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O sujeito como operador de uma indeterminação: dialética, psicanálise e ato educativo / The subject as operator of an indeterminacy: dialectic, psychoanalysis and educational, actCARVALHO, Mayara Pinho de January 2015 (has links)
CARVALHO, Mayara Pinho de. O sujeito como operador de uma indeterminação: dialética, psicanálise e ato educativo. 2015. 117f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-04-25T11:30:46Z
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Previous issue date: 2015 / The experience of modernity enables a comprehension of the subject based on regularities on the way of being, acting, judging and so on. There is a normativity that regulates social life, and the subject exists as this possibility of setting up its own field of experience. A theory of the subject, from this perspective, corresponds to an understanding that the human founds his ground of experience as a process of unity and self-identity, lying there the core of normativity that organizes social life. Criticising the category of the subject corresponds to grounding a theorisation that is not compromised with identitary modes of determination of the subject, but that understands how the field of experience structures itself through events from a negativity. In Žižek, we can find the problem of the subject as the main core of his thought, but he operates an inversion from the tradition that contains a fundamental passage from a metaphysics of identity to a negative ontology. This way, the main problem of this paper is to develop alternatives in relation to a theory of the subject committed with the idea of human finitude, chained to an identitary principle: thinking the ways of comprehending the humane beyond representation. In opposition to a philosophy of identity, Žižek’s work has been directed on the problem of excess/lack in the order of being, and it is through the relation between German idealism and psychoanalysis that he developed his reflections. This perspective opens a fundamental political field, because the power of dismission of structural modes of subjetivation guards the possibility of new modes of subjectivation. Thus, the subject is the one who carries the transcendental condition of possibility and impossibility of the ways of being. A politics aiming at emancipation must break with the comprehension of man based on identitary figures. In face of these problemes, it is necessary to establish an humanity freed from the category of the “human”, that allows new political arrangements. The “inhuman”, then, would be precisely this dimension of the impersonal and depersonalized, that which cannot be singled out through the recognition of individual psychological processes. Thus, the critical pedagogical-political act institutes its own legality, suspending the Law of the prevailing oppressive power, opening up spaces for creativity and the establishment of a process of socioeconomic, cultural and political emancipation. / A modernidade possibilita uma compreensão da experiência do sujeito a partir de regularidades dos modos de ser, agir, julgar etc. Há uma normatividade que regula a vida social, e o sujeito existe enquanto essa possibilidade de fundar seu próprio campo de experiência. Uma teoria do sujeito, a partir dessa perspectiva, corresponde a uma elaboração do modo como o humano funda seu lugar enquanto processo de unidade e autoidentidade, estando aí o cerne de normatividade que organiza a vida social. Diante desse problema, criticar a categoria de sujeito corresponde a fundamentar uma teorização que não se comprometa com modos de determinação identitária do sujeito, mas que compreenda como o campo de experiência se estrutura através de acontecimentos a partir de uma negatividade. Em Žižek, podemos encontrar o problema do sujeito como o núcleo central de seu pensamento, mas esse realiza uma inversão da tradição que articula a passagem fundamental de uma metafísica da identidade para uma ontologia negativa. Dessa forma, o problema fundamental desse trabalho é desenvolver alternativas em relação a uma teoria do sujeito comprometida com a ideia de finitude humana, atrelada a um princípio identitário: pensar modos de compreensão do humano para além dos reconhecidos pela representação. Em contraponto a uma filosofia da identidade, o trabalho de Žižek tem se direcionado sobre a questão do excesso/falta na ordem do Ser, e é pela relação entre idealismo alemão e psicanálise que ele elabora suas reflexões. Essa perspectiva abre um campo político fundamental, pois a potência de desligamento de modos estruturais de subjetivação guarda a possibilidade de novas formas de subjetivação. Assim, o sujeito é isso que carrega a condição transcendental de possibilidade e impossibilidade dos modos de ser. Uma política que tem por horizonte a emancipação deve fazer um tipo de ruptura na compreensão do homem a partir de figuras identitárias. Diante desses problemas, é necessário estabelecer uma humanidade liberada da categoria "humano" e que possibilite novos rearranjos políticos. O “inumano”, então, seria precisamente essa dimensão do impessoal e do despersonalizado, o que não pode ser singularizado através do reconhecimento dos processos psicológicos individuais. A partir dessas reflexões sobre processos que acontecem para além dessa categoria de humano, o ato político-pedagógico crítico instaura sua própria legalidade, suspendendo a Lei do poder, abrindo espaços para a criatividade e a instauração de um processo de emancipação econômico-social, cultural e político.
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Um enxame de monólogos: sujeito e subjetividade na lírica de Paulo LeminskMagalhães, Elton Linton Oliveira 14 June 2013 (has links)
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Elton Linton Oliveira Magalhães.pdf: 1022938 bytes, checksum: 6586d41f92393bd0bce174b96fd4e534 (MD5) / Este trabalho pretende analisar o projeto artístico do poeta curitibano Paulo Leminski através do olhar múltiplo presente em sua obra. Tendo sido romancista, tradutor, crítico, biógrafo,músico, letrista e principalmente poeta, Leminski não apenas flertou com segmentos literários
do Brasil no século XX – a exemplo do Modernismo, do Concretismo e da Poesia Marginal – como também mostrou-se aberto à diversas outras possibilidades de criação artística, sempre em busca da experimentação via linguagem. Analisando seus poemas, principalmente os presentes em Caprichos e relaxos (1983), Distraídos Venceremos (1985) e La vie en close(1991), assim como suas cartas-poemas presentes em Envie meu dicionário (1999), este trabalho também buscou identificar de que forma se comportam os possíveis tipos de sujeito
lírico ao longo dos textos, sujeitos estes ora fragmentados, ora deslocados e ora silenciados.Para tal observação, buscou-se fazer um curto trajeto pelos estudos da lírica moderna e contemporânea com o intuito de entendermos como se dá este processo de transformações.Por fim, conhecermos e entendermos um pouco de quem foi o sujeito Paulo Leminski também contribuiu para inferirmos que muito do que identificamos em sua obra também foi experienciado em vida, principalmente o capricho e o rigor assim como o relaxo e a subversão.
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Clarice Lispector - Nos confins do simbólico, a invenção do sujeitoFERREIRA, L. M. 29 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-29 / Este trabalho aborda a narrativa de Clarice Lispector através de uma articulação entre o discurso literário e o discurso psicanalítico. As obras selecionadas para maior aprofundamento foram os contos Miopia progressiva, A legião estrangeira, que fazem parte do livro Felicidade clandestina e o conto Amor, do livro Laços de família. Utilizamos alguns conceitos da teoria psicanalítica, principalmente os três registros lacanianos para situar e elaborar um ponto de ruptura recorrente da narrativa de Clarice, que denominamos confins do simbólico, como lugar da invenção do sujeito. Borda ou litoral situada entre o Real e o Simbólico, momento ambíguo da linguagem, porque toca o limite onde o sentido vacila e o novo se anuncia como virtualidade, este é o lugar originário do sujeito. Os personagens de Clarice Lispector se encontram repetidamente lançados na ambigüidade deste ponto que ilustra, na interface dos discursos, Literário e Psicanalítico, o saber sobre o sujeito da linguagem, que é também o sujeito do inconsciente.
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Entrecruzamento de Vozes na Constituição do Discurso: um Diálogo Possível Entre Bakhtin e DucrotFROSSARD, E. C. M. 11 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-11 / Esta pesquisa, inserida numa perspectiva sócio-enunciativa de linguagem, tem por objetivo geral pôr em discussão a unicidade do sujeito da enunciação e investigar o entrecruzamento de vozes na constituição do discurso. Toma-se Benveniste como ponto de partida para encaminhar a formulação teórica, ancorada na Teoria do Dialogismo, de Bakhtin, em associação com a Teoria Polifônica da Enunciação, de Ducrot, esta oriunda da Semântica Argumentativa. Propõe-se, deste modo, uma aproximação entre Bakhtin e Ducrot, admitindo que, embora situados em postos teóricos diferentes o primeiro refletindo sobre o diálogo sócio-histórico-ideológico entre enunciados, no discurso; e o segundo examinando marcadores de polifonia presentes na estrutura interna dos próprios enunciados , esses dois autores priorizam o discurso na determinação do sentido, podendo ser convocados, sem incoerência teórica, para explicar a heterogeneidade enunciativa. Para proceder a uma amostra de análise, selecionou-se uma reportagem sobre a crise na aviação
civil brasileira, tendo a expectativa de que as forças sócio-históricas que atuam na determinação do gênero reportagem favoreceriam a expressão de uma polifonia enunciativa. Os parâmetros propostos para a análise permitiram evidenciar a constituição dialógica do discurso no seu todo, bem como apreender marcas de polifonia em enunciados presentes no encadeamento argumentativo do texto.
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Posposição de Sujeito em Manchetes Jornalísticas: uma abordagem FuncionalROSA, E. T. V. 10 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-10 / Tomando como corpus manchetes jornalísticas extraídas diariamente dos jornais A Tribuna e A Gazeta, de Vitória ES, no período de março a julho de 2007, este estudo tem como objetivo investigar, na língua portuguesa atual, o comportamento discursivo da ordem VS (verbo + sujeito), em confronto com a ordem SV (sujeito + verbo). Inicialmente, observa-se o tratamento dado ao fenômeno da ordem em obras de gramáticos e levantam-se estudos lingüísticos que se preocuparam especificamente com a posposição do sujeito. Em
seguida, são apresentadas reflexões sobre o Funcionalismo em linguagem, uma vez que aqui a língua é pressuposta como um fenômeno resultante da interação entre seus usuários, e não como uma organização asséptica, na qual as categorias lingüísticas se instalam discretamente. Nesse sentido, a ordem VS é estudada sob as esferas sintática, semântica e pragmática. Estabelece-se também uma releitura da perspectiva funcional da sentença, que prevê que os
enunciados da língua são normalmente articulados sob tópico/comentário, tema/rema, para os quais costuma ser atribuído aos primeiros (tópico/tema) caráter [+dado], enquanto aos segundos (comentário/rema), caráter [+novo]. Conclui-se que essa dicotomia parece não se sustentar numa análise que leva em conta a língua como atividade discursiva, pois informações conhecidas podem ser encontradas tanto no tópico sentencial quanto no comentário. Também se constata que, nas manchetes jornalísticas, a ordem VS nem sempre está a serviço de uma estratégia apresentativa, uma das principais características do sujeito posposto. Por outro lado, é comum que o sujeito posposto, na manchete publicitária, seja
(re)introduzido no discurso como objeto, função sintática responsável por veicular informações novas. Por fim, utilizam-se manchetes em que aparece o verbo sair. Verifica-se que tal verbo, quando seleciona SN-sujeito [+animado], costuma ocorrer em sentenças de ordem SV, ao passo que, quando seleciona SN-sujeito [-animado], costuma instalar-se na ordem VS, na qual esse verbo também apresenta caráter [+abstrato] e ocupa posição [+fixa] na sentença.
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Paráfrase: uma Questão de Discurso e de SujeitoSANTOS, R. L. 04 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-04 / Esta pesquisa pretendeu investigar a paráfrase como atividade argumentativa, diferentemente da concepção clássica, que a concebe como uma tentativa de tradução/reprodução de um mesmo conteúdo com outras palavras. Dentro da concepção aqui adotada, a paráfrase é caracterizada como uma estratégia de reformulação, na qual o sujeito/autor retoma, intencionalmente, um enunciado, dentro de um contexto comunicativo diferente, provocando deslocamentos de sentido, nos quais a paráfrase assume um importante papel na cadeia argumentativa do texto. Esses deslocamentos de sentido se dão mesmo em uma situação em que a paráfrase é contingente, como é o caso do corpus escolhido, redações de vestibular, em que é apresentada uma coletânea que serve de base para a construção do texto. Buscou-se, portanto, a compreensão desta argumentatividade, provocada pela paráfrase. A questão que este trabalho levanta é: qual a efetiva participação do sujeito/autor na atividade parafrástica ao realizar a estruturação textual na construção/produção de sentido do texto? Ou seja, que deslocamentos de sentido são provocados pela paráfrase no processo
argumentativo. Como estratégia metodológica, a fim de evidenciar o papel que a paráfrase assume no discurso/texto, recorreu-se às categorias de paráfrase postuladas por Ribeiro (2001): modalizadora, intensificadora ou enfática, gradativa, referenciadora, explicativa, explicitadora e exemplificadora. Os resultados levaramnos a defender que, a paráfrase é produzida argumentativamente, de acordo com o
projeto de dizer do sujeito/ autor, que na retomada de um já-dito, dito de outro modo, acrescenta outros novos sentidos ao texto.
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Fala, Vitória! - a variação do imperativo na cidade de Vitória/ES e sua posição no cenário nacional.EVANGELISTA, E. M. 14 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-14 / Esta pesquisa, inserida numa perspectiva sócio-enunciativa de linguagem, tem por objetivo geral pôr em discussão a unicidade do sujeito da enunciação e investigar o entrecruzamento de vozes na constituição do discurso. Toma-se Benveniste como ponto de partida para encaminhar a formulação teórica, ancorada na Teoria do Dialogismo, de Bakhtin, em associação com a Teoria Polifônica da Enunciação, de Ducrot, esta oriunda da Semântica Argumentativa. Propõe-se, deste modo, uma aproximação entre Bakhtin e Ducrot, admitindo que, embora situados em postos teóricos diferentes o primeiro refletindo sobre o diálogo sócio-histórico-ideológico entre enunciados, no discurso; e o segundo examinando marcadores de polifonia presentes na estrutura interna dos próprios enunciados , esses dois autores priorizam o discurso na determinação do sentido, podendo ser convocados, sem incoerência teórica, para explicar a heterogeneidade enunciativa. Para proceder a uma amostra de análise, selecionou-se uma reportagem sobre a crise na aviação civil brasileira, tendo a expectativa de que as forças sócio-históricas que atuam na determinação do gênero reportagem favoreceriam a expressão de uma polifonia enunciativa. Os parâmetros propostos para a análise permitiram evidenciar a constituição dialógica do discurso no seu todo, bem como apreender marcas de polifonia em enunciados presentes no encadeamento argumentativo do texto.
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Processos de Subjetivação em colunas de João Silvério Trevisan / Processus de subjectivité dans les colonnes de João Silvério TrevisanFelipe Barbosa Dezerto 19 March 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Le travail que lon vous présente a comme objectif lobservation de la matérialisation des processus de subjectivation autour de lhomossexualité dans les colonnes Olho no olho, signées par João Silvério Trevisan, dans le magazine gay brésilien G magazine. Les réflexion proposées partent de lanalise du discous française (Pêcheux et Orlandi) vers la compréhension de comment se constituent les processus de production de subjectivité et la façon dont se matérialisent ces subjectivités dans les textes de la colonne Olho no olho. On a comme préssupposé que la langue, en tant quun champ de matérialisation du discours, fonctionne parce quelle est touchée par lidéologie. Cest, donc, lobservation des processus idélogiques, qui guident le fonctionnement lingüistique et manisfestent des subjectivités, le principal objectif de ce travail. Les marques lingüistiques avec lesquelles on a travaillé pour arriver aux processus idéologiques ont été les dénominations et les expressions et syntagmes de référence à lhomossexuel. A partir de ces formes de référence, on a observé quels sujets figurent dans cet espace médiatique de conflits qui regroupe de différentes subjectivités / O trabalho que aqui se apresenta tem por objetivo a observação da materialização dos processos de subjetivação em torno da homossexualidade nas colunas Olho no olho, da revista G magazine, assinadas por João Silvério Trevisan. As reflexões propostas aqui partem do lugar teórico da análise do discurso francesa (Pêcheux e Orlandi) para o entendimento de como se efetuam os processos de produção de subjetividade e a forma como essas subjetividades se materializam nos textos da coluna Olho no olho. Toma-se como pressuposto que a língua, enquanto espaço de materialização do discurso, funciona porque é afetada pela ideologia. É, então, a observação dos processos ideológicos que arregimentam o funcionamento lingüístico e manifestam subjetividades o principal objetivo deste trabalho. As marcas lingüísticas com as quais se trabalhou para se chegar aos referidos processos ideológicos foram as denominações, além de expressões e sintagmas que funcionam nas formas de referência ao homossexual. Por meio dessas formas de referir, observa-se que sujeitos são esses que comparecem nesse espaço midiático de conflitos que comporta diferentes subjetividades
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A focalização do sujeito no português brasileiroQuarezemin, Sandra January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguistica / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:52:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
224081.pdf: 798174 bytes, checksum: 1fda174294c219b0b716ff8e5a5ff1bf (MD5) / O objetivo desta dissertação é descrever e analisar o fenômeno da focalização do sujeito em português brasileiro (doravante PB), tendo como base a Teoria Gerativa. Para tanto, é estabelecida, primeiramente, a noção de foco e a sua relação com a pressuposição e a prosódia. Apresentamos as propriedades que distinguem o foco do tópico, argumentando que apenas o foco é um constituinte de natureza quantificacional, embora estes dois constituintes preencham posições de especificadores das categorias FocP e TopP, respectivamente. No que diz respeito ao sujeito no PB, mostramos que o parâmetro pro-drop é elaborado como contendo o seguinte conjunto de propriedades: sujeito nulo; inversão livre do sujeito; movimento longo do sujeito a partir de uma ilha-Qu; pronome resumptivo nulo em sentenças encaixadas; aparente violação do filtro that-t. Uma língua que se ajusta plenamente ao parâmetro apresenta irrestritamente todas essas propriedades; o oposto complementar se aplica a uma língua não pro-drop. Se consideramos a propriedade da inversão livre como uma estratégia para focalizar o sujeito, podemos entender por que o italiano, o espanhol e o português europeu focalizam o sujeito em posição pós-verbal, enquanto o inglês e o francês nunca o fazem. Estudos sobre o PB apontam que é muito saliente o preenchimento da posição de sujeito por um pronome, exceto quando o sujeito é expletivo, isto é, o PB é considerado uma língua de sujeito nulo parcial. Quando se trata da focalização do sujeito, às vezes ele é focalizado antes do verbo e outras vezes depois, a focalização pós-verbal sendo a mais restrita. Este estado de coisas permite apontar uma simetria relacionando as duas propriedades em questão: o PB é parcial tanto no que diz respeito ao sujeito nulo quanto no que diz respeito à focalização do sujeito em posição pós-verbal. Argumentamos que esta correlação é previsível se o sujeito nulo e a inversão livre são duas propriedades do mesmo parâmetro.
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O funcionamento do sintagma nominal complexo sujeito em textos argumentativos escritosCardoso, Tiago de Mattos January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:33:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Esta dissertação se propõe a descrever, à luz do funcionalismo linguístico norte-americano (GIVÓN, 1995; 2001a; 2001b; entre outros), o funcionamento de sintagmas nominais complexos (SN/Complexos), com papel sintático de sujeito, em textos argumentativos escritos, na percepção tríade sintaxe-semântica-discurso. A amostra é constituída por 45 textos argumentativos, produzidos por alunos universitários na cidade do Rio Grande/RS, no ano de 2013, nos quais foram encontrados 395 dados de SN/Complexo e 598 de sintagmas nominais simples (SN/Simples). Para a descrição, considera-se (i) contextos sintáticos: configuração sintática linear, configuração sintática hierárquica nominal, nominalização; (ii) contextos semânticos: concretude, generalidade, agentividade; (iii) contexto discursivo: status informacional (PRINCE, 1981; 1992). Para cada contexto, verificam-se quatro fatores, os quais se distribuem tanto para o nome-núcleo principal quanto para os nomes presentes na(s) âncora(s), além de serem aplicados, a título de contraposição, ao SN/Simples sujeito. Os resultados mostram que, nos contextos sintáticos, mais frequentemente, a configuração linear de SN/Complexo sujeito na amostra é [(Esp)+N1+SP], a configuração hierárquica é [N1+N2] (dois nomes, sendo o segundo subordinado ao primeiro) e há mais nominalizações presentes no nome-núcleo principal do que na âncora; nos contextos semânticos, no SN/Complexo sujeito há mais nomes abstratos no nome-núcleo principal do que na âncora, há mais nomes comuns que nomes próprios e há baixa agentividade (tanto no nome-núcleo principal quanto na âncora); no contexto discursivo, o SN/Complexo sujeito carrega mais informação não nova do que informação nova, possivelmente devido ao domínio funcional a que pertence o da topicalidade. Averiguou-se ser o SN/Complexo sujeito uma forma gramatical marcada princípio da marcação (GIVÓN, 1995; 2001a) em relação ao SN/Simples, além de ser responsável pelo encadeamento coesivo dos textos (característica intrínseca de sintagmas nominais de um modo geral), e representante de algumas estratégias argumentativas o que pode ser avaliado a partir do princípio da iconicidade (GIVÓN, 2001a). <br> / Abstract : This master thesis aims at describing, in light of North-American Linguistic Functionalism (GIVÓN, 1995; 2001a; 2001b; among others), the functioning of complex noun phrases (Complex NP), posing syntactically as subject in written argumentative texts, in a syntax-semantics-discourse manner. The sample is composed by 45 argumentative texts, produced by undergraduate students in the city of Rio Grande/RS, in 2013, in which were found 395 data on complex noun phrases (Complex NP) and 598 of simple noun phrases (Simple NP). For the description, it is considered (i) syntactic contexts: linear syntactic configuration, noun hierarchical syntactic configuration, nominalization; (ii) semantic contexts: concreteness, generality, agentiveness; (iii) discourse contexts: informational status(PRINCE, 1981; 1992). For each context, four factors are verified, in which distribution is either to main name-nucleous as to names found in the anchor(s), besides being applied, by means of counter position, to the NP Simple subject. Results show that, in syntactic contexts, most frequently, the linear configuration of Complex NP subject in the sample é [(Det)+N1+PP], the hierarchical configuration is [N1+N2] (two names, considering that the second is subordinated to the first one) and there are more nominalizations found in the nom-had than in the anchor; in the semantic contexts, there are more abstract names in the Complex NP subject in the name-nucleous than in the anchor. Also, there are more common names than proper names and there is a low agentiveness (both in the main nom-head and in the anchor); in the discourse context, the Complex NP subject carries further non-new information than new information, possibly due to the functional domain that it belongs to topicalization. It has been determined that Complex NP subject is a marked grammatical form Markedness principle (GIVÓN, 1995; 2001a) in relation to the NP Simple, also because it is responsible forthe cohesive concatenation of texts (which is an intrinsic characteristic of noun phrases in general) and representative of some argumentative strategies, what can be evaluated from the Iconicity principle (GIVÓN, 2001a).
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