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Riscos competitivos : uma aplicação na sobrevida de pacientes com câncer

Giordani, Natalia Elis January 2015 (has links)
A quantidade de novos casos de câncer, o número de mortes causadas por ele e a quantidade de pessoas convivendo com a doença (cinco anos após o diagnóstico) têm crescido em todo o mundo. Em função disso, analisar dados de pacientes com câncer torna-se uma ferramenta necessária para avaliar os programas de tratamento e monitorar o progresso das iniciativas de controle da doença. No que tange a análise, a mortalidade é um dos parâmetros utilizados para avaliar os resultados dessa área e as metodologias tradicionalmente utilizadas compreendem o método de Kaplan-Meier e o modelo de Cox. Ambos, porém, desprezam que um paciente com câncer pode vir a óbito por um câncer diferente do primeiro diagnosticado ou, até mesmo, por causas não relacionadas à doença. Portanto, propomos a utilização e entendimento de métodos de análise de sobrevivência que consideram eventos competitivos a fim avaliar incidências, letalidades e fatores associados ao óbito de pacientes com câncer primário atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 2002 e 2009. Os resultados obtidos permitiram um melhor conhecimento dos tipos de cânceres com maiores incidências (pele (1.920 casos), próstata (1.080 casos), brônquios e pulmões (950 casos), mama (893 casos), sistema hematopoiético e reticuloendotelial (654 casos), cólon (573 casos), esôfago (497 casos), estômago (422 casos), neoplasia maligna secundária e não especificada dos gânglios linfáticos (360 casos) e colo do útero (328 casos)) e letalidades (pâncreas (145 óbitos; 57,1%), brônquios e pulmões (527 óbitos; 55,5%) e esôfago (262 óbitos, 52,7%)), considerando os eventos competitivos. Em função das vantagens do método, recomenda-se aos pesquisadores que não desprezem, em seus estudos, situações com eventos competitivos, uma vez que há softwares e diversos materiais disponíveis que auxiliam e facilitam sua aplicação. / The amount of new cancer cases, the number of deaths caused by it, and the number of people living with the disease (five years after the diagnosis) have grown around the world. Due that, analyzing cancer patient’s data becomes a necessary tool for evaluating treatment programs and monitor the progress of the disease control initiatives. Regarding the analysis, mortality is one of the parameters used to evaluate the results of this area and the methodologies traditionally used include the Kaplan-Meier and Cox model. However, these methodologies do not consider the fact that the death of a cancer patient can be caused by a different cancer diagnosed or even by causes unrelated to the disease. Therefore, we propose the use and understanding of survival analysis methods that consider competing events in order to assess incidence, lethality and factors associated with death in patients with primary cancer attended at Hospital de Clínicas de Porto Alegre from 2002 to 2009. The results allowed a better understanding of the types of cancers with higher incidence (skin (1,920 cases), prostate (1,080 cases), bronchi and lungs (950 cases), breast (893 cases), hematopoietic and reticuloendothelial system (654 cases), colon (573 cases), esophagus (497 cases), stomach (422 cases), second malignancy and not specified lymph nodes (360 cases) and cervix (328 cases)) and lethality (pancreas (145 deaths; 57.1%), bronchi and lungs (527 deaths; 55.1%) and esophagus (262 deaths; 52.7%)), considering the competing events. In addition, we also evaluated how gender and age contribute to the risk of death from some cancers: women has bigger risk of death for esophageal cancer, while age was associated with the risk of death for prostate cancer. This study allowed characterizing the profile of cancers attended by the hospital by considering the competing events into the estimates methods. Due the advantages of the method, we recommend to researchers do not despise, in their studies, situations with competing events, since there are many softwares and materials available to help and facilitate its implementation.
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Sobrevida e recuperação renal após a alta hospitalar em pacientes criticamente enfermos submetidos a diálise

Balbinotto, Antonio January 2012 (has links)
Introdução: Nos últimos anos, a literatura médica tem se interessado pelas consequências no longo prazo da insuficiência renal aguda (IRA), sobretudo sua relação com a doença renal crônica (DRC) e maior risco de mortalidade. Objetivo: Determinar a sobrevida tardia (após a alta hospitalar) e a recuperação da função renal (retirada do tratamento dialítico) nos pacientes criticamente enfermos sobreviventes que foram submetidos a terapia renal substitutiva (TRS) por IRA severa e analisar os fatores prognósticos envolvidos. Método: Estudo de coorte prospectivo de pacientes criticamente enfermos com IRA severa que foram seguidos após a alta hospitalar para analisar os fatores prognósticos associados com mortalidade e com dependência de TRS. Resultados: Após excluir pacientes submetidos a transplante renal e hemodiálise crônica, 408 pacientes submetidos a TRS na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram incluídos. Na amostra, 99 (24,3%) pacientes apresentaram doença renal crônica prévia (DRCp), definida como creatinina sérica basal ≥ 1.5 mg/dL. A taxa de fatalidade foi 69% na UTI e 74% no hospital e 107 pacientes tiveram alta hospitalar. Após um seguimento médio de 287±192 dias, 80 pacientes (77%) estavam vivos e 69 deles fora de tratamento dialítico. As variáveis associadas com a mortalidade foram a DRCp (p=0.007), a idade (p=0.003) e a presença de sepse na UTI (p=0.003). As variáveis independentemente associadas com a permanência em diálise foram a DRCp (p=0.029) e a idade (p=0.023). Os sobreviventes de um episódio de IRA sem apresentar DRCp têm uma baixa probabilidade de permanecer em terapia dialítica (<1%). Conclusões: Os pacientes criticamente enfermos, com IRA severa e que necessitaram de TRS, têm uma mortalidade após a alta hospitalar associada com a DRCp, com a sepse e com a idade. Devido à gravidade destes pacientes e pelo risco de perda de função renal com necessidade de TRS, nós sugerimos que eles devam ter um seguimento estruturado com uma equipe multidisciplinar para continuamente monitorar a função renal após a alta hospitalar.
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Sobrevida em mulheres com cancer em cuidados paliativos : o uso do Palliatives Prognostic Score (PaPScore) em uma população de mulheres brasileiras / Survival of women with cancer in palliative care : use of the Palliatives Prognostic Score (PaPScore) in a population of Brazilian women

Lisboa, Claudia Naylor 26 August 2008 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto-Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T13:33:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lisboa_ClaudiaNaylor_M.pdf: 1054505 bytes, checksum: dc7075c08196e8cf67b2cfcc37468cca (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: a predição da sobrevida de pacientes em fase terminal de câncer é difícil, mas criticamente importante, ajudando pacientes e seus familiares a traçarem metas e prioridades, orientando o planejamento da terapêutica mais adequada e orientando a correta utilização dos recursos existentes. Muitos estudos têm sido desenvolvidos na tentativa de melhorar a acurácia prognóstica, sendo validados e utilizados em vários países. No Brasil, ainda não houve este tipo de estudo, utilizando-se uma avaliação subjetiva para a prognosticação, baseada apenas na experiência clínica do profissional de saúde. Objetivo: determinar aplicabilidade do instrumento prognóstico ¿Palliative Prognostic Score¿ adaptado para o português e estimar a sobrevida em mulheres portadoras de câncer avançado, em Cuidados Paliativos. Sujeitos e métodos: para esse estudo prospectivo foram selecionadas 250 mulheres com idade superior a 18 anos, portadoras de câncer avançado, encaminhadas à Unidade de Cuidados Paliativos do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e acompanhadas em nível ambulatorial, entre junho de 2005 e agosto de 2006. Foram excluídas pacientes com neoplasias hematológicas, renais e com mieloma múltiplo pela possível interferência em alguns parâmetros laboratoriais, assim como pacientes com comorbidades como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, cardiopatias ou infecções sem possibilidade de tratamento ou controle. Na amostra selecionada, durante sua primeira consulta na Unidade, foi aplicado o instrumento ¿Palliative Prognostic Score¿, traduzido de acordo com as técnicas padronizadas, incluindo a coleta de sangue para hemograma. O instrumento foi aplicado pelo pesquisador principal e mais um pesquisador colaborador, previamente selecionado e treinado. Essas pacientes foram acompanhadas até a data de seu óbito ou término do estudo. Resultados: do total de 330 pacientes mulheres admitidas na Unidade de Cuidados Paliativos Oncológicos do INCA durante o período de estudo, 250 foram consideradas elegíveis (75,7%). Verificou-se que uma parcela considerável dos casos foi composta por pacientes em bom estado geral, quando de seu encaminhamento para os cuidados paliativos, uma vez que a probabilidade estimada de sobreviver 30 dias foi de aproximadamente 78%. O PaPScore subdividiu uma população heterogênea em três grupos de risco homogêneos em relação à sobrevida, as diferenças sendo estatisticamente significantes. O tempo mediano de sobrevida global estimado pelo método de Kaplan Meier para os três grupos foram: 142 dias (intervalo de confiança de 95% = 118-172) para o grupo A, 39 dias (28-52) para o grupo B, e 9 dias (1-24) para o grupo C. Conclusão: O PaPScore, em sua versão em português mostrou-se adequado em subdividir uma população heterogênea de pacientes em fase terminal de câncer em três grupos homogêneos em relação à sobrevida. Palavras-Chave: cuidados paliativos, neoplasia, paciente terminal, prognóstico, sobrevida / Abstract: Introduction: The accurate prediction of survival time in terminal cancer patients is difficult but critically important, helping patients and their families develop goals and priorities, directing implementation of the most appropriate therapy and permitting the correct use of existing resources. Many studies have been developed in an attempt to improve prognostic accuracy, the resulting instruments having been validated and used in various countries. In Brazil, this type of study has not yet been undertaken, and subjective evaluation is used for prognostication, based only on the clinical experience of the healthcare professional. Objective: To determine the applicability of the prognostic instrument Palliative Prognostic Score (PaP Score) in Portuguese and to estimate the survival time of women with advanced stages of cancer in palliative care. Subjects and methods: For this prospective study, 250 women over 18 years of age with advanced cancer, referred to the palliative care unit of the National Cancer Institute (INCA) and followed-up as outpatients between June 2005 and August 2006, were selected. Exclusion criteria consisted of hematological or renal neoplasias or multiple myeloma because of the possible interference of these conditions with some laboratory parameters, as well as co morbidities such as chronic obstructive pulmonary disease (COPD), cardiopathies or infections that were unable to be treated or controlled. In this sample, the PaP Score, translated according to standardized techniques, was applied during the first consultation of patients at the unit, which included specimen collection for complete blood count. The instrument was applied by the principal investigator and another co investigator who had been previously selected and trained. These patients were followed up until their death or until the end of the study. Results: Of a total of 330 female patients admitted to the oncological palliative care unit of INCA during the study period, 250 (75.7%) were considered eligible. A considerable proportion of cases were found to consist of patients in good general condition when referred for palliative care, since the estimated probability of surviving 30 days was approximately 78%. The PaP Score subdivided a heterogeneous population into three homogenous risk groups with respect to survival time, the differences between groups being statistically significant. The median overall survival time estimated by the Kaplan Meier method for the three groups was: 142 days (95% confidence interval 118-172) for Group A, 39 days (28-52) for Group B and 9 days (1-24) for Group C. Conclusion: The PaP Score, in its Portuguese version, subdivided a heterogeneous population of terminal cancer patients into three homogenous groups with respect to survival time. Key words: palliative care; neoplasia; terminal patient; prognosis; survival time / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Sobrevida de portadores da coinfecção HIV/TB em Goiás: um estudo de coorte / Survival of patients with coinfection of HIV / TB in Goias: a cohort study

Souza, Christiane Moreira 28 April 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-03-05T12:33:52Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Christiane Moreira Souza - 2014.pdf: 1441222 bytes, checksum: cad3b73e713dcfed6bbf1d0600f3311e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-03-06T10:39:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Christiane Moreira Souza - 2014.pdf: 1441222 bytes, checksum: cad3b73e713dcfed6bbf1d0600f3311e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T10:39:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Christiane Moreira Souza - 2014.pdf: 1441222 bytes, checksum: cad3b73e713dcfed6bbf1d0600f3311e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-04-28 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The HIV/TB coinfection represents a challenge for public health, since this association has impacted both the epidemiology, natural history and clinical course of both diseases. The aim of this study was to analyze the survival of individuals coinfected with HIV and with Mtb in Goiás. This is a retrospective epidemiological cohort study (2003-2011) individuals with HIV infection who developed tuberculosis during the study period. Linkage was performed between the medical records of patients followed up at a referral hospital with database SINAN- TB and SIM Goiás. The cumulative probability of survival was calculated by Kaplan-Meier. Among coinfected patients, the mean age was 35.2 years; the majority were male (74.1%); with less than eight years of education (45.6%); unmarried (67.4%); black or brown (78.5%) and in the interior of Goiás (70.7%). The incidence of coinfection HIV/TB was 7.1%. Yet, coinfected showed 61.5% of the LT- counting CD4 <350 cells/mm3; underwent 83.0 % AFB and 42.2 % PPD. The extrapulmonary forms and mixed accounted for 76.7% of cases. Scheme I was mostly used to treat TB (86.3 %) and 67.4 % of coinfected initiated the use of ART. Death occurred in 36.7% of coinfected. Univariate analysis identified that have counts of the first LT - CD4 < 350 cells/mm3 was associated with the development of TB (OR: 2.93); death was double among patients with co-infection (OR: 2.07) and that males are more affected by TB (OR: 1.79). The analysis of cumulative survival identified that 4.0% of coinfected with TB while the diagnosis of HIV; the development of TB was higher for males (p < 0.001); individuals with count values LT - CD4 + ≤ 00 ce s/ mm3 had a higher probability of having TB (p < 0.001) and did not initiate ART within 24 months after the diagnosis of tuberculosis has contributed significantly to the increase in the rate of deaths (p < 0.001). It is necessary to develop joint policies aimed at reducing the clinical and epidemiological impact of a disease on the other, making priority: early detection of HIV and TB, adherence to ART, TB research in individuals with HIV, treatment / A coinfecção HIV/TB representa um desafio para a saúde pública, uma vez que essa associação tem impactado simultaneamente a epidemiologia, a história natural e a evolução clínica de ambas as doenças. O objetivo deste estudo foi analisar a sobrevida de indivíduos coinfectados pelo HIV e Mtb em Goiás. Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva (2003-2011) de natureza epidemiológica com indivíduos infectados pelo HIV e que desenvolveram tuberculose no período do estudo. Foi realizado linkage entre os registros dos prontuários dos pacientes em seguimento no hospital de referência com a base de dados do SINAN-TB e SIM de Goiás. A probabilidade acumulada de sobrevida foi calculada pelo método de Kaplan-Meier. Dentre os coinfectados, a média de idade foi 35,2 anos; a maioria era do sexo masculino (74,1%); com escolaridade inferior a oito anos de estudo (45,6%); não casados (67,4%); negros ou pardos (78,5%) e residentes no interior de Goiás (70,7%). A incidência da coinfecção HIV/TB foi de 7,1%. Ainda, 61,5% dos coinfectados apresentaram contagem de LT-CD4+ <350 cel/mm3; 83,0% realizaram BAAR e 42,2% o PPD. As formas extrapulmonar e a mista representaram 76,7% dos casos. O Esquema I foi o mais utilizado para tratamento de TB (86,3%) e 67,4% dos coinfectados iniciaram o uso da TARV. O óbito ocorreu para 36,7% dos coinfectados. A análise univariada identificou que possuir contagem do primeiro LT-CD4+ < 350 cel/mm3 esteve associado ao desenvolvimento de TB (OR: 2,93); o óbito foi o dobro entre os portadores da coinfecção (OR: 2,07) e que o sexo masculino foi o mais acometido pela TB (OR: 1,79). A análise da sobrevida acumulada identificou que 4,0% dos coinfectados desenvolveram TB simultaneamente ao diagnóstico de HIV; o desenvolvimento de TB foi maior para o sexo masculino (p< 0,001); indivíduos com valores da contagem de LT-CD4+ ≤ 00 cel/mm3 tiveram maior probabilidade de apresentar TB (p< 0,001) e não ter iniciado a TARV em até 24 meses após o diagnóstico de tuberculose, o que contribuiu significativamente para o aumento da taxa de óbitos (p< 0,001). Faz-se necessário o desenvolvimento de políticas conjuntas que visem diminuir o impacto epidemiológico e clínico de uma doença sobre a outra, tornando prioridades: a detecção precoce do HIV e TB, adesão a TARV, investigação de TB nos indivíduos portadores de HIV, tratamento da TB latente, ampliação do tratamento diretamente observado e capacitação dos profissionais.
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Análise de sobrevida de pacientes coinfectados HIV/HCV de um centro de referência em DST/AIDS no município de São Paulo / Survival analysis of HIV/HCV co-infected patients at a STD/AIDS reference center in the city of São Paulo

Wong Kuen Alencar 16 September 2011 (has links)
Introdução: A estimativa de sobrevida de pacientes com HIV/aids aumentou após a terapia antirretroviral de alta potência: no entanto, a mortalidade por doenças hepáticas também cresceu. Objetivos: Estimar a probabilidade acumulada de sobrevida após o diagnóstico de aids entre pacientes coinfectados HIV/HCV e realizar análise exploratória para investigar fatores relacionados à sobrevida desses pacientes. Metodologia: Estudo de coorte não concorrente, utilizando sistemas de Informações: o de Agravos de Notificação, o de informação laboratorial e o de informação da vigilância epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP, de pacientes com aids maiores de 13 anos, acompanhados no ambulatório geral. As variáveis estudadas foram: hepatite C, hepatite B, categoria de exposição, contagem de células T CD4+, faixa etária, escolaridade, cor, sexo e períodos de diagnóstico de aids: 1986 a 1993, 1994 a 1996, 1997 a 2002 e 2003 a 2010. Foi utilizado o estimador de Kaplan-Meier, o modelo de Cox e as estimativas das hazard ratio (HR) com os respectivos intervalos de confiança (IC 95 por cento ). Resultados: De um total de 2.864 pessoas incluídas, com idade mediana de 35 anos, 219 foram a óbito (7,5 por cento ). De 358 (12,5 por cento ) coinfectados, 159 (45,1 por cento ) eram usuários de drogas injetáveis (UDI) e de 2.506 não coinfectados, 96 (3,9 por cento ) eram UDI. A probabilidade acumulada de sobrevida entre coinfectados, a partir do diagnóstico de aids, foi 100 por cento aos 60 meses no período de 1986 a 1993; 27,8 por cento aos 168 meses no período de 1994 a 1996; 76,3 por cento aos 168 meses no período de 1997 a 2002 e 92,8 por cento aos 96 meses no período de 2003 a 2010. As curvas de sobrevida foram diferentes entre coinfectados e não coinfectados no período de 1994 a 1996 (log rank = 19,8; p < 0,001) e no período de 1997 a 2002 (log rank = 38,8; p < 0,001). No modelo de Cox multivariado, mostraram-se preditores de óbito, independentemente das outras variáveis: ter hepatite C (HR = 2,9; IC 2,1-3,9), ter hepatite B (HR = 2,5; IC 1,7-3,6), ter até 3 anos de estudo (HR = 2,3; IC 1,5-3,6), ter 50 anos ou mais de idade (HR = 2,1; IC 1,3-3,2). Ter diagnóstico de aids no período entre 1997 a 2002 mostrou-se fator de proteção ao óbito (HR = 0,4; IC 0,3-0,5). Conclusões: Coinfectados HIV/HCV apresentaram menor sobrevida quando comparado com não coinfectados nos períodos de diagnóstico de aids 1994 a 1996 e 1997 a 2002. A partir do período 1994 a 1996, observou-se aumento significativo na probabilidade acumulada de sobrevida entre coinfectados, sendo que no período 2003 a 2010, essa probabilidade foi semelhante entre coinfectados e não coinfectados, refletindo possível impacto do tratamento da hepatite C / Introduction: The estimated survival of patients with HIV/AIDS has increased after highly active antiretroviral therapy; mortality due to liver diseases, however, has also increased. Objectives: To estimate the accumulated probability of survival after AIDS diagnosis among HIV/HCV co-infected individuals and to perform an exploratory analysis to investigate factors related to the survival of these patients. Method: Non-concurrent cohort study, using data from the National Disease Reporting Information System, the laboratory and epidemiological surveillance information systems of the SP-STD Reference and Training Center-CRT, of patients over 13 years of age, followed at the general outpatient clinic. The following variables were studied: hepatitis C, hepatitis B, exposure category, T CD4+ cell count, age group, schooling, color, sex, and AIDS diagnostic periods: 1986 to 1993, 1994 to 1996, 1997 to 2002 and 2003 to 2010. Survival analysis was performed using the Kaplan-Meier estimator and the Cox model, with estimates of the hazard ratio (HR) and respective confidence intervals (95 per cent CI). Results: Of a total of 2,864 individuals included, with a median age of 35 years, 219 died (7.5 per cent ). Of the 358 (12.5 per cent ) HIV/HCV co-infected individuals, 159 (45.1 per cent ) were injecting drug users (IDU), and of the non-co-infected 2,506, 96 (3.9 per cent ) were IDU. The accumulated probability of survival among HIV/HCV co-infected individuals at 60, 168, 168 and 96 months as of AIDS diagnosis, was 100 per cent in the 1986 -1993 period; 27,8 per cent in the 1994-1996 period; 76,3 per cent in the 1997-2002 period; and 92,8 per cent in the 2003-2010 period. The survival curves were different between co-infected and non-co-infected individuals in the 1994-1996 (log rank = 19,8; p < 0,001) and in the 1997-2002 (log rank = 38,8; p < 0,001). In the multivariate model, regardless of other variables, the following were predictors of death: having hepatitis C (HR = 2.9; CI 2.1-3.9); having hepatitis B (HR = 2.5; CI 1.7-3.6); being 50 years old or over (HR = 2.1; CI 1.3-3.2) and having up to 3 years of schooling (HR = 2.3; CI 1.5-3.6). AIDS diagnosis between 1997 and 2010 was shown to be a protective factor for death (HR = 0.4; CI 0.3-0.5). Conclusions: HIV/HCV co-infected individuals had shorter survival, when compared to non-co-infected individuals in the 1994-1996 and in the 1997-2002 AIDS diagnostic periods. As of the 1994-1996 period, a significant increase in the accumulated probability of survival among HIV/HCV co-infected individuals was observed. In the 2003-2010 period, the probability was similar between co-infected and non-coinfected individuals, showing the possible impact of hepatitis treatment
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Análise da sobrevida de pacientes com carcinoma hepatocelular pequeno / Survival analysis of patients with small hepatocellular carcinoma

Luciana Oba Onishi Kikuchi 21 November 2007 (has links)
Introdução: O carcinoma hepatocelular (CHC) é o câncer primário de fígado mais comum. A cirrose hepática é o principal fator de risco para esse tumor. O rastreamento para o CHC em pacientes com cirrose tem sido recomendado há anos. Acredita-se que a detecção e o tratamento precoce do CHC melhorem a sobrevida dos pacientes. O objetivo deste estudo foi analisar a sobrevida dos pacientes cirróticos com CHC pequeno e identificar fatores preditivos de sobrevida no Brasil. Casuística e Métodos: Entre janeiro de 1998 e dezembro de 2003, 74 pacientes cirróticos com CHC foram avaliados. Eles preenchiam os seguintes critérios: CHC com até três nódulos e no máximo 30 mm de diâmetro cada. Os fatores preditores de sobrevida foram identificados através do método de Kaplan-Meier e o modelo de Cox. Resultados: A média de idade foi de 58 anos (32-77); 71% dos pacientes eram do sexo masculino; 64% tinham hepatite C; 60% eram Child-Pugh A, o valor mediano da pontuação de MELD foi de 11; 79% tinham hipertensão portal. No momento do diagnóstico, 71% tinham uma única lesão; o tamanho do principal tumor era menor que 20 mm em 47%; o valor médio de AFP foi de 131 ng/ml. Três pacientes tinham trombose de veia porta, sugestiva de invasão vascular. Cinqüenta pacientes (67,5%) foram incluídos na lista de transplante hepático, que foi realizado só em quatro pacientes. A ressecção cirúrgica do tumor foi possível em quatro pacientes. Quarenta e oito (64,8%) pacientes receberam tratamento ablativo percutâneo (ablação por radiofreqüência ou injeção percutânea de etanol). Nove pacientes não receberam nenhum tratamento específico para o tumor. A taxa de sobrevida geral foi de 80%; 62%; 41% e 17% em 12, 24, 36 e sessenta meses, respectivamente. O tempo médio de seguimento após o diagnóstico do CHC foi de 23 meses (mediana de 22 meses, variando de um a 86 meses) para todo o grupo. Durante o seguimento, ocorreram 39 óbitos ocorreram relacionados com insuficiência hepática ou progressão do CHC. A análise univariada dos 74 pacientes mostrou que escore MELD maior que 11 (p = 0,016), classificação de Child-Pugh B e C (p = 0,007), AFP > 100 ng/ml (p = 0,006), mais de uma lesão (p = 0,041), diâmetro do tumor > 20 mm (p = 0,009) e presença de invasão vascular (p < 0,0001) foram preditores independentes de sobrevida. A análise de regressão de Cox identificou invasão vascular (RR = 14,60 - IC 95% = 3,3 - 64,56 - p < 0,001) e tamanho do tumor > 20mm (RR = 2,14 - IC 95% = 1,07 - 4,2 - p = 0,030) como preditores independentes de pior sobrevida. O tratamento do CHC esteve relacionado com melhor sobrevida. Conclusão: A identificação de CHC pequeno com até 20 mm de diâmetro está relacionada com melhores taxas de sobrevida. Por outro lado, a presença de invasão vascular, apesar do tamanho pequeno das lesões, é um fator associado a péssimo prognóstico. / Introduction: Hepatocellular carcinoma (HCC) is the most common primary liver cancer. Liver cirrhosis is the major risk factor for this tumor. Screening for HCC in patients with cirrhosis has been recommended, in the belief that detection and treatment of early HCC improves patient survival. The aims of this study were to analyze the overall survival of small HCC in cirrhotic patients and identify independent predictors of survival, in Brazil. Methods: Between January 1998 and December 2003, seventy-four cirrhotic patients with hepatocellular carcinoma were evaluated satisfying the following criteria: HCC of 30 mm or smaller and a maximum of three lesions. Predictors of survival were identified using the Kaplan-Meier and the Cox model. Results: Mean age was 58 years-old (32-77), 71% of patients was male, 64% had hepatitis C, 60% were Child-Pugh A, mean MELD score was 11 and 79% had portal hypertension. At the time of diagnosis, 71% had one tumor, the size of the main tumor was smaller than 20 mm in 47%, mean AFP level was 131 ng/ml. Three patients had portal vein thrombosis, suggesting vascular invasion. Fifty patients (67.5%) were included in the liver transplant list, but it was performed in only four patients. Tumor resection was possible in four patients. Forty-eight (64.8%) patients received percutaneous treatment (radiofrequency ablation or percutaneous ethanol injection). Nine patients did not receive any cancer treatment. The overall survival rates were 80%, 62%, 41% and 17% at 12, 24, 36 and 60 months, respectively. The mean length of follow-up after HCC diagnosis was 23 months (median 22 months, range 1-86 months) for the entire group. During follow-up a total of 39 deaths related to liver failure or HCC progression occurred. Univariate analysis of the 74 patients showed that MELD score greater than 11 (p = 0.016), Child-Pugh classification (p = 0.007), AFP > 100 ng/ml (p = 0.006), more than one lesion (p = 0.041), tumor diameter > 20 mm (p = 0.009) and presence of vascular invasion (p < 0.0001) were significant predictors of survival. Cox regression analysis identified vascular invasion (RR = 14.60 - IC 95% = 3.3 - 64.56 - p < 0.001) and tumor size > 20mm (RR = 2.14 - IC 95% = 1.07 - 4.2 - p = 0.030) as independent predictors of decreased survival. Treatment of HCC was related to increased overall survival. Conclusion: Identification of small tumors of up to 20 mm diameter is related to increase survival. Nevertheless, vascular invasion, in spite of the small diameter of the lesions, is a factor associated with dismal prognosis.
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Avaliação prognóstica de portadores de sarcomas de partes moles nas extremidades submetidos a ressecções planejadas e não planejadas / Comparative study of planned and unplanned excisions for the treatment of soft tissue sarcoma of the extremities

Hanasilo, Carlos Eduardo Hideo, 1976- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Maurício Etchebehere / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T18:46:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hanasilo_CarlosEduardoHideo_M.pdf: 2000713 bytes, checksum: 42f9c82aa1621b3b005c51b618a4f40c (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Proposta: Em razão de sarcoma de partes moles serem entidades raras e lesões benignas de partes moles serem comuns, a ocorrência de ressecções não planejadas (RNP) de sarcomas de partes moles é extremamente comum. O Objetivo deste estudo é avaliar o impacto desses procedimentos não planejados na sobrevida global, na recidiva local e no surgimento de metástases à distância em pacientes portadores de sarcomas de partes moles de extremidades. Métodos: Em um estudo retrospectivo de maio de 2001 a março de 2011 foram analisados os prontuários de 52 pacientes com diagnóstico de sarcoma de partes moles, sendo 29 (55,8%) desses sem tratamento prévio e os restantes 23 (44,2%) já submetidos à cirurgia prévia de ressecção da neoplasia sem planejamento oncológico. Todos foram submetidos à cirurgia definitiva neste centro de referência em câncer. O tempo de seguimento clínico variou de seis a 122 meses, com média de 39,9 meses. Foram comparados dados entre os grupos com relação à idade, tamanho da lesão, profundidade da lesão, grau histológico, margem cirúrgica, sobrevida global, recidiva local e à distância; foi avaliada a presença de lesão residual nos pacientes submetidos a cirurgias não planejadas. Resultados: Doença residual no espécime ressecado foi encontrada em 91,3% dos reoperados após RNP; O grupo RNP diferiu do grupo de cirurgias planejadas (RP) apresentando maior numero de lesões superficiais (p=0,013), de baixo grau histológico (p=0,033) e com margem comprometida com neoplasia na ampliação de margens (p=0,034); Não se observou diferença entre os grupos com relação à recidiva local (p=0,17) e sobrevida global em cinco anos (p=0,17), mas os pacientes submetidos à RP apresentaram um risco maior para o surgimento de metástase à distância (p=0,03), após ajustes das demais variáveis. Conclusões: A re-ressecção de sarcoma de partes moles previamente submetidos à ressecção não planejada é preconizada e leva a resultados semelhantes daqueles operados com planejamento com relação à recidiva local e sobrevida global de cinco anos. Entretanto, a sobrevida livre de metástase à distância foi pior no grupo RP, provavelmente devido ao viés causado pelo reduzido número de pacientes deste estudo / Abstract: Purpose: The unplanned excision of soft tissue sarcomas is extremely common because, although soft tissue sarcomas are rare entities, benign soft tissue lesions are very frequent. This study evaluated the impact of these unplanned resections on overall survival, local recurrence and distant metastasis in patients with soft tissue sarcomas of the extremities. Methods: Fifty-two patients who were diagnosed with soft tissue sarcoma were analyzed in a retrospective study between May 2001 and March 2011. Twenty-nine (55.8%) of these patients did not undergo previous treatment, and the remaining 23 (44.2%) patients underwent prior resection of the tumor without oncological planning. All patients underwent definitive surgery in the cancer referral center. The follow-up ranged from six to 122 months, with a mean age of 39.89 months. Age, lesion size and depth, histological grade, surgical margin, overall survival, local and distant recurrence and adjuvant therapies were compared. The presence of residual lesions in unplanned excisions was evaluated. Results: Residual disease was observed in 91.3% of the re-resected specimens after definitive surgery on unplanned excision group (Unpex) which exhibited greater numbers of superficial lesions (p=0,013), low histological grade (p=0,033) and contaminated surgical margins on re-resection specimens (p=0,034) compared to the planned excision group (Pex). No differences were observed in local recurrence (p=0,17) and 5-year overall survival (p=0,17) between groups, but distant metastasis were statistically associated with Pex (p=0,03) after adjustments of variables. Conclusions: The re-resection of a soft tissue sarcoma that was previously submitted to unplanned excision is recommended and leads to similar results on local recurrence-free survival and 5-year overall survival rates than sarcomas operated with previous oncological planning, but metastasis-free survival rate was worse on Pex group probably due to bias caused by small number of patients in this study / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Tuberculose em indivíduos infectados pelo HIV em Pernambuco

OLIVEIRA, Magda Maruza Melo de Barros 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3067_1.pdf: 1831113 bytes, checksum: 101f6a1cf8bcaec0fa5206e292b99096 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A coinfecção tuberculose&#8260;HIV apresenta uma série de desafios para a saúde publica mundial, particularmente nos países em desenvolvimento. A tuberculose é uma das complicações mais comuns em indivíduos infectados pelo HIV e a principal causa de morte. Esta tese, apresentada no formato de dois artigos, teve como objeto de investigação indivíduos com tuberculose&#8260;HIV que iniciaram tratamento para tuberculose em dois Serviços de Referência para HIV/AIDS em Pernambuco (Hospital Correia Picanço e Hospital Universitário Oswaldo Cruz), onde são atendidos cerca de 70% dos pacientes infectados pelo HIV no Estado, no período de Junho de 2007 a Dezembro de 2009. Os principais objetivos dos estudos foram: identificar, em uma coorte de indivíduos infectados pelo HIV, os fatores de risco para o abandono do tratamento para tuberculose, estimar a probabilidade de sobrevida de indivíduos com tuberculose/HIV após o início do tratamento de tuberculose e avaliar os fatores associados ao tempo até o óbito na população estudada. O primeiro artigo (Fatores de risco para o abandono do tratamento para tuberculose em indivíduos infectados pelo HIV em Pernambuco, Brasil: um estudo de coorte prospectivo) relata um estudo de coorte prospectivo que acompanhou os indivíduos que iniciaram tratamento para tuberculose, mensalmente, até a conclusão ou abandono do tratamento. De uma coorte de 2.310 indivíduos infectados pelo HIV, foram selecionados 390 indivíduos que iniciaram tratamento para TB e analisados 273 indivíduos que completaram ou abandonaram o tratamento para tuberculose. A freqüência de abandono foi de 21,7%. Um percentual de 69.7% dos pacientes era do sexo masculino. A idade variou de 18 a 67 anos, com média de 36.7 anos. Os seguintes fatores de risco para o abandono do tratamento para tuberculose foram identificados: sexo masculino, tabagismo e contagem de linfócitos CD4 menor do que 200 células/mm3. Idade acima de 29 anos, escolaridade entre 10 e 19 anos de estudo e o uso de terapia antirretroviral (TARV) foram identificados como fatores de proteção. O segundo artigo (Sobrevida de pacientes infectados pelo HIV que iniciaram tratamento para tuberculose em Pernambuco, Brasil: um estudo de coorte prospectivo), relata também um estudo de coorte prospectivo realizado com a mesma população. Foram estudados 333 pacientes que iniciaram tratamento para tuberculose. A incidência de óbito foi de 5.25 por 10000 pessoas-ano (CI-95% 4.15-6.63). A probabilidade de sobrevida após 30 meses foi de 70%. Os fatores de risco para óbito na população estudada foram: sexo feminino, idade igual ou maior do que 30 anos, anemia, não iniciar terapia antirretroviral durante o tratamento para tuberculose e forma disseminada da tuberculose. Menor risco de óbito foi associado a contagem de linfócitos CD4 >200 células/mm3 e início do tratamento da tuberculose ambulatorialmente. Os resultados apontam para a necessidade de ações mais específicas, direcionadas para reduzir o abandono do tratamento para TB em indivíduos do sexo masculino, mais jovens, com baixa escolaridade, tabagistas e com contagem de linfócitos CD4<200 células/mm3. O uso de TARV foi protetor para o abandono e mostrou-se associado a um tempo mais prolongado até o óbito, reforçando a estratégia do inicio precoce de TARV em indivíduos com tuberculose
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Impacto do rastreamento sobre a mortalidade pelo câncer de mama no Estado de São Paulo / Impact of screening on breast cancer mortality in the State of São Paulo

Magario, Marcos Benini 25 March 2019 (has links)
Introdução: O câncer de mama corresponde a 28,1% dos casos de neoplasia maligna na mulher. O aumento na cobertura dos rastreamentos, melhorias nos fluxos hierarquizados de atendimento e notáveis avanços no conhecimento da biologia tumoral têm permitido expressivas quedas na mortalidade nos países desenvolvidos. No estado de São Paulo, existem dados disponíveis para se estimar a evolução da cobertura mamográfica e variáveis relativas ao cancer de mama a partir do ano 2000. Objetivo: Avaliar a eficácia da mamografia no aumento da proporção de tumores localizados de câncer de mama e redução do risco de morte por câncer de mama no contexto de triagem oportunista. Métodos: Realizamos a coleta de dados de fontes públicas de todos os casos registrados no estado de São Paulo sobre câncer de mama e mortalidade registrada. Os dados sobre história médica, diagnóstico, terapia e acompanhamento de todos os pacientes submetidos ao sistema de saúde do estado de São Paulo (FOSP-FUNDAÇÃO ONCOCENTRO DE SÃO PAULO) por câncer de mama primário, foram documentados retrospectivamente, no total de 42.850 mulheres, com idade entre 50 e 69 anos, diagnosticadas de 2000 a 2016 e dados de três pesquisas sobre cobertura mamográfica aplicadas em 2003, 2008 e 2013. As principais medidas de desfecho foram cobertura mamográfica, tendências de distribuição de etádios e estimativas da mortalidade por câncer de mama. Resultados: A cobertura de mamografia bianual aumentou de 62,4% em 2003 para 73,9% em 2013. Houve um aumento de 6,9% na proporção de tumores in situ de 2000 a 2016 e um aumento de 6% na proporção de tumores localizados entre 2000 e 2006 sem mais mudanças substanciais após. O risco de morte por câncer de mama em 5 anos teve um decréscimo mínimo de 25,9% em 2000-2002 para 22,5% em 2003-2005, sem alterações após. Conclusão: A estratégia de aumentar a cobertura de mamografia, em um contexto de rastreamento oportunista do câncer de mama, é limitada em conseguir uma redução substancial da mortalidade por câncer de mam / Introduction: Breast cancer accounts for 28.1% of malignant neoplasms in women. Increased coverage of trails, improvements in hierarchical care flows, and notable advances in the knowledge of tumor biology have allowed notable declines in mortality in the developed countries. In the state of São Paulo, there are data available to estimate the mammography coverage and variables related to breast cancer from the year 2000. Objective: To assess the effectiveness of mammography in increasing the proportion of localized breast cancer tumors and reducing the risk of death due to breast cancer in the context of opportunistic screening. Methods: We collected data from public sources of all registered cases in the state of São Paulo on breast cancer and recorded mortality. The data on medical history, diagnosis, therapy and follow-up of all patients submitted to the health system of the state of São Paulo (FOSP-FOUNDATION ONCOCENTRO DE SÃO PAULO) for primary breast cancer, were documented retrospectively, a total of 42,850 women, aged between 50 and 69 years, diagnosed with breast cancer from 2000 to 2016 and data from three surveys on mammography coverage applied in 2003, 2008 and 2013. Main outcome measures were Mammography coverage, stage distribution trends, and estimates of breast cancer mortality. Results: Biannual mammography coverage increased from 62.4 % in 2003 to 73.9% in 2013. There was a 6.9% increase in the proportion of in situ tumors from 2000 to 2016, and a 6% increase in the proportion of localized tumors from 2000 to 2006 without further substantial changes after that. Five-year risk of death due breast cancer had a minimal decrease from 25.9% in 2000-2002 to 22.5 % in 2003-2005, without changes after that. Conclusion: The strategy of increasing mammography coverage in a context of opportunistic breast cancer screening is limited in achieving a substantial reduction of breast cancer mortality
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Efeito do critério de diagnóstico da AIDS e da Adesão ao tratamento anti-retroviral na progressão clínica em HIV/AIDS / Effect of diagnostic criteria for AIDS and Adherence to antiretroviral treatment on clinical progression in HIV / AIDS

Campos, Dayse Pereira January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / A AIDS, desde o seu surgimento no início dos anos 80, apresentou-se como um relevante problema de saúde pública. Além da prevenção de doenças oportunistas e do tratamento da AIDS foi essencial estabelecer critérios para definir casos da doença. O objetivo do presente estudo foi ressaltar as diferenças observadas nas funções de sobrevida de casos definidos por diferentes critérios e conhecer o efeito da adesão à terapia anti-retroviral(TARV) no prognóstico dos pacientes HIV/AIDS. No primeiro artigo, 1.415 indivíduos HIV+ atendidos no IPEC foram avaliados pelos critérios de definição de caso do Ministério da Saúde (MS/2004) e dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC/1993), e afunção de sobrevida foi estimada para cada critério, considerando o uso de TARV e cofatores sócio-demográficos e clínicos. Os resultados desta avaliação mostraram que a sobrevida estimada depende do critério adotado além de apresentar preditores distintos. No segundo artigo, em buscas no Medline e Lilacs, selecionou-se 38 artigos que avaliaram a ocorrência de desfechos relevantes na evolução da AIDS em função da adesão ao tratamento. Na avaliação desses artigos, foi evidenciado que a adesão dos pacientes ao tratamento antiretroviral nos diversos matizes considerados na literatura mostrou-se um preditor importante dos desfechos nas suas múltiplas representações no acompanhamento dos pacientes, independente do estadiamento clínico, uso prévio de tratamento, CD4 ecarga viral basais. No terceiro artigo, para 711 pacientes foram considerados os dados de fornecimento de anti-retrovirais (dispensas) disponíveis no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) para avaliar a adesão e estimar o risco de falha terapêutica pelo modelo de Cox. Com base neste estudo, pode-se concluir que o grau de não adesão à HAART está diretamente associado com o maior risco de ocorrência de desfechos desfavoráveis, e que a adesão <75 por cento teve impacto substancial na evolução da doença, independente de outros fatores. Em suma, pode-se concluir que apesar das dificuldades dese comparar estudos, devido à evolução do tratamento, dos inúmeros desfechos e formas de avaliações, é incontestável o melhor prognóstico nos anos recentes. Ainda que o sucesso do tratamento dependa da adesão, e esta, por sua vez, dependa de inúmeros fatores, é possível afirmar que melhorando a adesão do paciente ao tratamento, independente de praticamente todos demais fatores, é possível obter um bom prognóstico para a evolução da doença. / Since its emergence in the early 1980s, AIDS has appeared as a relevant public health problem. In addition to preventing opportunistic diseases and treating AIDS it was essential to establish disease-defining criteria. The aim of the present study was to highlight the differences in cases survival functions defined by different criteria and to know the effect of adherence to antiretroviral therapy on the prognosis of patients with HIV/AIDS. In the first article, 1,415 HIV+ subjects seen at IPEC were assessed by two case-defining criteria (MS/2004 and CDC/1993), their survival function was estimated for each standard, considering the use of ARV and socio-demographic and clinical cofactors. The results showed that estimated survival depends on the chosen standard, besides presenting distinct predictors. In the second article, through searches at MEDLINE and LILACS, there were selected 38 articles that evaluated the occurrence of relevant outcomes to the development of AIDS in function of adherence to treatment. The analysis of these articles emphasized that the adherence of patients to ARV or HAART in various aspects considered in the literature was an important predictor of outcomes in their multiple representations in the monitoring of patients, independent of their clinical staging, use of prior treatment and baseline CD4 and viral load. In the third article, to 711 patients, there were considered data from antiretroviral disposal available at SICLOM for adherence assessment and estimation of therapeutic failure risk by the Cox model. In this study, it can be concluded that the level of non-adherence to HAART is directly associated with the highest risk of adverse outcomes, and adherence <75% had a substantial impact on the evolution of the disease, independent of other factors. In short, it can be concluded that despite the difficulties of comparing studies, due to treatment development, innumerable outcomes and forms of evaluations, there is no doubt about the occurrence of better prognosis in recent years. Even though the success of treatment depends on adherence, and this, in turn, depends on numerous factors, it is possible to say that improving patient adherence to treatment, independent of practically all other factors, it is possible to obtain a good prognosis for the development of the disease.

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