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Responsabilidad solidaria de los representantes legales en materia tributariaSánchez Velázquez, Katia Cristina January 2016 (has links)
Desde la llegada de los españoles, se instituyó la obligación de pagar tributos por parte de la población en favor de los conquistadores. Esta obligación, podía ser en dinero, especie o trabajo y fue instaurada con la finalidad de que el Estado realice obras o brinde servicios para el bien común.
En la actualidad, el Derecho Tributario es la rama del derecho público que estudia las normas jurídicas que tienen como fin regular la relación del Estado con el individuo, por lo que la Administración Tributaria haciendo uso de su potestad, exige a los particulares cumplir con la prestación pecuniaria (tributo) con el propósito de sostener los gastos que demanden el cumplimiento de sus fines (brindar servicios públicos).
En el ámbito tributario, los individuos son denominados contribuyentes, y están en la obligación de cumplir con las prestaciones de tipo tributario, dada la posición vertical y subordinada en la que se encuentran frente a la Administración Tributaria. En esta relación, el Estado puede exigir el pago de la obligación de forma coactiva, pudiendo ser el contribuyente una persona natural o jurídica.
El Código Tributario como cuerpo normativo, regula la relación tributaria entre el Estado y el contribuyente, estableciendo en ese sentido normas para garantizar el pago de la deuda tributaria. Por lo tanto, dentro de su normativa, establece supuestos en los que la obligación de realizar la prestación pecuniaria puede trasladarse a un tercero denominado responsable, quien originalmente no forma parte de la denominada relación jurídico-tributaria.
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Semânticas da amizade e suas implicações políticas. Familialismo e alteridade entre amigos nas classes populares / Semantics of the friendship and theirs implications politics. Familiarity and alterity between friends in the popular classrooms.Livia Godinho Nery Gomes 17 November 2005 (has links)
A semântica da amizade tem sido articulada, historicamente, aos ideais de igualdade-fraternidade, caracterizando-se por uma semântica familialista que associa o amigo à figura do irmão. No entanto, alguns autores apontam que a semântica familialista pautada na prerrogativa de intimidade e familiaridade privilegia processos de homogeneização e supressão da alteridade, podendo configurar práticas intolerantes, de desumanização e descriminação do outro. Portanto, eles propõem a desarticulação amizade-familiaridade, destacando a amizade como relação intersubjetiva privilegiada de experimentação política precisamente por sua qualidade de imprevisibilidade no vínculo com a alteridade. O presente trabalho buscou investigar e discutir a qualidade política da amizade, visando analisar, no âmbito das relações cotidianas, a relação de amizade como vínculo intersubjetivo agonístico de experimentação que possibilita deslocamentos e transformações nas subjetividades, no qual ações políticas inovadoras podem ser perfazer. Buscando compreender como os laços de amizade podem constituir relações privilegiadas de experimentação de formas outras de relacionamento, incompatíveis com os modelos individualistas e excludentes do capitalismo, entrevistou-se trabalhadores de cooperativas populares sobre as suas histórias de amizade. As narrativas demonstraram o uso polissêmico da palavra amizade/amigo; o amigo não aparece somente qualificado como irmão, mas a amizade extrapola as qualidades familiares por aquilo que ela em si mesma informa: o espaço dialogante no qual se conversa abertamente numa condição de igualdade política que é iluminado como qualidade própria da amizade. Os resultados dessa pesquisa destacam a relação de amizade como espaço privilegiado de escuta atenciosa, de acolhimento e trocas de experiências. As narrativas desvelaram laços de amizade como relações de produção de subjetividade num vínculo repleto de trocas de conhecimentos e aprendizagens, nos quais os amigos modificam-se, potencializam habilidades, aguçam sonhos ainda não realizados. A contemporânea fragilidade dos laços sociais também foi constatada, os sujeitos da pesquisa destacam o isolamento social, o individualismo, relações de impedimento da palavra e desconsideração do outro. Não obstante, os laços solidários que florescem entre amigos nas classes populares escapam aos imperativos neoliberais e resistem à situação de opressão, revelando modos criativos e astuciosos de enfrentamento de condições espoliantes que constituem resistência e organização política, contribuindo para reverter situações de extrema dificuldade e penúria. / The semantic of friendship has been articulated, historically, to the equality, fraternity ideals, characterizing itself for familial semantic that associate the friend to the figure of the brother. However, some authors point that the familial semantic privileges homogenization processes and suppression of alterity, being able to configure intolerable practical, of discrimination of the otherness. Therefore, they consider the disarticulation friendship-familiarity, detaching the friendship as privileged intersubjective relation of politics experimentation for its unexpected quality in the bond with alterity. This research investigated the quality politics of the friendship, aiming at to analyze, in the field of the daily relationship, the friendship relation as traumatic intersubjective bond of experimentation that it makes possible transformations in the subjectivities, in the which action innovative politics they can be to complete. Searching to understand as the friendship bows they can constitute privileged relations of experimentation of relationship forms others, incompatible with the individualistic and exculpatory models of the capitalism, workers of popular cooperatives had been interviewed about theirs histories of friendship. In accordance with the narratives some meanings for the friendship had been found. The friend is not qualified only as brother, but the friendship exceeds the familiar qualities for what it in same itself informs: the dialogue that promotes an equality politics condition. The results detach the friendship relation as privileged space of considerate listening, of shelter and exchanges of experiences. The narratives had demonstrated bonds of friendship as relations of production of subjectivity in a full bond of exchanges of knowledge and learnings, in which the friends modify themselves, they strengthen theirs abilities, and theirs dreams are stimulated. The contemporary fragility of the social bows also was pointed, the citizens of the research detaches the social isolation, the individualism, relations of impediment of the word and disrespect of the other. On the other hand, the solidary bows that blossom between friends in the popular classrooms escape to the capitalists imperatives and resist the oppression situation, disclosing creative ways of confrontation of espoliantes conditions that constitute resistance and organization politics, contributing to revert situations of extreme difficulty and poverty.
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Políticas públicas de economia solidária no Rio Grande do SulRosa, Eliezer Pedroso January 2013 (has links)
A partir da segunda metade da década de 1990 foram implementados no Brasil, no âmbito de governos municipais e estaduais, programas e projetos voltados ao fortalecimento da economia solidária como estratégia de inclusão social através da geração de trabalho e renda. O Rio Grande do Sul, contando com mais de um século de tradição cooperativista, foi o primeiro estado brasileiro a implementar políticas públicas de apoio a estes empreendimentos coletivos e autogestionados. O presente trabalho tem o objetivo de analisar as principais características das atuais políticas públicas de economia solidária no Rio Grande do Sul, a partir das experiências de cinco municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, a saber: Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Sapiranga. A pesquisa tem caráter qualitativo, e foi realizada a partir de entrevistas com os gestores públicos dos departamentos de economia solidária de cada município. Os resultados da análise sobre a forma com que estas políticas estão estruturadas nos municípios indicam que, embora já não se trate de um novo gênero de política pública, as políticas de economia solidária ainda apresentam grandes fragilidades no seu desenvolvimento. É possível afirmar que, em relação às primeiras experiências deste tipo de política implementadas no estado, as políticas atuais apresentam um crescimento mais quantitativo, no sentido do número de municípios que as desenvolvem e do número de empreendimentos atendidos, do que qualitativo, no sentido de aprimoramento e aprofundamento das ações empreendidas para constituição de uma outra dinâmica econômica e social. / From the late 1990’s onwards, programs and projects geared towards the strengthening of the solidarity economy have been implemented in Brazil in the scope of city and state governments, as a strategy of social inclusion through the generation of employment and income. Rio Grande do Sul, which has over a century of cooperative tradition, was the first Brazilian state to implement public policies to support those types of collective, self-managed initiatives. The aim of this paper is to analyze the main characteristics of the current public policies of solidarity economy in Rio Grande do Sul based on the experiences of five cities of the metropolitan area of Porto Alegre, which are: Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul and Sapiranga. This is a qualitative study based on interviews with the public managers at the solidarity economy departments of each municipality. The results of the analysis about the way such policies are structured in the cities indicate that, even though this is no longer a new type of public policy, the policies of solidarity economy still present several developmental weaknesses. It is possible to say that, regarding the first experiences of this type of policy implemented in the state, the current policies present a quantitative growth in terms of the number of cities that develop them and in respect to the amount of initiatives attended, as opposed to a qualitative growth, in the sense of improvement and deepening of the actions taken for the constitution of a different economical and social dynamics.
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Educação/formação em economia solidária : análise de teses e dissertações produzidas entre 2006 e 2014Machado, Tainara Fernandes January 2017 (has links)
O objetivo desta pesquisa, que se situa no campo de estudos Trabalho e Educação, foi contribuir para a produção de um estado da arte sobre a educação/formação em Economia Popular Solidária. Para isso, analisou-se 7 teses e 14 dissertações defendidas entre 2006 e 2014, no Brasil e uma tese defendida em Portugal, com pesquisa realizada no Brasil. Realizou-se a caracterização dessas produções científicas considerando autor, título, ano de produção, universidade de origem, programa de pósgraduação, linha e/ou grupo de pesquisa, o objeto de pesquisa e a abordagem teóricometodológica (considerando o paradigma, os principais conceitos e autores utilizados e a metodologia). Cinco desses trabalhos, que investigaram atividades de formação estruturadas, foram analisados em profundidade considerando a atividade/curso, os objetivos, a abordagem, a metodologia, presença e/ou tratamento dos saberes dos sujeitos, conteúdo, quem realiza, quem financia e, a relação com o movimento ou a política nacional da Economia Solidária. Utilizou-se como metodologia procedimentos de construção de estado da arte indicados por Ferreira (2002), Romanowski e Ens (2006) e Romanowski (2001). A maioria das produções foi produzida no ano de 2012 e com maior concentração na região Sudeste do Brasil. Predominam abordagens teóricometodológicas numa perspectiva crítica. Isso é, tanto numa perspectiva da Teoria Crítica, quanto da crítica materialista de Karl Marx Os autores mais citados, que têm estudado, a partir de diferentes áreas de conhecimento, a Economia Solidária são: Luiz Inácio Gaiger, Paul Singer, Cláudio Nascimento, Lia Tiriba. As produções científicas do corpus da pesquisa foram realizadas na grande área do conhecimento das Ciências Humanas, nas subáreas de Ciências Sociais, Educação, Geografia e Psicologia; e, na Área de Ciências Sociais Aplicadas na subárea de Administração. As metodologias de pesquisa utilizadas são, principalmente, a combinação de pesquisa de campo com revisão bibliográfica, utilizando como instrumentos entrevistas, formulários, observação participante e diário de campo. Em relação às cinco produções que pesquisaram atividades de formação mais estruturadas, identificou-se que são analisadas 8 incubadoras universitárias, um CFES, SENAC (um programa privado, com curso gratuito), 2 cooperativas (uma de formação e outra de produção) e uma associação nacional para ensino/assessoria de empreendimentos. As atividades de formação variam desde assessoria jurídica a formação econômico-política da ES, sendo que, em alguns casos, há a presença dos saberes dos sujeitos nos conteúdos e na abordagem das mesmas. Muitos desses cursos são possibilitados via editais de universidades ou de governos. Em relação aos processos metodológicos, têm-se desde autogestionários a conteúdos e dinâmicas pré-estabelecidos. Há uma preocupação em proporcionar um real processo educativo de conhecimentos técnicos, científicos e/ou sociais/culturais. Os trabalhos, em sua maioria, baseiam-se, fundamentalmente, na perspectiva históricocrítica, orientando-se pela Teoria Crítica e pela crítica materialista. Como vocábulos em evidência de frequência, encontrou-se: economia solidária, formação, trabalho, autogestão, educação, educação popular, saber e emancipação. / The objective of this research, which is located in the field of studies Labor and Education, was to contribute to the production of a state of the art on education/formation in Solidary Popular Economy. For that, we analyzed 7 theses and 14 dissertations defended between 2006 and 2014 in Brazil and a thesis defended in Portugal, with research carried out in Brazil. The characterization of these scientific productions was carried out considering author, title, year of production, university of origin, postgraduate program, line and/or research group, research object and theoretical-methodological approach (considering the paradigm, the main concepts and authors used and the methodology). Five of these studies, which investigated structured training activities, were analyzed in depth considering the activity/course, objectives, approach, methodology, presence and/or treatment of subject knowledge, content, who performs, who finances and relation to the national Solidarity Economy movement or policy. State-of-the-art construction procedures indicated by Ferreira (2002), Romanowski and Ens (2006) and Romanowski (2001) were used as methodology. Most of the productions were produced in the year 2012 and with greater concentration in the Southeast region of Brazil. Predominate theoretical-methodological approaches in a critical perspective. This is, both from the perspective of Critical Theory, and from the materialist critique of Karl Marx. The most cited authors, who have studied, from different areas of knowledge, Solidary Economy are: Luiz Inácio Gaiger, Paul Singer, Cláudio Nascimento, Lia Tiriba The scientific productions of the corpus of the research were carried out in the great area of the knowledge of the Human Sciences, in the subareas of Social Sciences, Education, Geography and Psychology; and in the Area of Applied Social Sciences in the Administration subarea. The research methodologies used are mainly the combination of field research with bibliographic review, using as instruments interviews, forms, participant observation and field diary. In relation to the five productions that searched for more structured training activities, it was identified that 8 university incubators, one CFES, SENAC (a private program with a free course), 2 cooperatives (one training and one production) national association for teaching / business consultancy. The training activities range from legal advice to the economic and political formation of the ES, and in some cases there is the presence of the subjects' knowledge in the contents and their approach. Many of these courses are made possible through university or government bids. In relation to methodological processes, we have from self-management to pre-established contents and dynamics. There is a concern to provide a real educational process of technical, scientific and / or social / cultural knowledge. The majority of the works are based on the historical-critical perspective, guided by the Critical Theory and the materialist critique. As words in evidence of frequency, we found: solidarity economy, formation, work, self-management, education, popular education, knowledge and emancipation.
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Políticas públicas de economia solidária no Rio Grande do SulRosa, Eliezer Pedroso January 2013 (has links)
A partir da segunda metade da década de 1990 foram implementados no Brasil, no âmbito de governos municipais e estaduais, programas e projetos voltados ao fortalecimento da economia solidária como estratégia de inclusão social através da geração de trabalho e renda. O Rio Grande do Sul, contando com mais de um século de tradição cooperativista, foi o primeiro estado brasileiro a implementar políticas públicas de apoio a estes empreendimentos coletivos e autogestionados. O presente trabalho tem o objetivo de analisar as principais características das atuais políticas públicas de economia solidária no Rio Grande do Sul, a partir das experiências de cinco municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, a saber: Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Sapiranga. A pesquisa tem caráter qualitativo, e foi realizada a partir de entrevistas com os gestores públicos dos departamentos de economia solidária de cada município. Os resultados da análise sobre a forma com que estas políticas estão estruturadas nos municípios indicam que, embora já não se trate de um novo gênero de política pública, as políticas de economia solidária ainda apresentam grandes fragilidades no seu desenvolvimento. É possível afirmar que, em relação às primeiras experiências deste tipo de política implementadas no estado, as políticas atuais apresentam um crescimento mais quantitativo, no sentido do número de municípios que as desenvolvem e do número de empreendimentos atendidos, do que qualitativo, no sentido de aprimoramento e aprofundamento das ações empreendidas para constituição de uma outra dinâmica econômica e social. / From the late 1990’s onwards, programs and projects geared towards the strengthening of the solidarity economy have been implemented in Brazil in the scope of city and state governments, as a strategy of social inclusion through the generation of employment and income. Rio Grande do Sul, which has over a century of cooperative tradition, was the first Brazilian state to implement public policies to support those types of collective, self-managed initiatives. The aim of this paper is to analyze the main characteristics of the current public policies of solidarity economy in Rio Grande do Sul based on the experiences of five cities of the metropolitan area of Porto Alegre, which are: Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul and Sapiranga. This is a qualitative study based on interviews with the public managers at the solidarity economy departments of each municipality. The results of the analysis about the way such policies are structured in the cities indicate that, even though this is no longer a new type of public policy, the policies of solidarity economy still present several developmental weaknesses. It is possible to say that, regarding the first experiences of this type of policy implemented in the state, the current policies present a quantitative growth in terms of the number of cities that develop them and in respect to the amount of initiatives attended, as opposed to a qualitative growth, in the sense of improvement and deepening of the actions taken for the constitution of a different economical and social dynamics.
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Economia dos Setores Populares: juventude e educaÃÃo para o trabalho. / ECONOMY OF THE POPULAR SECTORS youth and education for the workLuciana Matias Cavalcante 12 May 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este estudo dà vida à juventude, entendendo esse segmento como atores sociais e, portanto, capazes de atuar em seu espaÃo para transformÃ-lo. Investiguei sua inserÃÃo e participaÃÃo nos grupos de produÃÃo, associaÃÃes, como elemento de construÃÃo de novos modos de organizaÃÃo, alicerÃados no trabalho coletivo, cooperado e na autogestÃo. Procurei desvelar nÃo apenas as perspectivas de trabalho e significados atribuÃdos a esse trabalho pelos jovens, mas mediante sua forma de organizaÃÃo e produÃÃo, busquei identificar elementos produzidos nessas experiÃncias que contribuÃssem para uma produÃÃo social maior â os saberes e aprendizados significativos na luta das camadas populares, numa perspectiva de contra-cultura, de EducaÃÃo Popular. O caminho percorrido para elaboraÃÃo desse estudo situa-se na unidade entre diÃlogo, reflexÃo e aprofundamento teÃrico, numa perspectiva metodolÃgica de inserÃÃo nos grupos, observaÃÃo participante, aplicaÃÃo de questionÃrios, entrevistas e grupos de discussÃo e, ainda, a utilizaÃÃo da fotografia, da mÃsica e do vÃdeo como elementos impulsionadores de expressÃo da subjetividade. Esse caminhar da pesquisa funda-se numa perspectiva teÃrico-metodolÃgica do tipo etnogrÃfico, que enfatiza a tentativa de compreensÃo dos elementos que formam o universo cultural, conceitual dos participantes. Os achados revelam que esses grupos, produtores de contra-cultura, situam-se num patamar de exploraÃÃo e reproduÃÃo capitalista pela interaÃÃo com o mercado organizado por esse sistema, mas ao mesmo tempo colaboram na produÃÃo de saberes que, aliados a uma organizaÃÃo e sistematizaÃÃo tÃcnico-cientÃfica, pela interaÃÃo teÃrico-prÃtica pode contribuir na esfera da contra-hegemonia. / This study it gives to life to youth, understanding this segment as social actors and, therefore, able to act in the space to transform it. I investigated its insertion and participation in the groups of production, associations, as element of construction in new ways of organization, based in the collective work, cooperated and in the self management. I looked for to reveal not only the perspectives of work and meanings attributed to this work for the young, but by means of its form of organization and production, I searched to identify elements produced in these experiences that contributed for a bigger social production â the knowledge and significant learningâs in fight of the popular layers, in a perspective of opposed-culture, Popular Education. The way covered for elaboration of this study is placed in the unit between dialogue, reflection and theoretical deepening, in a methodological perspective of insertion in the groups, participant observation, application of questionnaires, interviews and discussion groups and, still, the use of the photograph, music and video as elements boosters of expression of the subjectivity. This research way itâs based in a perspective theoretician-methodological of ethnographic type, that emphasizes the attempt of comprehension of the elements that they form the cultural and conceptual universe of the participants. The findings reveal that these groups, producers of against-culture, are placed in a platform of exploration and capitalist reproduction for the interaction with the market organized for this system, but at the same time collaborates in the production to knowledge that, allies to an organization and technician-scientific systematization, for the interaction theoretician-practical it can contribute in the sphere of the against-hegemony.
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Protagonismo feminino e consciência política: uma análise do papel da economia solidária na ação política da União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências / Women\'s protagonist role and political consciousness: an analysis of the role of solidarity economy in the political action of the União Popular de Mulheres de Campo Limpo e adjacênciasAna Gabriela Moreira Pudenzi 21 November 2014 (has links)
As diversas formas de ação coletiva promovidas pelas mulheres ao longo da história têm sido capazes de oferecer respostas concretas para a superação de sua condição de subordinação dentro da sociedade. Nesse ínterim, o trabalho remunerado e a participação política têm se constituído enquanto processos que contribuem para a construção de sua autonomia econômica, política e social. Este trabalho buscou pesquisar um movimento popular organizado por mulheres que surgiu na década de 1970, na periferia sul da cidade de São Paulo, a União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências (UPM). Por meio de seis entrevistas realizadas com pessoas atuantes no período de fundação da entidade e de pessoas que trabalham nela atualmente foi possível desenhar a trajetória histórica dessa organização, e construir reflexões observando os diferentes papéis dos sujeitos envolvidos, bem como a peculiaridade de cada período histórico. Com a análise da consciência política das atrizes e atores envolvidos na UPM, na perspectiva da Psicologia Política, buscamos nos debruçar sobre as construções e desconstruções desse coletivo acerca do protagonismo feminino e do desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, na perspectiva da economia feminista e da economia solidária, e entender os limites e potencialidades das práticas da UPM para a transformação social da realidade em que vivem. / The many varieties of collective action promoted by women in the course of history have been able to provide concrete responses for overcoming their subordinated condition in society. In this process, paid work and political participation are factors that contributed to the consolidation of their economic, political and social autonomy. The present study investigates the União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências UPM (Popular Union of Women of Campo Limpo and Surrounding Neighborhoods), a social movement created by women in the 1970s decade in the poor outskirts of São Paulo, in Brazil. Through the analysis of six interviews with former and present members of the entity, this study traces the historical trajectory of this organization and elaborates reflections about the specific roles of each subject and about the particularity of its different phases. Through the study of UPM members political consciousness under the perspective of Political Psychology, this study aims to investigate their constructions and deconstructions regarding feminine protagonism and the development of a more fair and equalitarian society within the horizons of feminist and solidarity economy and, furthermore, to understand the potentialities and limits of UPMs actions and practices for social change.
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Gênero, tecnologia e economia solidária = reflexões a partir da experiência de uma associação de mulheres rurais / Gender, technology and solidarity economy : reflections through the experience of an association of rural womenVasconcellos, Bruna Mendes de, 1982- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Léa Maria Leme Strini Velho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-19T19:56:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Os estudos feministas da tecnologia têm argumentado, de maneira geral, que a tecnologia tem implicações nas relações de gênero. Mais especificamente, os estudos nesta tradição apontam que a construção histórica da tecnologia enquanto território próprio da masculinidade (e do capitalismo) afeta diretamente a vida das mulheres; mais recentemente, argumentam ainda que a tecnologia não apenas define as relações de gênero, mas que é também moldada por esta. Partindo desta perspectiva, que compreende a tecnologia, assim como o gênero, enquanto construção social, este estudo buscou identificar e analisar as relações entre gênero e tecnologia no contexto das recentes experiências da Economia Solidária, a partir do estudo de caso de uma associação de mulheres rurais. Realiza-se para tanto uma revisão da literatura feminista no âmbito dos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia (ESCT) e tendo em vista o estudo de caso selecionado, contextualiza-se a agricultura familiar no Brasil, ressaltando as relações de gênero nesse cenário, assim como as características próprias dos empreendimentos de economia solidária organizados pelas mulheres no campo. O trabalho de campo foi desenvolvido de forma paralela ao processo de incubação realizado pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP/UNICAMP) com uma associação de mulheres em assentamento rural. Além de entrevistas semi-estruturadas com as integrantes da associação, a pesquisa baseou-se em observação participante dos espaços de formação da incubadora, assim como em materiais e registros produzidos por diferentes meios e agentes. A partir de um resgate e análise das distintas experiências da associação com processos de construção e adaptação tecnológicas e produtivas, a pesquisa ilustra empiricamente as inter-relações existentes entre gênero e tecnologia no contexto desse empreendimento de mulheres rurais. Os resultados revelam as competências e capacidades dos agricultores familiares para desenvolver e adaptar tecnologia. Revelam também que os homens protagonizam as etapas mais relacionadas à montagem e construção dos equipamentos, mas destacam o papel das mulheres enquanto que, coletivamente, demandam, articulam e utilizam as tais tecnologias. Adicionalmente, evidencia-se que no cenário das cozinhas as mulheres são protagonistas nos processos de adaptação e definição tecnológica, e que se apropriam das mesmas para impulsionar seu processo de autonomização a partir do trabalho associado. Finalmente, destacam-se as dificuldades e contradições próprias da organização de empreendimentos solidários como via para a valorização dos trabalhos tradicionalmente femininos e para busca de autonomia para as mulheres / Abstract: Feminists studies of technology have argued, in general, that technology has implications on gender relations. More specifically, studies in this tradition suggest that the historical construction of technology as a masculine (and capitalist) territory affects women's lives directly; more recently, they also argue that technology not only defines gender relations, but is also shaped by it. Adopting this perspective, that understands technology, as well as gender, as a social construction, this study sought to identify and analyze gender and technology relations in the context of the recent experiences in Solidarity Economy, through the study of an agroecological association created by rural women in Brazil. Therefore, a previous review of the feminist literature in the context of Social Studies of Science and Technology (SSST) is done, and considering the selected case of study, a contextualization of family agriculture in Brazil is also developed analyzing the gender relations in this scenario, as well as the characteristics of the solidarity enterprises organized by rural women. The field work was developed in parallel to the incubation process conducted by the Technological Incubator of People's Cooperatives (ITCP/UNICAMP) with a women's association in a rural settlement. Besides semi-structured interviews with members of the association, the research was also based on a participant observation of the activities done by the incubator, as well as materials and records produced by various means and agents. Through the recovery and analysis of the different experiences the association had with processes of construction and adaptation of technology and production, empirical research illustrates the interrelationships between gender and technology in the context of this enterprise of rural women. The results reveal the skills and capacities of family farmers to develop and adapt technology. They also reveal that men are the protagonists in steps related to the assembly and construction of equipments, but highlight the role of women as they collectively demand, articulate and use such technologies. Additionally, it is clear that related to the setting of kitchens, women are protagonists in the process of adapting and defining technology, and appropriate the same to boost their empowerment process through the associated work. Finally, the difficulties and contradictions in the organization of solidarity enterprises as a way to give value to traditional female jobs and search for women's autonomy are underlined / Mestrado / Politica Cientifica e Tecnologica / Mestre em Política Científica e Tecnológica
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Pais e filhos problematizando a economia solidária como alternativa de trabalho para os jovens / Parents and sons problematizing the solidarity economy as an alternative for youth workLiboni, Maria Therezinha Loddi, 1963- 20 August 2018 (has links)
Orientador: José Roberto Montes Heloani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-20T19:51:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Dados mostram que a juventude brasileira é a parcela da população que mais sofre desemprego e precarização das condições de trabalho, sendo mais suscetível a vínculos de trabalhos informais, mesmo em tempos de diminuição dos índices gerais de desemprego. Em paralelo, os empreendimentos econômicos da Economia Solidária são indicados como uma das alternativas para a geração de trabalho e renda, se caracterizando pela autogestão, cooperação, solidariedade e respeito ao meio ambiente. Frente a esse cenário a presente pesquisa teve como objetivo analisar como os jovens, filhos de trabalhadores da Economia Solidária, manifestam o desejo em dar continuidade ao trabalho dos pais. Foram eleitos como sujeitos da pesquisa, jovens com idade variando de 16 a 24 anos, filhos de pais que trabalham em empreendimentos da Economia Solidária, localizados nas cidades de Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Nova Tebas e Curitiba - Paraná, abrangendo áreas urbana e rural. Utilizando-se metodologia qualitativa, foram entrevistados 19 jovens, empregando-se entrevistas semi estruturadas. No decorrer das análises das referidas entrevistas, verificamos a necessidade de dar voz aos pais desses jovens, uma vez que a experiência dos pais era um forte componente da representação que os jovens apresentavam. Optamos por obter a narrativa diretamente dos pais, a fim de aprimorar nosso entendimento das falas dos jovens. Entrou em cena a questão geracional e procuramos identificar o que transmitem os pais e o que herdam os filhos, no que tange à Economia Solidária como alternativa de trabalho. Foram identificados três grupos. No primeiro grupo encontramos os pais e filhos que veem o empreendimento de Economia Solidária como alternativa de futuro para os jovens. Estão localizados basicamente no empreendimento da área rural. O segundo grupo acredita que o empreendimento da Economia Solidária pode ser alternativa de futuro, mas ainda não o é. Este devir está condicionado a recuperarem condições de trabalho e econômicas semelhantes às que possuíam antes do empreendimento tornar-se coletivo e concerne à empresa recuperada. Para o terceiro grupo os empreendimentos de Economia Solidária não são alternativas de futuro para os jovens. O terceiro grupo é representado por participantes daqueles que assumem a forma de cooperativa ou associação e trabalham com coleta de materiais reciclados, alimentos, costura e artesanato. O trabalho assalariado e formal ainda prevalece como modelo idealizado de futuro para a maioria dos entrevistados, embora na realidade social que enfrentam esse modelo não é regra, mas exceção. Concluímos que, com exceção do primeiro grupo, marcado por condições singulares ligadas à realidade rural, os demais jovens veem a Economia Solidária restrita a uma alternativa para desemprego e não para o emprego. Ela adquire o sentido de suprir falta de opção, quando mais nada é possível; e não como uma opção, que daria suporte a novos modos de vida, de sociabilidade e de novas identidades. / Abstract: Data show that Brazilian youth is the part of society which most suffers with unemployment and the precariousness of work conditions, being more susceptible to informal work bonds, even with decrease of general ratings of unemployment. Simultaneously, enterprises from Solidarity Economy are indicated as alternatives to work and income creation, featured by selfmanagement, cooperation, sympathy and respect for environment. Before this scenery, the present research had as aim to analyze how Solidarity Economy workers' children wish to keep their parents' work. The subjects of the research are young people varying between 16 and 24 years old, children of Solidarity Economy workers, located in Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Nova Tebas, and Curitiba in Paraná, Brazil in rural and urban areas. The methodology used was qualitative, 19 people were interviewed, with semi-structured interviews. During the analysis of the interviews we realized the necessity of listening to their parents, as their experience was a key component to represent what the children presented. We chose to listen to parents themselves, in order to improve our knowledge of their children's speech. Generational issue was raised and we tried to identify what parents transmit and what children inherit, concerning Solidarity Economy as a work alternative. Three groups were identified. In the first group we found parents and children who see Solidarity Economy as an alternative to youth's future. They are basically located in rural area. The second group believes that it may be an alternative to the future but it is not already. It is conditioned to recover work and economic conditions as it was before the enterprise become collective and concern to the recovered company. To the third group Solidarity Economy is not a future alternative to the youth. This group is represented by the ones who work in cooperative or association by collecting recycling material, food, sewing, and handicraft. A salaried and formal work still prevails as ideal future model to most of interviewees, although in their social reality this model is an exception. We conclude that, all groups but the first, featured by singular conditions of the rural reality, see Solidarity Economy restrained to an alternative to unemployment not to employment. Its meaning is the lack of option, when nothing more is possible; and not as an option, that would support new ways of life, sociability, and new identities. / Doutorado / Doutor em Educação
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Orania and the reinvention of AfrikanerdomSeldon, Sylvia Renee January 2015 (has links)
In 1991 a private town for Afrikaners was established on the bank of the Orange River, in the semi-desert of South Africa’s Northern Cape Province. As a deliberately Afrikaans, and thus white, community, the town’s aims and existence are controversial, but both its principles and practicalities are not unique. Endeavouring to build an Afrikaner homeland in multiracial South Africa seems incongruous, signalling a retreat from social heterogeneity as a fact of the contemporary world. It raises questions about what people do following a social, political and economic paradigm shift, and about what is occurring within a country with multiple and contradictory accounts of history and a traumatic recent past. It also means resisting the pressure to deal with the past, and therefore the present, in a certain way. Consequently, the frequent question of whether or not the town as an enterprise, or its residents, are racist, reveals instead a complex ordering of society. Life in Orania is filled with ordinary everyday activities of earning a living, raising and educating children, socialising, and practising religion in a town where Christian principles are explicit, each combining elements of intentionality and contingency. Once superficial similarity between residents can be taken for granted, the focus shifts to the differences between them, which rise and fall in importance, highlighting the circumstantial nature of group solidarity. This raises the question of what the differences within the community are, how deeply they reach, and where fundamental commonalities lie that prompt them to choose to build a future together. For the few hundred people involved in the enterprise, Orania is the only way they think they will have a recognisable future: they fear the demise of Afrikaners as an ethnic group through cultural assimilation or dispersal, emigration, and population decline. Their position of victimhood and vulnerability, shaped by the past, shapes their present actions in turn. Afrikaners’ interpretation of themselves as victims is easily supported by the popular historical narrative that Afrikaners have always struggled against outside authorities to be self-determining. This ethnographic study reveals that Orania is a concrete response to the fear that there may not be a place for Afrikaners in South Africa’s future, in the country to which they feel they belong and where their identity is rooted.
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