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Sobrevida em hipertensão pulmonar associada à esquistossomose mansônica / Survival in schistosomiasis associated pulmonary arterial hypertension

Caio Julio Cesar dos Santos Fernandes 29 June 2010 (has links)
Introdução: A esquistossomose (Sch) é uma das doenças infecciosas crônicas mais prevalentes do mundo. Entretanto, dados a respeito de uma de suas complicações, a hipertensão arterial pulmonar (HAP), são escassos. O objetivo deste estudo é avaliar a história natural de pacientes com HAP-Sch comparados a pacientes com HAP idiopática (HAPI). Métodos: Análise retrospectiva dos prontuários de todos os pacientes consecutivamente diagnosticados como HAP-Sch e HAPI no Instituto do Coração, São Paulo, Brasil, entre 2004 e 2008. Nenhum dos pacientes com Sch-PAH recebeu tratamento específico para HAP enquanto todos os pacientes com HAPI receberam. Resultados: Pacientes com HAP-Sch (n=54) apresentavam hipertensão pulmonar menos grave ao diagnóstico, com menores níveis de resistência vascular pulmonar (11.3 ± 11.3 vs 16.7 ± 10.6 UI; p=0.002) e pressão média de artéria pulmonar (56.7 ± 18.7 vs. 64.6 ± 17.4 mmHg; p=0.01) e ainda maior débito cardíaco (4.62 ± 1.5 vs. 3.87 ± 1.5 L/min; p=0.009) quando comparados com os pacientes com HAPI (n=95). Nenhum dos pacientes HAP-Sch apresentou resposta positiva ao teste agudo com vasodilatador enquanto 16.2% dos pacientes com HAPI apresentaram (p=0.015). As taxas de sobrevida em 1, 2 e 3 anos foram 95.1%, 95.1%, 85.9% e 95%, 86% e 82%, para HAP-Sch e HAPI, respectivamente (p=0.49). Ambos os grupos tinham uma maior taxa de sobrevida quando comparadas àquela estimada pela equação do NIH para os pacientes com HAPI sem tratamento específico para HAP (71%, 61% e 52%, respectivamente). Conclusão: HAP-Sch tem um curso clínico mais benigno do que HAPI apesar da falta de vasorreatividade aguda na avaliação hemodinâmica inicial / Background: Schistossomiasis (Sch) is one of the most prevalent chronic infectious diseases in the world. Nevertheless data regarding one of its most severe clinical complications, pulmonary arterial hypertension (PAH), is scarce. The objective of this study was to evaluate the natural history of Sch-PAH patients as compared to idiopathic PAH (IPAH). Methods: We retrospectively analyzed case notes of all consecutive patients diagnosed of Sch-PAH and IPAH referred to the Heart Institute in São Paulo, Brazil, between 2004 and 2008. None of the Sch-PAH received PAH specific treatment whereas all IPAH patients did. Findings: Sch-PH patients (n=54) had less severe pulmonary hypertension as evidenced by lower levels of pulmonary vascular resistance (11.3 ± 11.3 vs 16.7 ± 10.6 IU; p=0.002) and mean pulmonary artery pressure (56.7 ± 18.7 vs. 64.6 ± 17.4 mmHg; p=0.01) and higher cardiac output (4.62 ± 1.5 vs. 3.87 ± 1.5 L/min; p=0.009) at presentation than IPAH patients (n=95). None of the Sch- PAH patients demonstrated a positive response to acute vasodilator testing, whereas 16.2% of IPAH patients did (p=0.015). Survival rates at 1, 2 and 3 years were 95.1%, 95.1%, 85.9% and 95%, 86% and 82%, for Sch-PAH and IPAH, respectively (p=0.49). Both groups had a higher survival rate when compared to untreated IPAH survival as estimated by the NIH equation (71%, 61% and 52%, respectively). Conclusion: Sch-PAH has a more benign clinical course than IPAH despite a lack of demonstrable acute vasoreactivity at hemodynamic evaluation
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Expressão de miRNA-92a, miRNA-133a e miRNA-145 e correlações clínico-patológica e prognóstica em pacientes com câncer esporádico de cólon / Correlation of miRNA- 92a, miRNA-133a and miRNA- 145 expression profile with clinicopathological variables and oncological outcomes on non-hereditary colon cancer

Mário Vinícius Angelete Alvarez Bernardes 10 February 2017 (has links)
Introdução e Justificativa: O câncer colorretal é a 3ª neoplasia maligna mais incidente no mundo, e apresenta comportamento bastante heterogêneo aos tratamentos instituídos. Conseguir diferenciar os pacientes de acordo com seu prognóstico e comportamento tumoral é um desafio. A biologia molecular, através dos microRNA (miRNA), pode contribuir na identificação do perfil tumoral e ajudar a predizer os desfechos clínicos. Objetivos: Comparar a expressão tecidual de miRNA-92a, miRNA-133a e miRNA-145 de pacientes com câncer de cólon, correlacionando o perfil de expressão de miRNA com aspectos clínicopatológico e prognóstico. Casuística e Métodos: Quantificação de miRNA-92a, miRNA-133a e miRNA-145 pela técnica de reação em cadeia de polimerase em tempo real (RTPCR) em amostras de tecido tumoral em pacientes com câncer esporádico de cólon (grupo de estudo) operados entre janeiro de 2010 a dezembro de 2011 e em amostras de tecido colônico sadio de pacientes saudáveis (grupo controle) submetidos à colonoscopia de rotina para rastreio de câncer colorretal. Os resultados das dosagens de miRNA foram correlacionados ao valor do antígeno cárcinoembrionário (CEA), idade, estadiamento, invasão linfovascular, sobrevida livre de doença e sobrevida global. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 66 anos e 60% eram do sexo masculino. No momento do diagnóstico inicial 22% apresentavam metástase à distância, e em 80% dos pacientes foi atingida ressecção R0. A sobrevida global foi de 46 meses e a sobrevida livre de doença foi de 32 meses. Apenas o miRNA-133a esteve hiopoexpresso no grupo de estudo (p=0,0007). Ao se correlacionar os perfis de expressão dos miRNA às variáveis clínico-patológica e prognóstica, a hiperexpressão do miRNA-92a esteve associada a maior sobrevida global (p= 0,044). Discussão: O tempo de espera entre o encaminhamento para hospitais terciários e o início do tratamento oncológico pode contribuir para o elevado índice de pacientes com doença metastática ao diagnóstico. Melhores desfechos têm sido associados a hospitais de maior volume, aparentemente devido à maior expertise de que esses hospitais possuem. O miRNA-133a, um supressor tumoral, tem sido hipoexpresso em amostras tumorais quando comparadas a tecidos sadios. Por sua vez, a hiperexpressão do promotor tumoral miRNA-92a que esteve associada a melhor prognóstico, pode ser explicada por uma desregulação dos genes alvo desse miRNA ou por diferenças geográficas na expressão dos miRNA. Conclusão: o miRNA-133a encontra-se hipoexpresso em amostras tumorais, enquanto que a hiperexpressão do miRNA-92a esteve associada a melhor sobrevida global. / Introduction: Colorectal cancer is the 3rd most common malignancy in the world, and their incidence has been increase in the last decades. Although patients diagnosed with early stage tumors have more than 65% of overall survival, behavior of colorectal tumors and their response to established treatments is quite heterogeneous. Gap: In this context, becomes interesting differentiate patients according to their prognosis and tumor behavior. Molecular biology through the miRNA quantification can improve the identification of tumor profile and predict clinical outcomes. Propose: Evaluate tumor profile tissue expression of miRNA- 92a, miRNA- 133a and miRNA-145 in patients with non-hereditary colon cancer, correlating with clinicopathological variables and oncological outcomes. Assessing the ability of the expression of these miRNA predict the prognosis. Methods: A dosage of miRNA-92a, miRNA-133a and miRNA-145 was performed in tumor tissue samples from patients with colon cancer (called study group) and non-tumoral colonic tissue samples from healthy patients (called the control group) by real-time polymerase chain reaction. The results of miRNA levels were correlated with clinicopathological data and oncological outcomes. Results: Mean age was 66 years and 60% was male. At initial diagnosis, 22% of lesions had distant metastasis. R0 resection was achieved in 80% of patients. Disease-free survival was 32 months, and overall survival was 46 months. The MiRNA-133a showed higher values in the control group when compared to the study group (p = 0.0007), and miRNA-92a was associated with higher overall survival (p = 0.044). Discussion: Better outcomes in highly specialized centers could be explained by advances in surgical technique and perioperative care. MiRNA-133a was underexpressed in colonic tumoral tissue, likely others tumors. MiRNA-92a overexpression was associated with improve overall survival. It could be explained through deregulation of target genes or geographic patterns of miRNA expression. Conclusion: MiRNA-133a was underexpressed in study group, and over expression of miRNA-92a was associated with better overall survival.
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Rela??o do volume de ultrafiltra??o e sobrevida em pacientes incidentes em di?lise peritoneal

Marian, Maria Vianei 22 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 439669.pdf: 2432426 bytes, checksum: 926062560772ee0fef9ad537b63bff41 (MD5) Previous issue date: 2012-06-22 / Introduction: Peritoneal dialysis ultrafiltration failure is a functional abnormality associated with increased risk of death and technique failure. Daily ultrafiltration volume early on therapy may predict patient and technique survival. Objective: to determine the relationship between to presence of risk factors, daily ultrafiltration volume, patient and technique survival. Patients and Method: Data were extracted from the observational, multicenter, BRAZPD cohort study. From a population of 2419 suitable patients, 977 incident patients were selected. At the three-month therapy interval, demographic, clinical and technical variables were appraised and daily ultrafiltration volume was analyzed by quartiles (1st: &#8804; 700 ml; 2nd: > 700 ml up to &#8804; 1100 ml; 3rd: > 1100 ml up to < 1600 ml; 4th: &#8805; 1600 ml), as were its changes at the sixth and twelfth follow-up months. Two outcomes were considered : death and technique failure, which were analyzed till the 30th therapy month. Comparison between groups, correlations, patient and technique uni and multivariate survival analyses, using Kaplan-Meier technique and Cox regression analysis, were performed. Results: Age (HR=1.038; 95% CI: 1.027-1.049; P<0.01), diabetes (HR=1.416; 95% CI: 1.043-1.922; P=0.03) and number of co-morbidities (HR=2.687; 95% CI: 1.336-5.407; P<0,01) were directly associated with increased patient mortality. The 4th ultrafiltration quartile related with higher patient and technique survival (P=0.02 and P=0.10, respectively); peritonitis had a strong negative effect upon therapy maintenance (HR=3.459; 95% CI: 2.218-5.394; P<0.01). Conclusion: young, non-diabetic patients had increased chance for survival. High ultrafiltration volumes promoted patient and technique survival. Peritonitis significantly reduced the likelihood of technical success. / Introdu??o: A falha de ultrafiltra??o na di?lise peritoneal ? uma anormalidade funcional associada a risco aumentado para morte e para falha t?cnica. O volume di?rio de ultrafiltra??o, aos tr?s meses de terapia, pode ser fator de risco e preditor precoce para sobrevida de paciente e t?cnica. Objetivo: determinar a rela??o entre a presen?a de fatores de risco, volume di?rio ultrafiltrado e sobrevida de paciente e terapia. Pacientes e M?todo: estudo de coorte baseado em dados do estudo BRAZPD, multic?ntrico, observacional. Foram inclu?dos 977 pacientes incidentes, dentre 2419 eleg?veis. Aos tr?s meses de terapia analisaram-se vari?veis demogr?ficas, cl?nicas e t?cnicas. O volume di?rio de ultrafiltra??o foi analisado por quartis, (1? quartil: &#8804; 700 ml; 2? quartil: > 700 ml e &#8804; 1100 ml; 3? quartil: > 1100 ml e < 1600 ml; 4? quartil: &#8805; 1600 ml, assim como sua varia??o aos seis e doze meses de seguimento. Dois desfechos foram contemplados: morte e falha t?cnica, analisados at? 30 meses de terapia. Compara??es entre grupos, correla??es bem como an?lise univariada de sobrevida - de paciente e t?cnica - foi feita pela t?cnica de Kaplan-Meier e multivariada por regress?o de Cox. Resultados: idade (HR=1,038; IC 95%: 1,027-1,049; P<0,001), Diabetes Mellitus (HR=1,416; IC 95%: 1,043-1,922; P<0,026) e n?mero de comorbidades (HR=2,687; IC 95% -1,336-5,407; P<0,01) foram diretamente associados com mortalidade aumentada do paciente. O quarto quartil de ultrafiltra??o associou-se a maior sobrevida do paciente e da t?cnica (P=0,02 e P=0,10, respectivamente); a ocorr?ncia de peritonite teve impacto negativo para manuten??o da terapia (HR=3,459; IC 95%: 2,218-5,394; P<0,01). Conclus?o: pacientes jovens, sem diabetes tiveram maior chance de sobrevida. Ter alto volume de ultrafiltra??o foi favor?vel ? sobrevida de pacientes e da t?cnica. A ocorr?ncia de peritonite reduziu significativamente a chance de sucesso da t?cnica.
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Análise da sobrevida e fatores associados à mortalidade em pacientes hipoxêmicos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica do programa de oxigenoterapia domiciliar prolongada do Hospital Nossa Senhora da Conceição

Leite, Maurício Mello Roux January 2005 (has links)
A oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP) aumenta a sobrevida em pacientes hipoxêmicos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Este estudo foi realizado para determinar o tempo de sobrevida e detectar os fatores associados com a sobrevida em pacientes com DPOC em ODP. Foram estudados 158 pacientes consecutivos, hipoxêmicos com DPOC (95 mulheres e 63 homens, com média de idade de 65 ± 11 anos), admitidos em um programa de ODP em um hospital geral. A prescrição de oxigênio variou de 16 a 24 horas ao dia. O impacto da ODP no número e duração das hospitalizações foi analisado comparando-se as internações dos pacientes com pelo menos um ano de acompanhamento com as que ocorreram no ano anterior ao início da ODP. A ODP reduziu o tempo de internação (28,29 ± 25,92 dias versus 17,04 ± 21,91 dias; p< 0,001), mas não o número de hospitalizações. No momento da análise, 82 pacientes faleceram e 76 pacientes estavam vivos. A maioria dos óbitos que ocorreram no HNSC foi por infecção respiratória. O acompanhamento médio foi de 2,8 anos, com sobrevida mediana de 2,1 anos. A taxa de sobrevida em 2 anos foi de 50,2% e em 5 anos de 20,5%. Em análise univariada, a corticoterapia oral de manutenção e o índice de massa corporal (IMC) foram os maiores preditores de sobrevida (usuários de corticóide oral e pacientes com IMC ≤ 18,5 kg/m2 apresentaram menor sobrevida). Sexo, PaCO2, hematrócrito, achados eletrocardiográficos e ecocardiográficos não alteraram significativamente a sobrevida. Utilizando análise múltipla, os fatores prognósticos foram a idade, a hipoxemia, o IMC reduzido e o uso de corticoterapia oral. Em conclusão, a maioria dos óbitos de pacientes hipoxêmicos com DPOC no HNSC esteve associada à infecção respiratória. Este estudo identificou a idade, a hipoxemia, a depleção nutricional e a corticoterapia oral de manutenção como fatores de risco para pacientes com DPOC em ODP. A ODP reduziu o tempo de internação mas não o número de internações em pacientes hipoxêmicos com DPOC. / Long-term oxygen therapy (LTOT) improves survival in patients with hypoxemic chronic obstructive pulmonary disease (COPD). This study was performed to determine survival time and to detect factors associated with survival in patients with COPD in LTOT. We studied 158 consecutive hypoxemic COPD patients (95 women, 63 men; age 65 ± 11 years), included in a LTOT program of a general hospital. Current prescription of LTOT was 16-24 h/day. The impact of LTOT on number and duration of hospitalizations was studied comparing hospitalizations of patients with follow-up of at least one year with the hospitalizations that occurred in the year before these patients received LTOT. LTOT reduced the length (28.29 ± 25.92 days vs. 17.04 ± 21.92 days; p< 0.001) but did not change the number of hospitalizations. At the date of analysis 82 patients had died and 76 patients were alive. Mean follow-up duration was 2.8 years, and overall median survival was 2.1 years. Respiratory infection was the cause of death of most COPD patients in LTOT that died at HNSC. The 2-year survival rate was 50.2% and the 5-year survival rate was 20.5%. In a univariate study, treatment with oral corticosteroid and body mass index (BMI) were the most powerful predictors of survival (patients taking oral corticosteroid and patients with BMI < 18,5 kg/m2 had lower survival time). Gender, PaCO2, hematrocrit, electrocardiographic and heart ultrasonographic findings did not change significantly survival. Using a multivariate analysis, the prognostic factors remaining besides age were hypoxemia, low BMI and therapy with oral corticosteroid. This study showed that age, hypoxemia, nutritional depletion and systemic corticosteroid therapy are risk factors for COPD patients treated with LTOT. LTOT decreased significantly the length of hospitalizations but did not change the frequency of hospitalizations in hypoxemic COPD patients.
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Depressão pós-acidente vascular cerebral como preditor de mau prognóstico: avaliação de sobrevida em longo prazo no Estudo de Mortalidade e Morbidade do Acidente Vascular  Cerebral (Estudo EMMA) / Depression as a predictor of poor long-term survival in a Brazilian stroke cohort (EMMA Study)

Mello, Roberta Ferreira de 22 February 2016 (has links)
Introdução: A influência da depressão pós-acidente vascular cerebral (AVC) como preditor de mortalidade é pouca investigada. Assim, nosso objetivo foi avaliar a influência da depressão na sobrevida em longo prazo nos participantes do Estudo de Mortalidade e Morbidade do Acidente Vascular Cerebral (Estudo EMMA), uma coorte em andamento no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, Brasil. Métodos: Foi avaliada prospectivamente uma subamostra de 191 indivíduos com 35 anos ou mais, acometidos por acidente vascular cerebral do tipo isquêmico e hemorrágico, participantes do Estudo EMMA. As características do AVC na admissão hospitalar, além dos dados sociodemográficos e fatores de risco cardiovasculares foram avaliados de acordo com o primeiro episódio de depressão após o evento agudo. O rastreamento de depressão foi realizado com cada participante através de entrevista telefônica com o questionário \"Patient Health Questionnaire-9\" [transtorno depressivo maior (escore &#8805; 10 pontos) e depressão menor (escore &#8805; cinco pontos)] 30 dias após o evento agudo e periodicamente durante um ano de seguimento. As análises de mortalidade foram realizadas através das curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier e pelas razões de risco (\"hazard ratio\") proporcionais que foram calculadas por modelos de regressão logística de Cox ajustados para potenciais fatores de confusão. Resultados: Nesta subamostra de 191 participantes do estudo EMMA, 164 (85,9%) indivíduos foram diagnosticados com acidente vascular cerebral isquêmico e 27 (14,1%) com acidente vascular cerebral hemorrágico. A frequência geral de transtorno depressivo maior foi de 25,1% (48/191) e a frequência de depressão menor foi de 57,1% (109/191) durante um ano de seguimento, independentemente do subtipo de AVC. Foi observada uma taxa de sobrevida menor entre os indivíduos que desenvolveram transtorno depressivo maior pós-AVC em comparação com aqueles que não desenvolveram esta condição após um ano de seguimento (85,4% vs. 96,5%, log-rank p = 0,006). Após análise de regressão de Cox múltipla, observamos um risco maior de mortalidade por todas as causas dentre aqueles que desenvolveram transtorno depressivo maior em comparação aos participantes sem transtorno depressivo maior (razão de risco = 5,97; IC 95% =1,43-24,91, p = 0,01). Os participantes que desenvolveram depressão menor não apresentaram diferenças estatisticamente significativas nas taxas de sobrevida pós-AVC comparativamente aos que não apresentaram estes sintomas (93,2% vs. 94%, log-rank p = 0,94); assim como não apresentaram um aumento no risco de morte em até um ano de seguimento (razão de risco = 0,76; IC 95% = 0,18 3,19, p = 0,71). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a ocorrência do primeiro episódio de transtorno depressivo maior foi um preditor potencial de mau prognóstico caracterizado por um risco aumentado de morte um ano após o AVC / Introduction: The influence of post-stroke depression as a predictor of mortality is poorly investigated. Thus, our aim was to evaluate the influence of depression on long-term survival in participants from the Study of Stroke Mortality and Morbidity (EMMA Study), an ongoing stroke cohort performed in the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, Brazil. Methods: We prospectively evaluated a subset of 191 EMMA participants with 35 years or more, affected by ischemic and hemorrhagic stroke. The stroke characteristics at hospital admission, as well as, sociodemographic and cardiovascular risk factors were evaluated according to the first episode of depression after acute event. Screening of depression was conducted by telephone interview with each participant using \"Patient Health Questionnaire-9\" [major depressive disorder (score &#8805; 10 points) and minor depression (score &#8805; five points)] 30 days after acute event and periodically during one year of follow-up. Mortality analyzes were performed using Kaplan-Meier survival curves and the hazard proportional ratios were calculated by Cox logistic regression models adjusted for potential confounders. Results: In this subsample of 191 EMMA participants, 164 (85.9%) patients were diagnosed with ischemic stroke and 27 (14.1%) with hemorrhagic stroke. The overall frequency of major depressive disorder was 25.1% (48/191) and lower depression rate was 57.1% (109/191) during one year of follow-up, regardless of stroke subtype. It was observed a lower survival rate among individuals who developed major depressive disorder after stroke compared to those who did not develop this condition after one year of follow-up (85.4% vs. 96.5% was observed, log-rank p = 0.006). After multiple Cox regression analysis, we observed an increased all-cause mortality among those who developed major depressive disorder when compared to participants without major depressive disorder (risk ratio = 5.97, 95% CI = 1.43 to 24.91, p = 0.01). Participants who developed minor depression showed no statistically significant differences in post-stroke survival rates compared to those without these symptoms (93.2% vs. 94%, log-rank p = 0.94); as well as, they did not show an increased risk of death within one year of follow-up (risk ratio = 0.76, 95% CI = 0.18 to 3.19, p = 0.71). Conclusion: Our results suggest that the occurrence of the first episode of major depressive disorder was a potential predictor of poor prognosis characterized by an increased risk of death one year after the stroke
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Perfil epidemiológico de mulheres com câncer de colo do útero atendidas em um hospital do interior paulista / Epidemiological profile of women with cervical cancer treated at a hospital in the interior of São Paulo State

Favaro, Caroline Ribeiro Pereira 17 February 2017 (has links)
O câncer de colo do útero (CCU) é considerado problema de saúde pública no Brasil, por exercer papel importante na morbimortalidade das mulheres. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do CCU estão relacionados às condições socioeconômicas, ambientais e aos hábitos de vida, que incluem: início precoce da atividade sexual, pluralidade de parceiros sexuais, tabagismo, hábitos inadequados de higiene, uso prolongado de contraceptivos orais e a não-realização de exame preventivo de citologia oncótica. A infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) leva a alterações que podem, com o passar do tempo, evoluir para o CCU. Este estudo teve como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das mulheres com CCU atendidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2013. Trata-se de um estudo retrospectivo, longitudinal e baseado em dados do Registro Hospitalar de Câncer (RHC). O RHC é um banco de dados que fornece informações às organizações nacionais, caracterizando os diversos tipos de câncer, auxiliando na formulação da Política Nacional de Atenção Oncológica. Foram analisados os dados de 906 mulheres entre 18 e 95 anos e a faixa etária predominante foi de 31 a 60 anos (58,9%); 10,81% eram analfabetas e 68,6% possuíam ensino fundamental. O tipo celular mais incidente (40,8%) foi o carcinoma escamocelular e o estádio clínico 0 foi o mais observado (39,6%). Quanto à procedência, observou-se que 86,1% das mulheres eram da Divisão Regional de Saúde-XIII, à qual pertence a cidade de Ribeirão Preto (40,55%). O cruzamento entre escolaridade e estadiamento clínico apontou que, no estádio 0, dos 39,62% dos casos, 34,76% possuíam ensino fundamental ou médio, o que demonstrou influência da escolaridade na detecção do CCU em estádio inicial. Os casos diagnosticados em estádios avançados (III e IV) foram responsáveis pelo maior número de óbitos, sendo que, das 145 mulheres em estádio III, 87 foram a óbito e, das 80 mulheres diagnosticadas em estádio IV, 67 faleceram, enquanto, das 359 mulheres em estádio 0, apenas 14 foram a óbito. No presente estudo, a sobrevida em cinco anos para as mulheres acometidas pelo CCU foi de 56,5%. Os resultados alcançados corroboram com os encontrados nas produções científicas atuais, demonstrando a importância do rastreamento e diagnóstico precoce, a fim de diminuir a mortalidade causada pelo CCU em estádios avançados. Também apontam a necessidade de ações de educação em saúde como um meio para a prevenção do CCU. Ações educativas e preventivas devem ser desenvolvidas de forma contínua na vida das mulheres e o enfermeiro, como membro da equipe de saúde, tem papel fundamental, informando as mulheres quanto às medidas de prevenção da doença e a importância do rastreamento, desmistificando culturas enraizadas e também conscientizando essas mulheres sobre o seu papel de sujeitos responsáveis por sua saúde / Cervical cancer (UCC) is considered a public health problem in Brazil, since it plays an important role in the morbidity and mortality of women. The main risk factors for UCC development are related to socioeconomic, environmental and lifestyle conditions, which include: early sexual initiation, plurality of sexual partners, smoking, inadequate hygiene habits, prolonged use of oral contraceptives and The non-accomplishment of preventive examination of oncotic cytology. Infection caused by human papillomavirus (HPV) leads to changes that may, over time, progress to UCC. The objective of this study was to characterize the epidemiological profile of women with UCC treated at the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto, University of São Paulo (HCFMRP-USP), from January 2000 to December 2013. This is a retrospective longitudinal study based on data from the Hospital Registry of Cancer (RHC). The RHC is a database that provides information to national organizations, characterizing the different types of cancer, helping in the formulation of the National Cancer Care Policy. Data from 906 women between 18 and 95 years of age were analyzed, and the predominant age group was 31 to 60 years (58.9%); 10.81% were illiterate and 68.6% had primary education. The most incident cell type (40.8%) was squamous cell carcinoma and clinical stage 0 was the most observed (39.6%). Regarding the origin, it was observed that 86.1% of the women were from the Regional Health Division- XIII, to which the city of Ribeirão Preto belongs (40.55%). The intersection between schooling and clinical staging showed that, in stage 0, of the 39.62% of the cases, 34.76% had primary or secondary education, which demonstrated the influence of schooling in the detection of UCC in the initial stage. The cases diagnosed in advanced stages (III and IV) were responsible for the highest number of deaths, and, of the 145 women in stage III, 87 died, and, of the 80 women diagnosed in stage IV, 67 died, while, of 359 women in stage 0, only 14 died. In the present study, the five-year survival rate for women with UCC was 56.5%. The results obtained corroborate with those found in current scientific production, demonstrating the importance of screening and early diagnosis, in order to reduce the mortality caused by UCC in advanced stages. They also point out the need of health education actions as a means to prevent UCC. Educational and preventive actions should be continuously developed in the lives of women and the nurse, as a member of the health team, plays a fundamental role, informing women about the disease prevention measures and the importance of screening, demystifying rooted cultures and also making these women aware of their role as responsible subjects for their health
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Polimorfismos genéticos de invasão e metástase, inflamação e reparo de DNA e prognóstico de tumores de laringe / Influence of genetic polymorphisms related with invasion and metastasis, inflammation and repair of DNA and prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma

Mendoza López, Rossana Verónica 26 June 2007 (has links)
Introdução: O prognóstico dos carcinomas epidermóides de laringe é limitado e a taxa de sobrevida em cinco anos é menor que 70%. A relação de características clínicas e epidemiológicas tem sido investigada na sobrevida de pacientes com tumores de laringe, mas pouco se conhece sobre o efeito dos polimorfismos genéticos no prognóstico da doença. Objetivo: Estudar o papel dos polimorfismos genéticos de genes relacionados aos processos de invasão e metástase (MMP1 e MMP3), de inflamação (Interleucina 2, Interleucina 6, LTA) e reparo de DNA(XRCC1) no prognóstico do carcinoma epidermóide de laringe. Material e métodos: Coorte com 170 pacientes com carcinoma epidermóide de laringe,confirmados por exame anátomo-patológico. Os casos tiveram origem em estudo caso-controle conduzido em cinco hospitais de São Paulo, um hospital em Porto Alegre e outro em Goiânia. As informações sobre o status vital dos pacientes foram levantadas dos prontuários médicos e dos bancos de óbitos municipais e estaduais. A extração do DNA das amostras de sangue dos pacientes foi realizada pelo Instituto de Medicina Tropical da USP e a genotipagem dos polimorfismos genéticos pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto da Faculdade de Medicina da USP. Resultados: Os polimorfismos genéticos estudados (MMP1 1607, MMP1 -519,MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 e XRCC1) não apresentaram efeitos com significância estatística na sobrevida global ou específica pela doença quando analisados isoladamente. Para a sobrevida global, o consumo excessivo de álcool, em g/L/dia, reduziu a sobrevida dos pacientes (80-119 g/L/dia: hazard ratio(HR)=4,0 intervalos com 95% de confiança (IC95%)=1,10-14,53; _120 g/L/dia: HR=5,6 IC95%=1,71-18,24). No modelo de Cox múltiplo, quando ajustados pelo polimorfismo genético MMP3 -1171, a sobrevida piorou para esses pacientes (80-119 g/L/dia: HR=4,9 IC95%=1,07-22,91; _120 g/L/dia: HR=6,3 IC95%=1,49-26,84). Para a sobrevida específica pela doença, o estadiamento clínico IV reduziu a sobrevida dos pacientes (HR=3,5 IC95%=1,67-7,28). No modelo de Cox múltiplo,com ajuste pelos polimorfismos genéticos IL6 -174 e MMP1 1607, a sobrevidaespecífica pela doença piorou para esses pacientes (HR=4,7 IC95%=1,38-16,25).Conclusões: Na coorte examinada, somente três dos oito polimorfismos genéticos estudados relacionaram-se com a sobrevida global e específica pela doença, porém apenas alterando o efeito dos valores dos HR brutos dos fatores consumo de álcool e estadiamento clínico, respectivamente na sobrevida global e sobrevida específica pela doença. Isoladamente, nenhum polimorfismo genético estudado interferiu na sobrevida dos pacientes com câncer de laringe. / Introduction: The prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma is limited and survival rate is lower than 70%. The relationships between clinical and epidemiological characteristics have been fully investigated on the survival of patients with laryngeal tumors, but the effect of genetics polymorphisms on squamous cell carcinoma of larynx is not well-known. Objective: To study the role of genetic polymorphisms of genes related to the processes of invasion and metastasis (MMP1 and MMP3), inflammation (Interleukin 2, Interleukin 6, and LTA) and repair of DNA (XRCC1) in the prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma. Material and methods: Cohort with 170 laryngeal squamous cell carcinoma patients with histological confirmation. The cases have their origin in a case-control study carried out in hospitals of Sao Paulo, Porto Alegre and Goiania. The information about vital status of patients had been raised from medical records. The extraction of DNA was carried out by Institute of Tropical Medicine of USP and genotyping was carried out by the Center of Cellular Therapy of the Hemocentro of Ribeirao Preto of Medical School of USP. Results: The studied genetic polymorphisms (MMP1 1607, MMP1 -519, MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 and XRCC1), separately analyzed, did not have any statistical significant effect on the overall and cause-specific survival. High levels of alcohol consumption (g/L/day) reduced the overall survival (80-119 g/L/day: hazard ratio(HR)=4.0 intervals with 95% of confidence (95%CI)=1.10-14.53; _120 g/L/day:HR=5.6 95%CI=1.71-18.24). Multiple Cox model revealed, when adjusted for MMP3 -1171 genetic polymorphism, lower survival for those patients (80-119g/L/day: HR=4.9 95%CI=1.07-22.91; _120 g/L/day: HR=6.3 95%CI=1.49-26.84). The clinical staging (CS) IV was a factor for low cause-specific survival (CS IV:HR=3.5 95%CI 1.67-7.28). In the multiple Cox model, adjusted for genetic polymorphism IL6 -174 and MMP1 1607, the survival of those patients droppe(HR=4.7 95%CI=1.38-16.25). Conclusions: In this cohort, only three of eight genetic polymorphisms studied were showed to be related with overall and causespecific survival, however only modifying the effect of unadjusted HR of alcohol consumption and tumor clinical staging in the overall and cause-specific survival respectively. None of the studied genetic polymorphisms, when analyzed separately,affected the survival of laryngeal cancer patients.
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Impacto das bacteremias por Acinetobacter spp. em relação a bacteremias causadas por outras bactérias na sobrevida de pacientes internados em unidade de terapia intensiva / Impact of Acinetobacter spp. bacteremia compared with bacteremia caused by other pathogens on the survival of intensive care patients

Leão, Aline Carralas Queiroz de 22 April 2015 (has links)
Introdução: Tem sido um desafio determinar o verdadeiro impacto clínico do Acinetobacter spp., devido a predileção desse microrganismo em colonizar e infectar pacientes críticos, os quais apresentam prognóstico ruim independente de complicações infecciosas secundárias. Objetivo: Avaliar se a sobrevida de pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. é menor em relação a de pacientes com bacteremia causada por outras bactérias prevalentes em unidade de terapia intensiva. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo de pacientes internados nas unidades de terapia intensiva do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que desenvolveram bacteremia no período de 1 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2011. Pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. foram comparados a pacientes com bacteremia causada por outros patógenos (Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Enterobacter spp., Enterococcus spp. e Pseudomonas aeruginosa). Foi realizada análise de sobrevida em 30 dias. O método de Kaplan-Meier e teste de log-rank foram usados para determinar a sobrevida global. Fatores prognósticos potenciais foram identificados por análise bivariada e regressão multivariada de Cox. Resultados: 141 pacientes foram avaliados. Não houve diferenças entre os pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. e outros patógenos com relação à idade, sexo, APACHE II, índice de comorbidade de Charlson e tipo de infecção. A análise bivariada mostrou que idade > 60 anos, diabetes mellitus, infecção por Acinetobacter spp., tratamento inadequado, score de Pitt > 3, presença de choque séptico, uso de ventilação mecânica, uso de acesso central e número de falência de órgãos > 2 foram significativamente associados a pior prognóstico. Foram realizados dois modelos de análise de regressão logística. O modelo A mostrou que tratamento inadequado e score de Pitt > 3 pontos foram estatisticamente associados com letalidade. No modelo B, infecção por Acinetobacter spp. (HR = 1,93 IC 95%: 1,25-2,97) e idade > 60 anos foram fatores prognósticos independentes. Conclusão: Pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. apresentaram menor sobrevida em relação a pacientes com bacteremia causada por outras bactérias prevalentes em unidade de terapia intensiva / Introduction: It has been challenging to determine the true clinical impact of Acinetobacter spp., given the predilection of this pathogen to colonize and infect critically ill patients, who often have a poor prognosis irrespective of secondary infective complications. Objective: The aim of this study was to assess whether the survival of patients with Acinetobacter spp. bacteremia is lower than that of patients with bacteremia caused by other bacteria prevalent in intensive care unit. Setting: A retrospective review of medical records was conducted for all patients admitted to the ICUs who developed bacteremia from January 2010 through December 2011. Patients with Acinetobacter spp. were compared with those with other pathogens (Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Enterobacter spp., Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa). We did a 30-day survival analysis. The Kaplan-Meier method and log-rank test were used to determine the overall survival. Potential prognostic factors were identified by bivariate and multivariate Cox regression analysis. Results: 141 patients were evaluated. No differences between patients with Acinetobacter spp. and other pathogens were observed with regard to age, sex, APACHE II score, Charlson Comorbidity Score and type of infection. Bivariate analysis showed that age > 60 years, diabetes mellitus, Acinetobacter spp. infection, inappropriate treatment, Pitt Bacteremia score >3, presence of septic shock, mechanical ventilation, use of central line and number of organ failures > 2 were significantly associated with a poor prognosis. We did two models of logistic regression analysis. Model A showed that inappropriate treatment and Pitt score > 3 points were statistically associated with mortality. In model B, Acinetobacter spp. infection (HR= 1.93, 95%CI: 1.25-2.97) and age > 60 years were independent prognostic factors. Conclusion: Patients with Acinetobacter spp. bacteremia had lower survival compared with patients with bacteremia caused by other bacteria prevalent in intensive care unit
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Linfoma folicular em pacientes até 40 anos: características anátomo-clínicas e moleculares / Follicular lymphoma in patients younger than 40 years: a clinicopathological and molecular study

Duarte, Ívison Xavier 04 November 2013 (has links)
O linfoma folicular é entidade clinicamente heterogênea, com carência de marcadores prognósticos que estratifiquem grupos de risco para otimização do manejo. É relativamente raro em pacientes abaixo de 40 anos. Os aspectos clínicos e patológicos desse tipo de linfoma, nessa faixa etária, assim como o comportamento biológico, são pouco conhecidos. No presente estudo, uma série de 208 pacientes entre 19-40 anos de idade foi, retrospectivamente, avaliada quanto aos achados anatomoclínicos e moleculares. Essas variáveis foram, então, correlacionadas com seguimento e sobrevida. A mediana de idade na apresentação foi de 35 anos, com leve predomínio no sexo feminino (56%). A maioria dos casos se manifestou como doença nodal (87%). Concomitância de linfoma folicular com linfoma difuso de grandes células B foi encontrada em 7 (3%) pacientes. Estudos imuno-histoquímicos revelaram expressão de CD10 (91%), BCL6 (97%), BCL2 (95%), MUM1/IRF4 (17%) e CD23 (25%). Rearranjos envolvendo os genes BCL2 e BCL6 foram encontrados em 74% e 20%, respectivamente. A sobrevida média geral estimada dos pacientes, em que foi possível o seguimento, foi de 13 anos. Presença de anemia, elevação da desidrogenase lática, acometimento de medula óssea, índice prognóstico internacional do linfoma folicular na faixa de alto risco, padrão de \"céu estrelado\", Ki-67 >= 50% e ausência do rearranjo do gene BCL2 e presença do BCL6 relacionaram-se diretamente com pior sobrevida geral. O estadiamento de Ann Arbor III/IV e MDM2 >=20% têm fortes indícios desta associação negativa com sobrevida geral. A combinação BCL2+ e BCL6- correlacionou-se com maior sobrevida média. O grau histológico determinou redução gradual da sobrevida, com semelhanças nas curvas de sobrevida entre os graus 1, 2 e 3A. Não houve diferença significativa para as curvas de sobrevida relacionando faixa etária, persistência da zona do manto, presença de áreas difusas, fibrose, expressão de CD10, BCL6 ou CD23, padrão de trama de células foliculares dendríticas ou clonalidade para cadeia leve de imunoglobulina. Esses achados revelaram que o linfoma folicular em adultos jovens apresenta similaridades com o linfoma folicular que ocorre em adultos mais velhos, incluindo a frequência de apresentação nos diversos sítios anatômicos, grau histológico e fatores prognósticos adversos / Follicular lymphoma is a clinically heterogeneous group of disease and therefore with a need of characterization of prognostic markers to stratify risk groups and to optimize clinical management. It is relatively rare in patients younger than 40 years, and the clinicopathologic characteristics and biological behavior in this age group are poorly understood. In the current study, samples from a cohort of 208 patients between 19-40 years of age were evaluated retrospectively with respect to clinical, histologic and molecular characteristics. These findings were then correlated with the follow up and the clinical outcome. The median age at presentation was 35 years with a slight female preponderance (56%). Most of the cases presented with nodal disease (87%). Concomitant follicular lymphoma and diffuse large B-cell lymphoma was observed in 7 (3%) patients. Immunohistological studies showed the expression in the following frequency: CD10 (91%), BCL6 (97%), BCL2 (95%), MUM1/IRF4 (12%), MDM2 (17%) and CD23 (25%). BCL2 and BCL6 rearrangements were present in 74%, and 20%, respectively. The estimated overall survival of patients was 13 years (mean). The presence of anemia, elevated lactose dehydrogenase, bone marrow involvement, high-risk follicular lymphoma international prognostic index, \"starry sky\" appearance, proliferative index >= 50%, absence of BCL2 rearrangement and presence of BCL6 rearrangement correlated with adverse overall outcome. Ann Arbor stage III/IV and MDM2 >= 20% correlated with high trend toward worse overall survival. The combination BCL2+ and BCL6- was associated with better overall survival. No impact on overall survival was observed related to age, persistence of mantle zone, presence of diffuse areas, fibrosis, expression. of CD10, BCL6 or CD23, follicular dendritic cells meshwork or clonality. These findings revealed that follicular lymphoma in young adults demonstrate similarities with that of older adults, including the frequency of presentation at various anatomic sites, grade, and adverse prognostic factors
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Estudo comparativo da sobrevida de pacientes com melanoma ungueal tratados com cirurgia funcional ou amputação distal / Comparative study of nail melanoma patients\' survival following treatment with functional surgery or distal amputation

Montagner, Suelen 18 January 2017 (has links)
O melanoma ungueal compreende cerca de 0,7 a 3,5% de todos os tipos de melanoma. Devido à dificuldade no diagnóstico precoce, seu prognóstico é reservado quando comparado às demais formas de melanoma. A amputação falangeana se propõe a extirpar o tumor respeitando os princípios da cirurgia oncológica, apesar de acarretar déficit funcional e estigmas sociais, além de não prolongar a sobrevida, particularmente nos casos iniciais. Abordagens mais conservadoras, como a cirurgia funcional, são utilizadas em casos in situ ou microinvasivos, que consistem na remoção de todo o complexo ungueal e preservação da falange distal, com bom resultado cosmético e funcional. Este estudo retrospectivo propõe comparar a sobrevida de pacientes tratados em cada uma das técnicas mencionadas, a partir de dados coletados de prontuários. Não houve alteração da sobrevida dos pacientes com melanoma ungueal tratados com amputação ou cirurgia funcional / Nail melanoma represents about 0.7-3.5% of all types of melanoma. Because its early diagnosis is difficult, the prognosis is conservative when compared with other forms of melanoma. The phalangeal amputation is intended to excise the tumor according to the cancer surgery principles, despite resulting in functional deficit and social stigmata and failing to extend survival, especially in early cases. More conservative approaches, such as functional surgery, have been used in \'in situ\' or microinvasive cases, which consist of removing the entire nail complex and preserving the distal phalange, provide good aesthetic and functional results. This retrospective study proposes to compare the survival of patients treated with each of these techniques by reviewing the data collected from their medical records. No changes were observed in the survival of nail melanoma patients treated with amputation or functional surgery

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