• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 607
  • 6
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 625
  • 625
  • 432
  • 208
  • 149
  • 129
  • 124
  • 111
  • 96
  • 96
  • 87
  • 77
  • 73
  • 72
  • 69
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
151

Convivendo com a síndrome da tensão pré-menstrual: um enfoque da fenomenologia existencial. / Coping with the premenstrual tension syndrome: an existential phenomenological approach.

Muramatsu, Clarice Heiko 09 April 2001 (has links)
Este estudo teve como trajetória desvelar o fenômeno Convivendo com a síndrome da tensão pré-menstrual. Para tanto, optei pela pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica. Foram realizadas entrevistas com seis mulheres, cuja idade variou entre 18 a 44 anos. Três delas eram solteiras, uma casada com filhos, uma divorciada com filhos e uma separada com filhos. Utilizei-me das seguintes questões norteadoras para desvelar a essência do fenômeno: "Como é para você ter a síndrome da tensão prémenstrual?"; e "Descreva como é conviver com a síndrome da tensão prémenstrual." Os discursos foram analisados, segundo o referencial fenomenológico existencial fundamentado nos filósofos Merleau Ponty e Martin Heidegger. Emergiram desta análise seis unidades temáticas, que convergiram para três grandes categorias: O corpo existindo nas relações com o mundo, Vivendo a angústia da situação e Necessitando ser cuidada. Essas categorias desvelaram que as mulheres encontram-se no limiar do desconforto físico e emocional advindo da STPM e que essa condição está relacionada ao corpo por meio da qual buscam adequar-se às flutuações psicoemocionais, às suas experiências e conseqüentemente à sua vivência individual e, ao mesmo tempo, social, como ser-aí, ser-com. A construção deste estudo possibilitou vislumbrar novos caminhos no assistir/cuidar da mulher com a síndrome da tensão pré-menstrual, além de direcionar para um ensino centrado na dimensão humana/existencial. Palavras chave: Tensão pré-menstrual; fenomenologia; saúde da mulher. / The present study, of phenomenological qualitative nature, was intended to unveil the phenomenon "Coping with the premenstrual tension syndrome". The interviewed subjects included six women, age range 18 to 44 years, three of them single, one married with children, one divorced with children, and one of them separated with children. The following guiding questions were used in this context: "How is it for you to have the premenstrual tension syndrome?"; "Describe the way you cope with that event". Discourses were analyzed in accordance with the existential phenomenological referents based in the Merleau Ponty and Martin Heidegger philosophers’studies. Six thematic units were seen to emerge from this analysis which converged towards three large categories: The body existing in relation with the world, Living with the anxiety caused by the situation, and The need to be cared for. These categories disclosed the fact that those women are found to be at the threshold of this discomfort and that this condition is related to the body which seeks to adequate itself to the psychoemotional fluctuations, its experiences and consequently to its personal experience, and, at the same time, to the social experience perceived as "being there' and "being with". The building of this study could disclose new paths to assist and care for the premenstrual tension syndrome shown by those women, and also, concentrate the teaching within the human/existential dimension.
152

Violência de genêro: estudo em um serviço de atenção primária á saúde

Kronbauer, Jose Fernando Dresch 00 July 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T20:04:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1 / Nenhuma / Conhecer a dimensão e o perfil da violência de gênero - física, psicológica e sexual - perpetrada contra a mulher pelo parceiro (a) atual ou passado. Estudo transversal realizado na Unidade Básica de Saúde VII - Campo da Tuca/Centro de Saúde Escola Murialdo/Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. A amostra foi constituída por 251 mulheres de 18 a 49 anos que consultaram o serviço durante os meses de outubro e novembro de 2003. O instrumento para coleta de dados foi o questionário utilizado por Schraiber et al15 (2002). Os dados foram digitados no programa Excel, efetuando dupla entrada e as análises univariada e bivariada foram realizadas no SPSS; o teste estatístico usado foi o qui-quadrado. Encontraram-se as seguintes prevalências de violências: psicológica (55%, IC95% =49;61), física (38%; IC95%=32;44) e sexual (8%; IC95%=5;11). Algumas variáveis estatisticamente associadas às violências foram: idade e escolaridade da mulher e do companheiro, classe social da mulher (IBGE), anos de união, ocu / This study aims to investigate the dimensions and profile of gender violence – physical, psychological and sexual – perpetrated against women by their current or former partners. This is a transversal study carried out at the Basic Health Unit VII – Campo da Tuca (Tuca’s Field)/Murialdo School Health Centre/Rio Grande do Sul Health State Department. The sample comprised 251 18-to-49 year-old women who attended the service during the months of October and November 2003. The instrument for data collection was the questionnaire used by Schraiber et al15 (2002). The data was typed into (Microsoft’s) Excel, doing double input, and the univaried and bivaried analysis were carried out in SPSS; the Chi-Square was the statistical test used. The following prevalence of violence was found: psychological (55%, CI95%=49;61), physical (38%; CI95%=32;44) and sexual (8%; CI95%=5;11). Some variables statistically associated to violence were: age and educational background of both women and their partners, social class
153

Saúde da mulher : direito ou obrigação? Intersecção entre saúde da família e bolsa família

Braga, Gabriela do Nascimento 18 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T21:42:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GABRIELA DO NASCIMENTO BRAGA.pdf: 3206374 bytes, checksum: ab2ea78d1df53663d5206ab322c050bb (MD5) Previous issue date: 2009-11-18 / A Estratégia Saúde da Família visa reorientar o modelo assistencial da saúde mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Em Santos ela começa a ser implantada em 2000, e um de seus vetores é a atenção à saúde da mulher, em particular ao pré-natal. O objetivo desta pesquisa é estudar a intersecção dos programas Saúde da Família (PSF) e Saúde da Mulher com o Programa Bolsa Família (PBF), e avaliar se as condicionalidades do PBF que incidem sobre a saúde da mulher interferem na sua percepção da saúde como um direito. A pesquisa recorre à metodologia qualitativa, utilizando-se de técnicas de entrevistas semi-estruturadas, que foram analisadas a partir de categorias extraídas de seu conteúdo, após sucessivas leituras. Foram entrevistadas 10 mulheres cadastradas na Unidade de Saúde da Família de Areia Branca, do município de Santos, e que também são beneficiárias do Bolsa Família. Após a sistematização, os dados apontam para algumas evidências. Apesar de com o PSF haver a percepção por parte das usuárias de uma melhoria significativa do atendimento à sua saúde, quer pela qualidade da relação equipe de saúde/clientela, quer pela maior proximidade dos serviços de saúde, e a condicionalidade do PBF relacionada à saúde feminina incentivar até certo ponto a frequência ao serviço de saúde, há indícios de que nem o PSF, nem o PBF estão contribuindo para a construção da representação social da saúde como direito.
154

Perda de inserção clínica: associação independente com baixa densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa / Severe clinical attachment loss: an independent association with low hip bone mineral density in postmenopausal women1

Valéria Gondim da Silva 03 August 2012 (has links)
Introdução: A perda óssea é um aspecto de ambas as doenças periodontite e osteoporose. Vários estudos têm analisado se a destruição periodontal poderia ser influenciada pela perda óssea sistêmica. Objetivo: Investigar a relação entre perda de inserção clínica e densidade mineral óssea da coluna lombar e quadril, estilo de vida, tabagismo, fatores sociodemográficos e dados clínicos odontológicos em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Cento e quarenta e oito mulheres foram entrevistadas, utilizando um questionário estruturado, e examinadas clinicamente. O exame clínico periodontal, realizado por investigadores calibrados, incluiu perda de inserção clínica (PIC); profundidade de sondagem (PS); retração gengival (RG); sangramento a sondagem (SS); placa visível; cálculo supragengival e perda dentária. A amostra foi estratificada em dois grupos como segue: perda de inserção clínica moderada e grave. Os indivíduos do grupo PIC moderada tinham todos os sítios com perda de inserção clínica 5mm. Os indivíduos do grupo PIC grave tinham pelo menos um sítio com perda de inserção clínica > 5mm. A densidade mineral óssea (DMO), medida através de raios-X com dupla energia (DXA), foi avaliada para os sítos da coluna lombar, colo do fêmur e fêmur total (g/cm2). Resultados: PIC grave foi identificada em 86 indivíduos (58,1%). A análise de regressão linear múltipla usando PIC (variável dependente), ajustada por renda familiar, nível educacional e anos de menopausa, demonstrou uma relação inversa entre perda de inserção clínica grave com a densidade mineral óssea do colo do fêmur (p = 0,015), bem como uma associação positiva entre PIC grave e perda dentária (p = 0,000), sangramento a sondagem (p = 0,004) e fumantes pesados (p = 0,001). Conclusão: Este estudo demonstrou que a perda de inserção clínica grave foi associada à baixa densidade mineral óssea do colo do fêmur e deletérios parâmetros clínicos odontológicos e tabagismo. Esses resultados demonstram que, além de um adequado cuidado bucal, os indivíduos com perda de inserção clínica grave, também, podem requerer uma atenção adicional á sua saúde óssea sistêmica. / Background: Bone loss is a feature of both periodontitis and osteoporosis, and several studies have analyzed whether the periodontal destruction could have been influenced by systemic bone loss. Objective: The aim of this study was to assess the association between clinical attachment loss and bone mineral density at the lumbar spine and hip, lifestyle, smoking, socio-demographic factors, and dental clinical variables in postmenopausal woman. Methods: One hundred and forty-eight individuals were interviewed using a structured written questionnaire and clinically examined. The periodontal examination, which was performed by calibrated investigators, included clinical attachment loss (CA loss); probing depth (PD); gingival recession (GR); bleeding on probing (BOP); visible plaque; supragingival calculus; and mean tooth loss. The sample was stratified in two groups as follow as: moderate and severe CA loss. The individuals in the moderate group had all sites with clinical attachment loss 5mm. The individuals in the severe group had at least one site with clinical attachment loss > 5mm. Bone mineral density (BMD) measured using dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) was assessed at the lumbar spine, femoral neck and total femur (g/cm2). Results: Severe CA loss was identified in 86 individuals (58.1%). The multiple linear regression analysis using CA loss (dependent variable), adjusted by menopause, education and family income, demonstrated an inverse relationship of severe CA loss with the BMD of the femoral neck (p=0.015) as well as a positive association of severe CA loss with tooth loss (p=0.000), bleeding on probing (p=0.004) and heavy smokers (p=0.001). Conclusion: Our study demonstrated that severe clinical attachment loss was associated with low bone mineral density of the femoral neck and deleterious clinical dental parameters and smoking. Our findings suggest that in addition to appropriate oral care, individuals with severe clinical attachment loss may also require additional attention to their systemic bone health.
155

Ansiedade e depressão em mulheres climatéricas com e sem filhos atendidas na rede básica de atenção à saúde

Mazzetto, Fernanda Moerbeck Cardoso January 2018 (has links)
Orientador: Maria de Lourdes da Silva Marques Ferreira / Resumo: Introdução: Diante das inúmeras transformações sociais dos últimos anos, o climatério tem representado para a mulher momento de estresse e de risco para a ansiedade e a depressão. Objetivo: Analisar os sinais e sintomas de ansiedade, depressão durante o climatério em mulheres com e sem filhos. Compreender a vivência dessas mulheres, a significação de ter tido filhos ou não, as reflexões afetivas e sugestões de melhorias ao atendimento à saúde. Método: Trata-se de um estudo na modalidade quantiqualitativa, transversal e de campo. Utilizou-se, na parte qualitativa, a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram investigadas 204 mulheres na parte quantitativa do estudo, com faixa etária entre 45 e 60 anos, atendidas em unidade da rede de atenção à saúde em município do estado de São Paulo. E na parte qualitativa foram entrevistadas 33 mulheres climatéricas. A coleta de dados deu-se pela entrevista e questionários de Hamilton (HADS) para avaliação da ansiedade e depressão e escala de Índice menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK). O início da coleta aconteceu após a aprovação do projeto da pesquisa pela Comissão de Ética em Pesquisa. Resultado: A média etária variou entre os grupos G1 (mulheres com filhos) 48,7(±4,5) e G2 (mulheres sem filhos) 54,0(±5,5). Predominou entre os grupos a cor branca, religião católica, o ensino médio completo, a renda familiar até dois salários mínimos. Considerando os escores das escalas de ansiedade e depressão de Hamilton (HADS) e os escores de Ín... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Faced with the numerous social transformations of recent years, the climacteric period has been represented for women as a moment of stress and risk for anxiety and depression. Purpose: To analyze the signs and symptoms of anxiety and depression during the climacteric period in women with and without children. To understand the experience of these women, the significance of having children or not, the affective reflections and suggestions for improvements in health care. Method: This is a quanti-qualitative, cross-sectional and field study. The technique of Collective Subject Discourse was used in the qualitative part. A total of 204 women, aged between 45 and 60 years old, were investigated in the quantitative part of the study; they were treated at a unit of the health care network in a city in the state of São Paulo. In the qualitative part, 33 climacteric women were interviewed. Data collection was carried out by interview and Hamilton questionnaires (HADS) for evaluation of anxiety and depression and the Menopausal Index scale of Blatt and Kupperman (IMBK) evaluated the climacteric symptoms. Data collection occurred after the approval of the research project by the Research Ethics Committee. Results: The average age varied between G1 (women with children) 48.7 (± 4.5.7) and G2 (women without children) 54.0 (± 5.5). The following characteristics were predominant between the groups: white color, Catholic religion, complete high school, family income up to two... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
156

Deixar de ser mulher: conhecimento e significado cultural da menopausa / Leaving womanhood behind: knowledge and experience of menopause

Costa, Gabriela Maria Cavalcanti 13 February 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi compreender o conhecimento e a vivência da menopausa para um grupo de mulheres. Buscamos nos referenciais teórico-metodológicos da Antropologia médica, e do método etnográfico, as bases para o estudo do evento. Os métodos utilizados para a coleta de dados com 12 colaboradoras que vivenciam a menopausa foram a observação participante, a entrevista semi-estruturada e o desenho de como elas visualizavam o corpo internamente, dentro de uma silhueta feminina, previamente reproduzida. Para aquelas que não entendiam essa formulação da proposta, foi solicitado que desenhassem aquilo que está envolvido com a menstruação e a menopausa. O objetivo foi o de complementar as entrevistas; motivar as mulheres a falarem a respeito da menopausa, verificar o quanto a representação que elas têm do corpo influencia, de fato, o significados que possuem sobre a menopausa e, por fim, favorecer a interpretação compartilhada à medida que, ao desenharem, comentavam sobre seus desenhos. Os dados foram apresentados na forma de narrativa e analisados à luz da teoria abordada. Nas narrativas, identificamos categorias que foram integradas em três temas: corpo, menstruação e menopausa. Dessas categorias, emergiram seis temas culturais: a menstruação caracteriza a mulher e define seu papel; o corpo emite os sinais; o poder de Deus determina as funções do corpo; a menopausa como evento natural do corpo e a menopausa e o deixar de ser mulher. Uma vez construídas as subcategorias / categorias / temas passou-se a analisar a natureza da experiência comum entre as mulheres. Dessa forma, foram delineadas a interpretação e a compreensão da vivência da menopausa, segundo suas elaborações culturais. Prosseguimos com uma comparação entre as categorias, evidenciando os nexos, na tentativa de sintetizar essas interpretações e compreensões em temas de significado. Destarte, foi possível compreender que a menopausa, experiência humana feminina, é resultante de uma construção singular, estando integrada a uma rede de significados, instituídos pelo grupo, que condiciona o conhecimento e a vivência dentro de determinados padrões culturais que devem ser considerados no cuidado pelos profissionais de saúde. Finalizando, o conhecimento sobre a menopausa, neste grupo de mulheres, foi um processo construído ao longo da vida e reflete a realidade cultural e social da localidade, para a qual a vivência da menopausa significa deixar de ser mulher / This investigation has the objective to understand a group of women´s knowledge and experience of menopause. Medical anthropology is the theoretical basis for the study and the ethnographic methodology the option for data collection. The data collection was carried out with 12 collaborators who were in experiencing menopause through participant observation, semi structured interview and the drawing in a silhouette previously produced. In this drawing the women were asked to represent how they viewed menstruation and menopause, aiming to complement interviews, motivating women to talk about their menopause, to know their representation about their own body. To obtain their interpretation they were asked to make comments on their drawings. We worked data as narratives and analyzed them based on the theoretical framework. In the narratives, we identified categories integrated in six cultural themes: menstruation characterizes woman and defines her role; body sends its signals; God´s power determines body functions; menopause is a body natural event and after menopause womanhood is left behind. After the classification of subcategories, categories and themes, the analysis searched for the common experience of women. This strategy allowed gaining access of both menopause experience and understanding based on their cultural elaborations. Then we compared categories attempting to synthesize such interpretations obtain the meanings. It was possible to understand menopause as a female unique experience, as a result of a singular integrated construction to a meaning net constructed by the group, in which social condition and cultural context are determinants. As result this phenomenon must be carefully dealt by local health professionals. Finally, knowledge about menopause, in the studied group, was a process constructed during life course, reflecting cultural and social local reality for which menopause experience means leaving womanhood behind
157

Frequência de poliformismos relacionados ao metabolismo do folato e fatores associados às concentrações de homocisteína em mulheres de baixa renda de São Paulo / Frequency of polymorphisms related to folate metabolism and factors associated with homocysteine concentrations in low-income women in Sao Paulo

Almeida, Lana Carneiro 26 August 2010 (has links)
Introdução Hiperomocisteinemia é um fator de risco para defeitos de fechamento no tubo neural e doenças vasculares e neurodegenerativas, e possui determinantes ambientais, metabólicos e genéticos. Estudos sobre freqüência de polimorfismos relacionados ao metabolismo da homocisteína (Hcy) e sua relação com dieta, fatores do estilo de vida e concentração plasmática de Hcy na população brasileira são ainda escassos. Objetivo Investigar a frequência de polimorfismos das enzimas metilenotetraidrofolato redutase (MTHFR C677T [rs1801133] e A1298C [rs1801131]), metionina sintase (MTR A2756G [rs1805087]), metionina sintase redutase (MTRR A66G [rs1801394]) e do carreador de folato reduzido (RFC G80A [rs1051266]) e sua associação com fatores dietéticos, estilo de vida e concentrações séricas ou plasmáticas de Hcy e vitaminas B12, B6 e folato em mulheres de São Paulo. População e métodos Análise transversal de dados de 609 mulheres (21-65 anos) participantes do estudo caso-controle de base hospitalar The Brazilian Investigation into Nutrition and Cervical Cancer Prevention (BRINCA) Study, excluindo-se os casos de câncer. A ingestão alimentar habitual foi avaliada por questionário de freqüência alimentar. Amostras sangüíneas em jejum foram obtidas sob proteção da luz, com separação imediata do plasma e armazenamento a -70ºC. Concentrações séricas de ácido fólico e vitamina B12 foram analisadas por técnica de fluoroimunoensaio, enquanto concentrações plasmáticas de Hcy e vitamina B6 foram analisadas por cromatografia líquida de alta performance em fase reversa. A detecção dos polimorfismos foi realizada por técnica de reação de cadeia de polimerase. As análises estatísticas foram realizadas através do programa STATA versão 10.0, ao nível de significância p<0,05. Resultados Genótipo homozigoto polimórfico foi observado em 6,6 por cento (MTHFR 677TT), 4,4 por cento (MTHFR 1298CC), 4,5 por cento (MTR 2756GG), 17,1 por cento (MTRR 66GG) e 24,4 por cento (RFC 80AA) das mulheres analisadas. Genótipo MTHFR 677TT associou-se a maiores concentrações plasmáticas de Hcy e menores concentrações séricas de folato e vitamina B12, quando comparadas aos genótipos 677CT e 677CC (p<0,005). Em contraste, mulheres portadoras de homozigose selvagem para os polimorfismos MTHFR A1298C, MTR A2756G e MTRR A66G apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy quando comparadas às mulheres portadoras de heterozigose e/ou homozigose polimórfica (p<0,005). O efeito de maior consumo de vitamina B6 na concentração de Hcy foi mais pronunciado entre fumantes que entre não-fumantes (p da interação=0,025). Entre fumantes, valores médios de Hcy em mulheres 677TT foram 64,8 por cento e 51,8 por cento maiores quando comparadas às 677CT e 677CC, respectivamente; portadoras do genótipo 1298CC apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy em relação àquelas com genótipo 1298AA e 1298AC; entre não-fumantes, entretanto, mulheres 1298AC apresentaram menores concentrações plasmáticas de Hcy do que as mulheres 1298AA. Fumantes que reportaram ingestão de café >173 g/dia tiveram concentrações plasmáticas de Hcy 1,3 mol/L (12,7 por cento) mais altas do que as não-fumantes com consumo de café 173 g/dia (p da interação=0,042). Mulheres sem ingestão alcoólica habitual e que reportaram ser fumantes apresentaram concentrações medianas de Hcy 3,4 mol/L (35 por cento) mais elevadas do que mulheres com consumo de álcool >21,4 g/dia, mas não-fumantes (p da interação=0,008). Conclusão Nesta população de mulheres com baixa prevalência de deficiência de folato sérico (5,1 por cento), fatores do estilo de vida, sobretudo tabagismo e ingestão habitual de álcool, modificam a relação entre consumo alimentar, polimorfismos e concentrações de Hcy, reforçando as recomendações para não fumar e de consumo de álcool com moderação / Introduction Hyperomocysteinemia is a risk factor for neural tube defect and vascular and neurodegenerative diseases, and has genetic, metabolic and environmental determinants. Studies evaluating frequency of polymorphisms related to homocysteine (Hcy) metabolism and its relation with diet, lifestyle factors and plasma Hcy concentration in Brazilian population are scarce. Objectives To assess the frequency of methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) C677T and A1298C, methionine synthase (MTR) A2756G, methionine synthase reductase (MTRR) A66G and reduced folate carrier (RFC) A80G gene polymorphisms, and examine its association with dietary factors, lifestyle and serum or plasma Hcy and vitamins B12, B6 and folate among low-income Brazilian women. Subjects and methods This cross-sectional study included 609 women (21-65 years) participating in The Brazilian Investigation into Nutrition and Cervical Cancer Prevention Study (BRINCA Study), excluding cancer cases. The dietary intakes regarding the previous year were estimated using a validated food frequency questionnaire. Fasting blood samples were taken from each study participant, protected from light, immediately separated plasma or serum and storaged at -70oC. Serum folate and vitamin B12 concentrations were measured by fluoroimmunoassay, and plasma vitamin B6 and Hcy concentrations were assessed by reverse-phase high performance liquid chromatography. Gene polymorphisms were ascertained using the protein chain reaction-based method. Statistical analyses were performed using STATA 10.0, using a statistical significance level of p<0,05. Results Frequencies for the homozygous variant genotypes were: 6.6 per cent (MTHFR 677TT), 4.4 per cent (MTHFR 1298CC), 4.5 per cent (MTR 2756GG), 17.1 per cent (MTRR 66GG) and 24.4 per cent (RFC 80AA) of the analysed women. MTHFR 677TT genotype has been associated to higher plasma Hcy concentration and lower serum folate and vitamin B12 concentration, compared to 677CT and 677CC genotypes (p<0,005). On the contrary, women carrying MTHFR A1298C, MTR A2756G and MTRR A66G wild homozygous have presented higher plasma Hcy concentrations when compared to those heterozygous and/or polymorphic homozygous (p<0,005). The effect of a higher vitamin B6 consumption on plasma Hcy concentration was more pronounciated among smokers than non-smokers (interaction p=0.025). Among smokers, mean Hcy values among 677TT subjects were 64.8 per cent and 51.8 per cent higher than 677CT and 677CC, respectively; 1298CC subjects presented higher plasma Hcy concentrations than 1298AA and 1298AC; among non-smokers, however, 1298AC subjects showed lower plasma Hcy concentrations than 1298AA subjects. Smokers who reported coffee intake >173g/d had plasma Hcy concentrations 1.3 mol/L (12.7 per cent) higher than non-smokers consuming coffee 173g/d (interaction p=0.042). Non-drinkers women who reported be smokers showed median plasma Hcy concentrations 3.4 mol/L (35 per cent) higher than those with alcohol consumption >21.4g/d, but non-smokers (interaction p=0.008). Conclusion In this women sample with low prevalence of serum folate deficiency (5.1 per cent), lifestyle factors, especially smoking and alcohol consumption, modifie the relation among food intake, polymorphisms and plasma Hcy concentration, reforcing the health recommendations to stop smoking and moderate alcohol consumption
158

A utilização do coping religioso/espiritual por mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama / The use of spiritual/religious coping for women undergoing treatment for breast cancer

Borges, Mariana Lopes 26 June 2015 (has links)
O Coping Religioso/Espiritual (CRE) vem sendo apontado como importante estratégia utilizada no enfrentamento de estímulos estressores, especialmente no contexto da saúde. Este estudo teve como objetivo avaliar o nível de CRE utilizado por mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama. Trata-se de uma pesquisa com delineamento quantitativo, descritivo e corte transversal. Participaram 94 mulheres submetidas aos tratamentos do câncer de mama, que frequentavam regularmente um núcleo de reabilitação. A coleta de dados ocorreu de outubro de 2013 a junho de 2014 e foram utilizados dois instrumentos: questionário com dados sociodemográficos, clínicos, religiosos/espirituais e estímulo estressor associado ao câncer de mama, e a Escala de Coping Religioso/Espiritual Breve (CRE-Breve). Os dados do questionário foram analisados descritivamente e utilizou-se o programa SPSS versão 16.0. Os itens da escala foram analisados segundo sugestão da autora que validou o construto no Brasil, utilizando os testes estatísticos apropriados. Foram respeitados os preceitos éticos da resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados mostraram que: todas as participantes utilizaram o CRE, sendo 76,6% em nível alto/altíssimo e 23,4% em nível médio; o CRE Positivo (mediana 3,44; média 3,41; desvio padrão 0,59) foi mais utilizado em relação ao CRE Negativo (mediana 1,13; média 1,27; desvio padrão 0,40) e Razão CREN/CREP (mediana 0,35; média 0,38; desvio padrão 0,14). Foram significantes: as comparações dos escores do CRE Total com as variáveis \"Quimioterapia\" (p=0,012), \"Participa de atividade religiosa/espiritual\" (p=0,001), \"Frequência com que participa de atividade religiosa/espiritual\" (p=0,002) e \"Grau de importância da religiosidade/espiritualidade no momento de vida\" (p=0,032); as comparações dos escores do CRE Positivo com as variáveis \"Quimioterapia\" (p=0,011), \"Participa de atividade religiosa/espiritual\" (p=0,004) e \"Frequência com que participa de atividade religiosa/espiritual\" (p=0,011); as comparações dos escores do CRE Negativo com as variáveis \"Participa de atividade religiosa/espiritual\" (p=0,019) e \"Frequência com que participa de atividade religiosa/espiritual\" (p=0,002). Apesar de não ter havido diferença significante do CRE com as demais variáveis investigadas, elas devem ser consideradas ao se avaliar a utilização de CRE frente a estímulos estressores, especialmente o câncer de mama; o CRE se mostrou como uma importante estratégia de enfrentamento em situações de estresse vividas por mulheres com câncer de mama e as auxiliou enfrentar a doença e as consequências dos tratamentos realizados. O fato de as mulheres participarem de um núcleo de reabilitação integral pode ter contribuído na utilização do CRE como estratégia de enfrentamento do câncer de mama. Evidencia-se a importância de os profissionais da saúde se apropriarem de conhecimentos, habilidades e atitudes que os auxiliem a inserir o cuidado espiritual no planejamento e implementação das ações de assistência à saúde, principalmente de mulheres com câncer de mama. Sugere-se ainda a criação de serviços em saúde que ofereçam o suporte religioso/espiritual aos seus pacientes e a adequação daqueles que já se encontram em funcionamento, uma vez que esta se mostra como uma estratégia importante diante de eventos estressores, inclusive àqueles relacionados aos problemas de saúde / The Spiritual/Religious Coping (ERC) has been identified as an important strategy used in coping with stress, especially in the context of health. This study aimed to evaluate the level of ERC used by women undergoing treatment for breast cancer. It´s a survey of quantitative, descriptive and cross-sectional design. Participated 94 women submitted to breast cancer treatments for regularly attendance on a rehabilitation center. Data collection took place from October 2013 to June 2014 and two survey instruments were used: questionnaire with sociodemographic and clinical, religious/spiritual data; and stressor stimulus associated with breast cancer, and the Spiritual/Religious Coping Scale (ERC-Short). Questionnaire data were analyzed descriptively using SPSS version 16.0. Scale items were analyzed according to construct validation in Brazil. The ethical precepts of the Resolution 466/2012 of the National Health Council were respected. Results showed that all participants used the ERC, and 76.6% in high/very high level and 23.4% in average level; Positive ERC (median 3.44, average 3.41, standard deviation 0.59) was used relative more than negative ERC (median 1.13, average 1.27, standard deviation 0.40) and the Ratio of ERCN/ERCP (median 0.35, mean 0.38, standard deviation0.14). Were significant for the comparisons scores of total ERC with the \"Chemotherapy\" variables (p=0.012); \"takes part in religious/spiritual activity\" (p=0.001); \"frequency of participating in religious spiritual activity\" (p=0.002), and \"degree of importance of religiousness/spirituality at the time of life\" (p=0.032).Comparisons scores of the ERC Positive with the variables \"Chemotherapy\" (p=0.011); \"takes part in religious/spiritual activity\" (p=0.004) and \"frequency of participating in religious/spiritual activity\" (p=0.011). Comparisons scores of the ERC negative with \"participates in religious/spiritual activity\" (p=0.019) and \"frequency of participating in religious/spiritual activity\" (p=0.002). Although there has been no significant difference in the ERC with other variables investigated, they should be considered when evaluating the use of ERC facing stressful factors, especially breast cancer. The ERC proved to be an important strategy in situations of stress experienced by women with breast cancer and confront the disease and the consequences of treatments. The fact that women participated in a comprehensive rehabilitation core may have contributed to the use of the ERC as a coping strategy of breast cancer. Highlights the importance of health professionals to appropriate knowledge, skills and attitudes that help them to introduce the spiritual care in planning and implementation of health care interventions, mainly of women with breast cancer. It is also suggested the creation and adequacy of health services that offer religious/spiritual support to their patients, since this appears as an important strategy in facing stressor stimulus, including those related to health problems
159

Risco de parto prematuro e qualidade de vida durante a gestação / Risk of preterm birth and quality of life during pregnancy

Gouveia, Helga Geremias 27 November 2018 (has links)
Orientador: Renato Passini Júnior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T13:00:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gouveia_HelgaGeremias_D.pdf: 931546 bytes, checksum: 649c57d45b2bb56f7b161a505e6ccfcc (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Introdução: A prematuridade é definida como o nascimento que ocorre antes da 37º semana de gestação, sendo responsável por 75% da morbidade e mortalidade no período neonatal. Situações de risco para o desfecho da gestação influenciam de modo negativo a percepção de uma mulher sobre a qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida durante a gestação associada ao risco para parto prematuro. Método: revisão de literatura, seguida de estudo de corte transversal e comparativo, com três grupos de 54 gestantes (Grupo 1: sem risco atual para parto prematuro; Grupo 2: com fatores de risco para parto prematuro; Grupo 3: com trabalho de parto prematuro), totalizando 162 mulheres, realizado entre abril de 2008 a agosto de 2009 em maternidade de alto risco e unidade básica de saúde da cidade de Campinas (SP). Após assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foram verificadas informações sociodemográficas e obstétricas das mulheres e para avaliação da qualidade de vida foi aplicado o instrumento MOS-SF 36. Os dados foram analisados utilizando frequências, média e desvio-padrão. A homogeneidade entre os grupos foi avaliada pelos testes qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher, para as variáveis categóricas e Kruskall-Wallis, seguido de Mann-Whitney para as variáveis contínuas. Ajustou-se um modelo de análise de variância (Anova) para comparar os domínios do SF-36 entre os grupos, contendo as variáveis: idade, renda familiar, número de gestações e número de abortos, seguido pelo teste de Bonferroni. O nível de significância adotado foi 5% e o software SAS, versão 9.1.3, foi utilizado na análise estatística. Resultados: há poucos estudos abordando a qualidade de vida durante a gestação. No estudo de corte os grupos apresentaram diferenças significativas em relação à idade e renda familiar (1X2 e 2X3); entre as gestantes dos Grupos 2 e 3, o principal antecedente obstétrico foi o trabalho de parto prematuro e a prematuridade foi a principal causa de filhos mortos; no Grupo 2 a insuficiência istmo-cervical foi a condição mórbida mais frequentemente encontrada. As características obstétricas que apresentaram diferença significativa entre os grupos (1X2 e 2x3) foram idade gestacional, número de gestações e aborto. Nos aspectos da Qualidade de Vida, verificamos, no total das gestantes analisadas, que o Estado Geral de Saúde foi o domínio de maior escore (71,9 pontos) enquanto que o item Aspectos Físicos foi o de menor escore (30,1). Na comparação entre grupos houve diminuição progressiva dos valores dos escores dos domínios do SF - 36, do Grupo 1 em relação ao 2 e deste em relação ao 3, com exceção da Capacidade Funcional, que foi menor no Grupo 2. Diferenças estatisticamente significativas foram observadas entre os Grupos 1 e 2 nos domínios Capacidade Funcional, Dor e Aspectos Sociais e entre os Grupos 1 e 3 nos domínios Capacidade Funcional, Aspectos Físicos, Dor, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Saúde Mental. Entre os Grupos 2 e 3 não houve diferenças entre os domínios. Conclusão: Gestantes de baixo risco (Grupo 1) apresentam melhor qualidade de vida quando comparadas com as de risco de parto prematuro (Grupos 2 e 3); a qualidade de vida entre as gestantes em trabalho de parto prematuro não foi diferente daquelas com fatores de risco de parto prematuro / Abstract: Introduction: Preterm birth occurs before 37 weeks' gestation, and accounts for 75% of neonatal morbidity and mortality. Situations of risk for the outcome of pregnancy would adversely affect a woman's perception on the quality of life. Objective: To evaluate the quality of life during pregnancy associated with risk for preterm delivery. Methods: literature review, followed by was a cross-sectional and comparative study, with three groups of 54 patients (group 1: no current risk for preterm delivery, group 2: with risk factors for preterm delivery and group 3, with preterm labor), totalizing 162 women, conducted from April 2008 to August 2009 in a high-risk maternity and in a primary care unit in Campinas (SP). After signing the consent form, demographic and obstetric information were collected, and the instrument MOS SF-36 was applied to evaluate quality of life. Data were analyzed using frequencies, mean and standard deviation. Homogeneity between groups was assessed using the Pearson chi-square test and Fisher exact test for categorical variables and Kruskall-Wallis followed by Mann-Whitney test for continuous variables. A model of analysis of variance (ANOVA) was set up to compare the domains of the SF-36 between groups, containing the variables: age, family income, number of pregnancies and abortions, followed by Bonferroni test. The level of significance was 5% and SAS software, version 9.1.3, was used for statistical analysis. Results: there are few studies addressing quality of life during pregnancy. In cross-sectional study groups showed significant differences on the subject of age and family income (1 versus 2 and 2 versus 3); among groups 2 and 3, main obstetric history was preterm labor and preterm birth was the main cause of child deaths; in group 2 cervical insufficiency was the most frequent morbid condition; obstetric characteristics that showed significant differences between groups (1 versus 2 and 2 versus 3) were gestational age, number of pregnancies and abortion. Regarding quality of life, among all women tested, General State of Health was the area of highest score (71.9 points) while Physical Aspects had the lowest scores (30.1). In the comparison between groups, there was a progressive decrease in scores in the domains of the SF - 36, group 1 compared to 2 and this in relation to 3, with the exception of Functional Capacity, that was lower in group 2. Statistically significant differences were observed between groups 1 and 2 in the domains Functional Capacity, Pain and Social Aspects and between groups 1 and 3 in the domains Functional Capacity, Physical Aspects, Pain, Social Aspects, Emotional Aspects and Mental Health. Between groups 2 and 3 there was no statistically significant difference in any of the domains. Conclusion: low risk pregnant women (group 1) had better quality of life compared to women who had risk factors or who were in preterm labor (group 2 and 3); quality of life among women in preterm labor was not different from those with risk factors for preterm birth / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
160

A integralidade no ensino de enfermagem na saúde da mulher: concepções e práticas de docentes / The comprehensiveness of nursing learning process in womens health: professors concepts and practices

Samar Duarte dos Santos 28 February 2011 (has links)
Este estudo teve como objetivos analisar as concepções teóricas e práticas docentes de enfermagem no cuidado à saúde da mulher a partir da ideia de integralidade e discutir as estratégias utilizadas pelos docentes para inserir o conteúdo da integralidade no ensino de enfermagem na saúde da mulher. A política atual de atenção integral à saúde da mulher propõe a incorporação do princípio da integralidade como eixo norteador que articule o mundo do ensino ao mundo do trabalho e da realidade social. Neste contexto, muitos sentidos se combinam e se conflitam na formação da ideia de integralidade no cuidado à saúde da mulher. A metodologia envolveu a abordagem qualitativa realizada nas Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro que oferecem o Curso de Graduação em Enfermagem. Utilizou-se como técnica de coleta de dados a entrevista com dezessete docentes de enfermagem da área de saúde da mulher de acordo com os critérios de inclusão selecionados pela pesquisa. Da análise do material produzido surgiram quatro categorias, a saber: Concepções de integralidade no cuidado à saúde da mulher; Integralidade do cuidado no ensino da saúde da mulher; Estratégias utilizadas para inserir a integralidade no ensino de enfermagem na saúde da mulher; Dificuldades para implantar a integralidade no cuidado à saúde da mulher. Identificou-se que foram muitos os avanços do Sistema Único de Saúde na última década. Contudo, no que diz respeito à sua consolidação como sistema público de saúde, ainda estamos diante de grandes desafios, entre os quais se destaca o relativo à incorporação efetiva dos princípios e valores do SUS nos processos de trabalho, bem como nos processos formativos para a enfermagem na área da saúde da mulher. Desta maneira, faz-se necessário construir novas formas de trabalhar melhor com a assistência, perceber como efetivas as políticas publicas na área da saúde da mulher, considerando as necessidades e demandas locorregionais no país. É evidente a dificuldade em seguir os princípios aqui defendidos, porém a integralidade no cuidado à saúde da mulher, só será possível quando houver compromisso ético com as ações e relações necessárias para sua efetivação. / This study aimed at analyzing the nursing teachers theoretical and practical concepts from the idea of comprehensiveness, as well as discussing the strategies used by teachers to insert comprehensiveness content in the nursing teaching process, both of which regarding womens health. The current policy of integral attention to womens health proposes the incorporation of comprehensiveness as a guiding principle to articulate the teaching world to the working and social reality levels. In this context, many meanings combine to, and conflict against each other in the formation of the comprehensiveness idea in the womens health care. The methodology involved the qualitative approach carried out in Public Higher Education Institutions in the State of Rio de Janeiro that offer Undergraduate Nursing Courses. The data collection technique comprised an interview with seventeen nursing teachers from the womens health area, according to the inclusion criteria selected by the research. Four categories arose out of the analysis of the material produced, namely: Comprehensiveness concepts in the womens health care; Comprehensiveness of the care in womens health teaching process; Strategies used to include comprehensiveness in womens health nursing teaching process; Difficulties to implement comprehensiveness in womens health care. Many breakthroughs were identified in the Brazilian Unified Health System (SUS) in the last decade. However, as regards its consolidation as public health system, great challenges are yet to be responded to, with emphasis to the effective incorporation of SUS principles and values in the work processes, as well as in the nursing training process in the womens health area. Therefore, it is necessary to build new ways to better work the assistance and perceive the public policies in the womens health area as effective, considering the local-regional needs and demands in the country. The difficulty in following the principles defended here is quite clear, but comprehensiveness in womens health care will only become possible where there is ethical commitment with the actions and relationships necessary for its execution.

Page generated in 0.1638 seconds