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Incontin?ncia urin?ria ? associada com o decl?nio do desempenho f?sico em mulheres idosas residentes na comunidade: resultados do International Mobility in Aging Study (IMIAS)Corr?a, Luana Caroline de Assun??o Cortez 26 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-26 / Introdu??o: Com o envelhecimento, mulheres apresentam pior desempenho f?sico quando comparadas aos homens em idades semelhantes, sugerindo que existem fatores relacionados ao sexo ou g?nero, como as vari?veis de hist?ria reprodutiva, que podem explicar tais diferen?as. A alta paridade e a idade materna precoce est?o relacionadas com a ocorr?ncia de altera??es uroginecol?gicas, tais como a Incontin?ncia Urin?ria (IU), e tamb?m ? conhecido que mulheres que tiveram muitos filhos e/ou foram m?es na adolesc?ncia apresentam piores condi??es de sa?de na velhice, incluindo pior desempenho f?sico. Hipotetiza-se que a mulheres que reportam IU apresentam pior desempenho f?sico e uma redu??o mais acentuada deste com o passar dos anos. No entanto, h? uma lacuna na literatura para comprovar tais hip?teses. Objetivos: Avaliar se h? uma rela??o entre a incontin?ncia urin?ria e o desempenho f?sico em mulheres idosas de cinco localidades com diferentes condi??es socioecon?micas e avaliar a influ?ncia da incontin?ncia urin?ria na mudan?a de desempenho f?sico ao longo de um per?odo de dois anos. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional longitudinal derivado do International Mobility in Aging Study (IMIAS), realizado nas cidades de Saint?Hyacinthe (Quebec, Canad?), Kingston (Ont?rio, Canad?), Manizales (Col?mbia), Tirana (Alb?nia) e em Natal (Brasil). Neste estudo, aproximadamente 200 mulheres idosas (65 e 74 anos) de cada localidade, residentes na comunidade, foram avaliadas nos anos de 2012, 2014 e 2016. A presente pesquisa apresenta os dados coletados em 2014 e 2016. Para avalia??o foram coletados dados socioecon?micos, medidas antropom?tricas e hist?ria reprodutiva. O desempenho f?sico foi avaliado atrav?s da Short Physical Performance Battery (SPPB) seguindo um protocolo padronizado que mede o equil?brio, a marcha e for?a dos membros inferiores. O escore final da SPPB ? uma soma dos pontos de cada teste, variando de 0 a 12 pontos (4 pontos para cada teste). A incontin?ncia urin?ria foi avaliada por meio de autorrelato de epis?dios de perda involunt?ria de urina na ?ltima semana, e classificada como ?nenhum nos ?ltimos 7 dias? e ?algum nos ?ltimos 7 dias?. A rela??o transversal entre IU e SPPB foi avaliada pela an?lise de regress?o linear m?ltipla. A avalia??o do efeito longitudinal da IU sobre o escore da SPPB ao longo de 2 anos foi avaliada por meio de an?lise de modelos lineares mistos. Em ambas as an?lises, foram consideradas como covari?veis: idade, local de estudo, educa??o, sufici?ncia de renda e paridade. Resultados: A amostra foi composta por 915 mulheres com m?dia de idade de 71,2 (?2,88). A preval?ncia da incontin?ncia urin?ria variou de 11,4% (Natal) e 30,7% (Kingston). As mulheres que relataram alguma perda de urina apresentam m?dia da SPPB significativamente inferior do que as demais, mesmo nos modelos completamente ajustados (?= -0,469; p= 0,009). Al?m disso, elas apresentam uma redu??o significativamente mais acentuada no escore da SPPB ao longo de dois anos que as mulheres que n?o reportaram IU (?=-0,533, p=0,001). Conclus?o: A IU est? associada com piores resultados na SPPB e influencia negativamente no desempenho f?sico ao longo de dois anos, uma vez que as mulheres com IU apresentam um decl?nio mais acentuado do desempenho f?sico neste per?odo. Esses achados servem de base para o planejamento e aplica??o de interven??es precoces para melhorar o perfil de envelhecimento das mulheres e a qualidade de vida dessa popula??o. / Introduction: With aging, women present worse physical performance when compared to men of similar ages, suggesting that there are factors related to sex or gender, such as variables of reproductive history that may explain these differences. High parity and early maternal age are related to the occurrence of urogynecological disorders, such as Urinary Incontinence (UI), and it is also known that women who had many children and / or were mothers in adolescence have worse health conditions in old ages, including worse physical performance. Hypothesize that women who report UI have worse physical performance and a more pronounced reduction of UI over the years. However, there is a gap in the literature to prove these hypotheses. Objectives: To evaluate if there is a relationship between urinary incontinence and physical performance in older women from five sites with different socioeconomic conditions and to evaluate the influence of urinary incontinence on the change in physical performance over a two-year period. Methodology: This is a longitudinal observational study derived from the International Mobility in Aging Study (IMIAS), conducted in Saint-Hyacinthe (Quebec, Canada), Kingston (Ontario, Canada), Manizales (Colombia), Tirana (Albania) and Natal (Brazil). In this study, approximately 200 older women (65 and 74 years old) from each locality, residents on community, were evaluated in the years of 2012, 2014 and 2016. The present study presents data collected in 2014 and 2016. For the evaluation, socioeconomic data, anthropometric measures and reproductive history were collected. Physical performance was assessed using the Short Physical Performance Battery (SPPB) following a standardized protocol that measures balance, gait and lower limbs strength. The SPPB final score is a sum of the points of each test, ranging from 0 to 12 points (4 points for each test). Urinary incontinence was assessed by self-report of episodes of involuntary loss of urine in the last week, classified as "none in the past 7 days" and "some in the last 7 days". The cross-sectional relationship between UI and SPPB was assessed by multiple linear regression analysis. The evaluation of the longitudinal effect of UI on the SPPB score over 2 years was evaluated by analysis of mixed linear models. In both analyzes, covariables were considered: age, study site, education, income sufficiency, and parity. Results: The sample was composed by 915 women with mean age of 71.2 (? 2.88). The prevalence of urinary incontinence ranged from 11.4% (Natal) and 30.7% (Kingston). The women who reported some loss of urine presented a significantly lower SPPB mean than the others, even in the fully adjusted models (? =-0.469, p= 0.009). In addition, they show a significantly greater reduction in SPPB scores over two years than women who did not report UI (? =-0.533, p=0.001). Conclusion: UI is associated with worse results in SPPB and negatively influences physical performance over two years, since women with UI have a more pronounced decline in physical performance in this period. These findings serve as the basis for the planning and implementation of early interventions to improve the aging profile of women and the quality of life of this population.
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Gest?o de biosseguran?a e de seguran?a do trabalho em ?reas de risco: um estudo de caso no Campus Central da UFRNCalheiros, Maria Evanisia Amorim 31 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-31 / O estudo objetivou analisar como se d? a gest?o em biosseguran?a no campus central da UFRN. Neste sentido, foram investigados os principais fatores de riscos a que est?o expostos os servidores t?cnicos de n?vel m?dio e superior que atuam em ?reas insalubres e periculosas, elencadas as principais a??es de promo??o da seguran?a do trabalho nessas ?reas e, ainda, apresentadas a percep??o dos servidores em rela??o aos programas de sa?de e seguran?a do trabalho da institui??o e a gest?o da biosseguran?a. Buscou-se, a partir de um olhar mais apurado sobre as atividades laborais, fazer um paralelo entre a gest?o de seguran?a do trabalho em ?reas periculosas e insalubres e em ?reas espec?ficas da biosseguran?a. Participaram da pesquisa gestores envolvidos nos programas de biosseguran?a da UFRN e servidores ativos desta universidade que trabalham nas ?reas de risco do campus central da UFRN desenvolvendo atividades insalubres e periculosas. Inicialmente, foi realizada uma an?lise documental e entrevistas na Diretoria de Aten??o a Sa?de da UFRN, nas suas coordenadorias ligadas a sa?de do trabalhador e seguran?a no trabalho. Em seguida, foram aplicados question?rios envolvendo riscos ocupacionais e psicossociais em tr?s grupos de amostra aleat?ria e estratificados, divididas em dois subgrupos, com um total de 73 servidores envolvidos com atividades insalubres e um grupo de 74 servidores que desenvolvem atividades periculosas. Buscou-se analisar a percep??o dos servidores sobre a biosseguran?a, a identifica??o dos riscos presentes nos seus ambientes de trabalho e as a??es da gest?o relacionadas ? biosseguran?a e a seguran?a do trabalho. Tomando como refer?ncia um dos Centros considerados de maior risco (Bioci?ncia), os resultados apontam que 84% dos servidores desconhecem o sistema de gest?o em biosseguran?a e que, em 76% dos casos, as quest?es de biosseguran?a n?o s?o abordadas. Observou-se, ainda, que 56% dos servidores desconhecem se h? Comiss?o de Biosseguran?a e se h? uma pol?tica de treinamento em educa??o continuada ou um plano de a??o em rela??o ? mesma. Conclui-se que os fatores de riscos encontrados nos ambientes de trabalho apontam para a necessidade de integrar os diversos setores envolvidos no sistema de gest?o e um maior investimento por parte de diretores, coordenadores e gestores no sentido de buscar a sistematiza??o da gest?o em biosseguran?a. Os resultados deste estudo poder?o contribuir para subsidiar a??es nos programas de sa?de e seguran?a do trabalho, de forma a colaborar para a promo??o das condi??es de trabalho, sa?de e bem estar do servidor. / The study aimed to analyse the management of biosecurity at the central campus of the Federal
University of Rio Grande do Norte. In this sense, the main risk factors to which medium to
high-level technicians who work in unhealthy and dangerous areas are exposed; the main
actions for the promotion of safety in these areas and, the perception of the federal employees
about the management of biosafety and health and safety programs of the institution were
investigated. It was intended to understand, from a more refined look on labour activities, how
the biosecurity is being contemplated for managing security policies in dangerous and
unhealthy areas. The participants were managers involved in UFRN biosecurity programs and
other active public employees who work in this university central campus of UFRN risk areas,
developing unhealthy and hazardous activities. The research undertaken was characterized as a
multi-method exploratory study. During the research, it was decided to use mixed method by a
combination of features of various investigations. Initially, it carried out a document analysis
and interviews on the UFRN Health Care Board, to its coordinators linked to workers? health
and safety. Then, questionnaires involving occupational and psychosocial risks divided into
three groups of random and stratified sample were applied, divided into two sub-groups, with
a total of 73 workers involved in unhealthy activities and a group of 74 workers that developed
hazardous activities. Taking as reference the centres considered most at risk (Bioscience), the
results show that 84% of the servers are not aware of the management system on biosafety and
that in 60% of cases, biosafety issues are not addressed. It was also noted that 58% of servers
do not have knowledge if there are a Biosafety Commission and a training policy for continuing
education or an action plan for the same. It concludes that the risk factors found in work
environments point to the need of integrate the various sectors involved in the management
system and greater investment by directors, coordinators and managers to seek the
systematization of biosafety management. The results of this study will help to subsidize actions
in occupational health and safety, in order to cooperate for the promotion of conditions of work,
health and well-being of the public employees.
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Evid?ncia de valida??o do instrumento de avalia??o de necessida de sa?de de pessoas com defici?ncia f?sica auditiva e visualBelmiro, S?mara Sird?nia Duarte de Ros?rio 30 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-30 / Objetiva-se buscar evid?ncia de validade do instrumento para avalia??o de necessidades em sa?de de pessoas com defici?ncia f?sica, auditiva e visual. Trata-se de um estudo metodol?gico para desenvolvimento, valida??o de conte?do, valida??o sem?ntica e de apar?ncia de um instrumento avaliativo. O processo de constru??o e valida??o segue os preceitos de Pasquali, seguindo as etapas do polo te?rico, atrav?s de duas fases: 1) identifica??o das defini??es constitutivas e operacionais do constructo e elabora??o dos itens que compuseram o instrumento denominado Instrumento de Avalia??o de Necessidades de Sa?de de Pessoas com Defici?ncia F?sica, Auditiva e Visual (IANC-PcDFAV), atrav?s de revis?o integrativa da literatura, realizada no primeiro trimestre de 2015 nas bases de dados CINAHL, MEDLINE, LILACS e SCOPUS; experi?ncia dos pesquisadores; e na Taxonomia das Necessidades de Sa?de de Matsumoto e Cec?lio; 2) A an?lise te?rica dos itens, realizada no per?odo de setembro de 2015 a maio de 2016, atrav?s de duas etapas. Etapa 1 ? valida??o de conte?do, atrav?s de t?cnica Delphi. Nesta etapa, realizou-se busca por meio da plataforma Lattes, para identificar profissionais da ?rea da sa?de com expertise que atuassem como ju?zes do instrumento. A amostra foi de 33 especialistas na fase Delphi 1 e 18 para a Delphi 2. Para a coleta de dados submeteu-se, via online, o formul?rio aos especialistas. Realizou-se a an?lise adotando o ?ndice de Validade de Conte?do (IVC) > 0,80 e Alpha de Cronbach > 0,80. Utilizou-se o teste de Mann-Whitney para investigar as diferen?as entre as fases Delphi 1 e 2 com p > 0,05. Etapa 2 ? A valida??o sem?ntica e de apar?ncia utilizou amostragem n?o probabil?stica por conveni?ncia com oito PcDs, sendo dois com defici?ncia f?sica, quatro com defici?ncia auditiva e dois com defici?ncia visual cadastradas em tr?s institui??es de apoio a PcDs em Mossor?/RN. Foram aplicados tr?s instrumentos: o IANS-PcDFAV, o Question?rio DISABKIDS? - Impress?o geral, e o Question?rio DISABKIDS? - Impress?es espec?ficas. A an?lise deu-se por estat?stica descritiva. Consideraram-se os princ?pios da Resolu??o 466/2012. No processo de valida??o do conte?do, na primeira rodada Delphi verificou-se que cinco itens da dimens?o dados sociodemogr?ficos e dois itens da dimens?o condi??es de vida n?o alcan?aram o ?ndice da validade de conte?do estabelecido. Nos demais itens ocorreu concord?ncia, com IVC variando de 0,82 a 1. Na segunda rodada, depois de acatadas as sugest?es dos especialistas, todos os itens avaliados atingiram ?ndices excelentes. Apresentaram-se diferen?as significativas nas dimens?es dados sociodemogr?ficos, condi??es de vida e no dom?nio 1. No que diz respeito ? m?dia dos requisitos de avalia??o, todos os itens obtiveram m?dias melhores na segunda avalia??o, com signific?ncia estat?stica (p=
0,026) no requisito utilidade/pertin?ncia e na avalia??o geral do instrumento (p= 0,031). O alpha de Cronbach foi de 0,884 na fase Delphi 1 e 0,825 na fase Delphi 2. No que concerne ? valida??o sem?ntica e de apar?ncia, o instrumento foi avaliado como importante e os itens do instrumento foram considerados f?ceis de compreender. As respostas geraram modifica??es na constru??o dos itens do instrumento. Assim, se aceita a hip?tese alternativa do estudo, em que IVC, consist?ncia interna e valida??o sem?ntica geral alcan?aram valores acima de 0,80. O instrumento proposto apresenta valores satisfat?rios de validade e consist?ncia interna, servindo como guia para a avalia??o das necessidades de sa?de de pessoas com defici?ncia f?sica, auditiva e/ou visual. / The objective is to seek evidence of validity of the instrument for the assessment of needs in health for people with physical disabilities, auditory and/or visual. This is a methodological study for development, content validation, validation semantics and appearance of an instrument of evaluative dimension. The process of construction and validation follows the precepts of Pasquali, following the steps of the polo theoretician, through two phases: 1) Identification of the settings pane and the operational construct and preparation of items that comprised the instrument called a tool for evaluation of health needs of people with physical disabilities, Auditory and Visual (IANC-PcDFAV), through integrative literature review performed in the first quarter of 2015 in databases CINAHL, MEDLINE, LILACS and SCOPUS; experience of researchers; and in the taxonomy of Health Needs Of Matsumoto and Cec?lio; 2) The theoretical analysis of the items held in the period from September 2015 to May 2016, through two steps. Step 1 - Validation of content through Delphi Technique. In this step, we search through the Lattes platform, to identify health care professionals with expertise who acted as judges of the instrument. The sample consisted of 33 experts in Delphi 1 and 18 for Delphi 2. For data collection submitted via online, the form of specialists. The analysis by adopting the Content Validity Index (CVI) > 0.80 and Cronbach's alpha > 0.80. The Mann-Whitney test was used to investigate the differences between phases Delphi 1 and 2 with p > 0.05. Step 2 - Validation semantics and appearance we used random non-probabilistic by convenience with eight PWD, being two with physical disabilities, four with hearing disabilities and two with visual disabilities enrolled in three institutions to support the PWD in Mossoro/RN. There were applied three instruments: the ians-PcDFAV, the questionnaire DISABKIDS? - overall impression, and the questionnaire DISABKIDS? - specific prints. The analysis was based on descriptive statistics. They considered themselves the principles of Resolution 466/2012. In the process of validation of the content there was established in the first Delphi, it showed that five items of the scale demographic data and two items of the scale living conditions did not reach the index of content validity. The remaining items were agreed, with CVI ranging from 0.82 to 1. In the second round, once accepted the suggestions of the experts, all items assessed have achieved excellence. It showed significant differences in the dimensions of demographic data, living conditions and in domain 1. With respect to the average requirements for evaluation, all items obtained medium best in the second evaluation, with statistical significance (p= 0.026) in requirement usefulness/appropriateness and general assessment of the instrument (p= 0.031). The Cronbach's alpha coefficient was 0.884 in Delphi 1 and 0.825 in Delphi 2. With regard to the semantic validation and appearance, the instrument was evaluated as important and the items of the instrument were considered easy to understand. The answers generated changes in the construction of the items of the instrument. Thus, it is accepted the alternative hypothesis of the study, in which CVI, internal consistency and validation general semantics reached values above 0.80. The proposed instrument presents satisfactory values of validity and internal consistency, serving as a guide for the assessment of health needs of people with physical disabilities, auditory and/or visual.
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Distribui??o, recrutamento e sobreviv?ncia do coral p?treo Siderastrea stellata (Verrill, 1868) em um recife aren?tico do Atl?ntico SulPinheiro, Aline Camila Medeiros 29 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-29 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Os ecossistemas recifais proveem bens e servi?os que abrangem as esferas social, ambiental e econ?mica. Contudo, cerca de 35% encontram-se amea?ados mundialmente. No Brasil, est?o situados ao longo da regi?o nordeste e geralmente pr?ximos ? costa, facilitando o acesso da popula??o humana que utiliza-os para sustento e lazer. Para manter a resili?ncia e evitar a perda da biodiversidade torna-se importante estudar como ocorre o recrutamento e a sobreviv?ncia dos seres vivos que estruturam as comunidades. O coral Siderastrea stellata, ? um dos mais resistentes e comuns nos recifes brasileiros. Buscou-se entender aspectos da sua distribui??o, recrutamento e manuten??o das col?nias. Para tal, efetuou-se mapeamento das col?nias por tamanho em diferentes s?tios de estudo no Parracho de Pirangi/RN, experimento de recrutamento com manipula??o de rodolitos e experimento de avalia??o da sa?de de col?nias com manipula??o de macroalgas b?nticas. Com o mapeamento observou-se uma zona??o das col?nias, com menos corais ocorrendo pr?ximo ao local destinado ? atividade tur?stica. Possivelmente impactos como a constante suspens?o de sedimentos provocada por banhistas e embarca??es esteja agindo como o mecanismo condutor desta zona??o. O recrutamento de corais foi baixo comparado a outros recifes rasos do nordeste brasileiro. Embora muito resistente, o coral S. stellata n?o est? conseguindo se estabelecer nesta forma??o recifal. Notou-se que o recrutamento n?o ? facilitado por rodolitos. Bancos de rodolitos abrigam alta riqueza de invertebrados bent?nicos que podem competir por espa?o ou se alimentar das larvas de corais. De modo geral, a sa?de das col?nias jovens foi afetada pelo branqueamento, que aumentou ao longo ano. Este aumento foi correlacionado com hipossalinidade e elevada turbidez da ?gua. Por?m, notou-se que na presen?a das macroalgas b?nticas o branqueamento foi menor. Possivelmente o crescimento dessas macroalgas dentro do limite observado atenuou o efeito da elevada radia??o solar nas col?nias jovens de corais, protegendo-as do branqueamento. / Reef ecosystems are known worldwide for their natural beauty and their capacity to harbor a great variety of marine life. In addition, these environments provide goods and services that encompasses social, environmental and economic spheres. However, around 20% of the world's reefs have been destroyed and 35% are threatened. In Brazil, the reefs are located along the northeast region and are usually near the coast, enabling the access of the human populations that use them for food, sport and recreation. One way to maintain reef resilience and avoid biodiversity loss would be to gather information on recruitment and survival of organisms from reef communities. The endemic hard coral, Siderastrea stellata, is one of the most resistant and common species in Brazilian reefs. Considering the ecological importance of this species of coral, we aimed to understand some aspects of its distribution, recruitment and colony maintenance. Therefore, S. stellata colonies were analyzed at different study sites in the ?Parracho de Pirangi/RN?. The following activities were performed: 1) mapping colonies size (Chapter 1), 2) running recruitment experiment subjected to manipulation of calcareous algae (rhodoliths), testing the hypothesis that rhodoliths act as facilitators due its complex three-dimensional structure (Chapter 2), and 3) running a health evaluation experiment of juvenile colonies in different areas of the reef, through macroalgae manipulation, testing the hypothesis that coral colony health is affected negatively by the presence of benthic macroalgae (Chapter 3). A distribution pattern in Parracho de Pirangi/RN was observed with less coral occurring in the area nearby touristic site. It is possible that impacts such as the constant suspension of sediments caused by swimmers and boats are acting as the main mechanism driving this distribuition pattern. Coral recruitment of Parracho de Pirangi was low compared to other shallow reefs from northeastern Brazil. This shows that although very resistant, the coral S. stellata is not able to establish on this reef formation. It was also noted that recruitment is not facilitated by calcareous algae that form rhodoliths. Instead, rhodolith banks sheltered abundant concentration of benthic invertebrates that might compete for space or feed on coral larvae, preventing recruitment. Generally, the health of young colonies was affected by bleaching, which increased throughout the year. This increase was correlated with low water salinity registered. However, it was notable that bleaching was lower in the treatment where benthic macroalgae was not removed. Possibly, the growth of benthic macroalgae within the limits observed over the months attenuated the effects of high solar radiation on young coral colonies, protecting them from bleaching.
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?ndice de severidade da c?rie dent?ria: constru??o e valida??oCruz, Rayanne Karina Silva 01 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-01 / O levantamento nacional de sa?de bucal, ?Projeto SB Brasil?, destaca-se enquanto principal estrat?gia de vigil?ncia em sa?de bucal no eixo da produ??o de dados prim?rios, cooperando para a constru??o de uma pol?tica baseada em modelos de base epidemiol?gica. Em situa??es de baixa preval?ncia de c?rie, os ?ndices utilizados atualmente podem perder poder discriminat?rio no sentido de refletir a severidade da c?rie dent?ria. Objetivo: construir e validar de um ?ndice de severidade da c?rie dent?ria, atrav?s de um conjunto arbitr?rio de pontua??es de acordo com o perfil de c?rie dent?ria e necessidades de tratamento. M?todos: a pesquisa se apropriou dos dados do SB Brasil 2003 e 2010 para a constru??o e valida??o de um ?ndice de Severidade de C?rie Dent?ria. A pesquisa ? do tipo individuado com base em dados secund?rios, tendo, como unidade de an?lise, a popula??o brasileira nos grupos et?rios de 12 anos, 15-19 anos e 35-44 anos. Os m?todos foram divididos em etapas, onde a primeira foi a formula??o das propostas com diferentes escores para a progress?o da c?rie atrav?s da atribui??o espec?fica de pontua??es para as condi??es de dente h?gido at? dente com necessidade de extra??o, a partir da associa??o dos ?ndices CPO-D e Necessidade de Tratamento. A segunda etapa foi a an?lise dos coeficientes de varia??o e a terceira foi a valida??o de constructo do indicador. Resultados: n?o houveram diferen?as entre as propostas, ao se analisar os coeficientes de varia??o. O constructo foi analisado e validado a partir da rela??o com as vari?veis regi?o, capital/interior, grupo ?tnico, renda e anos de estudo. Observou-se que o novo ?ndice conseguiu discriminar os diferentes est?gios do componente cariado. Conclus?es: o produto do estudo ser? ?til para atividades de planejamento em Sa?de Bucal Coletiva, na perspectiva de priorizar o acesso ao servi?o para os grupos com maior severidade, acrescentando maior poder discriminat?rio aos ?ndices de c?rie e necessidade de tratamento. / The oral health national survey, known as "SB Brazil Project," is considered as the main oral health surveillance strategy in the production of primary data, cooperating to build a policy based on epidemiologically-orientend assistance models in Brazil. In a low caries prevalence scenario, sometimes the current indices used nowadays can reduce their discriminatory power. Objective: To create and validate a caries severity index, through an arbitrary set of scores according to dental caries and treatment needs. Methods: This study worked with data from SB Brazil 2003 and 2010 for the construction and validation of a Severity Index Dental Caries. The research is individual-based using secondary data having, as unit of analysis, the Brazilian population in the age groups of 12 years, 15-19 years and 35-44 years. The methods were divided into stages, the first was the formulation of proposals with different scores for the progression of caries through the specific assignment of scores for tooth conditions, from sound teeth to those requiring extraction, from the association between the DMFT index and Treatment Need conditions. The second step was the analysis of the coefficients of variation and the third was the construct validation. Results: There were no differences between the proposals, when the variation where analyzed. The construct validation was made considering the variables: region, type of city (capital/ non-capital), ethnic group, family income and years of schooling. It was observed that the new index could discriminate the different stages of decayed teeth. Conclusions: the study product will be useful for planning activities in public health dentistry, as it will be possible prioritizing access to the service for the group with greater severity, adding a more discriminatory power to both caries and treatment needs indexes.
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Risco de quedas em idosos internados em ambiente hospitalarMoura, La?sla Alves 05 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-05 / As quedas, quando ocorrem em ambiente hospitalar, representam um evento adverso e ganham not?ria import?ncia devido a sua maior preval?ncia entre idosos e ?s complica??es geradas ? evolu??o cl?nica desses pacientes. Assim, a??es de promo??o ? sa?de e preven??o de agravos tornam-se fundamentais no sentido de oferecer uma hospitaliza??o segura a esses indiv?duos. Por isso, objetivou-se caracterizar os fatores de risco de quedas e o comportamento de preven??o de quedas em idosos internados em ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada com idosos internados nas unidades cl?nicas de um hospital universit?rio de Natal/RN/Brasil. A amostra foi delimitada estatisticamente, ao considerar as poss?veis perdas e os idosos inclu?dos na coleta piloto, em 99 participantes, selecionados por meio de uma amostragem consecutiva e por conveni?ncia. Antecipadamente, este projeto foi aprovado pelo Comit? de ?tica na Pesquisa, sob o parecer consubstanciado 121.028 e CAAE 07614812.6.0000.5537. A coleta foi realizada por duas enfermeiras e seis estudantes de gradua??o em enfermagem devidamente treinados e previamente avaliados, e ocorreu entre os meses de junho e setembro de 2013. Para tanto, utilizou-se instrumentos de anamnese e exame f?sico, escala de Tinetti, o Mini Mental State Examination e a escala da Nursing Outcomes Classification para avalia??o do Comportamento de Preven??o de Quedas. Na an?lise estat?stica, utilizou-se os testes de Qui-quadrado, teste U de Mann-Whitney e o Coeficiente de Correla??o de Pearson e considerou-se uma signific?ncia de 0,05. Conforme verificado, a fadiga (p=0,026) e uso de anticoagulantes (p=0,051) apresentaram associa??o com a queda nos ?ltimos seis meses. As vari?veis Hipertens?o Arterial Sist?mica (0,027), deambular com ajuda (p=0,00), limita??o para andar (p=0,00), limita??o para tomar banho (p=0,005) e limita??o para subir escada (p=0,04) apresentaram signific?ncia para o desfecho dificuldade para andar. Al?m desses, a dor (p=0,057), mobilidade prejudicada (p=0,00), marcha segundo Tinetti (0,04) e uso de insulina (p=0,03) tamb?m se mostraram significantes para esse desfecho. Quanto ao Comportamento de Preven??o de Quedas, conforme observado, os indicadores solicita aux?lio f?sico para si (p=0,016), controla inquieta??o (p=0,001) e utiliza a??es seguras durante a transfer?ncia (p=0,03) apresentaram associa??o com o risco de queda. Observou-se correla??o forte entre marcha e equil?brio de acordo com a escala de Tinetti (0,874) e correla??o moderada entre a marcha a avalia??o total do risco de quedas de Tinetti (0,806). Portanto, torna-se fundamental que a equipe de enfermagem e demais profissionais de sa?de estejam atentos aos fatores de risco, em especial, aos descritos neste estudo, bem como ?s medidas de seguran?a e ao incentivo para a promo??o de um comportamento seguro por parte dos pacientes. Este estudo possui cunho descritivo, sem possibilidade de constituir rela??o causa-efeito. Por isto, recomenda-se pesquisas longitudinais sobre o risco de quedas em idosos com intuito de estabelecer associa??o dos fatores de risco preditivos para o seu desenvolvimento. Percebe-se ainda a necessidade de sintetizar, comparar e implementar a??es preventivas, baseadas em fortes evid?ncias cient?ficas para proporcionar aos idosos uma hospitaliza??o efetivamente segura e livre de incidentes. / As quedas, quando ocorrem em ambiente hospitalar, representam um evento adverso e ganham not?ria import?ncia devido a sua maior preval?ncia entre idosos e ?s complica??es geradas ? evolu??o cl?nica desses pacientes. Assim, a??es de promo??o ? sa?de e preven??o de agravos tornam-se fundamentais no sentido de oferecer uma hospitaliza??o segura a esses indiv?duos. Por isso, objetivou-se caracterizar os fatores de risco de quedas e o comportamento de preven??o de quedas em idosos internados em ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada com idosos internados nas unidades cl?nicas de um hospital universit?rio de Natal/RN/Brasil. A amostra foi delimitada estatisticamente, ao considerar as poss?veis perdas e os idosos inclu?dos na coleta piloto, em 99 participantes, selecionados por meio de uma amostragem consecutiva e por conveni?ncia. Antecipadamente, este projeto foi aprovado pelo Comit? de ?tica na Pesquisa, sob o parecer consubstanciado 121.028 e CAAE 07614812.6.0000.5537. A coleta foi realizada por duas enfermeiras e seis estudantes de gradua??o em enfermagem devidamente treinados e previamente avaliados, e ocorreu entre os meses de junho e setembro de 2013. Para tanto, utilizou-se instrumentos de anamnese e exame f?sico, escala de Tinetti, o Mini Mental State Examination e a escala da Nursing Outcomes Classification para avalia??o do Comportamento de Preven??o de Quedas. Na an?lise estat?stica, utilizou-se os testes de Qui-quadrado, teste U de Mann-Whitney e o Coeficiente de Correla??o de Pearson e considerou-se uma signific?ncia de 0,05. Conforme verificado, a fadiga (p=0,026) e uso de anticoagulantes (p=0,051) apresentaram associa??o com a queda nos ?ltimos seis meses. As vari?veis Hipertens?o Arterial Sist?mica (0,027), deambular com ajuda (p=0,00), limita??o para andar (p=0,00), limita??o para tomar banho (p=0,005) e limita??o para subir escada (p=0,04) apresentaram signific?ncia para o desfecho dificuldade para andar. Al?m desses, a dor (p=0,057), mobilidade prejudicada (p=0,00), marcha segundo Tinetti (0,04) e uso de insulina (p=0,03) tamb?m se mostraram significantes para esse desfecho. Quanto ao Comportamento de Preven??o de Quedas, conforme observado, os indicadores solicita aux?lio f?sico para si (p=0,016), controla inquieta??o (p=0,001) e utiliza a??es seguras durante a transfer?ncia (p=0,03) apresentaram associa??o com o risco de queda. Observou-se correla??o forte entre marcha e equil?brio de acordo com a escala de Tinetti (0,874) e correla??o moderada entre a marcha a avalia??o total do risco de quedas de Tinetti (0,806). Portanto, torna-se fundamental que a equipe de enfermagem e demais profissionais de sa?de estejam atentos aos fatores de risco, em especial, aos descritos neste estudo, bem como ?s medidas de seguran?a e ao incentivo para a promo??o de um comportamento seguro por parte dos pacientes. Este estudo possui cunho descritivo, sem possibilidade de constituir rela??o causa-efeito. Por isto, recomenda-se pesquisas longitudinais sobre o risco de quedas em idosos com intuito de estabelecer associa??o dos fatores de risco preditivos para o seu desenvolvimento. Percebe-se ainda a necessidade de sintetizar, comparar e implementar a??es preventivas, baseadas em fortes evid?ncias cient?ficas para proporcionar aos idosos uma hospitaliza??o efetivamente segura e livre de incidentes.
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Estado nutricional bioqu?mico de vitamina A de parturientes atendidas na cidade de Natal-RNGurgel, Cristiane Santos S?nzio 28 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-28 / Este estudo objetivou avaliar o estado de vitamina A de pu?rperas atendidas durante o parto na cidade de Natal/RN. Foram recrutadas no estudo 793 mulheres, 60.1% (n=485) da rede p?blica e 39.0% (n=310) a rede privada. Amostras de soro (n=619) e leite colostro (n=656) foram coletadas em ambiente hospitalar, ap?s jejum noturno. O leite maduro (n=154) foi coletado trinta dias ap?s o parto, em visita domiciliar. Os indicadores bioqu?micos (retinol no soro e leite materno) foram avaliados por local de moradia (capital vs interior) e por rede de atendimento em sa?de (p?blico vs privado). O consumo de vitamina A foi avaliado referente ao ?ltimo trimestre gestacional. Para avaliar as diferentes formas de suplementa??o materna com vitamina A e suas associa??es com os indicadores bioqu?micos (soro e leite materno) formaram-se subgrupos baseados nas suplementa??es que ocorreram durante a gesta??o: GC, F1, F2, F3 e no p?s-parto: GM. O retinol das amostras foi quantificado por cromatografia l?quida de alta efici?ncia (CLAE). Para o total de mulheres, a concentra??o m?dia de retinol s?rico foi de 41.8 ? 12.9?g/dL e a preval?ncia da DVA foi de 5.3% (n= 33) com retinol (<20 ?g/dL), com diferen?a significativa entre o retinol s?rico das mulheres provenientes da capital e do interior (p<0,01). Em Natal, as preval?ncias de defici?ncia encontradas nas regi?es norte, sul, leste e oeste foram respectivamente: 4.3% (n=6), 5.6% (n=7), 2.9% (n=3) e 11.9% (n=8). A m?dia de retinol no colostro no grupo total foi de 95,3+ 53.7?g/dL, entretanto 27.3% (n=179) apresentaram valores inadequados (<60 ?g/dL). Os valores m?dios estimados de retinol fornecido aos rec?m-nascidos atrav?s do colostro, n?o atingiram a recomenda??o m?nima de 400?g/RAE/dia da AI (Adequate Intake) para rec?m-nascidos, considerando a ingest?o de 396mL/dia. Houve diferen?a significativa entre o retinol no colostro das mulheres da capital e aquelas provenientes do interior (p<0.01). Ambos os grupos n?o forneceram a AI de vitamina A para o rec?m-nascido e tamb?m o mesmo foi observado com as lactantes das regi?es norte e oeste da cidade de Natal. No leite maduro, nenhum dos grupos de mulheres das diferentes regi?es atingiu a recomenda??o, considerando a ingest?o de 780mL/dia pelos rec?m-nascidos. Ao avaliar as pu?rperas separadamente por rede de atendimento em sa?de (p?blico vs privado) foi encontrada diferen?a significativa entre o retinol s?rico e retinol no colostro (p<0.0001), mas n?o houve diferen?a para o leite maduro (p>0.05). Na estimativa do fornecimento de retinol atrav?s do colostro e leite maduro, as mulheres da rede p?blica n?o forneceram vitamina A dentro da recomenda??o m?nima para o rec?m-nascido (AI=400?g/RAE/dia), ao contr?rio das mulheres da rede privada, que forneceram. O consumo diet?tico m?dio total de vitamina A das parturientes foi de 987.1 + 674.4 ?gRAE/dia, sendo 872.2 + 639.2 ?gRAE/dia na da rede p?blica e 1169.2 + 695.2 ?gRAE/dia na rede privada, com diferen?a altamente significativa (p<0,00001). Na avalia??o individual, 38.4% (n=100) e 17.3% (n=28) das mulheres das redes p?blica e privada tinham ingest?o abaixo da ideal. Ao se estudar as diferentes formas de suplementa??o com vitamina A, n?o foram encontrados casos de DVA nos grupos suplementados com F1, F2 e F3. Ao se analisar o efeito da suplementa??o sobre o retinol do colostro, o grupo F2 (betacaroteno) apresentou mais casos de inadequa??o (40%). Os grupos F2 e GM n?o forneceram a quantidade de retinol m?nima recomendada pela AI aos rec?m-nascidos. No retinol do leite maduro n?o houve diferen?a entre os grupos GC, F1, F2, F3 e GM e com percentuais de inadequa??o mais baixos no GM (14.3%) e os grupos GC e F2 n?o forneceram a quantidade de retinol m?nima recomendada pela AI para os rec?m-nascidos. Concluiu-se que a preval?ncia de DVA entre as pu?rperas atendidas em Natal foi considerada um problema "leve" de sa?de p?blica na popula??o em geral. Os grupos de alto risco neste estudo viviam em cidades do interior, eram atendidos na rede p?blica de sa?de e n?o tomavam vitamina A, como o suplemento regular durante a gesta??o. / This study aimed to evaluate the vitamin A status of women who delivered in Natal/RN. A total of 795 women were enrolled in the study. Serum (n=619) and colostrum (n=656) samples were collected in the hospital after an overnight fast. Mature milk samples (n=15) were collected at the women?s house thirty days after delivery. Biochemical indicators were evaluated according to home location (capital city vs. country towns) and type of health care system (public vs. private). Vitamin A intake was assessed using a food-frequency questionnaire (FFQ) corresponding to the last trimester of pregnancy. In order to evaluate the different forms of maternal supplementation with vitamin A and their associations with biochemical markers (maternal serum and breast milk), subgroups were formed based on the type of supplementation that occurred during pregnancy: GC, F1, F2, F3 and postpartum: GM. Retinol concentrations in the biological samples were quantified by high performance liquid chromatography (HPLC). For the total sample, the mean serum retinol concentration was 41.8 ?12.9?g/dL and the prevalence of VAD was 5.3% (n=33) of women presenting retinol concentrations (<20 ?g/dL), evidencing a significant difference in serum retinol concentrations between women from the capital city and from the countryside (p <0.01). In Natal, the prevalence of disability found in the north, south, east and west were, respectively, 4.3% (n= 6), 5.6% (n= 7), 2.9% (n= 3) and 11.9% (n= 8). The overall mean retinol concentration in colostrum was 95.3 ? 53.7?g/dL; however, 27.3% (n=179) of women presented inadequate values (<60 ?g/dL). The average estimated amounts of retinol provided to newborns through colostrum did not meet the minimum recommendation of 400 ?g/RAE/day of AI (Adequate Intake) for newborns in both groups, considering the intake of 396mL/day. It was found a significant difference in colostrum retinol concentrations between women from the capital city and from the countryside (p<0.01). In Natal, colostrum milk of women from the northern and western regions did not meet the AI. For mature milk, none of the groups from the different regions met the recommendation, considering the intake of 780mL/day. Evaluating the sample separately by childbirth care system (public vs. private), it was found a significant difference in serum and colostrum retinol concentrations between the groups (p <0.0001); there was no difference for the mature milk (p>0.05). Estimating the retinol supply through colostrum and mature milk, women attending the public health system did not provide the minimum vitamin A amount recommended for newborns (AI= 400?g/RAE/day), unlike women's private network, which provided. The average total dietary vitamin A intake of pregnant women was 987.1 ? 674.4 ?gRAE/day, was 872.2 + 639.2 ?gRAE/day for women attending the public health system and 1169.2 + 695.2 ?gRAE/day for those attending the private system, evidencing a highly significant difference (p<0.001). Individually assessing the participants, 38.4% (n=100) e 17.3% (n=28) of women in the public and private systems had vitamin A intakes below the ideal. There was no difference in serum retinol concentrations between the CG, F1, F2, F3 and MG groups (p<0.05), although only the supplemented groups F1, F2 and F3 had no cases of VAD. Regarding colostrum retinol levels, the F2 group (beta-carotene) presented the highest number of inadequate cases (40%). The F2 and MG groups did not provide the minimum amount of retinol recommended by AI for newborns. Regarding retinol concentrations in mature milk, there was no difference between the CG, F1, F2, F3 and MG groups, and the MG group presented the lowest percentage of inadequacy (14.3%), while the CG and F2 groups did not provide the minimum amount of retinol recommended by the AI for infants. It was concluded that the prevalence of VAD among mothers who delivered in Natal was considered a ?mild? public health problem in the overall population. High-risk groups in this study lived in towns, were attended in the public health system and did not take vitamin A as regular supplement during pregnancy.
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O fazer musical: uma an?lise da atividade de forma??o de violonistas e o desencadeamento de poss?veis dist?rbios osteomuscularesMarques, Bruno Dessoles 26 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-26 / O viol?o ? o instrumento musical mais tocado em todo o mundo, tanto em car?ter recreativo quanto profissional. Considerando que as pessoas tendem a reproduzir ao longo da vida algumas pr?ticas, h?bitos e costumes aprendidos, desde a mais tenra idade, e que o processo de forma??o musical pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades do m?sico profissional, faz-se necess?rio compreender at? que ponto o processo de forma??o superior do violonista ? provedor de comportamentos que levem os alunos ao adoecimento por LER/DORT. Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a pr?tica de estudo dos alunos do curso de viol?o da Escola de M?sica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-EMUFRN em Natal-RN, de modo a identificar situa??es cr?ticas que para o poss?vel desenvolvimento de LER/DORT. A pesquisa classifica-se como qualitativa. Trata-se de uma pesquisa explorat?ria de campo, que, fundamentada no campo de estudo da Ergonomia, se utilizou de t?cnicas observacionais e interacionais para coleta de dados de campo, restitui??o e valida??o. Como resultados, foram identificados cinco cen?rios considerados cr?ticos na rotina de estudo: sess?es prolongadas de estudo com o instrumento, estudo para apreens?o de t?cnicas espec?ficas, prepara??o para recitais (avalia??o acad?mica), retomada da pr?tica ap?s per?odo de recesso, desconformidade no mobili?rio e instrumentos de trabalho (cadeiras, suporte para viol?o, apoio para membro inferior). O estudo concluiu que a postura corporal adotada, a t?cnica escolhida pelo m?sico e a carga hor?ria dedicada ? pr?tica com o instrumento s?o fatores importantes em todos os cen?rios apresentados. / O viol?o ? o instrumento musical mais tocado em todo o mundo, tanto em car?ter recreativo quanto profissional. Considerando que as pessoas tendem a reproduzir ao longo da vida algumas pr?ticas, h?bitos e costumes aprendidos, desde a mais tenra idade, e que o processo de forma??o musical pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades do m?sico profissional, faz-se necess?rio compreender at? que ponto o processo de forma??o superior do violonista ? provedor de comportamentos que levem os alunos ao adoecimento por LER/DORT. Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a pr?tica de estudo dos alunos do curso de viol?o da Escola de M?sica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-EMUFRN em Natal-RN, de modo a identificar situa??es cr?ticas que para o poss?vel desenvolvimento de LER/DORT. A pesquisa classifica-se como qualitativa. Trata-se de uma pesquisa explorat?ria de campo, que, fundamentada no campo de estudo da Ergonomia, se utilizou de t?cnicas observacionais e interacionais para coleta de dados de campo, restitui??o e valida??o. Como resultados, foram identificados cinco cen?rios considerados cr?ticos na rotina de estudo: sess?es prolongadas de estudo com o instrumento, estudo para apreens?o de t?cnicas espec?ficas, prepara??o para recitais (avalia??o acad?mica), retomada da pr?tica ap?s per?odo de recesso, desconformidade no mobili?rio e instrumentos de trabalho (cadeiras, suporte para viol?o, apoio para membro inferior). O estudo concluiu que a postura corporal adotada, a t?cnica escolhida pelo m?sico e a carga hor?ria dedicada ? pr?tica com o instrumento s?o fatores importantes em todos os cen?rios apresentados.
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An?lise ergon?mica do trabalho dos professores do ensino fundamental I da rede p?blica municipal de Natal - RN: uma investiga??o sobre o estresseCosta, Izanete de Medeiros 26 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-26 / A presente disserta??o tem como objetivo geral analisar a atividade de trabalho
dos professores do ensino fundamental I da rede p?blica municipal de ensino da cidade
de Natal-RN, de modo a identificar quais os determinantes organizacionais que
contribuem para o estresse ocupacional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e
quantitativa. A amostra da pesquisa diz respeito aos professores de Ensino Fundamental
I que trabalham em vinte e duas escolas que foram selecionadas da forma aleat?ria. O
tamanho da amostra foi definido a partir de um estudo piloto, realizado em dezesseis
escolas, que tamb?m foram escolhidas de forma aleat?ria. Primeiramente, realizou-se
uma pesquisa explorat?ria sobre a sa?de ocupacional dos referidos professores, atrav?s
da qual caracterizou-se o perfil social e profissional, identificou-se a quantidade e as
causas de afastamento entre os anos de 2010 e 2013, mapearam-se os professores
acometidos por estresse e os principais estressores presentes no local de trabalho e
identificaram-se os principais estressores ligados aos aspectos organizacionais. Em uma
segunda fase, realizou-se um estudo de caso em uma das escolas pesquisadas,
aplicando-se o m?todo da An?lise Ergon?mica do Trabalho - AET. Os conhecimentos
de Ergonomia foram utilizados nesta pesquisa com vistas a compreender a rela??o entre
o trabalho dos professores e o acometimento de estresse ocupacional e a colaborar com
a indica??o de medidas de otimiza??o conjunta da efici?ncia e da sa?de ocupacional dos
professores. Os resultados da pesquisa explorat?ria demonstraram que a principal causa
de afastamento m?dico de professores de Ensino Fundamental, nos anos de 2010, 2011,
2012 e 2013 foram os Transtornos Mentais e Comportamentais, que correspondem,
respectivamente, a 32,76%, 26,24% 28,21% e 30,93%. Os resultados ainda
demonstraram que 71,88% dos professores pesquisados na Zona Leste apresentavam
estresse. Na Zona Oeste este percentual corresponde a 70,73%. Na Zona Norte a
66,33% e na Zona Sul a 65%. Os professores pesquisados nas quatro zonas geogr?ficas
de Natal atribu?ram como principais estressores de suas atividades os seguintes:
Problemas relacionados com alunos (81,25% - Zona Leste; 80,95% - Zona Oeste; 100%
- Zona Norte; 85,71% - Zona Sul); Problemas no relacionamento com pais de alunos
(71,87% - Zona Leste; 61,90% - Zona Oeste; 77,55% - Zona Norte; 71,43% - Zona
Sul); Atividades em fins de semana (65,62% - Zona Leste; 61,90% - Zona Oeste;
44,90% - Zona Norte; 66,67% - Zona Sul); Falta de reconhecimento profissional ou
imagem profissional negativa por parte da sociedade (65,62% - Zona Leste; 42,86% -
Zona Oeste; 34,69% - Zona Norte; 85,71% - Zona Sul); Condi??es ambientais
inadequada da escola (ru?do excessivo, calor, ilumina??o ruim, etc.) (78,10% - Zona
Leste; 30,95% - Zona Oeste; 51,02% - Zona Norte; 71,43% - Zona Sul); Tempo
insuficiente para realizar as tarefas solicitadas (50,00% - Zona Leste; 54,76% - Zona
Oeste; 32,65% - Zona Norte; 53,85% - Zona Sul). Al?m dos fatores estressores
apontados pelos pesquisados, a carga hor?ria de trabalho excessiva exercida pelos
mesmos pode configurar-se como um fator estressante. Os resultados do estudo de caso
demonstram que 32,73% do tempo semanal da professora pesquisada ? destinado ?
realiza??o de seu trabalho e 9,53% ao deslocamento para o trabalho. O estudo de caso
evidenciou situa??es dentro da atividade de trabalho da professora pesquisada em que
existem problemas no relacionamento com os alunos e insufici?ncia de tempo para
realizar as tarefas solicitadas. O estresse ocupacional prejudica a sa?de dos
trabalhadores e reduz seu desempenho no trabalho. Por meio dos resultados
apresentados por esse estudo ser? poss?vel discutir mudan?as organizacionais
adequadas, como parte de uma pol?tica e um programa de gest?o da sa?de ocupacional
dos professores, de modo a melhorar suas condi??es de trabalho e a efici?ncia do
processo de ensino-aprendizagem. / A presente disserta??o tem como objetivo geral analisar a atividade de trabalho
dos professores do ensino fundamental I da rede p?blica municipal de ensino da cidade
de Natal-RN, de modo a identificar quais os determinantes organizacionais que
contribuem para o estresse ocupacional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e
quantitativa. A amostra da pesquisa diz respeito aos professores de Ensino Fundamental
I que trabalham em vinte e duas escolas que foram selecionadas da forma aleat?ria. O
tamanho da amostra foi definido a partir de um estudo piloto, realizado em dezesseis
escolas, que tamb?m foram escolhidas de forma aleat?ria. Primeiramente, realizou-se
uma pesquisa explorat?ria sobre a sa?de ocupacional dos referidos professores, atrav?s
da qual caracterizou-se o perfil social e profissional, identificou-se a quantidade e as
causas de afastamento entre os anos de 2010 e 2013, mapearam-se os professores
acometidos por estresse e os principais estressores presentes no local de trabalho e
identificaram-se os principais estressores ligados aos aspectos organizacionais. Em uma
segunda fase, realizou-se um estudo de caso em uma das escolas pesquisadas,
aplicando-se o m?todo da An?lise Ergon?mica do Trabalho - AET. Os conhecimentos
de Ergonomia foram utilizados nesta pesquisa com vistas a compreender a rela??o entre
o trabalho dos professores e o acometimento de estresse ocupacional e a colaborar com
a indica??o de medidas de otimiza??o conjunta da efici?ncia e da sa?de ocupacional dos
professores. Os resultados da pesquisa explorat?ria demonstraram que a principal causa
de afastamento m?dico de professores de Ensino Fundamental, nos anos de 2010, 2011,
2012 e 2013 foram os Transtornos Mentais e Comportamentais, que correspondem,
respectivamente, a 32,76%, 26,24% 28,21% e 30,93%. Os resultados ainda
demonstraram que 71,88% dos professores pesquisados na Zona Leste apresentavam
estresse. Na Zona Oeste este percentual corresponde a 70,73%. Na Zona Norte a
66,33% e na Zona Sul a 65%. Os professores pesquisados nas quatro zonas geogr?ficas
de Natal atribu?ram como principais estressores de suas atividades os seguintes:
Problemas relacionados com alunos (81,25% - Zona Leste; 80,95% - Zona Oeste; 100%
- Zona Norte; 85,71% - Zona Sul); Problemas no relacionamento com pais de alunos
(71,87% - Zona Leste; 61,90% - Zona Oeste; 77,55% - Zona Norte; 71,43% - Zona
Sul); Atividades em fins de semana (65,62% - Zona Leste; 61,90% - Zona Oeste;
44,90% - Zona Norte; 66,67% - Zona Sul); Falta de reconhecimento profissional ou
imagem profissional negativa por parte da sociedade (65,62% - Zona Leste; 42,86% -
Zona Oeste; 34,69% - Zona Norte; 85,71% - Zona Sul); Condi??es ambientais
inadequada da escola (ru?do excessivo, calor, ilumina??o ruim, etc.) (78,10% - Zona
Leste; 30,95% - Zona Oeste; 51,02% - Zona Norte; 71,43% - Zona Sul); Tempo
insuficiente para realizar as tarefas solicitadas (50,00% - Zona Leste; 54,76% - Zona
Oeste; 32,65% - Zona Norte; 53,85% - Zona Sul). Al?m dos fatores estressores
apontados pelos pesquisados, a carga hor?ria de trabalho excessiva exercida pelos
mesmos pode configurar-se como um fator estressante. Os resultados do estudo de caso
demonstram que 32,73% do tempo semanal da professora pesquisada ? destinado ?
realiza??o de seu trabalho e 9,53% ao deslocamento para o trabalho. O estudo de caso
evidenciou situa??es dentro da atividade de trabalho da professora pesquisada em que
existem problemas no relacionamento com os alunos e insufici?ncia de tempo para
realizar as tarefas solicitadas. O estresse ocupacional prejudica a sa?de dos
trabalhadores e reduz seu desempenho no trabalho. Por meio dos resultados
apresentados por esse estudo ser? poss?vel discutir mudan?as organizacionais
adequadas, como parte de uma pol?tica e um programa de gest?o da sa?de ocupacional
dos professores, de modo a melhorar suas condi??es de trabalho e a efici?ncia do
processo de ensino-aprendizagem.
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A prescri??o de medicamentos por enfermeiros na aten??o prim?ria ? sa?de no Brasil: caracteriza??o, normatiza??o, forma??o e li??es aprendidasSousa, Claudia Santos Martiniano 11 March 2015 (has links)
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ClaudiaSantosMartinianoSousa_TESE.pdf: 2944000 bytes, checksum: d41e083caf34e4b810a82a3a0bb78209 (MD5)
Previous issue date: 2015-03-11 / O papel do enfermeiro como prescritor vem se ampliando em muitos pa?ses nos ?ltimos anos, em diferentes situa??es e amplitudes de a??o, se configurando como pr?tica avan?ada na enfermagem. No Brasil, a prescri??o de medicamentos por enfermeiros est? prevista na Lei do Exerc?cio Profissional desde 1986, e permite a esse profissional, a prescri??o de medicamentos estabelecidos em programas de sa?de p?blica. Esse estudo tem como objetivo geral analisar as determina??es e perspectivas da prescri??o de medicamentos por enfermeiros nos protocolos da Estrat?gia Sa?de da Fam?lia. Os objetivos espec?ficos s?o: apreender a atual situa??o internacional da prescri??o de medicamentos por enfermeiros em compara??o a essa pr?tica no Brasil identificando semelhan?as e diferen?as; identificar os contornos legais e normativos da prescri??o de medicamentos por enfermeiros no Brasil apontando sua hist?ria, tend?ncias e desafios; caracterizar o modelo de prescri??o de medicamentos por enfermeiros nos protocolos de Aten??o Prim?ria ? Sa?de no Brasil; investigar poss?veis lacunas entre forma??o, capacita??o, autoavalia??o e pr?tica da prescri??o de medicamentos na Aten??o Prim?ria ? Sa?de na perspectiva do enfermeiro. Trata-se de Estudo de Caso Exemplar com abordagem qualitativa atrav?s de Revis?o Bibliogr?fica, An?lise Documental e Grupo Focal com enfermeiros. A an?lise dos dados deu-se por meio da An?lise de Conte?do e An?lise Qualitativa de Conte?do. Os resultados revelam que a categoria da enfermagem contribuiu para a legaliza??o da prescri??o, por?m n?o para a sua legitima??o; na Aten??o Prim?ria ? Sa?de, essa atribui??o est? consolidada por meio de protocolos e legisla??o, embora sem estrat?gia clara de acompanhamento pelo Minist?rio da Sa?de; observa-se resist?ncia em algumas normatiza??es dentro do setor sa?de. Quanto aos protocolos, observou-se n?o h? exig?ncia de pr?-requisitos na maioria deles; h? possibilidade de diagn?stico pelo enfermeiro na gravidez, nutri??o infantil e doen?as sexualmente transmiss?veis; observou-se variados graus de autonomia; amplo grupo de medicamentos prescritos por enfermeiros. Dos 37 participantes do Grupo Focal, 97,3% eram do sexo feminino; 54% formados h? menos de 10 anos, 27% entre 10 e 20 anos, 16,2% h? mais de 20 anos; 83,8% com especializa??o em Sa?de P?blica. Todos os enfermeiros relataram insufici?ncia da disciplina de farmacologia para instrumentalizar a pr?tica prescritiva. Destacou-se a necessidade de p?s-gradua??o; a import?ncia da experi?ncia cl?nica; falta de discuss?es e capacita??o. Apenas alguns se autoavaliaram como competentes para prescrever, outros revelam medo de rea??o adversa a medicamentos. Conclui-se que h? tend?ncia da prescri??o de medicamento por enfermeiros permanecer apenas na legalidade e o principal desafio ? alcan?ar a legitimidade. Confirma-se uma pr?tica prescritiva sem requisitos, diversidade de orienta??es induzindo a multiplicidade de a??es que pode afetar a qualidade da prescri??o. H? lacunas entre forma??o, capacita??es e exig?ncias cotidianas da prescri??o de medicamentos por enfermeiros na Aten??o Prim?ria ? Sa?de. No Brasil se faz premente pesquisa para avaliar o impacto, a qualidade e a seguran?a da prescri??o de medicamentos por enfermeiros. A experi?ncia internacional sugere tamb?m que essa prescri??o deve ser apoiada pelo coletivo de enfermeiros, com robusto plano de capacita??o nacional, al?m de governan?a e apoio local. / O papel do enfermeiro como prescritor vem se ampliando em muitos pa?ses nos ?ltimos anos, em diferentes situa??es e amplitudes de a??o, se configurando como pr?tica avan?ada na enfermagem. No Brasil, a prescri??o de medicamentos por enfermeiros est? prevista na Lei do Exerc?cio Profissional desde 1986, e permite a esse profissional, a prescri??o de medicamentos estabelecidos em programas de sa?de p?blica. Esse estudo tem como objetivo geral analisar as determina??es e perspectivas da prescri??o de medicamentos por enfermeiros nos protocolos da Estrat?gia Sa?de da Fam?lia. Os objetivos espec?ficos s?o: apreender a atual situa??o internacional da prescri??o de medicamentos por enfermeiros em compara??o a essa pr?tica no Brasil identificando semelhan?as e diferen?as; identificar os contornos legais e normativos da prescri??o de medicamentos por enfermeiros no Brasil apontando sua hist?ria, tend?ncias e desafios; caracterizar o modelo de prescri??o de medicamentos por enfermeiros nos protocolos de Aten??o Prim?ria ? Sa?de no Brasil; investigar poss?veis lacunas entre forma??o, capacita??o, autoavalia??o e pr?tica da prescri??o de medicamentos na Aten??o Prim?ria ? Sa?de na perspectiva do enfermeiro. Trata-se de Estudo de Caso Exemplar com abordagem qualitativa atrav?s de Revis?o Bibliogr?fica, An?lise Documental e Grupo Focal com enfermeiros. A an?lise dos dados deu-se por meio da An?lise de Conte?do e An?lise Qualitativa de Conte?do. Os resultados revelam que a categoria da enfermagem contribuiu para a legaliza??o da prescri??o, por?m n?o para a sua legitima??o; na Aten??o Prim?ria ? Sa?de, essa atribui??o est? consolidada por meio de protocolos e legisla??o, embora sem estrat?gia clara de acompanhamento pelo Minist?rio da Sa?de; observa-se resist?ncia em algumas normatiza??es dentro do setor sa?de. Quanto aos protocolos, observou-se n?o h? exig?ncia de pr?-requisitos na maioria deles; h? possibilidade de diagn?stico pelo enfermeiro na gravidez, nutri??o infantil e doen?as sexualmente transmiss?veis; observou-se variados graus de autonomia; amplo grupo de medicamentos prescritos por enfermeiros. Dos 37 participantes do Grupo Focal, 97,3% eram do sexo feminino; 54% formados h? menos de 10 anos, 27% entre 10 e 20 anos, 16,2% h? mais de 20 anos; 83,8% com especializa??o em Sa?de P?blica. Todos os enfermeiros relataram insufici?ncia da disciplina de farmacologia para instrumentalizar a pr?tica prescritiva. Destacou-se a necessidade de p?s-gradua??o; a import?ncia da experi?ncia cl?nica; falta de discuss?es e capacita??o. Apenas alguns se autoavaliaram como competentes para prescrever, outros revelam medo de rea??o adversa a medicamentos. Conclui-se que h? tend?ncia da prescri??o de medicamento por enfermeiros permanecer apenas na legalidade e o principal desafio ? alcan?ar a legitimidade. Confirma-se uma pr?tica prescritiva sem requisitos, diversidade de orienta??es induzindo a multiplicidade de a??es que pode afetar a qualidade da prescri??o. H? lacunas entre forma??o, capacita??es e exig?ncias cotidianas da prescri??o de medicamentos por enfermeiros na Aten??o Prim?ria ? Sa?de. No Brasil se faz premente pesquisa para avaliar o impacto, a qualidade e a seguran?a da prescri??o de medicamentos por enfermeiros. A experi?ncia internacional sugere tamb?m que essa prescri??o deve ser apoiada pelo coletivo de enfermeiros, com robusto plano de capacita??o nacional, al?m de governan?a e apoio local.
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