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Riscos no trabalho do Agente Comunitário de Saúde na perspectiva da saúde do trabalhador / Work risks in Community Agents work in a occupational healths perspective

Guilherme de Moraes Nascimento 23 March 2009 (has links)
Este estudo tem como objetivo identificar e discutir condições e riscos no trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde que atuam em uma Área Programática da cidade do Rio de Janeiro. O referencial teórico foi o da saúde do trabalhador, e as normativas relativas à formação do ACS e de seu processo de profissionalização. O estudo foi realizado em equipes que atuam em duas comunidades, por meio de um estudo de observação sistemática, não-participante, utilizando um roteiro prévio com conteúdo de riscos ocupacionais. Os dados foram coletados a partir do acompanhamento de 23 ACS que realizaram 74 visitas domiciliares nos meses de março a junho de 2008, e organizados sob a forma de um diário de campo descritivo. A organização e análise basearam-se na abordagem qualitativa da análise de conteúdo. Os resultados são apresentados e discutidos segundo a seguinte organização: i) atividades realizadas pelos ACS; ii) comparação entre atividades prescritas e atividades reais e iii) principais riscos identificados e suas possíveis repercussões na saúde do ACS. Nas considerações finais, são discutidas as implicações para o SUS e para a enfermagem, que tem supervisionado os ACS, e a importância de se aprofundar, por meio de estudos posteriores, as situações e condições de trabalho desenvolvido na Atenção Básica. / This study aims to identify and discuss occupational risks and word conditions on Community Health Agents (CHA) that work in an area of Rio de Janeiro city. Theoretical discussion was based on workers health field, and on educational and profesional legislation. The research was carried on two communities, using systematic, non-participant observation, and a previous guideline with occupational risks content. Data collection was developed by observation of 23 CHA that made 74 domiciliary visits from March to July of 2008, and organized in a descriptive diary. Organization and analysis were based on Content Analysis technique. Results are presented and discussed as follows: i) activities developed by HCA; ii) comparison between prescribed and real activities and iii) main occupational risks identified and their possible repercussions on workers health. In final considerations, implications to health care system and nurses that supervise the HCA are discussed, as also the necessity to develop further studies to analyze work conditions and situation in Primary Health Care level.
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Os caminhos da cura : sistema de representações e práticas sociais sobre doença e cura em uma vila de classes populares

Knauth, Daniela Riva January 1991 (has links)
Este trabalho é resultado de uma pesquisa etnográfica desenvolvida junto aos moradores de uma vila de classes populares localizada na cidade de Porto Alegre. Aborda as representações e relações sociais de ordens diversas envolvidas no relacionamento entre profissionais da saúde e uma determinada população alvo de suas práticas. É a partir da percepção da doença que estes dois agentes sociais entram em relação, confrontando assim, diferentes concepções é' práticas relacionadas a saúde, doença, corpo e cura. O presente estudo toma como contexto específico uma prática médica que se centra na noção de prevenção e uma população de baixa renda habitante da perifeira urbana. / This is an etnographic study carried out in Porto Alegre, Brazil, which approaches the representations and social relations involved in the interaction between tho groups: medicai professionals working in preventive medicine and a low income group, target-population of the medicai practices. Through the health professional' s and the population' s perception o f illness, the two groups o f confront their diferent practices about their bodies, illness and health.
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Avaliação do processo de construção e da aplicabilidade de material educativo para a prevenção de ISTs/HIV/AIDS, realizado de forma participativa entre usuárias e profissionais do Serviço de Saúde Comunitária/Grupo Hospitalar Conceição : Porto Alegre/RS, no período de 2000 a 2003

Diercks, Margarita Silva January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Os caminhos da cura : sistema de representações e práticas sociais sobre doença e cura em uma vila de classes populares

Knauth, Daniela Riva January 1991 (has links)
Este trabalho é resultado de uma pesquisa etnográfica desenvolvida junto aos moradores de uma vila de classes populares localizada na cidade de Porto Alegre. Aborda as representações e relações sociais de ordens diversas envolvidas no relacionamento entre profissionais da saúde e uma determinada população alvo de suas práticas. É a partir da percepção da doença que estes dois agentes sociais entram em relação, confrontando assim, diferentes concepções é' práticas relacionadas a saúde, doença, corpo e cura. O presente estudo toma como contexto específico uma prática médica que se centra na noção de prevenção e uma população de baixa renda habitante da perifeira urbana. / This is an etnographic study carried out in Porto Alegre, Brazil, which approaches the representations and social relations involved in the interaction between tho groups: medicai professionals working in preventive medicine and a low income group, target-population of the medicai practices. Through the health professional' s and the population' s perception o f illness, the two groups o f confront their diferent practices about their bodies, illness and health.
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Significados y participación social del hombre chileno al transformarse en padre por primera vez / Significado e participação social do homem chileno ao tornar-se pai pela primeira vez

Francisca Andrea Márquez Doren 22 September 2016 (has links)
Introducción: La configuración de las familias ha variado a través del tiempo, en cuanto a su composición y en el desarrollo de la sociedad. La participación del padre en la crianza de los hijos/as también ha cambiado, volviéndose más progressiva, influenciada por el contexto social y cultural. Chile cuenta con un sistema de protección a la primera infancia, cuya prioridad es el desarrollo saludable del niño/a y de su familia, desde la concepción, con participación de la madre y el padre. Incluir a los padres en la crianza contribuye al desarrollo saludable del niño/a y fortalece los lazos familiares. A pesar de ello, la participación del padre aún es escaza, partiendo de la premisa que, dependiendo del grupo social de pertenencia, la experiencia de la paternidad es distinta. Objetivos: Analizar los significados sobre la paternidad atribuidos por hombres al ser padres por primera vez en grupos de pertenencia económica distinta de Santiago, Chile. Metodología: Se realizó un estudio con abordaje cualitativo, desarrollado en 4 comunas de la ciudad de Santiago de Chile. Los datos fueron recoletados a través de entrevistas abiertas. Los participantes fueron hombres que habían vivido la experiencia de tener a su primer hijo/a y sus parejas, pertenecientes a los cinco quintiles de ingreso económico. Se realizaron las entrevistas a padres y madres de niños/as entre los 12 meses y 4 años de vida, entre mayo y septiembre de 2014. Las entrevistas fueron analizadas a través de técnica de análisis de discurso e interpretadas a la luz de la Hermenéutica-Dialéctica y de la Teoría de la Determinación Social. Resultados: Se entrevistaron 20 personas, 10 hombres y 10 mujeres, entre 30 a 40 años de edad; quienes trabajaban en áreas asociadas al sector de servicios y al sector de la producción en metales y de instrumentos musicales. La edad promedio de los hijos/as fue de 23 meses. Fueron identificadas categorías analíticas de los significados atribuidos por los padres y madres a la experiencia de paternidad por primera vez, que dan cuenta de la construcción cotidiana que este grupo y la sociedad hacen respecto de ella, la que se vive como un proceso que evoluciona hasta la efectiva participación del padre. Al mismo tiempo, tiene diferentes perspectivas de acuerdo al género, en que los padres sienten que asumen parcialmente la participación que habitualmente fue ejercida por las mujeres; a la vinculación afectiva con su hijo/a, en que es del niño/a que parece surgir la iniciativa para la interación con su padre; a la relación de pareja, en la que se va desarrollando apoyo mutuo; y a la forma en la que el sistema de salud acoge a los padres, en que no hay una incorporación de ellos, habiendo diferencias de acuerdo al grupo social que pertenece la familia. Conclusión: La forma de ejercer la paternidad de los hombres que son padres por primera vez está determinada socialmente y también de acuerdo a la cultura, evolucionando en el tiempo. En general, los padres no quieren reproducir lo que han vivido con sus propios padres. Se requiere contar con estrategias que permitan la inclusión del padre en todas las esferas de crianza y cuidado de los hijos/as, principalmente en el ámbito de los servicios de salud. Dado el protagonismo de Enfermería en la atención de salud de las familias, tiene un rol fundamental a este respecto en su llamado a incorporar al padre en las actividades que lidera, favoreciendo el ejercicio de su participación, y del crecimiento y desarrollo integral del niño/a concebido en familia. / Introdução: A configuração das famílias vari através do tempo, em relação à sua composição em função da organização e do desenvolvimento das sociedades. A participação do pai na criação dos filhos/as também mudou e é, determinada pelo contexto social e cultural. O Chile conta com um sistema de proteção à primeira infância, cuja prioridade é o desenvolvimento saudável das crianças e sua respectivas famílias, desde sua concepção, com a participação da mãe e do pai. Incluir os pais na criação contribui para o desenvolvimento saudável da criança e fortalece os laços familiares. Apesar disso, a participação do pai ainda é rara, e parte-se da premissa de que, a depender do grupo social de pertencimento, a experiência de paternidade é vivida de forma diferente. Objetivos: Analisar os significados da paternidade, atribuídos por homens que foram pais pela primeira vez, em grupos de estratos sociais diferentes de Santiago, Chile. Método: Foi realizado um estudo com abordagem qualitativa, desenvolvido em quatro bairros da cidade de Santiago. Os dados foram coletados através de entrevistas abertas. Os participantes foram homens que haviam vivido a experiência de ter seu primeiro filho e suas companheiras/os, pertencentes a cinco diferentes quintis de renda. A entrevista foi realizada entre os 12 meses e 4 anos de vida do filho/a, entre maio e setembro de 2014. As entrevistas foram analisadas por meio de técnica de análise de discurso e interpretadas à luz da Hermenêutica-Dialética e da teoria da determinação social. Resultados: Foram entrevistadas 20 pessoas, 10 homens e 10 mulheres, de 30 a 40 anos de idade, que trabalhavam em áreas associadas ao setor de serviços e ao setor de produção. A idade média dos filhos foi de 23 meses. As categorias analíticas evidenciam os significados atribuídos pelos pais e mães à experiência da paternidade em sua primeira vez, os quais demonstram que esta é uma construção cotidiana, tanto por parte desses sujeitos como da sociedade. A experiência da paternidade progride até a efetiva participação do pai na criação do filho/a. Também verificou-se que: a paternidade é mediada pelo gênero, neste sentido, os pais sentem que assumem parcialmente a participação que foi habitualmente exercida pelas mulheres; o vínculo com o filho/a parece surgir por iniciativa da criança; a relação do casal desenvolve-se com apoio mútuo; os pais não querem reproduzir sua experiência como filhos com seus progenitores; o sistema de saúde não incorpora a participação dos pais, verificando-se diferenças de acordo com o grupo social ao qual a família pertence. Conclusão: O exercício da paternidade é social, temporal e culturamente determinado. É necessário dispor de estratégias que promovam a participação do pai em todo o desenvolvimento e cuidado dos filhos/as, e essa é uma particular necessidade no âmbito dos serviços de saúde. Dado o protagonismo da Enfermeira na atenção a saúde das famílias, coloca-se esta como uma demanda a ser concretizada e reforçada nas políticas públicas, principalmente na esfera da Atenção Primária, o que contribuirá para o desenvolvimento integral e saudável da criança.
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Poder e saude : a republica, a febre amarela e a formação dos serviços sanitarios no Estado de São Paulo

Telarolli Junior, Rodolpho 16 June 1993 (has links)
Orientador : Ana Maria Canesqui / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T09:53:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TelarolliJunior_Rodolpho_D.pdf: 11194624 bytes, checksum: df5cdf0deccee01a6eac146a10771f75 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Este trabalho tem por objetivo a investigação das mediações da organização política, em sua vertente estado/municípios, e dos fundamentos tecnológicos das práticas sanitárias, na formação dos serviços de saúde no Estado de São Paulo, entre a Proclamação da República, em 1889, e 1911. A caracterização epidemiológica e demográfica do Estado no período mostrou que o fio condutor da ação sanitária estadual foi o combate às doenças epidêmicas, em especial a febre amarela, que repercutia no funcionamento da máquina administrativa, no cotidiano da população e nas atividades do complexo cafeeiro, desde a imigração subsidiada até a exportação da produção. O padrão tecnológico dos serviços sanitários, de ações de polícia médica executadas na forma de campanhas sanitárias, teve seus fundamentos discutidos a partir dos debates médicos em torno das teorias sobre as formas de propagação, tratamento e profilaxia da febre amarela, encerrados no início do século XX, com a aceitação da teoria da transmissão da doença pelo vetor. A formação e o funcionamento dos serviços sanitários no interior paulista apresentaram muitas particularidades em relação aos principais centros urbanos do Estado. As relações das lideranças políticas municipais e estaduais, sob o chamado pacto coronelista, suporte regional para a estrutura de poder oligarquizada da Primeira República, foi fundamental na conformação assumida pelos serviços sanitários no período. Através dos debates no Legislativo estadual, identificou-se o papel de aspectos do ideário republicano, como a defesa do princípio da autonomia municipal e das liberdades individuais, na gestão dos serviços de saúde. A influência desses princípios foi mais marcante no início do período republicano, até 1896, quando predominou um modelo municipalizante dos serviços sanitários; a partir de então, saiu vencedor o pragmatismo das oligarquias cafeeiras, em defesa de seus interesses políticos e econômicos imediatos, resultando na estadualização das ações sanitárias. / Abstract: In this dissertation examine both the mediation of the political organization between states and counties and the technological foundations of the sanitary practices that guided public health services in the state of São Paulo, Brazil, from 1889, Brazil's Republic Proclamation, to 1911. The epidemiological and demographic characterization of the state in that period revealed that state sanitary actions focused on the eradication of epidemic infectious diseases, particularly yellow fever, which tampered with the administrative- apparatus, the everyday life of the people, and the coffee business complex, which included the subsidized immigration and the production exportacion. The technological pattern of both the sanitary services and the medical intervention policies, which were put into practice as sanitary programs, was grounded on the results of medical panel discussions, ended in the beginning of the twentieth century, on theories that advocated the transmission of the disease by the vector. The set up and operation of sanitary services in the interior of the State of São Paulo had many peculiarities that differed them from the ones in the main urban centers of the state. The region had an important role in the political and economical organization of that time. Its role in the formulation of the support and management models of sanitary services was quite influential. The political and municipal leadership relation under what has been called the pacto coronelista (a pact made by powerful land owners) - the regional support for the First Republic oligarchic political power structure - was then crucial to the shaping of the sanitary services. The analysis of the debates in the State Legislative Assembly made it possible to identify the role of some aspects of the republican ideais, e.g., the defense of municipal autonomy and individual rights, in the definition of the support and management models of sanitary practices. The influence of these principies was more evident from the beginning of the republican period to 1896, when a municipal model of sanitary services prevailed. From this period on, the pragmatism of the coffee oligarchic group, which defended their own political and economical interests, triumphed. / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Medicina
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Licença, posso entrar? As visitas domiciliares nos programas de Agentes Comunitários de Saúde e Saúde da Família e a integralidade / Excuse me, may I come in? Home visits in the Brazilian health care programs \'Community Health Agents\' and \'Family Health\' and the practice of integrality

Mendonça, Margarete Knoch 04 July 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi analisar as características das visitas domiciliares nos programas Agentes Comunitários de Saúde e Saúde da Família e sua possível contribuição para o alcance da integralidade. Em ambos os programas, a visita domiciliar apresenta-se como uma ação emblemática, como evidenciado pela designação de um profissional específico para essa atividade (o agente comunitário de saúde), embora se recomende que seja realizada por todos os profissionais de saúde. A integralidade foi buscada como representando um norte para a atenção primária, através de características do processo de trabalho em saúde. A metodologia adotada foi a pesquisa de tipo qualitativo, sendo os dados empíricos obtidos por meio de entrevistas com profissionais e usuários e pela observação do cotidiano de três equipes de agentes comunitários de saúde e três equipes de Saúde da Família em Campo Grande, MS, de novembro de 2005 a julho de 2006. A análise dos dados aponta que as coordenações estadual e municipal dos programas incentivam as visitas, mas consideram serem necessários critérios para as solicitações de visitas, definição do profissional que as realizará e mecanismos de avaliação, especialmente no que se refere às visitas feitas por profissionais com formação universitária. Na dinâmica de trabalho das equipes pesquisadas, as formas de organização do trabalho são diversas, podendo favorecer ou dificultar a realização das visitas domiciliares. As visitas são solicitadas majoritariamente por agentes comunitários de saúde, respondendo a demandas de usuários, ou decorrem de demandas internas dos serviços, com variados enfoques quanto às finalidades, conteúdos e prioridades. Os profissionais apontam como aspectos positivos das visitas uma leitura ampliada da realidade, das dinâmicas familiares, das condições de vida e das necessidades dos usuários, permitindo implementação de medidas preventivas e assistenciais e o fortalecimento do vínculo entre usuários e equipe de saúde. No entanto, evidenciam-se tensões relacionadas com o tipo de solicitações dos usuários, predominantemente de caráter clínico, muitas vezes requerendo referências secundárias e terciárias, nem sempre presentes. Por outro lado, a pobreza e as precárias condições de vida dos usuários, características das populações cobertas pelos programas, geram demandas de ações de assistência social, moradia, educação e trabalho, entre outras, que muitas vezes também permanecem sem resposta ou são tratadas de forma caritativa. Além disso, existem dificuldades relacionadas a horários, percursos, transporte e abordagem dos moradores durante as visitas, além de situações de resistência, de recusa e de contato com famílias em precárias condições de vida. Constatou-se que para atingir sua potencialidade de estimular a integralidade, a visita requer trabalho em equipe e respeito e singularização dos usuários. As visitas domiciliares constituem uma prática com potencial integrador, favorecendo o desenvolvimento de ações no domicílio, a ampliação do acesso à unidade de saúde, a adoção de medidas preventivas, a adesão ao tratamento, o apoio aos cuidadores e a longitudinalidade. No entanto, apesar de potencialmente aumentarem a visibilidade de problemas de difícil abordagem, como alcoolismo, violência doméstica ou sexualidade, as visitas domiciliares não os tomam como objetos de trabalho, geralmente evitando essas situações nos domicílios. As visitas podem colaborar com a integração com os níveis secundário e terciário, com a abordagem familiar e com o desenvolvimento de ações intersetoriais, sempre que houver incentivo e condições para isso. A atividade é, porém, permeada de tensões, por seu caráter por vezes autoritário e de intromissão na vida privada, pelas frágeis condições de trabalho e por sua utilização como atenuante de deficiências no atendimento nas unidades de saúde e na ação do poder público em problemas estruturais. / The purpose of this study was to analyze the profile of home visits in the Brazilian health care programs \'Community Health Agents\' and \'Family Health\' with regard to their potential contribution toward integrality in health services. In both programs home visits occupy a prominent position, as shown by the assignment of a specific professional to carry out this activity--the community health agent--although performance of the visit is recommended for all health professionals. Integrality was the guiding principle intended for primary care, configuring the features of the work process in the health area. The methodology adopted was that of qualitative research. Empirical data were collected by interviewing health professionals and users and by observing the daily activities of three teams of community health agents and three teams of the Family Health Program in Campo Grande, Mato Grosso do Sul, from November 2005 to July 2006. The activity is encouraged by program coordinators at the state and county level, who recognize the need for developing criteria for defining which newly detected cases should warrant the performance of home visits and which professionals should be assigned to perform them, in addition to mechanisms for evaluation of the activity, particularly in the case of home visits performed by health professionals holding higher education degrees. With regard to the operative dynamics of the teams investigated, workflow was found to be organized in various ways, which may facilitate or hinder the performance of visits. Most home visits are requested by community health agents in response to demands of users, but they can also be requested by the service itself, in response to internal demands, and the focus of the activity may vary in terms of purpose, content, and level of priority. According to the professionals interviewed, home visits have a number of positive aspects, as they provide a broader perception of reality, family dynamics, living conditions, and needs of users, in addition to facilitating the implementation of preventive and assistance measures and strengthening the connection between users and health care team. Nonetheless, the activity has inherent tensions, as those related to the type of requests placed by users, mostly of clinical nature, which may require secondary and tertiary care approaches, not always available. On the other hand, poverty and unfavorable living conditions, typical of the population assisted by the programs, generate demands for actions related to social assistance, housing, education and work, among many others, which often are not dealt with at all or are managed with a charitable focus. Additional difficulties involve schedules, transects, transportation, manner of establishing first contact and relating to residents during the visits, situations of resistance or refusal by residents, and the very contact with families living in dire conditions. It was found that in order to exert its potential for promotion of integrality, home visits require not only teamwork, by also respect for users and recognition of their singularity. Home visits have an integrative potential, facilitating the performance of health-related actions in the home setting, promoting broader access to health care units, encouraging adoption of preventive measures, adherence to treatment, and support to caretakers, and fostering the development of longitudinality. However, in spite of their potential for facilitating the perception of issues requiring a more sensitive approach, such as alcohol consumption, domestic violence, or sexuality, home visits do not take these occurrences as their object of action, but usually avoid direct contact with such situations. Visits also aid in the integration with secondary and tertiary levels, are valuable in the establishment of a family-focused approach, and are advantageous to the development of intersectoral actions whenever favorable conditions and incentive are available. The activity, however, is not without tensions. In some instances, its focus is authoritarian and intrusive into private life; working conditions are fragile; and visits play the extra role of lessening deficiencies in services and in the governmental ability to tackle structural issues.
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Efetividade da intervenção breve grupal realizada por enfermeiros no uso de risco e nocivo de álcool / Effectiveness of brief intervention group performed by nurses in the use of hazardous and harmful alcohol

Soares, Janaina 08 March 2016 (has links)
Introdução: Estima-se que no Brasil, cerca de 20% dos usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) apresentam padrão de consumo de álcool problemático, sendo escassas as estratégias para o enfrentamento desse fenômeno. Apesar de as Intervenções Breves (IBs) serem apontadas como recurso importante na redução do consumo nocivo do álcool no cenário da APS, existem diversas barreiras que dificultam a sua implantação no país, carência de recursos humanos, falta de tempo dos profissionais e a alta demanda de usuários nos serviços tem sido apontadas como as principais dificuldades a serem enfrentadas. Objetivo: Verificar a efetividade Intervenção Breve Grupal (IBG) realizada por enfermeiros, na redução do uso de risco e nocivo de álcool em usuários de um serviço de APS. Método: Tratou-se de um ensaio clínico, controlado com follow-up de 90 dias, realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A amostra foi composta 180 sujeitos que apresentaram pontuação sugestiva de padrão de uso de risco ou nocivo de álcool no AUDIT. Os usuários que foram randomizados para o Grupo Experimental (GE), foram submetidos à IBG, enquanto os indivíduos alocados no Grupo Controle (GC) receberam um folheto informativo sobre problemas relacionados ao consumo nocivo de álcool. Ambos os grupos participaram de uma avaliação de seguimento após 90 dias. A IBG foi composta por quatro sessões grupais, com encontros semanais e uma sessão de seguimento após 90 dias. Para coleta de dados foram aplicados os instrumentos de caracterização sociodemográfica, clínica e comportamental, o AUDIT e a Régua de Prontidão para Mudança (RPM). O modelo linear misto foi utilizado para avaliar a efetividade da IBG na redução do consumo de álcool e na alteração do estágio de prontidão para mudança. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dos 180 sujeitos que faziam uso de risco/nocivo de álcool, n=44 completaram todas as fases da pesquisa. O GE apresentou redução estatisticamente significativa (p 0,01) de cerca de 10 pontos no escore do AUDIT após a IBG (Antes IBG=15,89±6,62 - uso de risco; Após IBG=6,40±5,05 - uso de baixo risco) mantendo o uso de baixo risco no seguimento (6,69±6,38 uso de baixo risco). O GC apresentou redução estatisticamente significativa (p 0,01) de cerca de 3 pontos no escore do AUDIT (Antes =13,11±4,54 - uso de risco; Após =9,83±5,54 - uso de risco) voltando ao padrão de uso de álcool igual a aquele identificado no início, no seguimento (13,00±5,70 - uso de risco). As diferenças entre os dois grupos (GE x GC) na redução do consumo foram estatisticamente significativas (p 0,01). Com relação à efetividade da intervenção nos estágios de prontidão para mudança do padrão do uso do álcool observou-se que o GE apresentou aumento dos escores de motivação após a IBG (Antes IBG=6,55±3,41 preparação; Após IBG=8,00±2,88 ação) e manteve os escores de motivação elevados no seguimento (7,92±3,06-ação). No GC houve um aumento da motivação inicial (Antes=5,42±3,26 preparação; Após =6,67±3,05 - preparação) e redução dos escores de motivação no seguimento (4,80±2,86 - contemplação), evidenciando diferenças estatisticamente significativas (p=0,03) no seguimento entre os grupos. Conclusão: Evidenciou-se que a intervenção breve grupal realizada pelo enfermeiro no contexto da APS foi efetiva para redução do consumo de álcool em indivíduos com padrão de uso de risco/nocivo, bem como influencia positivamente nos estágios de prontidão para mudança do hábito de beber nesses usuários. / Introduction: In Brazil, about 20% of primary health care facilitiess users presented problematic alcohol consumption pattern, and strategies for combating this phenomenon are scarces. Despite the brief interventions (BIs) are pointed as important feature in reducing harmful alcohol consumption in the Primary health care facilities, there are several barriers that hinder its deployment in the country, lack of human resources, lack of time of the professionals and the high demand of users in the services has been identified as the main difficulties to be faced. Objective: To verify the effectiveness of Brief Intervention Group (BIG) performed by nurses, in reducing the hazardous and harmful use of alcohol in an PHC service users. Methods: This was a controlled clinical trial with follow-up of 90 days, held in a Basic Health Unit (BHU). The sample was composed of 180 subjects who have submitted scores suggestive of usage pattern of hazardous or harmful to alcohol in the AUDIT. Users who were randomized to the Experimental Group (EG), were submitted to BIG, while individuals allocated in the Control group (CG) received a leaflet about problems related to the harmful consumption of alcohol. Both groups participated in a follow-up review after 90 days. The BIG was composed of four group sessions, with weekly meetings and a follow-up session after 90 days. Data collection instruments were applied to sociodemographic, clinical, and behavioral profiling, AUDIT and the readiness to change (RPM). The mixed linear model was used to evaluate the effectiveness of the BIG in reducing alcohol consumption and change in the stage of readiness for change. The significance level adopted was 5%. Results: Of 180 subjects who made of alcohol hazardous and harmful use, n=44 completed all phases of the research. The EG presented statistically significant reduction (p 0.01) of about 10 points in the score of the AUDIT after BIG (Before BIG = 15 .89 ± 6.62-use of risk; After BIG = 6 .40 ± 5.05-low-risk use) while maintaining the use of low risk following (6.69 ± 6.38 use of low risk). The CG presented statistically significant reduction (p 0.01) of about 3 points in the AUDIT score (Before-use of 13.11 ± 4.54 risk; After 9.83 ± 5.54-use of risk) returning to the pattern of use of alcohol equal to that identified in the beginning, following (13.00 ± 5.70-use of risk). The differences between the two groups (EG x CG) in reduced consumption were statistically significant (p 0.01). Regarding the effectiveness of intervention in stages of readiness to change the pattern of alcohol use showed that the EG scores increased motivation after BIG (Before BIG = 6 .55 ± 3.41-preparation; After BIG = 8 .00 ± 2.88-action) and kept the scores high motivation following (7.92 ± 3.06-action). In the CG increased initial motivation (Before = 5 .42 ± 3.26-preparation; After 6.67 ± 3.05-preparation) and reduction of scores of motivation following (4.80 ± 2.86-contemplation), showing statistically significant differences (p = 0 .03) following among groups. Conclusion: It was evidenced that the intervention group performed by nurse soon in the context of the APS was effective for reducing alcohol consumption in individuals with hazardous or harmful use, as well as positively influence in stages of readiness to change the habit of drinking in these users.
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Anemia, níveis de hemoglobina e estado nutricional em crianças menores de três anos de idade / Anemia, hemoglobin levels and nutritional status in children under three years of age.

Miranda, Patricia Pereira Lima 18 March 2016 (has links)
Introdução: A anemia e a obesidade infantil representam importantes problemas nutricionais na saúde pública. Estudos realizados na última década evidenciam associação entre anemia, menores níveis de hemoglobina e obesidade, porém são escassos os estudos que avaliam essa associação em crianças, particularmente no Brasil. Objetivos: Avaliar a ocorrência de anemia e sua associação com estado nutricional e outras características infantis, maternas e familiares; investigar associação entre nível de hemoglobina e estado nutricional. Método: Trata-se de subprojeto de uma pesquisa mais ampla, desenvolvida em município de pequeno porte do estado de São Paulo, no período de fevereiro a maio de 2013. Foi realizado em amostra representativa e proporcional de crianças menores de três anos de idade cadastradas nas unidades básicas de saúde do município. A amostra do presente estudo foi constituída por 227 crianças com seis meses ou mais de idade que tinham dosagem do nível de hemoglobina obtida em hemoglobinômetro portátil Agabê®. Para o diagnóstico da anemia, adotou-se a recomendação da OMS (Hb<11g/dL). Verificaram-se peso e estatura; o estado nutricional foi avaliado pelo escore z do IMC/idade e classificado em: magreza; eutrofia; risco de sobrepeso; sobrepeso e obesidade, de acordo com recomendação da OMS. O banco de dados foi construído no software Epi-Info versão 3.5.2, com dupla digitação; as análises foram processadas no Anthro versão 3.2.2 e no software estatístico R. Realizou-se análise univariada com distribuição de crianças anêmicas e não anêmicas e variáveis independentes (infantis, maternas e familiares), utilizando-se teste qui-quadrado. Para investigar associação entre nível de Hb (variável dependente) e variáveis independentes, foram utilizados o teste de correlação de Pearson e a regressão linear múltipla, com inclusão das variáveis com p<0,20. O nível de significância dos testes foi de 5%. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, autorizado pela Diretoria de Saúde do município e todas as mães assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Anemia afetava 41,8% das crianças, com frequência estatisticamente maior (p<0,05) no segundo semestre de vida (56,3%), entre crianças que não faziam puericultura (60,0%), que se encontravam em aleitamento materno (57,1%), pertencentes a famílias com chefe desempregado (59,3%) e com renda per capita inferior a 0,5 salário mínimo (53,5%). Anemia não se associou com estado nutricional. Os níveis de Hb se associaram (p<0,05) com idade (meses); estado nutricional (escore z de IMC/idade); aleitamento materno na entrevista; fazer puericultura; chefe da família empregado e renda familiar per capita (em salários mínimos). Na análise de regressão linear múltipla, os níveis de hemoglobina se associaram significativamente (p<0,05) apenas com as variáveis fazer puericultura (p<0,003) e estar em aleitamento materno na entrevista (p<0,021): ser acompanhada em consulta de puericultura aumentou os níveis de Hb em 0,96g/dL estar em aleitamento materno no momento da entrevista reduziu os níveis de Hb em 0,50g/dL. Conclusões: Não se constatou associação entre anemia ou menores níveis de Hb e estado nutricional nas crianças menores de três anos de idade, apesar de anemia e excesso de peso constituírem problemas importantes de saúde da criança no município estudado. Os resultados alertam para a necessidade da implementação urgente de intervenções para o controle desses problemas nutricionais na atenção básica. / Introduction: anemia and childhood obesity represent important nutritional problems in public health. Studies carried out in the last decade showed association between anemia, lower levels of hemoglobin and obesity, however there are few studies that evaluate this association in children, particularly in Brazil. Objectives: To evaluate the occurrence of anemia and its association with nutritional status and other characteristics of children, mothers and family members; to investigate the association between hemoglobin level and nutritional status. Method: This is a subproject of a broader research, developed in a small municipality in the state of São Paulo, in the period from February to May of 2013. Was carried out in a representative and proportional sample of children under three years of age enrolled in basic health units in the city. The sample of this study was composed by 227 children with six months or more of age who had dosage of the hemoglobin level obtained in portable hemoglobinometer Agabê®. For the diagnosis of anemia was adopted the WHO recommendation (Hb<11g/dL). Weight and stature were verified; nutritional status was assessed by z score of BMI/age and classified into: thinness; eutrophy, overweight risk; overweight and obesity, in accordance with the WHO recommendation. The database was built in the Epi-Info software version 3.5.2, with double-typing; analyzes were processed in Anthro version 3.2.2 and in the statistical software R. Univariate analysis was performed with distribution of anemic and non-anemic children and independent variables (children, mothers and family), using the chi-square test. To investigate the association between Hb level (dependent variable) and independent variables, were used the Pearson\'s correlation test and multiple linear regression, with inclusion of variables with p<0.20. The significance level was 5%. The study was approved by the Ethics Committee in Research, authorized by the Board of Health of the municipality and all mothers signed the Free and Informed Consent Term. Results: anemia affected 41.8% of the children, with statistically greater frequency (p<0.05) in the second semester of life (56.3%), between children who were not in puericulture (60.0%), who were on exclusive breastfeeding (57.1%), belonging to families with head unemployed (59.3%) and with per capita income of less than 0.5 minimum wage (53.5%). Anemia was not associated with nutritional status. The Hb levels were associated (p<0.05) with age (months); nutritional status (z score of BMI/age); breastfeeding in the interview; do puericulture; head of family employee and per capita family income (in minimum wages). In the multiple linear regression analysis, hemoglobin levels were significantly associated (p<0.05) only with the variables make puericulture (p<0.003) and being in breastfeeding in the interview (p<0.021), be accompanied in puericulture consultation increased levels of Hb in 0.96g/dL and being in breastfeeding at the time of interview reduced the levels of Hb in 0.50g/dL. Conclusions: it was not found association between anemia or lower Hb levels and nutritional status in children below three years of age, although anemia and overweight constitute important problems of child health in the municipality studied. The results alert to the need of urgent implementation of interventions for the control of these nutritional problems in basic care.
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Efetividade da intervenção breve grupal realizada por enfermeiros no uso de risco e nocivo de álcool / Effectiveness of brief intervention group performed by nurses in the use of hazardous and harmful alcohol

Janaina Soares 08 March 2016 (has links)
Introdução: Estima-se que no Brasil, cerca de 20% dos usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) apresentam padrão de consumo de álcool problemático, sendo escassas as estratégias para o enfrentamento desse fenômeno. Apesar de as Intervenções Breves (IBs) serem apontadas como recurso importante na redução do consumo nocivo do álcool no cenário da APS, existem diversas barreiras que dificultam a sua implantação no país, carência de recursos humanos, falta de tempo dos profissionais e a alta demanda de usuários nos serviços tem sido apontadas como as principais dificuldades a serem enfrentadas. Objetivo: Verificar a efetividade Intervenção Breve Grupal (IBG) realizada por enfermeiros, na redução do uso de risco e nocivo de álcool em usuários de um serviço de APS. Método: Tratou-se de um ensaio clínico, controlado com follow-up de 90 dias, realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A amostra foi composta 180 sujeitos que apresentaram pontuação sugestiva de padrão de uso de risco ou nocivo de álcool no AUDIT. Os usuários que foram randomizados para o Grupo Experimental (GE), foram submetidos à IBG, enquanto os indivíduos alocados no Grupo Controle (GC) receberam um folheto informativo sobre problemas relacionados ao consumo nocivo de álcool. Ambos os grupos participaram de uma avaliação de seguimento após 90 dias. A IBG foi composta por quatro sessões grupais, com encontros semanais e uma sessão de seguimento após 90 dias. Para coleta de dados foram aplicados os instrumentos de caracterização sociodemográfica, clínica e comportamental, o AUDIT e a Régua de Prontidão para Mudança (RPM). O modelo linear misto foi utilizado para avaliar a efetividade da IBG na redução do consumo de álcool e na alteração do estágio de prontidão para mudança. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dos 180 sujeitos que faziam uso de risco/nocivo de álcool, n=44 completaram todas as fases da pesquisa. O GE apresentou redução estatisticamente significativa (p 0,01) de cerca de 10 pontos no escore do AUDIT após a IBG (Antes IBG=15,89±6,62 - uso de risco; Após IBG=6,40±5,05 - uso de baixo risco) mantendo o uso de baixo risco no seguimento (6,69±6,38 uso de baixo risco). O GC apresentou redução estatisticamente significativa (p 0,01) de cerca de 3 pontos no escore do AUDIT (Antes =13,11±4,54 - uso de risco; Após =9,83±5,54 - uso de risco) voltando ao padrão de uso de álcool igual a aquele identificado no início, no seguimento (13,00±5,70 - uso de risco). As diferenças entre os dois grupos (GE x GC) na redução do consumo foram estatisticamente significativas (p 0,01). Com relação à efetividade da intervenção nos estágios de prontidão para mudança do padrão do uso do álcool observou-se que o GE apresentou aumento dos escores de motivação após a IBG (Antes IBG=6,55±3,41 preparação; Após IBG=8,00±2,88 ação) e manteve os escores de motivação elevados no seguimento (7,92±3,06-ação). No GC houve um aumento da motivação inicial (Antes=5,42±3,26 preparação; Após =6,67±3,05 - preparação) e redução dos escores de motivação no seguimento (4,80±2,86 - contemplação), evidenciando diferenças estatisticamente significativas (p=0,03) no seguimento entre os grupos. Conclusão: Evidenciou-se que a intervenção breve grupal realizada pelo enfermeiro no contexto da APS foi efetiva para redução do consumo de álcool em indivíduos com padrão de uso de risco/nocivo, bem como influencia positivamente nos estágios de prontidão para mudança do hábito de beber nesses usuários. / Introduction: In Brazil, about 20% of primary health care facilitiess users presented problematic alcohol consumption pattern, and strategies for combating this phenomenon are scarces. Despite the brief interventions (BIs) are pointed as important feature in reducing harmful alcohol consumption in the Primary health care facilities, there are several barriers that hinder its deployment in the country, lack of human resources, lack of time of the professionals and the high demand of users in the services has been identified as the main difficulties to be faced. Objective: To verify the effectiveness of Brief Intervention Group (BIG) performed by nurses, in reducing the hazardous and harmful use of alcohol in an PHC service users. Methods: This was a controlled clinical trial with follow-up of 90 days, held in a Basic Health Unit (BHU). The sample was composed of 180 subjects who have submitted scores suggestive of usage pattern of hazardous or harmful to alcohol in the AUDIT. Users who were randomized to the Experimental Group (EG), were submitted to BIG, while individuals allocated in the Control group (CG) received a leaflet about problems related to the harmful consumption of alcohol. Both groups participated in a follow-up review after 90 days. The BIG was composed of four group sessions, with weekly meetings and a follow-up session after 90 days. Data collection instruments were applied to sociodemographic, clinical, and behavioral profiling, AUDIT and the readiness to change (RPM). The mixed linear model was used to evaluate the effectiveness of the BIG in reducing alcohol consumption and change in the stage of readiness for change. The significance level adopted was 5%. Results: Of 180 subjects who made of alcohol hazardous and harmful use, n=44 completed all phases of the research. The EG presented statistically significant reduction (p 0.01) of about 10 points in the score of the AUDIT after BIG (Before BIG = 15 .89 ± 6.62-use of risk; After BIG = 6 .40 ± 5.05-low-risk use) while maintaining the use of low risk following (6.69 ± 6.38 use of low risk). The CG presented statistically significant reduction (p 0.01) of about 3 points in the AUDIT score (Before-use of 13.11 ± 4.54 risk; After 9.83 ± 5.54-use of risk) returning to the pattern of use of alcohol equal to that identified in the beginning, following (13.00 ± 5.70-use of risk). The differences between the two groups (EG x CG) in reduced consumption were statistically significant (p 0.01). Regarding the effectiveness of intervention in stages of readiness to change the pattern of alcohol use showed that the EG scores increased motivation after BIG (Before BIG = 6 .55 ± 3.41-preparation; After BIG = 8 .00 ± 2.88-action) and kept the scores high motivation following (7.92 ± 3.06-action). In the CG increased initial motivation (Before = 5 .42 ± 3.26-preparation; After 6.67 ± 3.05-preparation) and reduction of scores of motivation following (4.80 ± 2.86-contemplation), showing statistically significant differences (p = 0 .03) following among groups. Conclusion: It was evidenced that the intervention group performed by nurse soon in the context of the APS was effective for reducing alcohol consumption in individuals with hazardous or harmful use, as well as positively influence in stages of readiness to change the habit of drinking in these users.

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