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Jubilamento : o interdito de uma vida de trabalho e suas repercussões na velhice

Both, Tatiana Lima January 2004 (has links)
Este estudo buscou entender os significados atribuídos à aposentadoria obrigatória e às vivências a partir de sua determinação. Refletir sobre a passagem de uma vida de trabalho a sua ausência implica em delinear os possíveis significados do trabalho, pensar a preparação para esse momento como facilitadora do replanejamento da vida, configurar os conceitos da velhice na contemporaneidade articulados às concepções do que é ser velho em contraposição ao seu dever ser e problematizar a aposentadoria como marca social da inserção na velhice, que nela reverbera como selo de inutilidade social. Tais proposições são percebidas e delimitadas de acordo com construções sociais em momentos históricos a elas correspondentes. Os sujeitos da pesquisa foram professores, da Universidade de Passo Fundo, jubilados aos setenta anos. Os objetivos específicos da dissertação são: compreender os significados do trabalho atribuídos pelos sujeitos; identificar os conceitos referentes à velhice nas narrativas dos sujeitos; verificar se houve preparação para a aposentadoria compulsória e avaliar sua relevância para o redimensionamento da vida diante da nova perspectiva; investigar quais são os territórios ocupados por estes sujeitos após o jubilamento. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista semi-dirigida e, para analisar as informações obtidas optou-se pela técnica de análise de conteúdo, conforme Bardin (1979) e Berelson (1952). Evidenciou-se que o trabalho ao representar uma forma preponderante de desenvolver as capacidades humanas, de integração e utilidade social e de promover satisfação, o jubilamento significa uma injustiça. Os entrevistados consideram-se em pleno vigor de suas capacidades intelectuais, outro fator que corrobora com esse desígnio. Em decorrência da aposentadoria compulsória, as relações sociais diminuíram com a perda dos vínculos com colegas de trabalho e com seus alunos. No entanto, a preparação para o jubilamento oportuniza o redimensionamento da vida para novas perspectivas; mas quando não realizada, as atividades exercidas carecem de sentido, pois não há ressignificação e reorganização de prioridades. Todavia, pode não ser preciso que ela seja efetivada quando o trabalho é desprovido de satisfação e a remuneração financeira é o seu maior valor. O significado do trabalho assim atribuído e a velhice concebida como período de declínio, torna o jubilamento uma regra necessária e justa. Contudo, esse não deixa de ser o interdito de uma vida de trabalho e de repercutir na velhice desses professores jubilados.
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Resistir e criar : os compossíveis para um devir-professor : um estudo sobre os efeitos que a violência opera nos processos de subjetivação dos docentes

Machado, Roselaine Azambuja January 2005 (has links)
Sabe-se que a violência se propaga no mundo como um verdadeiro flagelo social e provoca impactos em todos os campos, sobremaneira, em instituições como a educação. O embate com a violência não é prerrogativa da escola pública brasileira. Entretanto, considero que esta, além de configurar-se como um espaço privilegiado de escolarização para todos, é um dos campos do socius que fica atravessado pela violência como uma contra-força. Em função deste atributo que lhe é peculiar e deste lugar no qual atuo como pedagoga, pergunto sobre como entender os sujeitos do processo educativo. Este estudo, cujo foco são os processos de subjetivação docente a par dos efeitos da violência que se manifesta em ambiente escolar, advém da necessidade de compreender a complexidade do que se passa no interior da escola, mais especificamente com os professores. É fruto também da proposição utópica de corroborar a promoção das formas de superação disto, que se conforma como algo impeditivo das relações entre o ensinar e o aprender e da realização do que de mais importante podem os homens viver: a sua humanização. Diante do desafio de examinar os efeitos que a violência suscita e provoca nos processos de subjetivação dos professores na escola de educação básica, empreendi este trabalho tendo como referência basicamente as obras de Bernard Charlot, Gilles Deleuze e Félix Guattari. Busquei nestes intercessores teóricos, bem como em outros, as ferramentas epistemológicas para compor o estudo e consolidar a aprendizagem da pesquisa nos domínios da Psicologia Social e Institucional Deparei-me com uma matéria tão incorpórea e densa, que comporta os princípios da multiplicidade, da heterogeneidade, da insubordinação, que, para apreendê-la, adotei a cartografia como um recurso do método empírico-especulativo, a fim de desvelar a natureza de um corpo coletivo que concentra a reciprocidade entre sujeitos e objetos, individualidades e organização, forças e fluxos.
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A construção de uma modelo : corpo, práticas e subjetividade

PALMEIRA, Lara Virgínia Saraiva 11 July 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-12T11:57:08Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Lara Virgínia Saraiva Palmeira.pdf: 1100887 bytes, checksum: 841d1e9c2eb1c0db1984d918ab6b4af8 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T11:57:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Lara Virgínia Saraiva Palmeira.pdf: 1100887 bytes, checksum: 841d1e9c2eb1c0db1984d918ab6b4af8 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-07-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação aborda aspectos da subjetividade de jovens aspirantes à modelo, levando em conta os conceitos de agência, enunciado por Sherry Ortner, e as fantasias de poder, nos termos de Henrietta Moore. Foca nos modos de pensar, de agir, de sentir dessas jovens a partir do processo de transformação relacionada ao “tornarem modelos”. Procurou-se repensar sobre o lugar delas enquanto sujeito dentro das estruturas de poder e de dominação nas quais estão inseridas. Para tanto, contextualizou o campo da moda e sua cadeia produtiva no cenário cearense, bem como histórico da profissão e das agências de modelo, numa visão panorâmica do seu surgimento às suas características nos dias atuais. Detém-se particularmente na Agência de Modelos New Faces, onde realizou-se o trabalho de campo, com destaque para entrevistas semi-estruturadas, observação participante de eventos de moda e cotidiano da agência. Os saberes e as práticas envolvidas na profissão também foram abordados, antes de relacioná-los com o modo de pensar, sentir e agir das modelos. O corpo foi um dos eixos analíticos mais importantes na investigação e análise dos dados. Os resultados sugerem que as jovens entrevistadas consideram como uma evolução as mudanças que incorporaram para tornarem-se modelos, com realce a características pessoais como amadurecimento, desenvoltura nas relações interpessoais, aprimoramento de etiqueta (boa educação) e cuidados de si (maquiagem, forma de vestir, uso de assessórios). Associaram também o crescimento pessoal ao profissional, de maneira que foi lá, na Agência de Modelos New Faces, que muitas afirmaram ter aprendido a trabalhar e ser responsáveis e disciplinadas.
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Subjetividade e processos de comunicação de dois jovens surdos estudantes da SEDF

SANTOS, Valdiceia Tavares dos January 2016 (has links)
Neste estudo buscou-se compreender elementos das configurações subjetivas de dois jovens surdos e o modo como subjetivaram seus processos comunicativos em diferentes ambientes. O principal autor utilizado na pesquisa é González Rey que, em sua Teoria da Subjetividade na perspectiva histórico-cultural, afiança que a subjetividade se organiza em um sistema de sentidos singulares em cada indivíduo. Esta pesquisa foi realizada com dois estudantes do ensino médio, falantes da Língua Brasileira de Sinais entre 2014 e 2015. Trata-se de uma investigação desenvolvida com a intenção de produzir inteligibilidade sobre processos comunicativos subjetivados nas diferentes situações relacionais dos contextos escolares em que os dois estudantes se envolviam. A metodologia utilizada para a produção do conhecimento é a Epistemologia Qualitativa de González Rey que possui caráter construtivo-interpretativo em que é delegado ao pesquisador a função de produtor de conhecimento. A pesquisa levou à construção de que momentos de tensão presentes em processos comunicativos vividos por surdos são favoráveis à produção de sentidos subjetivos que se configuram e participam de outras configurações da ação das pessoas surdas. Considera-se esta pesquisa como relevante pois: poderá contribuir para a reflexão sobre os processos de subjetivação de Surdos com possibilidade de reverberar em mudança no olhar sobre a aprendizagem desses estudantes e na organização criativa do trabalho docente; para minimizar uma lacuna na produção acadêmica que contemple os aspectos subjetivos dos Surdos; facilitar o enriquecimento de políticas públicas relacionados à pratica de educação bilíngue e permitir a reflexão sobre aspectos subjetivos de escolas para surdos.
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A formação dos trabalhadores a partir do campo do trabalho : subjetividade e classe

Silveira, Maria Lidia Souza da 10 March 1998 (has links)
Orientador: Edmundo Fernandes Dias / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-23T16:22:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silveira_MariaLidiaSouzada_D.pdf: 7210139 bytes, checksum: b1323c1463619bf9a53c0aa900d04a8e (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: O campo deste trabalho é o da formação política das classes trabalhadoras, a comportar uma necessária reflexão em tomo do processo mais geral de conhecimento e educação, da definição de um sentido particular para a formação e, finalmente, dos sujeitos que a realizam e dos que dele são destinatários. A questão central tratada diz respeito à importância da definição clara de um sentido para a formação empreendida, sentido que necessariamente implicará na recorrência à teoria social. Na análise efetivada, são tomados como referência concreta determinados experimentos formativos, os quais se situam na qualidade de locus a permitir a realização desse movimento de análise. A simultânea recorrência à teoria marxista vai privilegiar a adoção do seu método, da crítica às formas de estruturação da sociedade capitalista, da valorização da concepção de mundo das classes subalternas - e das possibilidades de sua ultrapassagem - e, portanto, da elaboração de uma subjetividade e de sujeitos coletivos com capacidade não só de empreender a crítica ao ordenamento hegemônico, mas de intervir ainda no seu interior, a partir de uma perspectiva nova, emancipatória, contendo a marca da busca coletiva para imprimir nessa forma instituída de organização social, os traços da nova racionalidade que já está a circular. A adoção dessa referência teórica é que vai permitir seja feito o necessário diálogo com os experimentos, recuperando igualmente no seu interior, a perspectiva dos sujeitos que são "formados", na tentativa de apreender os significados que conseguem dar a estas práticas em termos de novos esferas de subjetividade e racionalidade. Assim, a formação será considerada como instrumento fundamental à subjetivação das classes trabalhadoras, contribuindo para a potencialização da crítica e da constituição de novas alternativas de sociabilidade, situando-se como um campo de força estratégico. As considerações finais vão afirmar a importância da dialetização dos componentes imediatos presentes nas práticas e concepções de mundo dos trabalhadores, reforçando assim o plano da mediaticidade, possibilitando tomar reconhecível o novo projeto societário, potencializando-o, o que põe em evidência a centralidade da teoria crítica. / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Ciências Sociais
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Subjetividade e argumentação no discurso das ciencias humanas : um estudo de caso

Albini, Maria Ivete 25 October 2000 (has links)
Orientador: Jonas de Araujo Romualdo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-27T04:12:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Albini_MariaIvete_M.pdf: 3740431 bytes, checksum: 4aadcbcee5a48e8e558420a9be241183 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Tomando como base para a constituição do corpus a dissertação de mestrado em Antropologia intitulada "Projetos de vida - Um estudo das representações femininas do aborto", de Rosangela Di Giovanni, este trabalho tem como objetivo o estudo da subjetividade no discurso das ciências humanas, a partir da noção de sujeito defendida por Possenti. Dentro deste enfoque teórico, o sujeito do discurso não aparece como totalmente assujeitado. A presença da atividade de um sujeito é amplamente percebida, entre outros exemplos, no trabalho do sujeito com recursos como paráfrases e com discursos relatados. Os fenômenos associados à heterogeneidade discursiva aparecem, nesse enfoque, como subjetividade mostrada (Possenti). A atividade do sujeito claramente presente no texto de Di Giovanni foi relacionada a uma outra noção de igual relevância - a noção de argumentação, em que se destaca a importância do auditório / Abstract: The Anthropology Essay entitled ¿Projetos de vida ¿ Um estudo das representações femininas do aborto¿, written by Rosangela Di Giovanni, has been taken as support to produce the corpus for this work, which has as objective the study of the subjectivity in the speech of the Human Sciences, starting grom subject¿s notion defended by Possenti. Inside of this theoretical focus, the subject of the speech doesn¿t appear as totally subjection. The presence of the activity of a subject is noticed throughly, among other examples, in the work of the subject with resources as paraphrases and with told speeches. The phenomenon associated to the discursive heterogeneity appear, in that focus, as shown subjectivity (Possenti). The subject¿s activity, clearly present in Giovanni¿s text, was related to another notion of the same reçevance ¿ the argument notion, tn that stands out the importance of the auditorium / Mestrado / Mestre em Linguística
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Concepções da deficiencia mental por pais e profissionais e a constituição da subjetividade da pessoa deficiente

Camargo, Evani Andreatta Amaral 27 July 2018 (has links)
Orientador: Ana Maria Torezan / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-27T07:51:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camargo_EvaniAndreattaAmaral_D.pdf: 879411 bytes, checksum: 02f18dff6fce04834acaa776e040a479 (MD5) Previous issue date: 2000 / Doutorado
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Efeitos da visibilidade/invisibilidades das pessoas vivendo com HIV/AIDS

Bravo, Paulo Roberto 02 1900 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-05-06T12:09:35Z No. of bitstreams: 1 61200926.pdf: 771040 bytes, checksum: dd3fb31e73ea4f61382c2d4ad0454274 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-06T12:09:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61200926.pdf: 771040 bytes, checksum: dd3fb31e73ea4f61382c2d4ad0454274 (MD5) / Dada à importância da adesão ao tratamento para a sobrevida, e considerando o estigma associado à condição de pessoas vivendo com o HIV/AIDS compromete não apenas a sua qualidade de vida, mas também a qualidade da assistência à saúde. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar os efeitos dos processos subjetivos da visibilidade e da invisibilidade em pessoas soropositivas. A metodologia realizada é uma investigação qualitativa por meio de entrevistas semi-estruturadas individuais e com grupo focal em dois segmentos: instituição de saúde pública e ONG. Os resultados responderam que os efeitos subjetivos da visibilidade/invisibilidade para o HIV/AIDS comprometem o tratamento, a adesão e o modo de vida dos pacientes. A atuação política das ONGs é a principal rede legítima de apoio fundamental para os pacientes de HIV/AIDS, que trabalha para diminuir o preconceito, o estigma e o medo, fortalecendo os laços e a vivência de pertencimento à comunidade. Foi possível verificar nestes grupos que a doença na maior parte das vezes foi detectada através de outras doenças sintomáticas. Na visibilidade ainda permanecem as limitações subjetivas do medo da doença e da revelação da soropositividade, pois a visibilidade leva a danos associados aos direitos sociais e nas relações interpessoais. Faz-se necessário qualificar a assistência levando em consideração os aspectos subjetivos, sejam estes individuais e sociais, associados à vivência do HIV/AIDS. Espera-se com este estudo contribuir para a sensibilização do poder público e de profissionais de psicologia para a importância de sua participação no processo de cuidado, de modo a garantir melhoria na qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/AIDS.
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A aposentadoria policial civil: configuração subjetiva, modo de vida e saúde. Estudos de casos com servidores da polícia civil do Distrito Federal

Antunes, Carlos Eduardo Prata January 2014 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-05-06T12:12:07Z No. of bitstreams: 1 61200930.pdf: 669365 bytes, checksum: 2b0e381d3ea3b82c78b382c51388e204 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-06T12:12:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61200930.pdf: 669365 bytes, checksum: 2b0e381d3ea3b82c78b382c51388e204 (MD5) / . Este trabalho surge na observação deste pesquisador quando no exercício de suas funções como psicólogo na Policlínica da Polícia Civil do Distrito Federal. Notou-se a precocidade das aposentadorias desses servidores e também alguns adoecimentos psíquicos “gerados” no exercício dessa atividade policial. Assim, esse estudo se propõe compreender os impactos da aposentadoria nos policiais civis da Polícia Civil do Distrito Federal. Para tanto, utiliza uma metodologia construtivo-interpretativo, com enfoque na perspectiva epistemológica qualitativa. O trabalho foi dividido em duas fases. Na primeira fizeram parte da pesquisa 37 (trinta e sete) policiais civis do Distrito Federal de diferentes cargos e sexos (Agente de Polícia, Agente Penitenciário, Escrivão de Polícia, Perito Médico Legista e Perito Criminal). Nesta fase, os participantes integraram grupos de discussão sobre a temática – aposentadoria. Na segunda fase foram selecionados 6 (seis) policiais civis (4 Agentes de Polícia, 1 Perita Papiloscopista e 1 Agente Penitenciário) sendo duas mulheres e quatro homens. Desses foram selecionados dois casos (um homem e uma mulher), devido à qualidade das informações compartilhadas. Os casos foram analisados como Estudos de Casos e serviram de base para a construção da informação sobre o impacto da aposentadoria nos policiais civis do Distrito Federal. Nesta fase foram utilizados três instrumentos de pesquisa: complemento de frases, questionário aberto e a apresentação de fotos. De modo geral, baseados nas construções interpretativas elaboradas na parte empírica, os casos estudados a partir da teoria da subjetividade revelam como a aposentadoria policial civil responde a configurações subjetivas muito distintas e que levam em consideração aspectos simbólico-emocionais. Nessa mesma perspectiva a configuração subjetiva da aposentadoria não é um fenômeno universal e que se expressa por características comuns entre os servidores da PCDF. Os modelos teóricos elaborados em cada caso para explicar a configuração subjetiva da aposentadoria policial trazem em seu bojo a subjetividade social dominante na instituição policial, bem como outros aspectos compartilhados socialmente que envolvem sentimentos de inutilidade e de perda de valores pessoais como: a investidura da autoridade como parte da identidade desses trabalhadores.
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A medicalização do sofrimento psíquico: uma análise sob a perspectiva da teoria da subjetividade

Vera, Mariana dos Reis 25 August 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2017-08-25T19:55:31Z No. of bitstreams: 1 61400843.pdf: 721297 bytes, checksum: f656b233712ac38ababf37c8626a54d5 (MD5) / Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2017-08-28T17:35:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 61400843.pdf: 721297 bytes, checksum: f656b233712ac38ababf37c8626a54d5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-28T17:35:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61400843.pdf: 721297 bytes, checksum: f656b233712ac38ababf37c8626a54d5 (MD5) Previous issue date: 2017 / Esta dissertação teve como objetivo compreender as produções subjetivas relacionadas ao processo de medicalização do sofrimento psíquico a partir do referencial teórico da Teoria da Subjetividade, postulada por González Rey (2003). Trata-se de uma alternativa aos modelos hegemônicos atuais de atenção à saúde na compreensão complexa das questões implicadas nos processos de saúde e doença, a partir da concepção de subjetividade em uma perspectiva histórico-cultural. A análise das informações se deu por meio de um estudo de caso, apoiada nos princípios da Epistemologia Qualitativa, que concebe a produção de conhecimento enquanto processo construtivo-interpretativo, singular e dialógico. O estudo foi realizado em uma clínica de psicologia da rede privada do Distrito Federal. Nesse estudo, por meio de sistemas conversacionais e completamento de frases, foi possível explicar os processos subjetivos que se organizam no desenvolvimento de um transtorno psíquico e avançar na compreensão do caráter subjetivo da medicalização e na representação do medicamento enquanto produção subjetiva. Com base na construção das informações, avançamos na compreensão do transtorno mental como uma configuração subjetiva de sentidos diversos, relacionados à história de vida, ao contexto atual e à cultura na qual a pessoa se desenvolve e não como condição da pessoa. Entendemos que a construção teórica como forma de representar o transtorno mental pode favorecer a elaboração de estratégias na prática psicoterápica, que permitam ao sujeito novas produções subjetivas por meio de reflexões e ações direcionadas à reconfiguração subjetiva de seu mal-estar. A partir das informações e construções do estudo de caso, reconhecemos a emergência do sujeito e a mudança no modo de vida como fatores essenciais na evolução favorável do adoecimento psíquico e de importante contribuição à saúde. A medicalização está configurada na condição subjetiva da pessoa que sofre o adoecimento psíquico e na subjetividade social dos processos de saúde e doença nos espaços em que a pessoa está inserida. No curso da pesquisa, foi possível analisar que o medicamento aparece subjetivado através de múltiplos sentidos subjetivos, que se integram na experiência do adoecimento. Na compreensão do caráter subjetivo da medicalização, avançou-se em uma representação do medicamento enquanto produção subjetiva. O valor heurístico do modelo teórico desenvolvido na pesquisa reside na inteligibilidade sobre as formas concretas em que o processo de medicalização repercute na vivência do sujeito.

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