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Limites e possibilidades da Economia Solidária: um projeto de realismo utópico / Limits and possibilities of the Solidarity Economy: a project of utopian realism

Gomes, Edgar da Nóbrega 06 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edgar da Nobrega Gomes.pdf: 824162 bytes, checksum: 18786700ef4232606428a633b6dbb4a5 (MD5) Previous issue date: 2011-05-06 / In a time of crisis, of biases and paradoxes, there are strong evidences regarding the inadequacies of the hegemonic development model. At the same time, there is no global evidence that an alternative way is possible. Worldwide changes with complex relations affect business, families and governments. Economic, political, social, environmental issues until recently, were analyzed based on indicators that were efficient before but no longer make sense. In this uncertain time, plenty of questions are made, but there are no answers strong enough to move "hearts and minds . Is it possible to construct other forms of organization of society? Can solidarity be considered a fundamental element of economic ideas? The construction of a theory that helps steer a new path for humanity will be the result of new values and new assumptions. Therefore, we must overcome the differences that are, sometimes, more "appearance that essence". Considering the limits and possibilities of practical experience and theoretical analysis of Solidarity Economy, there is elements that reaffirm this as an alternative utopian realism. The conclusion of this study was that there are two important issues for an agenda that considers solidarity an essential paradigm for a new economy: freedom and participation. These are central elements, the result of of conscious choices that individuals make and use these results participating rightly and wrongly, without fear of moving forward or back. It is the model of cooperative or voluntary work, solidarity economy, where people can fully exercise their freedom. Participation becomes increasingly a necessity of development processes / Em um tempo de crise, de polarizações e paradoxos, há fortes evidências em relação às insuficiências do modelo de desenvolvimento hegemônico e, ao mesmo tempo, não se evidencia globalmente a possibilidade de uma alternativa. As transformações que afetam o planeta com suas complexas relações impactam de maneira multifacetada as empresas, as famílias e os governos. Aspectos econômicos, políticos, sociais e ambientais até há bem pouco tempo eram analisados a partir de indicadores que apresentavam respostas que hoje não fazem mais sentido. Nesses tempos de incertezas, uma série de questionamentos é colocada sem que existam respostas fortes o suficiente para mover corações e mentes . É possível construir outras formas de organização da vida em sociedade? A solidariedade pode ser considerada elemento fundamental das concepções econômicas? A construção de uma teoria que ajude a orientar um novo caminho para a humanidade será resultante de novos valores e novos pressupostos. Portanto, é preciso ultrapassar as diferenças que às vezes são mais aparência que essência . Diante dos limites e das possibilidades das experiências concretas e das análises teóricas da Economia Solidária há elementos que reafirmam esta como uma alternativa de realismo utópico. Neste trabalho concluiu-se que existem duas questões importantes para uma agenda que considera a solidariedade um paradigma essencial para uma nova economia: liberdade e participação. Estes são elementos centrais e não são resultantes apenas de desejos, mas de escolhas conscientes que os indivíduos fazem e que as exercitam participando, acertando e errando, sem medo de seguir em frente ou voltar atrás. É no modelo cooperativo ou associativo de trabalho, na Economia Solidária, que as pessoas podem exercer na plenitude a sua liberdade. A participação passa a ser cada vez mais uma necessidade dos processos de desenvolvimento
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Limites e possibilidades da Economia Solidária: um projeto de realismo utópico / Limits and possibilities of the Solidarity Economy: a project of utopian realism

Gomes, Edgar da Nóbrega 06 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edgar da Nobrega Gomes.pdf: 824162 bytes, checksum: 18786700ef4232606428a633b6dbb4a5 (MD5) Previous issue date: 2011-05-06 / In a time of crisis, of biases and paradoxes, there are strong evidences regarding the inadequacies of the hegemonic development model. At the same time, there is no global evidence that an alternative way is possible. Worldwide changes with complex relations affect business, families and governments. Economic, political, social, environmental issues until recently, were analyzed based on indicators that were efficient before but no longer make sense. In this uncertain time, plenty of questions are made, but there are no answers strong enough to move "hearts and minds . Is it possible to construct other forms of organization of society? Can solidarity be considered a fundamental element of economic ideas? The construction of a theory that helps steer a new path for humanity will be the result of new values and new assumptions. Therefore, we must overcome the differences that are, sometimes, more "appearance that essence". Considering the limits and possibilities of practical experience and theoretical analysis of Solidarity Economy, there is elements that reaffirm this as an alternative utopian realism. The conclusion of this study was that there are two important issues for an agenda that considers solidarity an essential paradigm for a new economy: freedom and participation. These are central elements, the result of of conscious choices that individuals make and use these results participating rightly and wrongly, without fear of moving forward or back. It is the model of cooperative or voluntary work, solidarity economy, where people can fully exercise their freedom. Participation becomes increasingly a necessity of development processes / Em um tempo de crise, de polarizações e paradoxos, há fortes evidências em relação às insuficiências do modelo de desenvolvimento hegemônico e, ao mesmo tempo, não se evidencia globalmente a possibilidade de uma alternativa. As transformações que afetam o planeta com suas complexas relações impactam de maneira multifacetada as empresas, as famílias e os governos. Aspectos econômicos, políticos, sociais e ambientais até há bem pouco tempo eram analisados a partir de indicadores que apresentavam respostas que hoje não fazem mais sentido. Nesses tempos de incertezas, uma série de questionamentos é colocada sem que existam respostas fortes o suficiente para mover corações e mentes . É possível construir outras formas de organização da vida em sociedade? A solidariedade pode ser considerada elemento fundamental das concepções econômicas? A construção de uma teoria que ajude a orientar um novo caminho para a humanidade será resultante de novos valores e novos pressupostos. Portanto, é preciso ultrapassar as diferenças que às vezes são mais aparência que essência . Diante dos limites e das possibilidades das experiências concretas e das análises teóricas da Economia Solidária há elementos que reafirmam esta como uma alternativa de realismo utópico. Neste trabalho concluiu-se que existem duas questões importantes para uma agenda que considera a solidariedade um paradigma essencial para uma nova economia: liberdade e participação. Estes são elementos centrais e não são resultantes apenas de desejos, mas de escolhas conscientes que os indivíduos fazem e que as exercitam participando, acertando e errando, sem medo de seguir em frente ou voltar atrás. É no modelo cooperativo ou associativo de trabalho, na Economia Solidária, que as pessoas podem exercer na plenitude a sua liberdade. A participação passa a ser cada vez mais uma necessidade dos processos de desenvolvimento
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Governança de Redes de Economia Solidária: análise dos modos e dimensões da governança de redes solidárias da região Sul do Rio Grande do Sul / Solidarity Economy's network governance: analysis of the modes and dimensions of the solidarity networks’ governance of the South region of Rio Grande do Sul

Kochhann , Aline Gonzalez 23 January 2017 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-08-23T21:55:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Aline_Kochhann_Governanca_de_redes_de_economia_solidária.pdf: 1224193 bytes, checksum: 35261830a3623a765b0a38f63b563916 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-08-28T21:00:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Aline_Kochhann_Governanca_de_redes_de_economia_solidária.pdf: 1224193 bytes, checksum: 35261830a3623a765b0a38f63b563916 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-28T21:00:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Aline_Kochhann_Governanca_de_redes_de_economia_solidária.pdf: 1224193 bytes, checksum: 35261830a3623a765b0a38f63b563916 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-01-23 / Sem bolsa / O presente trabalho tem por objetivo analisar os modos e as dimensões encontradas em redes solidárias da região Sul do Brasil. Para realizar as análises, foi feita uma aproximação entre a teoria de Governança de Redes e a teoria que trata da Economia Solidária. Os objetos de análise deste trabalho foram as redes Bem da Terra e ARPA-SUL. A partir da análise entre as duas teorias e as duas redes estudadas, foram elencadas quatro proposições teóricas: o modo de governança das redes de Economia Solidária é participativo e com características de autogestão em redes pequenas; considerando que redes maiores são mais complexas, outros modos de governança de redes de Economia Solidária podem surgir como dos tipos organização líder, com organização administrativa específica ou híbrida; no processo de constituição ou adaptação das redes de Economia Solidária são definidos elementos estruturantes da rede, subjetivos ou objetivos, envolvendo centralização, formalização, especialização e ativação de redes; o processo de governança de redes de Economia Solidária envolve aplicação de procedimentos instrumentais associados à mobilização, harmonização, comunicação, troca de conhecimento, relacionamento com os stakeholders e incentivos materiais e imateriais, organização dos processos produtivos e controle. As quatro proposições foram corroboradas através de pesquisa qualitativa que incluía a aplicação de entrevistas através de um roteiro, realizadas entre junho e setembro de 2016, de documentos fornecidos por ambas as redes e por observação participante. O tratamento dos dados obtidos foi realizado através do software NVivo com a elaboração de categorias, divididas em: modos de governança, dimensão estrutural e dimensão instrumental. Os resultados corroboraram uma comunalidade teórica no que diz respeito aos modos de governança, remetendo o conceito de autogestão ao modo de governança participativa. A Teoria da Governança de Redes complementa a teoria sobre a Economia Solidária com dois modos mais verticalizados de governança. Também foi constatado que a Teoria da Governança de Redes pode complementar a Economia Solidária com maior detalhamento dos elementos estruturais de governança. As teorias da Governança de Redes e da Economia Solidária demonstraram que ambas se assemelham em aspectos instrumentais. Ao se analisar conjuntamente as redes, observaram-se modos de governança distintos. As limitações desta pesquisa foram: as redes analisadas se situam na região sul do Rio Grande do Sul e apenas duas redes foram analisadas. Como sugestão de pesquisa futura, propõe-se compreender como estes modos, estruturas e instrumentos interagem, com vistas ao melhor desempenho destas redes. Neste último caso, a pesquisa precisaria ser conduzida através de uma survey com redes de Economia Solidária do Brasil. Métodos de estudos de configurações organizacionais poderiam contribuir para este entendimento. / The present work aims to analyze modes and dimensions found in solidarity networks of the South region of Brazil. In order to accomplish these analysis, an approximation was made between the Network Governance’s theory and the theory that delas with Solidarity Economy. The objects of analysis of this work were the networks Bem da Terra and ARPA-SUL. From the analysis between the two theories and the two networks studied, four theoretical propositions were listed: the governance mode of Solidarity Economy networks is participatory and selfmanagement features in small networks; whereas larger networks are more complex, other Solidary Economy networks governance modes networks may emerge as the leading organization with specific or hybrid administrative organization; in the process of creation or adaptation of the Solidarity Economy networks are defined structuring elements of the network subjectives or objectives envolving centralization, formalization, specialization and network activation; the governance process of Solidarity Economy networks involves the application of instrumental procedures associated with mobilization, harmonization, communication, knowledge exchange, the relationship with the stakeholders and the material and imaterial incentives, production processes organization and control. The four propositions ere corroborated through a qualitative research that included the application of interviews through a script, held between June and September 2016, of documents provided by both networks and by participant observation. The treatment of the obtained data was done through the software NVivo with the elaboration of categories, divided in: modes of governance, structural dimension and instrumental dimension. Commonality was observed regarding modes of governance, referring the concept of self-management to participatory governance. Network governance's theory complements Solidarity Economy's governances with two more verticalized modes. It was also found that networks’ governance theory could add Solidarity Economy theory with greater detail of structuring elements of governance. Network governance and Solidarity Economy theories demonstrated that both resemble in instrumental aspects. When analysed together the two networks, different modes of governance were observed. The limitations of this research were: analyzed networks are located in the southern region of the state of Rio Grande do Sul and only two networks were analyzed. As a suggestion of future research it is proposed to understand how these modes, structures and instruments interact, with a view to the best performance of these networks. In this last case, the research would need to be conducted through a survey of Brazilian Solidarity Economy networks. Methods of studying organizational configurations could contribute to this understanding.
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Produção e comercialização de produtos em um modelo de economia solidária : dois estudos de caso em Porto Alegre, RS

Uieda, Gabriela January 2007 (has links)
O modelo, ou modelos, de organização da Economia Solidária nasceu, aproximadamente, ao mesmo tempo em que surgia o capitalismo industrial e foi reinventado na década de 1990, enquanto alternativa ideológica de afronta aos efeitos excludentes do capitalismo e/ou alternativa de política de emprego e renda à população mais pobre, desempregada ou subempregada, com a formação de iniciativas por parte da população excluída do mercado. Esta “reinvenção” ocorre majoritariamente sob orientação de organizações religiosas, sindicais, universitárias e ONG’s. Segundo a SENAES (Secretaria Nacional de Economia Solidária) (BRASIL, 2004b), considera-se Economia Solidária o conjunto de atividades econômicas com as seguintes características: cooperação, autogestão, viabilidade econômica e solidariedade. Em 2005, a secretaria identificou 14.954 empreendimentos econômicos solidários no Brasil, dos quais 85 em Porto Alegre. Para estudar a Economia Solidária, pela ótica econômica, não é suficiente a teoria econômica tradicional, pois é necessário: entender o surgimento e a sobrevivência de associações que encerram concomitantemente as lógicas econômica, política e social; considerar a relação entre ética e economia, com uma aproximação das duas, e entender esta relação tanto na busca de outros princípios de comportamento econômico quanto no entendimento dos juízos de valores feitos pelas pessoas ao adjetivarem um comércio de justo; entender o mercado como uma forma de alocação, dentre outras e que as outras formas de alocação permanecem, além de entender o mercado como uma formação social; entender como se formam os preços “justos” e porque um consumidor escolheria um produto de Economia Solidária, mesmo tendo que pagar um preço mais elevado. Foram realizados dois estudos de caso em Porto Alegre (RS, Brasil): nas feiras da Cooperativa Ecológica Coolméia e nas lojas da Etiqueta Popular. Por meio de entrevistas realizadas com produtores cooperados e com consumidores dos dois empreendimentos, buscou-se identificar se estes percebem os empreendimentos como mais do que uma alternativa de emprego, se os consumidores são conscientes de que compram uma relação de compromisso junto com os produtos e qual é o reflexo dos anteriores na formação dos preços. A análise qualitativa das entrevistas demonstra um grau de aderência com as teorias discutidas anteriormente, mas também demonstra que há ainda um longo caminho a ser percorrido, o que é percebido pelos produtores entrevistados. O fato da maioria dos produtores afirmarem que estavam em melhor situação sócio-econômica com sua participação nos empreendimentos e o fato de alguns consumidores parecerem conscientes com relação ao efeito de suas decisões de compra podem apontar a Economia Solidária como uma forma alternativa à economia capitalista. A dúvida que permanece diz respeito à dimensão desta Economia Solidária, ou seja, se ela conseguiria incluir toda a população excluída pela economia capitalista, sem deixar de gerar os benefícios encontrados até agora nestes empreendimentos e até mesmo os aumentando. Ademais, há dúvidas quanto à relação da Economia Solidária com a economia capitalista e com o governo. / The model, or models, of organization of the Solidarity Economy was born, approximately, at the same time as the industrial capitalism was being developed. It has, however, been reinvented in the 1990’s as an ideological alternative of confrontation to the excluding effects of the capitalism and/or as an alternative of employment and income policies to the poorest, unemployed or underemployed population. This was made by means of initiatives of the population excluded from the market, under the orientation of religious organizations, labor unions, universities and NGO’s. According to SENAES (National Office of Solidarity Economy) (BRASIL, 2004b), it is considered Solidarity Economy the ensemble of economic activities with the following characteristics: cooperation, self-management, economic feasibility and solidarity. In 2005, the Office identified 14.954 solidary enterprises in Brazil, among which 85 are located in Porto Alegre. To study the Solidarity Economy, from the economic point of view, the traditional economic theory is not suitable, because it is necessary to: understand the emergence and the survival of association that enclose, at the same time, the economic, social and political logics; consider the relationship between ethics and economics, and, also, understand both the search of other economic behavioral principles and the understanding of moral judgments made by people when qualifying a trade as fair; understand the market as one form of allocation among others, which also continue to exist, as well as understand that the market is a social construction; understand how the fair prices are formed and why a consumer would choose a product of Solidarity Economy, even if he has to pay a higher price for it. We have analyzed two cases of Porto Alegre, Brazil: the open markets of Cooperativa Ecológica Coolméia e the stores of Etiqueta Popular. The assessment was made by interviews with producers and consumers of both enterprises, as a means to identify if the producers view the undertaking as more than an employment alternative, if the consumers are conscious that they buy a commitment relationship along with the products, and what is the reflex of the answer of the two previous questions in their price formation. The qualitative analysis of the interviews has demonstrated a degree of adherence to the theories discussed before. Also, it has demonstrated that there is still a long way to go through, and that the producers have realized. The fact that the majority of the producers has affirmed that they were better off because of their participation and the fact that some consumers appeared to be conscious of the effect of their purchase decisions might indicate that the Solidarity Economy is an alternative to the capitalist economy. However, doubt still remains as to the size of this economy, that is, could it include all the population excluded by the capitalist economy, without overlooking the benefits generated until now, and even enlarging them? Besides, there are doubts as to the relationship of the Solidarity Economy with the capitalist economy and with the government.
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Rede Justa Trama - Cadeia Produtiva do Algodão Ecológico : as territorialidades da economia solidária

Gomes, Gilmar Godoy January 2011 (has links)
O novo modelo de acumulação capitalista, a “acumulação flexível”, baseado na maximização dos lucros em prejuízo dos direitos trabalhistas tem gerado a precarização do emprego, um desemprego em escala global relacionado à exclusão social e o aumento da pobreza em países de economia periférica, como é o caso do Brasil. Contudo, formas de resistência são encontradas pelas populações com o objetivo de gerar trabalho e renda. Uma dessas formas é a economia solidária (ES). A economia solidária resgata uma cultura em que o trabalho cooperativado, guiado pela união, solidariedade e reciprocidade, contribui para a reparação do tecido social, gerando renda e desenvolvimento em espaços nos quais o trabalho cooperado é ressignificado. Esta dissertação estuda um exemplo de iniciativa de ES organizada em uma rede de colaboração solidária: a Rede Justa Trama - Cadeia Produtiva do Algodão Ecológico, na qual participam homens e mulheres que são agricultores, coletores de sementes, fiadoras, tecedores e costureiras. Essa cadeia tem uma representação espacial muito significativa. Inicia em Tauá (CE) com o plantio do algodão agroecológico, o fio é beneficiado em Pará de Minas (MG), na Cooperativa de Produção Têxtil (Coopertêxtil). Posteriormente, inserem-se a Cooperativa Fio Nobre em Itajaí (SC) e a Cooperativa Unidas Venceremos em Porto Alegre (RS), onde são feitos os produtos com a marca Justa Trama. As roupas são decoradas com sementes e tinturas fornecidas pela Cooperativa Açaí de Porto Velho (RO). Esta dissertação tem como objetivo principal identificar, através das unidades de significação presentes nas falas dos empreendedores envolvidos com a Rede Justa Trama, os elementos formadores de novas territorialidades/identidades (ressignificação dos espaços), baseadas nos valores da reciprocidade (entre os empreendimentos) e da solidariedade (relações compartilhadas pelas pessoas na rede), que fazem parte do ideário do cooperativismo solidário. Optou-se, durante a pesquisa de campo, pelo uso de entrevistas não diretivas e de conversas (dirigidas) que foram gravadas e posteriormente transcritas, por considerar este procedimento o mais adequado para a realização de uma pesquisa que tem no seu cerne a representação dos indivíduos e os modos com os quais ressignificam sua interação espacial e econômica, bem como os seus sentimentos de pertencimento à Rede. O sucesso da Rede Justa Trama requer, todavia, que outras iniciativas semelhantes prosperem e, nesse sentido, a cadeia produtiva do algodão ecológico é uma referência. Ao conquistarem um campo favorável ao surgimento de novas articulações que levem ao florescimento de novas teias e arranjos produtivos locais, os sujeitos da Rede confirmam seu protagonismo. Mas, além disso, oferecem provas de que o território da Justa Trama é um campo aberto ao estudo da Geografia. / The new model of capitalist accumulation, the "flexible accumulation", based on profit maximization to the detriment of labor rights, has been increasing precarious work, global scale unemployment related to social exclusion, and poverty in peripheral economies, like Brazil. However, forms of resistance arose from people seeking to generate employment and income. One of these forms is solidarity economy (SE). Solidarity economy restores a culture where worker cooperatives (guided by union, solidarity and reciprocity) generate income and development and contribute to repair the social tissue of spaces where cooperative work has been reassigned. This dissertation examines an example of SE initiative organized in a solidarity collaboration network: the Justa Trama Network - a supply chain of ecological cotton where small farmers, seed collectors, spinners, weavers, and seamstresses are involved. This chain is quite spatially significant. It begins in Tauá, in Northeast Brazil, where agroecological cotton is planted. The cotton thread is then developed in Pará de Minas, in the Southeast, at the Textile Production Cooperative (Coopertêxtil). Subsequently, they are joined by the Fio Nobre Cooperative, in Itajaí, and the Unidas Venceremos Cooperative, in Porto Alegre, both in Southern Brazil, where products of the Justa Trama brand are made. Clothes are embellished with seeds and dyes supplied by the Açaí Cooperative, from Porto Velho, in Northern Brazil. By analyzing meaning units within the speech of entrepreneurs involved in the Justa Trama Network, this dissertation aims to identify the forming elements of new territorialities/identities (space reassignment), based on reciprocity (among entrepreneurs) and solidarity (shared relations among people in the Network), values which are part of solidarity cooperativism. The chosen field research method was non-directive interviews and (focused) conversations, which were recorded and transcribed later. This method was considered the most adequate proceeding for a research focusing on the representation of individuals and the means by which they reassign spatial and economic interaction, as well as their sense of belonging to the Network. However, for the Justa Trama Network to succeed, other initiatives must also succeed, to which the ecological cotton supply chain is a reference. By dominating a field that favors the beginning of new articulations leading to the birth of new nets and local production arrangements, subjects of the Network are asserting their role as protagonists. Furthermore, they prove that Justa Trama's territory is a field that is open to the study of Geography.
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An Alternative Approach to Development in Today's Least Developed Communities: The Case for the Solidarity Economy

Scanlan, Elizabeth M 01 January 2013 (has links)
This thesis provides a case for the alternative approach to economic and human development through the solidarity economy. Neoliberal growth strategies, including the Washington Consensus, are consistently supported by leading international development organizations yet continue to create marginalized communities throughout the world. Solidarity economies, similar to the one in Conjunto Palmerias, Brazil, move beyond this neoliberal approach to find alternative economic measures that expand the capabilities of the entire community. This type of economy embraces a vision of a market that pragmatically responds to the economic and social challenges of globalization. In conclusion, this thesis argues that the global expansion of the solidarity economy movement affirms confidence that an alternative approach to both human and economic development is possible in today’s capitalistic world.
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Globalization, social innovation, and co-operative development: A comparative analysis of Québec and Saskatchewan, 1980-2010.

Diamantopoulos, Dimitrios (Mitch) 02 September 2011
This study examines the development gap that has emerged between the co-operative sectors of the Canadian provinces of Québec and Saskatchewan since 1980. It harnesses historical research, textual analysis, and semi-structured interviews to better understand how some movements are able to regenerate their movements in the face of crisis. The study finds that the regeneration of the Québec movement reflects the concertation (concerted action) of social movement, sector, and state actors. Deeply rooted in a collectivist tradition of cultural nationalism and state corporatism, this democratic partnership supported the renovation and expansion of the co-operative development system in a virtuous spiral of movement agency, innovation, and regeneration. Concertation of social movement and state actors created momentum for escalating orders of joint-action, institution-building, and policy and program development. By contrast, the degeneration of the Saskatchewan movement reflects the decline of the agrarian economy and movement and a failure to effectively coordinate the efforts of emerging social movements and the state for development action. This has yielded a vicious spiral of movement inertia, under-development, and decline. Although green shoots are in evidence, regeneration efforts in Saskatchewan lag Québecs progress in rebuilding the foundations for effective democratic partnership. The study concludes with a detailed comparison of these diverging movements, offering conclusions and recommendations for the repair of the Saskatchewan development system and the regeneration of its co-operative movement.
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Globalization, social innovation, and co-operative development: A comparative analysis of Québec and Saskatchewan, 1980-2010.

Diamantopoulos, Dimitrios (Mitch) 02 September 2011 (has links)
This study examines the development gap that has emerged between the co-operative sectors of the Canadian provinces of Québec and Saskatchewan since 1980. It harnesses historical research, textual analysis, and semi-structured interviews to better understand how some movements are able to regenerate their movements in the face of crisis. The study finds that the regeneration of the Québec movement reflects the concertation (concerted action) of social movement, sector, and state actors. Deeply rooted in a collectivist tradition of cultural nationalism and state corporatism, this democratic partnership supported the renovation and expansion of the co-operative development system in a virtuous spiral of movement agency, innovation, and regeneration. Concertation of social movement and state actors created momentum for escalating orders of joint-action, institution-building, and policy and program development. By contrast, the degeneration of the Saskatchewan movement reflects the decline of the agrarian economy and movement and a failure to effectively coordinate the efforts of emerging social movements and the state for development action. This has yielded a vicious spiral of movement inertia, under-development, and decline. Although green shoots are in evidence, regeneration efforts in Saskatchewan lag Québecs progress in rebuilding the foundations for effective democratic partnership. The study concludes with a detailed comparison of these diverging movements, offering conclusions and recommendations for the repair of the Saskatchewan development system and the regeneration of its co-operative movement.
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Making other economies possible : inequality, consciousness-raising and the solidarity economy in Chile

Adams, Lindsay Rose 15 February 2011 (has links)
This study describes how economic policies in Latin America are informed by, and have affected, social norms regarding equality and solidarity. Through the rise and fall of institutions such as cooperatives and unions, and via social policy in education, health, and pensions, one can trace the ebb and flow of social solidarity as a justifiable socioeconomic policy aim in Latin America. As a result of the decrease in the legitimacy of social solidarity and equality that follows the implementation of neoliberalism, a new social movement in the region- the Solidarity Economy- has emerged to reestablish these values. However, it is largely borrowing from a tradition of associativism and other private-sector civil-society initiatives rather than vying directly for State power to institute its goals from within the polity. I provide a case study of the Santiago Solidarity Economy Network, in which I analyze their strategies of consciousness-raising and participation. The case study also explores generational and institutional differences within the Network that stem from varied political experiences of neoliberal policy. Finally, the case study details the obstacles to growth that this Network encounters, with a particular focus on those challenges that have emerged as a result of neoliberal policy and its’ effects on social norms of solidarity. / text
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A inserção social do banco dos cocais no município de São João do Arraial - PI / The social integration of the bank of cocais in São João do Arraial - PI

Pacheco, Françoise Wilhelm Fontenele e Vasconcelos [UNESP] 19 February 2016 (has links)
Submitted by FRANÇOISE WILHELM FONTENELE E VASCONCELOS PACHECO null (bragafontenele@yahoo.com.br) on 2016-05-10T12:36:04Z No. of bitstreams: 1 TESE FINAL - FRANÇOISE FONTENELE - 2016.pdf: 9576585 bytes, checksum: f8be0de87259129b0cfb98f3dd319f19 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-05-13T11:47:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 pacheco_fwfv_dr_rcla.pdf: 9576585 bytes, checksum: f8be0de87259129b0cfb98f3dd319f19 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-13T11:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pacheco_fwfv_dr_rcla.pdf: 9576585 bytes, checksum: f8be0de87259129b0cfb98f3dd319f19 (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Os Bancos Comunitários de Desenvolvimento são uma alternativa para a exclusão financeira, além de funcionarem como agentes impulsionadores do crescimento de pequenos territórios, quando devidamente configurados e entendidos dentro da perspectiva da Economia Solidária. No Brasil, a exclusão financeira ainda esta presente na forma de “sub bancarização”, principalmente nos pequenos municípios. Entre os prejuízos dessa, a falta de acesso ao crédito e aos demais serviços financeiros, provoca muitas vezes uma migração da renda dos municípios desprovidos desses serviços para outros, que os possuam. Isso provoca a diminuição da circulação de dinheiro nos municípios “sub bancarizados” e compromete o comércio local. O município de São João do Arraial-PI tem em 2007 a implantação do Banco Comunitário dos Cocais, uma ação mediada pela ação política local e apoiada pela maioria da população. A atuação do Banco no município proporcionou ganhos relativos ao alcance de serviços financeiros e acesso ao crédito solidário de “consumo”, por meio da moeda social “Cocal”, possibilitando maior circulação do dinheiro no município. Assim, este trabalho objetiva identificar as representações sociais construídas pela população e representantes de empreendimentos locais de São João do Arraial-PI, acerca da atuação do Banco dos Cocais no município, bem como a inserção deste por meio da moeda social “Cocal”. Para tal, fez-se pesquisa analítica-descritiva, utilizando-se de formulários, com os quais entrevistou-se 99 representantes de empreendimentos locais e 326 sujeitos constituintes da população. Para o estudo das representações sociais utilizou-se da análise de conteúdo (BARDIN, 2011) e da estatística com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS. A construção territorial do município foi realizada por meio de pesquisa em documentos e entrevistas com moradores antigos. O trabalho mostrou que o Banco dos Cocais tem sua representação social fortemente ancorada na imagem de um correspondente bancário, muitas vezes sendo solicitado a agir como tal. A figura do Banco está mais representada na expectativa de benefícios individuais, em detrimento dos coletivos, o que prejudica a construção do território solidário. Este, por sua vez, ocupa uma dimensão espacial efetiva, em termos numéricos, mas ainda insuficiente em termos qualitativos, no sentido da compreensão do ideal de um Banco Comunitário. / The development of community banks are an alternative to financial exclusion fleeing the bank traditional model of the National Financial System (SFN), boosters and agents growth of small territories, when properly configured and understood from the perspective of Solidarity Economy. In Brazil, financial exclusion is still present in the form of "sub banking", especially in small municipalities. Among the losses that the lack of access to credit and other financial services, often causes a migration of the income of municipalities deprived of financial institutions for others that have, causing poor circulation of money in the city and committing local businesses . The municipality of São João do Arraial-PI has in 2007 the implementation of the Community Bank of Cocais, an action mediated by the local political action and supported by the majority of the population. The activities of the Bank in the city provided gains for the achievement of financial services and access to mutual credit, offered in form of "consumption" through social currency "Cocal", allowing greater circulation of money in the city. This work identified the social representations built by the population and representatives of local enterprises of São João do Arraial-PI, about the role of the Bank of Cocais in the municipality as well as the insertion of this through social currency "Cocal". The research is analytical and descriptive, and used forms, with whom was interviewed 99 representatives of local enterprises and 326 subjects constituents of the population. For the study of social representations we used content analysis (Bardin, 2011) and statistics with the help of Statistical Package for Social Sciences - SPSS. The territorial construction of the city was carried out through research on documents and interviews with former residents. The work showed that the Bank of Cocais has its strongly anchored social representation in the image of a correspondent bank, often being asked to act like it. The figure of the Bank is more represented in anticipation of individual benefits, the collectives. The social currency is accepted by all municipal trader, and only 7 people in the population do not use it. Thus having a penetration of 100% in the municipality, but keeping restrictions on its use, by some.

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