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Estudo dos efeitos da suplementação com palmitato de retinol sobre parâmetros comportamentais e de estresse oxidativo no encéfalo de ratos de meia-idade e avaliação do β-caroteno como uma alternativa nutriterapêutiaSchnorr, Carlos Eduardo January 2015 (has links)
A saúde mental dos adultos mais velhos é uma prioridade para a saúde pública devido a sua vulnerabilidade aos transtornos mentais. Pelo menos em parte, essa vulnerabilidade tem sido atribuída às diversas mudanças que ocorrem no cérebro durante o envelhecimento. Sabe-se também que algumas destas mudanças podem aumentar a vulnerabilidade do cérebro ao estresse oxidativo, um importante fator fisiopatológico em diversos transtornos mentais. Por sua vez, sabe-se que inúmeros fatores podem induzir estresse oxidativo no cérebro, incluindo o consumo de micronutrientes em quantidades inadequadas. Embora a vitamina A seja um micronutriente essencial para a manutenção da homeostase no cérebro, nesta tese demonstramos que a suplementação crônica com palmitato de retinol para ratos durante a meia-idade induz um estado emocional alterado e estresse oxidativo no encéfalo. Além disso, demonstramos que a suplementação com B-caroteno pode ser uma alternativa mais segura ao palmitato de retinol, induzindo modulações antioxidantes no plasma sem exercer efeitos pró-oxidantes no encéfalo de ratos. / The mental health of older adults is a priority for public health because of their vulnerability to mental disorders. At least in part, this vulnerability has been attributed to the various changes that occur in the brain during aging. It is also known that some of these changes may increase the vulnerability of the brain to oxidative stress, an important pathophysiological factor in many mental disorders. In turn, it is known that many factors can induce oxidative stress in the brain, including the intake of micronutrients in inadequate quantities. Although Vitamin A is an essential micronutrient for the maintenance of homeostasis in the brain, this thesis demonstrated that the chronic supplementation with retinyl palmitate to rats during middle age induces an altered emotional state and oxidative stress in the brain. Furthermore, we have demonstrated that suplementation with B-carotene may be a safer alternative to retinol palmitate, inducing antioxidant modulations in plasma without exerting prooxidant effects in the brain of rats.
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Alterações cromossômicas subteloméricas em pacientes com malformações múltiplas e retardo mental de etiologia desconhecidaRiegel, Mariluce January 2000 (has links)
Este projeto teve como objetivos específicos , em uma amostra selecionada: (1) Identificar alterações cromossômicas que envolvem a região dos telômeros; (2) Determinar a freqüência de alterações cromossômicas que envolvem a região dos telômeros; (3) investigar a contribuição de alterações cromossômicas envolvendo a região dos telômeros para síndromes de malformações congênitas múltiplas e retardo mental de etiologia desconhecida e, (4) Caracterizar do ponto de vista molecular as regiões envolvidas em alterações cromossômicas subteloméricas, A seleção da amostra foi feita primeiramente através de um levantamento das fichas clínicas (com dados genéticos e de dismorfologia) de pacientes com um padrão de anomalias maiores e menores e atraso de desenvolvimento, que apresentavam um cariótipo de bandas com resultado normal. Foram excluídos da amostra aqueles pacientes que possuiam cariótipo com resultado alterado. Todos os pacientes já haviam sido submetidos a um exame clínico. Os critérios utilizados para incluir os pacientes na amostra foram atraso de desenvolvimento de grau leve a moderado e um padrão de pelo menos 5 características dismórficas distintas. Além disto, a maioria dos pacientes apresentava um retardo de crescimento pré e/ou pós-natal, e muitos apresentavam malformações maiores de órgãos. Entretanto, a presença de um ou ambos destes critérios não foi requerido como um achado obrigatório. Finalmente, foram incluídos neste estudo 102 pacientes. O estudo a que se propôs este projeto foi complementar as investigações citogenéticas normalmente realizadas em pacientes com quadro clínico indicativo de cromossomopatias. Todas as informações referentes a qualquer tipo de abordagem citogenética foram esclarecidas previamente. O material necessário para as investigações citogenéticas foi obtido à partir de 5 ml de punção venosa de sangue periférico com seringa heparinizada e 5 ml de punção venosa de sangue periférico com EDTA para extração e análise de DNA. As culturas de linfócitos foram realizadas segundo modificação da técnica de Moorhead et al. (1960). Após a obtenção de cromossomos metafásicos utilizamos o método de hibridização in situ por fluorescência (FISH) com 41 sondas de DNA específicas para as regiões subteloméricas. Encontramos 5 alterações cromossõmicas, sendo que duas destas foram consideradas variantes familiares sem influência no fenótipo. As alterações significantes incluem 1 deleção de novo (1p) e 2 duplicações de novo {8p e 9p). Concluímos que, dependendo do critério de seleção, a investigação de pacientes com retardo mental não explicado e um padrão de anomalias menores mostra rearranjos submicroscópicos desbalanceados que explicariam 3-8% do fenótipo; que a porcentagem de alterações cromossõmicas será maior se investigarmos famílias com mais de um membro afetado;e, que o exame pelo método de FISH é mais adequado do que a análise molecular por marcadores devido a sua capacidade de detectar duplicações e deleções. Os benefícios envolvidos na participação dos pacientes neste estudo estão relacionados com a possibilidade de um aconselhamento genético pelo qual os pacientes e/ou familiares com uma alteração cromossômica serão informados das conseqüências desta alteração. O aconselhamento genético, baseado no diagnóstico citogenético, procurará auxiliar os indivíduos afetados ou Indivíduos em risco a entenderem a natureza da doença genética, sua transmissão e as opções possíveis para eles no manejo da doença e no planejamento familiar.
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Dieta Hipercalórica e Hiperlipídica em diferentes Fases da Vida:Efeitos Sobre a Depressão Alastrante Cortical em Ratos AdultosGERMANO, Paula Catirina Pereira da Silva 07 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-07 / Condições nutricionais no início da vida constituem um fator ambiental que pode
influenciar um fenômeno eletrofisiológico do cérebro chamado depressão alastrante
cortical (DAC). Objetivo - Avaliar os efeitos da ingestão de dieta hipercalórica e
hiperlipídica durante a lactação, na vida adulta e, desde a lactação até a idade adulta, sobre as características da DAC nos ratos adultos. Métodos - Os animais foram divididos de acordo com seu tratamento dietético específico: 1) grupo Controle (C), formado por ratos que receberam a dieta padrão do biotério durante toda a vida; 2) grupo Lactação (L), constituído por animais cujas mães foram alimentadas com dieta hipercalórica e
hiperlipídica durante o aleitamento; 3) grupo Adulto (Ad), os animais ingeriram a dieta
hipercalórica e hiperlipídica durante três semanas na vida adulta; e, 4) grupo dieta contínua (Continued Diet; CD), a dieta hipercalórica e hiperlipídica foi oferecida ao animal durante toda a vida, desde o período da lactação até a idade adulta. Quando os animais atingiram 90-93 dias de idade (adulto) a DAC foi registrada em dois pontos corticais e a velocidade de propagação da DAC foi calculada. Resultados - O grupo CD apresentou peso corporal menor (P <0,05) quando comparado com o grupo controle. Durante o período de ingestão da dieta hipercalórica e hiperlipídica, foi observado um consumo menor (P <0,05) nos filhotes dos grupos Ad e CD quando comparado ao grupo controle. O grupo L também apresentou uma menor ingestão da dieta Labina após o desmame. As velocidades de propagação DAC estavam reduzidas (P <0,05) nos grupos L e CD em relação ao grupo C. As velocidades (média±DP) em mm/min foram: 3,52±0,18, 2,77±0,07, 3,36±0,11 e 3,05±0,17 para os grupos C, L, Ad e CD, respectivamente. Conclusão - A dieta hipercalórica e hiperlipídica afetou de forma mais intensa o peso corporal do grupo CD, possivelmente como resultado da menor ingestão alimentar desse grupo. Contudo, o maior impacto sobre a eletrofisiologia do sistema nervoso ocorreu no grupo que a ingeriu durante a lactação (grupo L). Esses resultados confirmam evidências anteriores em favor de um efeito permanente ou, pelo menos, duradouro que está associado ao estado nutricional prevalecente durante o período de desenvolvimento rápido do cérebro.
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Impacto da desnutrição provocada por grandes ninhadas durante a lactação sobre o estado oxidativo e inflamatório do cólonSANTOS JUNIOR, Eraldo Fonseca dos 26 February 2015 (has links)
Submitted by Matheus Alves Bulhoes (matheus.bulhoes@ufpe.br) on 2015-05-12T16:17:24Z
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Previous issue date: 2015-02-26 / FACEPE / O sistema nervoso entérico (SNE) é a inervação intrínseca do trato gastrointestinal, envolvida
no controle autonômico das suas atividades motoras e secretórias. Evidências recentes
indicam que a glia do SNE participa ativamente na manutenção da homeostase intestinal, mas
pouco se sabe sobre a sua função em quadros de desnutrição. Neste trabalho, avaliamos se a
desnutrição provocada por reduzida ingestão de leite materno é capaz de comprometer a
organização estrutural do SNE, balanço redox, reserva antioxidante e a condição antiinflamatória
do cólon, principalmente associadas à função da glia. Ratos wistar foram criados
em diferentes tamanhos de ninhada, com 6 (N6, ninhada normal) ou 15 filhotes (N15, grande
ninhada), constituindo o grupo nutrido e o desnutrido, respectivamente, que foram analisados
no dia do desmame (25º dia pós-natal). Os animais machos foram pesados semanalmente até
o dia do experimento. Sob anestesia profunda, foi obtido o comprimento nasoanal e retirado o
cólon distal para análise. Uma parte do material foi utilizada para obtenção de homogenados,
os quais foram processados para análise dos níveis de lipoperoxidação, TNFα, IL-1β, IL-10,
produção de óxido nítrico (NO), GSH e GSSG e atividade das enzimas superóxido dismutase
total (tSOD) e catalase (CAT). Outra parte do material foi utilizada para análises
morfométricas do cólon e para obtenção de preparações longitudinais do plexo mioentérico,
onde a distribuição de neurônios e glia foram avaliadas por imunohistoquímica. Os resultados,
expressos em média ± desvio padrão, mostraram diminuição de peso nos animais desnutridos
(N6; 50,70 ± 9,77 e N15; 30,13 ± 2,87g), bem como no comprimento nasoanal (N6; 13,41 ±
0,44 e NN15; 11,00 ± 0,42 cm). A espessura do cólon (N6; 1,27 ± 0,09 e N15; 1,09 ± 0,08
cm), da parede total (N6; 1010,05 ± 114,70 e NN15; 905,75 ± 169,77 μm) e da tunica
muscularis (N6; 84,00 ± 22,30 e N15; 74,02 ± 22,38 μm) também foram afetadas. Do ponto
de vista qualitativo, o plexo mioentérico do grupo desnutrido não apresentou alterações na sua
estrutura, no entanto, um menor tamanho no corpo celular dos neurônios, foi detectado (N6;
mediana 310,85; min 77,96; max 987,37 e NN15 mediana 291,74; min 114,68; max 993,41
μm2). Maiores níveis de lipoperoxidação (N6; 1,079 ± 0,10 e NN15; 2,51 ± 0,22 nmol
MDA/mg proteína) óxido nítrico (N6; 3,04 ± 0,63 e N15; 4,85 ± 1,8 μM/mg proteína) e da
atividade da CAT (N6; 0,027 ± 0,010 e N15; 0,049 ± 0,024 U/mg de proteína) foram
detectadas no grupo desnutrido, assim como os níveis de TNFα (N6 1,26 ± 0,26 e N15; 1,57 ±
0,24 pg/mg de proteína) e IL-1β (N6 0,88 ± 0,15 e N15; 1,17 ± 0,13 pg/mg de proteína). Em
relação aos níveis de IL-10 (N6 44,54 ± 13,09 e N15; 51,22 ± 8,15 pg/mg de proteína) e GSH
(N6 60,89 ± 21,26 e N15; 53,34 ± 26,19 μM/mg de proteína) não observamos diferença entre
os grupos, embora os níveis de tSOD (N6 0,088 ± 0,023 e N15; 0,056 ± 0,018 U/mg de
proteína) e GSSG se apresentaram diminuídos no grupo experimental (N6 27,48 ± 4,59 e
N15; 14,41 ± 4,12 μM/mg de proteína). Os resultados sugerem que reduzido aporte de
nutrientes durante a lactação reduz alguns dos mecanismos de proteção relacionados com a
reserva anti-oxidante e anti-inflamatória, o que poderá aumentar a vulnerabilidade do cólon a
insultos externos.
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Tratamento crônico com taurina e alanina e desenvolvimento cerebral em ratos: efeitos sobre a depressão alastrante corticalFRANCISCO, Elian da Silva 27 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-25T17:36:08Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / CNPQ / Os aminoácidos taurina e alanina desempenham importantes papeis em vários processos fisiológicos no organismo. No sistema nervoso, influenciam a atividade elétrica do cérebro. Neste estudo, nós investigamos o efeito do tratamento crônico com taurina ou alanina ou ambos sobre o fenômeno cerebral dependente da excitabilidade conhecido como a depressão alastrante cortical (DAC). Para isso, utilizamos ratos jovens amamentados em condições normais e desfavoráveis (respectivamente ninhadas com 9 e 15 filhotes; grupos L9 e L15). Dos 7 aos 27 dias de vida pós-natal, os animais receberam, por gavagem, 300 mg/kg/d de taurina, ou alanina, ou ambos. Aos 33-35 dias, sob anestesia com uretana+cloralose, registramos a DAC e analisamos seus parâmetros (velocidade de propagação, amplitude e duração). Em comparação com os controles naïve- e tratados com água, os grupos tratados cronicamente com a taurina e/ou alanina exibiram reduzida velocidade da DAC (p <0,001). Nenhum efeito aditivo foi observado nos grupos simultaneamente tratados com taurina e alanina. Este efeito de ambos os aminoácidos também foi encontrado em quatro grupos adicionais L9 (naïve, água, taurina, e alanina) tratados na idade adulta (90-110 dias). A condição L15 resultou em menores durações e velocidades mais elevadas da DAC em comparação com a condição L9 e pareceu potenciar os efeitos dos aminoácidos na DAC. Estes dados são a primeira confirmação de que o tratamento crônico com taurina e/ou alanina desacelera a propagação da DAC, independentemente das condições de lactação (lactação normal versus desfavorável) ou da idade de administração dos aminoácidos (jovem versus adulto). Os resultados sugerem um papel inibitório para ambos os aminoácidos na atividade elétrica neuronal, o que merece investigação futura aprofundada dos mecanismos celulares, bioquímicos e eletrofisiológicos envolvidos, bem como da possível relação desses aminoácidos com desordens neurológicas relacionadas com a excitabilidade cerebral, como as epilepsias. / The amino acids taurine and alanine play important roles in several physiological processes in the organism. In the nervous system, they influence the electrical activity of the brain. In this study, we investigated the effect of chronic treatment with taurine or alanine or both on the brain excitability-dependent phenomenon known as cortical spreading depression (CSD). For this purpose we studied young rats suckled under normal and unfavorable conditions (respectively litters with 9 and 15 pups; groups L9 and L15). From postnatal days 7 to 27, the animals received per gavage 300 mg/kg/d of taurine or alanine or both. At 33–35 days, under urethane+chloralose anesthesia, we recorded CSD and analyzed its parameters (velocity of propagation, amplitude, and duration). Compared with naïve- and water-treated controls, the groups chronically treated with taurine and/or alanine displayed reduced velocity of CSD (p < 0.001). No additive effect was observed in the groups simultaneously treated with taurine and alanine. This effect of both amino acids was also found in four additional L9 groups (naïve, water, taurine, and alanine) treated at adulthood (90–110 days). The L15 condition resulted in smaller durations and higher CSD velocities compared with the L9 condition and appeared to potentiate the effects of the amino acids on CSD. These data are the first confirmation that chronic treatment with taurine and/or alanine decelerates CSD propagation regardless of lactation conditions (normal versus unfavorable lactation) or age at amino acid administration (young versus adult). The results suggest an inhibitory role for both amino acids on neuronal electrical activity, which deserves further investigation of the cellular, biochemical and electrophysiological mechanisms involved, and the possible relationship of these amino acids with neurological disorders related to brain excitability, such as epilepsy.
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Avaliação de atividades farmacológicas de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.OLIVEIRA, Lucileide Batista de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Mimosa tenuiflora é uma espécie vegetal de utilização popular para o tratamento de lesões
cutâneas, queimaduras, inflamações, como analgésico e antisséptico. Estudos com folhas e
sobre sua ação no Sistema Nervoso Central são pouco referidos na literatura científica. A
presente investigação teve como objetivo avaliar atividades farmacológicas de M. tenuiflora a
partir do extrato aquoso de folhas. Procedeu-se, inicialmente, a realização de um screening
fitoquímico através de Cromatografia em Camada Delgada. Foram detectados flavonóides,
alcalóides, açúcares redutores, derivados gálicos, proantocianidinas condensadas,
leucoantocianidinas, triterpenos/esteróides e saponósidos. Para a avaliação da toxicidade
aguda, foram utilizados camundongos machos, albinos Swiss (Mus musculus), os quais foram
observados quanto aos efeitos do extrato, após administração por via intraperitoneal, nas
doses de 500 a 1500 mg/kg. Para cálculo da DL50 foi empregada a metodologia de Karber e
Behrens (1964). Foram observadas alterações comportamentais como agitação, movimentos
circulares e estereotipados, movimento de vibrissas, postura de ataque, entre outras. A DL50
encontrada para o extrato aquoso de folhas foi de 909,8 mg/kg. Na avaliação da atividade
antinociceptiva foram realizados testes da placa quente, imersão da cauda e contorções
abdominais induzidas por ácido acético; Na avaliação da atividade estimulante no Sistema
Nervoso Central foram realizados testes de campo aberto, esconder esferas e sono induzido
por éter etílico. Os resultados obtidos foram sugestivos de atividade antinociceptiva do extrato
aquoso, além de indicativo de atividades estimulante, ansiogênica e depressora. Esses
resultados abrem perspectivas para estudos mais abrangentes sobre as propriedades
farmacológicas dessa espécie vegetal, de forma a contribuir para a sua possível utilização na
terapêutica
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Efeitos do treinamento físico na organização estrutural e funcional do tecido nervoso periférico em ratos com diabetes experimentalMAIA, Juliana Netto 22 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-22 / Neste estudo avaliou-se o efeito do treinamento físico aeróbico de moderada intensidade sobre a instalação da neuropatia periférica em ratos com diabetes experimental. Foram utilizados 40 ratos machos, adultos, da linhagem Wistar. Estes foram divididos em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT). A indução do diabetes foi realizada nos animais, com 70 dias de vida, através da administração intraperitoneal de estreptozotocina, dose única de 60 mg/kg. O protocolo de exercício constou de treino em esteira rolante por 8 semanas. Na primeira semana, adaptação, os animais correram por 10 minutos diariamente. Nas sete semanas seguintes a velocidade e o tempo foram aumentados gradativamente. O treino foi realizado cinco vezes por semana. Antes da indução e na semana seguinte após o término do protocolo do exercício, foi realizada a velocidade de condução nervosa (VCN). Após 10 semanas da indução, os animais foram anestesiados com solução de Cloridato de ketamina (50 mg) e de Xilasina a 2% (20 mg) (0,2 mL/100g), em seguida o nervo isquiático, foi dissecado e cortado proximalmente, seguindo para uma pré-fixação realizada com solução Karnowisky por 24h a 4°C, depois pós-fixado com solução de tetróxido de ósmio e processado para obtenção de cortes semi-finos (0,5μm), corados com azul de toluidina. Foram avaliados: a VCN, o diâmetro das fibras mielínicas (DFM) e do axônio mielínico (DAM), espessura da bainha de mielina (EBM), razão ―g‖ (RZG), área de secção transversa do nervo isquiático, quantidade e densidade de fibras nervosas mielínicas, percentual de fibras finas e grossas e quantidade de vasos endoneurais de 4 animais de cada grupo, escolhidos aleatoriamente. A análise estatística foi realizada através da análise de variância (ANOVA) e havendo interação foi realizado o Post Hoc (Tukey HSD), sendo p < 0,05. Ao final do experimento observou-se que os animais diabéticos apresentaram peso inferior quando comparados aos seus grupo controle (p=0,0001). Não houve diferença entre os valores glicêmicos dos animais dos grupos DS e DT. A DFM e a DAM foi maior nos animais submetidos ao treinamento (p= 0,0226; 0= 0,0110, respectivamente). A EBM não apresentou diferença entre os grupos. Os animais dos grupo DS apresentaram valores de RZG de 0,58, classificando-os em extramielinizados, os demais grupos apresentaram valores dentro na normalidade. Em relação à VCN, houve uma interação pelo ANOVA (p=0,0124; TUKEY: p=0,0004) mostrando que o grupo DS apresentou queda neste parâmetro. Houve uma diminuição na área e na quantidade de fibras mielínicas nos grupos diabéticos (p<0,007; p=0,005, respectivamente). No entanto o percentual de fibras grossa foi maior nos DT que no DS (p=0,04). Apesar de não haver diferença significativa, o número de vasos endoneurais foi melhor preservados nos animais DT que nos animais do grupo DS. Pode-se perceber que os animais do grupo DT apresentou valores dos parâmetros avaliados mais e próximos aos dos grupos controle. Diante destes resultados, pode-se observar que o treinamento físico parece melhorar/preservar a estrutura nervosa dos animais diabéticos. / This study evaluated the effect of moderate intensity aerobic exercise training on the peripheral neuropathy installation among rats with experimental diabetes. This experiment was conducted in 40 male mice, adult, Wistar breed. The experiment used 4 groups: sedentary control (SC), trained control (TC), sedentary diabetic (SD), trained diabetic (TD). The induction of diabetes was performed in 70 days old animals by intraperitoneal administration of streptozotocin, in a single dose of 60 mg/kg. The exercise protocol consisted of treadmill training for 8 weeks. In the first week, adaptation week, animals ran for 10 minutes daily. In the following seven weeks, speed and time were increased gradually. The training was performed five times per week. Before the induction and after the exercise protocol, the nerve conduction velocity (NCV) was performed. After 10 weeks of induction, animals were anesthetized with ketamine hydrochloride solution (50mg) and xylazine 2% (20mg) (0,2ml/100g), then the sciatic nerve was dissected and proximal cut, then it was conducted a pre-setting with Karnowisk solution for 24h at 4°C, after that a postfixed was conducted with osmium tetroxide for obtaining semi-thin sections (0,5μm), stained with toluidine blue. Thus, it were evaluated: NCV, the diameter of myelinated fibers (DMF) and myelin axon (DMA), thickness of the myelin sheath (TMS), "g" ratio (RZG), cross-sectional area of the sciatic nerve, quantity and density of myelinated nerve fibers, the percentage of fine and coarse fibers and endoneural vessels amount of 4 animals of each group randomly selected. The statistical analysis was performed using analysis of variance (ANOVA) method and in cases of interaction detected, it was performed Post Hoc test (Tukey HSD), p <0.05. At the end of the experiment, it was observed that diabetic animals presented lower weight when compared to their control group (p = 0.0001). There was no difference between the glycemic values of SD and TC groups. The DMF and DMA were higher in animals exposed to training (p = 0.0226; 0 = 0.0110, respectively). There were no TMS difference between the groups. The animals of the DS group had RZG values of 0.58, ranking them in extramielinizados, the other groups presented their values within the normal range. Regarding the NCV, there was an interaction by ANOVA (p = 0.0124; Tukey: p = 0.0004) presenting a SD decrease in this parameter. There was a decrease in the area and in the quantity of myelinated fibers in diabetic groups (p <0.007; p = 0.005, respectively). However, the percentage of coarse fibers was higher in TD than in SD (p = 0.04). Even though no significant difference were found, the vessels endoneurial was better preserved in TD animals than in SD animals. Animals in TD group presented values of their evaluated parameters more closer to the control group. Considering those results, physical training seems to improve / maintain nerve structure in diabetic animals.
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Liberação de ocitocina e efeito da estimulação por corrente contínua na dura-máter cerebral de ratos wistar - um estudo in vitroALMEIDA, Camila Carolinne Silva de 27 April 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-11T22:17:34Z
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Previous issue date: 2017-04-27 / CNPq / Os efeitos da estimulação por corrente contínua in vitro sobre a secreção de peptídeos envolvidos na fisiopatogenia e na modulação da dor da migrânea tem sido investigados. A liberação de substâncias vasoativas, pela dura-máter cerebral, explica, em parte, o processo de inflamação neurogênica responsável pela manutenção da fase dolorosa, durante uma crise de migrânea. Em contrapartida, a liberação de ocitocina pelos neurônios do gânglio trigeminal parece ter um efeito protetor na sintomatologia dolorosa dessa doença. No entanto, até onde é de nosso conhecimento, não há evidência da liberação de ocitocina pela dura-máter. Desse modo, especula-se a presença de ocitocina na dura-máter cerebral, assim como, possíveis os efeitos da estimulação in vitro dessa meninge, por corrente contínua, sobre a liberação desse hormônio. Portanto, o objetivo desse estudo é avaliar a liberação de ocitocina pela dura-máter cerebral e o efeito da estimulação por corrente contínua, in vitro, sobre a liberação de ocitocina pela dura-máter cerebral de ratos Wistar. Trata-se de um estudo experimental in vitro (Processo nº CEUA 0006/2015), envolvendo 25 ratos Wistar machos, com idade entre 82 a 103 dias (93±5) e peso variando de 256 a 381gramas (318±30 gramas). Inicialmente, os animais foram eutanasiados por decapitação e tiveram o tecido epitelial, muscular e a mandíbula removidos. Em seguida, foi realizado um corte sagital no crânio, o encéfalo foi extraído cuidadosamente, permanecendo a dura-máter cerebral intacta e ligada a cada hemicrânio. O total de 50 hemicrânios provenientes destes animais foi distribuído em quatro grupos experimentais: controle (n=16), sham (n=17), estimulação anódica (n=9) e estimulação catódica (n=8). Nos grupos estimulados padronizou-se a realização da estimulação por corrente contínua na dura-máter do hemicrânio direito e no grupo sham, para a colocação dos eletrodos foi utilizado o hemicrânio oposto do mesmo animal, entretanto, não houve passagem da corrente elétrica. No grupo controle, não foi realizada nenhuma intervenção. Os parâmetros elétricos da corrente utilizados foram: intensidade- 0,5mA; densidade- 333μmA/cm2; duração- 10 minutos. Todo experimento foi composto por cinco etapas: Pré-incubação; Incubação 1; Estimulação por corrente contínua; Incubação 2; Estimulação química com KCl (56mM). Foi observada liberação de ocitocina pela dura-máter, com resultado significativo após estimulação com KCl (p<0,05; teste de Wilcoxon). A liberação de ocitocina pela dura-máter dos hemicrânios não diferiram entre os grupos controle, sham, estimulação anódica e catódica (p=0,36; teste de Kruskal-Wallis). Não foi observada diferença na liberação de ocitocina entre o hemicrânio esquerdo e direito nos grupos: [(controle: p=0,15; estimulação anódica: p=0,46; estimulação catódica: p=0,46); teste de Wilcoxon]. Em nosso estudo, foi demonstrada liberação de ocitocina pela dura-máter cerebral. Entretanto, não houve liberação significativa de ocitocina, pela dura-máter cerebral de ratos Wistar, após estimulação por corrente contínua in vitro. / The effects of in vitro stimulation by direct current on the secretion of peptides involved in the pathophysiology and pain modulation of migraine have been investigated. The release of vasoactive substances by the cerebral dura mater explains in part, the process of neurogenic inflammation responsible for maintaining the pain phase during a migraine attack. In contrast, a release of oxytocin by the trigeminal ganglion neurons appears to have a protective effect on the painful symptomatology of this disease. However, to the best of our knowledge, there is no evidence of oxytocin release by the dura mater. Thus, it is speculated the presence of oxytocin in the cerebral dura mater, as well as, possible influences of the in vitro stimulation of this meninge, by direct current, on the release of this hormone. Therefore, the objective of this study is to evaluate the release of oxytocin by the cerebral dura mater and the effect of in vitro direct stimulation on the release of oxytocin by cerebral dura mater of Wistar rats. This is an in vitro experimental study (Process nº CEUA 0006/2015), involving 25 male Wistar rats, aged between 82 to 103 days (93±5 dias) and weight ranging from 256 to 381grams (318±30 grams). Initially, the animals were euthanized by decapitation and had epithelial, muscle and jaw tissue removed. Then a sagittal cut was made in the skull, the encephali was carefully extracted, the cerebral dura mater remained intact and attached to each hemicrania. The total of 50 hemicrania from these animals was distributed in four experimental groups: control (n=16), sham (n=17), anodic stimulation (n=9) and cathodic (n=8). In the stimulated groups standardized the stimulation by direct current in the dura mater of the right hemicrania and in the sham group, for the placement of the electrodes was used the opposite hemicrania of the same animal, however, there was no passage of electric current. In the control group, no intervention was performed. The electrical parameters of the current used were: intensity-0.5mA; density-333μA/cm2; duration-10 minutes. Each experiment was composed of five steps: Pre-incubation; Incubation 1; Stimulation by direct current; Incubation 2; Chemical stimulation with KCl (56mM). Release of oxytocin by the dura mater was observed, with significant result after stimulation with KCl (p<0.05; Wilcoxon test). The release of oxytocin by the hemicranial dura mater did not differ between the control, sham, anodic and cathodic stimulation (p=0.36, Kruskal-Wallis test) groups. There was no difference in oxytocin release between the left and right hemicrania in the groups: [(control: p=0.15; anodic stimulation: p=0.46; cathodic stimulation; p=0.46); Wilcoxon's test]. In our study, release of oxytocin by the cerebral dura mater was demonstrated. However, there was no significant release of oxytocin from the cerebral dura mater of Wistar rats after in vitro direct current stimulation.
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Resistência do cerebelo da prole durante a lactação ao insulto oxidativo induzido por uma deficiência materna multifatorialAUGUSTO, Ricielle Lopes 27 February 2015 (has links)
PIMENTEL, Catarina Sofia Gonçalves, também é conhecida em citações bibliográficas por: GONÇALVES PIMENTEL, Catarina Sofia / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-06T22:02:32Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / CNPq / Evidências recentes têm indicado que a Dieta Básica Regional (DBR), usada como modelo de má-nutrição severa multifatorial, contém elevada proporção de ácido linolênico e baixa de ácido linoleico, sendo capaz de aumentar a incorporação do ácido docosahexaenóico (DHA) no cerebelo e hipocampo, mas não no córtex cerebral de ratos adultos. Neste trabalho investigamos se a má-nutrição induzida pela DBR é capaz de alterar a capacidade antioxidante do cerebelo de forma diferenciada em relação ao córtex cerebral, em ratos jovens e adultos. A má-nutrição materna foi induzida 30 dias antes do acasalamento, durante a gestação e aleitamento pela DBR. Três grupos experimentais foram analisados: grupo controle, grupo desnutrido até 90 dias e grupo desnutrido até o desmame e então submetido à reposição nutricional até a vida adulta. Parâmetros relacionados ao status oxidativo, como, níveis de lipoperoxidação (LP), níveis de glutationa reduzida (GSH) e oxidada (GSSG) e atividade das enzimas antioxidantes, catalase (CAT) e superóxido dismutase total (t-SOD), estimação de espécies reativas de oxigênio (ROS), nos níveis de óxido nítrico (NO) e nicotinamida adenina dinucleótido reduzida (NADH) e/ou fosfato reduzida (NADPH), foram analisados em homogenados de córtex cerebral e cerebelo. Nos animais jovens desnutridos houve maiores níveis de ROS e LP no córtex cerebral (~53%) e menores níveis no cerebelo (72% e 20%) em relação ao grupo controle. Consistentemente, menor (~35%) e maior (~153%) atividade da t-SOD foi detectada respectivamente nessas regiões em relação ao controle. A atividade da CAT não foi diferente no córtex cerebral, mas foi maior (~38) no cerebelo dos animais desnutridos comparados ao grupo controle. Em animais adultos desnutridos, o equilíbrio redox foi mantido no cerebelo e recuperado no córtex cerebral (níveis mais baixos de ROS e LP e maior razão GSH/GSSG). Produção NO foi prejudicada pela desnutrição em qualquer idade, principalmente no cerebelo. Os resultados evidenciam uma menor vulnerabilidade do cerebelo ao insulto oxidativo induzido pela DBR quando comparado ao córtex cerebral. Embora as diferenças no estágio de desenvolvimento e o gasto metabólico das duas regiões devam ser considerados, os dados sugerem que mesmo diante de uma deficiência nutricional multifatorial, uma baixa razão nos níveis de ômega 6/ômega 3 na dieta e uma menor produção de NO pode favorecer a reserva antioxidante em regiões encefálicas onde a incorporação de DHA é favorecida. / Recent evidence has indicated that the Regional Basic Diet (RBD), used as multifactorial severe malnutrition model, contains a high proportion of alpha-linolenic acid and low proportion of linoleic acid, being able to increase the incorporation of docosahexanoic acid in the cerebellum and hippocampus, but not in cerebral cortex of adult rats. In this work we investigated whether malnutrition induced by RBD can differentially alter the antioxidant capacity of the cerebellum and cerebral cortex in young and adult rats. Maternal malnutrition was induced 30 days before mating, during pregnancy and lactation by RBD. Three experimental groups were analyzed: control group, malnourished group up to 90 days and malnourished group until weaning and then submitted to nutritional supplementation to adulthood. Parameters related to oxidative status, such as lipid peroxidation levels (LP), reduced (GSH) and oxidized (GSSG) glutathione levels and the activity of antioxidant enzymes, catalase (CAT) and superoxide dismutase total (T-SOD), estimation of reactive oxygen species (ROS), nitric oxide levels (NO) and reduced nicotinamide adenine dinucleotide (NADH) and / or phosphate reduced (NADPH) were analyzed in homogenates of cerebral cortex and cerebellum. In young animals malnourished there were higher levels of ROS and LP in the cerebral cortex (~ 53%) and lower levels in the cerebellum (72% and 20%) compared to the control group. Consistently lower (~ 35%) and higher (~ 153%) activity of t-SOD was detected respectively in these regions compared to the control. The CAT activity was not different in the cerebral cortex, but was higher (~ 38) in the cerebellum of the malnourished animals compared to the control group. In malnourished animals adults, the redox balance was maintained in the cerebellum and the cerebral cortex recovered (lower levels of LP and increased ROS and GSH / GSSG ratio). NO production was impaired by malnutrition at any age, especially in the cerebellum. The results show a lower vulnerability of the cerebellum to oxidative insult induced by DBR compared to the cerebral cortex. Although the differences in the development stage and the metabolic cost of the two regions must be considered, the data suggest that even taken into account the multifactorial nutritional deficiency, a low ratio in the levels of omega 6/omega 3 in the diet and a smaller production of NO, can favor antioxidant resource in brain regions where the DHA incorporation is favored.
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Estudo comportamental e eletrográfico do extrato aquoso da planta Indigofera suffruticosa e de um componente específico (índigo) no modelo de Pilocarpina em ratosSILVA, Aluizio Roberto da 14 March 2014 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-04T19:40:04Z
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Previous issue date: 2014-03-14 / O objetivo deste trabalho é avaliar a ação anticonvulsivante do extrato aquoso das folhas de I. suffruticosa e iíndigo. Tal avaliação ocorrerá por parâmetros comportamentais e análise eletrográfica, de acordo com o modelo experimental de crises convulsivas induzidas por microinjeção intra-hipocampal de pilocarpina em ratos. A Indigofera suffruticosa Mill, conhecida popularmente por anil do campo, é utilizada na medicina tradicional como agente antiespasmódico, sedativo, diurético e anti-inflamatório. Há relatos científicos sobre o efeito anticonvulsivante desta planta sobre animais de crises convulsivas, mas sem confirmação do efeito anticonvulsivante deste extrato sobre registros da atividade elétrica cerebral (potencial de campo local, “local field potential” LFP). Isso porque um roedor sob efeito de droga convulsivante pode estar com intensa atividade paroxística no LFP sem nenhum correspondente motor. A hipótese é a de que o extrato aquoso das folhas de I. suffruticosa e o sulfato de índigo, alcaloide bis-indólico possuem efeitos anticonvulsivantes comportamentais e eletrográficos. Utilizou-se ratos wistar albinos (n=25) que receberam implante cirúrgico para posicionamento de quimetrodo no hipocampo, possibilitando a administração intra-hipocampal de drogas e o registro simultâneo do LFP hipocampal. Após período de recuperação, os ratos do grupo controle (GC, n=9) receberam microinjeção de 1,5 μL de veículo (solução salina 0,9%, velocidade de injeção 0,5 μL/min) e, 30 minutos depois, uma microinjeção do convulsivante pilocarpina (PILO, 24 mg /10 μL de veículo, mesma velocidade). O grupo experimental (extrato, n=9) recebeu também duas microinjeções, a primeira com extrato aquoso e a segunda, 60 minutos depois, com PILO. O grupo experimental com sulfato de índigo (n=3) recebeu solução 55,5 mg/500 μL (300 mOsmol/L, isosmótica) deste composto em veículo seguido, 60 minutos depois, por PILO e foi comparado com um grupo controle (n=3) oriundos do grupo controle já constituído. A avaliação comportamental das crises foi realizada segundo Escala de reatividade convulsiva de Racine (1972), modificada por Pinel e Rovner (1978), assumindo que um rato havia entrado em status epilepticus (SE) caso este apresentasse crises convulsivas contínuas sem intervalo entre elas ou uma apenas, por mais de 30 minutos. Quantificou-se também o número de sacudidelas de corpo (WDS), comportamento que surge associado às crises convulsivas e demonstra acometimento do sistema nervoso. Na avaliação da crise eletrográfica, quantificou-se as espículas nos registros de LFP utilizando o programa MatLab e algoritmos confeccionados no laboratório, que diferenciam espículas de baixa (<40μV), média (entre 40μV e 60μV) e grande amplitude (>60μV). Para análise estatística, onde não houver outra indicação, utilizou-se teste T de Student bicaudal, e foram consideradas como significantes as diferenças com probabilidade p<0,05. Verifcou-se que o extrato aquoso da planta Indigofera suffruticosa possui efeito anticonvulsivante quanto aos parâmetros comportamental e eletrográfico; Os efeitos provavelmente não são secundários à uma grande concentração de compostos, ou a hiperosmolaridade. Uma possível molécula candidata a este efeito é o sulfato de índigo em concentração isotônica (300 mOsmol/L), já que apresentou também efeito semelhante. Novos experimentos são necessários para se conhecer o mecanismo de ação do sulfato de índigo e se não há outros componentes no extrato que possuam também efeito anticonvulsivante. / The objective of this work is to evaluate the anticonvulsive action of the aqueous extract of the leaves of I. suffruticosa and indigo. Such evaluation will be by behavioral parameters and electrographic analysis, according to the experimental model of convulsive crises induced by intra-hippocampal microinjection of pilocarpine in rats. Indigofera suffruticosa Mill, popularly known as “anil de campo”, is used in traditional medicine as an antispasmodic, sedative, diuretic and anti-inflammatory agent. There are researches about anticonvulsive effect of this plant on animals of seizures, but without confirmation of the anticonvulsant effect of this extract on records of local field potential (LFP). This is because a rodent under a convulsive drug effect may have intense paroxysmal activity in the LFP without any corresponding motor. The hypothesis is that aqueous extract of the leaves of I. suffruticosa and the indigo, bis-indol alkaloid sulfate have anticonvulsive behavioral and electrographic effects.Albino wistar rats (n = 25) were given surgical implantation for positioning of quimetrodo in the hippocampus, allowing intra-hippocampal administration of drugs and simultaneous recording of hippocampal LFP. After the recovery period, the rats in the control group (GC, n = 9) received microinjection of 1.5 μL vehicle (0.9% saline solution, 0.5 μL / min injection rate) and, 30 minutes later, A microinjection of the convulsive pilocarpine (PILO, 24 mg / 10 μL vehicle, same speed). The experimental group (extract, n = 9) also received two microinjections, the first with aqueous extract and the second, 60 minutes later, with PILO. The experimental group with indigo sulfate (n = 3) received 55.5 mg / 500 μL (300 mOsmol / L, isosmotic) solution of this compound in vehicle followed 60 minutes later by PILO and was compared with a control group (n = 3) from the control group already constituted. The behavioral evaluation of seizures was performed according to Racine's (1972) Scale of Convulsive Reactivity, modified by Pinel and Rovner (1978), assuming that a rat had entered status epilepticus (SE) if it had continuous seizures with no interval between them or just one, for more than 30 minutes. The number of body flutters (WDS) was also quantified a behavior that is associated with convulsive seizures and shows involvement of the nervous system. In the evaluation of the electrographic crisis, the spicules were quantified in the LFP records using the MatLab program and algorithms made in the laboratory, which differentiate spicules of low (<40μV), medium (between 40μV and 60μV) and large amplitude (> 60μV). For statistical analysis, where no other indication was used, two-tailed Student's t-test was used, and the differences with probability p <0.05 were considered as significant. It was verified that the aqueous extract of the plant Indigofera suffruticosa has anticonvulsive effect on the behavioral and electrographic parameters; the effects are probably not secondary to a high concentration of compounds, or hyperosmolarity. A possible candidate molecule for this effect is the indigo sulfate in isotonic concentration (300 mOsmol / L), since it also showed a similar effect. New experiments are needed to know the mechanism of action of the indigo sulfate and if there are no other components in the extract that also have anticonvulsive effect.
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