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Prevalência da Colonização Nasal por Staphylococcus aureus Resistente à Meticialina em Pacientes Ambulatorias Vivendo com HIV/aids de Hospital Terciário no Estado de PERNAMBUCO-BRASILSOARES, Cynthia Regina Pedrosa 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-07-22T13:39:31Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / CAPEs / Staphylococcus aureus é um dos microrganismos mais comuns em infecções patogênicas no mundo, tornando-se de grande importância hospitalar e comunitária. Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) são mais susceptíveis de serem colonizados por Staphylococcus aureus resistente á meticilina (MRSA). S. aureus pode adquirir resistência a antimicrobianos, devido à presença de genes de vários tipos contidos no cassete cromossômico estafilocócico - mec (SCCmec) conferindo resistência a diversos antibióticos. A investigação da colonização por MRSA foi realizada através do isolamento de amostras oriundas de secreção nasal e posteriormente screening de oxacilina combinado a reação de PCR convencional para investigação do gene mecA. Foram entrevistados no estudo 500 PVHA ambulatoriais do hospital terciário. Aproximadamente 95% fazia uso de terapia antirretroviral, sendo que 89,3% destes apresentavam contagem de células CD4 >200 e 73,4% com carga viral ≤100 cópias. A maioria foi do sexo masculino (64,4%), com média etária de 41,5 anos e se declararam de cor parda (54,7%). Exposição a antimicrobianos nos últimos 12 meses foi encontrado em 27,4% dos indivíduos e 25,1% relataram uso de drogas ilícitas ao menos uma vez na vida. Colonização nasal por S. aureus foi encontrada em 31,4% (157/500) da totalidade dos indivíduos estudados, nos quais, 14% (22/157) foram MRSA. A colonização foi maior nos indivíduos acima de 40 anos, entre os que relataram uso de drogas ilícitas ao menos uma vez na vida, nos que não havia registro de exposição prévia a antimicrobianos nos últimos 12 meses, porém, não foi encontrada nenhuma associação de MRSA com as variáveis estudadas. A colonização de MRSA, embora alta, não foi associado com as variáveis estudadas para fator de risco em PVHA. O perfil antimicrobiano mostra alta resistência aos antibióticos mais utilizados para profilaxia e tratamento por infecções bacterianas. Esse estudo pode contribuir para orientar na vigilância e conduta terapêutica entre as PVHA. / Staphylococcus aureus is one of the most common pathogenic microorganisms in infections in the world, making it of great importance hospital and community. People living with HIV/aids (PVHA) are more likely to be colonized with Staphylococcus aureus resistant to methicillin (MRSA). S. aureus may acquire resistance to antibiotics due to the presence of various types of genes contained in the chromosomal staphylococcal cassette - mec (SCCmec) conferring resistance to various antibiotics. The investigation of MRSA colonization was carried out by isolating samples from nasal discharge and subsequently screening oxacillin combined with conventional PCR to investigate the mecA gene. They were interviewed in the study 500 outpatient PVHA tertiary hospital. Approximately 95% made use of antiretroviral therapy, and 89.3% of them had CD4 cell counts> 200 and 73.4% with viral load ≤100 copies. Most were male (64.4%) with a mean age of 41.5 years and declared mulatto (54.7%). antimicrobial exposure in the last 12 months was found in 27.4% of patients and 25.1% reported using illicit drugs at least once in life. nasal colonization by S. aureus was found in 31.4% (157/500) of all subjects studied, in which, 14% (22/157) were MRSA. The colonization was higher in individuals over 40 years among those who reported using illicit drugs at least once in life, in which there was no antimicrobial previous exposure record in the last 12 months, however, it found no MRSA association with the variables studied. Colonization of MRSA, although high, was not associated with the variables for risk factor for PVHA. The antimicrobial profile shows high resistance to antibiotics most commonly used for treatment and prevention of bacterial infections. This study may help guide surveillance and therapeutic management among PVHA.
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Ocorrência e avaliação do potencial enterotoxigênico de Staphylococcus isolados de derivados lácteos / Ocurrence and assessment of enterotoxigenic potencia of Staphylococcus isolated from dairy productsMartins, Isabela Mateus, 1985- 17 August 2018 (has links)
Orientador: José Luiz Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-17T10:58:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Staphylococcus são micro-organismos amplamente distribuídos na natureza, sendo o homem e os animais suas principais fontes. A contaminação cruzada após a pasteurização do leite, especialmente por manipulação inadequada, é apontada como a mais importante forma de contaminação dos derivados do leite por estes patógenos, que são importantes em alimentos devido à sua habilidade de produzir uma grande quantidade de proteínas extracelulares (enterotoxinas) que, se pré-formadas no alimento e ingeridas, causam a intoxicação estafilocócica. Apesar da legislação brasileira (RDC 12/2001, Anvisa) preconizar apenas a contagem de Staphylococcus coagulase positiva, relacionando a produção da coagulase com o risco de produção de enterotoxinas, já foi comprovado que espécies coagulase negativas também são capazes de produzir enterotoxinas nos alimentos. Desta forma, os objetivos deste trabalho foram: i) quantificar e analisar a presença de Staphylococcus coagulase positiva e negativa em 104 amostras de derivados lácteos, sendo 24 de sorvete artesanal, 20 de creme de leite pasteurizado, 20 de patê à base de queijo, 20 de queijo Minas frescal e 20 de queijo Minas meia cura; ii) identificar fenotipicamente as espécies isoladas; iii) avaliar a produção de enterotoxinas clássicas (SEA, SEB, SEC1,2,3, SED e SEE) in vitro pelo sistema VIDAS e relacionar os resultados obtidos com a presença de possíveis genes codificadores destas enterotoxinas, pela aplicação da técnica de PCR. Os valores médios de contagens preliminares nos diferentes grupos de alimentos analisados foram: 5 x 103 UFC/g em sorvete, 2,9 x 105 UFC/g em creme de leite, 6,2 x 103 UFC/g em patê, 6,6 x 105 UFC/g em queijo Minas frescal e 6,4 x 105 UFC/g em queijo Minas meia cura. Do total de isolados, 83,6% (148/177) foram classificados como sendo do gênero Staphylococcus e 16,4% (29/177) como Micrococcus. Staphylococcus foram isolados de 43,3% (45/104) das amostras, sendo detectados em 25 amostras de queijos, em 16 sorvetes, em 3 patês e em apenas 1 amostra de creme de leite. Entre os isolados de Staphylococcus, 74,3% (110/148) eram coagulase negativa e 25,7% (38/148) eram coagulase positiva recuperados apenas nas amostras de queijos. Dos 111 isolados selecionados (27 coagulase positiva e 84 coagulase negativa), foram identificadas 13 espécies através do sistema API-Staph (bioMérieux-SA): S. aureus, S. auricularis, S. caprae, S. chromogenes, S. cohnii ssp cohnii, S. epidermidis, S. hominis, S. hyicus, S. lentus, S. saprophyticus, S. sciuri, S. warneri, S. xylosus. Para a detecção de enterotoxinas estafilocócicas clássicas, foi utilizado o kit (bioMérieux-SA). Dos?imunoenzimático ViDAS SET ¿Staph enterotoxin¿ 111 isolados, apenas um (0,9%) produziu enterotoxina, sendo este identificado como S. aureus, coagulase positiva, isolado a partir de queijo Minas meia cura, cuja contagem foi de 1,9 x 106 UFC/g. Ao contrário do esperado, não foram detectados genes codificadores das 5 enterotoxinas em nunhum dos isolados analisados. Discrepâncias entre resultados de testes fenotípicos e genotípicos para detecção de enterotoxinas são comuns, sendo necessária a realização de outros testes imunológicos e moleculares para confirmação destes resultados. Possíveis justificativas seriam a existência de variações nas sequências dos genes do isolado ou a presença de uma toxina que possui reação imunológica cruzada com as enterotoxinas clássicas. Neste estudo, apesar da quase totalidade dos isolados não terem produzido enterotoxinas clássicas, havia um número bem elevado de Staphylococcus em diversos produtos analisados, não excluindo um possível risco de produção das demais enterotoxinas já descritas e demonstrando a falta de cuidados higiênico-sanitários e de boas práticas durante a produção e comercialização destes alimentos / Abstract: Staphylococcus are microorganisms widespread in nature and humans and animals are their main sources. Cross-contamination after milk pasteurization, caused especially by improper handling, is considered the most recurrent source of dairy products contamination by these pathogens. Staphylococus deserves our close attention due their ability to produce a large amount of extracellular proteins (enterotoxins), that if preformed in food and ingested, cause staphylococcal food poisoning. Although the Brazilian legislation (RDC 12/2001, Anvisa) only recommends coagulase-positive staphylococci count monitoring (relating coagulase production to the risk of enterotoxins production), previous researches showed that coagulase-negative species are also capable of producing enterotoxins in foods. Thus, this research aimed: i) to quantify and analyze the presence of coagulase-positive and coagulase-negative staphylococci from 104 dairy products samples, being: 24 homemade ice cream, 20 pasteurized dairy cream, 20 cheese pate, 20 Minas fresh cheese, and 20 Minas half cured cheese; ii) to identify phenotypically the species; iii) to evaluate the production of classic enterotoxins (SEA, SEB, Sec1, 2.3, SED and SEE) in vitro by using VIDAS system and correlate the results to the presence of possible coding genes of these enterotoxins, applying the PCR technique. The average staphylococcal preliminary count values in different food groups analyzed were: 5 x 103 CFU/g in ice cream, 2,9 x 105 CFU/g in dairy cream, 6,2 x 103 CFU/g in pate, 6,6 x 105 CFU/g in Minas fresh cheese and 6,4 x 105 CFU/g in Minas half cured cheese. From isolated strains, 83,6% (148/177) were classified as genus Staphylococcus and 16,4% (29/177) as Micrococcus. Staphylococcus were isolated from 43,3% (45/104) of samples, being found in 25 cheese samples, in 16 ice creams, in 3 pates and in just one dairy cream sample. Among staphylococcal strains, 74,3% (110/148) were coagulase-negative Staphylococcus and 25,7% (38/148) were coagulase-positive Staphylococcus, being these recovered only from cheeses samples. On 111 selected isolates (27 coagulase-positive and 84 coagulase-negative), were identified 13 staphylococcal species by using API-Staph system (bioMérieux-SA): S. aureus, S. auricularis, S. caprae, S. chromogenes, S. cohnii ssp cohnii, S. epidermidis, S. hominis, S. hyicus, S. lentus, S. saprophyticus, S. sciuri, S. warneri, S. xylosus. For classical staphylococcal enterotoxins detection was used VIDAS SET Staph- Enterotoxin immunoassay kit (bioMérieux-SA). From 111 isolates, just one (0,9%) produced enterotoxin, which was identified as S. aureus, coagulasepositive, isolated from Minas half cured cheese, whose count was 1,9 x 106 CFU/g. Contrary to expectations, no coding genes were present in isolates analyzed. Discrepancies between phenotypic and genotypic results of enterotoxin detection tests are common, requiring the application of other immunological and molecular tests for the confirmation of the results. Possible explanations would be that there are genes sequences variations or another enterotoxin that has immunological cross-reaction with classic enterotoxins. For this research, although the higher number of the isolates did not produce classical enterotoxins, the analyzed samples showed high staphylococcal concentration, that do not exclude a newly described enterotoxins risk production. It also demonstrates the lack of hygiene, health care and good practices during the production and commercialization of dairy products / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos
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Atividade antimicrobiana da violaceina pura ou em nanoformulação / Antibacterial activity of free or nanoparticles-loaded violaceinMartins Junior, Dorival 03 February 2009 (has links)
Orientador: Marcelo Brocchi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T01:01:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Uma vez que violaceína - um composto com atividade antibiótica, aniparasitária e antitumoral - apresenta baixa solubilidade em água, nanopartículas poliméricas contendo esse composto podem aumentar a sua solubilidade em água e potencializar sua atividade biológica. Logo, o objetivo desse trabalho foi a obtenção e caracterização de nanopartículas poliméricas biocompatíveis de poli-D,L-(lactídeo-co-glicolídeo) 50:50 encapsulando violaceína para posterior avaliação de sua atividade antibacteriana in vitro e in vivo. As nanopartículas foram preparadas pelo método de nanoprecipitação e caracterizadas em termos físico-químicos (distribuição de tamanho e potencial Zeta), taxas de recuperação de polímero, eficiência de encapsulamento e cinética de liberação in vitro. Posteriormente, sua atividade antibacteriana foi testada frente a linhagens de Staphylococcus aureus (incluindo linhagens meticilina-resistentes e resistentes intermediárias a vancomicina) por ensaios de determinação de concentrações mínimas inibitórias, curvas de tempo morte e ensaios de interação com outros antibióticos. Por fim, avaliações da atividade antibacteriana in vivo foram realizadas contra uma linhagem de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em modelo murino imunocomprometido (C3H Nude) e imunocompetente (Balb/C). A metodologia otimizada resultou em nanopartículas com diâmetro entre 116 e 139 nm, bem como carga superficial negativa. A eficiência de encapsulamento variou entre 84 e 90% e a
taxa de recuperação do polímero foi de 93%. Pelos ensaios de cinética de liberação in vitro, observou-se que a violaceína encapsulada apresenta perfil de liberação sustentada até 160 h de análise nas condições experimentais analisadas. O sistema obtido apresentou atividade antibacteriana frente a cepas de Staphylococcus aureus e atividade não significativa frente à linhagens de enterobactérias Gram-negativas. O sistema apresentou atividade pelo menos duas vezes maior que a violaceína livre in vitro e in vivo. Por fim, foi observada uma interação aditiva entre o sistema e antibióticos ß-lactâmios e interação sinérgica quando combinado com inibidores de síntese proteíca. / Abstract: Since violacein - an antibiotic, antiviral and antiparasitic compound - exhibits
poor solubility in water, polymeric nanoparticles containing this compound could improve its solubility in water and biological activities. Therefore, the aim of this work was the preparation and characterization of biodegradable and biocompatible poly-D,L-(lactide-co-glycolide) 50:50 nanoparticles loading violacein to further evaluation of their antibiotic activity in vitro and in vivo. The nanoparticles were prepared by nanoprecipitation method and characterized in terms of average diameter and Zeta potential, drug loading and polymer recovery, in vitro release kinetics, in vitro and in vivo antibacterial activity against Staphyloccocus aureus strains. Nanoparticles with diameter between 116 and 139 nm and negative-charged outer surface were obtained. Drug loading efficiency and polymer recovery were 87% and 93%, respectively. In vitro release kinetics assays showed that violacein loaded in these nanoparticles has sustained
release profile until 5 days of analysis. The system exhibited antibacterial activity in vitro and in vivo against Staphylococcus aureus methicilin-resistant (MRSA) strains and no significant activity against Gram-negative Enterobacteriaceae. Nanoparticles-loaded violacein was at least two times more efficient as antibiotic compound than free violacein both in vitro and in vivo. Also, this system presented additive interactions when combined with ß-lactam antibiotics and strong synergic interactions when combined with protein synthesis inhibitors. / Mestrado / Genetica de Microorganismos / Mestre em Genética e Biologia Molecular
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Staphylococcus sp. em profissionais de áreas de apoio de uma instituição oncológica da região Centro-Oeste / Staphylococcus sp. in professionals in the areas of support of an oncology institution of the MidwestVILEFORT, Larissa Oliveira Rocha 25 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-25 / In health care working environment is considered unhealthy by grouping users in one place with a wide variety of diseases and microorganisms such as Staphylococcus sp. It is noteworthy that some species such as Staphylococcus aureus and coagulase-negative staphylococci (CoNS) are known for their virulence, pathogenicity and potential for antimicrobial resistance, may colonize professionals such as areas for support (PAA) and patients. Added to this the greater vulnerability of patients with cancer before the colonization by these microorganisms. It is necessary to use security measures such as standard precautions in order to protect patients and professionals. The objective of this study was to identify the prevalence of Staphylococcus sp. in PAA in the oncology department, as an important route of dissemination of this bacterium at the institutional and community levels. This is a descriptive epidemiological study, developed with PAA of oncology hospital of the Midwest region. Data were collected through a questionnaire and then collected a saliva sample from each participant, which were processed and identified according to standard procedures. It was found that 37.7% of PAA were colonized by Staphylococcus sp., total of 59 isolates, most CoNS. It found a high prevalence (35.0%) of CoNS oxacillin-resistant, and the production of fibrinolysin and lecithinase by S. aureus. Noteworthy is the lack of indication of Personal Protective Equipment (PPE), use the same uniform in different health institutions, the habit of nail biting and the use of ornaments as predictors for occupational exposure to these professionals. It is believed that the perception of PAA about the risk of colonization by microorganisms such as Staphylococcus sp. is of paramount importance to understand the need to adopt safer attitudes at work, aiming at the quality of care and work life. / Nas instituições de saúde o ambiente de trabalho é considerado insalubre por agrupar em um só lugar usuários com ampla diversidade de agravos e micro-organismos, como os Staphylococcus sp. Ressalta-se que algumas espécies, como Staphylococcus aureus e estafilococos coagulase negativo (ECN) são conhecidas por sua virulência, patogenicidade e potencial de resistência antimicrobiana, podendo colonizar profissionais, como os das áreas de apoio (PAA) e usuários. Soma-se a isso a maior vulnerabilidade de usuários portadores de câncer diante da colonização por esses micro-organismos. Faz-se necessária a utilização de medidas de segurança, como as precauções padrão, visando à proteção de usuários e profissionais. Objetivou-se neste estudo identificar a prevalência de Staphylococcus sp. em PAA no serviço de oncologia, como rota de disseminação dessa importante bactéria, no âmbito institucional e comunitário. Trata-se de um estudo descritivo epidemiológico, desenvolvido com PAA de um Hospital Oncológico da região Centro-Oeste. Os dados foram obtidos por meio de um questionário e, em seguida, coletada uma amostra de saliva de cada participante, que foram processadas e identificadas conforme procedimento padrão. Verificou-se que 37,7% dos PAA estavam colonizados por Staphylococcus sp., totalizando 59 isolados, a maioria ECN. Constatou-se elevada prevalência (35,0%) de ECN resistentes à oxacilina, e a produção de fibrinolisinas e lecitinase pelos S. aureus. Destaca-se o desconhecimento da indicação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), uso do mesmo uniforme em diferentes instituições de saúde, o hábito de roer unhas e o uso de adornos como fatores de risco para a colonização desses profissionais. Acredita-se que a percepção dos PAA acerca do risco de colonização por micro-organismos como os Staphylococcus sp. é de suma importância para compreenderem a necessidade de adotarem atitudes seguras, visando à qualidade do cuidado e de vida no trabalho.
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Biomateriais à base de quitosana de camarÃo e bactÃrias para remoÃÃo de metais traÃos e petrÃleo / Biomaterials based on chitosan of shrimp and bacteria to remove traces of metals and oilTecia Vieira Carvalho 04 June 2006 (has links)
Ao mesmo tempo em que se avolumam os problemas ambientais causados pelos impactos de atividades industriais o homem tenta aperfeiÃoar ou desenvolver novas tÃcnicas de descontaminaÃÃo. A biorremediaÃÃo se destaca pela ampla gama de microrganismos que podem metabolizar muitos dos principais poluentes, alÃm de nÃo deixar resÃduos ou subprodutos recalcitrantes, como geralmente ocorre com outras tÃcnicas. Uma das mais recentes inovaÃÃes nesta Ãrea diz respeito ao uso de microrganismos imobilizados. A imobilizaÃÃo traz uma serie de vantagens, alÃm de facilitar o controle do processo e dos microrganismos. A quitosana, um polissacarÃdeo natural que pode ser obtido de carapaÃas de crustÃceos, agrega vÃrias caracterÃsticas que o tornam um suporte ideal para imobilizaÃÃo de certos organismos. Destaca-se sua biodegradabilidade, lipofilicidade, capacidade de formar gel e microesferas, alÃm de poder ser reticulado. Neste trabalho foi preparada uma quitosana a partir de quitina de carapaÃas de camarÃo com grau de desacetilaÃÃo de 78% e massa molar
mÃdia de 117.000 Da. Esse polÃmero serviu de matriz para imobilizaÃÃo de uma cepa da bactÃria Staphylococcus saprophyticus subsp. saprophyticus, selecionada pela
hidrofobicidade de sua parede celular, o que a torna um emulsificante. Foram produzidos esferas, membranas, filmes e hidrogÃis de quitosana sem e com a bactÃria imobilizada. Os
produtos foram testados quanto à capacidade de emulsificaÃÃo de misturas Ãleo-Ãgua, remoÃÃo de cobre e chumbo de amostras de Ãguas contaminadas e como coagulantes de Ãleo
em Ãgua. Os produtos tambÃm foram avaliados quanto à resistÃncia mecÃnica, uniformidade, solubilidade, alÃm de serem analisados por microscopia eletrÃnica de varredura. Os resultados mostraram que a incorporaÃÃo da bactÃria a quitosana melhorou significativamente a resistÃncia desse polÃmero. A membrana de quitosana suportou atà 53,62 Mpa enquanto uma membrana semelhante contendo bactÃrias imobilizadas suportou atà 73,96 Mpa. As esferas com a bactÃria tambÃm se destacaram pela uniformidade e resistÃncia a agitaÃÃo mecÃnica durante os testes de emulsificaÃÃo de misturas Ãleo-Ãgua. As esferas com cÃlulas ao contrÃrio
das esferas sem cÃlulas promoveram a emulsificaÃÃo de hidrocarbonetos, atingindo um percentual de 60% de emulsificaÃÃo. Os filmes obtidos pelo tratamento das membranas com glicerol 20% se comportaram bem diferentes das membranas. Os filmes foram menos resistentes a traÃÃo, suportando 20,50 Mpa e 8,91 Mpa, para filmes sem cÃlulas e com cÃlulas respectivamente. Por outro lado, foram significativamente mais elÃsticos do que asmembranas, como provado pelos valores dos mÃdulos de Young, 146,4 Mpa e 222,8 Mpa, para filmes sem cÃlulas e com cÃlulas, respectivamente. As membranas com bactÃrias imobilizadas removeram mais eficientemente cobre e chumbo do que as membranas sem cÃlulas, enquanto os filmes independentemente de terem ou nÃo cÃlulas imobilizadas foram impermeÃveis à passagem dessas soluÃÃes. As esferas de quitosana contendo cÃlulas foram significativamente mais eficientes para adsorver cobre e chumbo de amostras de Ãguas contaminadas. Comparativamente, o cobre foi melhor adsorvido do que o chumbo nas esferas. NÃo foram observadas diferenÃas na remoÃÃo de atà 200 μg/g de cobre e chumbo atribuÃveis
Ãs diferenÃas da Ãgua doce e Ãgua do mar. A adsorÃÃo de cobre e chumbo foi da ordem de 20 mg/g de quitosana enquanto a capacidade de dessorÃÃo foi de mais de 90% para o cobre e mais de 80% para o chumbo. NÃo foram observadas diferenÃas entre a coagulaÃÃo de amostras de petrÃleo derramadas em Ãgua com gÃis de quitosana sem cÃlulas ou com cÃlulas. Conclusivamente, os produtos desenvolvidos e testados neste trabalho possuem grande potencial para emprego em atividades de biorremediaÃÃo. / As the environmental problems caused by the impacts of industrial activities increase the man tries to improve or to develop new descontamination techniques. The bioremediation stands out for a wide range of microorganisms that can metabolize many of the pollutants,
besides not leaving residues or recalcitrant by-products, as it usually happens with other techniques. One of the most recent innovations in this concern is the use of immobilized microorganisms. The immobilization has many advantages besides facilitating the control of the process and the microorganisms. The chitosan, a natural polysaccharide that can be obtained from crustacea shells, presents several characteristics that turn it an ideal support for immobilization of certain microorganisms such as its biodegradability, lipofilic properties, capacity to form gel and beads and it can be reticulated. In this work was prepared a chitosan starting from chitin of shrimp shells with degree of desacetilation of 78% and molar mass of 117.000 Da. This polymer was used for immobilization of the Staphylococcus saprophyticus subsp. saprophyticus strain, selected by the cell-wall hydrophobicity, what turns it an emulsificant. Beads, membranes, films and hydrogels were produced with and without immobilized bacteria. The products were tested for oil-water emulsification, removal of copper and lead from contaminated water and as clotting of oil in water. The products were also available for the mechanical resistance, uniformity, solubility and analyzed by electronic
microscopy of varredure. The results showed that the incorporation of the bacteria into chitosan improved significantly the resistance of this polymer. The chitosan membrane supported up to 53.62 Mpa while a similar membrane containing immobilized bacteria supported up to 73.96 Mpa. The beads with the bacterium also stood out for the uniformity and mechanical resistance during the tests of oil-water emulsification. The beads with cells unlike the beads without cells promoted the hydrocarbon emulsification, reaching of 60%. The films obtained by the treatment of the membranes with glycerol 20% behaved very
different far from the membranes. The films were less resistant to traction, supporting 20.50 Mpa and 8.91 Mpa, for films without cells and with cells respectively. On the other hand, the films were significantly more elastic than the membranes, as proven by the values of the Young modules, 146.4 Mpa and 222.8 Mpa, for films without cells and with cells, respectively. The membranes with immobilized bacteria removed copper and lead more efficiently than the membranes without cells, while the films showed the same result independently of having or not immobilized cells. Both films were impermeable to the
passage of copper and lead solutions. The beads containing cells were significantly more efficient for metal adsorption from samples of polluted waters. Comparatively, the copper was better adsorpted than the lead. There were not observed any difference on the removal of 200 μg/g of copper and lead that should be attributed to the differences of fresh and sea water. The copper and lead adsorption was of 20mg/g of chitosan while the desorption was more than 90% for the copper and more than 80% for the lead. No differences were observed among the petroleum coagulation spilled in water with chitosan gels with or without cells. In conclusion, the products developed and tested in this work showed great potential for bioremediation applications.
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Comparação entre a quantidade de unidades formadoras de colônias (UFC) e contagem de células somáticas (CCS) de leite proveniente de glândulas mamárias de bovinos com mastite subclínica e associadas à presença de Staphylococcus spp. e Streptococcus spp. e a associação de ambos microrganismos / Comparison between the amount of colony forming units (CFU) and the somatic cells count (SCC) from milk taken from bovines mammary glands, suffering from subclinical mastitis, associated to the presence of Staphylococcus spp. and Streptococcus spp. as well as the association of both microorganismsAnna Catharina Maia Del Guercio Von Sydow 18 August 2010 (has links)
A mastite é uma doença complexa que pode ter diferentes causas, graus de intensidade e variações de duração e de conseqüências. Os processos inflamatórios na glândula mamária são especialmente freqüentes e importantes em bovinos leiteiros. A mastite infecciosa é a mais importante sob os pontos de vista econômico e de saúde pública. A forma subclínica é a mais onerosa e prevalente com um comprometimento mundial de 40% do rebanho leiteiro e perdas econômicas entre 5% e 25% da produção leiteira. No Brasil, a mastite subclínica caracteriza-se pela alta incidência, com índices variando de 44,88% a 97,0%, e a redução da produção leiteira situa-se entre 25,4% e 43,0%. Dentre os agentes etiológicos mais isolados em casos de mastite subclínica destacam-se os Staphylococcus spp., os Streptococcus spp. e o Corynebacterium bovis. A quantidade de UFC/mL no leite proveniente diretamente da glândula mamária bovina com infecção permitiria o conhecimento da quantidade de microrganismos associada a uma determinada intensidade de processo inflamatório na glândula. A comparação destas informações com a contagem de células somáticas na amostra avaliaria mais acuradamente a natureza do processo inflamatório e infeccioso na glândula. Importante seria o risco que representa a presença de microrganismos no leite, sobretudo se considerar o hábito do consumo de leite in natura, verificando em um estudo quantitativo desta natureza, a carga microbiana ingerida pelo homem. Foram examinadas 80 amostras de leite de vacas mestiças ou holandesas, primíparas e multíparas, em diferentes estágios de lactação de plantéis do Estado de São Paulo. Quatro grupos foram formados de 20 animais cada: grupos com crescimento negativo, de Staphylococcus spp. e Streptococcus spp. em cultura pura e grupo com a associação de ambos microrganismos. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliação comparativa da quantidade de UFC/mL de microrganismos e CCSs no leite proveniente de glândulas mamárias bovinas, associadas com a presença dos microrganismos Staphylococcus spp. e Streptococcus spp. e infecções mistas ocorridas com a presença de ambos. Tanto Staphylococcus spp. (mediana = 4,772), quanto Streptococcus spp. em cultura pura (mediana = 5,933), não apresentam diferenças significativas na contagem de UFC com seus respectivos agentes em associação (Staphylococcus spp. com mediana da associação foi de 5,048 e mediana de Streptococcus spp. da associação foi de 5,792). Nas amostras em que houve crescimento de Staphylococcus spp. e Streptococcus spp. associados, a quantidade de UFC de Streptococcus spp. foi estatisticamente maior. Comparados entre si (crescimento em cultura pura de Staphylococcus spp. com mediana = 5,765 e Streptococcus spp., mediana = 5,920), mesmo apresentando um maior número na CCSs no grupo de crescimento de Streptococcus spp., este aumento não foi significativo estatisticamente. Porém, quando associados (mediana = 5,673), comparados à cultura pura de Staphylococcus spp. (mediana = 5,765), este último teve aumento significativo. Tanto em cultura pura como em associação, a presença dos microrganismos quando comparados, não induziram a um aumento significativo na CCSs ou à contagem de UFCs em amostras de leite com sinais de mastite subclínica, porém Staphylococcus spp. induziu maior contagem de células somáticas / Mastitis is a complex disease that can occur due to different causes, intensity of degrees and variation of duration and consequences. The inflammatory processes in the mammary gland are specially frequent and important in dairy producing cattle. The infectious mastitis is the most important because of the economic aspects and public health. The subclinical manifestation is the most expensive and prevailing affecting 40% of the milk producing herd and causing an economic loss between 5% and 25% of all dairy production. In Brazil, the subclinical mastitis is characterized by high incidence, with indexes varying from 44,8% to 97,0 % with the reduction of milk production between 25,4% and 43%. Among the more isolated etiological agents in subclinical mastitis, is the Staphylococcus spp., the Streptococcus spp. and the Corynebacterium bovis. The amount of CFU/mL in the milk directly originated from the infected cow mammary gland would make possible to know the amount of microorganisms associated to a determined intensity of inflammatory process in the gland. The comparison between this information with the number of body cells in the sample would evaluate more precisely the nature of the inflammatory process in the gland. The risk represented by the presence of microorganisms in the milk is very important mainly because of the habit of milk consumption in natura, checked in a quantitative study of this nature, based on the amount of microbes intake by man. Eight milk samples of half-breed cows and Dutch cows were examined as well as those in first or after various calving, in different lactation stages in breeding stocks in São Paulo State. Four groups were organized, with 20 animals in each with negative Staphylococcus spp. growth and Streptococcus spp. in pure culture and group, with the association of both microorganisms. The purpose of this study is the comparative assessment of the amount of CFU/mL of microorganisms and CCSs in the milk from the mammary bovine glands, associated with the presence of microorganisms Staphylococcus spp. and Streptococcus spp. and a mixed infection that occurred with the presence of both. The Staphylococcus spp. (median = 4,772) as well as the Streptococcus spp. in pure culture (median= 5,933) did not show significant differences in the CFU count, with their respective agents in association (Staphylococcus spp. with median of association was of 5,048 and median of Streptococcus spp. of the association was of 5,792). On the samples in which there was a growth of Staphylococcus spp. and Streptococcus spp. associated, the amount of CFU of Streptococcus spp. was statistically larger. Compared between themselves (growth in pure culture of Staphylococcus spp., median = 5,920, this increase wasnt statistically significant. Although when associated (median=5,673), compared to the pure culture of Staphylococcus spp. (median=5,765), the latter had a significant increase. In pure culture as well as in association, the presence of microorganisms when compared to a significant increase in CCSs or to the CFUs count in milk samples with indication of subclinical mastitis, but the Staphylococcus spp. induced a larger count of somatic cells
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Estudo da diversidade molecular de linhagens de Staphylococcus aureus de isolados de mastite bovina / Study of the molecular diversity of strains of Staphylococcus aureus isolated from bovine mastitisJuliana Aizawa Porto de Abreu 10 February 2017 (has links)
A mastite bovina é considerada a enfermidade de maior impacto na pecuária leiteira mundial. Apesar da adoção de práticas de manejo para minimizar a ocorrência desta, os resultados não são satisfatórios para o controle de Staphylococcus aureus, o principal agente causador. Além da importância veterinária, possui implicações na saúde humana devido ao uso extensivo de antibióticos no tratamento e controle da doença e devido ao potencial de disseminação zoonótica de S. aureus. A principal preocupação em relação à resistência aos antimicrobianos é referente à meticilina, mediada pelo gene mecA. Estudos moleculares são importantes para o conhecimento da diversidade genética dos agentes causadores de mastite. A tipagem por sequenciamento de um único locus, do gene da região X da proteína A de S. aureus (spa Typing), tem sido utilizada com sucesso para investigar estrutura populacional, sendo adequada para estudos epidemiológicos. O presente projeto teve como objetivo pesquisar o perfil de resistência aos antimicrobianos e a presença de genes de resistência à meticilina e de S. aureus isolados de mastite bovina, além de compreender a diversidade genética, identificar possíveis novos perfis e conhecer a distribuição destes isolados. Os resultados encontrados foram a ausência de resistência à meticilina no antibiograma, confirmada pela ausência do gene mecA, e a baixa prevalência de multirresistência aos antimicrobianos testados. Apesar de mais de 58,74% dos isolados (242/412) serem resistentes a pelo menos um antibiótico, 53,64% (221/412) correspondem a resistência à ampicilina. Foram determinados 44 spa tipos diferentes, sendo os três mais frequentes t605 (57,45%), t002 (8,4%) e t127 (8,13%). Não houve associação entre a distribuição dos spa tipos e as variáveis analisadas de ano, estado, município e fazenda, e perfil de resitência aos antibicrobianos. Este é o primeiro estudo que utiliza o spa typing para avaliar uma coleção temporalmente diversa e, portanto, representativa da região estudada ao longo de 22 anos. Logo, espera-se que a descrição dos tipos de S. aureus obtidos contribua para a compreensão dos aspectos epidemiológicos envolvidos na transmissão do patógeno e do papel dos hospedeiros como reservatórios para linhagens resistentes. Tal compreensão é imprescindível para a prevenção, controle e tratamento da mastite bovina. / Bovine mastitis is considered the disease of greatest impact in global dairy industry. Despite the adoption of management practices to minimize its occurrence, the results are not satisfactory for the control of Staphylococcus aureus, the major causative agent. Besides veterinary importance, there are also implications for human health due to the extensive use of antibiotics in treatment and control of the disease and due to the potential for zoonotic spread of S. aureus. The main concern regarding antimicrobial resistance is methicillin resistance mediated by the mecA gene. Molecular epidemiology studies are important for the understanding of the genetic diversity of the causative agents of mastitis. Typing by sequencing of a single locus of the X region gene of the S. aureus protein A (spa Typing) has been successfully used to investigate population structure. This project aims to investigate the antimicrobial susceptibility profile and the presence of methicillin resistance genes in S. aureus isolated from bovine mastitis, in addition to understanding the genetic diversity, identifying possible new profiles and knowing the distribution of these isolates. The results obtained to the present were the absence of methicillin resistance in the antibiogram, confirmed by the absence of mecA gene, and the low prevalence of multidrug resistance to antimicrobials. Even though resistance to at least one antibiotic was present in more than 58,74% of the isolates (242/412), ampicillin resistance corresponds to 53.64% (221/412). Different spa types were determined, the three most frequent being t605 (57.45%), t002 (8.4%) and t127 (8.13%). There was no association between the spa type distribution and the variables of year, state, municipality, farm, and antibiotic resistance profile analyzed. This is the first study that uses spa Typing to evaluate a collection as temporarily diverse and representative of the region studied in 22 years. Therefore, it is expected that the results of this study, by allowing comparison of the profile of S. aureus from different sources (animals and property), will contribute to the understanding of the epidemiological aspects involved in the transmission of the pathogen and the role of hosts as reservoirs for pathogenic strains. Such understanding is essential for the prevention, control and treatment of bovine mastitis
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Incidência de contaminação no processo de obtenção do leite e suscetibilidade a agentes antimicrobianos / Incidence of contamination in the process of getting milk and susceptibility to antimicrobialMiguel, Patrícia Regina Rocha 30 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-30 / Two experiments were carried to evaluate the efficiency of the predipping on bacterian contamination reduction of the animal teats and on the milk bacterian count, as well as the sanitation efficiency of the mechanical milking machine s teatcups. Also has been evaluated, the profile of susceptibility to antimicrobials of coagulase-negative Staphylococcus sp isolated from milk samples from the refrigeration tank. To evaluate the efficiency of the pre-dipping, 12 animals were chosen and randomly divided into 3 groups. Each group received a treatment regarding the sanitation of the teats before the milking: no sanitation, sanitation using water followed by disposable paper towel drying and pre-dipping using iodine followed by disposable paper towel drying. To evaluate the sanitation efficiency of the mechanical milking machine s teatcups, were collected samples from them before the milking, after use on an animal, after use on two animals and after use on three animals. A participatory survey was held with a group of students from Family Farming, during which was also held a mini course named Good Practices on Milking , with theoretical and practical classes. During the practical classes, the students collected material from diverse spots of the milking room. It was applied a questionnaire referent to critical points on milking to evaluate the perception of the students before and after the mini course. Data from one question was statistically analyzed as to the frequency of choice of the answers. There were different perceptions, before and after, on all seven answers. On the experiment that tested the efficiency of the predipping there was significant difference as to the number of teats with Staphylococcus sp. and also positive Gram bacilli between treatments with no sanitation or with water sanitation and predipping. As to the milk bacterian count of the mammary quarters, there was significant difference between the treatments without sanitation and pre-dipping, although the treatment with only water kept statistically similar to the others. On the experiment that tested the sanitation efficiency of the mechanical milking teatcups, there was significant difference between the averages obtained before the milking, after milking of two and three cows, although the average obtained after the milking of one cow showed significant difference only if compared to the periods with three cows. As to the bacterian susceptibility to antimicrobials, it showed resistance to five, from the eight that were tested, in at least one sample, being them: amoxilicin+clavulanic acid, enrofloxacin, gentamicin, G penicillin and vancomycin, with the highest frequency being showed by the gentamicin / Foram realizados dois experimentos para avaliar a eficiência do pré-dipping na redução da contaminação bacteriana da pele dos tetos dos animais e na contagem bacteriana do leite e a eficiência de higienização das teteiras da ordenhadeira mecânica. Avaliou-se também o perfil de suscetibilidade a antimicrobianos, de Staphylococcus sp coagulase negativo isolados de amostras de leite do tanque de refrigeração. Para avaliar a eficiência do pré-dipping, foram escolhidos 12 animais e distribuídos aleatoriamente em 3 grupos. Cada grupo recebeu um tratamento quanto higienização dos tetos antes da ordenha: nenhuma higienização, higienização com água e secagem com papel toalha descartável e pré-dipping com iodo e secagem com papel toalha descartável. Para avaliar a eficiência de higienização das teteiras da ordenhadeira mecânica, foram coletadas amostras das teteiras antes da ordenha, após utilização em um animal, após utilização em dois animais e após utilização em três animais. Foi realizada pesquisa participativa com um grupo de estudantes oriundos da Agricultura Familiar, durante a qual, realizou-se um mini curso intitulado Boas Práticas na Ordenha , com aulas teóricas e práticas. Durante as aulas práticas, os estudantes coletaram material de pontos diversos da sala de ordenha. Foi aplicado um questionário referente a pontos críticos na ordenha para avaliar a percepção dos estudantes antes e depois do mini curso. Dados de uma questão foram analisados estatisticamente quanto à frequência de escolha das respostas. Houve diferença significativa de percepção antes e depois em relação a sete respostas. No experimento que testou a eficiência do pré-dipping houve diferença significativa quanto ao número de tetos com Staphylococcus sp. e também Bacilos Gram Positivos entre os tratamentos sem higienização ou higienização com água e pré-dipping. Quanto à contagem bacteriana do leite dos quartos mamários, houve diferença significativa entre os tratamentos sem higienização e pré-dipping, sendo que o tratamento no qual foi utilizada apenas água manteve-se semelhante estatisticamente aos demais. No experimento que testou a eficiência de higienização das teteiras, houve diferença significativa entre as médias obtidas antes da ordenha, após ordenha de duas e de três vacas, sendo que a média obtida após ordenha de uma vaca apresentou diferença significativa apenas em relação a três vacas. Quanto à suscetibilidade bacteriana a antimicrobianos, dos oito antimicrobianos testados, observou-se resistência a cinco, em pelo menos uma amostra, são eles: amoxicilina+ácido clavulânico, enrofloxacina, gentamicina, penicilina G e vancomicina, sendo que a gentamicina apresentou a maior frequência
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Eficiência do tratamento e vacinação de mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus / Treatment and vaccination efficay against bovine Staphylococcus aureus subclinical mastitisEduardo de Souza Campos Pinheiro 25 August 2016 (has links)
Este estudo objetivou avaliar a: a) eficiência da antibioticoterapia associada à vacinação, de infecções intramamárias (IIM) causadas por Staphylococcus aureus (S. aureus) durante a lactação e secagem; b) variabilidade genética de S. aureus de acordo com a resposta ao tratamento, antibiograma e técnica de Polimorfismo do Comprimento de Fragmentos Amplificados (AFLP). Para a avaliação da eficiência da terapia durante a lactação, foram selecionadas 117 vacas com mastite subclínica causada por S. aureus, a partir de 5 rebanhos leiteiros, as quais foram distribuídas aleatoriamente em três tratamentos: a) controle (sem tratamento), b) antibioticoterapia intramamária + injetável, c) antibioticoterapia intramamária + injetável + vacinação contra S. aureus. Para avaliar a eficiência da antibioticoterapia associada à vacinação contra S. aureus na secagem, foram selecionadas 136 vacas com mastite subclínica causada por S. aureus, as quais foram distribuídas aleatoriamnte em quatro tratamentos: a) antibioticoterapia intramamária, b) antibioticoterapia intramamária + injetável, c) antibioticoterapia intramamária + vacina, d) antibioticoterapia intramamária + injetável + vacina. Para os protocolos de tratamento (lactação e secagem), foi utilizada a vacina antimastítica TopVac (Hipra, Espanha). O antibiótico injetável foi a enrofloxacina (Kinetomax®, Bayer, Brasil), dose única (7,5 mg/kg). A antibioticoterapia intramamária durante a lactação foi realizada com ampicilina 75 mg + cloxacilina 250 mg (Bovigam L, Bayer, Irlanda do Norte), e na secagem, com ampicilina 200 mg + cloxacilina 500 mg (Bovigam ®VS, Bayer, Irlanda do Norte). Um total de 117 isolados de S. aureus foram submetidos à técnica de AFLP. A taxa de cura dos quartos tratados com antibioticoterapia, durante a lactação e na secagem, foi de 80,5% (n = 82) e 91,5% (n = 106), respectivamente. A vacinação contra S. aureus não aumentou a taxa de cura do tratamento durante a lactação, porém reduziu a CCS das vacas vacinada em comparação com as vacas do tratamento controle. No tratamento durante a lactação, primíparas e vacas com apenas um quarto infectado apresentaram maior taxa de cura (79 e 70%, respectivamente) do que pluríparas e vacas com dois ou mais quartos infectados (11 e 17%, respectivamente), respectivamente. A resistência à penicilina não afetou a taxa de cura dos isolados de S. aureus. A probabilidade de um isolado não adaptado à glândula mamária ser multirresistente e resistente à oxacilina foi maior do que a de um isolado adaptado, porém a taxa de cura dos isolados não adaptados foi maior do que a de isolados adaptados. Em conclusão, a antibioticoterapia foi eficiente para tratamento de mastite subclínica causada por S. aureus durante a lactação e secagem, e o resultado de antibiograma foi associado à classificação dos isolados em adaptados e não adaptados, porém não foi associado à resposta a antibioticoterapia / The objectives of this study were to evaluate: a) treatment effectiveness, using antibiotics and vaccination, in cows with intramammary infections caused by S. aureus during lactation and dry period; b) the genetic variability of S. aureus strains according to treatment responses, antibiogram and the AFLP technique. To evaluate the effectiveness of the lactation therapy, 117 icows with S. aureus subclinical mastitis, from 5 herds, were randomly distributed into 3 treatments: a) control; b) Intramammary + Injectable; c) Intramammary + injectable + Vaccine. To evaluate the effectiveness of the dry off therapy, 136 cows with S. aureus subclinical mastitis were randomly distributed into 4 treatments: a) Intramammary; b) Intramammary + Injectable (INT + INJ); c) Intramammary + Vaccine (INT + VAC); d) Intramammary + Injectable + Vaccine (INT + INJ + VAC). For both therapies (lactation and dry off), the antimastitis vaccine was the TopVac (Hipra, Spain). The injetable antibiotic was enrofloxacin (Kinetomax®, Bayer S. A., Brasil) single dose (7,5 mg/kg). The intramammary therapy was, during lactation, with ampicillin 75 mg + cloxacilin 200 mg (Bovigam L, Bayer, North Ireland) and at dry off with ampicillin 250 mg + cloxacilin 500 mg (Bovigam ®VS, Bayer, North Ireland). S. aureus isolates (117) were submitted to the AFLP technique. The cure rate of quarters treated with antibiotics during lactation and dry period was 80,5% (n = 82) e 91,5% (n = 106), respectively. Vaccination against S. aureus didn't raise the cure rate during lactation, but lowered the SCC of vaccinated cows compared to control cows. In the lactation therapy, primiparous and cows with one infected quarter had higher cure rates (79 and 70%, respectively) than pluriparous and cows with more than one infected quarter (11 and 17%, respectively), respectively. Resistence to penicillin did not affect S. aureus isolates cure rate. The probability of a non adapted S. aureus isolate to be multiresistant and resistant to oxacilin was higher than an adapted isolate, but cure rates of non adapted isolates was higher than adapted isolates. In conclusion, antibiotic therapy was efficient to treat S. aureus subclinical mastitis during lactation and dry period, and the antibiogram result was associated with the isolates classification in adapted and non adapted, but was not associated with the response to therapy
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Levantamento da contaminação por linhagens de Staphylococcus em instalações de cozinhas, avaliação da capacidade de produção de enterotoxinas estafilocócicas (se), modelagem preditiva do tempo para produção e quantificação da expressão dos genes codificadores de se / Survey of contamination by Staphylococcus strains in kitchens premises, assessment of staphylococcal enterotoxin (SE) production, predictive modelling to forecast production and quantification of encoding SE genes expressionChaves, Rafael Djalma, 1980- 04 November 2014 (has links)
Orientadores: José Luiz Pereira, Alessandra Regina da Silva Marques / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-25T00:24:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Segundo o Ministério da Saúde (2013), no Brasil, de 2000 a 2013 foram notificados 8,857 surtos de Doenças Veiculadas por Alimentos (DVA), envolvendo mais de 163,000 doentes e pelo menos 112 óbitos (Brasil, 2013). Os agentes mais frequentes nos surtos são, em primeiro lugar, a Salmonella spp. (aprox. 40%) e em seguida Staphylococcus spp. (aprox. 20%), sendo as crianças de até 4 anos as mais susceptíveis. Neste cenário, as instituições de ensino representam o terceiro local de maior ocorrência das DVAs (8%), atrás de residências (40%) e restaurantes (15%). A assepsia dos manipuladores e superfícies de contato com alimentos (SCA) são de extrema importância no controle e distribuição de patógenos. Além do nível de contaminação por Staphylococcus spp., é importante o conhecimento de sua capacidade de produção de enterotoxinas e como a sua produção varia em função de mudanças em condições ambientais. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivos estabelecer o perfil de contaminação por Staphylococcus produtores de enterotoxinas em cozinhas institucionais (creches) e cozinhas residenciais, além de estabelecer um modelo matemático que descreva os limites críticos para produção de toxinas. Para tanto, foram realizadas coletas em pontos específicos dentro da área de manipulação de 4 cozinhas institucionais e 10 cozinhas residenciais, localizadas na cidade de Campinas, SP (utensílios, tábuas de corte, pias, maçanetas das geladeiras e botão de acionamento do fogão). Além dos pontos supracitados, foram analisadas 8 amostras de frango cozido e 8 amostras de chuchu, servidos na hora do almoço nas creches, além de 20 doces a base de creme de confeiteiro adquiridos em comércio local. Foi elaborado um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp para coleta de Staphylococcus a partir das mãos e narinas dos manipuladores presentes nas cozinhas das creches. Cinquenta e sete isoaldos caracterizados como pertencentes ao gênero Staphylococcus tiveram seu perfil bioquímico determinado e as espécies confirmadas de Staphylococcus seguiram para análise de detecção de enterotoxinas (SEA, SEB, SEC1,2,3, SED e SEE). A modelagem matemática de produção da toxina em carne de frango foi realizada utilizando como variáveis temperatura, pH e concentração de sal. Foi elaborado um modelo polinomial de superfície de resposta com os fatores significativos para modelagem do tempo para aparecimento da toxina. Os modelos obtidos foram avaliados estatisticamente utilizando o coeficiente de ajuste (R2), fator bias, fator exatidão e relação Fcalc/Ftab. Seis isolados recuperados a partir das instalações de cozinhas institucionais tiveram seus genes codificadores para SEs quantificados a partir de análise Real Time quantitative PCR (RT-qPCR). O presente trabalho identificou falhas nas práticas de manipulação de alimentos em creches municipais e sugestões de melhorias foram recomendadas. A construção de um modelo polinomial que descreva o tempo para produção de SE pode ser utilizado por microbiologistas de alimentos para análise de risco em carne de frango. Além disso, o conhecimento da expressão de genes codificadores de SE, ao longo da curva de crescimento bacteriano, colaboram para o melhor entendimento da epidemiologia da enfermidade / Abstract: According to Brazilian Ministry of Health (Brasil, 2013), between 2000-2013 were reported 8,857 outbreaks of diseases transmitted by food (DVA), involving more than 163,000 cases and at least 112 deaths (Brasil, 2013). The most common agents in outbreaks are Salmonella spp. (approx. 40%) and Staphylococcus spp. (approx. 20 %), and children under 4 years are most likely. In this scenario, the educational institutions represent the third most frequent location of DVAs (8%), behind residences (40 %) and restaurants (15%). Asepsis of handlers and food contact surfaces (SCA) are of utmost importance in the control and distribution of pathogens. Beyond the level of contamination by Staphylococcus spp., it is important to be aware of their ability to produce enterotoxin and how these vary according to changes in environmental conditions. Thus, this research aimed to establish the profile of contamination by potential producers of enterotoxins in institutional kitchens (childcare centers) and domestic kitchens, besides establishing a mathematical model that dictates the critical limits for toxin production. For this, samples were taken at specific points within the area of manipulation of 4 institutional kitchens and 10 residential kitchens in the city of Campinas, SP (utensils, cutting boards, sinks, refrigerators door handles and stove trigger button). In addition to the above points, 8 samples of cooked chicken meat and 8 samples of chayote, served in the lunchtime at childcare centers in and 20 sweet cream-based icing food purchased at local shops were analyzed. A Term of Free and Informed Consent Form (TCLE), approved by the Ethics Committee of the Faculty of Medical Sciences, Unicamp, for sampling of Staphylococcus from the nostrils and hands of food handlers was prepared. Fifty-seven isolates characterized as belonging to the Staphylococcus genus were determined and their biochemical profile established. Confirmed species of Staphylococcus followed for enterotoxin detection analysis (SEA, SEB, SEC1,2,3, SED and SEE). Mathematical modeling of toxin production in chicken meat was performed using as variables temperature, pH and salt concentration. One polynomial response surface model with significant values for modeling the time to onset of the toxin factors was developed. The obtained models were statistically evaluated using the adjustment coefficient (R2), bias and accuracy factors and Fcalc/Ftab relation. Six isolates recovered from institutional kitchen premisses had their SE encoding genes quantified by Real Time quantittative PCR analysis. The present research identified flaws in handling practices at isntitutional kitchens and was and improvement in food handling was suggested. The construction of a polynomial model that describes the SE production can be used by food microbiologists for risk analysis in chicken meat. Besides, the knowledge of SE encoding genes expression, along the bacteria growth curve, helps to a better understanding of illness epidemiology / Doutorado / Ciência de Alimentos / Doutor em Ciência de Alimentos
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