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Efeito do treinamento físico no contole metaborreflexo da atividade nervosa simpática muscular em indivíduos com apneia obstrutiva do sono / Effects of exercise training on metaboreflex control of muscle sympathetic nerve activity in subjects with obstructive sleep apnea

Guerra, Renan Segalla 22 November 2017 (has links)
Introdução. Apneia obstrutiva do sono (AOS) provoca alterações autonômicas, tais como, hipersensibilidade quimiorreflexa e diminuição da sensibilidade barorreflexa e metaborreflexa muscular que contribuem para a hiperativação simpática em indivíduos que sofrem desse distúrbio. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do treinamento físico no controle metaborreflexo da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) em indivíduos com apneia obstrutiva do sono. Métodos. Todos os indivíduos triados para este estudo foram submetidos à polissonografia noturna convencional e avaliação da capacidade cardiorrespiratória em esforço. Quarenta e um adultos sedentários com AOS moderada e severa foram aleatoriamente divididos em grupo não-treinado (AOSNT, n=21) e treinado (AOST, n=20). A ANSM foi avaliada pela técnica microneurografia, o fluxo sanguíneo muscular (FSM) por pletismografia de oclusão venosa, a frequência cardíaca (FC) pelo eletrocardiograma e a pressão arterial (PA) método oscilométrico automático. Todas as variáveis fisiológicas foram avaliadas simultaneamente durante quatro minutos de repouso, seguido de três minutos de exercício isométrico de preensão manual a 30% da contração voluntária máxima, seguido por dois minutos de oclusão circulatória pós-exercício (OCPE) do segmento corporal previamente exercitado. A ativação seletiva do controle metaborrelfexo foi calculada pela diferença da ANSM do primeiro e segundo minutos da OCPE e a média da ANSM no repouso. Resultados. Os grupos foram semelhantes em gênero, idade, parâmetros antropométricos, parâmetros neurovasculares, parâmetros hemodinâmicos e parâmetros do sono. O treinamento físico reduziu a ANSM e aumentou o FSM no repouso. O treinamento físico diminuiu significativamente os níveis de ANSM e aumentou a resposta de FSM durante o exercício isométrico de preensão manual. O treinamento físico não alterou as respostas de frequência cardíaca e de PA durante o exercício isométrico. Em relação à sensibilidade metaborreflexa, o treinamento físico aumentou significativamente as respostas da ANSM no 1º minuto de OCPE. Não foram observadas diferenças significativas no FSM, FC e PA após o treinamento físico. Conclusões. O treinamento físico aumenta a sensibilidade metaborreflexa muscular em indivíduos com AOS, o que pode contribuir, pelo menos em parte, para a melhora no controle neurovascular durante o exercício nesses pacientes / Introduction. Obstructive sleep apnea (OSA) causes autonomic dysfunction, such as, chemoreflex hypersensitivity and baroreflex impairment and muscle metaboreflex decrease, which contribute to sympathetic overactivity in subjects who suffer from this disturbance. The purpose of this study was evaluated the effect of exercise training on muscle metaboreflex control of muscle sympathetic nerve activity (MSNA) in subjects with OSA. Methods. All individuals selected for this study underwent overnight polysomnography and cardiopulmonary exercise testing. Forty-one untrained adults with moderate to severe OSA were randomly divided into non-trained (AOSNT, n=21) and trained (AOST, n=20) groups. MSNA was assessed by microneurography technique, muscle blood flow (FBF) by venous occlusion plethysmography, heart rate (HR) by electrocardiography and blood pressure (BP) by noninvasively automated oscillometric device. All physiological variables were simultaneously assessed for 4 minutes at rest, followed by three minutes of isometric handgrip exercise at 30% of maximal voluntary contraction, followed by two minutes of postexercise regional circulatory arrest (PECA). Muscle metaboreflex sensitivity was calculated as the difference in MSNA at first and second minute of PECA and MSNA at rest period. Results. AOSNT and AOST groups were similarly in gender, age, anthropometric, neurovascular, hemodynamic and sleep parameters. Exercise training reduced MSNA and increased FBF. Exercise training significantly reduced MSNA levels and increased FBF responses during isometric handgrip exercise. Regarding the metaboreflex sensitivity, exercise training significantly increased MSNA response at 1st minute of PECA. There were no significantly difference in FBF, HR and BP after exercise training. Conclusions. Exercise training increases muscle metaboreflex sensitivity in patients with OSA, which seems to contribute, at least in part, to the improvement in neurovascular control during exercise in these patients
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O efeito da modulação quimiogenética  de neurônios motores do hipoglosso sobre a atividade do músculo genioglosso / The effect of chemogenetic modulation of hypoglossal motor neurons on genioglossal muscle activity

Curado, Thomaz Antonio Fleury 20 March 2017 (has links)
Introdução: A apneia do sono é condição prevalente e apresenta forte correlação com as principais causas de morbidade e mortalidade na sociedade ocidental. A perda do controle neuromotor proveniente de estágios mais profundos do sono está associada ao colapso faríngeo e a patogênese da apneia obstrutiva do sono (SAOS). A língua é implicada como principal protagonista na patogênese da obstrução das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono. Não há farmacoterapia para SAOS. Novas tecnologias moleculares para controle neuronal através da inserção de um receptor de membrana geneticamente modificado, denominado Designer Receptor Exclusively Activated by Designer Drugs [DREADDs], o qual pode ser ativado por uma droga inicialmente inerte, de alta especificdade, clozapina-n-oxide (CNO). Objetivos: 1) Modificar geneticamente os neurônios motores do núcleo do hipoglosso utilizando-se de DREADDs, o qual permite regular sua atividade; 2) Analisar a atividade do músculo genioglosso sob administração de CNO; 3) Desenvolver abordagens para rastreamento dos músculos protrusores e retratores da língua por marcadores retrógrados, injecção de subunidade B de toxina colérica (CTB-AF) e do vírus de pseudoraiva (PRV) 267 transportando um gene repórter, nos músculos efetores. Métodos: Receptores muscarínicos mutados em um vetor adenoviral associado (AAV) foram infundidos no núcleo do hipoglosso de camundongos via injeção esterotáxica bilateral. Após quatro semanas, período para expressão fenotípica, foram comparadas a atividade eletromiográfica do músculo genioglosso (EMGGG) em resposta a administração de ligante (CNO) versus solução salina. Em um segundo grupo foram realizadas infusões com vírus controle e comparação da EMGGG pré e pós infusão de CNO. Para rastreamento neural a CTB-AF foi injetado nos músculos protusores e retratores da língua e para expressão de Cre o vírus PRV-267 foi injetado no músculo genioglosso. A expressão dessas substâncias no núcleo do hipoglosso foi avaliada através de microscopia de fluorescência. Resultados: Dos dezoito camundongos injetados com DREADDs, dezesseis foram transfectados pelo vetor de AAV. Em camundongos onde o núcleo motor do hipoglosso foi corretamente atingido a EMGGG apresentou importante aumento após a administração de CNO. Em contraste, a atividade do genioglosso não apresentou alteração após a administração de soro fisiológico. Em três camundongos onde a transfecção ultrapassou os limites do núcleo foi observado arritmia respiratória após infusão do ligante. Todos animais infundidos com vírus controle foram adequadamente transfectados mas não apresentaram alteração eletromiográfica após a infusão de CNO. Foram diferenciados no núcleo do hipoglosso os neurônios motores da musculatura retratora e protusora da língua. A expressão intranuclear da enzima Cre-recombinase foi identificada no núcleo hipoglosso. Conclusão: A utilização de métodos quimiogenéticos para ativar grupos selecionados de neurônios motores em áreas cerebrais específicas representa técnica promissora para o estudo do controle neuromotor das VAS. Estes resultados sugerem que a terapia transgênica pode ser eficaz no tratamento da SAOS além de uma vasta gama de patologias que resultam de perturbações no controle neural das VAS. Através da manipulação das fibras musculares efetoras na língua foi possível a identificação do seu respectivo neurônio motor no núcleo do hipoglosso e induzi-lo a sintetizar uma enzima específica (Cre-recombinase) / Introduction: Sleep Apnea is a prevalent condition and strongly correlates with the major causes of morbidity and mortality in Western Society. The loss of motor input from deeper sleep stages is associated with pharyngeal collapsibility and the pathogenesis of obstructive sleep apnea (OSA). The tongue plays a major role in the pathogenesis of upper airway (UA) obstruction during sleep. There is no pharmacotherapy for OSA. New molecular techniques allow to control neuronal function by inserting a genetically modified membrane receptor termed the Designer Receptor Exclusively Activated by Designer Drugs [DREADDs] which can be activated by a highly specific and otherwise pharmacologically inert drug clozapine-N-oxide (CNO) Objectives: 1) To genetically modify the hypoglossal nucleus motor neurons using DREADDs, which allows to regulate their activity; 2) To analyze the genioglossal activity upon administration of CNO; 3) to develop novel approaches to targeting tongue protruders and retractors by retrograde tracers, cholera toxin subunit B (CTB-AF) and pseudorabies virus (PRV) 267 injection carrying a reporter gene into the effector muscles. Methods: Mutated muscarinic receptors in an adenoviral associated vector (AAV) were delivered to the hypoglossal nucleus via stereotactically bilateral injection. Four weeks after adenoviral delivery (expression period), responses in genioglossal electromyography (EMGGG) activity to intraperitoneal administration of CNO ligand vs. Saline (control) were compared in mice. In a second group, control-virus was infused and genioglossus muscle EMGGG was compared before and after CNO infusion. For neuronal tracing CTB-AF was injected into the protrusor and retractor muscles of the tongue and for Cre induction PRV-267 virus was injected in the genioglossus muscle. Expression of these substances in the hypoglossal nucleus were evaluated by fluorescence histology. Results: Of eighteen DREADDs injected mice, sixteen were transfected with AAV vector. After CNO administration EMGGG activity increased in mice where the hypoglossal motor nucleus was correctly targeted. In contrast, genioglossal activity was not augmented following saline administration. In three mice where transfection surpassed the nucleus limits, breathing arrhythmia was observed following ligand infusion. All animals infused with control virus were adequately transfected but did not present electromyographic change following CNO infusion. The motor neurons of the rectractor and protrusor musculature of the tongue were well differentiated in the hypoglossal nucleus. Intranuclear expression of Cre recombinase enzyme was identified in the hypoglossal nucleus. Conclusion: Utilizing chemogenetic methods to activate motor neuron groups in selected brain areas show promise to UA neuromotor control, and suggest that transgenic therapy may be effective in treating OSA and a wide range of pathologies that result in disturbances of UA neural control. By manipulating the effector muscle fibers of the tongue, it was possible to identify its respective motor neuron in the hypoglossal nucleus and to induce synthesis of a specific enzyme (Cre recombinase)
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A influência da via aérea superior no uso do aparelho intraoral de avanço mandibular para o tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono / The influence of upper airway in use of mandibular advancement intraoral device for treatment of obstructive sleep apnea syndrome

Prescinotto, Renato [UNIFESP] 27 April 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-04-27. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:08Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12669.pdf: 1362463 bytes, checksum: 68544347c989279806cb3905a07b4791 (MD5) / Introdução: O tratamento escolhido para os pacientes com Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) tem sido o uso dos aparelhos de pressão aérea positiva contínua (CPAP), especialmente nos casos moderados a graves, porém, nas ocorrências mais leves, os aparelhos intraorais de avanço mandibular (AIO) podem ser indicados. Existem trabalhos na literatura correlacionando a presença de alterações anatômicas na via aérea superior (VAS) com a adesão ao CPAP, contudo, em relação ao sucesso e à adesão aos AIOs, a literatura é escassa Objetivos: Comparar os achados de uma avaliação sistemática da VAS quanto ao sucesso e à adesão ao tratamento com AIO de pacientes com SAOS. Método: Foram avaliados 28 pacientes adultos com SAOS leve a moderada e com indicação de tratamento com AIO. Os pacientes foram submetidos a questionários de sono e de queixas nasais, exame físico antropométrico e da VAS e polissonografia, antes e após 120 dias de uso do AIO. Ao término do protocolo, os pacientes foram divididos quanto ao sucesso e ao insucesso e quanto à adesão - boa e má adesão -, e os achados foram comparados entre os grupos. Foi considerado sucesso à terapia os pacientes que reduziram o índice de apneia e hipopneia (IAH) em 50%, estando abaixo de 10 eventos por hora; e o critério de boa adesão foi o uso do AIO em 90% das noites na última semana, conforme diário de uso do AIO. Resultados: A média de idade foi de 48,8±11,3 anos, sendo 32,1% do sexo masculino e 67,9% do sexo feminino. O sucesso ao tratamento com AIO foi de 64,3%, e a adesão foi de 60,7%. Quanto à adesão, não houve significância estatística em nenhum dos parâmetros de VAS analisados. Em relação ao sucesso, houve um predomínio de pacientes com alteração nasal nos pacientes com insucesso (p=0,04), às custas principalmente de desvios septais obstrutivos (graus II e III) (p=0,04). Conclusões: O sucesso do tratamento com AIO foi significativamente menor nos pacientes com alterações nasais, o que não foi observado em relação à adesão. / Introduction: The treatment of choice for patients with obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) has been the use of continuous positive airway pressure devices (CPAP), especially in moderate to severe cases, but in milder cases, the mandibular advancement devices (MAD), may be indicated. There are studies in the literature correlating the presence of anatomical abnormalities in upper airway (UA) with adherence to CPAP, but about the success and adherence of MAD the literature is scarce. Objectives: To compare the findings of a systematic evaluation of the UA on the success and adherence to treatment with MAD of patients with OSAS. Methods: We studied 28 adult patients with mild to moderate OSAS referred for treatment with MAD. The patients underwent sleep questionnaires and nasal symptoms, anthropometric and upper airway examination and polysomnography before and after 120 days using MAD. At the end of the protocol, patients were divided about the success (success and failure) and to the adherence (good adherence and poor adherence) and the findings were compared between groups. Was considered successful therapy the patients who reduced the apnea-hypopnea index (AHI) in 50%, being below 10/events per hour and the criterion for good compliance was the use of MAD in 90% of nights last week (Daily use of AIO). Results: The mean age was 48.8 ± 11.3 years, and there were 32.1% males and 67.9% female. Successful treatment with MAD was 64.3% and good adherence was 60.7%. About the adherence, there was no statistical significance in the parameters of UA analyzed. About the success, there was a predominance of patients with nasal alterations in patients with failure (p = 0.04), mainly at the expense of obstructive septal deviation (grades II and III) (p = 0.04). Conclusions: The sucess of treatment with AIO was significantly lower in patients with nasal alterations, which was not observed with regard to adherence. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Eficiência cardiorrespiratória durante o exercício progressivo em pacientes com síndrome metabólica e apneia obstrutiva do sono / Cardiorespiratory efficiency during progressive exercise in patients with metabolic syndrome and obstructive sleep apnea

Jefferson Cabral de Carvalho 19 May 2017 (has links)
Introdução. A baixa capacidade aeróbia é um importante marcador de mau prognóstico e um forte preditor de risco de morte em pacientes encaminhados para o teste de esforço cardiopulmonar (TECP) por razões clínicas. O índice oxygen uptake efficiency slope (OUES), um novo índice de eficiência cardiorrespiratória, tem sido utilizado como marcador submáximo durante o TECP. Estudos recentes sugerem que a leptina pode desempenhar um papel importante na regulação da respiração e, consequentemente, o aumento dos níveis de leptina pode estar relacionado com a diminuição do OUES. No entanto, o impacto da síndrome metabólica (SMet) e da apneia obstrutiva do sono (AOS) no OUES é desconhecido. Objetivo. Investigar o comportamento do OUES em pacientes com SMet, associado ou não à AOS. Métodos. Foram estudados 73 pacientes com SMet (ATP-III), alocados em dois grupos de acordo com o índice de apneia/hipopneia (IAH) obtido na polissonografia noturna: SMet+AOS (IAH >= 15 eventos/hora, n=38, 49±1 anos, 33±0,6 kg/m2) e SMet-AOS (IAH < 15 eventos/hora, n=35, 46±1 anos, 31,8±0,6 kg/m2). Um grupo controle saudável (CS, n=20, 47±1 anos, 26,1±0,8 kg/m2), pareado por idade e gênero, foi também estudado. Os pacientes realizaram as seguintes avaliações: polissonografia; exames laboratoriais (glicemia, triglicérides, colesterol total e frações, leptina e proteína C-reativa); medidas antropométricas (altura, peso corporal, índice de massa corpórea, circunferência abdominal); composição corporal pela bioimpedância; medidas de pressão arterial; e TECP. Resultados. Ambos os grupos com SMet apresentaram prejuízo quando comparados ao grupo CS no peso, índice de massa corpórea e nos fatores de risco da SMet (circunferência abdominal, glicemia, triglicérides, HDL-c e pressão arterial sistólica e diastólica, P < 0,05). No TECP os grupos SMet+AOS e SMet-AOS apresentaram menores valores de consumo de oxigênio pico (VO2pico, 22,2±0,7; 21,7±0,9 e 28,0±1,1 ml/kg/min, respectivamente, Interação; P < 0,001) comparados com CS. Da mesma forma, os grupos SMet tiveram menores: VO2 no limiar anaeróbio (VO2LA), na relação VO2 e carga de trabalho (deltaVO2/deltaW) e no OUES (25,3±0,8; 25,0±0,9 e 31,1±1,2; Interação; P < 0.001) quando comparado com CS. Em análises posteriores, o OUES se correlacionou apenas com a massa gorda e com a leptina (R=-0,35; P=0,006). Conclusão. Independente da presença da AOS, pacientes com SMet apresentam diminuição da eficiência cardiorrespiratória. Os níveis elevados de leptina pode ser uma das explicações para essa diminuição nesses pacientes / Introduction. Low aerobic capacity is an important marker of poor prognosis and a strong predictor of risk of death in patients referred for cardiopulmonary exercise testing (CPET) for clinical reasons. The oxygen uptake efficiency slopes (OUES), a new cardiorespiratory efficiency index, has been used as a submaximal marker during CPET. Recent studies suggest that leptin may play an important role in regulating respiration, and consequently, increased levels of leptin may be related to decreased OUES. However, the impact of metabolic syndrome (MetS) and obstructive sleep apnea (OSA) in the OUES is unknown. Objective. To investigate the OUES in MetS patients with or without OSA. Methods. We studied 73 patients with MetS (ATP-III), allocated into two groups according to apnea/hypopnea index (AHI), assessed by nocturnal polysomnography: MetS+OSA (AHI >= 15 events/hour, n=38, 49±1 years, 33±0.6 kg/m2) and MetS-OSA (AHI < 15 events/hour, n=35, 46±1 years, 32±0.6 kg/m2). A healthy control group (CG, n=20, 47±1 years, 26.1±0.8 kg/m2), matched for age and gender, was also studied. The patients performed the following evaluations: polysomnography; Laboratory tests (glycemia, triglycerides, total cholesterol and fractions, leptin and C-reactive protein); Anthropometric measurements (height, body weight, body mass index, waist circumference); Body composition by bioimpedance; Blood pressure measurements; and CPET. Results. Both MetS groups had impairment in weight, body mass index, and MetS risk factors (waist circumference, glycemia, triglycerides, HDL-c and systolic and diastolic blood pressure, P < 0.05) compared with CG. MetS+OSA and MetS-OSA groups presented lower values of peak oxygen consumption (VO2peak, 22.2±0.7, 21.7±0.9 and 28.0±1.1 ml/kg/min, respectively; Interaction; P < 0.001) compared to CG. In the same way, MetS groups had lowest: VO2 at anaerobic threshold (VO2LA), ratio of VO2 and workload (deltaVO2/deltaW) and OUES (25.3±0.8, 25.0±0.9 and 31.1±1.2, Interaction; P < 0.001) compared with CG. In further analyzes, OUES correlated only with fat mass and leptin (R =-0.35, P =0.006). Conclusion. Regardless of the presence of OSA, MetS patients present decreased cardiorespiratory efficiency. Elevated levels of leptin may be one of the explanations for this decrease in these patients
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Avaliação do impacto de um programa de exercícios físicos para pessoas com síndrome de Down / Evaluation of the impact of an exercise program in people with Down syndrome

Cristiane Gonçalves da Mota 08 November 2017 (has links)
A síndrome de Down (SD) é a alteração cromossômica mais comum nos seres humanos e traz consigo algumas co-morbidades como: hipotonia muscular, baixo condicionamento cardiorrespiratório e obesidade. A prática de exercícios físicos diminui o risco desses fatores, o que pode contribuir para melhora da qualidade de vida e autonomia dessas pessoas. Este estudo teve por objetivo avaliar o impacto de um programa de exercícios físicos para pessoas com síndrome de Down. Participaram desse estudo 21 pessoas com SD com idades entre 18 e 32 anos. Foram avaliados: adesão ao programa, condicionamento cardiorrespiratório, força muscular, composição corporal, equilíbrio postural, nível de atividade física diário dos participantes da pesquisa e de seus principais cuidadores e a correlação entre estes, o risco para Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) e as principais barreiras que influenciavam essas famílias a adotarem a prática de exercício físico. Houve boa adesão ao programa. Os resultados mostraram aumento da força muscular, melhora no condicionamento cardiorrespiratório e equilíbrio postural. Não houve diferença para composição corporal e no nível de atividade física dos participantes e de seus principais cuidadores no pós-programa. Houve correlação moderada em atividade física moderada e vigorosa (AFMV) e correlação forte em passos diários entre os participantes e seus principais cuidadores. A falta de tempo disponível, de condições financeiras, falta de incentivo e de interesse em praticar exercício foram fatores mencionados pelos principais cuidadores como os mais impeditivos para inclusão do exercício físico em seu cotidiano. Conclui-se que a prática de exercícios traz benefícios à saúde das pessoas com SD, e que há correlação positiva no nível de atividade física das pessoas com SD e de seus principais cuidadores / The Down syndrome (DS) is the most common chromosomal alteration in humans and brings some comorbidities such as muscle hypotonia, low physical conditioning and obesity. Physical exercise reduces these risk factors, which can contribute to the improvement of quality of life and autonomy of DS individuals. This study aim evaluate the impact of physical exercise program in individuals with DS. Twenty one DS individuals with 18-32 years old were evaluated in: adherence to the program, cardiorespiratory fitness, muscle strength, body composition, balance, level of physical activity, the risk for sleep apnea syndrome and the information about the obstacles that influenced these caregivers and the DS to adhere to regular exercise in their daily. After physical exercise program, were observed increase in muscle strength, cardiorespiratory fitness and balance. The body composition and physical activity level of the participants and their caregivers not changed, and there was a moderate correlation between in the moderate vigorous physical activity (MVPA) and strong correlation steps day between the participants and the carevigers. The lack of available time, financial conditions, lack of incentive and interest in practicing exercise was factors impeding to include exercise in their daily. It was concluded that the practice of exercise brings benefits to the health of people with DS, and that there is a correlation of physical activity and people of their caregivers
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Avaliação prospectiva do comportamento da pressão arterial, rigidez arterial e parâmetros ecocardiográficos de pacientes hipertensos com e sem a apneia obstrutiva do sono / Prospective evaluation of blood pressure behavior, arterial stiffness and echocardiographic parameters in hypertensive patients with and without obstructive sleep apnea

Fernanda Fatureto Borges 06 March 2018 (has links)
Introdução: A variabilidade de resposta pressórica e de melhora de parâmetros de lesão de órgãos-alvo frente ao ajuste do tratamento medicamentoso na Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode sofrer influências de comorbidades pouco investigadas na prática clínica. Neste contexto, estudos prévios demonstram que a apneia obstrutiva do sono (AOS), condição muito associada à HAS, está relacionada à elevação da pressão arterial (PA) e lesões de órgãos-alvo em pacientes hipertensos. No entanto, não é conhecido se durante o tratamento anti-hipertensivo, a AOS não tratada pode contribuir para um pior controle pressórico, bem como para uma menor redução da rigidez arterial e de alterações ecocardiográficas. Objetivos: Avaliar o comportamento da PA, rigidez arterial e parâmetros ecocardiográficos em pacientes hipertensos com e sem AOS em tratamento medicamentoso para PA ao longo de 18 meses. Métodos: Recrutamos pacientes hipertensos que foram submetidos ao uso padronizado de hidroclorotiazida 25mg e enalapril 20mg 2x ao dia (ou losartan 50mg 2x ao dia) por 30 dias. Após avaliação clínica, monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), polissonografia noturna, medida da rigidez arterial pela velocidade de onda de pulso (VOP) carótida-femoral e ecocardiograma transtorácico, os pacientes foram seguidos com um protocolo padronizado de adição de anti-hipertensivos, visando o controle da PA. A AOS foi definida por um índice de apneia e hipopneia >=15 eventos/hora de sono. Foram realizadas reavaliações da MAPA, do ecocardiograma e da VOP aos 6 meses e 18 meses de seguimento. O tratamento foi orientado sem o conhecimento da presença ou não da AOS. Usamos equações de estimação generalizada para comparação dos grupos e dos tempos de avaliação de forma não ajustada e, posteriormente, com ajuste para fatores de confusão tais como sexo, idade, índice de massa corpórea, diabetes, estimativa de taxa de filtração glomerular e número de medicamentos anti-hipertensivos. Resultados: Após recrutarmos inicialmente 125 pacientes, 94 foram analisados (idade média: 55±9 anos). A frequência da AOS foi de 55% (52 pacientes). Comparados aos pacientes sem AOS, pacientes com AOS tinham um predomínio do sexo masculino (31% vs. 53,8%; p=0,026) e maior circunferência cervical (37,7±4 vs. 40,4±3,7cm; p=0,001), respectivamente. Não observamos diferenças nas medidas de PA sistólica (127±17 vs. 133±16mmHg; p=0,259), diastólica (80±11 vs. 81±12 mmHg; p=0,590) e média (96±13 vs. 99±13mmHg; p=0,542) entre os grupos sem AOS e com AOS após 30 dias da medicação padronizada descrita acima (período basal). Comparado ao período basal, não observamos diferenças significativas na redução da PA sistólica e diastólica de 24hs e da vigília aos 6 meses e 18 meses entre os grupos com e sem AOS. A PA sistólica durante o sono também não teve diferenças significantes, mas a PA diastólica no sono foi reduzida de forma mais pronunciada no grupo com AOS do que sem AOS (6 meses: -4,9±11,8 vs. -0,3±10,3mmHg; e 18 meses: -6,7±11,1 vs. - 1,2±10,6mmHg; p=0,027), respectivamente. Após ajustes, encontramos uma forte tendência de maior redução da PA diastólica durante o sono no grupo com AOS (p=0,057). A taxa de controle da PA nas 24hs ( < 130x80mmHg) foi semelhante entre os grupos com e sem AOS (basal: 42,3 vs. 45,2%; 6 meses: 46,9 vs. 57,5%; 18 meses: 66,7 vs. 61,5%), respectivamente. Não houve diferença na evolução na quantidade e classes de medicações anti-hipertensivas usadas no seguimento. O índice de massa corpórea teve um discreto aumento no seguimento, mas sem diferença entre os grupos. Com relação à rigidez arterial, o grupo com AOS apresentou VOP maior comparado aos pacientes sem AOS na avaliação basal (10,3±1,9 vs. 9,2±1,7 m/s; p=0,024). Evolutivamente, ambos os grupos apresentaram redução semelhante da VOP ao longo do seguimento. Não encontramos diferenças entre os grupos na análise basal e evolutiva do ecocardiograma transtorácico após ajustes. Conclusão: O tratamento antihipertensivo combinado promoveu uma resposta similar na redução da PA de 24hs, na melhora da rigidez arterial e na evolução de parâmetros ecocardiográficos em pacientes hipertensos com e sem AOS / Introduction: The blood pressure (BP) response and improvement of target organ damage parameters are variable in response to drug therapy of hypertension (HTN) and may be influenced by comorbidities frequently underdiagnosed in clinical practice. In this context, previous studies show that obstructive sleep apnea (OSA) is very common in HTN and associated with elevated BP and target organ damage in hypertensive patients. However, it is unknown whether untreated OSA may contribute to impair BP control, as well as to a lower reduction of arterial stiffness and echocardiographic parameters during antihypertensive treatment. Objectives: To evaluate BP behavior, arterial stiffness and echocardiographic parameters in response to blood pressure treatment during 18 months in hypertensive patients with and without obstructive sleep apnea. Methods: We recruited hypertensive patients who underwent standardized use of hydrochlorothiazide 25mg daily and enalapril 20mg twice a day (or 50mg losartan twice a day) for 30 days. After clinical evaluation, ambulatory BP monitoring (ABPM), nocturnal polysomnography, arterial stiffness measurement by carotid-femoral pulse wave velocity (PWV) and transthoracic echocardiogram, all patients were followed up using a standardized protocol adding anti-hypertensives aiming BP control. OSA was defined by an apneahypopnea index >= 15 events/hour of sleep. The ABPM, echocardiogram and PWV were reassessed at 6 months and 18 months of follow-up. Physicians responsible for BP treatment did not have access to sleep data. We used generalized estimation equations to compare the groups and the evaluation times in an unadjusted manner and further adjusted for confounding variables such as gender, age, body mass index, diabetes, estimated glomerular filtration rate and number of antihypertensive drugs. Results: After initially recruiting 125 patients, 94 were analyzed (mean age: 55±9 years). The frequency of OSA was 55% (52 patients). Compared to patients without OSA, patients with OSA had a predominance of males (31% vs. 53.8%, p=0.026) and larger cervical circumference (37.7±4 vs. 40.4±3.7cm; p=0.001), respectively. We did not observe differences in the 24hs systolic (127±17 vs. 133±16mmHg, p = 0.259), diastolic (80±11 vs. 81 ±12 mmHg, p=0.590) and mean BP (96±13 vs. 99±13mmHg; p=0.542) between groups after 30 days of the standardized medication described above (baseline period). Compared to baseline, we did not observe significant differences in the reduction of 24hs, daytime systolic and diastolic BP at 6 months and 18 months between OSA and no OSA groups. The nighttime systolic BP also did not have significant differences, but the nighttime diastolic BP decreased significantly in the OSA group compared to no OSA group (6 months: -4.9±11.8 vs. -0.3±10.3mmHg; 18 months: -6.7±11.1 vs. - 1.2±10.6mmHg; p=0.027), respectively. After adjustments, we found a strong tendency for a greater reduction of nighttime diastolic BP in the OSA group (p=0.057). The BP control rate at 24 hours ( < 130x80mmHg) was similar between the groups with and without OSA (baseline: 42.3 vs. 45.2%; 6 months: 46.9 vs. 57.5%; 18 months: 66.7 vs. 61.5%), respectively. There was no difference in the amount and classes of antihypertensive medications prescribed during the follow-up. Body mass index had a slight increase in the follow-up, but similar in both groups. Regarding arterial stiffness, patients with OSA had higher PWV compared to patients without OSA at baseline (10.3±1.9 vs. 9.2±1.7m/s; p=0.024). However, both groups presented similar PWV reductions in the follow-up. We did not find differences between the groups in the basal and follow-up echocardiogram analysis after adjustments. Conclusions: Combined antihypertensive treatment aiming BP control promoted similar 24-hour BP reduction, arterial stiffness improvement and echocardiographic parameters evolution in hypertensive patients with and without OSA
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Sono, sonolência diurna e risco para apneia obstrutiva do sono em pacientes com infarto agudo do miocárdio / Sleep, daytime sleepiness and risk for obstructive sleep apnea in patients with acute myocardial infarction

Andrechuk, Carla Renata Silva, 1975- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Filomena Ceolim / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T05:55:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrechuk_CarlaRenataSilva_M.pdf: 2366527 bytes, checksum: 832d736fa468c155251f5062be71b5c4 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução clínica de pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) internados em um hospital público de grande porte do interior do estado de São Paulo, em função de: qualidade do sono habitual; grau de sonolência diurna; estratificação de risco para apneia obstrutiva do sono (alto ou baixo). Trata-se de um estudo descritivo, correlacional e de corte transversal. Foram incluídos 113 pacientes (média de idade 59,7 anos ±12,3, 70,8% do sexo masculino) hospitalizados na unidade coronariana e enfermaria de cardiologia. Aplicou-se um instrumento para caracterização sociodemográfica e clínica, previamente submetido a juízes para avaliação de conteúdo; o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI); a Escala de Sonolência Epworth (ESE) e o Questionário de Berlim (QB). O escore médio do PSQI foi 8,1 (±3,8) e da ESE 8,9 (±4,5). A prevalência de má qualidade do sono, sonolência diurna excessiva (SDE) e alto risco para a síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) foi de 71,7%, 29,2% e 60,2%, respectivamente. A evolução clínica com piora durante a hospitalização foi observada em 12,4% (n=14) dos participantes. À análise de regressão logística múltipla, o escore final obtido no PSQI mostrou-se associado de forma independente a esse desfecho, sendo que o aumento de um ponto correspondeu à chance 26% maior de apresentar piora clínica (OR 1,26, IC95% 1,08-1,48). O escore final da ESE foi significativamente associado ao desfecho de piora apenas na análise univariada (OR 1,13, IC95% 1,01-1,27). O alto risco para SAOS foi identificado em 17,7% dos pacientes com piora clínica e em 4,4% daqueles com melhora (p<0,05 ao teste Exato de Fisher). A má qualidade do sono, SDE e o alto risco para SAOS foram frequentes nos pacientes acometidos por IAM e repercutiram de forma negativa no desfecho durante a hospitalização. Identificar os sujeitos com sono de má qualidade e distúrbios associados ao sono deve constituir parte da atuação rotineira dos profissionais de saúde visando a prevenção das doenças cardiovasculares / Abstract: The goal of this study was to assess the clinical evolution of patients with acute myocardial infarction (AMI) admitted at a large public hospital in the State of São Paulo, with respect to: usual sleep quality; degree of daytime sleepiness; and obstructive sleep apnea risk stratification (high or low). This is a descriptive, correlational and cross-sectional study. It included 113 patients (male individuals with average age of 59.7 years ±12.3, 70.8%) admitted at the coronary care unit and the cardiology ward. The tools used were: an instrument, previously submitted to judges for content evaluation, for sociodemographic and clinical characterization; the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); the Epworth sleepiness scale (ESS); and the Berlin questionnaire (BQ). The average PSQI score was 8.1 (±3.8) and the average ESS score was 8.88 (±4.5). The prevalence of poor sleep quality, excessive daytime sleepiness (EDS), and high risk of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) was 71.7%, 29.2%, and 60.2%, respectively. Clinical picture worsening during hospitalization was observed in 12.4% of the participants (n=14). In the multiple logistic regression analysis, the final score obtained in the PSQI was independently associated with this outcome, and the increase of one point corresponded to the 26% higher chance of presenting clinical worsening (OR, 1.26; 95% CI: 1.08-1.48). The final score in the ESS was significantly associated with the worsened outcome only according to the univariate analysis (OR, 1.13; 95% CI: 1.01-1.27). The high risk of OSAS was identified in 17.7% of the patients with clinical worsening and in 4.4% of those with improvement (p<0.05 according to Fisher's exact test). Poor sleep quality, EDS, and the high risk of OSAS were frequent in patients affected by AMI and they had a negative impact on the outcome during hospitalization. Identifying the individuals with poor sleep quality and sleep-related disorders should be part of health professionals' routine performance aiming at the prevention of cardiovascular diseases / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Enfermagem
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Efeito da apneia obstrutiva do sono na audição de adultos / Effects of obstructive sleep apnea in adult hearing

Erika Matsumura 07 June 2016 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) provoca modificações na arquitetura normal do sono, fragmentando-o de forma crônica com hipóxias intermitentes levando, a longo prazo, a sérias consequências na saúde. Acredita-se que a ocorrência de eventos respiratórios durante o sono como apneia e hipopneia pode prejudicar o mecanismo de transdução da orelha interna e a transmissão de impulsos nervosos ao longo da via auditiva que são altamente dependentes do fornecimento do oxigênio. Contudo, essa associação não se encontra bem estabelecida na literatura. Adicionalmente, sujeitos com AOS poderiam apresentar alterações na função de transferência acústica da orelha média devido ao desequilíbrio pressórico existente nas vias aéreas superiores durante o sono, característico da fisiopatologia da doença. Objetivo: Comparar os achados da avaliação auditiva entre os indivíduos portadores e não portadores de AOS. Método: A casuística foi composta por 38 adultos do sexo masculino, média de idade de 35,8 (±7,2) e foram divididos em quatro grupos experimentais pareados por idade e índice da massa corpórea. Os grupos foram classificados com base na polissonografia em: controle (n=10), AOS leve (n=11), AOS moderada (n=8) e AOS grave (n=9). Todos os sujeitos do estudo negaram história pregressa de risco para perda auditiva. Todos os sujeitos foram submetidos à audiometria convencional, timpanometria, pesquisa de reflexos acústicos ipsi e contralaterais, imitância acústica de banda larga com estímulo clique de 226 a 8000 Hz para obtenção da energia de absorvância (EA), emissões otoacústicas por produto de distorção e potenciais evocados auditivos de tronco encefálico. Os resultados foram submetidos às análises estatísticas e o nível de significância adotado foi de 5% para todos os testes. Resultados: As medidas da EA não mostraram diferença significante entre os grupos quando considerados somente o fator grupo (sem AOS, AOS leve, moderada e grave). Para o efeito de interação entre os fatores grupo e frequência, o valor da média da EA do grupo com AOS de grau moderado foi significativamente maior do que do grupo com AOS de grau leve (p=0,003) em 8000 Hz. O grupo com AOS de grau grave apresentou menores valores das médias das amplitudes das EOAPD quando comparados aos dos grupos controle, AOS de grau leve e AOS de grau moderado (p=0,02, p=0,03 e p=0,01, respectivamente). Não houve diferença significante nos valores das latências absolutas das ondas I, III e V, e interpicos I-III, III-V e I-V entre os grupos. Observou-se associação entre a presença da AOS e alteração da latência absoluta da onda V (p=0,03). Foi observada associação entre AOS de grau moderado e alteração da latência da onda V (p=0,01). Conclusão: A presença da AOS está associada à presença de alteração na condução nervosa do estímulo acústico na via auditiva em tronco encefálico. A presença de AOS de grau grave prejudicou a função coclear. De maneira geral, a função de transferência acústica da orelha média é similar entre os adultos com e sem AOS / Introduction: The obstructive sleep apnea (OSA) can change the normal sleep architecture, fragmenting it chronically with intermittent hypoxias and, to the long time, inducing to serious consequences to health. It is believed that the occurrence of respiratory events during sleep with the presence of apnea and hipopneia can damage the transduction mechanism of the inner ear and nerve impulses transmission along the auditory pathways, which are highly dependent on the oxygen supply. However, this association is not well established. Moreover, the acoustic transference function of middle ear could show alterations, due to the pressure changes that occur in upper airway during the sleep, typical of OSA pathophysiology. Objective: To compare the findings of the hearing evaluations between subjects with OSA and without OSA. Method: A total of 38 subjects of the male sex, mean age 35.8 (±7.2), were divided into four groups, which were matched for age and body mass index. The groups were classified by the means of polissomnography in without OSA (n=10), mild OSA (n=11), moderate OSA (n=8) and severe OSA (n=9). All the subjects denied a history of risk for hearing loss. These subjects were submitted to: conventional audiometry, tympanometry, ipsilateral, contralateral acoustic reflex, wideband acoustic immittance for measurements of energy of absorbance (EA) with click stimulus of 226 to 8000 Hz, distortion product of otoacoustic emissions (DPOAE) and click evoked auditory brainstem responses (ABR). The recorded data of each analysis were conducted to an appropriate statistical test and was adopted the significant level of 5% for all the tests. Results: The EA data did not showed statistical differences among the groups when considering only the OSA severity factor (without, mild, moderate or severe). For the interaction between OSA severity and frequency factors, the mean value of EA of moderate OSA group was significant higher than the mild OSA group (p=0.003) in 8000 Hz. The severe OSA group presented lower mean values of amplitudes of DPOAE when compared to the control group, mild and moderate OSA groups (respectively, p=0.02, p=0.03 and p=0.01). For ABR, no differences was observed in latencies waves I, III and V, and interpeaks I-III, III-V and I-V values among the groups. Conclusion: The presence of OSA is associated with the presence of alterations in the nerve conduction of acoustic stimuli in the auditory pathway in the brainstem. The presence of severe OSA impaired the DPOAE responses. In general, the acoustic transference function of middle ear is similar between the adults with and without OSA
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Efeito do treinamento físico no contole metaborreflexo da atividade nervosa simpática muscular em indivíduos com apneia obstrutiva do sono / Effects of exercise training on metaboreflex control of muscle sympathetic nerve activity in subjects with obstructive sleep apnea

Renan Segalla Guerra 22 November 2017 (has links)
Introdução. Apneia obstrutiva do sono (AOS) provoca alterações autonômicas, tais como, hipersensibilidade quimiorreflexa e diminuição da sensibilidade barorreflexa e metaborreflexa muscular que contribuem para a hiperativação simpática em indivíduos que sofrem desse distúrbio. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do treinamento físico no controle metaborreflexo da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) em indivíduos com apneia obstrutiva do sono. Métodos. Todos os indivíduos triados para este estudo foram submetidos à polissonografia noturna convencional e avaliação da capacidade cardiorrespiratória em esforço. Quarenta e um adultos sedentários com AOS moderada e severa foram aleatoriamente divididos em grupo não-treinado (AOSNT, n=21) e treinado (AOST, n=20). A ANSM foi avaliada pela técnica microneurografia, o fluxo sanguíneo muscular (FSM) por pletismografia de oclusão venosa, a frequência cardíaca (FC) pelo eletrocardiograma e a pressão arterial (PA) método oscilométrico automático. Todas as variáveis fisiológicas foram avaliadas simultaneamente durante quatro minutos de repouso, seguido de três minutos de exercício isométrico de preensão manual a 30% da contração voluntária máxima, seguido por dois minutos de oclusão circulatória pós-exercício (OCPE) do segmento corporal previamente exercitado. A ativação seletiva do controle metaborrelfexo foi calculada pela diferença da ANSM do primeiro e segundo minutos da OCPE e a média da ANSM no repouso. Resultados. Os grupos foram semelhantes em gênero, idade, parâmetros antropométricos, parâmetros neurovasculares, parâmetros hemodinâmicos e parâmetros do sono. O treinamento físico reduziu a ANSM e aumentou o FSM no repouso. O treinamento físico diminuiu significativamente os níveis de ANSM e aumentou a resposta de FSM durante o exercício isométrico de preensão manual. O treinamento físico não alterou as respostas de frequência cardíaca e de PA durante o exercício isométrico. Em relação à sensibilidade metaborreflexa, o treinamento físico aumentou significativamente as respostas da ANSM no 1º minuto de OCPE. Não foram observadas diferenças significativas no FSM, FC e PA após o treinamento físico. Conclusões. O treinamento físico aumenta a sensibilidade metaborreflexa muscular em indivíduos com AOS, o que pode contribuir, pelo menos em parte, para a melhora no controle neurovascular durante o exercício nesses pacientes / Introduction. Obstructive sleep apnea (OSA) causes autonomic dysfunction, such as, chemoreflex hypersensitivity and baroreflex impairment and muscle metaboreflex decrease, which contribute to sympathetic overactivity in subjects who suffer from this disturbance. The purpose of this study was evaluated the effect of exercise training on muscle metaboreflex control of muscle sympathetic nerve activity (MSNA) in subjects with OSA. Methods. All individuals selected for this study underwent overnight polysomnography and cardiopulmonary exercise testing. Forty-one untrained adults with moderate to severe OSA were randomly divided into non-trained (AOSNT, n=21) and trained (AOST, n=20) groups. MSNA was assessed by microneurography technique, muscle blood flow (FBF) by venous occlusion plethysmography, heart rate (HR) by electrocardiography and blood pressure (BP) by noninvasively automated oscillometric device. All physiological variables were simultaneously assessed for 4 minutes at rest, followed by three minutes of isometric handgrip exercise at 30% of maximal voluntary contraction, followed by two minutes of postexercise regional circulatory arrest (PECA). Muscle metaboreflex sensitivity was calculated as the difference in MSNA at first and second minute of PECA and MSNA at rest period. Results. AOSNT and AOST groups were similarly in gender, age, anthropometric, neurovascular, hemodynamic and sleep parameters. Exercise training reduced MSNA and increased FBF. Exercise training significantly reduced MSNA levels and increased FBF responses during isometric handgrip exercise. Regarding the metaboreflex sensitivity, exercise training significantly increased MSNA response at 1st minute of PECA. There were no significantly difference in FBF, HR and BP after exercise training. Conclusions. Exercise training increases muscle metaboreflex sensitivity in patients with OSA, which seems to contribute, at least in part, to the improvement in neurovascular control during exercise in these patients
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Influência do tratamento da respiração oral na sintomatologia de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade / Influence of the treatment of mouth breathing on the symptoms of attention deficit hyperactivity disorder

Costa, Carolina Marins Ferreira da 13 April 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A literatura confirma a relação existente entre os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) e os sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Há estudos que mostram o efeito dos tratamentos para DRS no comportamento, observando-se, após adenotonsilectomia, melhora nos índices dos testes de comportamento, assim como no desempenho escolar das crianças com TDAH. Considerando-se a relação existente entre a Respiração Oral (RO) e os DRS e entre estes e o TDAH, pretende-se avaliar se ocorrem interferências sintomáticas entre a RO e o TDAH, quando se obtém a reversão da RO em respiração nasal fisiológica, através da utilização do tratamento ortopédico funcional (utilização de placas ortopédicas, orientação para o fechamento labial, ginástica respiratória) e terapia fonoaudiológica. MÉTODOS: Neste estudo longitudinal, realizado entre janeiro de 2004 e janeiro de 2007, acompanhando pacientes com TDAH e RO, de 7 a 13 anos de idade, por 18 meses, no ambulatório de TDAH do Hospital das Clínicas/ FMUSP, comparamos os escores de testes comportamentais para TDAH (Conners e SNAP IV) em dois grupos de pacientes que estavam sendo tratados com metilfenidato, um dos quais recebeu tratamento ortopédico funcional e fonoaudiológico para a RO. RESULTADOS: 1) Não houve diferenças entre o grupo tratado e não tratado para a RO com respeito à idade; 2) Os escores dos questionários no grupo tratado para RO foram significantemente diminuindo (indicando melhora) em todas as variáveis (exceto Conners Pais -conduta anti-social), ao longo do tempo; 3) Os escores dos questionários no grupo tratado para RO foram significantemente menores (indicando melhora) do que os escores do grupo não tratado, para todas as variáveis estudadas, quando se comparam os dois grupos; 4) Esta melhora dos sintomas ocorreu após 12 meses de tratamento para RO e persistiu aos 18 meses; 5) dois dos oito pacientes do grupo tratado puderam interromper o metilfenidato, sendo que todos os pacientes do grupo não tratado ainda utilizam o medicamento. CONCLUSÕES: O Tratamento Ortopédico Funcional para RO, em conjunto com a terapia fonoaudiológica, foi efetivo para a melhora dos sintomas de TDAH em pacientes em tratamento com metilfenidato; a RO e os DRS devem ser investigados e tratados em pacientes com diagnóstico ou suspeita de TDAH, pois podem contribuir para a piora dos sintomas. / INTRODUCTION: A number of studies demonstrate the relationship between Sleep Respiratory Disorders (SRD) and symptoms of the Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). Some of them assess the effect of the treatments for SRD on the behavior; for example, an improvement of the scores in the behavior tests, as well as in the school performance of children with TDAH is observed after adenotonsillectomy Considering the relation between mouth breathing (MB) and SRD and between these and the ADHD, we aimed to evaluate symptomatic interferences between MB and ADHD, through the reversion of MB in physiological nasal breath, by means of functional orthopedics treatment (use of orthopedics plates, orientation for labial closing, respiratory gymnastics) and speech therapy. METHODS: In this longitudinal study, performed between January of 2004 and January of 2007, 16 patients with ADHD and MB, aged 7 to 13 years, and who were being treated with methylphenidate, were followed-up for 18 months, in the outpatient clinic for ADHD at the Hospital das Clínicas da FMUSP. We compared the scores in ADHD tests (Conners and SNAP IV) of two groups of eight patients, one of which received functional orthopedics treatment and speech therapy for MB and the other did not. RESULTS: 1) The two groups were statistically equivalent by age; 2) The scores of the questionnaires in the group of patients treated for MB were significantly lowering (indicating improvement) regarding all the variables (except Conners Parents - antisocial behavior), along the follow-up period; 3) The scores of the questionnaires in the treated group were significantly lower (indicating improvement) of the scores in no treated group, for all the studied variables, when the two groups are compared; 4) This improvement of the symptoms occurred 12 months after the beginning of the treatment for MB and persisted at 18 months; 5) two of the eight patients from the treated group were indicated for interrupting the methylphenidate; however, all patients of the group not treated were still utilizing the medication. CONCLUSIONS: Functional the Orthopedics Treatment for MB, associated with speech therapy, was effective for the improvement of the symptoms of ADHD in patients who were being treated with methylphenidate; MB and SRD must be investigated and treated in patients with diagnosis or suspicion of ADHD, as they can contribute for the worsening of the symptoms.

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