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Sobrevida de mulheres portadoras de câncer de mama e fatores associados / Survival of women with breast cancer and factors associatedBasílio, Renata Loureiro Santos 17 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-17 / OBJECTIVE: To evaluate the factors associated with staging, survival and death in women with breast cancer.
METHODS: A retrospective cohort study of patients attending a reference hospital in Campina Grande, Paraíba, diagnosed from 1st January 1999 to December 31, 2002. Patients were evaluated for five years using data from medical records and SIM, the Mortality Information System. We used the socio-demographic, clinical, tumor and the ones related to the treatment. The chi-square and logistic regression to analyze the factors associated with staging and death. To study the survival analysis used the Kaplan Meier and Cox model.
RESULTS: 36.7% out of 438 patients presented advanced stage (III and IV), 63.3% were in the initial stage (O, I and II) and 1,8% were missing the information. The average age was 56.76 years (SD = 13.70). Patients who are illiterate or semi-literate, and presented histologic grade III had a higher risk for an advanced stage. The survival rate at 5 years was 79.1%. The staging was a prognostic factor, with survival rates of 65.7% in stage III and 52.6% in IV. Other associated factors were age, lack of partners and low educational level.
CONCLUSIONS: This study underscores the importance of staging as a prognostic factor for breast cancer. As the need for public policies providing increasing levels of schooling, and greater accessibility to diagnosis and treatment. / OBJETIVO: Avaliar os fatores associados ao estadiamento, sobrevida e ao óbito em mulheres portadoras de câncer de mama.
MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva com pacientes atendidas num hospital de referência em Campina Grande, Paraíba, com diagnóstico no período de 1
de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2002. O seguimento foi realizado por cinco anos utilizando-se dados dos prontuários e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Utilizou-se variáveis sociodemográficas, clínicas, tumorais e relativas ao tratamento. A associação entre o estadiamento e o óbito com estas variáveis foi verificada através do teste qui-quadrado e pela análise de regressão logística. Para o estudo da sobrevivência usou-se o estimador de Kaplan Meier e o modelo de Cox.
RESULTADOS: Das 438 pacientes, 36,7% apresentavam-se em estádio avançado (III e IV), 63,3% em estádio inicial (O, I e II) e em 1,8% não havia informação disponível. A idade média foi de 56,76 anos (DP = 13,70). As pacientes analfabetas ou semialfabetizadas e com grau histológico III apresentaram maior risco para um estadiamento avançado. A taxa de sobrevida em 5 anos foi de 79,1%. O Estadiamento foi um fator prognóstico determinante, com sobrevida de 65,7% no estádio III e de 52,6% no IV. Outros fatores associados foram a idade, a ausência de companheiros e o baixo nível de escolaridade.
CONCLUSÕES: O estudo ressalta a importância do estadiamento como fator prognóstico para o câncer de mama. Assim como, a necessidade de políticas públicas proporcionando elevação do nível de escolaridade, e maior acessibilidade ao diagnóstico e tratamento.
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Avaliação das ações voltadas à saúde da mulher na Atenção Básica, Brasil, 2014.Bezerra, Katiúscia de Azevedo 14 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-14 / Objective: Evaluate actions to women's health operationalized in Primary Health Care (PHC) in Brazil in 2014. Method: Evaluative research of Primary Care, with data gathered in 2014, in external evaluation phase from National Program for the Improvement of Access and Quality of Primary Care - PMAQ, second series. Data from all brazilian territory were used, totaling 29.778 work groups that had a professional nurse as responding. We have selected variables related to this research and calculate the percentage of positive replies individually and grouped by municipality. The variables were organized and studied according to the issues 'Planning, organization and support to the work process', 'Flow monitoring', 'Management of assistance' and 'Development of actions'. In the study, were assign 1 point if percent higher or equal to 80%. This way, we have reached the rating of the issues and the final rating, "Low", "Medium" and "High". Finally, we have tested the link of the rating of the pattern of the issues with the big brazilian's regions, "Municipal Human Development Index" and with the Indicators of assistance to women’s health: Proportion of born alive with 7 or more prenatal visits, Ratio of held mammography and Ratio of held cytopathological exam. Results: In relation to planning, the regions South and Central-west are significant to rating "Low"; In 'Flow monitoring' and 'Assistance management ' only Southeast are related as rating "High"; In 'Development actions', North and Northeast have rating "Low". The municipalities with higher thirds of the "Municipal Human Development Index" (IDHM) are related with the rating "Low", except in planning. The higher share of the municipal's indicators of assistance to women are related to rating "High". We have also emphasized, that between the issues, in Brazil the main weakness in region North are: use of protocols for early training of the pregnant women; planning of the actions; return of the evaluation hald by the users of the transferred users; record of the territory of the eligible women for mammography exam and appointment booking in any day and time and; actions to ensure the puerperium consultation until 10 days after the childbirth. In Central-west: monitoring of the pregnant women that had delivered; hold quick pregnancy test, syphilis and HIV, in addition to educational actions targeted to women's health. Conclusion: Actions aimed at the women's primary health care in Brazil are short of the proposed guidelines, reflected by the ranking downgrades of the actions issues and the regionals differences detected. The nurse can intervene in all identified fragilities in actions aimed at the women's health in "APD", except those related to services organization of "Health Care Networks". / Objetivo: Avaliar as ações voltadas à saúde da mulher operacionalizadas na Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil em 2014. Método: pesquisa avaliativa da Atenção Básica, com dados coletados em 2014, na fase de avaliação externa da Pesquisa para Melhoria do Acesso e da Qualidade – PMAQ, segundo ciclo. Utilizamos dados de todo o território brasileiro, totalizando 29.778 equipes que tiveram o profissional enfermeiro como respondente. Selecionamos variáveis relacionadas a este estudo e computamos o percentual de respostas afirmativas individualmente e agrupadas por município. As variáveis foram organizadas e analisadas conforme as temáticas ‘Planejamento, organização e apoio ao processo de trabalho’, ‘Monitoramento do fluxo’, ‘Gerenciamento da assistência’ e ‘Desenvolvimento de ações’. Na análise, atribuímos 1 ponto se percentual maior ou igual a 80%. Com isso chegamos à classificação do padrão das temáticas e à classificação final, “Baixo”, “Médio” e “Alto”. Por fim, testamos a associação da classificação do padrão das temáticas com as grandes regiões do Brasil, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e com os Indicadores de assistência à saúde da mulher: Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal, Razão de mamografia realizada e Razão de exame citopatológico realizado. Resultados: No que se refere ao planejamento, as regiões Sul e Centro-oeste são significativas para o padrão “Baixo”; em ‘Monitoramento do fluxo’ e ‘Gerenciamento da assistência’ apenas o Sudeste está associado ao padrão “Alto”; em ‘Desenvolvimento das ações’, Norte e Nordeste possuem o padrão ‘Baixo’. Os municípios com os maiores tercis do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) tem associação com o padrão “Baixo”, exceto em planejamento. A maior proporção nos Indicadores municipais de assistência à saúde da mulher está associada ao padrão “Alto”. Evidenciamos ainda, que entre as temáticas, no Brasil as principais fragilidades identificadas nas regiões Norte são: uso de protocolos para captação precoce das gestantes; planejamento das ações; retorno da avaliação realizada pelos especialistas dos usuários encaminhados; registro do seu território das mulheres elegíveis para exame de mamografia e agendamento de consultas em qualquer dia e horário e; ações para garantir a consulta de puerpério até 10 dias após o parto. No Centro-oeste: monitoramento das gestantes que tiveram parto; realiza teste rápido para gravidez, sífilis e HIV, além de ações educativas voltadas à saúde da mulher. Conclusão: As ações voltadas à saúde da mulher na atenção primária no Brasil estão aquém das diretrizes preconizadas, refletida pelas baixas classificações das temáticas de ações e pelas diferenças regionais detectadas. O enfermeiro pode intervir em todas as fragilidades identificadas nas ações voltadas à saúde da mulher na APS, exceto sobre aquelas relacionadas à organização do serviço de saúde em rede.
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Violência doméstica sob o olhar das mulheres atendidas em um instituto médico legal: as possibilidades e os limites de enfrentamento da violência vivenciada / Domestic violence under the perspective of women receiving care in a Legal Medicine Institute: possibilities and limits for coping.Angelina Lettiere 17 January 2011 (has links)
A violência contra a mulher, no âmbito doméstico, é um problema relevante que afeta um número significante de mulheres, sendo um fenômeno de conflitos sociais, arraigados nas desigualdades de gêneros. No enfrentamento desse problema, o acolhimento das mulheres nos serviços de saúde, nos serviços sociais e de segurança pública e judicial ocorre de maneira fragmentada e pontual, o que não resulta em resposta adequada às suas necessidades. Nesta direção é que se buscou compreender como as mulheres em situação de violência doméstica, atendidas no Instituto Médico Legal de Ribeirão Preto-SP, convivem com esta adversidade e identificar as estratégias de proteção no enfrentamento, considerando o apoio/suporte requerido e o obtido no meio relacional e institucional. Para compreender esse enfrentamento, de modo a romper com a violência, partimos de conceitos de rede social, integralidade e resiliência. A partir da abordagem qualitativa, realizamos um estudo descritivo, cujo recorte foi dado pela saturação dos dados, tendo como recorte empírico dez mulheres em situação de violência doméstica. Essas mulheres eram maiores de 18 anos, realizaram denúncia da agressão na delegacia e foram submetidas ao exame de corpo de delito. Para a coleta dos dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada e a analisados sob a técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Depreendemos das falas das mulheres duas categorias temáticas centrais: reconhecendo atributos pessoais que fragilizam e potencializam o enfrentamento da violência e reconhecendo a rede social de apoio de que dispõem e as expectativas no alcance das necessidades requeridas. Na primeira categoria observamos que a reincidência e a re-significação da violência sofrida constituem um evento marcante no desencadeamento das ações de enfrentamento e que o contexto e a condição social da mulher também têm influência significativa no enfrentamento. Na segunda categoria, observou-se que a busca por ajuda ocorre, a princípio, em seu próprio meio social mais próximo, como a família, e, posteriormente, recorre-se aos serviços de saúde e judicial. Nessa busca pela rede de apoio social, os vínculos estabelecidos podem se tornar um obstáculo ao enfrentamento e, portanto, vulneráveis à violência, ou podem proteger as mulheres e fortalecê-las no enfrentamento. Em relação ao reconhecimento de suas necessidades sociais e de saúde, isso é percebido por elas de forma diferenciada e a interpretação de cada indivíduo para as formas possíveis de alívio do seu sofrimento está relacionada à sua condição social em um determinado contexto. Percebeu-se que os agravantes da violência para a saúde e condição de vidas são apenas tangenciados pelos profissionais na apreensão das necessidades destas mulheres. Assim, os resultados desta pesquisa mostram que, apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, ainda persistem \"nós críticos\" na trajetória de enfrentamento das mulheres para romper o silêncio, denunciar e superar a violência sofrida. Com esta pesquisa, portanto, pretendemos dar subsídios para ajudar a fortalecer a rede de enfrentamento à violência contra a mulher. / Violence against women, within the household, is a relevant problem that affects a significant number of women, being a phenomenon of social conflicts, rooted in gender inequality. In coping, the welcoming of women in health, social, public safety and judicial services is fragmented and incomplete, which does not result in adequate response to women\'s needs. Thus, this study aimed to understand how women in situations of domestic violence, received by the Legal Medicine Institute in Ribeirao Preto, state of São Paulo, experience this adversity, and to identify the protection strategies in coping, considering the support requested and obtained from institutional and relational environments. In order to understand the coping and interrupt the violence, the study addressed concepts of social networking, integrality and resilience. A qualitative and descriptive study was carried out with ten women in situation of violence, aged over 18 years and who had denounced the attack at the police station and were subject to a forensic examination. The size of the empirical sample was given by data saturation. For data collection, semi-structured interview was used, with thematic content analysis. From the speech of the women, two central themes emerged: recognizing personal attributes which weaken and enhance coping with violence and recognizing the social support network available and the expectations in reaching the required needs. In the first category, it was observed that the recurrence and re-signification of the suffered violence is a landmark event in the unchaining of actions for coping and that the context and the social status of women also have significant influence on coping. In the second category there is the search for help, in principle, in their closer social environment, such as family, and later, in health and judicial services. In this search for social support network the established bonds can become an obstacle for coping and, therefore, make them vulnerable to violence, or can protect and strengthen them in coping. Regarding the recognition of their social and health needs, they perceive it in different ways and the interpretation of each individual to possible ways of relieving their suffering is related to their social status in a given context. The aggravating factors of violence for health and life conditions are just slightly approached by professionals in the understanding of these women\'s needs. Results show that, despite the progress accomplished in recent years, there are still \"critical nodes\" in women\'s path of coping to break the silence, inform against aggressors and overcome the suffered violence. With this research, authors intend to support and help to strengthen the network to cope with violence against women.
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A experiência da reconstrução mamária para mulheres com câncer de mama. / The experience of breast reconstruction for women with breast cancerAline Inocenti 09 March 2012 (has links)
Este estudo descritivo, com abordagem qualitativa, teve como objetivo compreender como é a experiência da reconstrução mamária na vida de mulheres com câncer de mama. Para obtenção dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 mulheres submetidas à cirurgia para reconstrução mamária e cadastradas em um serviço especializado em reabilitação pós-mastectomia. Para tratamento dos dados, utilizou-se o método de análise temática proposto por Bardin, o qual proporcionou a obtenção de dois temas principais: o primeiro abordou a experiência das mulheres entre o diagnóstico e a realização da cirurgia reconstrutora e agrupou categorias referentes aos sentimentos e às atitudes das mulheres diante do diagnóstico de câncer de mama e como se deu o processo decisório pela reconstrução mamária. No segundo, as categorias estiveram relacionadas à forma como a mulher se vê, depois da reconstrução, e o que a mesma significou em sua vida, como ela percebe seus benefícios e convive com as limitações decorrentes da cirurgia reconstrutora, bem como o papel das diversas redes de apoio em sua trajetória. Neste estudo, dentre outros motivos apontados pelas mulheres na escolha da reconstrução, destacou-se a influência do médico na decisão pela cirurgia. A recuperação da mama devolveu a algumas mulheres sua autoestima e a sensação de estarem completas novamente, ajudou-as a recuperar sua autoimagem e a superar o trauma causado pela doença, proporcionando-lhes, por exemplo, a segurança para manterem ou iniciarem um relacionamento afetivo e sexual com um parceiro. As complicações no pós-operatório desencorajaram as mulheres a finalizarem a cirurgia e provocaram o medo de uma nova perda, as cicatrizes e deformidades na mama causaram insatisfação e a perda da sensibilidade do retalho ocasionou, em alguns casos, comprometimentos na esfera sexual e na percepção da neomama. Observou-se que as redes de apoio às mulheres com câncer se mostraram presentes em todas as fases do adoecer, desde o diagnóstico até a reabilitação. A família, os amigos e o grupo de reabilitação foram as fontes de suporte mais frequentes, e a participação deles mostrou-se fundamental para a reinserção das mulheres na sociedade. Os dados obtidos neste estudo podem oferecer subsídios para a implementação de ações no âmbito do atendimento às mulheres com câncer de mama, as quais devem envolver paciente, família e profissionais de saúde. / This descriptive and qualitative study aimed at understanding how is the experience of breast reconstruction in the lives of women with breast cancer. To obtain data, semi-structured interviews with 14 women undergoing surgery for breast reconstruction enrolled in a specialized rehabilitation service post-mastectomy were performed. Data processing was organized using the methodology of thematic analysis proposed by Bardin, which provided the achievement of two main themes: the first showed the experience of women during the period between diagnosis and reconstructive surgery and grouped categories related to feelings and attitudes of women after the diagnosis of breast cancer and how was the decisionmaking process for breast reconstruction. In the second, the categories were related to how the woman sees herself after reconstruction and what it meant in her life, how she realizes its benefits, how she lives with the limitations resulting from reconstructive surgery as well the role of the various support networks in her trajectory. In this study, among other reasons reported by women to choose the reconstruction, it is highlighted the influence of the physician in deciding on doing the surgery. The recovery of the breast helped to build the selfesteem to some women and restore the sense of being whole again; helped them regain their self-image and overcome the trauma caused by the disease which provided, for example, the security to maintain or initiate an affective and sexual relationship with a partner. The postoperative complications discouraged women from doing surgery and caused fear of a new loss; the scars and breast deformities caused dissatisfaction, and the loss of sensation of the areola and nipple caused, in some cases, problems in the sexual sphere and breast awareness. It was observed that the support networks for women with breast cancer assisted them in all stages of illness, from diagnosis to rehabilitation. Family, friends and the rehabilitation group were the most frequent sources of support and their participation proved vital for the reintegration of women in society. The data obtained in this study may provide support for the implementation of actions related to the care of women with breast cancer, which should involve patient, family and health professionals.
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A vivência da mulher com um filho com Síndrome de Down em idade escolar: uma abordagem da fenomenologia social / The experience of women with school-age children with Down Syndrome: a social phenomenology approachEstela Kortchmar 15 December 2011 (has links)
A Síndrome de Down (SD) é a mais frequente causa de deficiência intelectual de origem genética em seres humanos, afeta todas as etnias e ambos os sexos, sendo sua incidência estimada em um para cada 600/800 nascimentos. O objetivo deste estudo foi compreender a vivência da mulher com um filho com SD em idade escolar e suas expectativas em relação ao futuro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou como referencial teórico-metodológico a abordagem da Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Participaram do estudo dez mães de crianças com SD que frequentavam a escola regular, com idades entre 6 e 10 anos. Além de cuidar desse filho, essas mulheres exercem atividade profissional, vivem com companheiro e têm outros filhos. Dos discursos das mulheres, identificaram-se as categorias concretas que expressam os motivos porque e os motivos para da ação social. A análise dessas categorias possibilitou identificar o tipo vivido mulher com um filho com Síndrome de Down em idade escolar como sendo: a que enfrenta desafios relacionados à saúde e à escolarização do filho e cobra-se pelo seu desenvolvimento. Aos poucos, aceita o filho com deficiência e reorganiza seu cotidiano; trabalha para compor a renda familiar e satisfação pessoal; exerce o papel de cuidadora e sente-se sobrecarregada pela necessidade de conciliar a maternidade, a vida profissional e demais atividades do cotidiano. Busca o equilíbrio, experimenta o prazer de ser mãe e valoriza as conquistas de seu filho. Sua expectativa é que o filho alcance a autonomia e independência; no entanto, tem com ele uma atitude de excessiva proteção. Preocupa-se por não saber quem cuidará do filho no futuro; não dispõe de tempo para cuidar de si mesma e tudo que se refere ao plano pessoal é referido como desejo adiado. O estudo revelou que a experiência da mulher, embora apresente nuanças de singularidades próprias de sua posição biográfica no mundo social e bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo de sua existência, constitui-se em um comportamento típico que caracteriza a ação de mulheres com um filho com SD em idade escolar. Seus resultados poderão contribuir para a compreensão das necessidades de cuidado dessa mulher e subsidiar novas estratégias assistenciais que incluam não só a mulher como toda família. Poderão também estimular outras perspectivas de investigação científica na área. / Down Syndrome (DS) is the most frequent genetic cause of intellectual deficiency in human beings. It affects all ethnic origins and both genders. Its incidence level is estimated at one for even 600/800 births. The aim of this study was to understand the experience of women with schoolage children with DS and their future expectations. A qualitative research was accomplished, using Alfred Schütz Social Phenomenology approach as the theoretical-methodological framework. Study participants were tem mothers of children with DS in mainstream education, between 6 and 10 years of age. Besides taking care of their children, these women are professionally active, live with a partner and have other children. Based on the womens discourse, the concrete categories were identified that expressed the reasons why and the reasons for social action. The analysis of these categories permitted identifying the experience type woman with a school-age child with Down Syndrome as: the woman who faces challenges related to the childs health and education and holds herself responsible for his/her development. Little by little, she accepts the disabled child and reorganizes her daily life; works to contribute to family income and personal satisfaction; plays the role of caregiver and feels burdened by the need to conciliate motherhood, professional life and other daily activities. She seeks balance, experiences the pleasure of being a mother and values her childs conquests. She expects the child to achieve autonomy and independence, but adopts an attitude of excessive protection towards him/her. She is concerned for not knowing who will take care of the child in the future: does not have time to take care of herself and everything related to the personal level is referred to as postponed desire. The study revealed that the womens experiences, despite singular nuances of their biographic position in the social world and knowledge baggage gained throughout their existence, constitute typical behavior characteristic of womens actions who have a school-age child with DS. The results can contribute to understand these womens care needs and support new care strategies that include not only these women, but also their entire family. They can also stimulate other scientific research perspectives in the area.
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Associações do abortamento com depressão, autoestima e resiliência / Association of abortion with depression, self-esteem and resilienceMariana Gondim Mariutti Zeferino 16 November 2010 (has links)
As mulheres em situação de abortamento vivem um momento de dor existencial e física e associado aos fatores de risco é frequente a depressão. Percebendo essa ligação e sendo problema de saúde pública, o presente estudo procura associação de indicadores sociodemográficos e clínicos com o abortamento. Objetivos: identificar e avaliar a presença de sintomas sugestivos de depressão em mulheres com abortamento, correlacionando-os com indicadores clínicos e socioculturais, autoestima e fatores resilientes. Metodologia: Foram entrevistadas 120 mulheres internadas em um hospital público, seguindo o fluxo de chegada com diagnóstico de abortamento, utilizando: Questionário com informações sociodemográficas, clínicas e questões relacionadas à resiliência; Inventário de Beck; e Escala de Autoestima. Após aprovação do Comitê de Ética, as mulheres foram entrevistadas. Os dados foram coletados de agosto de 2008 a setembro de 2009, sendo realizada análise estatístico-descritiva dos dados e correlacionado depressão com as demais variáveis. Resultados e Discussão: Das 120 mulheres, maioria branca (71%), idade entre 16 e 44 anos, 63% são solteiras, 72% vivem com o companheiro, 87% têm religião, 67% com ensino médio e 51% não têm fonte de renda. Mais da metade tem casa própria, no entanto não a consideram agradável nem segura; 49% estavam na primeira ou segunda gestação; 33% já tinham tido abortos anteriores, sendo 67% o primeiro aborto; 77% tiveram aborto incompleto e 75%, aborto natural. Apesar de a maioria considerar a relação com o companheiro ótima e boa (85%), mais da metade (75%) não planejou a gravidez; mesmo assim, não faziam uso de métodos contraceptivos (75%). A maioria nega hábitos adversos. Das 120 mulheres, 57% apresentavam sinais indicativos de depressão (33 distimia, 22 moderada e 13 grave). Dentre as mulheres sem sinais de depressão, a maioria é solteira (56%), 60% trabalham, tendo 40 ou mais anos de idade, 67% têm alguma religião. Os fatores de proteção para depressão que se mostraram significativos para a análise estatística foram: \"ter parceiro\", \"trabalho\", \"religião\", \"situação financeira\" e \"apoio familiar\". Estudos mostram que a situação de abortamento pode ter relação com depressão antes e após a ocorrência e mesmo a longo prazo, com diferenças de acordo com a natureza do aborto. Quanto à autoestima, 109 mulheres apresentaram média estima pessoal. Os indicativos de resiliência encontrados neste estudo mostram que quando as mulheres estão felizes ajudam as pessoas, contam mais piadas, sentem-se bem. Entretanto, muitas mulheres referem que se isolam, se calam e choram quando sentem raiva e algumas gritam. Conclusões: A maioria das mulheres deste estudo é jovem, solteira e com relacionamento estável, católica, com poucas atividades de lazer, sem fonte de renda própria, casa própria, com residência fixa há mais de um ano, não tem problemas de relacionamento e de violência na gravidez. Entretanto, as que tiveram problemas, relataram uso de álcool e drogas na família. Houve associação também de violência familiar e aborto provocado. Metade da amostra pontuou algum nível de depressão e baixa a média estima pessoal. É preciso estimular a enfermagem a reconhecer as necessidades de implementar os cuidados e reforçar aspectos resilientes dessas mulheres. / Women experiencing an abortion live a moment of existential and physical pain in which depression, associated with risk factors, is frequent. Perceiving this connection and because it is a public health problem, this study seeks association of sociodemographic and clinical indicators with abortion. Objectives: to identify and evaluate symptoms that suggest depression in women experiencing an abortion and correlate them with clinical and socio-cultural indicators, self-esteem and resilient factors. Method: A total of 120 women hospitalized in a public hospital were interviewed, according to their arrival and abortion diagnosis, through: a questionnaire addressing socio-demographic and clinical information and issues related to resilience; Beck Inventory; and a self-esteem scale. Women were interviewed after the Research Ethics Committee\'s approval. Data were collected between August 2008 and September 2009 and analyzed through descriptive statistics, correlating depression with the remaining variables. Results and Discussion: Most of the 120 women were white (71%), aged between 16 and 44 years, 63% single\\, 72% lived with a partner, 87% were religious, 67% had secondary school and 51% had no income. More than half had their own house though did not consider it cozy or safe; 49% were in the first or second pregnancy; 33% had already have previous abortions; for 67%, it was the first abortion; 77% had incomplete abortions and 75% spontaneous abortions. Even though the majority considered their affective relationship great or good (85%), more than half (75%) had not planned the pregnancy; though they did not use contraceptive methods (75%). Most denied adverse habits. Of the 120 women, 57% presented signs of depression (33 dysthymia, 22 moderate and 13 severe). Among those without signs of depression, the majority was single (56%), 60% worked and were 40 years or older, 67% had a religion. The protection factors for depression that were most significant for statistical analysis were \"having a partner\", \"work\", \"religion\", financial situation\" and \"family support\". Studies show that an abortion might be related with depression before and after it occurs and even in the long term with differences according to the nature of the abortion. A total of 109 women presented regular selfesteem. The resilience indicators found in this study show that when women are happy they help people, tell more jokes, and feel well. However, many women reported they isolate themselves, fall silent and cry when they feel angry and some shout. Conclusions: Most of the women in this study were young, single, with stable relationships, catholic, with few leisure activities, with no personal income, own house, with fixed residence for more than one year, had no problems of relationship or violence during pregnancy. However, those who had problems reported the use of alcohol and drugs in the family. Domestic violence and induced abortion were associated. Half of the sample presented some level of depression and low to regular self-esteem. Nurses need to be encourage to recognize the need to implement care and reinforce resilient aspects in these women.
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Estudo exploratório sobre a ocorrência de perda involuntária de urina entre puérperas de uma maternidade filantrópica de município paulista / Occurrence of involuntary urine loss: exploratory study between puerperae in a philantropic maternity of a city in São Paulo State - BrazilMiquelina Johann Albrescht 26 June 2006 (has links)
A incontinência urinária é um sintoma que atinge predominantemente as mulheres e constitui-se em um problema de saúde pública. O puerpério é uma fase frágil do ciclo grávido?puerperal que nem sempre recebe a devida atenção por parte dos profissionais de saúde e, a literatura nacional sobre sua prevalência neste período é escassa. Dessa maneira, este estudo teve por objetivo geral: estudar a ocorrência da perda involuntária de urina e os fatores obstétricos relacionados em um grupo de puérperas e, como objetivos específicos: identificar a ocorrência e o tipo do sintoma relacionado à perda involuntária de urina em qualquer momento da vida e durante o ciclo grávido-puerperal; descrever a ocorrência dos sintomas urinários no ciclo grávido puerperal, de acordo com: paridade, tipo de parto, uso de fórceps, episiotomia, peso e perímetro cefálico do recém-nascido. Caracteriza-se por ser um estudo epidemiológico, descritivo, de corte transversal, desenvolvido nas dependências de uma maternidade filantrópica de um município paulista. Participaram do estudo 244 puérperas, com idade entre 14-43 anos, que compareceram à consulta de puerpério. Os dados foram coletados nos prontuários da maternidade e por meio de entrevista semi-estruturada. Os resultados apontam uma prevalência de 45,9% de perda involuntária de urina em qualquer momento da vida. Entre as 112 mulheres com o sintoma, 77,8% iniciaram o sintoma durante a gestação índice; 9,8% após o parto índice; 6,3% antes da gestação índice; 3,6% durante outra gestação e 2,7% após outro parto. Em qualquer momento da vida e no ciclo grávido puerperal houve predomínio do sintoma de esforço, seguido por sintoma misto e de urgência. A existência do sintoma no puerpério imediato sugere a necessidade de atenção especial por parte do sistema de saúde e de seus profissionais, a fim de evitar repercussões negativas na saúde da mulher. / Urinary incontinence is a symptom that reaches predominantly women and consists in a public health problem. Puerperium is a fragile phase of all pregnancy and puerperium period that receives scarcely attention from health professionals and the there is a lack of national literature about the prevalence of urinary incontinence. In this way, this study aimed to study the occurrence of involuntary urinary loss in a puerperae group and specifically to identify the occurrence and type of symptoms related to involuntary urinary loss at any life moment and during pregnancy and puerperium period; to describe the occurrence of involuntary urinary loss at pregnancy and puerperium period, according to: number of pregnancy, type of childbirth, use of forceps, episiotomy, weight and newborn?s cefalic perimeter. This is cross-section descriptive study developed in a philantropic maternity in a city from São Paulo State - Brazil. Participated on this study 244 puerperae, with age between 14-43 years, that appeared in puerperium?s consultation. To collection data a half-structuralized interview and maternity?s handbook was used. The results point a prevalence of 45,9% involuntary urinary loss, when considered its occurrence to the little one time, at any moment of life. Between these 112 women, 77,8% had initiated symptoms during index pregnancy; 9,8% after index childbirth; 6,3% before index pregnancy; 3,6% during another pregnancy and 2,7% after another childbirth. At any moment of life and at the current pregnancy and puerperium period had predominance of stress symptoms, following by mixed and urgency symptoms. The existence of symptoms found in the immediate puerperium suggests the need of special attention by the health?s system and the professionals, in order to prevent negative repercussions in woman?s health.
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PROJETO DE INCENTIVO AO ATENDIMENTO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO A GESTANTES E PUÉRPERAS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE CAMPO NOVO SANTA INÊS- MA / PROJECT OF INCENTIVE TO TREATMENT OF NURSES IN CARE TO PREGNANT AND PUERPERAE IN BASIC HEALTH UNIT CAMPO NOVO - SANTA INES-MASilva, Vilma Marques 03 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / When considering the cultural patterns and processes of socialization of women and the power of (the) professional service providers in the clinic, we can identify mechanisms, actions and attitudes that reinforce the exclusion of women present in these services, especially when that user a woman with low socioeconomic status. In general, women pregnant or postpartum women, need to care about their health, is not consulted or even heard, with the justification of the urgent need of care. The significance of early weaning for women in which most of them refer undergo difficulty, uncertainty, fear and doubt regarding breastfeeding noting that the difficulties could partly be minimized through access to adequate assistance or puerperium 've even during pregnancy reinforce the development of this action plan. / Ao considerarmos os padrões culturais e os processos de socialização das mulheres e o poder dos (das) profissionais prestadores de serviços em unidade de saúde, podemos identificar, mecanismos, ações e atitudes que reforçam a exclusão da mulher, presentes nesses serviços, principalmente quando essa usuária é mulher e com baixa condição socioeconômica. De modo geral, a mulher gestante ou puérpera, ao necessitar de cuidados com a sua saúde, não é consultada ou mesmo ouvida, tendo como justificativa a necessidade premente de cuidados. O significado do desmame precoce para as mulheres no qual a maioria delas referem passar por dificuldade, insegurança, medo e dúvidas em relação à amamentação apontando que as dificuldades encontradas poderiam, em parte, serem minimizadas através do acesso a uma assistência adequada no puerpério imediato ou até já no período gestacional reforçam o desenvolvimento deste plano de ação.
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Perfil de mulheres tabagistas atendidas em um serviço especializado da cidade de São Paulo / Profile of female smokers attending a specialized service in São Paulo cityCaroline Figueira Pereira 10 December 2014 (has links)
Introdução: O tabagismo é um dos hábitos mais difundidos mundialmente, configurando-se em um problema complexo e multifacetado. Enquanto o número de homens fumantes estagnou, o de mulheres está em constante crescimento, estimando-se que cerca de 250 milhões de mulheres fumam diariamente em todo mundo. A maior dificuldade das mulheres em cessarem o tabagismo, e a grande estratégia de marketing da indústria tabagista voltada para esse público, são apontadas como razões para esse fenômeno, somado a isso existe uma escassez de estudos publicados sobre essa questão na literatura brasileira e mundial. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico, clínico e comportamental de mulheres tabagistas atendidas em um Serviço Especializado de Saúde da cidade de São Paulo. Método: Delineada como pesquisa de coorte retrospectivo de abordagem quantitativa, o estudo foi realizado através de busca ativa nos prontuários das pacientes que foram atendidas no serviço especializado para cessação do tabagismo do Estado de São Paulo entre os anos de 2005 e 2010. Para a análise dos prontuários, foi realizado o uso de um questionário, os dados coletados foram armazenados por meio do software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) e analisados pelo programa RStudio, em que foram realizadas todas as análises. Resultados: A coorte de 655 prontuários caracterizou-se por mulheres com idade média de 49 anos (DP=10,1), solteiras (34%); com segundo grau completo (27,9%), inseridas no mercado de trabalho (54,9%), com nível de dependência a nicotina muito elevado (78,5%) e que apresentavam critérios diagnóstico de depressão (23,6%), ansiedade (24,2%) e hipertensão (21,9%). Como principais razões para o ato de fumar as mulheres tabagistas atribuíam sensação de prazer (50,2%) e propriedades relaxantes (69,3%), e a principal razão alegada para a busca do tratamento foi motivos de saúde (62%). A faixa etária demonstrou associação significativa com a influência de terceiros no início do tabagismo (p=0,05). O tempo de permanência no tratamento mostrou-se positivamente associado ao diagnóstico de depressão (p=0,04) e hipertensão (p<0,01), ao convívio com parentes tabagistas (p<0,01) e procura por tratamento devido a motivos de saúde (p=0,02). O grau de dependência associou-se positivamente com a precocidade do início do tabagismo (p<0,01), ao uso de tranqüilizantes (p=0,02), menor nível educacional, em todas as situações em que fumam (p<0,01), exceto com bebidas alcoólicas. Conclusão: Publicações sobre esse fenômeno são escassas no Brasil e no mundo, o estudo apresenta evidências que podem contribuir para proposição de estratégias na prática clínica da cessação do tabagismo feminino, uma vez que identifica o perfil daquelas mulheres que buscam por tratamento, sugerindo também o perfil daquelas que não estão chegando ao serviço, quer por serem consideradas mais vulneráveis para o tabagismo, e/ou por não estarem sendo sensibilizadas pelas campanhas antitabágicas, o que reflete no não desejo da mulher em abandonar o hábito de fumar. / Introduction: Smoking is one of the most widespread worldwide habits, setting up a complex and multifaceted problem. While the number of male smokers has stalled, the womens number is constantly growing and it is estimated that about 250 million women around the world smoke daily. The greatest difficulty in women cease smoking, and a the great marketing strategies of the cigarette industry facing this audience, are cited as reasons for this phenomenon, added to this there is a paucity of published studies on this issue in the Brazilian and world literature. Objective: The objective is to describe the sociodemographic, clinical and behavioral profile of female smokers attending in a Specialized Health Service located in São Paulo, Brazil. Method: This study is outlined as a retrospective cohort with a quantitative approach that was conducted by active search in the records of patients who were treated for smoking cessation between 2005 and 2010. The analysis of medical records was conducted using a questionnaire, and the data were stored using the SPSS software (Statistical Package for the Social Sciences) and all analyzes were performed by RStudio program. Results: A cohort of 655 medical records was characterized by women with an average age of 49 years (SD = 10.1), unmarried (34%); with high school degree (27.9%); in the labor market (54.9%), with high level of nicotine dependence (78.5%) that presented diagnostic criteria for depression (23.6%), anxiety (24.2%) and hypertension (21.9%). The main reason for the act of smoking was attributed to the feeling of pleasure (50.2%) and relaxation (69.3%), and the main reason given for seeking treatment was related to health reasons (62%). The age group showed a significant association with the influence of others people at smoking initiation (p = 0.05). The treatment time was positively associated with depression diagnosis (p = 0.04) and hypertension (p <0.01), living with smoking relatives (p <0.01), and search for treatment due to health reasons (p = 0.02). The degree of dependence is positively associated with the early smoking initiation (p <0.01), use of tranquilizers (p = 0.02), lower educational level, in all situations who smoking (p <0 01) except for alcoholic drinks. Conclusion: The publications related to this phenomenon are scarce in Brazil and worldwide. The study presents evidence that can contribute to propose strategies in clinical practice of female smoking cessation, since it identifies the profile of those women who seek treatment, also suggesting that the profile of those who are not getting the service, due to the more vulnerable to tobacco use, and or they are not being sensitized by anti-smoking campaigns, which reflects the desire of the women does not to leave the smoking habit.
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Experiência de mulheres com a cesariana: estudo fundamentado na fenomenologia social de Alfred Schültz / Women\'s experience of the caesarean section: a study based on the social phenomenology of Alfred SchützGreyce Pollyne Santos Silva 04 July 2013 (has links)
Introdução: considerando as altas taxas de cesariana e de morbidades relacionadas a este procedimento cirúrgico, especialmente no Brasil, considera-se relevante elucidar para além da perspectiva numérica como a cesariana acontece a partir do ponto de vista de mulheres que foram a ela submetidas. Objetivo: compreender a experiência da mulher primípara com a cesariana. Método: pesquisa qualitativa fundamentada na fenomenologia social de Alfred Schütz. Foram entrevistadas, em 2012, oito puérperas que tiveram seus partos em maternidades que atendem a convênios de saúde em Minas Gerais, Brasil. Os depoimentos foram obtidos a partir das seguintes questões norteadoras: como foi sua experiência com a cesariana? Considerando esta experiência, o que você espera para o próximo parto? Resultados: a mulher decide pela cesariana, por medo do parto vaginal visto como causador de dor e sofrimento. Sofre influências de pessoas próximas para optar pela cesariana. Mesmo decidida, refere medo em relação à cirurgia e à anestesia. Revela satisfação com a cesariana, embora aponte as limitações vivenciadas no pós-operatório, ressaltando a necessidade do suporte profissional para o cuidado do recém-nascido, especialmente quanto ao contato precoce mãe-filho e ao apoio para a amamentação. Caso engravide novamente, espera experienciar outra cesariana por medo do parto vaginal. Considerações Finais: os resultados apontam para a necessidade de atitudes profissionais que respondam à experiência e às expectativas da mulher submetida à cesariana. / Introduction: considering the high rates of caesarean and morbidities related to this surgical procedure, especially in Brazil, it is relevant to elucidate beyond the numeral perspective how the caesarian sections occur from the women\'s point of view who have been put through them. Objectives: to understand the primiparous women\'s experience of the caesarian. Method: a qualitative research based on the social phenomenology of Alfred Schütz. In 2012, eight puerperal women were interviewed. All of them have given birth in maternities which have health insurance in Minas Gerais, Brazil. The testimonies were obtained by asking the following questions: how was your experience of the caesarian? Considering this experience, what do you wish for the next childbirth? Results: most women prefer the caesarean section because they are afraid of the pain and sufferance from the vaginal parturition. They are influenced by close people to choose the caesarean. Even after the decision, they declare fear of the surgery as well as the anaesthesia. Satisfaction of the caesarean is revealed although the postoperative limitations are mentioned. Professional support is needed to care of the newborn, especially to promote the early mother-child contact and support the breast-feed. If there is a new pregnancy, women prefer to experience another caesarean since the fear of vaginal parturition. Final Considerations: the results point out that professional attitudes are necessary to respond to women\'s experience and expectations of the caesarean.
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