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H1N e produção de sentidos na mídia: a epidemia de 2009 nas páginas de O Globo, Extra e Expresso

Silva, Tania Regina Neves da January 2012 (has links)
Submitted by Erica Netto (nettoeri@icict.fiocruz.br) on 2012-11-22T14:32:47Z No. of bitstreams: 1 PPGICS TANIA RN SILVA.pdf: 2814574 bytes, checksum: 84d13a44564941085cedc047c315cc19 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-22T14:32:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PPGICS TANIA RN SILVA.pdf: 2814574 bytes, checksum: 84d13a44564941085cedc047c315cc19 (MD5) / Esta pesquisa procura compreender o modo como se deu a produção de sentidos sobre a epidemia de influenza H1N1 na cobertura jornalística dos jornais O Globo, Extra e Expresso da Informação, do Rio de Janeiro, no período de 25 abril a 18 de agosto de 2009. A partir da delimitação de sete momentos considerados marcantes – a saber: o surgimento da doença, as primeiras suspeitas de contaminação, a confirmação dos primeiros casos, o anúncio de pandemia, a primeira morte no Brasil, a primeira morte no Rio de Janeiro e o início do declínio dos casos de contaminação – o trabalho consiste na análise da produção discursiva dos jornais em questão. Com base nos conceitos da Semiologia dos Discursos Sociais, de Milton José Pinto, e o adicional aporte teórico de Norman Fairclough (tridimensionalidade do discurso), Mikhail Bakhtin (dialogismo) e Eliseo Verón (contrato de leitura), busca-se compreender como as diversas vozes presentes no noticiário se articularam e quais estratégias enunciativas foram utilizadas pelos veículos para dar sentidos à epidemia naquele momento. Entre os principais achados, conclui-se que a estimulação do medo e a quantificação diária das vítimas foram os grandes norteadores das coberturas e pontos em comum dos três jornais. No campo das diferenças, O Globo se orientou por um intertexto político, o Extra adotou postura mais didática e o Expresso optou pela simplificação do noticiário sobre a H1N1. / This research seeks to understand how was made the production of meanings about the H1N1 influenza epidemic in the coverage of newspapers O Globo, Extra and Expresso da Informação, from Rio de Janeiro, between April 25th and August 18th, 2009. From delimitation of seven moments considered outstanding – namely: the emergence of the disease, the first suspicion of contamination, the confirmed first cases, the announcement of a pandemic, the first death in Brazil, the first death in Rio de Janeiro and the beginning decline of cases of contamination - the work proposes to examine the discursive production of the concerned newspapers. Based on the concepts of Semiology of Social Discourses, by Milton Jose Pinto, with additional theoretical contribution of Norman Fairclough (three-dimensionality of the discourse), Mikhail Bakhtin (dialogism) and Eliseo Verón (reading contract), we seek to understand how different voices in the news were articulated and what enunciative strategies were used by these vehicles to give meaning to the epidemic in that moment. Among the main findings, we conclude that stimulation of the fear and daily quantification of the victims were the major guide lines of the coverage and the commonality points of the three newspapers’ discourse. When it comes to the differences, O Globo was guided by a political intertext, Extra has adopted a more didactic approach and Expresso has opted for a simplification of the news about H1N1.
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Expressão gênica em síndrome mielodisplásica do subtipo AREB

Mendiburu, Carlos Fabián [UNESP] 05 October 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-10-05Bitstream added on 2014-06-13T19:21:42Z : No. of bitstreams: 1 mendiburu_cf_dr_sjrp.pdf: 1598889 bytes, checksum: aabab02662f822fd33d6f9740c1b5a84 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Famerp - Pab / O subtipo Anemia Refrataria com Excesso de Blastos (AREB) representa cerca de 30% dos casos de Síndromes Mielodisplásicas (SMD). Os pacientes apresentam uma sobrevida media de poucos meses e risco alto de progressão para Leucemia Mielóide Aguda. As bases moleculares da doença não estão elucidadas. O objetivo do presente trabalho foi investigar a expressão gênica das células da medula óssea (MO) de pacientes com AREB. Foi gerada a primeira biblioteca SAGE de AREB, ao diagnostico, a partir de amostras de MO de seis pacientes. A comparação entre as bibliotecas AREB e normal evidenciou genes diferencialmente expressos. Cinco genes hipo-expressos, TXNIP, SGPL1, NUMB, FOXO e MSH2, e outros cinco hiper-expressos, MIF, RHOG, ICAM3, CHI3L1 e NOTCH1 foram selecionados para validação nas amostras coletadas ao diagnostico e dos mesmos pacientes após seis meses do diagnóstico, por PCR em tempo real. O padrão de expressão dos cinco genes hipo-expressos e dois hiper-expressos, MIF e RHOG foi confirmado, ao diagnostico, em 60% dos pacientes. Os genes NUMB e RHOG mostraram o mesmo padrão de expressão após seis meses de evoluçlão da doença, enquanto o gene. NOTCH1 apresentou hiper-expressão em duas amostras. Os dados aqui obtidos mostram que a criação da biblioteca SAGE de AREB permite o estudo de genes possivelemente envolvidos na origem e evolução da doença. As células da MO de pacientes com AREB apresentam um perfil de expressão gênica diferente das celulas de MO normal. Os genes TXNIP, SGPL1, NUM e, FOXO3, e MSH2, MIF e RHOG, estão hipo e hiper-expressos, respectivamente, ao diagnóstico. NUMB e RHOG mantêm seu padrão de expressão após seis meses, mas NOTCH1 parece aumentar sua expressão após este período.,Estes resultados devem ser confirmados em um número maior de amostras, no entanto, demonstram que a expressão alterada dos genes FOXO3, NUMB, SGPL1, TXNIP, MSH2... / The refractory anemia with excess blast (RAEB) subtype represents approximately 30% of Myelodysplastic Syndrome (MDS) cases. Patients with RABE have survival rates of a few months and a high risk for progression to acute myeloid leukemia. The molecular basis of the disease is not elucidated yet. This study aimed at analyzing the gene expression profile of bone marrow (BM) cells in patients with RAEB. We created the first SAGE library of RAEB at diagnosis using the BM cells of six patients. A comparison between RAEB and normal SAGE libraries show differentially expressed genes. Five under-expressed genes, TXNIP, SGPL1, NUMB, FOXO3 and MSH2 and five over-expressed genes, MIF, RHOG, ICAM3, CHI3L1 and NOTCH1, were selected for validation using real time PCR with samples collected at diagnosis and samples from the same patients collected six months after diagnosis. The pattern of expression of the five under-expressed genes and two overexpressed genes (MIF and RHOG) was validated at diagnosis in 60% of the patients. The NUMB and RHOG genes show the same expression pattern six months after diagnosis. NOTCH1 continued over-expressed in two samples six months after diagnosis. Our results show that the creation of the RAEB SAGE library allowed an analysis of genes passively involved in the genesis and progression of disease. BM cells from patients with REAB show a different gene expression profile to normal BM. The TXNIP, SGPL1, NUMB, FOXO3, and MSH2 genes are under-expressed and MIF and RHOG are over-expressed at diagnosis. NUMB and RHOG conserved their expression pattern six months after diagnosis and NOTHC1 gene increase its expression in this period. However, the results should be confirmed in studies with a larger number of cases with abnormal expressions for the FOXO3, NUMB, SGPL1, TXNIP, MSH2, MIF, RHOG and NOTCH1 genes. As these genes may play a role in the pathogenesis and progression... (Complete abstract click electronic access below)
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Computational analyses of the origin of subtype C of HIV-1 in South America / Análise computacional da origem do subtipo C do HIV-1 na América do Sul

Rachel Fontella da Silva 30 May 2008 (has links)
O principal subtipo do HIV-1 na América do Sul é o B, mas o C e o F também são importantes. Tem sido relatados um aumento de prevalência do subtipo C no sul do Brasil e a sua ocorrência em outros países da América Latina. O objetivo desse trabalho foi analisar filogeneticamente amostras de HIV-1C para testar a hipótese de que a sua entrada na América do Sul foi um episódio único, e tentar estimar a sua origem. Analisamos 97 seqüências virais com 975pb (protease e dois terços da transcriptase reversa), de amostras de regiões geográficas onde o subtipo C é importante epidemiologicamente (América do Sul, Ásia e África). Análises filogenéticas foram realizadas com os métodos de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana usando PAUP, PHYML e MrBayes. Amostras da América do Sul formaram um grupo monofilético em todas as árvores geradas com diferentes metodologias, com altos valores de bootstrap e de probabilidade posterior. Em todas as árvores uma amostra do Quênia foi a mais proximamente relacionada a esse grupo. Análises de bootscanning de seqüências do subtipo C puras e recombinantes da Argentina e do Uruguai demonstraram que elas são similares às seqüências brasileiras. Nossos resultados indicam que a entrada do HIV-1C na América do Sul ocorreu em um único episódio ou em múltiplos episódios de vírus geneticamente próximos, possivelmente provenientes de países do Leste da África. O HIV-1C se espalhou do Brasil para os outros países da América do Sul / The main circulating HIV-1 subtype in South America is B, but C and F also are important and an increasing prevalence of subtype C in southern Brazil and its occurrence in other countries of Latin American has being described. The goal of this study was to analyze phylogenetically HIV-1C samples from South American countries to test the hypothesis that its entry in the region was a unique episode, and try to estimate its origin. We have analyzed 97 viral sequences spanning 975bp (protease and two-thirds of reverse transcriptase), from samples of geographic locations where the subtype C is epidemiologically important (South America, Asia and Africa). Phylogenetic analyses were conducted using ML and Bayesian inference methods using PAUP, PHYML and MrBayes. Samples from South America formed a monophyletic group when compared with the worldwide samples in all trees generated with different methodologies, with high bootstrap and posterior probability values. In all trees a sample from Kenya was the most closely related to that group. Bootscanning analyses of subtype C and C-containing recombinant sequences from Argentina and Uruguay showed that they are more similar to the Brazilian sequences. Our results indicate that the entry of HIV-1C in South America occurred in a single episode or in multiples episodes of genetically close viruses, possibly from a country of the Eastern Africa. HIV-1C spread out from Brazil to other South American countries.
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Avaliação da resposta clínica e humoral dos pacientes portadores de ICV submetidos à vacinação com antígenos protéicos e polissacarídicos / Clinical and laboratory evaluation of patients with common variable immunodeficiency before and after immunization with polysaccharide and protein antigens

Ana Karolina Barreto Berselli Marinho 14 March 2013 (has links)
Estudos recentes têm apresentado resultados in vitro satisfatórios em pacientes com Imunodeficiência Comum Variável (ICV) que receberam vacinas contra tétano, influenza e meningococo. No entanto, existem poucos ensaios clínicos que avaliem a resposta clínica e laboratorial após a exposição a antígenos específicos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a resposta clínica à imunização contra antígenos protéicos e polissacarídicos (influenza, H1N1 e pneumococo) em pacientes com diagnóstico de ICV seguidos no ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HC-FMUSP. O diagnóstico dos pacientes foi estabelecido de acordo com os critérios da OMS / PAGID / ESID. Um grupo de 37 pacientes foi vacinado contra a influenza A (H2N3), gripe H1N1 e pneumococo e outro grupo com 16 pacientes, não foi vacinado. A avaliação clínica foi realizada através da aplicação de um score com avaliação dos seguintes parâmetros clínicos: pneumonia, sinusite, otite média, infecções de vias aéreas superiores (IVAS), amigdalites, diarréia, bronquiectasias, hospitalizações, uso de antibióticos, uso de antibióticos profiláticos, sepse e meningite. O score foi aplicado durante os 12 meses que precederam a vacinação e 12 meses posteriores à administração das vacinas. O mesmo score foi aplicado ao grupo controle, com os pacientes que não foram vacinados. A determinação da IgG contra os sorotipos do pneumococo foi feita por ELISA. A determinação da IgG específica H1N1 foi feita por hemaglutinação indireta, enquanto que a dosagem da IgG específica para influenza, por ELISA, utilizando o kit comercial RIDASCREEN ® Influenza. O grupo de pacientes vacinados incluiu 37 pacientes (51% mulheres), com idade entre 20 e 78 anos (mediana= 33 anos). Observou-se uma mediana de 7 anos de atraso no diagnóstico de ICV. A mediana de idade do grupo de pacientes (n=16, 37,5% mulheres) que não receberam a vacina foi de 41 anos e a mediana de atraso no diagnóstico foi de 8 anos. Observamos que as infecções de vias aéreas superiores (IVAS), sinusites e pneumonias foram as manifestações mais freqüentes no grupo controle. IVAS seguida por pneumonia e sinusite foram as manifestações infecciosas mais freqüentes em mulheres (80%, 78% e 55%, respectivamente). Entretanto, em homens observamos IVAS seguido por sinusite e pneumonia (78%, 65% e 35%, respectivamente). Observou-se redução significativa no score relativo ao número de infecções respiratórias superiores, sinusites e pneumonias um ano após a administração das vacinas (p <0,001). Os dados foram comparados com pacientes ICV não vacinados e neste grupo não houve diferença entre os scores dos dois períodos de 12 meses . Após a vacinação, observou-se uma tendência a aumento no título de anticorpos específicos para a H2N3, mas sem resultado significativo. Em relação aos resultados obtidos com as sorologias para o H1N1 e o pneumococo, não se observou resposta após a vacinação. Concluindo, houve redução do número de infecções, principalmente das IVAS, sinusites e pneumonias em pacientes com ICV após a vacinação contra a influenza, H1N1 e pneumococo. Embora não tenhamos encontrado correlação entre a redução do número de infecções e os títulos de anticorpos específicos para as vacinas testadas, a melhora clínica observada nos pacientes com ICV reforça o benefício da vacinação / Recent studies have shown satisfactory in vitro results in patients with CVID who received immunization against tetanus, influenza and meningococcus. However, there are only a few studies that evaluate the clinical and laboratory response after exposure to specific antigens in these patients. This study aims to evaluate the clinical response to immunization with protein and polysaccharide antigens (influenza, H1N1 and pneumococcus) in CVID patients followed at the Primary Immunodeficiency outpatient clinic of the Division of Clinical Immunology and Allergy, Hospital das Clínicas, FMUSP. CVID patients were diagnosed according the WHO/PAGID/ ESID criteria. Thirty-seven patients were immunized against influenza (H2N3), H1N1 and pneumococcal polysaccharide vaccine while another group with 16 CVID patients were not vaccinated. Clinical evaluation was performed through a score with assessment of the following parameters: pneumonia, sinusitis, otitis media, upper respiratory infections (URI), tonsillitis, diarrhea, bronchiectasis, hospitalizations, use of antibiotic therapy, and use of prophylactic antibiotics, sepsis and meningitis. The score was applied during the 12 months prior to immunization and one year after the administration of vaccines. The same score was applied to the group of CVID patients who weren´t immunized. Determination of IgG antibodies to pneumococcal serotypes was made by ELISA. H1N1-specific IgG was detected by indirect hemagglutination while the determination of influenzaspecific IgG was performed by ELISA, using the RIDASCREEN ® Influenza kit. The group of patients who were vaccinated included 37 patients (51% women), aged 20 to 78 years (mean 33 years). This group presented a median delay in the diagnosis of 7 years. The control group consisted of 16 patients (37.5% females) who were not immunized. Their median age was 41 years and the median delay in the diagnosis was 8 years. URI followed by pneumonia and sinusitis were the most frequent infections in women (80%, 78% and 55% respectively). However in men, URI followed by sinusitis and pneumonia were the most frequent (78%, 65% and 35% respectively). We observed a significant reduction in the score of URI, sinusitis and pneumonias in the year post administration of the vaccines (p <0.001). Conversely, there was no difference in the infections pre and post supposed vaccination scores in the group of CVID patients who were not immunized. There was no significant change in specific antibody titers to influenza and pneumococcus after vaccination. Regarding H1N1, there was no statistically significant production of antibodies to H1N1, although we observed a slight non-durable increase in antibody titers. In conclusion, there was a reduction in the number of infections, mainly sinusitis, URIs and pneumonias in patients with CVID vaccinated against influenza, H1N1 and pneumococcus. While we found no correlation between the reduction in the number of infections and specific antibody titers for the vaccines administered, the clinical improvement observed in CVID patients reinforces the benefit of vaccination
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Efeito antinociceptivo do HC-030031, um antagonista seletivo do receptor de potencial transitÃrio anquirina subtipo 1 (TRPA1), em modelos de nocicepÃÃo visceral. / Antinociceptive effect of HC-030031, a selective antagonist of transient receptor potential ankirin subtype 1 (TRPA1), on experimental models of visceral nociception.

Lus Mario da Silva Pereira 12 August 2012 (has links)
A famÃlia de receptores de potencial transitÃrio (TRP) incluindo o receptor de potencial transitÃrio anquirina, subtipo 1 (TRPA1) tem mostrado ser um alvo terapÃutico potencial para o tratamento da dor aguda e crÃnica. Alguns estudos tÃm demonstrado que a resposta nociceptiva somÃtica se deve à ativaÃÃo dos receptores TRPA1 e sÃo efetivamente modulados atravÃs da ferramenta experimental, HC-030031, um antagonista seletivo. Contudo, existem poucos estudos que avaliam o papel dos receptores TRPA1 na dor visceral. Portanto, investigamos o papel do TRPA1 em modelos animais de nocicepÃÃo visceral induzido por diferentes substÃncias e tambÃm exploramos os possÃveis mecanismos envolvidos. Camundongos Swiss, machos (N=6) receberam carboximetilcelulose 0,5% (veÃculo CMC 0,5%, 1 mL/Kg, v.o.), HC-030031 (75, 150 ou 300 mg/Kg, v.o.), ou L-NAME (10 e 40 mg/Kg, s.c.) ou somente L-Arginina (600 mg/Kg, i.p.), 1 h apÃs foi administrado uma Ãnica injeÃÃo de IFO (400 mg/Kg, i.p.). A nocicepÃÃo visceral foi avaliada atravÃs do teste de Von Frey eletrÃnico previamente (T0) e 12 h (T1) apÃs a injeÃÃo de IFO com estimulaÃÃo abdominal atravÃs de um analgesÃmetro digital. Os resultados foram obtidos em gramas (T0-T1) pela variaÃÃo da hiperalgesia. Em seguida as bexigas dos animais foram removidas para pesagem, anÃlise e foram atribuÃdos escores macro e microscopicamente. Investigou-se, tambÃm, o efeito antinociceptivo visceral do HC-030031 atravÃs do modelo de nocicepÃÃo visceral induzido por Ãleo de mostarda (OM). Os animais foram tratados com CMC 0,5%, HC-030031 (18,75; 37,5 ou 75 mg/kg, v.o.) ou Morfina (5 mg/Kg, s.c.) isoladamente ou receberam Naloxona (2 mg/Kg, i.p.) previamente a estas drogas. Em seguida, OM 0,75% (50 &#956;L/colon) foi instilado localmente no cÃlon. A nocicepÃÃo visceral foi verificada atravÃs do teste de Von Frey previamente (T0) e 10 min. (T1) apÃs a injeÃÃo do OM. Em outro protocolo experimental, os animais foram tratados com CMC 0,5% (10 mL/kg, v.o.) ou HC-030031 (18,75; 37,5 ou 75 mg/Kg, v.o.) previamente a uma injeÃÃo intraperitoneal com Ãcido acÃtico 0,6% (AA, 10 mL/Kg,), zymosan (Zym, 1 mg/cavidade) ou misoprostol (MPT, 1 Âg/cavidade, um anÃlogo estÃvel de prostaglandinas). Imediatamente apÃs a injeÃÃo desses algogÃnicos, contabilizaram-se as contorÃÃes abdominais por 30 min. Adicionalmente, para investigar o papel de cÃlulas peritoneais residentes sobre o efeito do HC-030031, a cavidade peritoneal dos camundongos foi lavada com uma soluÃÃo de 30 mL (PBS + heparina) e os estÃmulos AA, Zym e MPT foram injetados i.p. Um grupo Sham foi incluÃdo tambÃm neste protocolo. Ao final do experimento, as contorÃÃes abominais foram registradas por 30 mim. Utilizou-se para a anÃlise estatÃstica, ANOVA/Student e Newman/Keul, foi considerado significativo um p < 0,05 (CEPA: Protocolo: 92/10). A IFO induziu significativa (p<0,05) nocicepÃÃo visceral (6,25Â1,08) e resposta inflamatÃria [escores edema 2(1-3); hemorragia 3(1-3) e peso bexiga (42,78 3,10)] comparado com o grupo salina (1,97Â0,89),[ 0(0-0); 0(0-0) e 20,01 0,7749] respectivamente. AlÃm disso, HC-030031(75 mg/Kg) e L-NAME (10 e 40 mg/Kg) preveniram de maneira significativa (p<0,05) da resposta nociceptiva (2,30Â1,07; 1,58Â0,86 e 0,2500  0,73) respectivamente quando comparado com o grupo IFO. O prÃ-tratamento com L-Arginina (6,844Â1,235) reverteu o efeito antinociceptivo do L-NAME 10 mg/Kg, (6,84Â1,23), mas foi ineficaz sobre o efeito do L-NAME 40 mg/Kg (1,500Â0,7361) e HC-030031 75 mg/Kg (0,7200Â0,6953). Contudo, o prÃ-tratamento com HC-030031 nÃo apresentou efeito antiinflamatÃrio. Adicionalmente, verificou-se que o OM induziu significativo (p<0,05) comportamento nociceptivo (6,333Â0,9458) quando comparado ao grupo salina (1,250Â0,9204). AlÃm disso, o HC-030031 preveniu de maneira significativa da resposta nociceptiva provocada pelo OM (1,536 Â0,7653). Avaliou-se tambÃm o envolvimento do sistema opiÃide no efeito antinociceptivo do HC-030031. Verificou-se que a morfina apresentou uma importante atividade antinociceptiva (0,07143Â0,07143) contra a nocicepÃÃo induzida por OM a qual foi significativamente revertida pelo prÃ-tratamento com naloxona (3,125 1,302). Por outro lado, o efeito antinociceptivo do HC-030031 nÃo foi afetado pela naloxona (2,240Â1,263). Adicionalmente, AA, Zym e MPT induziram respostas de contorÃÃes abdominais significativas (43,71Â4,43; 11,00Â2,11 e 9,00Â2.30, respectivamente) as quais foram significativamente inibidas com HC-030031 (18,75, 37,5 ou 75 mg/kg, v.o.) em todas as doses utilizadas no teste com AA (29,07%; 53,35% e 41,59%), no teste com Zym (55,85%; 61,03% e 71,20%) e no teste com MPT (63,88%; 83,33% e 88,88%). Uma vez que a prostaglandina ativa o nociceptor diretamente, demonstrou-se que o HC-030031 possivelmente inibe a nocicepÃÃo visceral atravÃs da estabilizaÃÃo direta de nociceptores. O efeito antinociceptivo do HC-030031 parece ser independente da inibiÃÃo de cÃlulas residentes inflamatÃrias, do Ãxido nÃtrico ou do sistema opiÃide. Este estudo fornece perspectivas para o manuseio da dor visceral atravÃs da modulaÃÃo dos canais TRPA1. / The description of the TRP family of receptors including TRPA1 has provided potential therapeutic targets for treating acute and chronic pain. Some studies have shown a somatic nociceptive response due to the TRPA1 receptors activation which is effectively modulated with the experimental tool, HC-030031, a TRPA1 antagonist. However, there are a few studies evaluating the role of TRPA1 receptors in visceral pain. Then aimed to investigate the role of TRPA1 in the animal models of visceral nociception induced by different substances and to explore the possible mechanisms involved. Swiss male mice (n=6) were given only Carboxymethyl cellulose (vehicle CMC 0.5%, 1 mL/kg, p.o.), the compound HC-030031 (75, 150 or 300 mg/Kg, p.o.) or L-NAME (10 or 40 mg/Kg, s.c.) alone or with L-arginine (600mg/Kg, i.p.) 1h previously a alone injection of IFO (400 mg/kg, i.p.). Visceral nociception was assessed through the von Frey test previously (T0) and 12h (T1) later IFO injection by the abdominal stimulation with a pressure meter. The results were obtained in grams (T0-T1). The bladder of these animals were also removed to weighted (BWW), analyzed and after given scores macro and microscopically. We also investigated the antinociceptive effect of HC-030031 in the model of mustard oil-induced visceral nociception. The animals were treated with CMC 0.5% or HC-030031 (18.75, 37,5 or 75 mg/kg) or Morphine (5 mg/Kg, s.c.) alone or with Naloxone (2 mg/Kg, i.p.) 1h previously the injection of Mustard oil (MO) 0,75% (MO, 50 ul/colon). Visceral nociception was assessed through the von Frey test previously (T0) and 10 min (T1) after MO injection by the abdominal stimulation with a pressure meter. The results were obtained in grams (T0-T1). In another experimental setting, the animals were treated with CMC 0.5% (1 mL/kg, p.o) or HC-030031 (18.75; 37.5 or 75mg/Kg, p.o.) previously an intraperitoneal injection with acetic acid 0.6% (AA, 10 mL/kg), zymosan (Zym, 1 mg/cavity) or misoprostol (MPT, a stable prostaglandin analogous, 1&#956;g/cavity) and immediately had the writhing responses counted for 30 min. In order to investigate the role of resident peritoneal cells on the effect of HC-030031, we washed the peritoneal cavity of mice with heparin added PBS (30 mL) and then AA, Zym or MPT were injected i.p. A Sham group was included. Eventually, the writhing responses were recorded. Statistical analysis was performed with ANOVA/Student Newman Keul as appropriate. p<0.05 was accepted. (CEPA: Protocol 92/10). IFO induced significant (p<0.05) visceral nociception (6.25Â1.08) and inflammatory response [scores to edema 2(1-3); hemorrhage 3(1-3); and bladder wet weight (42.78  3.1)] in comparison with saline treated group (1.97Â0.89), [0(0-0); 0(0-0); 20.01 0.7749] respectively. Moreover, HC-030031(75) and L-NAME (10 or 40 mg/Kg) prevented in a significant manner (p<0.05) the nociceptive response (2.30Â1.07; 1.58Â0.860 and 2500Â0.7361) respectively when compared with IFO-treated group. Although the pretreatment with L-arginine (6.844Â1.235) was able to reverse the antinoceceptive effect of L-NAME 10 mg/Kg, (6.84Â1.23), it failed to do the same (p>0.05) with L-NAME 40 mg/Kg (1.500Â0.7361) and HC-0300031 75 mg/Kg (0.72Â0.69). The same reversible effect of L-Arginine was observed for the anti-inflammatory activity of L-NAME (p<0.05). However, HC-030031 presented no anti-inflammatory effect. The antinociceptive activity of HC-030031 was also assessed in the MO nociception model. We verified that MO induced a significant (p<0.05) nociceptive behavior (6.333Â0.9458) when compared to saline injected mice (1.250Â0.9204). Moreover, HC-030031 prevented in a significant manner the nociceptive response elicited by MO (1.536Â0.7653). Furthermore, the involvement of opioid system in the antinociceptive effect of HC-030031 as tested. We observed that morphine presented an important antinociceptive activity (0.07143Â0.07143) against MO-induced nociception which was significantly reverted by naloxone pre-treatment (3.125 1.302). On the other hand, the antinociceptive effect of HC-030031 remained in spite the injection of naloxone (2.240Â1.263). In addition to that, AA, Zym and MPT induced significant writhing responses (43.71Â4.43; 11.00Â2.11; 9.00Â2.30; respectively) which was significantly inhibited with HC-030031(18.75, 37.5 e 75 mg/kg, p.o.) treated mice in all the doses tested (29.07%, 53.35% and 41.59%, in the AA test, 55.85%, 61.03% and 71.20%, in the Zym test, 63.88%, 83.33% and 88.88%, in the MPT induced nociception, respectively to 18.75, 37.5 and 75 mg/kg doses. Eventually, the reduction of cell population in the peritoneal cavity prevented the development of writhing responses in both AA and Zym injected mice, with no effect was visualized on MPT treated mice. We the conclude that, since prostaglandin activates the nociceptor directly, it was shown that HC-030031 inhibits visceral nociception possibly through the stabilization of the neuronal ends. The antinociceptive effect of HC-030031 seems to be independent of the inhibition of inflammatory resident cells, opioid and nitric oxide pathways. This study provides perspective for the effective management of visceral pain through the modulation of TRPA1 channels.
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Estudo epidemiológico da infecção pelo vírus da imunodeficiência felina em gatos domésticos da região sul do Rio Grande do Sul / Epidemiological study of the feline immunodeficiency virus infection in domestic cats of the south region of Rio Grande do Sul State

SILVA, Fábio da Silva e 24 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:37:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_fabio_silva.pdf: 518189 bytes, checksum: 5328c1b56ef14ad739bd14cb751dcd72 (MD5) Previous issue date: 2012-02-24 / The feline immunodeficiency virus belongs to the Retroviridae family, Lentivirus gennus and presents molecular structure and pathogenicity similar to the human immunodeficiency virus (HIV), therefore it is not transmissible to humans, being susceptible only the domestic and feral cats. FIV is classified in five phylogenetically different subtypes from A to E spread worldwide, apart from recombinant strains among the subtypes. Recently, two new subtypes were described, the subtype F identified in the United States and Portugal, and the subtype U-NZenv in New Zealand. Considering that the retroviruses have the ability to integrate the cell genome, under double stranded DNA form, it is possible to detect the provirus in infected leucocytes through the polymerase chain reaction (PCR) technique. The present report investigated the occurrence of the feline immunodeficiency virus infection between 2010 and 2011 in domestic cats submitted to medical treatment at the Hospital of Veterinary Clinics of the Federal University of Pelotas and private clinics from Pelotas, RS. Blood samples of seventy animals, healthy or sick, were collected and subjected to the nested-PCR technique. The tested cats were classified in two groups taking into account their clinical condition: the group 1 represented 28 FIV suspect cats with lymphadenomegaly, neurological disorders or chronic and recurring infections. The results pointed out a FIV infection frequency of 15,7% (11/70). Eight of the positive samples were subjected to molecular characterization, being all of them into the subtype B. The most diagnosed clinical manifestations in the cats that developed disease related to FIV were bronchopulmonar (4/10) and cutaneous (3/10) secondary infections. Another clinical disorders observed in the positive animals were gingivitis, uveitis, anemia and icterus. The FIV infected cats presented 30% of lethality during the period of study. Most of the infected cats were up to 10 years of age. Faced with the data shown in this report we could conclude that the subtype B of the feline immunodeficiency virus presents circulation in the domestic cat population of the south region of Rio Grande do Sul and elderly animals affected by chronic or recurring infections must be FIV tested. / O vírus da imunodeficiência felina pertence à família Retroviridae, gênero Lentivirus e apresenta estrutura molecular e patogenia similar ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), entretanto não é transmissível ao homem, sendo suscetíveis somente os felinos domésticos e selvagens. O FIV é classificado em cinco subtipos filogeneticamente diferentes de A a E, distribuídos mundialmente, além de cepas com recombinações entre os subtipos. Recentemente dois novos subtipos foram descritos, o subtipo F identificado nos Estados Unidos e Portugal, e o subtipo U-NZenv na Nova Zelândia. Considerando-se que os retrovírus têm a capacidade de integrar-se ao genoma celular, sob a forma de DNA de dupla fita, é possível a detecção do provírus em leucócitos infectados, através da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). O presente trabalho investigou a ocorrência de infecção pelo vírus da imunodeficiência felina, entre os anos de 2010 e 2011, em gatos domésticos levados para atendimento médico no Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas e clínicas privadas da cidade de Pelotas, RS. Amostras de sangue de 70 animais, entre hígidos e doentes, foram colhidas e submetidas à técnica de nested-PCR. Os gatos testados foram classificados em dois grupos quanto à condição clínica: o grupo 1 foi representado por 28 felinos suspeitos de FIV, diagnosticados com linfoadenomegalia, sinais neurológicos ou com infecções crônicas e recidivantes; o grupo 2 representado por 42 animais livres de sintomatologia relacionada a FIV. Os resultados apontaram uma frequência de infecção pelo FIV de 15,7% (11/70). Das amostras positivas, 8 foram submetidas à caracterização molecular, sendo todas alocadas dentro do subtipo B. As manifestações clínicas mais diagnosticadas nos felinos que desenvolveram doença relacionada a FIV, foram as infecções secundárias broncopulmonares (4/10) e cutâneas (3/10). Outras alterações clínicas identificadas em animais positivos foram gengivite, uveíte, anemia e icterícia. Os animais infectados por FIV apresentaram letalidade de 30% durante o período de estudo. Em relação à faixa etária a maior proporção de felinos infectados apresentava idade superior a 10 anos. Diante dos dados apresentados conclui-se que o subtipo B do vírus da imunodeficiência felina apresenta circulação na população de gatos domésticos da região sul do Rio Grande do Sul, e que animais idosos acometidos por infecções crônicas ou recidivantes devem ser testados para esse agente.
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Morbidade materna grave por infecção e influenza H1N1 na Rede Brasileira de Vigilância de Morbidade Materna Grave = Severe maternal morbidity due to infection in the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity / Severe maternal morbidity due to infection in the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity

Pfitscher, Lúcia Chaves, 1981- 28 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Laura Costa do Nascimento, José Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T01:47:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pfitscher_LuciaChaves_M.pdf: 6366056 bytes, checksum: 9a70e9992cbec443ea7d924bdc77f7bb (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: A infecção representa importante causa de morbidade e mortalidade materna, sendo uma preocupação crescente no mundo todo. As doenças respiratórias, especialmente as virais, têm se destacado justamente pelo potencial de epidemia com que ameaçam a saúde da população mundial e pela vulnerabilidade identificada durante a gestação. Objetivo: Avaliar o impacto da morbidade materna grave (MMG) atribuível à infecção (sepse, meningite e doença respiratória) e os fatores associados ao pior resultado materno (near miss e óbito), entre mulheres da Rede Brasileira de Vigilância da Morbidade Materna Grave. Métodos: análise secundária de um estudo transversal, multicêntrico, que incluiu 27 centros de referência obstétrica das cinco regiões do Brasil no período de 2009 e 2010. A vigilância prospectiva dos casos de infecção grave foi realizada utilizando os critérios da OMS de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) e near miss materno (NMM). Os principais focos de infecção foram identificados e comparados a outras causas de MMG. Mulheres com complicação devido à doença respiratória também foram avaliadas em dois grupos: com e sem suspeita de A(H1N1)pdm09 e também comparadas a outras causas de MMG. Casos com suspeita de A(H1N1)pdm09 foram revisados e separados em três grupos: não-testados, confirmados e não confirmados para A(H1N1)pdm09 e os seus resultados foram comparados. Complicações devidas à infecção e a doenças respiratórias foram comparadas com complicações devidas a outras causas de MMG. Os fatores associados com desfecho materno grave (DMG) foram avaliados para os casos de infecção e doença respiratória. Resultados: Dentre os 9555 casos de MMG, apenas 502 (5,3%) apresentaram infecção grave, entretanto foram responsáveis por cerca de um quarto dos casos de NMM e quase metade dos casos de morte materna (MM). Os indicadores de saúde avaliados demonstram maior gravidade dos casos complicados por infecção, com índice de mortalidade (IM) superior a 26% em comparação com 11% para as demais causas de MMG. Para doença respiratória, 206 mulheres apresentaram suspeita de A(H1N1)pdm09, cerca de 60% foram testados para a doença e 49 mulheres apresentaram resultado positivo. A gravidade dos desfechos maternos foi pior entre os casos de A(H1N1)pdm09 positivo, com uma taxa de NMM:MM abaixo de 1 (0,9:1), em comparação a 12:1 para outras causas de MMG. O IM para doença respiratória foi superior a 50% (7,4% outras causas de MMG). Demoras no atendimento foram associadas com pior prognóstico materno e estiveram presentes em mais de 50% entre os casos de infecção, aumentando em duas vezes o risco de DMG para doença respiratória. Resultados perinatais foram piores dentre os casos de doença respiratória, com aumento da prematuridade, morte fetal, baixo peso ao nascer e Apgar <7. HIV/AIDS, histerectomia, hospitalização prolongada, admissão em UTI e demoras no atendimento foram alguns fatores independentes associados DMG. Conclusão: complicações por infecção e em especial por influenza A(H1N1)pdm09 geram grande impacto sobre morbidade e mortalidade materna no Brasil e compreender os fatores associados à maior gravidade pode gerar medidas capazes de colaborar para a melhoria do cuidado obstétrico. Investir em intervenções específicas para gravidez, visando diagnóstico precoce e tratamento oportuno são essenciais para melhorar a saúde materna e reduzir o número de mortes maternas evitáveis no país / Abstract: Background: Infection represents the major cause of maternal morbidity and mortality, and a growing concern worldwide. Respiratory diseases, especially viral, have stood out because of their epidemic potential and the identified vulnerability towards infection during pregnancy. Objective: To assess the impact of severe maternal morbidity (SMM) due to infection (sepsis, meningitis and respiratory disease) and the factors associated with worse maternal outcome (near miss and death) among women of the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity. Methods: secondary analysis of a cross-sectional, multicenter study that included 27 obstetric referral centers in five regions of Brazil between 2009 and 2010. Prospective surveillance of severe infection was performed using WHO criteria of potentially life threatening conditions (PLTC) and maternal near miss (MNM). The main sources of infection were identified and compared to other causes of SMM. Women with complications due to respiratory disease were also assessed in two groups: with and without suspected A(H1N1)pdm09 and also compared to other causes of SMM. Cases of suspected A(H1N1)pdm09 were reviewed and divided into three groups: non-tested, confirmed and unconfirmed for A(H1N1)pdm09 and their results were compared. Complications due to infection and respiratory disease were compared with complications due to other causes of SMM. Factors associated with SMO were assessed for cases of infection and respiratory disease. Results: Among the 9555 cases of SMM, only 502 (5.3%) had severe infection, however they were responsible for about a quarter of cases of MNM and almost half of the cases of maternal mortality (MM). The assessed health indicators demonstrate greater severity of cases complicated by infection, with a mortality index (MI) above 26% compared to 11% for other causes of SMM. For respiratory disease, 206 women had suspected A(H1N1)pdm09, about 60% were tested for the disease and 49 women were positive. The severity of the maternal outcomes was worse between the cases of A(H1N1)pdm09 positive, with a rate of MNM: MM below 1 (0.9: 1), compared to 12: 1 for other SMM causes. The MI among respiratory disease was superior to 50% (7.4% other causes SMM). Delays in care were associated with worse maternal prognosis and were present in over 50% of cases of infection. Perinatal results were worse in cases of respiratory disease, with increased prematurity, stillbirth, low birth weight and Apgar <7. HIV/AIDS, hysterectomy, prolonged hospitalization, ICU admission and delays in care were independent factors associated with severe maternal outcome. Conclusion: infections and especially those caused by A(H1N1)pdm09 presented great impact on maternal morbidity and mortality in Brazil and the identification of factors associated with the increased severity can contribute to the improvement of obstetric care. There is need for specific interventions during pregnancy, seeking early diagnosis and timely treatment of infections, which are essential for improving maternal health and to reducing the number of preventable maternal deaths in the country / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Sistema para an?lise de sequ?ncias nucleot?dicas do HIV dispon?veis no GenBank

Gon?alves, Jos? Irahe Kasprzykowski 15 December 2015 (has links)
Submitted by Luis Ricardo Andrade da Silva (lrasilva@uefs.br) on 2016-03-31T01:16:15Z No. of bitstreams: 1 Disserta??o Final.pdf: 2489318 bytes, checksum: 74b79aac96fa73b31d6e0dbb4272efe3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-31T01:16:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o Final.pdf: 2489318 bytes, checksum: 74b79aac96fa73b31d6e0dbb4272efe3 (MD5) Previous issue date: 2015-12-15 / HIV infects over 40 million people worldwide and is considered by the World Health Organization a large scale pandemic. Which the associated disease has no cure. New data and analysis can help new treatment and vaccine development. However, the dataset is vast, with over 500,000 sequences available on GenBank. This data still lacks essential information such as subtyping and genome location. To help minimize these problems we developed a system for automated analysis from GenBank data. The tool performs sequence map according to HXB2 and subtyping by comparison with subtype reference sequences. This process uses Needleman-Wusch and Smith-Waterman respectively. All 582,678 sequences were mapped in 5 days and 14 hours and subtyped in 1 day and 7 hours with our algorithm, while the original approach was estimated to finish in 36 and 97 years respectively. Our tool was able to analyse the massive data in a reliable time. No current subtyping tool can analyse this high-throughput data. Our results showed that pol and gag genes were the most prevalent genes on the dataset, and could be explained because treatment and subtyping are based on these genes. Moreover, the structural genes were most prevalent, with 66.41%. This highlighted the low representation of regulatory genes on available data. The subtyping results showed that the subtype B was most frequent, with 45.96%. The recombinants together represent 43.37%. Furthermore, subtype C presented only 4.12% and the other pure subtypes less than 4%. Also, the geographical data was recovered from database and USA presented higher frequency, with 24.50%, showing a significant country bias. Our results present a new HIV subtype distribution with the most complete and recent dataset.Herein, we presented a new user friendly software for massive data analysis of viruses. This software is able to analyse highly mutational virus data, such as HCV and HIV in reliable time. Further, severe country bias raises questions regarding world subtype distribution. The analysis of all sequences from HIV provides new epidemy insights about subtypes and country distribution. / O HIV infecta mais de 40 milh?es de pessoas no mundo e ? considerado pela Organiza??o Mundial de Sa?de como uma pandemia. A doen?a associada n?o possui cura cl?nica. Novas an?lises e informa??es podem ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos e vacinas. No entanto, o conjunto de dados sobre o agente etiol?gico dispon?vel ? vasto, contando com mais de 500 mil sequ?ncias no GenBank. Este conjunto de dados ainda carece de informa??es essenciais, como subtipo viral e localiza??o no genoma de refer?ncia. Para auxiliar na minimiza??o destes problemas, desenvolvemos um sistema para an?lise dos dados dispon?veis no GenBank. A ferramenta realiza o mapeamento de acordo com o genoma refer?ncia HXB2 e a subtipagem comparando as sequ?ncias de refer?ncia dos subtipos. Estes processos utilizam os algoritmos de Needleman-Wusch e Smith-Waterman respectivamente. Todas as 582.678 sequ?ncias foram mapeadas em 5 dias e 14 horas, e subtipadas em 1 dia e 7 horas com nosso algoritmo. Enquanto a abordagem original estima terminar em 36 e 97 anos respectivamente. Nenhuma ferramenta de subtipagem dispon?vel atualmente ? capaz de analisar esta quantidade de dados. Nossos resultados mostraram que os genes gag e pol s?o mais prevalentes no conjunto de dados. O que pode ser explicado pelo fato de t?cnicas de avalia??o de resist?ncia aos antirretrovirais e subtipagem serem baseadas nesses genes. Al?m disso, os genes estruturais exibiram uma preval?ncia absoluta de 66.41%. Isto evidencia a pouca representatividade de genes regulat?rios no conjunto de dados. Os resultados da subtipagem mostram que o subtipo B ? o mais frequente com 45,96% de preval?ncia. Os recombinantes, combinados, representam 43.37%. Ademais, o subtipo C apresentou apenas 4,12% de preval?ncia absoluta e outros subtipos puros menos de 4%. Al?m disso, dados geogr?ficos foram recuperados do banco de dados. Os Estados Unidos representam a maior frequ?ncia de sequ?ncias submetidas, com 24,5% de todos os dados dispon?veis. Nossos resultados apresentam uma nova distribui??o genot?pica do HIV, com o conjunto de dados mais recente e completo. Neste trabalho apresentamos um novo software para an?lise das sequ?ncias nucleot?dicas do HIV dispon?veis no GenBank. Este software ? capaz de analisar dados de v?rus com elevado comportamento mutacional como HIV e HCV em um curto espa?o de tempo. A an?lise de todas as sequ?ncias do HIV dispon?veis no GenBank oferece um novo ponto de vista sobre a epidemia, distribui??o de subtipos e geogr?fica.
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Imunogenicidade e segurança da vacina contra influenza A H1N1/2009 em pacientes com doenças reumáticas em uso de terapia anti-TNF alfa / Immunogenicity and safety of influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatic diseases patients under anti-TNF therapy

Silva, Ivan Leonardo Avelino França e 05 December 2014 (has links)
\\OBJETIVOS: Avaliar a imunogenicidade e a segurança a curto prazo da vacina H1N1 pandêmica em pacientes com artrite reumatóide (AR) e espondiloartrites [ESa - artrite psoriática (AP) e espondilite anquilosante (EA)] recebendo classes distintas de terapia anti-TNF, assim como comparação com pacientes que receberam drogas modificadoras de doenças reumáticas (DMARDs) e controles saudáveis. MÉTODOS: Cento e vinte pacientes (AR, n=41; EA, n=57 e artrite psoriática - AP, n=22) em uso de agentes anti-TNF (monoclonal, n=94 e receptor solúvel, n=26) foram comparados com 116 pacientes com artrite inflamatórias em uso de DMARDs e 117 controles saudáveis. Soroproteção (SP), soroconversão (SC), médias geométricas dos títulos (MGTs), fator de aumento (FI) das MGT e eventos adversos foram avaliados 21 dias após a vacinação. RESULTADOS: Após a imunização, as taxas de SC (58,2% vs 74,3%, p=0,017) foram significativamente menores nos pacientes com espondiloartrites que receberam a terapia anti-TNF, enquanto nenhuma diferença foi observada em pacientes com AR que recebem esta terapia, em comparação com controles saudáveis (p=0,067). Pacientes com espondiloartrites que receberam anticorpos monoclonais (infliximabe/adalimumabe) tiveram uma taxa de SC significativamente menor em comparação com controles saudáveis (51,6% vs. 74,3%, p=0,002) ou para aqueles em uso de DMARDs (51,6% vs. 74,7%, p=0,005), por sua vez não houve diferença para pacientes em uso de etanercepte (86,7% vs. 74,3%, p=0,091). Uma análise dos pacientes com espondiloartrites que apresentaram SC e os que não apresentaram SC revelou que o primeiro grupo teve maior média de idade (p=0,003), maior frequência de anti-TNF (p=0,031) e anticorpos monoclonais (p=0,001), e uma menor frequência de metotrexate (p=0,028). Na regressão logística multivariada, apenas a idade avançada (p=0,015) e tratamento anticorpos monoclonais (p=0,023) permaneceram fatores importantes para a não SC em pacientes com espondiloartrites. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou um padrão distinto da resposta imune à vacina contra a gripe pandêmica em pacientes com artrite inflamatória que receberam agentes anti-TNF, com uma imunogenicidade reduzida apenas em pacientes com espondiloartrites usando anticorpos monoclonais / OBJECTIVES: To evaluate the immunogenicity of the anti-influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatoid arthritis (RA) and spondyloarthritis patients receiving distinct classes of anti-TNF agents compared with patients receiving DMARDs and healthy controls. METHODS: One hundred and twenty patients (RA, n=41; ankylosing spondylitis - AS, n=57 and psoriatic arthritis - PsA, n=22) under anti-TNF agents (monoclonal, n=94 and soluble receptor, n=26) were compared to 116 inflammatory arthritis patients under DMARDs and 117 healthy controls. Seroprotection (SP), seroconversion (SC), geometric mean titre (GMT), factor increase (FI) in GMT and adverse events were evaluated 21 days after vaccination. RESULTS: After immunisation, SC rates (58.2% vs. 74.3%, p=0.017) were significantly lower in spondyloarthritis patients receiving anti-TNF therapy, whereas no difference was observed in RA patients receiving this therapy compared to healthy controls (p=0.067). Spondyloarthritis patients receiving monoclonal antibodies (infliximab/adalimumab) had a significantly lower seroconversion rate compared to healthy controls (51.6% vs. 74.3%, p=0.002) or to those under DMARDs (51.6% vs. 74.7%, p=0.005), whereas no difference was observed for patients under etanercept (86.7% vs. 74.3%, p=0.091). Further analysis of non-seroconverting and seronconverting spondyloarthritis patients revealed that the former group had a higher mean age (p=0.003), a higher frequency of anti-TNF (p=0.031) and monoclonal antibodies (p=0.001), and a lower frequency of methotrexate (p=0.028). In multivariate logistic regression, only older age (p=0.015) and monoclonal antibodies treatment (p=0.023) remained significant factors for nonseroconversion in spondyloarthritis patients. CONCLUSIONS: This study revealed a distinct disease pattern of immune response to the pandemic influenza vaccine in inflammatory arthritis patients receiving anti-TNF agents, illustrated by a reduced immunogenicity solely in spondyloarthritis patients using monoclonal antibodies
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Influenza A H1N1 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP); perfil clínico dos casos atendidos e utilização de serviços hospitalares / Influenza A H1N1 in Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP): clinical profile from patients and use of health services

Calmona, Carlos Odair 17 February 2014 (has links)
A atenção à saúde compreende múltiplas formas de prestação de serviços, sendo o hospital a instituição nuclear para os sistemas de saúde. Em maio de 2009 iniciou-se uma epidemia que evoluiu para escala mundial, com novo subtipo de vírus influenza identificado como Influenza A (H1N1)09pdm, caracterizado pela alta demanda de consultas e internações hospitalares, o que impactou na gestão e custos do serviço. O objetivo da pesquisa foi estudar o consumo de serviços hospitalares dos casos suspeitos e confirmados de Influenza A(H1N1)09pdm no Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP (ICHC-HCFMUSP), entre maio e dezembro de 2009. Tomando como informação inicial os registros do banco de notificações e do de saídas hospitalares do Núcleo de Informação em Saúde do HCFMUSP, foram selecionados 430 indivíduos que preencheram os critérios de inclusão da pesquisa e que levaram à 632 internações hospitalares. Em 26% (n=112) das pessoas e em 22,3% (n=141) das internações foi confirmada a suspeita para infecção por H1N1. Nas internações de casos suspeitos, a mediana de duração da internação foi de 5+17 (0-161) dias e 23,4% (n=148) foram admitidos nas UTIs, com mediana de internação 4,5+7,8 (0-46) dias. Nos casos confirmados, a mediana foi de 5+19,1 (0- 161) dias de internação e 26,9% (n=38) de internações em UTI com 5+8,3 (0-31) dias. O pico de notificações de casos suspeitos e confirmados foi no mês de agosto, com 31,6% (n=200 das 632) internações de casos suspeitos e 44% (n=62 das 141) internações de casos confirmados. A Influenza A(H1N1)09pdm impactou o consumo de serviços, mostrando-se presente em muitas enfermarias do ICHC, o que implicou grande consumo de procedimentos diagnósticos e terapêuticos / Healt care comprises multiple ways of services, where hospitals are the nuclear reference institution of health services. In may 2009, a new pandemic influenza vírus subtype was identified as Influenza A(H1N1)09pdm, wich was characterized by high demand for hospital visits and hospitalizations. This research aimed to study the hospital service expenditure on confirmed and non-confirmed hospitalizations associated with Influenza A(H1N1)09pdm at Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP (ICHC - HCFMUSP), between May and December of 2009. It was analyzed the registers from the notification database and output hospital database from the Information Health Department. According to inclusion criteria, it was found 430 people with 632 hospitalizations with 26% (n=112) patients and 22,3% (n=141) hospitalization for confirmed cases. For non confirmed hospitalizations, the median length of stay was 5+17 (0-161) days with 23,4% (n=148) of ICU admissions with median length of stay 4,5+7,8 (0-46) days. For confirmed cases, the hospitalization length of stay was 5+19,1 (0-161) days with 26,9% (n=38) on ICU admissions with median length of stay 5+8,3 (0-31) days. The notification peak was on August with 31,6% (n=200 from 632) hospitalizations form non-confirmed cases and 44% (n=62 from 141) confirmed cases hospitalization. The Influenza A(H1N1)09pdm impacted on service expenditure, because of its distribution in several wards from ICHC wich implied high expenditure of diagnosis and therapeutic proceeds

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