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Cenários lúdicos : o protagonismo infantil em distintos ambientes de uma vila de invasão

Oliveira, Waléria Fortes de January 2002 (has links)
“Como as crianças constroem espaços-tempos para suas atividades lúdicas tanto nos pátios das casas quanto nas ruas? Como agem diante das limitações espaciais, temporais, das proibições dos adultos, que os impedem de estar e jogar coletivamente tanto nos pátios das casas quanto nas ruas?” Movida por estes problemas, observo os protagonistas – crianças, filhos e filhas de famílias que habitam a Nova Santa Marta, área invadida pelos “sem-teto”, localizada na periferia da cidade de Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul – em seus próprios ambientes, os pátios das casas e as ruas. Participando entre eles como um dos sujeitos, desencadeio com a minha presença e a das crianças – que levava comigo nos encontros – interações entre elas. Através das fotografias e das conversas informais, coleto a maior parte dos dados empíricos dessa pesquisa. Com o foco nas relações entre as crianças e seus pais – 15 crianças e 8 famílias – e nas interações e atividades lúdicas das crianças, tento compreendê-los a partir de seus sentimentos, comportamentos e vivências. Situo as relações entre crianças e adultos no contexto paradoxal e ambíguo dos discursos e práticas dos adultos, da sociedade, em relação às crianças, que – tratadas discursivamente como “assunto prioritário” – ainda sucumbem à fome na sociedade brasileira. À luz dos estudos desenvolvidos, na década de noventa, pelos sociólogos que investigam a infância – entendo as crianças como sujeitos protagonistas, mesclando uma análise micro – a criança, a infância – com a análise macro – o contexto histórico, demográfico, social e econômico. Ao discutir os espaços-tempos das crianças, explicito o fenômeno do confinamento no ambiente familiar, o qual estão vivenciando, na atualidade, tal qual a maioria dos adultos que, desempregados, permanecem neste espaço durante a maior parte do tempo. Além disso, aponto a privação de experiências diversificadas que pode vir a limitar os potenciais, as capacidades das crianças nesse período tão crucial de suas vidas. Submetidas a atividades passivas, sem interações afetivas, tendem a não se desenvolver, plenamente. A partir de um estudo sociológico realizado por Ennew (1994), trato da problemática do tempo – sem dissociá-lo do espaço – da criança e do adulto, procurando entender o espaço-tempo do jogo infantil criativo e independente, que, de modo crescente, vem diminuindo em detrimento do espaço-tempo do adulto. Questiono – em consonância com os estudos sociológicos e outros referenciais – a psicologia e a educação – se há alguma evidência de que a criança resista ao controle, aos cerceamentos dos adultos, apropriando-se dos espaços-tempos. Analiso as relações entre as crianças e os adultos, seus pais, que, cotidianamente, vêm ora impedindo, ora permitindo que elas – usufruam dos direitos de viverem a infância e o dia de hoje – tomem para si seus espaços-tempos Discuto as interações entre as crianças que se apropriam dos espaços-tempos - nos quais se expressam lúdica e criativamente como protagonistas - apesar dos constantes e crescentes cerceamentos dos adultos, que supervisionam, durante a maior parte do tempo, suas atividades. Por fim, aponto algumas questões que emergem desse estudo, propondo que se pense – e formule ações – no sentido da criação de ambientes lúdicos de expressão criativa nos quais as crianças possam jogar juntas e também conviver com pessoas de diferentes gerações.
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Cenários lúdicos : o protagonismo infantil em distintos ambientes de uma vila de invasão

Oliveira, Waléria Fortes de January 2002 (has links)
“Como as crianças constroem espaços-tempos para suas atividades lúdicas tanto nos pátios das casas quanto nas ruas? Como agem diante das limitações espaciais, temporais, das proibições dos adultos, que os impedem de estar e jogar coletivamente tanto nos pátios das casas quanto nas ruas?” Movida por estes problemas, observo os protagonistas – crianças, filhos e filhas de famílias que habitam a Nova Santa Marta, área invadida pelos “sem-teto”, localizada na periferia da cidade de Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul – em seus próprios ambientes, os pátios das casas e as ruas. Participando entre eles como um dos sujeitos, desencadeio com a minha presença e a das crianças – que levava comigo nos encontros – interações entre elas. Através das fotografias e das conversas informais, coleto a maior parte dos dados empíricos dessa pesquisa. Com o foco nas relações entre as crianças e seus pais – 15 crianças e 8 famílias – e nas interações e atividades lúdicas das crianças, tento compreendê-los a partir de seus sentimentos, comportamentos e vivências. Situo as relações entre crianças e adultos no contexto paradoxal e ambíguo dos discursos e práticas dos adultos, da sociedade, em relação às crianças, que – tratadas discursivamente como “assunto prioritário” – ainda sucumbem à fome na sociedade brasileira. À luz dos estudos desenvolvidos, na década de noventa, pelos sociólogos que investigam a infância – entendo as crianças como sujeitos protagonistas, mesclando uma análise micro – a criança, a infância – com a análise macro – o contexto histórico, demográfico, social e econômico. Ao discutir os espaços-tempos das crianças, explicito o fenômeno do confinamento no ambiente familiar, o qual estão vivenciando, na atualidade, tal qual a maioria dos adultos que, desempregados, permanecem neste espaço durante a maior parte do tempo. Além disso, aponto a privação de experiências diversificadas que pode vir a limitar os potenciais, as capacidades das crianças nesse período tão crucial de suas vidas. Submetidas a atividades passivas, sem interações afetivas, tendem a não se desenvolver, plenamente. A partir de um estudo sociológico realizado por Ennew (1994), trato da problemática do tempo – sem dissociá-lo do espaço – da criança e do adulto, procurando entender o espaço-tempo do jogo infantil criativo e independente, que, de modo crescente, vem diminuindo em detrimento do espaço-tempo do adulto. Questiono – em consonância com os estudos sociológicos e outros referenciais – a psicologia e a educação – se há alguma evidência de que a criança resista ao controle, aos cerceamentos dos adultos, apropriando-se dos espaços-tempos. Analiso as relações entre as crianças e os adultos, seus pais, que, cotidianamente, vêm ora impedindo, ora permitindo que elas – usufruam dos direitos de viverem a infância e o dia de hoje – tomem para si seus espaços-tempos Discuto as interações entre as crianças que se apropriam dos espaços-tempos - nos quais se expressam lúdica e criativamente como protagonistas - apesar dos constantes e crescentes cerceamentos dos adultos, que supervisionam, durante a maior parte do tempo, suas atividades. Por fim, aponto algumas questões que emergem desse estudo, propondo que se pense – e formule ações – no sentido da criação de ambientes lúdicos de expressão criativa nos quais as crianças possam jogar juntas e também conviver com pessoas de diferentes gerações.
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O espaço social em questão: o Movimento de União dos Sem-Teto em Ribeirão Preto

Oliveira, Valdeir Claudinei de [UNESP] 30 May 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-05-30Bitstream added on 2014-06-13T20:19:25Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_vc_me_fran.pdf: 288729 bytes, checksum: e8be21b784794fcf6191564cf4c8b1f5 (MD5) / A partir da análise do surgimento do Movimento de União dos Sem-Teto de Ribeirão Preto - SP (MUST), é objetivo deste trabalho apresentar os limites e dificuldades da organização de um movimento social urbano capaz de articular-se em torno de um projeto político pautado na aquisição de bens de consumo coletivos e na conquista de melhores condições e vida no espaço urbano. / By the analysis of the MUST (Movimento de União dos Sem-Teto de Ribeirão Preto - SP), this work's objective is to present the limits and obstacles of managing a social urban movement capable to articulate about based on a political, project guided essencially in requesting collective goods consuption searching for better condition of living in a urban area.
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Situação Prestes Maia: o processo de colaboração entre artistas, coletivos artísticos e o Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC). Ocupação Prestes Maia/São Paulo (2003-2007) / Prestes Maia situation: the process of collaboration between artists, artistic collectives and the Homeless Movement [Movimento Sem-Teto do Centro MSTC], Prestes Maia Occupation in São Paulo, between 2003 and 2007

Sebastiao Oliveira Neto 05 October 2012 (has links)
O presente trabalho pretende repensar alguns possíveis pontos de contato entre arte e política - tomando a produção do espaço urbano por práticas artísticas e sua aproximação com o ativismo político - no processo de colaboração entre artistas, coletivos artísticos e Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC) na Ocupação Prestes Maia, em São Paulo, entre os anos 2003 e 2007. / The present work aims to rethink some possible points of contact between art and politics - taking the production of urban space for artistic practices and their approach to political activism - through the process of collaboration between artists, artistic collectives and the Homeless Movement [Movimento Sem-Teto do Centro MSTC], Prestes Maia Occupation in Sao Paulo, between 2003 and 2007.
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Cenários lúdicos : o protagonismo infantil em distintos ambientes de uma vila de invasão

Oliveira, Waléria Fortes de January 2002 (has links)
“Como as crianças constroem espaços-tempos para suas atividades lúdicas tanto nos pátios das casas quanto nas ruas? Como agem diante das limitações espaciais, temporais, das proibições dos adultos, que os impedem de estar e jogar coletivamente tanto nos pátios das casas quanto nas ruas?” Movida por estes problemas, observo os protagonistas – crianças, filhos e filhas de famílias que habitam a Nova Santa Marta, área invadida pelos “sem-teto”, localizada na periferia da cidade de Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul – em seus próprios ambientes, os pátios das casas e as ruas. Participando entre eles como um dos sujeitos, desencadeio com a minha presença e a das crianças – que levava comigo nos encontros – interações entre elas. Através das fotografias e das conversas informais, coleto a maior parte dos dados empíricos dessa pesquisa. Com o foco nas relações entre as crianças e seus pais – 15 crianças e 8 famílias – e nas interações e atividades lúdicas das crianças, tento compreendê-los a partir de seus sentimentos, comportamentos e vivências. Situo as relações entre crianças e adultos no contexto paradoxal e ambíguo dos discursos e práticas dos adultos, da sociedade, em relação às crianças, que – tratadas discursivamente como “assunto prioritário” – ainda sucumbem à fome na sociedade brasileira. À luz dos estudos desenvolvidos, na década de noventa, pelos sociólogos que investigam a infância – entendo as crianças como sujeitos protagonistas, mesclando uma análise micro – a criança, a infância – com a análise macro – o contexto histórico, demográfico, social e econômico. Ao discutir os espaços-tempos das crianças, explicito o fenômeno do confinamento no ambiente familiar, o qual estão vivenciando, na atualidade, tal qual a maioria dos adultos que, desempregados, permanecem neste espaço durante a maior parte do tempo. Além disso, aponto a privação de experiências diversificadas que pode vir a limitar os potenciais, as capacidades das crianças nesse período tão crucial de suas vidas. Submetidas a atividades passivas, sem interações afetivas, tendem a não se desenvolver, plenamente. A partir de um estudo sociológico realizado por Ennew (1994), trato da problemática do tempo – sem dissociá-lo do espaço – da criança e do adulto, procurando entender o espaço-tempo do jogo infantil criativo e independente, que, de modo crescente, vem diminuindo em detrimento do espaço-tempo do adulto. Questiono – em consonância com os estudos sociológicos e outros referenciais – a psicologia e a educação – se há alguma evidência de que a criança resista ao controle, aos cerceamentos dos adultos, apropriando-se dos espaços-tempos. Analiso as relações entre as crianças e os adultos, seus pais, que, cotidianamente, vêm ora impedindo, ora permitindo que elas – usufruam dos direitos de viverem a infância e o dia de hoje – tomem para si seus espaços-tempos Discuto as interações entre as crianças que se apropriam dos espaços-tempos - nos quais se expressam lúdica e criativamente como protagonistas - apesar dos constantes e crescentes cerceamentos dos adultos, que supervisionam, durante a maior parte do tempo, suas atividades. Por fim, aponto algumas questões que emergem desse estudo, propondo que se pense – e formule ações – no sentido da criação de ambientes lúdicos de expressão criativa nos quais as crianças possam jogar juntas e também conviver com pessoas de diferentes gerações.
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Os movimentos dos sem-teto da Grande São Paulo (1995-2009) / Homeless movements of Grande São Paulo (1995-2009)

Oliveira, Nathalia Cristina 16 August 2018 (has links)
Orientador: Armando Boito Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-16T04:20:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_NathaliaCristina_M.pdf: 2448436 bytes, checksum: 242f98c36dca30e5319087b660ae4780 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Propusemo-nos a realizar um estudo empírico exploratório sobre os movimentos dos sem-teto da Grande de São Paulo. Estamos falando aqui da luta de pessoas que não têm moradia digna e que por isso se organizam em movimentos sociais urbanos e realizam ocupações em imóveis vazios no centro da cidade ou em grandes terrenos periféricos vagos que servem à especulação imobiliária. Para que nossa pesquisa se tornasse viável, optamos por analisar três dos principais movimentos dos sem-teto da Grande São Paulo, a saber, Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC) e Movimento de Moradia do Centro (MMC) - que atuam no centro da metrópole - e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que atua na periferia e na divisa das cidades que compõem a Região Metropolitana de São Paulo. O texto foi estruturado de modo que pudéssemos responder a duas questões: Quem são os sem-teto? E Por que são sem-teto? Para a resposta da primeira questão, descrevemos os três movimentos dos sem-teto citados de maneira que facilitasse o estabelecimento de uma comparação entre eles, demonstrando suas semelhanças e diferenças. Dentre os aspectos descritos e comparados, enfatizamos as diferenças existentes nas reivindicações e orientações políticas e ideológicas dos movimentos dos sem-teto e a semelhança existente em suas bases sociais. Analisamos ainda a estrutura organizativa e métodos de luta dos três movimentos citados, assim como suas trajetórias históricas (nascimento e evolução). A resposta da segunda questão se concentrou na idéia de que a existência dos sem teto se deve a uma confluência de fatores os quais estão relacionados à essência do modo de produção capitalista e a ineficiência das políticas habitacionais brasileiras / Abstract: Our proposal was to produce an exploratory empirical research about homeless movements of Grande São Paulo. We are talking about people who do not have proper home. They have organized urban social movements occupying vacant buildings placed in downtown or big lands in the suburbs of the cities - places that work to the housing speculation. We have focused three homeless movements from Grande São Paulo in our analysis: Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC), Movimento de Moradia do Centro (MMC) and Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). This text was written to answer two questions: Who are the homeless? Why they are homeless? To the first question, we have described the three homeless movements to do a comparison among them, showing their similarities and differences. In the midst of the described and compared aspects, we have been emphasized the differences existents in the demands and political-ideological orientations from homeless movements and the similarity existent among their social bases. We also analyzed the homeless movements' organization and method of fighting and their historical trajectories (birth and evolution). The answer of second question is that the homeless' existence is due many factors that are linked with the essence of capitalist mode of production and the inefficiency the Brazilians housing policies / Mestrado / Trabalho, Movimentos Sociais, Cultura e Politica / Mestre em Ciência Política
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Contra-hegemonia, mediação e apropriação social : um estudo sobre o MTST e a ocupação urbana como meio de comunicação

Gonçalves, Antônio Vinícius Oliveira 30 August 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Homeless Workers Movement (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto- MTST) struggles for twenty years for habitation and dignified life in the city. This struggle builds other forms of hegemonic sociability. The hegemonic relations are founded on the commodification of every realm of life. It is in the relationship between goods that the universalization of reified social relations and commodity fetishism happens: when goods acquire a life status and life itself becomes a mere object. Through this naturalization process, domination is universalized as hegemony and does not limit itself to direct coercion, but also determines a cultural direction and helps consolidate social consensus between dominant and dominated classes. With the restructuring of capital, information and communication technologies (ICTs) have a central role in affirming hegemony. Communication studies centered around the political economy of communications (Economia Política da Comunicação- EPC) are crucial in this process, as they help understand the role of mediation in the cultural industry and, from there, understand if a counter-hegemonic type of mediation process is possible, one that understands how the working class - specifically in the case of MTST - finds ways to resist and comes to terms with their understanding of the world. This work uses bibliography review - from the perspective of the urban political economy and approaches to concepts and categories like differential income, right to the city, urbanization - and urban ethnography methodology to the fieldwork applied to the workers of the MTST camps in Sao Paulo. This work also comprehends that MTST through their spatial actions of occupation and organization, creates a counter-hegemonic process that proposes a new mediation that, combined with a social appropriation of ICTs, optimizes popular communication. / O Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST), luta há vinte anos pela moradia e a vida digna na cidade. Nessa luta constrói formas de sociabilidade diferentes das hegemônicas. Estas se baseiam na mercantilização de todas as esferas da vida e assim, que se desenvolve a universalização das relações sociais coisificadas. O fetiche da mercadoria acontece quando a mercadoria ganha status de vida e a própria vida subjuga-se à condição de objeto. Através dessa naturalização, a dominação é universalizada como hegemonia, que não se resume a uma coerção pura, mas também a uma direção cultural e à consolidação de consenso social entre a classe dominante e a classe dominada. No contexto da reestruturação do capital, afirma-se a hegemonia através do uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Os estudos em Economia Política da Comunicação (EPC) têm um papel crucial nessa conjuntura porque caberá a eles a tarefa de esclarecer a função de mediação da indústria cultural. A partir disso, propõe-se estudar se outra mediação é possível na contra-hegemonia, entendendo como a classe que vive do trabalho – especificamente no caso do MTST – realiza sua resistência e suas disputas de concepção de mundo. Para isso, realiza-se uma revisão bibliográfica, desde a perspectiva da economia política da cidade abordando conceitos e categorias como renda diferencial, direito à cidade, urbanização, e utilizando a metodologia da etnografia urbana para o trabalho de campo aplicado junto a trabalhadores de ocupações do MTST em São Paulo. Nesse sentido, o presente trabalho compreende que o MTST através de sua ação espacial de ocupação urbana e forma de organização, cria um espaço contrahegemônico, realizando uma mediação contra-hegemônica o que somado à apropriação social das TIC, potencializa sua comunicação popular. / São Cristóvão, SE
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O direito nas lutas urbanas: uma análise do uso do direito pelos movimentos sociais desde 1988 / Law in urban struggles: an analysis of the use of law by social movements since 1988

Amanda Paulista de Souza 01 November 2017 (has links)
Neste trabalho, desenvolveremos uma análise dos principais usos do direito prioritariamente levados a cabo nas lutas urbanas, notadamente pela bandeira de luta da Reforma Urbana - um período que, conforme veremos, se estende desde os anos finais da década de 1980 até os dias atuais. Para tanto, concentraremos nossa pesquisa em dois momentos: no primeiro, daremos destaque ao principal uso do direito e seu peso estratégico veiculado pelo Movimento Nacional de Reforma Urbana (MNRU) no período que abrange desde o final da década de 80 até 2013, quando há uma ruptura com as formas de lutas institucionalizadas e abre-se um novo período de lutas urbanas; a partir daí, focaremos nossa análise nos principais usos do direito evocados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e apontaremos como que o peso e a centralidade do direito enquanto estratégia nas lutas urbanas coincide com ciclos de lutas, cuja conjuntura política é específica e única e nos quais diferentes movimentos, leituras de realidade e projetos políticos são protagonistas. / This master\'s thesis will develop an analysis of the main uses of the Law in urban struggles, notably the struggle banner of Urban Reform - a period that, as we shall see, extends from the late 1980s to the present day. To do so, we will focus our research in two moments: first, we will highlight the main usage of the Law and its strategic weight by the National Movement for Urban Reform (MNRU) in the period from the end of the 1980s until 2013, when there is a rupture with the institutionalized forms of struggles and emerge a new period of urban struggles; then we will focus our analysis on the main uses of the Law evoked by the Movement of Homeless Workers (MTST) and we will point out how the weight and centrality of the Law, as a strategy in urban struggles, coincides with the cycles of the urban struggles, whose political conjuncture is specific and unique, in which different movements, readings of reality and political projects are protagonists.
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Ocupação do Movimento Sem Teto: limites, possibilidades e desafios da organização

Suave, Angela Michele 28 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:17:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angela Michele Suave.pdf: 9140411 bytes, checksum: bb6587fbd7946d0b02d5e95172ade392 (MD5) Previous issue date: 2009-05-28 / The current work analyses the organization and support system of an Occupation promoted by the Roofless or Homeless Movement (Movimento Sem Teto) in the city of São José dos Campos, between March 2007 and March 2009. It has as a source of analysis information collected through participant observation of the ethnographic method. It poses a position in the personal trajectories; on the impressions and opinions of people; in the registers on newspapers and in the relations with the religious, political and governmental institutions. It was emphasized the group of elements which support their organization, such as: the living conditions of the occupants, the day-to-day activities of the Occupation and the political-theoretical structure of the organization. The Occupation of Pinheirinho set the debate on the issue of private property and challenged the Public Administration leaders in São José dos Campos. It enabled the organization of social and political powers in a collective manner, reached through the process of demands regarding social rights. It became important for the life of the occupants, especially, to provide for the need of housing. The conscience of class and solidarity built during the Occupation favored the organization of the occupants, for they took their place in the fight of classes and in the history of the city. It allowed the occupants to create a political project with a conscientious direction due to social transformation. Between their limits and possibilities it was left for the Occupation the challenge of organization to extrapolate the fight for social rights and search for human and political emancipation, essentially around the issue of private property / O presente trabalho analisa, no período de março de 2007 a março de 2009, a organização e a sustentação de uma Ocupação do Movimento Sem Teto na cidade de São José dos Campos. Tem como fonte de análise as informações colhidas através da observação participante do método etnográfico. Assume uma posição nas trajetórias pessoais; nas impressões e opiniões das pessoas; nos registros em jornais e nas relações com instituições religiosas, políticas e governamentais. Destacou o conjunto de elementos que mantém a sua organização, quais sejam: as condições de vida dos ocupantes, o cotidiano da Ocupação e a estrutura de organização teórico-política. A Ocupação do Pinheirinho colocou em debate a questão da propriedade privada e confrontou os dirigentes da Administração Pública em São José dos Campos. Possibilitou a organização de forças sociais e políticas de forma coletiva, alcançadas com o processo de reivindicações acerca dos direitos sociais. Tornou-se importante na vida dos ocupantes, especialmente, por suprir a necessidade da moradia. A consciência de classe e a solidariedade construídas na Ocupação favoreceram a organização dos ocupantes, por apoderarem-se do seu lugar na luta de classes e na história do município. Permitiu aos ocupantes a elaboração de um projeto político com uma direção consciente em função da transformação social. Dentre seus limites e possibilidades ficou à Ocupação o desafio de organização para extrapolar a luta por direitos sociais e buscar a emancipação política e humana, essencialmente em torno da questão da propriedade privada
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Os movimentos de moradia e sem-teto e as ocupações de imóveis ociosos: a luta por políticas públicas habitacionais na área central da cidade de São Paulo / The movements of housing and homeless and the idle properties: the fight for public housing politics in the central area of São Paulo city

Roberta dos Reis Neuhold 23 November 2009 (has links)
Esta dissertação analisa as experiências dos movimentos de moradia e semteto que reivindicam políticas habitacionais para a população de baixa renda na área central da cidade de São Paulo. Indaga-se em que medida a sua principal estratégia de pressão as ocupações de imóveis ociosos inseriu novos critérios de julgamento nos debates sobre a reabilitação da área central, o que inclui o direito das camadas pobres habitarem uma região consolidada da cidade. A investigação recorreu à pesquisa bibliográfica, documental (em jornais e nos arquivos dos movimentos) e de campo (visita aos prédios ocupados), bem como a entrevistas com os coordenadores dos movimentos de moradia e sem-teto. Foram identificadas mais de setenta ocupações de prédios e terrenos vazios, públicos e privados, realizados entre 1997 e 2007. Confirmou-se a hipótese de que os movimentos de moradia e sem-teto conseguiram expor suas reivindicações, viabilizar a inclusão de parcela dos seus integrantes em diferentes linhas de atendimento habitacional e se tornar protagonistas de projetos inéditos de reforma e reciclagem de imóveis abandonados na área central para o uso residencial. Entretanto, a despeito dessas conquistas, a postura do poder público frente às suas demandas alternou-se entre, de um lado, o uso da violência institucional, que silencia e desqualifica as formas de dissenso, e, de outro lado, o desenvolvimento de políticas que permaneceram afastadas da perspectiva de universalização de direitos. / This paper analyses the experiences of homeless movements claiming housing polices for people on low-income in the central area of the city of São Paulo. It inquires about to what extent their main strategy of pressure the squatting introduced new criteria for judging in discussions on the rehabilitation in the central area, which included the poor peoples rights to inhabit a consolidated region of the city. The investigation consisted of researches in literature, documents (newspapers and the movements archives) and field investigation (visit to the occupied buildings), as well as interviews with the coordinators of the homeless movements. More than 70 squatterisms in empty buildings and lands, public and private, which happened between 1997 and 2007, were identified. It also confirms the hypothesis that the homeless movements managed to express their demands, facilitate the assistance of a portion of its members in different lines of residential care and become protagonists in unprecedented programs for the remodeling and recycling of abandoned buildings for residential use in the central area. Nevertheless, despite these conquers, the posture of governmental agencies to face up to their demands alternated between, on one side, the use of institutional violence, which silences and disqualifies the forms of dissent, and, on the other side, the development of polices that remained away from the idea of universalization of rights.

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