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Alterações da estrutura e função respiratórias durante a vigília e o sono na agromegaliaRodrigues, Marcelo Palmeira January 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2006. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2009-11-06T09:47:13Z
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2006_Marcelo Palmeira Rodrigues.pdf: 1231857 bytes, checksum: dea0cbcc1a7e28555156aca517017d4b (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-07-27T12:39:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Introdução: Pacientes com acromegalia apresentam índice de mortalidade respiratória mais elevados que os encontrados na população. A hipoxemia secundária a apnéia do sono é comumente encontrada na acromegalia e parece ser a alteração sobre a qual se estabelece considerável morbidade e mortalidade. Este estudo pretende reconhecer sua presença a partir de dados clínicos, avaliar o peso relativo de fatores patogênicos na sua determinação e observar possíveis alterações da estrutura pulmonar, relacionando-as a testes funcionais respiratórios. Métodos: Foram estudados transversalmente 36 pacientes com acromegalia, os quais foram submetidos a oximetria durante o sono e avaliados quanto à presença de roncos, a medida do índice de massa corporal (IMC), da circunferência do pescoço, da sonolência pela escala de Epworth. A hipoxemia durante o sono foi definida como mais de 5 episódios de dessaturação por hora. Também foram submetidos à tomografia do canal rinolaríngeo e do tórax, oximetria de esforço, espirometria e medidas dos volumes pulmonares, capacidade de difusão pelo monóxido de carbono (DLCO) e pressões inspiratórias e expiratórias máximas. Foi constituído um grupo controle de 24 pacientes para comparações de achados na tomografia de tórax. Dosagens de GH e IGF-I e valores de ULNV foram obtidos de todos os pacientes. O índice de parâmetros lineares (IPL) foi criado para expressar o conjunto de anormalidades do aspecto crânio-facial. Foi construído um modelo de regressão logística para predição de hipoxemia durante o sono com variáveis indicadoras de obesidade, anormalidade crânio facial e de alteração hormonal, sendo seus coeficientes padronizados para observação de suas magnitudes relativas frente ao desfecho. Resultados: A sensibilidade e especificidade para predizer hipoxemia durante o sono foram respectivamente: IMC > 28,5 Kg/m2 (71,4% e 60%); circunferência do pescoço >44 cm (28,6% e 95%); Epworth > 10 pontos (42,9% e 70%); roncos (92,9% e 35%). Se presente circunferência do pescoço maior que 44 cm, a probabilidade de hipoxemia aumenta de 41% (pré-teste) para 80% (pós-teste). Se ausente este dado, a presença de dois ou três dos demais (ronco, Epworth > 10, IMC > 28,5 Kg/m2) eleva a probabilidade pósteste para 62%, enquanto a presença de no máximo um deles é capaz de reduzir para 8%. O modelo construído se mostrou significativo (p<0,01) e compreendeu as variáveis sexo, idade, IPL, IMC e ULNV. Na ausência das variáveis idade e sexo, a razão de chances do IPL (1,60) se mostrou pouco superior ao IMC (1,49) e a ULNV (1,40). Quando os dados foram controlados pela idade, a ULNV apresentou pouca alteração (1,49), porém o IPL (1,21) diminuiu muito e o IMC (2,18) aumentou muito. O peso relativo do IPL foi dependente da idade. A variável sexo não introduziu alterações de relevância nas demais. Comparado ao controle, não houve achados à tomografia em proporção significativa. Sete pacientes (21%) apresentaram hipoxemia, dos quais 6 apresentavam outras doenças pulmonares, 8 (22%) apresentaram distúrbio ventilatório, 5 dos quais com diagnósticos de outras doenças, 3 (8%) redução de pressão inspiratória e 5 (14%) de pressão expiratória máxima. Todos apresentaram DLCO normal Conclusões: Os achados clínicos avaliados permitem com alta probabilidade predizer ou não hipoxemia durante o sono na acromegalia. O aspecto crânio-facial, a obesidade e as alterações hormonais contribuem em magnitude similar para a hipoxemia durante o sono. As alterações funcionais pulmonares são explicáveis em grande parte por diagnósticos alternativos, não apresentando relação plausível com o aspecto da estrutura pulmonar. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Purposes: Patients with acromegaly have increased mortality due to respiratory disease when compared to whole population. Hypoxemia secondary to sleep apnea is commonly seen in patients with acromegaly, and this alteration apparently leads to considerable morbidity and mortality among such patients. This research has the objective of identifying hypoxemia based on clinical data, of knowing pathogenic factors proportion in its establishment and to realize pulmonary structure, connecting it to respiratory function tests. Methods: We conducted a cross-sectional study of 36 patients with acromegaly, all of whom were submitted to nocturnal oximetry and evaluation of snoring, as well as to the determination of body mass index (BMI) and neck circumference. In addition, daytime sleepiness was evaluated using the Epworth Sleepiness Scale (ESS). In this study, sleep hypoxemia was defined as five or more episodes of desaturation per hour. They also were submitted to an upper airway and chest computerized tomography, spirometry, lung volumes measure, oximetry during exercise, diffusion capacity (DLCO) and maximal inspiratory and expiratory pressure. A control group of 24 patients were used to compare chest tomography. Serum levels of GH, IGF-I and ULNV were obtained from all patients. An index that measure craniofacial abnormalities (CAI) was created, as well as a logistic regression model with standardized coefficients to predict hypoxemia using variables which represent obesity, craniofacial abnormalities and hormone dysfunction. Results: The sensitivity and specificity of the various parameters in predicting such hypoxemia were, respectively, as follows: snoring (92.9% and 35%); BMI > 28.5 kg/m2 (71.4% and 60%); neck circumference > 44 cm (28.6% and 95%); ESS score > 10 (42.9% and 70%). For patients with a neck circumference of more than 44 cm, the probability of sleep hypoxemia was found to increase from 41% (pre-test) to 80% (post-test). For patients with a neck circumference of less than 44 cm, positivity for two or three of the other parameters (snoring, ESS score > 10 and BMI > 28.5 kg/m2) increased the post-test probability to 62%, whereas positivity for only one (or none) reduced post-test probability to 8%. A logistic model was shown to be significant (p<0,01) and was created with age, sex, BMI, CAI and ULNV. In the absence of age and sex, the CAI odds ratio (1,60) was a bit higher than BMI (1,49) and ULNV (1,40). When the data were controlled by age, ULNV remained almost the same (1,49), but the CAI decreased (1,21) and the BMI increased (2,18). The CAI`s influence in sleeping hypoxemia was age dependent. Control by sex variable didn’t change other variables significantly. There weren’t any change in the chest tomography, when compared to control group. Seven patients (21%) showed awakening hypoxemia, although six of whom had another respiratory disease. Eight (22%) showed obstructive dysfunction, but five of whom had another respiratory disease. Three (8%) showed low inspiratory and five (14%) low maximal expiratory pressure. No one had an abnormal DLCO. Conclusions: We can conclude that the clinical parameters evaluated allowed us to predict, with considerable accuracy, whether or not sleep hypoxemia would occur in patients with acromegaly. Craniofacial abnormalities, obesity and hormone dysfunction contribute in a similar way to produce sleep hypoxemia. The majority of respiratory function disorders founded in these patients were explained by another disease than acromegaly and there isn’t any relationship with lung structure. with a neck circumference of less than 44 cm, positivity for two or three of the other parameters (snoring, ESS score > 10 and BMI > 28.5 kg/m2) increased the post-test probability to 62%, whereas positivity for only one (or none) reduced post-test probability to 8%. A logistic model was shown to be significant (p<0,01) and was created with age, sex, BMI, CAI and ULNV. In the absence of age and sex, the CAI odds ratio (1,60) was a bit higher than BMI (1,49) and ULNV (1,40). When the data were controlled by age, ULNV remained almost the same (1,49), but the CAI decreased (1,21) and the BMI increased (2,18). The CAI`s influence in sleeping hypoxemia was age dependent. Control by sex variable didn’t change other variables significantly. There weren’t any change in the chest tomography, when compared to control group. Seven patients (21%) showed awakening hypoxemia, although six of whom had another respiratory disease. Eight (22%) showed obstructive dysfunction, but five of whom had another respiratory disease. Three (8%) showed low inspiratory and five (14%) low maximal expiratory pressure. No one had an abnormal DLCO. Conclusions: We can conclude that the clinical parameters evaluated allowed us to predict, with considerable accuracy, whether or not sleep hypoxemia would occur in patients with acromegaly. Craniofacial abnormalities, obesity and hormone dysfunction contribute in a similar way to produce sleep hypoxemia. The majority of respiratory function disorders founded in these patients were explained by another disease than acromegaly and there isn’t any relationship with lung structure.
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Diferenças entre gêneros no padrão do sono e na ocorrência de comorbidades em pacientes obesos com apnéia obstrutiva do sonoValadares, Ricardo Jose Benicio 15 April 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2011. / Submitted by Rafael Barcelos Santos (rafabarcelosdf@hotmail.com) on 2011-06-27T20:53:33Z
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2011_RicardoJoseBenicioValadares.pdf: 682441 bytes, checksum: 72ce7c41a32117c94650ae2d98de52b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Repositorio Gerência(repositorio@bce.unb.br) on 2011-06-30T18:50:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_RicardoJoseBenicioValadares.pdf: 682441 bytes, checksum: 72ce7c41a32117c94650ae2d98de52b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-30T18:50:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_RicardoJoseBenicioValadares.pdf: 682441 bytes, checksum: 72ce7c41a32117c94650ae2d98de52b5 (MD5) / Apnéia obstrutiva do sono e obesidade são grandes problemas de saúde
pública, que têm crescido ao longo das últimas três décadas. Os pacientes portadores destas doenças, isoladamente ou em conjunto, possuem maior propensão para comorbidades cardiovasculares, cerebrovasculares e comportamentais, gerando alto impacto financeiro nos sistemas de saúde. Estas comorbidades são decorrentes de prejuízo na qualidade de sono. Publicações recentes sugerem que estas doenças se apresentam de forma diferente entre os
gêneros. Objetivos: este estudo visa comparar as comorbidades mais frequentemente associadas a cada gênero e a arquitetura do sono, por meio de variáveis polissonográficas, em uma amostra de
indivíduos obesos. Material e Métodos: trata-se de um estudo transversal, que realizou coleta de dados referentes a comorbidades e polissonografia em prontuário de 284 indivíduos obesos (IMC > 30 Kg/m2), avaliados no Laboratório de sono do Hospital Universitário de Brasília. A análise
estatística, de variáveis contínuas foi feita com os testes t de Student e Mann-Whittney, conforme observação de distribuição Gaussiana ou não. Para as variáveis categoricas, empregamos do teste
qui-quadrado ou exato de Fisher. Os cálculos foram realizados com o software SAS 9.2 para
Windows. Resultados : foram estudados 284 pacientes, sendo 137( 48,2%) do gênero masculino e 147(51,8%) do gênero feminino. A média de idade foi de 45,69±14,48 para homens e 45,6 ±13,56 para mulheres p=(0,9579). A média de IMC foi de 35,56±5,37 para homens e 39,89±8,07 para mulheres (p<0,0001). A média de circuferência cervical foi de 44,51±3,10 para homens e
39,26±3,50 para mulheres (p<0,0001). Com relação a variáveis polissonográficas, mulheres apresentaram maior LatREM 146,50± 85,93 x122,3±68,28 (p=0,0210 )e maior % de delta 10,09±7,48 x 7,55±6,57 (p=0,0037); homens apresentaram maior Micro 38,37± 27,44 x 28,07±21,23( p=0,0017) e maior IAH 30,56±27,52 x 17,31±21,23( p<0,0001). As comorbidades mais associadas ao gênero feminino foram: Diabetes Mellitus29% x 9,49% (p=0,0132),HIPOTIR 20% x 2,19% p<0,0001 e DEPESS 81,63% x 51,22% p< 0,0001. O gênero masculino apresentou maior associação com IAM 6,57% x 1,38% p=0,0245 e ETIL 33,88% x 11,34% p<0,0001. Conclusão : em nossa amostra, indivíduos do gênero masculino apresentaram maior circunferência cervical, maiores índices de apnéia e fragmentação do sono, maior utilização de álcool e maior propensão a infarto do miocárdio. Mulheres, em contrapartida, demosntraram ser mais obesas e ter maior propensão para Diabetes Mellitus, hipotireoidismo e depressão. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objectives: The aim of this study is to compare the co-morbidities most related to each gender and the sleep patterns of obese patients with sleep apnea(osa). Methods : Cross sectional study. Sample of 284 obese individuals with osa.The statistical
analysis was performed using the t Student test and Mann-Whittney test for continuous variables and chi-square or Fisher exact test for categorical variables. We used SAS 9.2 for Windows. Results : From 284 pacientes, 137( 48,2%) male gender and 147(51,8%) females.The medium age was 45,69±14,48 for males and 45,6 ±13,56 for females p= (0,9579). The averageBMI was 35,56±5,37 for males and 39,89±8,07 for females (p<0,0001). The average neck circunference was 44,51±3,10 for males and 39,26±3,50 for females (p<0,0001). Concening
polysomnography females presented a larger LatREM 146,50± 85,93 x122,3±68,28 (p=0,0210
)and a larger % de delta 10,09±7,48 x 7,55±6,57 (p=0,0037); Males had a larger arousal index 38,37± 27,44 x 28,07±21,23( p=0,0017) and AHI 30,56±27,52 x 17,31±21,23( p<0,0001). The co-morbidities most associated with female gender were Diabetes Mellitus29% x 9,49%(p=0,0132), Hipothyrodism 20% x 2,19% p<0,0001 and Depression 81,63% x 51,22% p<0,0001. Male gender was related to Isquemic heart disease 6,57% x 1,38% p=0,0245 and alcohol intake 33,88% x 11,34% p<0,0001. Conclusions: Obese males with osa have larger neck circumference, AHI and arousal index. They are also more prone to alcohol intake and Isquemic Heart Disease. Females with osa are more obese and prone to Diabetes Mellitus, Hipothyrodism and Depression.
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Qualidade do sono em diabéticos do tipo 2 / Sleeping Quality in type 2 diabeticsMaria Carolina Belo da Cunha 27 June 2006 (has links)
A privação do sono pode comprometer a saúde, uma vez que é durante o ciclo sono/vigília que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Distúrbios do sono em diabéticos do tipo 2, constituem fatores de risco para o agravamento do diabetes, pois podem interferir no controle metabólico através da síndrome da resistência à insulina. A apnéia do sono, insônia, movimentos periódicos das pernas, a higiene do sono e consumo de substâncias psicoativas são citados em estudos, porém pouco explorados. Ferramentas vêm sendo utilizadas na investigação acerca do ciclo sono/vigília, dentre eles o diário de sono, a polissonografia e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Este é composto por sete componentes, onde é avaliada a qualidade subjetiva do sono, latência do sono, duração, eficiência habitual, distúrbios do sono, uso de medicação para dormir e sonolência diurna. O presente estudo foi do tipo observacional-transversal. A qualidade do sono foi investigada em 50 diabéticos pertencentes a um Centro Educativo de Enfermagem para Adultos e Idosos. Para tal, os pacientes diabéticos do tipo 2, após assinatura do termo de consentimento, foram submetidos a uma avaliação cognitiva inicial, através do exame do estado mental, para descartar demência. Foi aplicado um instrumento que avalia a qualidade do sono, denominado Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e um instrumento para levantar variáveis demográficas e clínicas. A maioria dos participantes era do sexo feminino, casados, com 4 anos de estudo em média, não trabalha e possui renda mensal de 2 salários mínimos. Em relação às variáveis clínicas, 38% apresentam tempo de diagnóstico de diabetes superior a dez anos, 70% são hipertensos, 36% apresentaram valores de Hemoglobina A1c>7%, 72% com nictúria, 85% IMC equivalente à obesidade e 22% usam medicação para dormir. Os componentes do PSQI foram detalhados separadamente e obtido o escore global, sendo que (26) 52% apresentaram escores que indicam qualidade do sono ruim. A relação dos escores obtidos no PSQI com algumas variáveis foi realizada, e identificamos que aqueles com tempo de diagnóstico superior a 10 anos e aqueles com hipertensão, possuíam pior qualidade do sono. A nictúria parece não ter corroborado para uma qualidade do sono ruim. Para aqueles com valores de Hemoglobina A1c >7%, a qualidade do sono foi pior. Entre os que usam medicação para dormir e os que apresentaram IMC normal, a qualidade do sono mostrou-se pior. Os achados desta investigação reforçam a relevância da temática, pois não existem instrumentos específicos para a avaliação do sono do diabético do tipo 2, informações precisas acerca das conseqüências da privação do sono em indivíduos diabéticos do tipo 2, dificultando afirmações acerca da qualidade do sono do diabético. / Lack of sleeping can jeopardize health, because it is during the sleeping/vigil cycle that some hormones, which perform vital roles in the functioning of our organism, are produced. Sleeping malfunctions in type 2 diabetics constitute risk factors to the aggravating of diabetes since they can interfere in the metabolic control through the insulin resistance syndrome. Sleeping apnea, insomnia, occasional leg movements, sleeping hygiene and psychoactive substances consuming are quoted in studies, but scarcely explored. Tools have been used in the sleeping/vigil cycle investigation, and among them there are the sleeping diary, polissonography and Pittsburgh Sleeping Quality Index (PSQI) This one is composed by seven components, where the subjective sleeping quality, sleeping, duration and habitual efficiency latency, sleeping malfunctions, use of sleeping pills and morning sleepiness are evaluated. The present study was observation-transversal type. Sleeping quality was carried in 50 diabetics belonging to an Educational Nursing Center for adults and the elderly. For such investigation the type 2 diabetic patients, after signing the agreement term documents, were submitted to an initial cognitive evaluation, through mental estate exam, so that dementia could be discarded. A tool to evaluate the sleeping quality called Pittsburgh Sleeping Quality Index (PSQI) and another one to bring out demographic and clinic variants were applied. The majority of the participants was feminine, married, an average of 4-year-school, non-working and with an average of 2 minimal wages. Relating to clinic variants, 38% presented diabetes diagnosis time of over 10 years, 70% are hypertensive, 36% presented Hemoglobin A1c >7% values, 72% with nycturia, 85% IMC equivalent to obesity and 22% use sleeping pills. The PSQI components were separately detailed and the global score was obtained showing that (26)52% presented scores which indicate bad sleeping quality. The scores relation obtained in the PSQI along with some variants was carried and it showed that patients with a diagnosis time over 10 years and those with hipertension have the worst sleeping quality. Nycturia doesn´t seem to be a reason for a bad sleeping quality. For those with Hemoglobin A1c values >7% presented a worse sleeping quality. Among the ones who use sleeping medicine and those who presented normal IMC, the sleeping quality was even worse. The findings of this investigation strengthen the thematic relevance because there are no specifics tools for the evaluation of the type 2 diabetics´ sleeping; precise information about the consequences of lack of sleeping in type 2 diabetic individuals, making it difficult to get an affirmation about the sleeping quality of the diabetic.
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Alterações metabólicas em modelo animal de apneia do sono : efeito da melatonina e n-acetilcisteínaKaminski, Renata Schenkel Rivera January 2011 (has links)
A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é a condição mais comum dentre os transtornos do sono e caracteriza-se por paradas respiratórias de curta duração com completa ou parcial obstrução da via aérea superior. Os episódios repetidos de apneia causam hipóxia intermitente (HI) e os efeitos fisiopatológicos, do tipo hipóxia/reperfusão, que ocorrem na SAOS estão associados a alterações glicolipídicas, formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Estudos experimentais demonstram alterações funcionais como dislipidemia, resistência à insulina e intolerância à glicose, assim como, envolvimento do EO nessas alterações. O uso de antioxidantes como fatores de proteção contra o comprometimento metabólico causado pela hipóxia intermitente foi encontrado em poucos estudos. Este estudo investigou o papel da hipóxia intermitente isocápnica, simulando apneia do sono, no metabolismo glicolipídico. O efeito dos antioxidantes melatonina (MEL) e N-acetilcisteína (NAC) para reverter as alterações metabólicas foi testado. Foram utili-zados setenta e dois camundongos Balb/c divididos em seis grupos. Durante 35 dias, metade dos grupos foi exposto a HI (n = 36) e a outra metade a HI simulada (HIS; n= 36). Após o 21° dia, cada animal foi injetado por via intraperitoneal com veícu-lo (VEH; n=24), melatonina (n = 24) ou N-acetilcisteína (n=24). Durante oito horas, os roedores foram submetidos a um total de 480 ciclos de hipóxia/reoxigenação, alternando 30 segundos de hipóxia progressiva para uma FIO nadir de 6%, seguido por 30 segundos de normóxia, o equivalente a um índice de apneia de 60 episódios por hora. Ao término do experimento foram dosados glicose, colesterol total e triglicerídeos pelo método colorimétrico enzimático. Os níveis de glicose foram maiores no grupo exposto a HI (141 ± 38 mg/dL) do que na HIS (75 ± 17 mg/dL). A administração da melatonina impediu o aumento dos níveis de glicose no grupo submetido à HI (74 ± 13 mg/dL), entretanto, com a NAC não se observou esse efeito. Colesterol total e triglicerídeos não apresentaram alterações significativas na HI. Estes resultados sugerem que a exposição crônica a HI simulando apneia do sono eleva os níveis de glicose e a melatonina impede esse efeito, supostamente através de um mecanismo protetor contra as influências deletérias da HI.
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Associação entre a extensão da doença aterosclerótica coronariana e apneia do sonoPerez, Silveria de Jesús Rivera January 2011 (has links)
Introdução: Diversos estudos sugerem associação entre Doença arterial coronariana (DAC) e apneia obstrutiva do sono (AOS). As apneias e hipopneias repetitivas causam hipóxia intermitente, hipercapnia, aumento da frequência cardíaca, arritmias, despertares breves como resultado de aumento da ativação simpática. Objetivos: Verificar se existe associação entre o índice de apneias e hipopneias na polissonografia com o grau de estreitamento endoluminal obtido pela angiografia coronariana quantitativa em pacientes com angina e fatores de risco para DAC encaminhados a hemodinâmica para diagnóstico. Métodos: Estudo observacional tipo caso- controle. Estudo realizado entre maio 2009 e outubro 2010 na Unidade de Hemodinâmica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram realizadas 821 cineangiocoronariografia diagnósticas no período de coleta de dados, dos quais a maioria eram mulheres, 737 não tinham critério de inclusão ou não aceitaram participar no estudo. Dos 84 restantes: 4 tiveram falha na realização técnica da polissonografia, 1 apresentou acidente vascular cerebral antes do exame e 15 desistiram. No estudo participaram 64 pacientes, 28 com DAC (> 50% de obstrução do lúmen arterial coronária) diagnosticados por angiografia coronária e 36 controles (< 50% de obstrução arterial). Índice de apneia-hipopneia (IAH) foi mensurado através de polissonografia portátil (PP). Resultados: A mediana do IAH dos casos e controles foi 13 (intervalo interquartil [IIQ] 6-22) e (IIQ 2-25; p= 0,99) respectivamente. Entre os casos, 86% tinham IAH ≥ 5 e entre os controles 81%. Escore de Gensini no grupo com IAH<5 teve mediana de 15 [IIQ 4-65] e no grupo com IAH≥5 foi de 29 (IIQ 11-47] (p=0,5). Não foi encontrada associação entre AOS e DAC (rô = 0,04, p = 0,85). Em análise multivariada, a gravidade de AOS não explica a gravidade de DAC (RC 1, 4; p= 0,58). Conclusões: Em pacientes com fatores de risco para DAC, encaminhados para cineangiocoronariografia, não se observou associação entre a gravidade e extensão da DAC e apneia do sono.
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Examinando os mecanismos de perda de peso em modelo animal de apneia do sonoFiori, Cintia Zappe January 2011 (has links)
Objetivo: Testar a hipótese de que a perda de peso no modelo de hipóxia intermitente isocápnica (hipóxia) de apneia do sono altera a fisiologia do tecido adiposo branco e marrom, particularmente, leptina, adiponectina e proteína desacopladora 1 (UCP-1). Desenho e Intervenção: Camundongos Balb/c foram expostos à hipóxia intermitente ou à hipóxia intermitente simulada. Durante oito horas por dia, o sistema de hipóxia alterna 30 segundos de inalação de O2 a 9%±1, com 30 segundos de normóxia (O2 a 21%). Avaliações e Resultados: Após 37 dias, o tecido adiposo marrom (TAM) dissecado e imediatamente congelado. A expressão do mRNA da proteína desacopladora 1 (UCP-1) do TAM foi mensurada por PCR em tempo real. Os níveis séricos de adiponectina, leptina e cortisol foram quantificados por ELISA. O grupo hipóxia consumiu significativamente menos ração comparado ao grupo hipóxia simulada e ganhou significativamente menos peso corporal. Observação microscópica e mensuração do tamanho celular demonstraram diminuição significativa no tamanho dos adipócitos branco e marrom. Os níveis de leptina e cortisol não sofreram alterações significativas entre os grupos. No grupo hipóxia os níveis de adiponectina foram significativamente menores (84,33±6.2 pg/mL) comparado ao grupo simulada (116,85±12 pg/mL; P=0,02). Mediana da expressão do mRNA da UCP-1 nos grupos hipóxia e simulada foram respectivamente, 0,0007 [0,0002-0,66] e 1,33 [0,49-11,94] (P=0,006). Conclusão: Modelo de hipóxia intermitente de apneia do sono reduz a ingestão alimentar, o ganho de peso, os níveis de adiponectina e as expressão do mRNA da UCP- 1. Estes resultados originais estão em contraste com o aumento da propensão para a obesidade em pacientes com apneia e gera a hipótese do papel da hipóxia intermitente na supressão da atividade do BAT observado em indivíduos com obesidade.
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Monitorização ambulatorial intensiva da pressão arterial e polissonografia em indivíduos com apneia do sonoRahmeier, Laura January 2011 (has links)
Introdução: Estudos têm mostrado que a pressão arterial noturna é um parâmetro importante no prognóstico cardiovascular. Desta forma não têm sido adequadamente comparadas às médias pressóricas nas diferentes incidências do sono. Objetivos: Investigar as médias pressóricas nas diferentes incidências que ocorrem durante o período de sono em indivíduos com síndrome da apneia obstrutiva do sono. Métodos: Recrutaram-se 16 pacientes, 13 homens, todos com suspeita de apneia do sono, que realizaram polissonografia diagnóstica e que concordaram em participar do estudo, usando monitor ambulatorial de pressão arterial (Spacelasbs 90207) durante exame do sono. Um microfone foi acoplado ao monitor da pressão arterial para registrar os sons da atividade do monitor e permitir classificar cada medida da monitorização da pressão arterial durante o acordar ou sono eletrograficamente determinado. Comparou-se a pressão arterial sistólica e (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) nos estágios acordado, despertar e sono REM. Resultados: A idade foi de 38±11 anos, índice de massa corporal (IMC) 32±8 kg/m2, índice de apneia-hipopneia (IAH) 28±34 AH/hora. Não houve diferença significativa na PAS e PAD quando comparados apenas os períodos de maior atividade simpática. Quando se comparou o período de despertares e dormindo (maior e menor atividade simpática, respectivamente) encontrou-se diferença significativa na PAD (84,2±12,4 mmHg versus78,8±13; P=0,035). Houve uma tendência a significância em relação à PAS (147,9±10,4 mmHg versus 140,7±18,2 mmHg; P=0,095). Conclusão: O período de sono é constituído de diferentes estágios que podem apresentar diferenças significativas na pressão arterial sistólica e diastólica. Este achado poderia ter implicação na avaliação mais detalhada da influência da pressão arterial noturna sobre o prognóstico cardiovascular abrindo-se novas intervenções terapêuticas considerando-se, não o sono como um todo, mas sim suas diferentes fases e intercorrências.
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Melhora do metaborreflexo periférico após cirurgia bariátricaSilva, Roberto Pacheco da January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Alterações hipocampais em camundongos submetidos a um modelo experimental de apneia do sonoCruz, Dennis Baroni January 2013 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) ocasiona a hipóxia intermitente (HI), causando doenças cardíacas, vasculares e neurológicas. O modelo de experimentação animal utiliza a HI para simular a AOS, permitindo a avaliação das alterações encefálicas, sendo o hipocampo uma área reconhecidamente influenciada pela hipóxia. A S100B é uma proteína de 21-kDa ligada ao cálcio, produzida e liberada principalmente pelos astrócitos no neurópilo do sistema nervoso central. Sua dosagem tem sido utilizada para compreender o envolvimento de distintos tipos celulares em determinadas condições patológicas. O presente estudo objetiva testar a hipótese de que a HI empregada em um modelo experimental de AOS em camundongos é capaz de alterar o número de astrócitos em diferentes subcamadas hipocampais (CA1, CA3 e DG), além de modificar qualitativamente a reatividade imuno-histoquímica destas células ao S100B. Materiais e Métodos: Camundongos CF-1 foram expostos ou a 35 dias de HI (n = 27) ou a HIS (n = 27), alternando 30 segundos de hipóxia progressiva a um nadir de 7%, seguidos por 30 segundos de normóxia. Durante 8 horas, os animais sofreram um total de 480 ciclos de hipóxia/reoxigenação, equivalente a um índice de apneia de 60/hora. O encéfalo foi dissecado, sendo o hipocampo e suas subcamadas analisados histologicamente pela técnica de imuno-histoquímica com a utilização do anticorpo S100B. Resultados: Foi realizada a análise quantitativa dos astrócitos hipocampais imunorreagentes ao S100B. A média desta foi de 23,85 ± 0,37 astrócitos/0,25 mm2 no grupo HI, enquanto no grupo HIS foi de 21,03 ± 0,50 astrócitos/0,25 mm2 (p < 0,001). Esta diferença também foi também observada de forma global nas subcamadas CA1 e CA3, sendo menos perceptível no DG. A imunorreatividade astrocitária foi maior (+++) no grupo HI, não atingindo tal intensidade no grupo HIS. A análise qualitativa secundária evidenciou a presença de cariorrexe, de picnose neuronal, além de corpos celulares astrocitários discretamente hipertróficos apenas nos animais do grupo HI. Conclusão: A HI aumentou a densidade numérica de astrócitos hipocampais, assim como a imunorreatividade destas células ao S100B, no processo chamado de astrogliose reativa. Alterações neuronais secundárias também foram observadas no grupo HI. Investigações futuras utilizando outras metodologias permitirão uma melhor avaliação dos resultados aqui descritos. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) causes intermittent hypoxia (IH), leading to cardiovascular and neurological diseases. The animal experimental studies use IH to simulate OSA, enabling the analysis of brain alterations, with the hippocampus recognized as an area influenced by hypoxia. S100B is a 21-kDa protein bonded to calcium, produced and secreted primarily by astrocytes in the neutrophil of the central nervous system. Levels of the protein have been used to understand the involvement of different cell types in certain pathological conditions. The present study aimed to test the hypothesis that IH used in an experimental design investigating OSA in mice can alter the number of astrocytes in different hippocampal sublayers (CA1, CA3 and dentate gyrus), in addition to quantitatively modifying the immunohistochemical reactivity of these cells. Materials and Methods: CF-1 mice were exposed to 35 days of either IH (n = 27) or SIH (n = 27), alternating 30 seconds of progressive hypoxia with a nadir of 7%, followed by 30 seconds of normoxia. Over a period of 8 hours, the animals were submitted to a total of 48 hypoxia/reoxygenation cycles, equivalent to an apnea index of 60/hour. The brain was dissected and the hippocampus and its sublayers were histologically analyzed by immunohistochemistry using S100B antibodies. Results: A quantitative analysis was performed of hippocampal astrocytes immunoreactive to S100B. The means recorded were 23.85 ± 0.37 astrocytes/0.25 mm2 and 21.03 ± 0.50 astrocytes/0.25 mm2 (p < 0.001) in the IH and SIH (simulated intermittent hypoxia) groups, respectively. This difference was also observed in sublayers CA1 and CA3 overall, and was less noticeable in the dentate gyrus. Astrocyte immunoreactivity was greater (+++) in the IH group and did not achieve this intensity in the SIH group. Secondary qualitative analysis revealed the presence of karyorrhexis, pyknotic neurons, and discretely hypertrophic astrocytes only in animals from the IH group. Conclusion: IH increased the number density of hippocampal astrocytes, as well as their immunoreactivity to S100B, in a process known as reactive astrogliosis. Secondary neuron alterations were also observed in the IH group. Future investigations using alternative methodologies would allow a better assessment of the results described here.
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Validação do diagnóstico de apnéias e hipoponéias do sono por monitor portátilOliveira, Ana Claudia Tonelli de January 2008 (has links)
A elevada prevalência da síndrome de apnéias e hipopnéias obstrutivas do sono (SAHOS), sua relevância clínica e dificuldade de acesso diagnóstico aliado ao elevado custo da polissonografia(PSG), despertaram interesse na busca de evidências sobre os métodos diagnósticos alternativos disponíveis. O objetivo da presente dissertação foi avaliar a acurácia do monitor portátil (MP) Somnocheck (Weinmann GmbH, Hamburgo, Alemanha) para o diagnóstico de SAHOS, comparado com a PSG. Para alcançar o objetivo, algumas etapas foram percorridas. Inicialmente, realizou-se uma revisão teórica sobre epidemiologia, importância clínica e definição diagnóstica da SAHOS. Num segundo momento revisou-se os métodos alternativos disponíveis, bem como as evidências sobre sua utilidade diagnóstica. A partir deste ponto, delineou-se um estudo transversal em pacientes consecutivos com suspeita de SAHOS que foram randomicamente submetidos a PSG simultaneamente com MP no laboratório e a MP no domicílio. Os resultados dos exames realizados em 157 indivíduos evidenciaram uma elevada correlação entre PSG e MP. A acurácia do MP ficou dentro dos limites usualmente vistos quando ferramentas diagnósticas são comparadas. A melhor performance do MP foi em pacientes com doença grave. A concordância entre os métodos através da estatística Kappa variou de moderada a substancial e foi adequada quando aferida pelo diagrama de Band-Altman, havendo intervalo mais amplo entre os limites de concordânciaquando o MP domiciliar foi comparado com PSG. Esta variabilidade é semelhante à encontrada quando avalia-se PSGs realizadas em noites diferentes. A maioria das pesquisas nesta área limitam-se a estudar os MPs em ambiente assistido. Este é um dos maiores estudos realizados no domicílio do paciente e independentemente da elevada correlação com a PSG, acredita-se que a monitorização domiciliar, seja o método diagnóstico mais próximo da realidade do sono dos indivíduos.
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