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Participação do sistema nervoso parassimpático no metabolismo energético e na proliferação celular em ilhotas pancreáticas de ratos obesos-MSGLubaczeuski, Camila 01 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-01 / The growing number of overweight and obesity has led to an increase in the number of patients with insulin resistance and diabetes mellitus type 2. MSG obese rats were glucose intolerant, insulin resistant and theirs pancreatic islets secrete more insulin in response to glucose. Subdiafragmatic vagotomy changes the response of islets to glucose and improves glucose homeostasis, supporting the hypothesis that an unbalance of autonomic nervous system with increased parasympathetic nervous system (PNS) action but a decreased sympathetic nervous system function. Studies showed that the PNS is also involved in β-cell proliferation. Therefore, we investigated of PNS participation, using a subdiafragmatic vagal denervation, upon pancreatic β-cell function and mass regulation, and the body glucose control disruption in MSG-obese rats. For this, Male Wistar rats received during the first five days of life monosodium glutamate (MSG) or saline. Subdiaphragmatic vagotomy was performed at 30 days of life. At 90 days of age, we verified static insulin secretion, pancreas morphometric, ERK expression in islets, glucose homeostasis and lipidis. The MSG treatment caused obesity at 90 days of life. MSG rats presented lower body weight and nasoanal length, increased Lee index and fat depots, normoglycemia, hyperinsulinemia, dyslipidemia, glucose intolerance and insulin resistance when compared to CTL. Vagotomy performed at 30-days of age prevented obesity, fat deposition in the liver and ameliorated glucose tolerance and insulin sensitivity in adult MVAG rats in relation to MSG rats. Islets from MSG rats secreted more insulin at stimulatory glucose concentrations than CTL islets. Histological analysis showed that pancreatic islets from MSG rats were lower with a reduction in β-cell area without modification in α-cell content when compared with CTL. Also, MSG group presented an increased number of pancreatic islets per mm2, with higher number of islets, which may contributes to the higher islet and β-cell relative mass in the MSG pancreas. These effects were associated with enhanced proliferation in MSG group. The number of MVAG pancreatic islet were less than MSG. Vagotomoy performed at 30-days of age, reduced islet and β-cell area in the pancreas from 90-days old CVAG rats. Finally, the relative islet and β-cell mass in MVAG and CVAG rats was similar to CTL. Here we verified if ERK was involved in β-cell replication in MSG rats, but presented no alteration. We demonstrate for the first time that adult MSG rats showed enhanced pancreatic β-cell proliferation which contributes to the higher islet insulin secretion in response to glucose. The vagus nerve is the main factor involved in such a process, since vagotomy performed at 30 days of age prevented islet morphological alterations in adult MVAG rats. Possibly this increase PNS activity in MSG endocrine pancreas is responsible to hyperinsulinemia that enhanced fat storage, damaged glucose homeostasis and insulin action in MSG obesity / O crescente número de pessoas com sobrepeso e obesidade tem levado ao aumento no número de pacientes com resistência à insulina (RI) e portadores do Diabetes mellitus tipo 2. Ratos obesos MSG são intolerantes à glicose (Gli), RI e suas ilhotas pancreáticas secretam mais insulina em resposta à concentrações de Gli. A vagotomia subdiafragamática altera a responsividade das ilhotas à Gli e melhora a homeostase glicêmica nestes animais, sugerindo um desbalanço do sistema nervoso autonômico, com aumento do tônus parassimpático e redução do simpático. Estudos demonstram que o sistema nervoso parassimpático (SNP) possui efeito na proliferação das células β-pancreáticas. Desta forma, investigamos a participação do SNP, através da vagotomia subdiafragmática, no metabolismo energético e na proliferação das ilhotas e de células β-pancreáticas de ratos obesos-MSG. Para isto, ratos Wistar machos receberem durante os cinco primeiros dias de vida glutamato monossódico (grupo MSG) ou salina (grupo CTL). A vagotomia subdiafragmática foi realizada aos 30 dias de vida formando os grupos MVAG e CVAG. Aos 90 dias, verificamos a secreção estática de insulina, homeostase glicêmica e lipídica, morfometria do pâncreas e conteúdo proteico da ERK nas ilhotas. Ratos MSG apresentaram redução do peso corporal e comprimento nasoanal, aumento do índice de Lee e acúmulo de gordura, normoglicêmia, hiperinsulinemia, dislipidemia, intolerância à Gli e RI comparados aos CTL. A vagotomia realizada aos 30 dias de vida preveniu obesidade, acúmulo de gordura no fígado e melhorou a tolerância à Gli e a sensibilidade à insulina em ratos MVAG adultos em relação aos ratos MSG. As ilhotas dos animais MSG secretaram mais insulina quando estimulada pela Gli, em relação aos animais CTL. As análises histológicas mostram que as ilhotas pancreáticas dos animais MSG são menores com redução da área das células β sem alteração nas células α em relação aos CTL. O grupo MSG apresenta um aumento do número das ilhotas por mm2, que pode estar contribuindo com o aumento da massa relativa das ilhotas e das células β. Esse efeito está associado ao aumento da proliferação no grupo MSG. O número de ilhotas foi menor nos MVAG em relação aos MSG. A vagotomia realizada aos 30 dias de vida reduziu a área das ilhotas e das células β aos 90 dias de vida nos animais CVAG. Finalmente, a massa relativa das ilhotas e da células β no MVAG e CVAG foram similares ao CTL. Verificamos se a ERK estava envolvida na proliferação das células β nos ratos MSG, porém não apresentaram alterações desta proteína. Pela primeira vez demonstramos que ratos MSG apresentam aumento da proliferação das células β que contribui com o aumento da secreção de insulina em resposta à Gli. O nervo vago é o principal fator envolvido neste processo, visto que a vagotomia realizada aos 30 dias de vida preveniu as alterações morfológicas das ilhotas nos ratos MVAG adultos
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Efeitos da administração nasal da ocitocina sobre parâmetros autonômicos e níveis salivares de cortisol em um modelo de stress social / Effects of an oxytocin nasal spray over autonomic parameters and cortisol level in model of social stressJoão Paulo Correia Lima 10 November 2017 (has links)
O presente trabalho é uma avaliação do efeito da administração de ocitocina nasal sobre o perfil de ativação do sistema nervoso autônomo e níveis salivares de cortisol, buscando compreender a relação entre esses vetores dentro da perspectiva da teoria polivagal e da concepção da ocitocina como um peptídeo de ação pró-social. A hipótese testada foi se o sistema pró-social, mediado pela ocitocina, exerce um efeito de ativação no ramo parassimpático, diminuindo o nível salivar de cortisol, comprovando o efeito anti-stress dessa molécula, ao desligar o sistema de alarme, reação filogenética para a preparação fisiológica para a interação social (relaxamento e tranquilidade). Para tanto, utilizou-se do Trial Social Stress Test, cuja tarefa é falar em público, situação em que parâmetros autonômicos foram medidos em sujeitos humanos, assim como o nível de cortisol salivar avaliado, em dois grupos: um experimental (com administração de ocitocina) e um controle (com administração de placebo) e em dois momentos (pré e pós stress social), relacionando-os a dados de personalidade (teste Bateria Fatorial da Personalidade). Os achados foram indicativos que a ocitocina exerce um efeito inibitório notável sobre os níveis de cortisol, não encontrando dados conclusivos sobre o vinculo ou não da atividade parassimpática relacionada com a presença da ocitocina e baixo nível de cortisol, embora se tenha encontrado forte influência da presença da ocitocina na atividade cardíaca (mediada pelo sistema nervoso autônomo). O fator de personalidade se mostrou bastante relevante nos resultados de cortisol e efeitos de ocitocina, correlacionados com o índice de Neuroticismo e se encontrou indicativos de que outros fatores de personalidade podem também ser importantes / The present work is an evaluation of nasal administration effect of oxytocin over the activation profile of the autonomic nervous system and salivary levels of cortisol, seeking to understand the relationship between these vectors within the perspective of the polyvagal theory and the conception of oxytocin as a pro social peptide. The hypothesis tested was whether the pro-social system, mediated by oxytocin, exerted an activation effect over the parasympathetic branch, reducing the salivary level of cortisol, proving the anti-stress effect of this molecule, when the alarm system was turned off, phylogenetic reaction to the physiological preparation for social interaction (relaxation and tranquillity). For this purpose, the Trial Social Stress Test was used, whose task is to speak in public, in which its autonomic parameters were measured, as well as the level of salivary cortisol evaluated, in two groups: one experimental (with oxytocin administration) and one control (with placebo administration) and at two moments (pre and post social stress), relating these results with personality data (Personality Factor Battery test). The findings were indicative that oxytocin exerts a remarkable inhibitory effect on cortisol levels, and we did not find conclusive data about the relationship or not of the parasympathetic activity related to the presence of oxytocin and low cortisol level, although strong oxytocin influence was found over the cardiac activity (mediated by the autonomic nervous system). The personality factor was shown to be very relevant in the cortisol and oxytocin effects correlated with the Neuroticism Index and it was found that other personality factors may also be important
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Modulação autonômica cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme / Cardiac autonomic modulation in children and adolescents with sickle cell anemia- doctoral thesisRibera, Melissa Chaves Vieira 18 April 2017 (has links)
Introdução - Alterações cardíacas na anemia falciforme (AF) são frequentes e iniciam-se precocemente. Há evidências de que exista também disfunção na regulação do sistema nervoso autônomo o que pode contribuir com eventos de morbidade. Objetivos Avaliar a modulação autonômica cardíaca por meio da variabilidade da frequência cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme. Método - Estudo analítico no qual foi realizada uma comparação da variabilidade da frequência cardíaca em 45 crianças e adolescentes, menores de 20 anos, com anemia falciforme, com um grupo controle pareado um a um por idade e sexo. A frequência cardíaca foi obtida pelo frequencímetro de pulso e analisada, batimento a batimento. Estes pacientes são usuários do ambulatório de hematologia pediátrica do Sistema Único de Saúde. Esta pesquisa está em consonância com a resolução 466/2012 do Ministério da Saúde. Resultados - Observamos diferença significativa nos índices do domínio da frequência (VLF, LF, HF e LF/HF). Estas diferenças não foram observadas nos pacientes em uso de hidroxiureia. Conclusão - Existe uma disfunção autonômica na AF que ocorre desde a infância, podendo estar relacionada a uma menor modulação do simpático e uma maior modulação do parassimpático. Esta diferença não foi observada em pacientes em uso de hidroxiureia / Introduction - Cardiac changes in sickle cell disease (AF) are frequent and begin early. There is evidence that there is also dysfunction in the regulation of the autonomic nervous system, which may contribute to morbidity events. Objectives - To evaluate the autonomic cardiac modulation by heart rate variability in children and adolescents with sickle cell anemia. Method - An analytical study comparing the heart rate variability of 45 children and adolescents, younger than 20 years, with sickle cell anemia, with a control group matched one by one by age and sex. The heart rate was obtained by pulse frequency and analyzed, beat by beat. These patients are attending the pediatric hematology outpatient of the National Health System. Results - We observed a significant difference in the frequency domain indexes (VLF, LF, HF and LF / HF). The results of this study are in agreement with resolution 466/2012 of the Ministry of Health of Brazil. These differences were not observed in patients taking hydroxyurea. Conclusion - There is an autonomic dysfunction in AF that occurs from childhood, and may be related to a lower modulation of the sympathetic and greater modulation of the parasympathetic. This difference was not observed in patients taking hydroxyurea
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Relação entre componentes de sintomas depressivos e variabilidade de frequência cardíaca / Relationship between components of depressive symptoms and heart rate variabilityBorrione, Lucas 19 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O transtorno depressivo maior (TDM) está associado à doença cardiovascular (DCV), possivelmente por alterações no sistema nervoso autônomo (SNA), dentre outros mecanismos. Um dos marcadores de atividade do SNA mais estudados na literatura é a variabilidade de frequência cardíaca (VFC), um índice de variação entre batimentos cardíacos. VFC elevada é sinal de um SNA saudável, enquanto VFC diminuída reflete inflexibilidade autonômica. Alguns estudos têm relatado uma relação entre o TDM e VFC reduzida, enquanto outros não confirmaram esses achados. Além de fatores de confusão, uma possível explicação para esta inconsistência é a complexidade da síndrome depressiva, composta por sintomas de vários domínios. Logo, alguns sintomas podem estar associados com VFC reduzida, enquanto outros portam nenhuma associação. Consequentemente, quando todos os sintomas são avaliados simultaneamente, as associações de sintomas depressivos específicos com VFC não seriam identificadas. Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre VFC e componentes de sintomas depressivos a partir de dados de estudo previamente realizado na Universidade de São Paulo, entre 2010 e 2011. MÉTODOS: Neste estudo, foram analisados dados de 120 pacientes com TDM, com baixo risco de DCV, coletados na avaliação basal de um ensaio clínico duplo-cego e randomizado, avaliando o uso da estimulação transcraniana por corrente contínua versus cloridrato de sertralina para tratar o TDM. Para avaliação da gravidade do TDM, foram utilizadas a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D-17), a Escala de Depressão de MontgomeryÅsberg (MADRS) e o Inventário de Depressão de Beck-IA (BDI-IA). Os componentes de sintomas depressivos foram extraídos de cada escala através de análise de componentes principais. Para avaliar a VFC, foram utilizados 4 parâmetros: a raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos R-R normais adjacentes (RMSSD, ou root mean square of successive differences), alta frequência (HF, ou high frequency), baixa frequência (LF, ou low frequency) e baixa frequência/alta frequência (LF/HF, ou low frequency/high frequency), computados a partir de segmento de eletrocardiograma de 15 minutos de duração, em repouso. Para investigar a associação dos 4 parâmetros de VFC com os componentes de sintomas depressivos de cada escala, construíram-se equações de regressão linear múltipla, incluindo em cada equação um parâmetro de VFC como variável dependente e os componentes de sintomas depressivos das três escalas como variáveis independentes. O modelo foi ajustado para idade e gênero. Utilizouse o procedimento stepwise backward para atingir o modelo final, mantendo-se variáveis com p < 0,10. RESULTADOS: Baseando-se em análise de scree plot, foram extraídos 6 componentes da HAM-D-17, 2 da MADRS e 3 da BDI-IA. Após controle para idade e gênero, a análise por regressão linear múltipla revelou que o componente 4 da HAM-D-17 (humor depressivo, sentimentos de culpa, suicídio e trabalho e atividades) foi preditor de LF/HF e o componente 2 da MADRS (dificuldades de concentração, lassidão, incapacidade para sentir e pensamentos pessimistas) foi preditor de LF. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo corroboram a hipótese que a presença de certos componentes de sintomas depressivos, mas não todos, estão associados com mudanças na VFC. Não houve correção de significância estatística para múltiplas comparações, devendo este estudo ser considerado de natureza exploratória / INTRODUCTION: Major depressive disorder (MDD) is associated with cardiovascular disease (CVD), possibly due to impairments in the autonomic nervous system (ANS), among other mechanisms. One of the most studied markers of ANS activity is heart rate variability (HRV), an index of beat-to-beat variations in heart rate. High HRV is an indicator of a healthy ANS, while low HRV denotes autonomic inflexibility. Some studies have reported a relationship between MDD and low HRV, while others have not confirmed such findings. A possible explanation for this inconsistency is the complexity of the depressive syndrome, which is composed by symptoms from various domains. Therefore, some symptoms might be associated with low HRV, while others bear no association. Consequently, when all symptoms are evaluated simultaneously, the association of HRV with specific depressive symptoms might go unnoticed. This study aimed to investigate the relationship between HRV and components of depressive symptoms, using data of a previous study done in the University of São Paulo, between 2010 and 2011. METHODS: In this study, data from 120 patients with MDD and low risk for CVD was assessed at the baseline of a randomized, controlled clinical trial, performed to evaluate the use of transcranial direct current stimulation versus sertraline chloridrate in in the treatment of MDD. The Hamilton Rating Scale for Depression (HAM-D-17), the Montgomery-Åsberg Depression Rating Scale (MADRS) and the Beck Depression Inventory-IA (BDI-IA) were used to assess depressive symptoms. The components of depressive symptoms were extracted from each scale by principal component analysis. For the evaluation of HRV, the following 4 parameters were used: root mean square of the successive differences (RMSSD), high frequency (HF), low frequency (LF), and low frequency/high frequency (LF/HF). These parameters were computed through a 15-minute electrocardiogram at rest. For the investigation of the association between the 4 HRV parameters and the components of depressive symptoms of each scale, multiple linear regression equations were built, including in each equation a parameter of HRV as the dependent variable and the components of depressive symptoms from the three scales as the independent variables. The model was adjusted for age and gender. A stepwise backward procedure was used to attain the final model, and only variables with p < 0.10 were kept. RESULTS: Based on scree plot analyses, HAM-D-17 yielded 6 components, MADRS 2 components and BDI-IA, 3 components. After adjusting for age and gender, multiple linear regression analyses revealed that LF/HF was predicted by HAM-D-17 Component 4 (depressed mood, feelings of guilt, suicidal thoughts and work and activities) and LF was predicted by MADRS Component 2 (concentration difficulties, lassitude, inability to feel and pessimistic thoughts). CONCLUSIONS: The results of this study support the hypothesis that certain components of depressive symptoms, and not all of them, are associated with a change in HRV. There was no correction of statistical significance for multiple comparisons, and this study should be considered of exploratory nature
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Modulação autonômica cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme / Cardiac autonomic modulation in children and adolescents with sickle cell anemia- doctoral thesisMelissa Chaves Vieira Ribera 18 April 2017 (has links)
Introdução - Alterações cardíacas na anemia falciforme (AF) são frequentes e iniciam-se precocemente. Há evidências de que exista também disfunção na regulação do sistema nervoso autônomo o que pode contribuir com eventos de morbidade. Objetivos Avaliar a modulação autonômica cardíaca por meio da variabilidade da frequência cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme. Método - Estudo analítico no qual foi realizada uma comparação da variabilidade da frequência cardíaca em 45 crianças e adolescentes, menores de 20 anos, com anemia falciforme, com um grupo controle pareado um a um por idade e sexo. A frequência cardíaca foi obtida pelo frequencímetro de pulso e analisada, batimento a batimento. Estes pacientes são usuários do ambulatório de hematologia pediátrica do Sistema Único de Saúde. Esta pesquisa está em consonância com a resolução 466/2012 do Ministério da Saúde. Resultados - Observamos diferença significativa nos índices do domínio da frequência (VLF, LF, HF e LF/HF). Estas diferenças não foram observadas nos pacientes em uso de hidroxiureia. Conclusão - Existe uma disfunção autonômica na AF que ocorre desde a infância, podendo estar relacionada a uma menor modulação do simpático e uma maior modulação do parassimpático. Esta diferença não foi observada em pacientes em uso de hidroxiureia / Introduction - Cardiac changes in sickle cell disease (AF) are frequent and begin early. There is evidence that there is also dysfunction in the regulation of the autonomic nervous system, which may contribute to morbidity events. Objectives - To evaluate the autonomic cardiac modulation by heart rate variability in children and adolescents with sickle cell anemia. Method - An analytical study comparing the heart rate variability of 45 children and adolescents, younger than 20 years, with sickle cell anemia, with a control group matched one by one by age and sex. The heart rate was obtained by pulse frequency and analyzed, beat by beat. These patients are attending the pediatric hematology outpatient of the National Health System. Results - We observed a significant difference in the frequency domain indexes (VLF, LF, HF and LF / HF). The results of this study are in agreement with resolution 466/2012 of the Ministry of Health of Brazil. These differences were not observed in patients taking hydroxyurea. Conclusion - There is an autonomic dysfunction in AF that occurs from childhood, and may be related to a lower modulation of the sympathetic and greater modulation of the parasympathetic. This difference was not observed in patients taking hydroxyurea
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Relação entre componentes de sintomas depressivos e variabilidade de frequência cardíaca / Relationship between components of depressive symptoms and heart rate variabilityLucas Borrione 19 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O transtorno depressivo maior (TDM) está associado à doença cardiovascular (DCV), possivelmente por alterações no sistema nervoso autônomo (SNA), dentre outros mecanismos. Um dos marcadores de atividade do SNA mais estudados na literatura é a variabilidade de frequência cardíaca (VFC), um índice de variação entre batimentos cardíacos. VFC elevada é sinal de um SNA saudável, enquanto VFC diminuída reflete inflexibilidade autonômica. Alguns estudos têm relatado uma relação entre o TDM e VFC reduzida, enquanto outros não confirmaram esses achados. Além de fatores de confusão, uma possível explicação para esta inconsistência é a complexidade da síndrome depressiva, composta por sintomas de vários domínios. Logo, alguns sintomas podem estar associados com VFC reduzida, enquanto outros portam nenhuma associação. Consequentemente, quando todos os sintomas são avaliados simultaneamente, as associações de sintomas depressivos específicos com VFC não seriam identificadas. Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre VFC e componentes de sintomas depressivos a partir de dados de estudo previamente realizado na Universidade de São Paulo, entre 2010 e 2011. MÉTODOS: Neste estudo, foram analisados dados de 120 pacientes com TDM, com baixo risco de DCV, coletados na avaliação basal de um ensaio clínico duplo-cego e randomizado, avaliando o uso da estimulação transcraniana por corrente contínua versus cloridrato de sertralina para tratar o TDM. Para avaliação da gravidade do TDM, foram utilizadas a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D-17), a Escala de Depressão de MontgomeryÅsberg (MADRS) e o Inventário de Depressão de Beck-IA (BDI-IA). Os componentes de sintomas depressivos foram extraídos de cada escala através de análise de componentes principais. Para avaliar a VFC, foram utilizados 4 parâmetros: a raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos R-R normais adjacentes (RMSSD, ou root mean square of successive differences), alta frequência (HF, ou high frequency), baixa frequência (LF, ou low frequency) e baixa frequência/alta frequência (LF/HF, ou low frequency/high frequency), computados a partir de segmento de eletrocardiograma de 15 minutos de duração, em repouso. Para investigar a associação dos 4 parâmetros de VFC com os componentes de sintomas depressivos de cada escala, construíram-se equações de regressão linear múltipla, incluindo em cada equação um parâmetro de VFC como variável dependente e os componentes de sintomas depressivos das três escalas como variáveis independentes. O modelo foi ajustado para idade e gênero. Utilizouse o procedimento stepwise backward para atingir o modelo final, mantendo-se variáveis com p < 0,10. RESULTADOS: Baseando-se em análise de scree plot, foram extraídos 6 componentes da HAM-D-17, 2 da MADRS e 3 da BDI-IA. Após controle para idade e gênero, a análise por regressão linear múltipla revelou que o componente 4 da HAM-D-17 (humor depressivo, sentimentos de culpa, suicídio e trabalho e atividades) foi preditor de LF/HF e o componente 2 da MADRS (dificuldades de concentração, lassidão, incapacidade para sentir e pensamentos pessimistas) foi preditor de LF. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo corroboram a hipótese que a presença de certos componentes de sintomas depressivos, mas não todos, estão associados com mudanças na VFC. Não houve correção de significância estatística para múltiplas comparações, devendo este estudo ser considerado de natureza exploratória / INTRODUCTION: Major depressive disorder (MDD) is associated with cardiovascular disease (CVD), possibly due to impairments in the autonomic nervous system (ANS), among other mechanisms. One of the most studied markers of ANS activity is heart rate variability (HRV), an index of beat-to-beat variations in heart rate. High HRV is an indicator of a healthy ANS, while low HRV denotes autonomic inflexibility. Some studies have reported a relationship between MDD and low HRV, while others have not confirmed such findings. A possible explanation for this inconsistency is the complexity of the depressive syndrome, which is composed by symptoms from various domains. Therefore, some symptoms might be associated with low HRV, while others bear no association. Consequently, when all symptoms are evaluated simultaneously, the association of HRV with specific depressive symptoms might go unnoticed. This study aimed to investigate the relationship between HRV and components of depressive symptoms, using data of a previous study done in the University of São Paulo, between 2010 and 2011. METHODS: In this study, data from 120 patients with MDD and low risk for CVD was assessed at the baseline of a randomized, controlled clinical trial, performed to evaluate the use of transcranial direct current stimulation versus sertraline chloridrate in in the treatment of MDD. The Hamilton Rating Scale for Depression (HAM-D-17), the Montgomery-Åsberg Depression Rating Scale (MADRS) and the Beck Depression Inventory-IA (BDI-IA) were used to assess depressive symptoms. The components of depressive symptoms were extracted from each scale by principal component analysis. For the evaluation of HRV, the following 4 parameters were used: root mean square of the successive differences (RMSSD), high frequency (HF), low frequency (LF), and low frequency/high frequency (LF/HF). These parameters were computed through a 15-minute electrocardiogram at rest. For the investigation of the association between the 4 HRV parameters and the components of depressive symptoms of each scale, multiple linear regression equations were built, including in each equation a parameter of HRV as the dependent variable and the components of depressive symptoms from the three scales as the independent variables. The model was adjusted for age and gender. A stepwise backward procedure was used to attain the final model, and only variables with p < 0.10 were kept. RESULTS: Based on scree plot analyses, HAM-D-17 yielded 6 components, MADRS 2 components and BDI-IA, 3 components. After adjusting for age and gender, multiple linear regression analyses revealed that LF/HF was predicted by HAM-D-17 Component 4 (depressed mood, feelings of guilt, suicidal thoughts and work and activities) and LF was predicted by MADRS Component 2 (concentration difficulties, lassitude, inability to feel and pessimistic thoughts). CONCLUSIONS: The results of this study support the hypothesis that certain components of depressive symptoms, and not all of them, are associated with a change in HRV. There was no correction of statistical significance for multiple comparisons, and this study should be considered of exploratory nature
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Perfil epidemiológico, modulação autonômica cardíaca e escores de risco cirúrgico de indivíduos eletivos para cirurgia de revascularização do miocárdio /Al-Lage, Jéssica Guimarães. January 2019 (has links)
Orientador: Robison José Quitério / Resumo: Introdução: Em decorrência do número elevado de comorbidades associadas à Doença Arterial Coronariana (DAC), os modelos de previsão de risco para cirurgia cardíaca foram desenvolvidos com a finalidade de melhor caracterizar os fatores que influenciam os resultados deste procedimento. Além dos escores de risco utilizados mundialmente “European System for Cardiac Operative Risk Evaluation” (EUROSCORE II) e “Society of Thoracic Surgeons” (STS), a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) tem surgido como um novo instrumento de previsão do risco cardiovascular e cirúrgico. Objetivo: Caracterizar os pacientes eletivos para cirurgia de revascularização do miocárdio na região de Marília-SP-Brasil, quanto aos fatores de risco e controle neural do coração; Verificar se existe correlação entre os índices da VFC e os escores de risco cirúrgico EUROSCORE II e STS. Amostra: Foi composta por indivíduos de ambos os sexos, acima de 50 anos, eletivos para cirurgia de revascularização do miocárdio (Hospital Santa Casa de Misericórdia de Marília). O Grupo Controle (GC) foi composto por indivíduos de ambos os sexos, acima de 50 anos, saudáveis. Procedimentos do Estudo: Foi realizada a anamnese na qual foram avaliados os fatores de risco para doença cardiovascular. O registro do intervalos RR foi obtido na postura decúbito dorsal, por 20 minutos, em respiração espontânea. Os índices da VFC (lineares e não lineares) foram analisados, comparados com um grupo controle e correlacionados com valores ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Due to the high number of comorbidities associated with Coronary Artery Disease (CAD), risk prediction models for cardiac surgery were developed with the purpose of better characterizing the factors that influence the results of this procedure. In addition to the European System for Cardiac Operative Risk Evaluation (EUROSCORE II) and Society of Thoracic Surgeons (STS) worldwide, Heart Rate Variability (HRV) has emerged as a new tool for predicting cardiovascular risk and surgical. Objective: To characterize elective patients for myocardial revascularization surgery in the Marília-SP-Brazil region, regarding risk factors and neural control of the heart; To verify if there is a correlation between the HRV indices and the surgical risk scores EUROSCORE II and STS. Sample: It was composed of individuals of both sexes, over 50 years old, elective for myocardial revascularization surgery (Santa Casa de Misericórdia Hospital of Marília). The Control Group (CG) was composed of individuals of both genders, over 50 years, healthy. Study Procedures: An anamnesis was performed in which the risk factors for cardiovascular disease were evaluated. RR interval recording was obtained in the dorsal decubitus position for 20 minutes in spontaneous breathing. The HRV indices (linear and non-linear) were analyzed, compared to a control group and correlated with values obtained from EUROSCORE II and STS. The data were organized as descriptive statistics, with values of mean and stan... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Treinamento físico e freqüência cardíaca em ratos idosos: avaliação da freqüência cardíaca intrínseca e da modulação autonômica, do repouso ao exercício de intensidade progressiva escalonada / Exercise training and heart rate in old rats: intrinsic heart rate and autonomic modulation assessment from rest to progressive intensity exerciseKalil, Luciana Mara Pinto 04 May 2006 (has links)
Estudou-se o efeito do treinamento físico sobre a freqüência cardíaca (FC), a freqüência cardíaca intrínseca (FCI), o efeito vagal (EV), o tônus vagal (TV), o efeito simpático (ES) e o tônus simpático (TS), de ratos idosos em repouso volitivo, na esteira, e durante o exercício de intensidade progressiva (4 estágios de 5 min à 5; 7,5; 10 e 15 m.min-1). Verificaram-se, também, as respostas da FC à doses crescentes de agonistas ?-adrenérgico (isoproterenol) e muscarínico (metacolina). Utilizaram-se 20 ratos Wistar machos, aleatoriamente divididos em dois grupos: Treinado (T, 28+2 meses, 460+36 g), submetido a 10 semanas de treinamento físico de moderada intensidade; e Sedentário-controle (S, 28+2 meses, 461+43 g), apenas manipulado, três a cinco vezes por semana, durante nove semanas, e submetido a cinco minutos de exercício diário, na décima semana, para habituação ao pesquisador e ao ambiente experimental. Utilizaram-se duplos bloqueios farmacológicos (propranolol/atropina e atropina/propranolol) para determinação da FCI, bem como bloqueios farmacológicos autonômicos unilaterais que permitiram a medida do EV, do TV, do ES e do TS. Definições: EV = FC após atropina - FC controle, ES = FC controle - FC após propranolol, TV = FCI - FC após propranolol, TS = FC após atropina - FCI. Registros: batimento-a-batimento, 500Hz (AT/CODAS). Para comparação realizou-se análise de variância de dois caminhos para medidas repetidas, com contraste. Significância estatística, P<0,05. FC e FCI foram menores em T que S, em repouso e nos quatro estágios estudados: FC = 296+6, T vs. 325+16, S; 374+33, T vs. 420+29, S; 380+ 39, T vs. 423+29, S; 407+46, T vs. 434+25, S; 441+48, T vs. 455+30, S; e FCI = 288+28, T vs. 312+18, S; 302+27, T vs. 332+24, S; 301+30, T vs. 339+26, S; 308+30, T vs. 344+30, S; 316+31, T vs. 348+31, S. Não houve diferença na atividade vagal entre T e S, tanto considerando o EV, como o TV, em nenhuma das condições estudadas. A influência simpática para o coração se mostrou semelhante entre T e S, tanto se considerando o ES quanto o TS, em todas as condições estudadas. T e S responderam de forma semelhante aos agonistas muscarínico e adrenérgico. Tanto a FC, quanto a FCI aumentaram do repouso para o exercício, e com o aumento da intensidade do mesmo. A atividade vagal diminuiu do repouso para o exercício, mas apenas em intensidade elevada. A atividade simpática aumentou na passagem do repouso para o exercício, e com o aumento da intensidade do mesmo. Concluiu-se que, em ratos idosos: a) o treinamento físico de moderada intensidade promoveu bradicardia de repouso e atenuação da taquicardia induzida pelo exercício essencialmente à custa de redução da FCI; e b) independentemente da condição de treinamento físico, a estimulação simpática contribuiu para o aumento da FC, em resposta ao exercício, de leve à alta intensidade, enquanto a retirada vagal o fez, apenas em alta intensidade. / We studied the effect of exercise training on heart rate (HR), on intrinsic heart rate (IHR), on vagal effect (VE), on vagal tone (VT), on sympathetic effect (SE) and on sympathetic tone (ST) during both treadmill resting and exercise of progressive intensity (four 5-min stages at 5, 7.5, 10 and 15 m.min-1) in old rats. HR responses to crescent doses of ?-adrenergic (isoproterenol) and muscarinic (metacholine) agonists were also verified. We used 20 male Wistar rats randomly assigned to two groups: trained (T, 28+2 months, 460+36 g) and sedentary control (S, 28+2 months, 461+43 g) rats. T was submitted to a ten-week moderate intensity exercise training program, while S was just handled, three to five times a week, for nine weeks and submitted to five-min bouts of daily exercise during the tenth week for taming and to become accustomed to experimental environment. Double pharmacological blockades (propranolol/ methylatropine and methylatropine/propranolol) were performed in order to determine IHR. Autonomic influences on heart rate were evaluated using also unilateral autonomic pharmacological blockade, which allowed us to measure VE and VT as well as SE and ST. Definitions: VE = HR after atropine - control HR, SE = control HR - HR after propranolol, VT = IHR - HR after propranolol, ST = HR after atropine - IHR. HR was recorded on a beat-to-beat basis with a 500 Hz acquisition frequency (AT/CODAS). For statistical analysis we used two-way ANOVA for repeated measurements with contrast, considering a P<0.05 as statistically significant. T rats had lower HR as well as IHR than their sedentary counterparts both at rest and during all progressive exercise stages: HR = 296+6,T vs. 325+16,S; 374+33,T vs. 420+29,S; 380+39,T vs. 423+29,S; 407+46,T vs. 434+25,S; 441+48,T vs. 455+30,S, respectively; and IHR = 288+28,T vs. 312+18,S; 302+27,T vs. 332+24,S; 301+30,T vs. 339+26,S; 308+30,T vs. 344+30,S; 316+31,T vs. 348+31,S, respectively. Vagal activity was not significantly different between groups, either considering VE or VT. Sympathetic influence was also similar between S and T considering both SE and ST in all of the studied conditions. T and S responded similarly to both muscarinic and ?-adrenergic agonists. Both HR and IHR increased from rest to exercise and with increasing exercise intensity. Vagal activity decreased from rest to exercise but only in high intensity exercise. Sympathetic activity increased from rest to exercise and also with increasing exercise intensity. We concluded that in old rats: a) exercise training of moderate intensity led to resting bradycardia and attenuation of exercise tachycardia essentially due to the decrease in IHR; and b) independently from exercise training status, sympathetic stimulation contributed to HR increase from light to high intensity exercise while vagal withdrawal became important only at high intensity exercise
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Treinamento físico e freqüência cardíaca em ratos idosos: avaliação da freqüência cardíaca intrínseca e da modulação autonômica, do repouso ao exercício de intensidade progressiva escalonada / Exercise training and heart rate in old rats: intrinsic heart rate and autonomic modulation assessment from rest to progressive intensity exerciseLuciana Mara Pinto Kalil 04 May 2006 (has links)
Estudou-se o efeito do treinamento físico sobre a freqüência cardíaca (FC), a freqüência cardíaca intrínseca (FCI), o efeito vagal (EV), o tônus vagal (TV), o efeito simpático (ES) e o tônus simpático (TS), de ratos idosos em repouso volitivo, na esteira, e durante o exercício de intensidade progressiva (4 estágios de 5 min à 5; 7,5; 10 e 15 m.min-1). Verificaram-se, também, as respostas da FC à doses crescentes de agonistas ?-adrenérgico (isoproterenol) e muscarínico (metacolina). Utilizaram-se 20 ratos Wistar machos, aleatoriamente divididos em dois grupos: Treinado (T, 28+2 meses, 460+36 g), submetido a 10 semanas de treinamento físico de moderada intensidade; e Sedentário-controle (S, 28+2 meses, 461+43 g), apenas manipulado, três a cinco vezes por semana, durante nove semanas, e submetido a cinco minutos de exercício diário, na décima semana, para habituação ao pesquisador e ao ambiente experimental. Utilizaram-se duplos bloqueios farmacológicos (propranolol/atropina e atropina/propranolol) para determinação da FCI, bem como bloqueios farmacológicos autonômicos unilaterais que permitiram a medida do EV, do TV, do ES e do TS. Definições: EV = FC após atropina - FC controle, ES = FC controle - FC após propranolol, TV = FCI - FC após propranolol, TS = FC após atropina - FCI. Registros: batimento-a-batimento, 500Hz (AT/CODAS). Para comparação realizou-se análise de variância de dois caminhos para medidas repetidas, com contraste. Significância estatística, P<0,05. FC e FCI foram menores em T que S, em repouso e nos quatro estágios estudados: FC = 296+6, T vs. 325+16, S; 374+33, T vs. 420+29, S; 380+ 39, T vs. 423+29, S; 407+46, T vs. 434+25, S; 441+48, T vs. 455+30, S; e FCI = 288+28, T vs. 312+18, S; 302+27, T vs. 332+24, S; 301+30, T vs. 339+26, S; 308+30, T vs. 344+30, S; 316+31, T vs. 348+31, S. Não houve diferença na atividade vagal entre T e S, tanto considerando o EV, como o TV, em nenhuma das condições estudadas. A influência simpática para o coração se mostrou semelhante entre T e S, tanto se considerando o ES quanto o TS, em todas as condições estudadas. T e S responderam de forma semelhante aos agonistas muscarínico e adrenérgico. Tanto a FC, quanto a FCI aumentaram do repouso para o exercício, e com o aumento da intensidade do mesmo. A atividade vagal diminuiu do repouso para o exercício, mas apenas em intensidade elevada. A atividade simpática aumentou na passagem do repouso para o exercício, e com o aumento da intensidade do mesmo. Concluiu-se que, em ratos idosos: a) o treinamento físico de moderada intensidade promoveu bradicardia de repouso e atenuação da taquicardia induzida pelo exercício essencialmente à custa de redução da FCI; e b) independentemente da condição de treinamento físico, a estimulação simpática contribuiu para o aumento da FC, em resposta ao exercício, de leve à alta intensidade, enquanto a retirada vagal o fez, apenas em alta intensidade. / We studied the effect of exercise training on heart rate (HR), on intrinsic heart rate (IHR), on vagal effect (VE), on vagal tone (VT), on sympathetic effect (SE) and on sympathetic tone (ST) during both treadmill resting and exercise of progressive intensity (four 5-min stages at 5, 7.5, 10 and 15 m.min-1) in old rats. HR responses to crescent doses of ?-adrenergic (isoproterenol) and muscarinic (metacholine) agonists were also verified. We used 20 male Wistar rats randomly assigned to two groups: trained (T, 28+2 months, 460+36 g) and sedentary control (S, 28+2 months, 461+43 g) rats. T was submitted to a ten-week moderate intensity exercise training program, while S was just handled, three to five times a week, for nine weeks and submitted to five-min bouts of daily exercise during the tenth week for taming and to become accustomed to experimental environment. Double pharmacological blockades (propranolol/ methylatropine and methylatropine/propranolol) were performed in order to determine IHR. Autonomic influences on heart rate were evaluated using also unilateral autonomic pharmacological blockade, which allowed us to measure VE and VT as well as SE and ST. Definitions: VE = HR after atropine - control HR, SE = control HR - HR after propranolol, VT = IHR - HR after propranolol, ST = HR after atropine - IHR. HR was recorded on a beat-to-beat basis with a 500 Hz acquisition frequency (AT/CODAS). For statistical analysis we used two-way ANOVA for repeated measurements with contrast, considering a P<0.05 as statistically significant. T rats had lower HR as well as IHR than their sedentary counterparts both at rest and during all progressive exercise stages: HR = 296+6,T vs. 325+16,S; 374+33,T vs. 420+29,S; 380+39,T vs. 423+29,S; 407+46,T vs. 434+25,S; 441+48,T vs. 455+30,S, respectively; and IHR = 288+28,T vs. 312+18,S; 302+27,T vs. 332+24,S; 301+30,T vs. 339+26,S; 308+30,T vs. 344+30,S; 316+31,T vs. 348+31,S, respectively. Vagal activity was not significantly different between groups, either considering VE or VT. Sympathetic influence was also similar between S and T considering both SE and ST in all of the studied conditions. T and S responded similarly to both muscarinic and ?-adrenergic agonists. Both HR and IHR increased from rest to exercise and with increasing exercise intensity. Vagal activity decreased from rest to exercise but only in high intensity exercise. Sympathetic activity increased from rest to exercise and also with increasing exercise intensity. We concluded that in old rats: a) exercise training of moderate intensity led to resting bradycardia and attenuation of exercise tachycardia essentially due to the decrease in IHR; and b) independently from exercise training status, sympathetic stimulation contributed to HR increase from light to high intensity exercise while vagal withdrawal became important only at high intensity exercise
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