Spelling suggestions: "subject:"sociabilidade."" "subject:"sociabilidades.""
61 |
O choro que se aprende no colégio: a formação de chorões na Escola Portátil de Música do Rio de Janeiro / The choro learned at school: the formation of choro musicians in the Escola Portátil de Música of Rio de JaneiroCarolina Gonçalves Alves 07 October 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desse trabalho foi analisar a formação de chorões na Escola Portátil de Música (EPM) do Rio de Janeiro. Nesse projeto de formação musical, que reúne alunos interessados pelo choro, é possível perceber como os músicos passam a compartilhar determinados gostos e preferências e como eles se submetem a determinadas regras quanto à forma de tocar. Há regras na formação do pandeirista do choro que o distinguem dos pandeiristas de samba, por exemplo. Na Escola Portátil há a formulação de regras, o fortalecimento do grupo que lá se forma e seu distanciamento de outros grupos que não têm a mesma formação. O uso do pandeiro de couro é uma das regras que contribui para o fortalecimento do grupo. Essas regras, que são passadas por um grupo de professores, direta ou indiretamente, a seus alunos, são apreendidas e incorporadas ao cotidiano da Escola, fortalecendo a identidade do grupo. O resultado é a formação de músicos, pouco receptivos a formulações distintas daquelas geradas na Escola. Por outro ladonovas configurações do choro surgem a partir da disseminação da música que é traduzida na Escola tanto na esfera nacional como internacional. Em suma, este trabalho surge a partir da tentativa de avaliar o universo de regras que surge na Escola Portátil de Música do Rio de Janeiro, levando em conta a afirmação da identidade a partir da diferença. / The aim of this study was analyze the formation of choro musicians in the Escola Portátil de Música (EPM) of Rio de Janeiro. In this project of musical formation, which brings together students interested in choro, we can see how the musicians share certain tastes and preferences and how they undergo certain rules on how to play. There are rules in the formation of the pandeirista of choro that distinguish him of the pandeiristas of samba, for example. In Escola Portátil the rules are formed, what strengthens the group formed and increase distance from other groups that dont have the same training. The use of the skin tambourine is one of the rules that increase the strengthening of the group. These rules, which are passed by a group of teachers, directly or indirectly, to their students are captured and incorporated to the daily of the School, strengthening the group identity. The result is the formation of a group of musicians, unreceptive to other types of formulations. Moreover new configurations of choro arise from the spread of music that is translated in the School nationally and internationally. In short this work arises from the attempt to evaluate the universe of rules that appears in theEscola Portátil de Música ofRio de Janeiro, taking into account the statement of identity from the difference.
|
62 |
A FamÃlia Os Poderosos e As Poderosas: percursos juvenis entre o WhatsApp e a PraÃa / The Family Os Poderosos e As Poderosas: youth pathways between WhatsApp and Square.Amanda Nogueira de Oliveira 01 July 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Em meio ao espaÃo urbano de Fortaleza (CE), diversos adolescentes e jovens constroem diferentes tipos de sociabilidades. Com o uso crescente de tecnologias mÃveis de informaÃÃo e comunicaÃÃo, especialmente o celular, novos Ãmbitos sÃo criados, assim como construÃdas novas formas de interaÃÃo. O presente texto dissertativo traz os percursos de uma pesquisa etnogrÃfica, produzida de forma virtual e no Ãmbito da rua, com o objetivo de investigar, no campo da sociabilidade, como sÃo tecidos os vÃnculos entre adolescentes e jovens integrantes de um grupamento autodenominado âfamÃlia Os Poderosos e As Poderosasâ a partir do uso que tecem do WhatsApp e das praÃas â localizadas na Secretaria Regional VI â do bairro da Sapiranga, onde semanalmente marcam encontros. Para tanto, a pesquisadora esteve inserida na famÃlia poderosa durante cerca de dez meses, no ano de 2015, interagindo com seus integrantes, realizando entrevistas, diÃrios de bordo, registros fotogrÃficos nos encontros marcados nas praÃas, alÃm de sua permanÃncia total em grupos do WhatsApp criados pela famÃlia poderosa com o intuito de organizaÃÃo e interaÃÃo dos participantes do grupamento. Tais tipos de grupamento mantÃm diretoria definida, normas de conduta e uma quantidade intensa de territÃrios de sentidos onde perpassam a amizade, sua caracterizaÃÃo como famÃlia, romances e rivalidades, sendo tais relaÃÃes construÃdas cotidianamente a partir da convergÃncia entre o celular e a praÃa como polos de encontro, lazer, afetos e, tambÃm, crises e desfazimentos de vÃnculos. Os percursos delineados nesta pesquisa investigaram como se dÃo essas relaÃÃes, seus deslocamentos e rupturas. Durante todo o texto dissertativo, a autora manteve diÃlogo com a teoria do Ator-Rede, a partir de autores como Latour (2012) e Lemos (2014); dialogou sobre os procedimentos metodolÃgicos utilizados durante a pesquisa, com Margulis (2009), Magnani (2012), Peirano (1995), Polivanov (2013), dentre outros autores; trouxe elementos sobre corpo e sensorialidade com Sibilia (2014), Sennett (2003) e Schutz (1979); abordou a discussÃo sobre sociabilidade a partir Santaella (2013) e, especialmente, Simmel (1983); retomou Simmel (2001), ao discutir sobre famÃlia, abordando o conceito de amizade com Rezende (2002); dentre outras categorias essenciais. / Amidst the urban area of Fortaleza (CE), many adolescents and youths construct different types of sociability. With the increasing use of mobile information and communication technologies, especially mobile, new areas are created as well as built new forms of interaction. This argumentative text brings the paths of ethnographic research, produced in virtual form and under the street, in order to investigate in the field of sociability, as are woven links between adolescents and young members of a self-styled grouping "family Os Poderosos e As Poderosas" from the use of WhatsApp and weaving of the Sapiranga neighborhood squares - located in the Regional Secretariat VI - where weekly meetings mark. Therefore, the researcher was inserted into the powerful family for about ten months in 2015, interacting with its members, conducting interviews, diaries edges, photographic records in the meetings scheduled in the streets, and their total stay in WhatsApp groups created by the powerful family with the organization of development and interaction of the participants of the grouping. Such groups maintain defined board, rules of conduct and an intense amount of senses territories where pervade friendship, its characterization as a family, romances and rivalries, and such relationships built daily from the convergence between the mobile and the square as poles of meeting, leisure, affection and also crises and undoings links. The routes outlined in this research investigated how these relationships occur, their shifts and breaks. Throughout the argumentative text, the author maintains dialogue with Actor-Network Theory, from authors such as Latour (2012) and Lemos (2014); dialogues on the methodological procedures used during the research, with Margulis (2009), Magnani (2012), Peirano (1995), Polivanov (2013), among other authors; brings elements of body and sensuousness with Sibilia (2014), Sennett (2003) and Schutz (1979); addresses the discussion of sociability from Santaella (2013) and especially to Simmel (1983); resumes Simmel (2001), to discuss family, addressing the concept of friendship with Rezende (2002); among other key categories.
|
63 |
PrÃticas Sociais e Cotidiano: O Parque EcolÃgico do Cocà em AnÃlise.Gleison Maia Lopes 27 May 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Analisar a apropriaÃÃo do Parque EcolÃgico do Cocà pelos agentes sociais - que diariamente dele se utilizam, buscando entender as relaÃÃes de poder existentes nesse processo e os conflitos resultantes desse contexto - à o objetivo principal desta pesquisa. O Parque do Cocà à uma Ãrea verde de grande visibilidade econÃmica, polÃtica e social dentro da cidade de Fortaleza. Fruto de lutas dos movimentos sociais em torno da defesa ambiental (que datam da dÃcada de 1970), o referido parque se legitimou enquanto Ãrea verde na cidade. Entretanto, ainda nÃo possui sua existÃncia social e legal juridicamente efetivada, havendo apenas um processo de demarcaÃÃo de seu espaÃo para futura criaÃÃo, fazendo deste campo um local de discursos variados e agentes diversos que se conflituam em torno da definiÃÃo dos rumos mais apropriados pra esse espaÃo. Usos anteriores ao processo de demarcaÃÃo (lavadeiras, pescadores, moradores das margens do rio) se relacionam com usos posteriores a este processo (caminhantes, moradores do entorno do parque e manifestantes), estabelecendo um complexo sistema de interaÃÃes e relaÃÃes nesse campo. Uma disputa pela definiÃÃo dos usos legÃtimos desse espaÃo se estabelece tambÃm na esfera pÃblica, com um histÃrico processo de disjunÃÃo entre Estado e sociedade civil (atravÃs dos movimentos sociais) nesse espaÃo, e sÃo sobre essas diversas contendas que esta pesquisa ancora sua anÃlise. A metodologia empregada foi a de etnografar os usos pesquisados, aliando esse procedimento a entrevistas semiestruturadas com sujeitos da pesquisa e observaÃÃo participante em determinados momentos de apropriaÃÃo e produÃÃo de discursos sobre o parque, tais como assembleias, fÃruns, seminÃrios, debates, manifestaÃÃes, passeatas e demais eventos, que envolvessem o Parque do CocÃ, alÃm de pesquisas bibliogrÃficas, anÃlise de documentos e jornais. Conclui-se que o referido parque reflete em si uma disputa pela cidade, que historicamente distribuiu desigualmente aos indivÃduos em seu territÃrio, reproduzindo em si relaÃÃes de poder hierarquizadas e desiguais, onde os indivÃduos providos de agÃncia ressignificam esse contexto e produzem formas cotidianas de resistÃncia. O Parque passa a representar em si uma forma de planejamento urbano, que dispÃem os indivÃduos de maneira desigual, mas que incorpora um processo de insurgÃncia diÃria, de resistÃncia a formas de imposiÃÃo e normatizaÃÃo de prÃticas.
|
64 |
Redes de sociabilidade, governança e participação: aspectos da relação estado e sociedade civil no programa de saúde da família, os casos de Recife e Porto AlegreSilva, Marcos Aurelio Dornelas da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T19:04:46Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
tese Marcos Aurelio Dornelas da Silva - Sociologia 2012.pdf: 3479172 bytes, checksum: 8d0a23bf28e60d451f0f21a3930a3401 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T19:04:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
tese Marcos Aurelio Dornelas da Silva - Sociologia 2012.pdf: 3479172 bytes, checksum: 8d0a23bf28e60d451f0f21a3930a3401 (MD5)
Previous issue date: 2012 / CNPq / A redefinição das formas de intervenção na esfera estatal, observada no Brasil a partir
dos anos 1980, diz respeito não apenas às questões operacionais e econômicas, mas
passa também pela possibilidade de reformulação do Estado enquanto arena política dos
indivíduos que compõem uma comunidade política. Logo, nos parece que a palavrachave
para compreender a governança pública é a relação; inicialmente entre esferas do
Estado, e depois entre Estado e Sociedade. Como exemplo, oPrograma de Saúde da
Família - PSF é uma política pública que tem características peculiares, algumas delas
são importantes para nosso estudo: (1) a concepção de saúde voltada para a família; (2)
a ancoragem territorial e comunitária das ações de saúde; (3) e por fim, a participação
ativa da comunidade, seja de modo direto ou por meio de representantes é uma das
metas do Programa. No PSF, os laços sociais presentes na comunidade importam, visto
que o Programa é uma política pública ancorada em sociabilidades primárias e
secundárias locais. É desses laços que os executores do Programa, tratados aqui como
sociabilidade técnica, podem se valer para a construção de um ‘território de saúde’ onde
não só o meio físico, mas também o meio social torna-se referência para a noção de
bem-estar, de saúde e de participação social. O objetivo central deste trabalho é analisar
como as interações sociais observáveis por meio da análise de redes sociais geram
formas associativas particulares. Em termos empíricos, buscamos compreender de que
forma a relação entre diversos atores sociais envolvidos na política pública do PSF, tem
influência nos processos participativos em nível comunitário. Tendo como pano de
fundo para a análise o pressuposto de que as redes sociais são campos de sociabilidade
que articulam as instituições e os atores em malhas complexas de intercâmbios de vários
tipos, e tendo em vista que esses intercâmbios têm implicações sociais, levantamos
questões que nos serviram de referência para a análise das redes de sociabilidade
presentes nas comunidades assistidas pelo PSF nas cidades de Recife e Porto Alegre. (1)
a ancoragem comunitária diferenciada implica em mudanças importantes na
configuração das redes sociais? (2) Os autores acreditam que suas ações têm
implicações na formação de uma estruturação social participativa? (3) As redes
ancoradas nas três diferentes sociabilidades repercutem nos recursos acessados? Os
dados utilizados são entrevistas e questionários aplicados nos anos de 2006 e 2007, em
Recife e Porto Alegre. Nesta cidade os dados foram levantados na Gerência Lomba do
Pinheiro/Partenon, foram aplicados questionários aos Agentes Comunitários de Saúde -
ACS, e a uma amostra de usuários. Foram realizadas também entrevistas com
profissionais das Unidades de Saúde da Família - USF, bem com lideres de
organizações da sociedade civil e usuários do PSF. No Recife, no Distrito Sanitário 4,
utilizou-se o mesmo processo para coleta dos dados. Particularmente nos casos que
analisamos, em Porto Alegre e Recife, verificamos que o formato das redes de
sociabilidade, e a capacidade interativa podem ser importantes para os processos
participativos, repercutindo diretamente nas ações de saúde comunitária do PSF.
|
65 |
A África fora de casa : sociabilidade, trânsito e conexões entre os estudantes africanos no BrasilTcham, Ismael 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-09T12:23:52Z
No. of bitstreams: 2
it.pdf: 745155 bytes, checksum: f10f9e4bac4edfb8cb24f52b2332564a (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T12:23:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2
it.pdf: 745155 bytes, checksum: f10f9e4bac4edfb8cb24f52b2332564a (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2012 / A mobilidade espacial com fins de estudos é um processo histórico e se manifesta de diversas
formas dependendo de acordos firmados entre os países ou instituições envolvidos e seus
reflexos são sentidos em todas as dimensões de quem a vive. Pois, construção de uma política
de intercâmbio coerente tem que ter por base duas preocupações indissociáveis: por um lado
regulação dos fluxos dos intercambistas e, por outro, a criação de instrumentos que facilitem o
acolhimento e a integração destes. Desta forma, a presente pesquisa tem como finalidade de
compreender as dinâmicas e os processos de sociabilidade e de reconfiguração identitária dos
estudantes oriundos dos Países Africanos de Língua Portuguesa-PALOP, vinculados ao
Programa Estudante Convênio de Graduação - PEC-G em duas Universidades Federais no
Nordeste do Brasil: UFPE e UFAL. Metodologicamente, o trabalho foi organizado em três
partes: primeiramente realçar, a partir de uma perspectiva diacrônica, a presença dos
estudantes estrangeiros nas universidades e nas escolas desde a Idade Média com destaque na
histórica mobilidade estudantil no contexto africano. Posteriormente averiguarmos os laços
culturais entre o Brasil e a África tomando-os como determinantes estruturais que justifiquem
em parte a presença dos palopianos nas duas Instituições pesquisadas para depois realizar o
nexo com suas implicações econômicas, políticas e da evolução de ações diplomáticas
recentes nas duas direções. Por fim, o enquadramento teórico deste trabalho é diversificado,
conjugado com os dados coletados no campo. Compondo um discurso vivo dos palopianos
relativo à sociabilidade entre si e com o “outro”, revelando percepções de estigmas e
estereótipos construídos socialmente, o que sinaliza a particularidade de seus percursos e
vivências nesta diáspora. Conclui-se mostrando que a mobilidade estudantil é uma tendência
global contemporânea. Neste sentido ela sensibiliza a adoção de políticas de integração
especificas, resguardando valores como diversidade e tolerância.
|
66 |
Som e fúria : uma etnografia da produção e consumo da música pelos jovens no centro histórico de João Pessoa/PBPontual, Rafael Rodrigues 26 April 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-12T12:34:08Z
No. of bitstreams: 2
DISSERTAÇÃO Rafael Pontual.pdf: 4763409 bytes, checksum: f652dad3bf45fa291f7708a5c92aac02 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T12:34:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2
DISSERTAÇÃO Rafael Pontual.pdf: 4763409 bytes, checksum: f652dad3bf45fa291f7708a5c92aac02 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013-04-26 / Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais ; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho é um estudo etnográfico sobre a produção e o consumo da música pelos jovens
no centro histórico de João Pessoa/PB. A pesquisa tem como objeto as experiências concretas
dos mesmos em alguns espaços na cidade que permitem o consumo e a produção cultural, e o
lazer. Busca-se compreender como os sujeitos constroem e exercem seus estilos de vida
através da música e da sonoridade em geral, emitida tanto pelo humano quanto pelo nãohumano.
O recorte recai, mais especificamente, no contexto de alguns espaços públicos do
centro histórico que passaram por processos de gentrification (enobrecimento) através da
“revitalização” no sentido de preservar os bens patrimoniais inseridos, e de dar novas
dinâmicas socioculturais ao lugar, estas transformações atraíram grupos estrangeiros ávidos
por consumir e produzir cultura, e que contrapõem aos grupos que historicamente ocupam
aquele espaço. O foco da análise realizada são os eventos culturais realizados nestes espaços,
principalmente o “chorinho”, que acontece na mancha (MAGNANI, 2002) de lazer da Praça
Rio Branco. Neste evento, vários jovens e grupos estão presentes com as suas mais diversas
performances e percepções musicais, e formas de vivenciar o lazer. Entre os grupos se
destacam os “sambistas e/ou chorões”, os “roqueiros” e os que eu chamo de “parahybas”.
Existe também uma diferenciação e uma desigualdade em termos de classe social, entre
grupos de classe média e grupos populares. As experiências vividas pelos jovens através da
música no centro histórico de João Pessoa possibilitam tanto momentos sociabilidades quanto
situações de conflitos, que de maneira igual agem no sentido de criar nos jovens um
sentimento comum de pertencimento àquele lugar e a um grupo etário, apesar das diferenças.
|
67 |
Vem do bairro do Jurunas: sociabilidade e construção de identidades entre ribeirinhos em Belém-PAIzabel Rodrigues, Carmem January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo7229_1.pdf: 4634617 bytes, checksum: 5194f3d3f829989071a79cb92f3cc8a5 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Este trabalho visa analisar, a partir de diversas formas narrativas
(orais, textuais, visuais) produzidas no espaço da cidade, algumas práticas
culturais cotidianas consideradas significativas por seus usuários coletivos.
Focaliza as festas populares, especialmente o carnaval das escolas de
samba, as festas juninas e as festas religiosas em homenagem aos santos do
catolicismo popular, muitos deles sincretizados e incorporados às festas de
caboclo, umbanda ou mina, realizadas periodicamente por moradores do
bairro do Jurunas, um dos bairros mais antigos e populosos da cidade de
Belém-Pa.
Tomando a cidade contemporânea como um contexto onde se
produzem formas e processos que articulam o global e o local, o tradicional
e o moderno, o urbano e o rural, e tomando a localidade do bairro como
palco da vida cotidiana (de Certeau, 1994), analisaremos modos de
sociabilidade e construção de identidades em espaço urbano entre
moradores do bairro do Jurunas, através de suas tradições festivas
produzidas e compartilhadas pelos moradores, dinamizadas pela ação
coletiva.
Para viver a cidade e, portanto, conquistar um lugar na
modernidade, migrantes de origem ribeirinha colocam em operação redes
de relações, a partir das quais organizam práticas coletivas de uso,
apropriação e produção de sentido dos espaços públicos urbanos, e através
das quais constroem processos de identificação e (re) constroem
identidades articuladas à localidade bairro e - ao mesmo tempo - a
contextos mais amplos.
Usaremos o conceito de sociabilidade (Simmel, 1983) como
uma categoria mediadora na construção identitária em espaço urbano, e
especialmente a noção de sociabilidade festiva (Costa, 2002) presente nas
ritualizações da vida cotidiana, através das quais muitos jurunenses se
apresentam/representam como habitantes de um bairro com tempo e espaço
específicos, onde o lúdico tem um lugar central
|
68 |
Vem do bairro do Jurunas: sociabilidade e construção de identidades entre ribeirinhos em Belém-PAIzabel Rodrigues, Carmem January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo7205_1.pdf: 4634617 bytes, checksum: 5194f3d3f829989071a79cb92f3cc8a5 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Este trabalho visa analisar, a partir de diversas formas narrativas
(orais, textuais, visuais) produzidas no espaço da cidade, algumas práticas
culturais cotidianas consideradas significativas por seus usuários coletivos.
Focaliza as festas populares, especialmente o carnaval das escolas de
samba, as festas juninas e as festas religiosas em homenagem aos santos do
catolicismo popular, muitos deles sincretizados e incorporados às festas de
caboclo, umbanda ou mina, realizadas periodicamente por moradores do
bairro do Jurunas, um dos bairros mais antigos e populosos da cidade de
Belém-Pa.
Tomando a cidade contemporânea como um contexto onde se
produzem formas e processos que articulam o global e o local, o tradicional
e o moderno, o urbano e o rural, e tomando a localidade do bairro como
palco da vida cotidiana (de Certeau, 1994), analisaremos modos de
sociabilidade e construção de identidades em espaço urbano entre
moradores do bairro do Jurunas, através de suas tradições festivas
produzidas e compartilhadas pelos moradores, dinamizadas pela ação
coletiva.
Para viver a cidade e, portanto, conquistar um lugar na
modernidade, migrantes de origem ribeirinha colocam em operação redes
de relações, a partir das quais organizam práticas coletivas de uso,
apropriação e produção de sentido dos espaços públicos urbanos, e através
das quais constroem processos de identificação e (re) constroem
identidades articuladas à localidade bairro e - ao mesmo tempo - a
contextos mais amplos.
Usaremos o conceito de sociabilidade (Simmel, 1983) como
uma categoria mediadora na construção identitária em espaço urbano, e
especialmente a noção de sociabilidade festiva (Costa, 2002) presente nas
ritualizações da vida cotidiana, através das quais muitos jurunenses se
apresentam/representam como habitantes de um bairro com tempo e espaço
específicos, onde o lúdico tem um lugar central
|
69 |
A Política na Antessala do Parlamento: Imprensa e Sociabilidades na Formação da Esfera Pública de Opinião em Vitória/ES, nos Anos de 1840 a 1889BASTOS, F. M. 31 August 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:45:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_8790_Tese_Fabíola Martins Bastos_versão final.pdf: 10382331 bytes, checksum: 32db5e5d93e3319ff76fb6dd834a5ccc (MD5)
Previous issue date: 2016-08-31 / Nesta tese discutimos a formação da esfera pública de opinião em Vitória, durante a segunda metade do Oitocentos. Neste interstício, as sociabilidades políticas ganharam novos espaços além dos encontros nos ambientes públicos da cidade (ruas e praças): os jornais locais, as associações e clubes. Escolhemos para fonte principal desta pesquisa a imprensa periódica capixaba que circulou em Vitória entre os anos de 1849 e 1889. Observamos nesses documentos mudança na atividade jornalística capixaba a partir de fins de 1850, quando uma imprensa de opinião e oposição iniciou seus trabalhos na capital, o que colaborou para a formação de outro tipo de sociabilidade política: a impressa. De 1860 a 1889, a política passou a pautar os editoriais e as sociabilidades políticas ganharam progressiva publicidade nos impressos. Desavenças entre membros da elite local, processos eleitorais e questões pertinentes à vida pública provincial e nacional passaram a ser discutidos na imprensa por meio da qual se buscava definir os valores da política local. Os periódicos lançaram novo vocabulário político e as matérias publicadas nesses impressos ganharam caráter mais geral por priorizarem temas de ordem pública relativas à política provincial, ao desenvolvimento material e intelectual da Província, à administração dos municípios, ao estado sanitário da capital, entre outros. Nesse ínterim identificamos os primeiros usos da expressão opinião pública na imprensa de Vitória, em que os capixabas experimentavam essa noção ao mesmo tempo em que procuravam defini-la. Assim, assistimos a emergência da opinião pública enquanto recurso para legitimação de práticas políticas, uma operação simbólica que transforma opiniões individuais ou setoriais em opinião geral. Interpretamos essas mudanças das sociabilidades políticas, expressas principalmente na imprensa capixaba, como o processo de formação da esfera pública de opinião. Esta esfera não se constituiu em um vazio político-cultural. Durante todo o período estudado reconhecemos a permanência de práticas de circulação das vozes marcadas pela oralidade, a exemplo dos boatos, e das ruas como locus de participação política.
|
70 |
A dádiva e a vivência religiosa: implicações da religiosidade no desenvolvimento de práticas sociais solidárias na comunidadeMaria Rosinha Barbosa, Rubenilda January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo4368_1.pdf: 1755628 bytes, checksum: cb5029801ec3f693da39901486a075d4 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2007 / Analiso, à luz de uma abordagem sócio-antropológica, as diferenças apresentadas numa
pesquisa desenvolvida com dois grupos de mulheres, engajadas em atividades de apoio e/ou
assistência às camadas de baixa renda nos bairros que residem. A referida pesquisa visou a
capacitar e avaliar o desempenho dessas mulheres, no desenvolvimento de atividades de
apoio, escuta e/ou encaminhamento a um profissional, psicólogo ou psiquiatra, às pessoas do
bairro que estivessem necessitadas. As diferenças, entre os grupos, ocorreram na
disponibilidade de prestar serviços voluntários à comunidade. Ao procurar os fundamentos
para o desenvolvimento dessas atividades solidárias, ancorei-me em três eixos teóricos: a) A
Dádiva e a Reciprocidade; b) As Ciências Sociais e a Religião; c) A Solidariedade,
Sociabilidade e Subjetividade. Na análise qualitativa do material, segui o caminho proposto
pelo Interacionismo Simbólico, através da Análise de Conteúdo, História de Vida Tópica e da
Comparação inter e intra grupos. Constatei que as diferenças resultaram da convivência, por
um dos grupos, numa sociabilidade construída na partilha e na solidariedade que, por sua vez,
influenciou na construção de uma subjetividade que valoriza práticas sociais solidárias. Nesse
sentido, acredito que a convivência em grupos e associações religiosas ou laicas que
privilegiam práticas sociais solidárias, poderá produzir, nos seus membros, atributos
compatíveis com uma Personalidade Ética. Sugiro que sejam desenvolvidas mais
investigações para referendar ou não esses achados
|
Page generated in 0.0359 seconds