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Fatores de risco para acidente vascular cerebral no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdioFaccini, Felipe Puricelli January 2007 (has links)
Introdução: A indicação de endarterectomia carotídea (EAC) profilática em conjunto com revascularização miocárdica (CRM) permanece assunto indefinido. A cirurgia conjunta é amplamente difundida, mas seus resultados vêm sendo questionados. Método: Coorte retrospectiva de 691 pacientes submetidos à CRM, escolhidos aleatoriamente. Avaliação realizada para dados gerais, presença de lesão carotídea, ateromatose aórtica, desfechos neurológicos e óbito. Resultados: Dentre 691 pacientes submetidos à CRM, 16 pacientes apresentaram acidentes vasculares cerebrais (AVC). Dentre esses, 11 pacientes (68.75%) apresentaram AVC localizados em áreas não compatíveis com as lesões carotídeas, sendo três deles com lesões calcificadas na aorta ascendente. Os pacientes com estenose carotídea apresentaram taxa similar de eventos neurológicos totais, AVC e óbito, comparados com pacientes sem estenose carotídea. Um subgrupo de 35 pacientes com estenose carotídea foi submetido à cirurgia coronariana com (14 pacientes) ou sem (21 pacientes) cirurgia de carótida, obtendo-se taxa de eventos neurológicos totais, AVC e óbito estatisticamente semelhantes. Os pacientes com calcificações aórticas apresentaram risco maior de eventos neurológicos (14,58% versus 6.55%, p=0.011), AVC (3,12% versus 2,18%, p=0,47) e óbito (8,33% versus 4,37%, p=0.12). Discussão: Os eventos neurológicos após CRM correlacionam-se com ateromatose aórtica. Os AVC freqüentemente não têm relação linear com a estenose carotídea. Estratégias para minimizar embolia da aorta podem diminuir as taxas de intercorrências neurológicas. / Introduction: The management of patients with simultaneous disease of carotid and coronary arteries is controversial. Studies showed that aortic calcifications might play a role in postoperative stroke at coronary artery bypass graft (CABG), carotid lesions may not be as important as previously considered. Method: A retrospective cohort of a randomly selected group (including elective and emergency operations) of 691 patients submitted to CABG was reviewed for general data, neurological complications and mortality. Results: Among 691 CABGs 16 patients had postoperative stroke. Among these, 11 patients (68.75%) had strokes not matching carotid lesions and anatomic presentation, three of those had detectable aortic calcifications. The patients with critical carotid stenosis had similar rates of neurological events, stroke and death as compared to patients without. The patients with aortic calcifications presented a higher risk of neurological events (14.58% versus 6.55%, p=0.011), stroke (3.12% versus 2.18%, p=0.47) and death (8.33% versus 4.37%, p=0.12). Discussion: The postoperative neurological events after CABG can be related to aortic calcifications. The strokes after coronary bypass may occur independently of the carotid lesions. Strategies to prevent aortic emboli may help preventing many post-operative strokes.
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Incidência de lesão de laringe pós-intubação em crianças com bronquiolite viral aguda e estudo dos fatores de riscoSchweiger, Claudia January 2009 (has links)
Introdução. A bronquiolite viral aguda é uma doença de evolução geralmente benigna, mas algumas crianças desenvolvem disfunção respiratória grave a ponto de requererem intubação e ventilação mecânica. Com a necessidade de intubação, surgem as eventuais complicações desta, sendo a estenose subglótica a mais grave. O objetivo desse trabalho é o de avaliar a incidência de estenose subglótica em crianças submetidas a intubação endotraqueal por bronquiolite viral aguda e seus possíveis fatores de risco. Métodos. Foram elegíveis todas as crianças internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Foram excluídas crianças com história de intubação, patologia laríngea prévia, presença de traqueostomia atual ou no passado e pacientes considerados terminais pela equipe assistente. As crianças foram acompanhadas diariamente e, após a extubação, foram submetidas a fibronasolaringoscopia. Na primeira avaliação foram divididas em dois grupos: Grupo NA - alterações laríngeas leves ou exame normal, Grupo AA - alterações laríngeas moderadas a graves. As crianças do Grupo NA que desenvolveram sintomas durante o acompanhamento pós-internação e todas as do Grupo AA foram submetidas a novo exame em 7-10 dias. Nessa segunda avaliação foram, então, classificadas em Grupo NC - sem alterações crônicas e ESG - com estenose subglótica. Resultados. Foram incluídas 58 crianças entre novembro de 2005 e agosto de 2008. A incidência de estenose subglótica foi de 10,34% (2,51 - 18,18%). Todas as crianças que desenvolveram estenose subglótica apresentaram exame com alterações moderadas a graves logo após a extubação. O número de dias intubado, o número de reintubações, o número de dias em que o tubo foi mobilizado e o número de dias com sedação extra não foram estatisticamente diferentes entre os dois grupos. As crianças que desenvolveram estenose subglótica, porém, necessitaram de mais doses de sedação extra do que aquelas que não desenvolveram. Conclusão. Encontramos uma incidência de estenose subglótica de quase 11%. A necessidade de doses extras de sedação, possivelmente associada ao nível de agitação do paciente durante o período de intubação, parece ser um fato crucial para o desenvolvimento de estenose subglótica. / Introduction. Acute viral bronchiolitis is usually benign, but some children develop severe respiratory failure and require intubation and mechanical ventilation. Intubation may cause complications, of which subglottic stenosis is the most severe. The objective is to evaluate the incidence and risk factors of subglottic stenosis in children who underwent endotracheal intubation because of acute viral bronchiolitis. Methods. Children in the Pediatric Intensive Care Unit (PICU) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre were eligible if they had endotracheal intubation for a period longer than 24 hours. Children were excluded if they had a history of intubation, previous laryngeal disease, current or past tracheostomy, or were classified as terminal by the healthcare team. Children were followed up daily and underwent flexible fiber-optic nasolaryngoscopy after extubation. In the first evaluation they were divided into two groups: NA group - mild laryngeal alterations or normal findings; AA group - moderate to severe laryngeal alterations. Children in the NA group developed symptoms during follow-up after PICU discharge, and all children in the AA group underwent another laryngoscopy 7-10 days later. After this second exam, children were classified into two other groups: NC - no chronic changes; and SGS - subglottic stenosis. Results: Fifty-eight children were included in the study from November 2005 to August 2008. The incidence of subglottic stenosis was 10.34% (2,51-18,18%). All children who developed subglottic stenosis had moderate to severe alterations immediately after extubation. The number of intubation days, tube reinsertions, days when tube maintenance was performed, and days with extra sedation were not statistically different between groups. Children that developed subglottic stenosis, however, had needed extra doses of sedation. Conclusion: We found a subglottic stenosis incidence of almost 11%. Extra doses of sedation, probably in association with patient agitation during intubation, seemed to be a crucial factor in the development of subglottic stenosis.
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Lesão de laringe por intubação em unidade de terapia intensiva pediátrica : classificação e fatores de riscoSchweiger, Claudia January 2015 (has links)
Introdução: A presença de lesões agudas de laringe na criança, causadas pela intubação endotraqueal, pode levar ao desenvolvimento de lesões crônicas, principalmente de estenose subglótica (ESG). Não há consenso na literatura sobre qual a classificação de lesões agudas mais acurada para predizer essa evolução. Além disso, alguns fatores de risco que levam à formação de ESG ainda não foram completamente elucidados nessa população. Objetivos: Comparar a acurácia da Classificação de Lesões Agudas de Laringe (CLAL) com a das outras classificações disponíveis na literatura. Determinar, também, os fatores de risco para ESG na população pediátrica, principalmente a relação da sedação com o desenvolvimento dessa patologia. Delineamento: Estudo de coorte prospectivo. Materiais e Métodos: Todas as crianças intubadas pela primeira vez na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica foram incluídas e dados referentes aos possíveis fatores de risco para ESG foram coletados, incluindo escores da escala de sedação COMFORT-B durante todo o período de intubação. As crianças foram submetidas a fibronasolaringoscopia (FNL) em até oito horas após a extubação. As lesões encontradas foram classificadas de acordo com a CLAL e com outras disponíveis na literatura (Lindholm adaptada, Colice adaptada e Benjamin adaptada). As crianças foram acompanhadas a fim de se determinar quantas evoluiriam para ESG. Resultados: Para a análise das lesões agudas, foram incluídas 194 crianças. A sensibilidade e a especificidade da CLAL foram de 90% e 73%, respectivamente. A CLAL mostrou-se uma classificação com maior especificidade do que as classificações de Colice e Benjamin adaptadas (p<0,001 para ambas), e maior sensibilidade do que a de Lindholm adaptada (p<0,001). Para a análise dos fatores de risco, foram incluídas 226 crianças. A incidência de ESG foi de 10,17%. Os fatores de risco estatisticamente significativos foram tempo prolongado de intubação e doses adicionais de sedação. Do total, 36 crianças tinham escores de sedação coletados. As crianças com ESG apresentavam uma média de escores de COMFORT-B de 16.00 ± 1.76, enquanto a média dos escores de COMFORT-B naquelas que não desenvolveram ESG foi de 12.76 ± 2.13 (p = 0.006). Discussão: De acordo com a CLAL, 90% das crianças que desenvolveram ESG apresentaram inicialmente lesões moderadas ou graves na FNL. A CLAL inclui todos os tipos de lesões descritas por Benjamin, com o adicional de propor uma escala de gravidade para essas lesões, apresentando assim boa acurácia para o desenvolvimento de lesão crônica. Quanto aos fatores de risco, crianças mais agitadas provavelmente apresentam maior movimentação do tubo endotraqueal na via aérea e desenvolvem mais frequentemente ESG do que crianças mais sedadas. Conclusão: A CLAL mostrou-se uma classificação com alta acurácia para predizer evolução para ESG. As crianças que desenvolveram ESG estavam pouco sedadas durante o período em que permaneceram intubadas. / Introduction: The presence of post-intubation acute laryngeal injuries in children can predict the development of chronic lesions, particularly subglottic stenosis (SGS). Until now, no acute injury classification system had been validated. Furthermore, there are some risk factors for the development of SGS that are still not elucidated in children. Objectives: To compare the Classification of Acute Laryngeal Injuries (CALI) with other classifications available in the literature. Moreover, to analyze the risk factors for the development of SGS, especially the role of sedation during intubation. Design: Prospective cohort study. Materials and methods: Children who required intubation in the Pediatric Intensive Care Unit were included e data regarding possible risk factors for SGS were collected, including COMFORT-B sedation scores. Children underwent flexible fiber-optic laryngoscopy (FFL) in the first 8 h after extubation. Injuries were categorized using CALI, as well as adapted classifications from Lindholm, Colice and Benjamin. The children were followed up to determine who developed subglottic stenosis. Results: For the acute lesions analysis, 194 children were included. The sensitivity and specificity of CALI were 90% and 73%, respectively. CALI showed greater specificity than the adapted classifications from Colice and Benjamin (p < 0.001 for both), and greater sensitivity than adapted classification from Lindholm (p < 0.001). For the risk factors analysis, 226 children were included. Incidence of SGS was 10.17%. Statistically significant risk factors were prolonged intubation and requirement of additional sedative doses. The 36 children most recently included in the cohort had COMFORT-B scores. The children with SGS had average COMFORT-B scores of 16.00 ± 1.76, while the mean COMFORT-B score of those who did not develop ESG was 12.76 ± 2.13 (p = 0.006). Discussion: Based on CALI, 90% of children who developed subglottic stenosis had moderate to severe injuries on the initial FFL. CALI includes all injury types described by Benjamin, as well as a proposed severity scale for these lesions, which showed good accuracy for predicting development of chronic injury. Regarding risk factors, undersedated children probably underwent more airway trauma caused by the endotracheal tube and developed more frequently SGS than children oversedated. Conclusion: CALI showed good accuracy for predicting development of SGS. Children who developed SGS were undersedated throughout the intubation period.
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Efetividade e custo do tratamento invasivo da estenose valvar aórticaTognon, Alexandre Pereira January 2016 (has links)
O expressivo número de brasileiros que necessitam correção anatômica da estenose valvar aórtica acentuada e que não realizam cirurgia de substituição valvar devido ao risco proibitivo justifica a necessidade de investigação, tanto da efetividade no cenário clínico real quanto dos custos impostos ao Sistema Único de Saúde e aos planos de saúde suplementar brasileiros pela incorporação do implante transcateter de valva aórtica, que tem se demonstrado efetivo mas oneroso, internacionalmente. No primeiro artigo da tese, avaliaram-se os desfechos intra-hospitalares, a sobrevida e o reembolso pela internação hospitalar de 41 pacientes com idade média de 78,7 ± 6,3 anos, estenose valvar aórtica acentuada, com recusa cirúrgica e decisão multidisciplinar por tratamento transcateter entre outubro de 2010 e outubro de 2015. Os sujeitos foram seguidos prospectivamente por um período mediano de 15,2 (4,5 – 25,6) meses e a sobrevida estimada em 1 e 2 anos foi de 73,2% e 64,1%, respectivamente. Identificou-se que hipertensão pulmonar e revascularização miocárdica cirúrgica prévia estavam independentemente associadas à menor sobrevida. O valor mediano reembolsado pelos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde foi R$ 108.634,34 (101.051,05 – 127.255,27) e R$ 115.126,77 (94.603,21 – 132.603,01) para aqueles internados por planos de saúde suplementar ou particulares, sendo o respectivo valor mediano reembolsado pela prótese valvar de R$ 82.000,00 (82.000,00 – 95.450,00) e 84.050,00 (75.000,00 – 92.400,00) Em um grupo de 585 procedimentos de troca valvar aórtica cirúrgica em indivíduos com idade ≥ 60 anos, realizados entre janeiro de 2010 e dezembro de 2015 na mesma instituição, a mortalidade intra-hospitalar estava associada à idade e foi de 5,9% naqueles com idade entre 60 e 70 anos, 10,8% entre 70 e 80 anos e de 22,2% ≥ 80 anos. O reembolso mediano foi de R$ 14.035,96 (11.956,11 – 16.644,90) para os internados pelo Sistema único de Saúde e R$ 20.273,97 (15.358.03 – 32.815,49) pelos planos de saúde suplementar ou particulares. No segundo artigo da tese, identificou-se que do total de 819 pacientes consecutivamente incluídos no Registro Brasileiro de Implante de Bioprótese Aórtica por Cateter entre janeiro de 2008 e outubro de 2015, 15 (1,8%) sofreram perfuração do ventrículo esquerdo. Os pacientes que apresentaram perfuração eram mais idosos (85,4 ± 6,3 vs. 81,5 ± 7,3 anos, p=0,038), predominantemente mulheres (80,0% vs. 50,5%, p=0,024), apresentavam maior fração de ejeção (67,3 ± 7,8% vs. 58,6 ± 15,0%, p=0,001), menor massa ventricular esquerda (203,9 ± 47,1g vs. 247,6 ± 78,7g, p=0,039) e menor altura do tronco da coronária esquerda (11,2 ± 5,4mm vs. 14,0 ± 3,3mm, p=0,034). Os preditores independentes de perfuração do ventrículo esquerdo foram idade e fração de ejeção. No terceiro artigo, descreve-se um caso de ablação septal para tratamento de miocardiopatia hipertrófica obstrutiva assimétrica para posterior implante transcateter de valva aórtica, sugerindo que esta seja uma estratégia factível quando da concomitância dessas duas condições Em conclusão, os desfechos do tratamento transcateter da estenose valvar aórtica acentuada em pacientes inoperáveis são compatíveis com aqueles do cenário idealizado dos ensaios clínicos randomizados, apesar de estarem associados a custos maiores que os anteriormente estimados por painéis de especialistas. O tratamento cirúrgico, por sua vez, apresentou mortalidade maior que aquela idealizada ou relatada como usual. A hipercinesia do ventrículo esquerdo pode favorecer o trauma determinado pelo guia metálico, posicionado em seu interior para realização do procedimento, estando a fração de ejeção independentemente associada à chance de perfuração. Ainda, a ablação septal por álcool eletiva, anterior ao implante transcateter da valva aórtica, é uma abordagem factível para pacientes com hipertrofia ventricular esquerda assimétrica obstrutiva associada à estenose valvar aórtica. / The expressive number of Brazilians who require an anatomic correction for severe aortic valve stenosis and who do not undergo valvar replacement surgery due to prohibitive risk justifies the need to investigate both the effectiveness in the real clinical scenario and the costs imposed to the Public Health System and the Supplementary Health System for the incorporation of the transcatheter aortic valve implantation, which has been shown to be effective but onerous, internationally. In the first article of the thesis, the in-hospital outcomes, long-term survival and reimbursement for 41 patients, with a mean age of 78.7 ± 6.3 years, sever aortic valve stenosis, with surgical refusal and multidisciplinary decision for transcatheter treatment, between October 2010 and October 2015 are described. Subjects were prospectively followed for a median period of 15.2 (4.5 - 25.6) months and the estimated survival at 1 and 2 years was 73.2% and 64.1%, respectively. It was identified that pulmonary hypertension and previous coronary artery bypass grafting were independently associated with lower survival. Median reimbursed values by the Public Health System was R$ 108,634.34 (101,051.05 - 127,255.27) and by supplementary health plans was R$ 115,126.77 (94,603.21 - 132,603.01). The respective median values reimbursed for the valve prosthesis was R$ 82,000.00 (82,000.00 - 95,450.00) and 84,050.00 (75,000.00 - 92,400.00) In a group of 585 surgical aortic valve replacement procedures in subjects aged ≥ 60 years, performed between January 2010 and December 2015 in the same institution, in-hospital mortality was associated with age and was 5.9% in those with age between 60 and 70 years, 10.8% between 70 and 80 years and 22.2% in ≥ 80 years. The median reimbursement was R$ 14,035.96 (11,956.11 - 16,644.90) for those hospitalized by the Public Health System and R$ 20,273.97 (15,358.03 - 32,815.49) by supplementary or private health plans. In the second article of the thesis, it was identified that of the total of 819 patients consecutively included in the Brazilian Registry of Aortic Bioprosthesis Implantation by Catheter (RIBAC) between January 2008 and October 2015, 15 (1.8%) suffered perforation of the left ventricle. Patients with perforation were older (85.4 ± 6.3 vs. 81.5 ± 7.3 years, p=0.038), predominantly women (80.0% vs. 50.5%, p=0.024), had a higher ejection fraction (67.3 ± 7.8% vs. 58.6 ± 15.0%, p=0.001), lower left ventricular mass (203.9 ± 47.1g vs. 247.6 ± 78, 7g, p=0.039) and shorter distance between the aortic annulus and the left main coronary artery ostium (11.2 ± 5.4mm vs. 14.0 ± 3.3mm, p=0.034). The independent predictors of left ventricular perforation were age and ejection fraction. In the third article, a case of septal ablation was described for the treatment of asymmetric obstructive hypertrophic cardiomyopathy for posterior transcatheter aortic valve implantation, suggesting that this is a feasible strategy when these two conditions are concomitant In conclusion, the outcomes of transcatheter treatment of severe aortic stenosis in inoperable patients are compatible with those in the ideal scenario of randomized clinical trials, although they are associated with higher costs than previously estimated by expert panels. Surgical treatment, on the other hand, presented higher mortality than that idealized or reported as usual. The left ventricle hyperkinesia may favor the trauma determined by the metallic guide, positioned inside it to perform the procedure, the ejection fraction being independently associated with the chance of perforation. Furthermore, elective alcohol septal ablation, prior to transcatheter aortic valve implantation, is a feasible approach for patients with obstructive asymmetric left ventricular hypertrophy associated with aortic valve stenosis.
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Cellule interstitielle de valve et sténose aortique : impact de la voie du facteur tissulaire / Valvular interstitial cell and aortic stenosis : impact of tissue factor pathwayArbesu Y Miar, Anais 16 December 2015 (has links)
Définie comme étant le rétrécissement de la valve, la sténose aortique (SA) est la 3ème pathologie cardiovasculaire dans les pays industrialisés. Touchant essentiellement les personnes âgées de plus de 65 ans, cette pathologie représente un véritable problème de santé publique compte tenu du vieillissement de la population. Considérée initialement comme issue d’un processus passif de dégénérescence, il est désormais établi que la sténose aortique est une pathologie dite « atherosclerosis-like » caractérisée par les processus d’inflammation, de fibrose, de néo-angiogenèse et de calcification. Certaines protéines de la voie de coagulation tel que le facteur tissulaire (FT) sont connues pour avoir un rôle pro-fibrotique et participent activement au développement des lésions athéroscléreuses. Leurs rôles dans la SA semblent donc probables et restent à être identifiés.Composante cellulaire majeure de la valve aortique, les VICs présentent 5 sous-populations distinctes : les cellules progénitrices embryonnaires (EPCs), les cellules progénitrices (pVICs), quiescentes (qVICs), activées (aVICs) et ostéoblastiques (obVICs). Au cours de la valvulogenèse, les EPCs permettent la cellularisation de la valve en se différenciant en qVIC. Celles-ci maintiennent l’homéostasie valvulaire et, en cas de lésion, s’activent (aVICs) pour réparer efficacement le tissu valvulaire. L’inflammation valvulaire et l’activation des VICs initient la sécrétion de protéines pro-calcifiantes induisant la différenciation des aVICs en obVICs. Enfin, les pVICs, naturellement présentes au sein de la valve (appelées résidantes) ou issues de la circulation sanguine (appelées hématopoïétiques), semblent favoriser le renouvellement cellulaire et peuvent être impliquées dans les processus angiogénique et ostéoblastique.Bien que décrites, la validation de la culture primaire des VICs par le suivi de ces sous-populations n’avait pas été réalisé et à constituer notre premier objectif. Nous avons ensuite étudié l’implication des voies de signalisation du FT dans le développement de la SA.Dans le cadre du suivi longitudinal des VICs depuis les valves aortiques humaines contrôles et pathologiques jusqu’à la culture in vitro réalisée sur plastique et sur collagène, nous avons tout d’abord montré que les différentes sous-populations étaient présentes au sein de ces valves avec des localisations et des proportions différentes selon l’état physiopathologique du tissu. Après digestion enzymatique de la valve, elles sont toutes retrouvées mais lors de la mise en culture, les pVICs hématopoïétiques ont disparu, quel que soit le support. Nous avons ainsi validé le modèle de culture primaire des VICs tout en mettant en lumière ses limites : absence des pVICs hématopoïétique, activation et différenciation ostéoblastique spontanée des VICs au cours de la culture.Dans le cadre de l’’étude de l’implication du FT dans le développement de la SA, nous avons montré sa colocalisation avec la thrombine et les calcifications de valves pathologiques. A partir de la culture primaire de VICs issues de valves humaines contrôles et pathologiques, nous avons montré que l’expression et l’activité du FT étaient constitutivement plus importantes pour les VICs pathologiques et que son expression pouvait être induite par l’IL1β. De plus, l’activation du FT, en présence de son ligand le facteur VII, induit, directement et via le récepteur PAR2, différentes voies de signalisation impliquées dans la prolifération cellulaire et les processus de fibrose et de calcification. Cette étude suggère ainsi que le FT produit par les VICs est un médiateur clef dans le développement de la sténose aortique. / Defined as the narrowing of the aortic valve, aortic stenosis (AS) is the third cardiovascular pathology in industrialized countries. Affecting mainly people aged over 65 years, AS represents a major public health problem because of the aging of the population. After initially been considered as a passive degenerative process, it is now established that AS is an "atherosclerosis-like " disease characterized by the processes of inflammation, fibrosis, neo-angiogenesis and calcification. Some proteins of the coagulation pathway such as tissue factor (TF) are known to have a pro-fibrotic role and actively participate in the development of atherosclerotic lesions. Their implication in AS seems, therefore, probable and remain to be identified.Prevalent cellular component of the aortic valve, VICs have five distinct subpopulations: embryonic progenitor cells (EPCs), progenitor cells (pVICs) quiescent (qVICs), activated (aVICs) and osteoblastic (obVICs). During the valvulogenesis, EPCs allow the cellularization of the valve, differentiating into qVICs. These cells maintain the valvular homeostasis and, in case of damage, are activated (aVICs) to effectively repair the valve tissue. The valvular inflammation and VICs activation initiate the secretion of pro-calcifying proteins inducing the differentiation of aVICs into obVICs. Finally, pVICs, naturally present within the valve (called resident) or from the blood circulation (called hematopoietic), seem to promote cell renewal and may be involved in the angiogenic and osteoblastic processes.Although described, these subpopulations have never been studied longitudinally, in respect to their behavior in vitro. Our first objective was to perform this investigation. Our second objective was to study the potential role of TF pathway in the deleterious mechanisms of AS.As part of the longitudinal follow-up of VICs from control and pathological human aortic valves to the in vitro culture performed on plastic and collagen, we first showed that different subpopulations were present in these valves with different locations and proportions according to the pathophysiological state of the tissue. After enzymatic digestion, all subpopulations are found but, in culture, hematopoietic pVICs disappeared, whichever the support. Thus, we validated the primary culture model of VICs while highlighting its limitations: lack of hematopoietic pVICs, spontaneous osteoblastic differentiation and activation of VICs in culture.As part of the study the involvement of FT in the AS development, we showed its colocalization with thrombin and calcifications of pathological valves. We showed that the expression and activity of TF were constitutively more important in VICs from fibrocalcified valves than control ones and that IL-1β for pathological VICs and that its expression could be induced by IL1 beta. In addition, TF activation in the by its ligand FVII, induced, directly and via the PAR-2 receptor, different signaling pathways involved in cell proliferation and the processes of fibrosis and calcification. Thus, our findings suggest that the FT expressed by VICs mediates fibrocalcific processes of aortic stenosis.
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Incidência de lesão de laringe por intubação em unidade de terapia intensiva pediátrica e estudo dos fatores de riscoSmith, Mariana Magnus January 2007 (has links)
A intubação endotraqueal apresenta indicações irrefutáveis no manejo de crianças criticamente doentes. Entretanto, o contato do tubo endotraqueal com a laringe pode gerar lesões graves, especialmente estenose subglótica (ESG). A incidência descrita destas lesões varia entre 1,5% e 32%, dependendo do delineamento do estudo. Diversos fatores são citados como de risco para lesão de laringe por intubação, entretanto poucas são as evidências a este respeito, dificultando a promoção de atitudes preventivas. Objetivos: Determinar a incidência de lesões de laringe por intubação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e estudar os fatores de risco associados, além de avaliar a factibilidade e segurança da realização de fibronasolaringoscopia (FNL) nas primeiras horas após a extubação. Pacientes e Métodos: Foram incluídos pacientes entre zero e quatro anos de idade intubados por mais de 24 horas na UTIP do HCPA entre dezembro de 2005 e novembro de 2006. Foram excluídos pacientes com sintomas laríngeos, intubação ou traqueostomia prévios. Durante o período de intubação foram coletados os dados referentes a fatores de risco. Foi realizada FNL nas primeiras 8 horas após a extubação, no leito da UTIP. As imagens obtidas das regiões supraglótica, glótica e subglótica foram gravadas e avaliadas posteriormente por examinador cegado, sendo os pacientes classificados em Grupo 1 (exames normais ou com alterações leves) ou Grupo 2 (alterações moderadas ou graves). Os pacientes do Grupo 1 foram acompanhados clinicamente e os do Grupo 2 submetidos a FNL após 7 a 10 dias de extubação. Os resultados foram apresentados em médias e desvio padrão (DP) quando a variável apresentava distribuição normal e em mediana e intervalos interquartil 25%-75% (IIQ25-75) quando não se apresentava dessa forma. Para análise estatística foram utilizados os testes do qui-quadrado, Exato de Fischer e de Man-Whitney. Para determinação dos pontos de corte para sensibilidade e especificidade, foi utilizada a curva ROC. Resultados: Foram incluídos 35 pacientes com mediana (IIQ25-75) de idade de 11,14 (6,14 e 26,26) semanas. A mediana (IIQ25-75) do tempo de intubação foi oito (6–12) dias. O tempo decorrido entre a extubação e a realização da FNL apresentou média (±DP) de 5,15 (±2,18) horas, sendo o índice de complicações menores de 2,85%. Foram identificados 21(60%) os casos correspondendo ao Grupo 1 e 14 (40%) ao Grupo 2. Quatro pacientes (11,4%) desenvolveram ESG, todos provenientes do Grupo 2. Não houve diferença quanto ao surgimento de sintomas respiratórios entre os pacientes com desenvolvimento de ESG e os demais. O maior uso de sedação extra e a percentagem de dias com reposicionamento do tubo endotraqueal foram as variáveis de risco com diferença estatisticamente significativa entre os grupos 1 e 2. O uso de 6,78 doses de sedação extra por dia intubado apresenta sensibilidade de 93% e especificidade de 81% para lesão moderada ou grave de laringe na extubação.Conclusões: A FNL é segura quando realizada nas primeiras horas após a extubação e fornece informações precisas sobre as condições da laringe. A incidência encontrada de ESG (11,4%) é comparável à descrita na literatura e os pacientes com esta complicação apresentam sintomas tardiamente. O percentual de dias com necessidade de reposicionamento do TET e o maior uso de sedação extra estão relacionados ao desenvolvimento de lesões de laringe. Considerando este último fator como medida indireta de agitação podemos inferir que esta está relacionada a lesão de laringe. / Irrefutable evidence exists showing that endotracheal intubation is recommended for the management of critically ill children. However, the contact of the endotracheal tube with the larynx may cause severe injury, especially subglottic stenosis (SGS). The incidence of these lesions ranges from 1.5% to 32%, depending on the study design. Several factors have been regarded as risk for laryngeal lesions following intubation, but there is scant evidence supporting this finding, which negatively interferes with the adoption of preventive measures. Objectives: To determine the incidence of laryngeal lesions during intubation in the pediatric intensive care unit (PICU) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil, and to assess the risk factors involved, in addition to determining the feasibility and safety of flexible nasolaryngoscopy (FNL) within the first hours of extubation. Patients and Methods: Patients aged 0 to 4 years and intubated for more than 24 hours, between December 2005 and November 2006, were included in the study. Patients with laryngeal symptoms or previous intubation or tracheostomy were excluded. The data about risk factors were collected during the intubation period. FNL was performed within the first 8 hours after extubation, in the PICU. The images of the supraglottic, glottic and subglottic regions were recorded and later analyzed by a blinded investigator, and the patients were then classified into Group 1 (normal results or mild lesions) or Group 2 (moderate or severe lesions). Group 1 patients were clinically followed whereas Group 2 patients were submitted to FNL after 7 to 10 days of extubation. The results were presented as means and standard deviations (SD) when the variable was normally distributed and as median and 25%- 75% interquartile ranges (25-75 IQR) otherwise. The statistical analysis included the chisquare test, Fischer’s exact test and the Mann-Whitney test. The ROC curve was used to establish the cutoff points for sensitivity and specificity. Results: Thirty-five patients with median (25-75 IQR) age of 11.14 (6.14 and 26.26) weeks were included. Median (25-75 IQR) intubation time corresponded to eight (6–12) days. The time elapsed between extubation and FNL corresponded to a mean (±SD) of 5.15 (±2.18) hours, with a complication rate less than 2.85%. Twenty-one (60%) cases were classified into Group 1 and 14 (40%) into Group 2. Four patients (11.4%) developed SGS, and all of them belonged to Group 2. There was no statistical difference regarding the development of respiratory symptoms between SGS patients and other patients. The larger use of additional sedation and the percentage of days with repositioning of the endotracheal tube constituted the risk variables with statistically significant difference between Groups 1 and 2. The use of 6.78 doses of additional sedation per day of intubation had a sensitivity of 93% and specificity of 81% for moderate or severe laryngeal lesion at the time of extubation.FNL is safe when performed within the first hours after extubation and provides accurate information about the larynx. The incidence of SGS (11.4%) observed is comparable to the one described in the literature and the patients with this complication develop symptoms only later. The percentage of days with necessity for endotracheal tube repositioning and larger use of additional sedation are related to the development of laryngeal lesions. If we regard the latter factor as indirect measure of agitation, we may infer that it is related to laryngeal injury.
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Fatores de risco para acidente vascular cerebral no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdioFaccini, Felipe Puricelli January 2007 (has links)
Introdução: A indicação de endarterectomia carotídea (EAC) profilática em conjunto com revascularização miocárdica (CRM) permanece assunto indefinido. A cirurgia conjunta é amplamente difundida, mas seus resultados vêm sendo questionados. Método: Coorte retrospectiva de 691 pacientes submetidos à CRM, escolhidos aleatoriamente. Avaliação realizada para dados gerais, presença de lesão carotídea, ateromatose aórtica, desfechos neurológicos e óbito. Resultados: Dentre 691 pacientes submetidos à CRM, 16 pacientes apresentaram acidentes vasculares cerebrais (AVC). Dentre esses, 11 pacientes (68.75%) apresentaram AVC localizados em áreas não compatíveis com as lesões carotídeas, sendo três deles com lesões calcificadas na aorta ascendente. Os pacientes com estenose carotídea apresentaram taxa similar de eventos neurológicos totais, AVC e óbito, comparados com pacientes sem estenose carotídea. Um subgrupo de 35 pacientes com estenose carotídea foi submetido à cirurgia coronariana com (14 pacientes) ou sem (21 pacientes) cirurgia de carótida, obtendo-se taxa de eventos neurológicos totais, AVC e óbito estatisticamente semelhantes. Os pacientes com calcificações aórticas apresentaram risco maior de eventos neurológicos (14,58% versus 6.55%, p=0.011), AVC (3,12% versus 2,18%, p=0,47) e óbito (8,33% versus 4,37%, p=0.12). Discussão: Os eventos neurológicos após CRM correlacionam-se com ateromatose aórtica. Os AVC freqüentemente não têm relação linear com a estenose carotídea. Estratégias para minimizar embolia da aorta podem diminuir as taxas de intercorrências neurológicas. / Introduction: The management of patients with simultaneous disease of carotid and coronary arteries is controversial. Studies showed that aortic calcifications might play a role in postoperative stroke at coronary artery bypass graft (CABG), carotid lesions may not be as important as previously considered. Method: A retrospective cohort of a randomly selected group (including elective and emergency operations) of 691 patients submitted to CABG was reviewed for general data, neurological complications and mortality. Results: Among 691 CABGs 16 patients had postoperative stroke. Among these, 11 patients (68.75%) had strokes not matching carotid lesions and anatomic presentation, three of those had detectable aortic calcifications. The patients with critical carotid stenosis had similar rates of neurological events, stroke and death as compared to patients without. The patients with aortic calcifications presented a higher risk of neurological events (14.58% versus 6.55%, p=0.011), stroke (3.12% versus 2.18%, p=0.47) and death (8.33% versus 4.37%, p=0.12). Discussion: The postoperative neurological events after CABG can be related to aortic calcifications. The strokes after coronary bypass may occur independently of the carotid lesions. Strategies to prevent aortic emboli may help preventing many post-operative strokes.
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Incidência de lesão de laringe pós-intubação em crianças com bronquiolite viral aguda e estudo dos fatores de riscoSchweiger, Claudia January 2009 (has links)
Introdução. A bronquiolite viral aguda é uma doença de evolução geralmente benigna, mas algumas crianças desenvolvem disfunção respiratória grave a ponto de requererem intubação e ventilação mecânica. Com a necessidade de intubação, surgem as eventuais complicações desta, sendo a estenose subglótica a mais grave. O objetivo desse trabalho é o de avaliar a incidência de estenose subglótica em crianças submetidas a intubação endotraqueal por bronquiolite viral aguda e seus possíveis fatores de risco. Métodos. Foram elegíveis todas as crianças internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Foram excluídas crianças com história de intubação, patologia laríngea prévia, presença de traqueostomia atual ou no passado e pacientes considerados terminais pela equipe assistente. As crianças foram acompanhadas diariamente e, após a extubação, foram submetidas a fibronasolaringoscopia. Na primeira avaliação foram divididas em dois grupos: Grupo NA - alterações laríngeas leves ou exame normal, Grupo AA - alterações laríngeas moderadas a graves. As crianças do Grupo NA que desenvolveram sintomas durante o acompanhamento pós-internação e todas as do Grupo AA foram submetidas a novo exame em 7-10 dias. Nessa segunda avaliação foram, então, classificadas em Grupo NC - sem alterações crônicas e ESG - com estenose subglótica. Resultados. Foram incluídas 58 crianças entre novembro de 2005 e agosto de 2008. A incidência de estenose subglótica foi de 10,34% (2,51 - 18,18%). Todas as crianças que desenvolveram estenose subglótica apresentaram exame com alterações moderadas a graves logo após a extubação. O número de dias intubado, o número de reintubações, o número de dias em que o tubo foi mobilizado e o número de dias com sedação extra não foram estatisticamente diferentes entre os dois grupos. As crianças que desenvolveram estenose subglótica, porém, necessitaram de mais doses de sedação extra do que aquelas que não desenvolveram. Conclusão. Encontramos uma incidência de estenose subglótica de quase 11%. A necessidade de doses extras de sedação, possivelmente associada ao nível de agitação do paciente durante o período de intubação, parece ser um fato crucial para o desenvolvimento de estenose subglótica. / Introduction. Acute viral bronchiolitis is usually benign, but some children develop severe respiratory failure and require intubation and mechanical ventilation. Intubation may cause complications, of which subglottic stenosis is the most severe. The objective is to evaluate the incidence and risk factors of subglottic stenosis in children who underwent endotracheal intubation because of acute viral bronchiolitis. Methods. Children in the Pediatric Intensive Care Unit (PICU) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre were eligible if they had endotracheal intubation for a period longer than 24 hours. Children were excluded if they had a history of intubation, previous laryngeal disease, current or past tracheostomy, or were classified as terminal by the healthcare team. Children were followed up daily and underwent flexible fiber-optic nasolaryngoscopy after extubation. In the first evaluation they were divided into two groups: NA group - mild laryngeal alterations or normal findings; AA group - moderate to severe laryngeal alterations. Children in the NA group developed symptoms during follow-up after PICU discharge, and all children in the AA group underwent another laryngoscopy 7-10 days later. After this second exam, children were classified into two other groups: NC - no chronic changes; and SGS - subglottic stenosis. Results: Fifty-eight children were included in the study from November 2005 to August 2008. The incidence of subglottic stenosis was 10.34% (2,51-18,18%). All children who developed subglottic stenosis had moderate to severe alterations immediately after extubation. The number of intubation days, tube reinsertions, days when tube maintenance was performed, and days with extra sedation were not statistically different between groups. Children that developed subglottic stenosis, however, had needed extra doses of sedation. Conclusion: We found a subglottic stenosis incidence of almost 11%. Extra doses of sedation, probably in association with patient agitation during intubation, seemed to be a crucial factor in the development of subglottic stenosis.
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Efeito da inibição da NADPH oxidase sobre o estresse oxidativo e o fenótipo muscular esquelético de ratos com insuficiência cardíaca crônica induzida por estenose aórticaBonomo, Camila [UNESP] 02 June 2015 (has links) (PDF)
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000866188.pdf: 703355 bytes, checksum: 0b29948d0caf17093c2ef18fe5f398a8 (MD5) / A insuficiência cardíaca caracteriza-se pela diminuição da capacidade física com exacerbação precoce de fadiga e dispneia. Embora alterações intrínsecas da musculatura esquelética têm sido responsabilizadas por esses sintomas, os mecanismos envolvidos nas anormalidades musculares ainda não estão completamente esclarecidos. O estresse oxidativo miocárdico e sistêmico está aumentado na insuficiência cardíaca. Entretanto, há pouca informação sobre seu papel nas alterações da musculatura esquelética e sobre as fontes de geração de espécies reativas de oxigênio (EROs). Apesar do complexo NADPH oxidase constituir importante fonte geradora de EROs, poucos estudos avaliaram seu comportamento em músculos esqueléticos durante a insuficiência cardíaca. No miocárdio, a apocinina pode inibir o complexo NADPH oxidase e reduzir o estresse oxidativo durante agressão cardíaca. Objetivo: Avaliar os efeitos do tratamento com apocinina sobre alterações cardíacas e anormalidades fenotípicas e do estresse oxidativo do músculo sóleo de ratos com insuficiência cardíaca induzida por estenose aórtica supravalvar. Métodos: Vinte semanas após a indução da estenose aórtica, ratos Wistar foram alocados nos grupos estenose aórtica (EAo), EAo tratado com apocinina (EAo-apo) e controle (Sham). A apocinina foi administrada por oito semanas na água de beber (16 mg/kg/dia). Ecocardiograma transtorácico foi realizado antes e após o tratamento com apocinina. A atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase, glutationa peroxidase e catalase e a concentração de hidroperóxido de lipídeo foram avaliadas por espectrofotometria no músculo sóleo. A concentração sérica de malonaldeído, a atividade muscular da NADPH oxidase e a geração total de EROs no músculo sóleo foram analisadas por HPLC. No sóleo, a composição das cadeias pesadas de miosina foi avaliada por eletroforese e a área seccional das fibras foi... / Heart failure is characterized by a decreased functional capacity with early fatigue and dyspnea. Although intrinsic skeletal muscle changes may be at least partially responsible for these symptoms, mechanisms involved in muscle abnormalities are not completely clear. Myocardial and systemic oxidative stress is increased during heart failure. However, there is scarce information on the sources of oxygen reactive species (ROS) and on the role of oxidative stress in inducing skeletal muscle changes. NADPH oxidase complex is an important source of ROS; only a few studies have evaluated its activity in skeletal muscles during heart failure. In myocardial, apocynin can inhibit NADPH oxidase activity and reduce oxidative stress during cardiac injury. Purpose: In this study we evaluated the effects of the antioxidant apocynin on cardiac alterations and soleus muscle oxidative stress and phenotypic characteristics in rats with supravalvar aortic stenosis-induced heart failure. Methods: Twenty weeks after inducing aortic stenosis, Wistar rats were assigned into three groups: aortic stenosis (AS), AS treated with apocynin (AS-apo, 16 mg/kg/day dissolved in drinking water for eight weeks), and control (Sham). Transthoracic echocardiogram was performed before and after apocynin treatment. Activity of the antioxidant enzymes superoxide dismutase, gluthatione peroxidase, and catalase, and lipid hydroperoxide concentration were assessed by spectrophotometry in the soleus muscle. Serum concentration of malondialdehyde and soleus muscle NADPH oxidase activity and total ROS generation were analyzed by HPLC. Soleus myosin heavy chain composition was evaluated by electrophoresis and fiber cross-sectional areas were measured in hematoxylin and eosin-stained histological sections. Statistical analysis: one-way analysis of variance complemented by Bonferroni or Mann- Whitney test. Results: Before treatment, AS and AS-apo groups presented concentric hypertrophy ...
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Mecanismos de reestenose coronária: estudo in vitro dos padrões de expressão gênica em células endoteliais e musculares lisas de artéria coronária humanaCamargo, Elaine Aparecida de [UNESP] 28 April 2015 (has links) (PDF)
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000866321.pdf: 1163995 bytes, checksum: fddc9784203913b96b1463e6003ad30d (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A doença cardiovascular compreende uma classe de patologias que envolvem o coração, e vasos sanguíneos, sendo a doença arterial coronária (DAC) a mais comum. O procedimento mais utilizado no tratamento das lesões coronarianas é a angioplastia com implante de stent. Entretanto, o sucesso desse procedimento tem sido comprometido por diversos eventos incluindo a injúria do endotélio, deposição de plaquetas, resposta inflamatória e reestenose. Os stents eluídos com as drogas sirolimus (rapamicina) e paclitaxel têm sido os mais utilizados, uma vez que podem efetivamente reduzir a incidência de reestenose. No entanto, a reestenose ainda permanece entre as causas do insucesso do tratamento coronariano. Considerando que tanto a lesão mecânica (estresse físico) causada pela colocação do stent, quanto o potencial tóxico das drogas utilizadas nos stents poderia ser responsável pela reestenose intra-stent, este estudo teve como objetivo investigar os mecanismos moleculares envolvidos na iniciação e desenvolvimento da reestenose. Citotoxicidade, genotoxicidade e alterações transcricionais (perfil de expressão gênica) possivelmente induzidas pelo sirolimus, paclitaxel, colchicina e estresse mecânico foram avaliados in vitro em células endoteliais (HCAEC) e musculares lisas de artéria coronária humana (HCASMC). Os dados mostraram diminuição da proliferação celular em ambas as linhagens celulares após o tratamento com as três drogas. O sirolimus inibiu o ciclo das HCAEC e HCASMC na fase G1; o paclitaxel apenas da HCASMC na fase G2 e a colchicina, tanto da HCAEC como da HCASMC, respectivamente, nas fases G1 e G2. O efeito citotóxico do paclitaxel e da colchicina foi também constado pelo aumento de células (HCAEC e HCASMC) em apoptose, ao passo que o sirolimus apresentou efeito genotóxico nas células musculares lisas. Os dados da análise de expressão gênica evidenciaram que os genes modulados pelo sirolimus e pelo... / Percutaneous transluminal revascularization of coronary arteries (angioplasty) with bare-metal stents is the most widely used and successful medical intervention for treatment of coronary artery disease (CAD). However, the success of this procedure can be compromised by several events including endothelium injury, platelet deposition, inflammatory response and restenosis. With the advent of drug-eluting stents (DES), incidence of in-stent restenosis has decreased, but is still about 5% to 10%. Thus, this study aimed to investigate the molecular mechanisms underlying the initiation and development of in-stent restenosis. Cytotoxicity, genotoxicity and transcriptional alterations (gene expression profile) possibly induced by sirolimus, paclitaxel, colchicine and also by mechanical stress (cell stretching) were evaluated in human coronary artery endothelial (HCAEC) and coronary artery smooth muscle (HCASMC) cell lines. Acting at different phase of the cell cycle, the three drugs were equally effective for reducing cell proliferation in both cell lines. Nevertheless, while paclitaxel and colchicine induced apoptosis, the main mechanism of cell death induced by sirolimus was necrosis. Similarly, while sirolimus was genotoxic (increase of oxidized pyrimidines) to only smooth muscle cells, colchicine mainly induced oxidative damage in endothelial cells. The transcriptome analyses revealed 82 differentially expressed genes (35 with known biological functions) in the treated groups compared to control. In HCAEC, three genes (TGM3, CTSF and MTSS1L) were differently expressed after sirolimus treatment; two (SLP1 and SLC4A1) after paclitaxel; one (PAQR8) 6 h after mechanical stretching; and 19 (WBE3A, ZBTB7A, CAMK1D, OR5AP2, EME1, C3AR1, VILL, RORC, MPV17L2, CEP350, RTEL1, ATG2A, SLC38A2, SLC25A25, FOXR2,SIGLEC8, CLIC4, ATP2A2 and VPRBP) after 12 h mechanical stretching. In HCASMC, two genes (NDST4 and FZD3) were differently expressed after ...
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