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Avaliação da implantação de Valeriana officinalis L. e sua utilização em ex-usuários de benzodiazepínicos do Distrito Sanitário II, em Recife-PECosta, Evandro Medeiros 21 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-21 / INTRODUÇÃO: O consumo excessivo de medicamentos pela população é considerado um problema de saúde pública. Entre esses medicamentos destacam-se os benzodiazepínicos que são comumente utilizados para o tratamento da insônia. Diante dos inúmeros problemas trazidos pelo uso indiscriminado desses insumos a Secretaria Municipal de Saúde do Recife buscou uma alternativa ao seu uso, introduzindo assim o medicamento fitoterápico à base de Valeriana Officinalis L. Esse estudo tem como OBJETIVO avaliar a implantação e utilização do medicamento fitoterápico em ex-usuários de benzodiazepínicos das unidades de Saúde da Família do Distrito Sanitário II. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliou-se através de questionários a qualidade do sono dos usuários do novo medicamento, seu conhecimento sobre a fitoterapia fazendo um paralelo comparativo ao uso dos benzodiazepínicos e entrevistou-se também os prescritotes, através de questionários padronizados, sobre questões relacionadas à fitoterapia com destaque para Valeriana Officinalis L. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Participaram do estudo 101 pessoas (93 usuários se 8 médicos). Os usuários relataram conhecer as atividades de vinte e seis espécies diferentes de plantas, utilizadas isoladamente para diversos fins medicinais, destacando-se o maracujá (Passiflora incanata) com 8/63 citações, a camomila (Chamomilla recutita (L.)) com 8/63 citações e a laranja (Inga sp.) com 5/63 citações. O Grupo Valeriana (GV) teve um escore global de 12 pontos e o Grupo Controle (GC) apresentou escore global de 4 pontos no Questionário de Qualidade de Sono de Pittsburg, sendo assim o GV apresentou qualidade do sono muito ruim o GC qualidade do sono boa. Vários fatores podem estar relacionados a esse resultado entre eles o desconhecimento dos prescritores sobre o tratamento o que ficou evidente através dos resultados das entrevistas com os médicos. Quando a pergunta foi relacionada à retirada de benzodiazepínicos utilizando a valeriana, metade dos entrevistados relatou que não se sentem seguros e revelaram desconhecimento em relação ao “desmame”. Em relação ao nível de conhecimento sobre a valeriana 5/8 dos prescritores julgaram como sendo regular, 2/8 muito ruim e 1/8 bom. CONCLUSÃO: É de interesse para este estudo que novas pesquisas sobre o tema sejam realizadas e que nelas sejam envolvidas atividades de acompanhamento farmacoterapêutico e de educação em saúde para os usuários e profissionais de saúde envolvidos no processo. Portanto cabe aos profissionais de saúde a apropriação sobre temas tão importantes como a fitoterapia e a retirada gradual de benzodiazepínicos, uma vez que isso poderá afetar diretamente não somente a qualidade do sono, mas a qualidade de vida dos usuários.
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Distúrbios do sono e acidentes ou incidentes no trabalho em turnos de profissionais de enfermagemBULHÕES, Claudia Corrêa 09 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-09 / Introdução: O trabalho em turnos pode alterar a qualidade do sono de profissionais de
Enfermagem, especialmente naqueles trabalhando em unidades de terapia intensiva.
Objetivo: Analisar a relação entre acidentes/incidentes de trabalho e distúrbios do sono em
profissionais de enfermagem das unidades de terapia intensiva no Recife. Métodos: Estudo
prospectivo, longitudinal, com duração de 12 meses, analítico, com comparação de grupos
distribuídos por nível de formação. Foram avaliados 103 profissionais de Enfermagem
trabalhando em turnos em unidade de terapia intensiva de dois hospitais, sendo um público e
um privado, de agosto a dezembro de 2011, em primeira etapa, e de fevereiro a maio de 2012,
em segunda etapa. A amostragem foi de conveniência, aleatória, estratificada, empregando
para coleta dos dados: questionário sociodemográfico e de condições de trabalho; risco de
acidentes; índice de Pittsburgh; escala de Epworth; síndrome de pernas inquietas e
diagnóstico de movimentos involuntários dos membros; questionário de Berlim e de estado de
alerta, além de exame físico direcionado aferindo circunferência cervical e classificação de
Mallampati. A análise, realizada com o programa Statistical Package for Social Sciences,
versão 17.0, empregou distribuição de frequências para variáveis nominais ou ordinais; testes
de Wald-Wolfowitz e de extremos de Moses, para diferenças entre os grupos e teste de Qui
quadrado ou teste exato de Fisher, todos em nível de significância de 0,05. Foram obedecidos
os preceitos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e as recomendações da
Convenção de Helsinki de 2008. Adicionalmente, apresentou-se revisão da literatura sobre
trabalho em turnos. Resultados: Houve referência de acidente em trabalho por 65 (63,1%)
profissionais e predomínio de alta possibilidade de síndrome de sonolência diurna (44;
68,0%), má qualidade de sono (60; 92,2%), risco aumentado de apneia de sono (50; 77,7%),
corroborada por exame físico direcionado, fragmentação do sono (65; 100,0%; p<0,001),
síndrome das pernas inquietas (48; 73,8%; p=0,013) e movimentos involuntários dos
membros (35; 54,3%). Dentre os 62 (60,8%) profissionais com quatro ou mais testes
indicando distúrbios de sono, 38 (61,7%) se associavam a acidente/incidente em trabalho.
Conclusões: A concomitância entre comprometimento frequente do sono e relato de acidente
em trabalho pode evidenciar perdas de arquitetura do sono derivadas do trabalho em turnos
com alto grau de atenção.
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Presença de fadiga, hiperalgesia corporal, distúrbios do humor e do sono em pacientes com migrânea, fibromialgia ou fibromigrâneaSilva, Louana Cassiano da 13 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-13 / Introdução: Fibromialgia é uma doença crônica de etiologia desconhecida que se caracteriza
por dor generalizada no corpo, sensação de rigidez muscular matinal, que podem estar
associadas com depressão, ansiedade, fadiga, alterações do sono e cefaleia (principalmente
migrânea). Fibromialgia e migrânea são doenças comuns que acometem predominantemente
mulheres e compartilham mecanismos fisiopatológicos semelhantes. A associação dessas
doenças é um achado comum, denominada por alguns como fibromigrânea, por considerarem
ser uma entidade nosológica única.
Objetivo: O objetivo desse estudo foi determinar a presença de fadiga, hiperalgesia corporal,
sintomatologia depressiva e pobre qualidade de sono entre mulheres com migrânea,
fibromialgia e fibromigrânea.
Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, realizado no Hospital das
Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Foram entrevistadas 160 mulheres com
idades entre 18 e 67 anos (37±13). A mulheres que referiram dor de cabeça nos útimos três
meses eram questionadas quanto as características da mesma para ser classificada como
migrânea ou não de acordo a ICHD II. Após a classificação da cefaleia, utilizou-se os critérios
do Colégio Americano de Reumatlogia para se classificar a fibromialgia e para contabilizar os
tender points. Todas as mulheres eram questionadas quanto a percepção de fadiga e sono de
pouca qualidade e sintomatologia depressiva e respondiam ao inventário de depressão de
Beck.
Resultados: Nas mulheres com cefaleia do tipo migranosa a presença da síndrome
fibromiálgica aumenta a frequência de fadiga [cefaleia tipo migranosa 30/47 (64%) vs.
fibromialgia 23/23 (100%) p<0,05], diminui a qualidade do sono [27/47 (57%) vs. 21/23
(91%) p<0,05] e aumenta sintomatologia depressiva [27/47 (47%) vs. 21/23 (91%) p<0,05].
Observou-se também a existência de dois grupos intermediários entre migrânea e
fibromialgia, denominados fibromialgia parcial, por preencherem de forma incompleta os
critérios necessários para classificação da fibromialgia. Um grupo apresentou apenas a dor
corporal difusa, não preenchendo a quantidade mínima de tender points necessária para o
diagnóstico da fibromialgia e foi denominado de fibromialgia parcial com poucos pontos
dolorosos (FP-PPD). O outro grupo apresentava a quantidade pré-estabelecida de tender
points, porém não apresentava queixa de dor corporal difusa crônica, sendo denominado de
fibromialgia parcial sem dor corporal crônica (FP-SDCC). Estes grupos apresentavam
comportamento distinto tanto em relação ao grupo de migranosas quanto ao grupo da
fibromigrânea nos parâmetros avaliados [frequência de fadiga: FP-PPD 26/32 (81%) vs.
fibromigrânea 23/23 (100%) p<0,05 e FP-SDCC 4/6 (67%) vs. fibromigrânea 23/23 (100%)
p<0,05; pobre qualidade de sono: FP-SDCC 3/6 (50%) vs. fibromigrânea 21/23 (91%)
p<0,05].
Conclusão: A presença de migrânea e fibromialgia aumenta a frequência de fadiga, distúrbios
do sono e do humor. A fibromigrânea seria o espectro maior de gravidade entre migrânea
episódica e fibromialgia, sendo esta uma condição passível de ser considerada um distúrbio
distinto.
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Respostas pressóricas pós exercício aeróbio em hipertensos com apneia obstrutiva do sono: um estudo quase-experimentalLEITE, Bárbara Renatha Afonso de Barros 16 April 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-10T18:41:42Z
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Previous issue date: 2015-04-16 / CAPES / A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um dos distúrbios respiratórios do sono mais comum e está fortemente associada ao desenvolvimento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Além disso, pode adicionar prejuízo aos valores da pressão arterial (PA), no período de recuperação após a realização do exercício físico. Assim, o objetivo deste estudo foi o de avaliar o efeito agudo de uma sessão de exercício aeróbio sobre as respostas da pressão arterial em adultos hipertensos com apneia obstrutiva do sono e comparar com hipertensos sem AOS. Trata-se de um estudo quase-experimental com dezenove hipertensos alocados em dois grupos: (HAS+AOS) e (HAS). Todos os voluntários submeteram-se a um exame de poligrafia cardiorrespiratória portátil, teste ergométrico (TE) e a duas sessões experimentais com a ordem aleatorizada: uma sessão de exercício aeróbio (EA) na esteira ergométrica (60% Frequência Cardíaca máxima) durante 45 minutos, e a sessão controle (C). Foram registradas as variáveis: pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), frequência cardíaca (FC) e o débito cardíaco (DC), no período pré-intervenção, 25-30 minutos e 55-60 minutos após intervenção, através de uma técnica não-invasiva, a fotopletismografia digital, que grava curvas de pressão arterial a cada batimento cardíaco. O grupo HAS reduziu em média ΔPAS(-8,8mmHg) e ΔPAM (-7,4 mmHg) no intervalo de 25-30 minutos; (-7,4mmHg) no ΔPAS, e no ΔPAD (-7,5mmHg), no intervalo de 55-60, (p<0,05). O grupo HAS+AOS não apresentou hipotensão, porém, aumentou o ΔFC até 30min após sessão EA. Na comparação entre os grupos, não houve diferença nos ΔPAS, ΔPAD, ΔPAM, ΔFC e ΔDC. Portanto, sugere-se que a apneia obstrutiva do sono pode comprometer as respostas pressóricas pós exercício em indivíduos hipertensos. / The Obstructive sleep apnea (OSA) is one of the most common respiratory disorders and is strongly associated with the development of High Blood Pressure (HBP). In addition, it can also add prejudice on the blood pressure (BP) values, in the recovery period after the completion of the exercise. The objective of the study was to evaluate the acute effect of an aerobic exercise session in hypertensive patients with obstructive sleep apnea on blood pressure responses. Experimental study Almost controlled, with two groups: volunteers with high blood pressure (hypertension) + OSA (n = 11) and hypertension (n = 8). All patients underwent an aerobic exercise session (EA) on the treadmill (60% maximum heart rate) for 45 minutes, and a control session (C) (no exercise). The following variables were recorded: systolic blood pressure (SBP), diastolic (DBP) and mean (MAP), heart rate (HR) and cardiac output (CO), the pre-intervention period, 25-30 minutes and 55-60 minutes after intervention, the technique of digital photoplethysmography. Results: HAS group reduced by an average ΔPAS (-8,8mmHg) and ΔPAM (-7.4 mmHg) at 25-30 minute intervals; (-7,4mmHg) In ΔPAS, and ΔPAD (-7,5mmHg) in the range of 55-60 (p <0.05). The HAS TO + group showed no hypotension, however, increased the ΔFC until 30 minutes after the EA session. Comparing the groups, no difference in HUVE ΔPAS, ΔPAD, ΔPAM, ΔFC and ΔDC. Conclusion: it is suggested that obstructive sleep apnea can compromise the post exercise blood pressure response in hypertensive individuals.
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"Impacto de um programa de exerc??cio f??sico domiciliar semisupervisionado na qualidade do sono de idosos da comunidade: um ensaio cl??nico randomizado."Brand??o, Glauber S?? 13 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-13 / Fundamento: O aumento da expectativa de vida est?? associado ??s altera????es biopsicossociais que ocorrem naturalmente com o avan??ar da idade, implicando no sono, na mobilidade funcional e na qualidade de vida dos idosos. O exerc??cio f??sico apresenta benef??cios ?? sa??de global dos idosos e ?? recomendado como um dos principais recursos, n??o farmacol??gico, de a????o preventiva e terap??utica. Exerc??cios realizados no ambiente domiciliar apresentam maior ades??o dos idosos, podendo repercutir em melhores resultados a m??dio e longo prazo. Objetivos: 1- Testar a hip??tese de que exerc??cio f??sico domiciliar e semisupervisionado melhora a qualidade do sono e a sonol??ncia excessiva diurna de idosos da comunidade; 2- Testar a hip??tese de que exerc??cio f??sico domiciliar e semisupervisionado melhora a mobilidade funcional e a qualidade de vida de idosos da comunidade; 3- Testar a associa????o da qualidade do sono com a sonol??ncia excessiva diurna e a qualidade de vida de idosos da comunidade; 4- Caracterizar o perfil de idosos da comunidade com m?? qualidade do sono. M??todo: Este estudo gerou tr??s artigos originais, onde foram utilizadas duas metodologias diferentes. Para os objetivos 1 e 2 foi utilizado o m??todo de estudo anal??tico, experimental do tipo ensaio cl??nico randomizado, controlado e cego e para os objetivos 3 e 4 foi realizado um estudo descritivo de corte transversal. Foram utilizados os seguintes instrumentos de avalia????o: Indice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI), Escala de sonol??ncia Epworth (ESE), question??rio cl??nico de Berlin, Timed Up and Go test (TUG), Question??rio de qualidade de vida (WHOQOL-OLD), Question??rio Internacional de Atividade F??sica adaptado para idosos (IPAQ) e o Mini-exame do estado mental. Participaram do estudo, idosos (60 anos ou mais) residentes no munic??pio de Senhor do Bonfim-Ba, que n??o tinham realizado exerc??cio f??sico regularmente h?? pelo menos tr??s meses antes do estudo, com pontua????o ??? 5 no PSQI, sem presen??a de decl??nio cognitivo, que n??o estavam realizando tratamento para transtorno do sono e sem condi????o cl??nica que contraindicasse a pr??tica de exerc??cio f??sico. Todos os idosos participaram de uma palestra com explica????es sobre o procedimento experimental e receberam folhetos educativos contendo orienta????es sobre h??bitos de vida relacionados ?? alimenta????o, hidrata????o e higiene do sono. Os participantes foram randomizados em dois grupos, sendo que o grupo interven????o (GI) recebeu uma cartilha sobre a forma de execu????o dos exerc??cios f??sicos e praticou estes exerc??cios domiciliares semisupervisionados por 12 semanas consecutivas e com frequ??ncia m??nima de 3 sess??es semanais de 30 a 40 minutos, al??m de seguir as orienta????es sobre h??bitos saud??veis de vida e o grupo controle (GC) apenas seguiu as orienta????es referentes aos h??bitos saud??veis de vida. Na an??lise estat??stica foram realizados testes de normalidade dos dados, an??lise descritiva, compara????o de m??dias, propor????es e an??lise de correla????o. Foi considerado um n??vel de signific??ncia de 5% (??=0,05). Resultados: Predominou o sexo feminino (87%); m??dia de idade 68 ?? 7 anos, baixa renda (84,8% ??? 2 SM), baixa escolaridade (86,3% ??? 3 anos de estudo) e, em sua maioria, morando com familiares (67,9%), sendo casados (39,7%) ou em uni??o est??vel (35,9%). Setenta e um por cento da amostra est?? acima do peso normal, 90,1% das mulheres apresentam circunfer??ncia abdominal ??? 80cm e identificou-se, no auto-relato, elevada preval??ncia de doen??as cr??nicas e psicossociais e a presen??a do risco da Apneia Obstrutiva do Sono em 38.2%. As m??dias do PSQI, Escala de sonol??ncia de Epworth,
WHOQOL-OLD e TUG foram iguais a, respectivamente, 11,2 ?? 3,2; 8,32 ?? 2,2; 84,8 ?? 10,2 e 8,97 ?? 2. Foi verificada associa????o da qualidade do sono com a sonol??ncia excessiva diurna e a qualidade de vida. Ap??s as 12 semanas de interven????o, o GI apresentou melhora significativa da qualidade do sono, sonol??ncia diurna, mobilidade funcional e qualidade de vida (p < 0.01). Conclus??es: Em idosos da comunidade com m?? qualidade do sono, foi poss??vel constatar que o exerc??cio f??sico domiciliar semisupervisionado ?? eficaz em melhorar a qualidade do sono, a sonol??ncia diurna, a mobilidade funcional e a qualidade de vida, al??m de identificara associa????o da qualidade do sono com a sonol??ncia excessiva diurna e com a qualidade de vida desta popula????o.
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Qualidade do sono de idosos residentes em instituição de longa permanencia / Sleep quality of elderly long-term care facilities residentsAraujo, Claudia Lysia de Oliveira 28 July 2008 (has links)
Orientador: Maria Filomena Ceolim / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T14:19:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) são, em geral, ambientes que oferecem mínima estimulação durante o dia e pouco contraste entre o dia e a noite. Esses fatores podem contribuir para que os idosos apresentem padrões irregulares do ciclo vigília/sono e decréscimo na qualidade do sono, já comprometidas no envelhecimento. Os objetivos deste estudo foram: avaliar a qualidade do sono de idosos residentes nas ILPIs da cidade de Guaratinguetá (SP); identificar a prevalência de problemas relacionados ao sono; verificar a associação entre qualidade do sono e satisfação com as rotinas da ILPIs; faixa etária; tempo de residência na ILPI; grau de dependência; características de matutinidade/vespertinidade. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FATEA (Lorena, SP). Participaram 38 idosos (60 anos e mais) residentes há pelo menos um ano nas ILPIs estudadas. Critérios de inclusão: capacidade de responder aos instrumentos de coleta de dados; participação voluntária, assinando Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Critérios de exclusão: insensibilidade visual à luz; escore indicativo de comprometimento cognitivo no Mini-Exame do Estado Mental. Os seguintes instrumentos foram empregues: Ficha de Identificação do Idoso (dados sóciodemográficos e de saúde), Mini-Exame do Estado Mental (funções cognitivas); Índice de Katz (capacidade funcional em atividades de vida diária), Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh - PSQI (qualidade do sono), Mapa de Rotinas da Instituição (relato do idoso sobre horários, satisfação e preferências em atividades rotineiras realizadas na instituição) e Questionário de Identificação de Indivíduos Matutinos e Vespertinos (preferências de alocação temporal). Os instrumentos foram preenchidos pela pesquisadora. O tratamento estatístico compreendeu análise descritiva e testes não paramétricos para comparação e correlação ente variáveis (nível de significância de 5%). Participaram 23 mulheres e 15 homens (idade média de 70,5 ±8,1 anos). A maioria tinha escolaridade inferior a oito anos, e um a cinco anos de institucionalização; 60,5% apresentavam algum grau de dependência. Verificou-se que 63,2% dos idosos apresentavam pontuação indicativa de má qualidade do sono, no PSQI; entretanto, 81,6% referiam qualidade do sono boa ou muito boa; 89,5% demoravam até 30 minutos para adormecer, 47,4% dormiam mais que sete horas por noite e 57,9% tinham eficiência do sono superior a 85%. Os problemas mais prevalentes em relação ao sono foram: levantarse para ir ao banheiro (63,2%); acordar no meio da noite ou de manhã muito cedo (50%); sentir muito calor (23,7%); sentir dores (21%). Os idosos de 70 a 79 anos e os do sexo masculino fizeram pior avaliação da qualidade do sono; as demais características (satisfação com as rotinas da Instituição; faixa etária; tempo de residência na Instituição; grau de dependência; características de matutinidade/vespertinidade) não apresentaram resultado significativo. Todos os idosos referiram estar satisfeitos com os horários das atividades na instituição e não apontaram outro horário que seria de sua preferência. O presente estudo traz informações importantes sobre a qualidade do sono do idoso residente em ILPI, permitindo retratar essas características com dados de instituições brasileiras. Esta pesquisa está inserida na Linha de Pesquisa Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem / Abstract: Long-term care facilities for the elderly offer minimum stimulation during the day and a little contrast between day and night. These factors may contribute to irregular patterns of sleep/wake cycle and poor sleep quality, which may be already impaired in aged people. This study aimed at evaluating sleep quality in elderly long-term care facilities residents in the city of Guaratingueta, Sao Paulo; identifying the prevalence of problems related to sleep; verifying the association between sleep quality and: satisfaction with the routines of the facility; age bracket; length of time of residence in the facility; dependence level in activities of daily life; morningness/eveningness characteristics. The study was approved by the Institutional Review Board of FATEA (Lorena, SP). Thirty-eight elderly (60 years-old or plus) who had lived for at least one year in the facility participated in the study. Inclusion criteria were: ability to answer coherently to all instruments of data collection; voluntary participation, evinced by the signature of a free consent form. Exclusion criteria were: visual insensibility to light; cognitive impairment evinced by the score obtained in the Mini- Mental State Examination. The following instruments were used for data collection: Identification Form (social, demographic and health data); Mini-Mental State Examination (cognitive function); Katz Index (functional capacity in activities of daily life), Pittsburgh Sleep Quality Index ¿ PSQI (sleep quality), Long-term Care Facility Routine Map (report about schedules, satisfaction and preferences related to daily activities performed in the facility); Morningness/Eveningness Questionnaire (preferences in allocation of sleep and activities). All instruments were filled in by the researcher. Statistics consisted of descriptive analysis and non-parametric tests to compare between variables and to assess the presence of correlation among them (significance level of 5%). Twenty-three women and 15 men (70.5 ± 8.1 years old) participated. Most of them reported less than eight years of school and one to five years of residence in the facility; 60.5% presented some dependence level in the activities of daily life. Results showed that 63.2% of the residents had a score indicative of poor sleep quality in the PSQI; meanwhile, 81.6% referred to a good or very good sleep quality; 89.5% took longer than 30 minutes to start sleep, 47.4% slept more than seven hours each night and 57.9% showed sleep efficiency above 85%. The most prevalent sleep problems were: waking up for urination (63.2%); waking frequently during the night or too early in the morning (50%); feeling too hot (23.7%); feeling pain (21%). Male residents and those aged between 70 and 79 years old had poorer evaluation of their sleep quality than, respectively, women and residents of the other age brackets; other characteristics as satisfaction with the facility routines, age brackets, length of time of residence in the facility, dependence level and morningness/eveningness characteristics did not achieve significant results. All residents declared to be satisfied with the activities scheduled at the facility and did not mention another different schedule of preference. This study provides important information about sleep quality of elderly long-term care facilities residents, highlighting the characteristics with data of Brazilian facilities. This research is part of the Research Line Caring Process in Nursing and Health / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Avaliação volumétrica da via aérea superior em pacientes com apneia obstrutiva do sono / Volumetric evaluation of upper airway in patients with obstrutcive sleep apneaRodrigues, Marcos Marques, 1981- 07 July 2014 (has links)
Orientadores: Luis Augusto Passeri / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T05:58:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) ocorre por colapsos recorrentes da via aérea superior durante o sono o que resulta em redução total (apneia) ou parcial (hipopneia) do fluxo aéreo. Tem íntima relação com as alterações na via aérea superior (VAS). A tomografia de feixe cônico permite a análise da VAS e do seu volume, por meio de reconstrução tridimensional. Objetivo: Avaliar as alterações volumétricas da via aérea superior em pacientes com apneia obstrutiva do sono. Metodologia: Dissertação desenvolvida a partir de dois artigos científicos. Ambos são estudos retrospectivos, por meio da revisão de 33 prontuários de pacientes adultos com queixas sugestivas de AOS. Resultados: Foram avaliados 19 pacientes do gênero masculino e 14 do gênero feminino, com índice de massa corpórea (IMC) médio de 30,38kg/m2 e idade média de 49,35 anos. Destes, 14 apresentavam AOS grave, 7 moderada, 7 leve e 5 indivíduos não eram portadores da patologia. No artigo 1 foi avaliada a relação entre o volume da via aérea e a gravidade da AOS. O índice de correlação de Spearman entre o volume da VAS e o Índice de Apneia e Hipopnéia foi de -0,100 com p= 0,580. O teste de Mann-Whitney entre as categorias da AOS e o volume teve p = 0,4630. O artigo 2 avaliou a relação entre o volume da VAS e o Sistema de Estagiamento de Friedman (SEF). O teste de ANOVA comparando o Volume com o SEF foi de 0,018. Conclusão: O volume da via aérea superior não apresenta relação linear com a gravidade da Apneia Obstrutiva do Sono, quando avaliada pelo Índice de Apneia e Hipopneia. O volume da via aérea superior apresentou uma relação significativa e inversa com o Sistema de Estadiamento de Friedman, ou seja, quanto maior a classificação de Friedman menor o volume da via aérea superior. Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) ocorre por colapsos recorrentes da via aérea superior durante o sono o que resulta em redução total (apneia) ou parcial (hipopneia) do fluxo aéreo. Tem íntima relação com as alterações na via aérea superior (VAS). A tomografia de feixe cônico permite a análise da VAS e do seu volume, por meio de reconstrução tridimensional. Objetivo: Avaliar as alterações volumétricas da via aérea superior em pacientes com apneia obstrutiva do sono. Metodologia: Dissertação desenvolvida a partir de dois artigos científicos. Ambos são estudos retrospectivos, por meio da revisão de 33 prontuários de pacientes adultos com queixas sugestivas de AOS. Resultados: Foram avaliados 19 pacientes do gênero masculino e 14 do gênero feminino, com índice de massa corpórea (IMC) médio de 30,38kg/m2 e idade média de 49,35 anos. Destes, 14 apresentavam AOS grave, 7 moderada, 7 leve e 5 indivíduos não eram portadores da patologia. No artigo 1 foi avaliada a relação entre o volume da via aérea e a gravidade da AOS. O índice de correlação de Spearman entre o volume da VAS e o Índice de Apneia e Hipopnéia foi de -0,100 com p= 0,580. O teste de Mann-Whitney entre as categorias da AOS e o volume teve p = 0,4630. O artigo 2 avaliou a relação entre o volume da VAS e o Sistema de Estagiamento de Friedman (SEF). O teste de ANOVA comparando o Volume com o SEF foi de 0,018. Conclusão: O volume da via aérea superior não apresenta relação linear com a gravidade da Apneia Obstrutiva do Sono, quando avaliada pelo Índice de Apneia e Hipopneia. O volume da via aérea superior apresentou uma relação significativa e inversa com o Sistema de Estadiamento de Friedman, ou seja, quanto maior a classificação de Friedman menor o volume da via aérea superior / Abstract: Introduction : Obstructive Sleep Apnea (OSA) occurs by recurrent collapse of the upper airway during sleep, resulting in total (apnea) or partial (hypopnea)reduction of airflow and has relationship with changes in upper airway (UA). The cone beam tomography allows the analysis of UA¿s volume (UAV) by three-dimensional reconstruction. Objective: Evaluate the volumetric changes of the upper airway in patients with obstructive sleep apnea. Methodology: Dissertation developed from two scientific articles. Both are retrospective studies by reviewing the medical records of 33 adult patients with complaints suggestive of OSA. Results: We evaluated 19 male and 14 female, with average body mass index (BMI) of 30.38 kg/m2 and mean age of 49.35 years. Among them, 14 had severe OSA, 7 moderate, 7 mild and 5 subjects were heatlhy. In article 1 the relationship between the UAV and severity of OSA was evaluated. The index Spearman correlation between UAV and the Apnea-Hypopnea Index was -0.100 with p=0.580. The Mann-Whitney between categories of OSA and UAV was p=0.4630. Article 2 evaluated the relationship between UAV and the Friedman Staging System (FSS). The ANOVA test comparing the volume with the FSS was 0.018. Conclusion: The volume of the upper airway has no linear relationship with the severity of obstructive sleep apnea, as measured by the apnea-hypopnea index. The volume of the upper airway showed a significant inverse relationship with Friedman Staging System, high FSS is found in subjects with low volume of the upper airway / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Cochilo e fragilidade : um estudo com idosos do FIBRA Unicamp / Nap and frailty : a study with elderly from FIBRA UnicampSantos, Ariene Angelini dos, 1984 12 December 2013 (has links)
Orientadores: Maria Filomena Ceolim, Sofia Cristina Iost Pavarini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T03:00:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivo. Analisar a relação entre cochilos e fragilidade em idosos residentes na comunidade. Métodos. Trata-se de um estudo descritivo, correlacional, transversal, recorte do projeto multicêntrico Fragilidade em Idosos Brasileiros (FIBRA). A amostra foi composta por 3.075 idosos do banco de dados do Projeto Fibra UNICAMP, os quais foram avaliados por meio de questionário sociodemográfico, questão sobre cochilo quanto à ocorrência, frequência e duração (Minnesota Leisure Activity Questionnaire) e fenótipo de fragilidade proposto por Linda Fried. Para comparar a fragilidade com relação à frequência e duração dos cochilos foram aplicados os testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Para estudar as associações entre a ocorrência de cochilo e os critérios de fragilidade foi utilizado o teste Qui-quadrado. Para analisar a associação entre as variáveis de interesse e a ocorrência de cochilo foi utilizada a análise de regressão logística, modelos simples e múltiplo. Além disso, foi aplicado um modelo de regressão linear múltiplo para a duração dos cochilos com relação às demais covariáveis, exceto os critérios de fragilidade. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados. Para a ocorrência de cochilos foram encontradas associações entre: gênero masculino e renda familiar de 3,1 a 5,0 salários mínimos. Quanto à frequência semanal de cochilos, verificou-se associação significativa apenas entre o critério de fragilidade "gasto calórico em atividade física". Em relação à duração dos cochilos, verificou-se associação significativa entre: ser frágil, gênero masculino e o critério de fragilidade "força de preensão palmar". Conclusão. As hipóteses deste estudo foram parcialmente confirmadas. Estudos longitudinais são necessários para identificar a direção das associações encontradas. Sugere-se que a avaliação do sono e do hábito de cochilar seja incorporada no atendimento de idosos que ingressam nos serviços de saúde. Linha de pesquisa. Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem. / Abstract: Objective. Analyze the relationship between naps and frailty in community-dwelling elderly. Method. This is a descriptive, cross-sectional study that utilized data from the multicenter study Frailty in Brazilian Elderly (FIBRA). The sample was composed of 3,075 elderly, which were assessed using a sociodemographic questionnaire, specific questions about napping regarding its occurrence, frequency and duration (Minnesota Leisure Activity Questionnaire), and assessment of the presence of frailty criteria according to the phenotype proposed by Linda Fried. Frequency and duration of naps were compared according to sociodemographic data and frailty criteria by means of Mann-Whitney and Kruskal Wallis tests. Chi-square test was used to assess the association between the occurrence of nap and frailty criteria. Univariate and multiple logistic regression models were utilized to analyze the association between variables of interest and the occurrence of naps. Additionally, multiple linear regression models were applied to evaluate the influence of some covariates, except frailty criteria, on the duration of naps. The significance level was 5%. Results. We found significant association between the occurrence of naps and: male gender; family income between 3.1 and 5.0 minimum wages. As for the weekly frequency of naps, there was a significant association with the criterion of frailty "caloric expenditure in physical activity". The duration of naps were significantly related to: being frail; male gender; and the criterion of frailty "handgrip strength". Conclusion. The hypotheses of this study were partially confirmed. Longitudinal studies are needed to identify the direction of the associations found. We suggest that the assessment of sleep and napping habits should be incorporated in the comprehensive evaluation of elderly people who come in health services. Line research. Process of Care in Health and Nursing. / Doutorado / Enfermagem e Trabalho / Doutora em Ciências da Saúde
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Indicação inicial no tratamento de disturbios ventilatorios obstrutivos do sono na casuistica de um serviço de otorrinolaringologiaBorges, Paulo de Tarso Moura, 1958- 20 February 2003 (has links)
Orientador: Jorge Rizzato Paschoal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T04:03:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: o autor apresenta um estudo descritivo retrospectivo de 60 pacientes portadores de distúrbios ventilatórios obstrutivos do sono (Dvos), atendidos no Centro Campinas de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço num período de três anos. Todos os pacientes foram examinados segundo protocolo padronizado e as decisões quanto à primeira conduta terapêutica resultaram de discussão conjunta multidisciplinar sistemática. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos segundo a proposta de tratamento não cirúrgico e cirúrgico. Em seguida, foram estudados quan~o à modalidade inicial de tratamento proposto e os principais achados propedêuticos: índice de distúrbio respiratório (IDR), índice de massa corpórea (IMC), análise cefalométrica e manobra de Müller. Os principais achados propedêuticos foram comparados, isoladamente ou em associações, com a modalidade de tratamento proposto. As principais conclusões foram: nas roncopatias, a indicação de tratamento não-cirúrgico e cirúrgico se fez na mesma proporção; a indicação de tratamento cirúrgico prevaleceu na Síndrome da Apnéia-Hipopnéia Obstrutiva do Sono (Sahos), independente de sua modalidade; o IDR, o IMC e a manobra de Müller não tiveram influência na indicação de qualquer modalidade terapêutica; a decisão terapêutica decorreu de estudo propedêutico sistematizado e da atuação multidisciplinar onde cada caso foi discutido individualmente / Abstract: The author presents a retrospective descriptive study of 60 patients with sleep obstructive ventilatory disturbance who have taken medical advice at the Centro Campinas de Otorinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço during a period of three years. All the patients have been examined after standardized protocol and decisions related to the treatment have been taken after systematic multidisciplinary discussion. The patients were distributed into two groups according to the proposal of surgi cal and non-surgical treatment. After so, they were studied according to the model of treatment proposed and the main propaedeutic findings: respiratory disturbance index (RDI), body mass index (BMI), cephalometric analysis and Müller maneuver. The main features were compared ¿ isolated or in association - with the model of treatment proposed. Amongst several conclusions obtained, the most important were: surgical and non-surgical treatment were indicated almost in same proportion for of snoring; surgical treatments were most indicated for snoring and Apnoea-Hipopnoea Syndrome, despiste of its modality; RDI, BMI and cephalometric analysis and Müller maneuver had no influence at any therapeutic modality; the therapeutic decision was taken after standardized protocol and systematic multidisciplinary discussion, where each case was discussed individually / Mestrado / Medicina Interna / Mestre em Ciências Médicas
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Padrões do ciclo vigilia/sono de mulheres hospitalizadas em serviço de oncologia ginecologica / Sleep/wake patterns of gynecological cancer patients during hospitalizationFurlani Cotrim, Renata, 1979- 22 February 2005 (has links)
Orientador: Maria Filomena Ceolim / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T11:59:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Mulheres com neoplasia ginecológica ou mamária podem enfrentar distúrbios de sono durante a hospitalização devido à condição clínica, ao tratamento e ao ambiente hospitalar. Este estudo teve como objetivos caracterizar o ciclo vigília/sono (CVS) dessas mulheres, bem como a qualidade subjetiva do sono habitual e durante a hospitalização, e os fatores intervenientes na qualidade do sono na hospitalização. Participaram 25 mulheres hospitalizadas para tratamento clínico de neoplasia ginecológica, predominando a neoplasia mamária ou de colo uterino em estádio avançado. A coleta de dados compreendeu: dados sócio-demográficos e história da doença, o índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) referente ao sono habitual e durante a hospitalização, a identificação de Fatores Intervenientes na Qualidade do Sono na hospitalização e Diário de Sono (OS) durante três dias consecutivos. Todos os instrumentos foram preenchidos pela pesquisadora. O tratamento estatístico compreendeu análise descritiva, testes não paramétricos (Spearman, Mann-Whitney, Wilcoxon e Mc Nemar), e análise espectral dos componentes do CVS. A proporção de sujeitos que referiam boa qualidade de sono habitual e passaram a apresentar má qualidade de sono na hospitalização mostrou-se estatisticamente significativa (p < 0,05 ao teste de McNemar). Os sujeitos com má qualidade de sono na hospitalização relataram maior latência e menor eficiência e duração do sono, comparados àqueles com boa qualidade. Destacaram-se, como fatores intervenientes no sono noturno, os cuidados prestados pelos profissionais de saúde ao próprio sujeito e aos companheiros de quarto. A iluminação excessiva e os sentimentos de medo ou preocupação também foram referidos, predominantemente por sujeitos com má qualidade de sono. As rotinas de sono habituais foram afetadas pela hospitalização, segundo 52% dos sujeitos. Houve predomínio do número de sujeitos que mantiveram CVS regular e potência espectral do componente de 24 horas significativa na hospitalização (92% e 96% dos sujeitos, respectivamente). Em acompanhamento posterior, verificou-se que os sujeitos que se mantiveram clinicamente estáveis de dois a seis meses após a coleta de dados haviam apresentado pontuação global mais baixa no PSQI em ambas as etapas do estudo, indicando sono de melhor qualidade, bem como componente de 24 horas mais robusto do CVS, em relação aos sujeitos que evoluíram com piora clínica. Entretanto, esses resultados não se mostraram estatisticamente significativos. Os achados indicam que a hospitalização provoca alterações nos padrões de sono habituais dos sujeitos, destacando a necessidade de planejamento das ações de enfermagem no período noturno, e apontam para o impacto provocado pela doença na força expressa pelo ritmo de 24 horas, embora tenha predominado a regularidade do CVS na hospitalização. Sugere-se que as associações da evolução do quadro clínico com a qualidade do sono e com a potência espectral do componente de 24 horas sejam investigadas em futuros estudos, com acompanhamento prospectivo e longitudinal dos padrões de sono de mulheres com neoplasia ginecológica, ampliando o número de sujeitos e a duração da coleta de dados / Abstract: Women with gynecologicallbreast cancer can face sleep disturbances during hospitalization due .." to clinical condition, treatment and hospital environment. This study aimed at describing the sleeplwake cycle (SWC) pattems of those women, their subjective sleep quality before and during hospitalization, and the factors that potentially affected sleep during hospitalization. Subjects were 25 women hospitalized for clinical treatment of gynecological cancer, most of them diagnosed with advanced breast or uterine cancer. Data collection comprised: social, demographic and cancer history data; data trom Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) pertaining habitual sleep quality (filled out at admission) and sleep quality at hospitalization (filled out before hospital discharge); a questionnaire for identification of factors that affected sleep during hospitalization; and a Sleep Diary (DS) filled out along three consecutive days. Data collection tools were ali filled out by the researcher. Data analysis included descriptive statistics, non-parametric tests (Spearman, Mann-Whitney,Wilcoxon e McNemar) and spectral power analysis of the SWC components. The proportion of subjects that changed trom reporting good habitual sleep quality to reporting bad sleep quality at hospitalization reached statistical significance (p<0,05, McNemar's test). Subjects who reported bad sleep quality during hospitalization exhibited longer sleep latency, less efficiency and shorter sleep duration when compared to those with good sleep quality. Most trequently cited as disturbing factors for night sleep were receiving nursing care (the subjects themselves) and nursing care provided for roommates. Excessive iIIumination and feeling worried or preoccupied also prevailed among subjects with bad sleep quality. Bedtime routines were affected by hospitalization according to 52% of subjects. Most subjects (92%) maintained regular pattems of SWC during hospitalization, and the spectral power of the 24 hours component of SWC reached statistical significance for 96% of ali subjects. In subsequent follow-up, performed two to six months after data collection, it was verified that subjects who maintained stable clinical condition had obtained lower scores at PSQI in both steps of the study, which indicates better sleep quality, and that their SWC showed a stronger 24 hours component according to spectral power analysis, when compared to subjects whose clínical outcome was poor. Nevertheless, those results did not reach statistical significance. Results suggested that hospitalization affected habitual sleep/wake patterns, stressing the need of a careful planning of the nursing care schedule, mainlyduring the night shift, in order to minimizefrequent sleep interruptions and their potential hazards. The findings also indicated that the disease affected the strength of the 24 hours component of SWC despite the prevailing regularity of SWC showed during hospitalization. Future studies should further investigate possible associations between clinical outcomes and sleep quality, as well as its relationship to the strength of the 24 hours component of the SWC, by means of prospective and longitudinal follow-up of SWC patterns of gynecological cancer patients using a wider sample and an extended period for data collection / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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