maior prevalência de adenomegalias superficiais, compatíveis com disseminação extratorácica da tuberculose. Em adultos, a tuberculose se caracterizava por ser uma doença unifocal, geralmente comprometendo o pulmão e sem adenomegalias intratorácicas associadas. Somente ocorria envolvimento de mais do que um órgão nos casos de tuberculose miliar e de tuberculose de excreção, quando os bacilos se disseminavam por via canalicular. Na presente série, observou-se proporção significativa de pacientes HIV+ com adenomegalias superficiais, o que pode corresponder à tuberculose multifocal. A maior freqüência dessas alterações nos pacientes com AIDS, bem como a freqüência aumentada de tuberculose miliar, corrobora com dados da literatura que demonstraram que as formas atípicas de tuberculose pulmonar e as formas graves são mais comuns em pacientes com imunossupressão avançada. A similaridade na freqüência dos tipos de tuberculose entre os pacientes HIV+ sem AIDS e os pacientes HIV- sugere que, em locais de alta prevalência de tuberculose, adultos HIV+ com apresentação clínico-radiológica usual de tuberculose, na ausência de história prévia ou atual de outras infecções oportunísticas, não devem ser classificados como tendo AIDS. Entretanto, é importante lembrar que com a introdução da highly active antiretrovial therapy (HAART), que reduziu a morbidade e a mortalidade causada pela AIDS, tem-se observado aumento nos valores de CD4 e diminuição na incidência de tuberculose em pacientes HIV+. Com isso, é possível que a tuberculose volte a se manifestar na sua forma clássica em pacientes com AIDS sob tratamento adequado. Com base nos achados do presente estudo os autores recomendam que, havendo suspeita clínica de tuberculose, a investigação prossiga, mesmo que as lesões radiológicas não sejam típicas. Ainda sugerem que, em casos de tuberculose tipo primária ou de doença multifocal, o teste anti-HIV seja realizado e, se positivo, que os valores de CD4 e a presença de doenças oportunísticas associadas sejam avaliados. Em locais onde a contagem de linfócitos CD4 não se encontra disponível, a contagem de linfócitos totais no sangue periférico deve ser realizada, uma vez que esta pode contribuir para o atendimento de pacientes com HIV e tuberculose.
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Avaliação da qualidade de vida em pacientes com HIV/AIDSZimpel, Rogério Ricardo January 2004 (has links)
Introdução Este presente estudo tem em sua introdução uma revisão de literatura sobre temas pertinentes à infecção por HIV. Começa pela epidemiologia, transmissão, diagnóstico e estágios clínicos da doença; revisa artigos sobre qualidade de vida em pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHAs) e finaliza com uma descrição breve do desenvolvimento do instrumento WHOQOL-HIV pela Organização Mundial da Saúde. Objetivos O objetivo principal deste estudo é (1) medir a qualidade de vida em indivíduos soropositivos brasileiros usando o World Health Organization Quality of Life instrument – HIV/AIDS module (WHOQOL-HIV) - versão com 128 itens - em uma amostra brasileira e avaliar as propriedades psicométricas deste instrumento. Os objetivos secundários são: (2) avaliar a relação entre depressão, ansiedade e qualidade de vida - dados empíricos indicam que sintomas mentais podem interferir na qualidade de vida de PVHAs - e (3) avaliar o desempenho de um dos instrumentos genéricos mais usados para avaliar qualidade de vida em PVHAs, o Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), comparando-o com outro instrumento genérico, o WHOQOL-100. Métodos Em Porto Alegre/RS, foi avaliada a qualidade de vida de pessoas que vivem com PVHIV usando o WHOQOL-HIV e o SF-36 em uma amostra selecionada por conveniência de 308 homens e mulheres infectados pelo HIV em diferentes estágios da infecção: assintomáticos (n=131), sintomáticos (n=91) e AIDS (n=86). Foram estudadas as propriedades psicométricas do WHOQOL-HIV: confiabilidade, consistência interna e as validades de construto, discriminante e concorrente. Foram medidos também os sintomas de depressão pelo Inventário de Beck para Depressão (Beck Depression Inventory, BDI) e os sintomas de ansiedade pelo Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). As características sociodemográficas da amostra também foram analisadas. Resultados e Conclusões Os resultados deste estudo são apresentados na forma de 3 artigos. No primeiro deles, observou-se desempenho satisfatório do WHOQOL-HIV em relação às propriedades psicométricas. A confiabilidade foi medida pelo alfa de Cronbach, o qual revelou valores acima de 0,70 em 27 das 31 facetas do WHOQOL-HIV, variando entre 0,32 e 0,65 nas demais; a validade discriminante foi evidenciada com o instrumento identificando piores escores de qualidade de vida para a fase AIDS em todos os domínios; a validade concorrente foi analisada através da correlação dos domínios do WHOQOLHIV com Qualidade de Vida Geral (uma faceta do próprio WHOQOL-HIV), sendo que todos os coeficientes de correlação de Pearson foram superiores a 0,50 (p<0,01). Concluise que o WHOQOL-HIV discriminou bem a qualidade de vida entre os estágios da infecção do HIV na direção esperada e demonstrou confiabilidade e validade concorrente satisfatórias nesta amostra de brasileiros HIV-positivos. Este instrumento parece ser útil para detectar aspectos subjetivos da vida das pessoas que vivem com HIV/AIDS. No segundo artigo, o objeto de estudo foi a relação entre qualidade de vida em PVHIV e os sintomas de depressão e ansiedade. Não houve diferenças significativas quanto à presença de ansiedade entre as fases da infecção, entretanto, houve maiores escores de depressão no estágio AIDS quando comparado com os assintomáticos e sintomáticos. Na correlação do BDI com os domínios do WHOQOL-HIV, os valores dos coeficientes de Pearson foram superiores a 0,30 (magnitude moderada a muito grande, pela escala de Magnitude de Efeito), enquanto a sub-escala IDATE-Traço apresentou coeficientes de valores mais baixos (magnitudes pequena a moderada) quando correlacionada com os domínios do WHOQOL-HIV. Ajustando para estágios da doença, variáveis clínicas e variáveis sociodemográficas em um modelo de regressão linear múltipla, o BDI apresentou valores de coeficiente beta expressivamente maiores que todas as demais variáveis. Os dados deste trabalho indicam que a qualidade de vida de PVHAs é afetada por outras variáveis que não apenas os estágio da doença, principalmente a depressão. Finalmente, no terceiro artigo, é apresentada a comparação entre o WHOQOL-HIV e o SF-36. Tanto o WHOQOL-100 como o SF-36 discriminaram bem a qualidade de vida entre os estágios da infecção na direção esperada: na comparação com os estágios assintomático e sintomático, o estágio AIDS apresentou escores significativamente inferiores. Isto só não aconteceu em dois domínios do WHOQOL-HIV, Meio Ambiente e Espiritualidade, os quais discriminaram apenas entre os pacientes com AIDS e sintomáticos. Estes domínios provavelmente não tenham uma relação linear com a evolução da doença. Como estes domínios são os domínios que se distanciam mais em seu construto do conceito de “funcionamento” e “incapacitação” talvez explique a menor sensibilidade em captar diferenças entre os diferentes estágios da doença. Já os domínios do SF-36, uma medida que tem uma ênfase em todos os seus domínios no “status funcional” parece ter captado com mais sensibilidade estas diferenças. Nas correlações com BDI ambos apresentaram coeficientes de Pearson com valores de magnitude moderada a grande; já com a sub-escala IDATE-Traço as correlações dos dois instrumentos foram de magnitudes menores, variando de pequena a moderada. Na correlação direta dos dois instrumentos entre si os oito domínios do SF-36 correlacionaram-se mais fortemente com três domínios do WHOQOL-100 (Físico, Psicológico e Nível de Independência). Constatou-se neste estudo que o SF-36 confirma sua característica de avaliar “status funcional”, enquanto o WHOQOL-100 demonstra ser um instrumento de qualidade de vida com construtos mais abrangentes.
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Ausência de mutações no gene da diidropteroato sintetase do pneumocystis jirovecii em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) no BrasilWissmann, Gustavo January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Citologia e infecção pelo HPV em orofaringe de pacientes HIV-positivoVianna, Leonora Maciel de Souza 31 August 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-03-10T17:13:21Z
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2015_LeonoraMacieldeSouzaVianna.pdf: 2288433 bytes, checksum: 19801b22ec725db98f87885aae6729ce (MD5) / A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA), infecção causada pelo vírus da imunodeficiência humana, tem comportamento pandêmico, sendo um problema de saúde pública. Considerando que pacientes com SIDA têm maior chance de desenvolver neoplasias e que a imunodeficiência poderia facilitar a permanência do Papiloma vírus (HPV) em orofaringe destes pacientes, o objetivo deste trabalho foi pesquisar a infecção pelo HPV e lesões a ele relacionadas em orofaringe de paciente HIV positivos. Foram avaliados 100 pacientes atendidos no ambulatório de DIP/SIDA do HUB. Os dados demográficos, clínicos, hábitos e perfil sócio comportamental foram avaliados por meio de um questionário estruturado. A coleta para a análise citológica (citologia convencional, em meio líquido e imunocitoquímica) e molecular (captura híbrida e PCR) foi feita em orofaringe com escovas. Para as análises citológicas utilizou-se os critérios de Bethesda. A imunocitoquímica avaliou a expressão da proteína p16INK4. A captura híbrida pesquisou o DNA-HPV de alto e baixo risco. A verificação do DNA do HPV pelo PCR utilizou o primer GP5+/6+. Os HPVs de alto e baixo risco foram detectados em 8,2% e 16,7% das amostras respectivamente. A média±dp (máximo-mínimo) da relação RLU/CO (estimativa da carga viral) para os HPVs de alto risco e baixo risco foi, respectivamente, 2,9±2,58 (1,09 - 7,87) e 1,61±0,65 (1,07 - 2,68). Houve positividade para HPV de alto e baixo risco na mesma amostra em dois casos. Não houve diferença significativa quanto a frequência de HPV em relação ao gênero e aos grupos etários. A incidência de HPV foi maior em pacientes heterossexuais (7%) porém ela só foi significativa em mulheres heterossexuais. Nenhuma mulher homossexual foi HPV-positiva e não houve mulheres bissexuais na presente amostra. Não fumantes tiveram 10,6 vezes mais chances de ter HPV. Quanto maior foi a contagem de CD4+ maior a chance dos pacientes apresentarem HPV de baixo risco. Pacientes que não consumiam álcool tiveram quase 15 vezes maior risco de apresentar HPV de baixo risco. Pacientes com menos de um parceiro por ano apresentaram associação (p≤0,003) com o HPV. Não houve associação entre a infecção oral pelo HPV e a presença de lesão oral, uso de terapia antirretroviral, maconha, outras drogas, coitos oral e anal, uso de preservativo e doenças sexualmente transmissíveis (DST). A citologia convencional não mostrou lesões displásicas, observando-se a presença de atipias de significado indeterminado (ASC-US) em 2 amostras. A presença de atipias citolólgicas na citologia convencional mostra que o exame citológico pode ser um método eficiente para detectar lesões iniciais em orofaringe, podendo a captura híbrida ser utilizada para detectar a presença do HPV, da mesma forma como é utilizada no colo uterino. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The AIDS infection caused by the human immunodeficiency virus have a pandemic behavior and has become a public health problem. Considering that AIDS patients are more likely to develop cancer and that immune deficiency could facilitate HPV permanence in the oropharyngeal of these patients, the objective of this study was to investigate HPV infection and related injuries with in HIV-positive in oropharynx. We evaluated 100 patients treated at outpatient DIP/AIDS HUB. The demographic, clinical and behavioral partners habits profile were assessed using a structured questionnaire. The collect for cytological (conventional cytology, immunocytochemistry and base liquid) and molecular (PCR and hybrid capture) analysis were performed in oropharynx with brushes. For cytological analysis the Bethesda’s criteria had been used. Immunocytochemistry assessed the expression of the p16INK4 protein. The hybrid capture researched the high HPV DNA and low risk. Verification of DNA in 100 samples was performed using the primer GP5+/6+. HPV high and low risk were detected in 8.2% and 16.7% of the samples respectively. Those with high-risk and low-risk HPV, the mean ± SD (high-low) of the relationship RLU / CO (estimate viral load) was respectively 2.9 ± 2.58 (1.09 to 7.87) and 1.61 ± 0.65 (1.07 to 2.68). There were positive for HPV high and low risk in the same sample in two cases. There was no significant difference in the frequency of HPV in relation to gender and age group. The incidence of HPV was larger in heterosexual patients (7%) but there were significant only in heterosexual women. No homosexual women was HPV-positive and there was no bisexual women in this sample. No smokers had 10.6 times more chance to have HPV. The higher the CD4+ count greater the chance of patients have low-risk HPV. Patients who did not consume alcohol were almost 15 times higher risk of having low-risk HPV. Patients with less than one partner per year were associated (p≤0.003) with HPV. There was no association between oral HPV infection and the presence of oral lesion, use of antiretroviral therapy, marijuana, other drugs, oral and anal intercourse, condom use and STDs. The conventional cytology showed no dysplastic lesions but observed the presence of atypical cells of undetermined significance (ASC-US) in 2 samples. Cytologic atypias features in conventional cytology reveals that cytological examination can be an efficient method to detect early lesions in the oropharynx and hybrid capture can be used to detect the presence of HPV in the same manner as used in the cervix.
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Avaliação das estratégias de educação em saúde para a prevenção de HIV/AIDS em adolescentesTaveira, Daniele Giroleti January 2017 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação de polimorfismos em genes envolvidos na resposta imune inata de pacientes infectados com HIV-1 e sua influência na progressão à AIDSMedeiros, Rubia Marília de January 2012 (has links)
Variações em genes de resposta imune têm sido associadas com a progressão à AIDS. Após a infecção pelo HIV a proteína sérica MBL é capaz de reconhecer N-glicanos presentes na glicoproteína viral gp120. Além disso, TLRs reconhecem diferentes moléculas antigênicas do vírus presentes no interior da célula, como o ssRNA viral reconhecido pelo TLR7 e o DNA proviral reconhecido pelo TLR9. O presente estudo investigou a influência de polimorfismos nos genes MBL2, TLR7 e TLR9 na progressão à AIDS em uma população com ancestralidade Europeia e Africana. A partir da investigação retrospectiva de 3.300 prontuários médicos de pacientes HIV+ em atendimento regular, 107 indivíduos foram classificados quanto à progressão para a AIDS (20 progressores rápidos, 29 progressores lentos e 58 outros). Através de técnicas de biologia molecular, polimorfismos na região promotora (H/L, rs11003125 e X/Y, rs7096206) e no exon-1 (R52C, rs5030737; G54D, rs1800450; G57E, rs1800451) do gene MBL2 foram determinados, assim como do gene TLR7 (Gln11Leu, rs179008) e do gene TLR9 (T-1237C, rs5743836 e G1635A, rs352140). Para avaliar a influência dos genótipos na progressão para AIDS, testes estatísticos como Análise de Sobrevivência (Kaplan-meier), regressão de Cox e regressões logísticas binárias foram realizados; além disso, a presença dos alelos CCR5del32 e HLA27/HLA57 foram utilizados como fator de correção. Foram observadas diferenças significativas na composição étnica dentro das categorias de progressão, 58,6% dos pacientes com progressão lenta eram Afrodescendentes (p<0.05). A Análise de Sobrevivência para o polimorfismo -1237T/C no TLR9 revelou uma associação significativa entre os portadores do alelo C e um tempo mediano maior (10 anos) de progressão à AIDS, quando comparado com os portadores do alelo A (6 anos). Além disso, esta associação também foi reproduzida na regressão multivariada de Cox (0,616 Hz, 95% CI 0,379-1,003, p <0,05), incluindo idade e etnia como variáveis. No entanto, ajustando o modelo para a presença dos alelos CCR5del32 e HLA-B27/57 a associação foi perdida. Já para o polimorfismo +1635G/A no TLR9, ao analisar a variação dentro dos grupos étnicos, encontramos uma associação significativa do alelo A com a progressão rápida para AIDS em Eurodescendentes. Nenhum resultado significativo foi encontrado para as variantes investigadas nos genes TLR7 e MBL2. Nossos resultados sugerem que o background genético é importante na progressão à AIDS, embora todos os genes e variantes responsáveis por este comportamento ainda não estejam identificados. Além disso, os dados indicam uma relação entre os polimorfismos -1237T/C e +1635G/A no gene TLR9 e progressão para a AIDS. / Variations in innate immune response genes have been associated with different AIDS progression. In HIV infection MBL (mannose-binding lectin) recognizes N-glycans present in the viral glicoprotein gp120, and TLRs (toll-like receptors) recognizes different HIV molecules present inside the infected cell; ie TLR7 recognizes to viral RNA and TLR9 to proviral DNA. The present study investigated the influence of MBL2, TLR7 and TLR9 polymorphisms in AIDS progression in a population with European and African ancestry in patients from Southernmost Brazil. From 3,300 medical records of HIV+ patients, 107 were classified according to AIDS progression (20 rapids, 58 chronics and 29 slows AIDS progressors). Promoter region (H/L, rs11003125 e X/Y, rs7096206) and exon-1 region (R52C, rs5030737; G54D, rs1800450; G57E, rs1800451) polymorphisms in the MBL2 gene were determined, as well as in TLR7(Gln11Leu, rs179008) and TLR9 (T-1237C, rs5743836 e G1635A, rs352140). To evaluate the influence of genotypes in the progression to AIDS, statistical tests as Survival Analysis, Cox regression and binary logistic regressions were performed. Significant differences were observed in the ethnic composition within progression categories, 58.6% of slow-AIDS progressors patients were African-derived (p<0.05). Kaplan-Meier curves applied to polymorphism -1237T/C in TLR9 revealed a significant association between C allele carriers and longer time (10 years) for AIDS progression when compared with A allele carriers (6 years). Moreover, this association was also reproduced in the multivariate Cox regression (0.616 Hz, 95% CI 0.379 to 1.003, p <0.05), including age and ethnicity as variables. However, adjusting the model to the presence of the alleles CCR5del32 and HLA-B27/57 the association was lost. For the polymorphism +1635G/A in TLR9 gene, when analyzing the variation within ethnic groups, an statistically significant association of allele A (1.966 HZ, 95% CI 1.052 3.674, p<0.05) with rapid AIDS progression was observed in European-derived patients. No significant results for MBL2 and TLR7 polymorphism and AIDS progression were shown. Our data highlights a relationship between the investigated polymorphisms in TLR9 gene and progression to AIDS. In addition, the results suggests the genetic background is important in HIV-1 infection, although several genes and variants responsible by this behavior remain to be identified.
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