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Avaliação neuropsicológica breve na esquizofrenia: do desempenho cognitivo à ação dos antipsicóticosAraújo, Arão Nogueira de 30 November 2012 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-03-21T21:16:37Z
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Previous issue date: 2012 / Contexto: Déficits cognitivos são aspectos centrais da esquizofrenia que influenciam no
funcionamento social, ocupacional e da vida diária de pacientes com esta doença. Em relação à população geral, esses pacientes frequentemente apresentam um desempenho abaixo de 1,5 a 2,0 desvios-padrão (DP) em várias dimensões cognitivas. Antipsicóticos atípicos (AA) quando comparados a antipsicóticos típicos (AT) parecem favorecer alguma melhora no desempenho destes pacientes, mas o impacto específico dos AA sob as funções cognitivas ainda carece de substanciais evidências. Objetivo: Avaliar, mediante bateria neuropsicológica breve, indivíduos estáveis com diagnóstico de esquizofrenia em uso de AT e reavaliá-los após a sua substituição por AA durante um período mínimo de três meses (doze semanas). Metodologia: Os desempenhos neuropsicológicos de sujeitos com esquizofrenia e controles saudáveis foram obtidos em dois tempos diferentes (t1 e t2). Os sujeitos com esquizofrenia foram avaliados quando em uso de AT no t1 e reavaliados após o uso de AA no t2. Os sujeitos controle foram avaliados e reavaliados, respectivamente nos t1 e t2, apenas para servir de grupo de comparação. Os seguintes testes foram aplicados para todos os participantes: a forma reduzida da Técnica Projetiva de Desenho da Casa-Árvore-Pessoa (HT-P); o Teste de Inteligência Geral Não-Verbal (TIG-NV); e a versão brasileira da Brief Assessment of Cognition in Schizophrenia (BACS). Os pacientes com esquizofrenia, em cada momento, foram examinados por psiquiatras credenciados que preencheram a versão em português da Escala de Impressão Global Clínica de Esquizofrenia (CGI-SCH) para pontuar a gravidade da doença desses pacientes. Resultados: Vinte e um sujeitos com esquizofrenia e vinte controles foram avaliados. Catorze sujeitos com esquizofrenia e dez controles foram reavaliados. Os sujeitos com esquizofrenia não demonstraram diferenças significativas quanto à avaliação e reavaliação de desempenho no TIG-NV e nos testes da BACS. No entanto, apresentaram diferenças quanto à avaliação e reavaliação do índice psicopatológico de omissões (p=0,011) do H-T-P e dos sintomas positivos (p=0,001), sintomas negativos (p=0,014), sintomas cognitivos (p=0,021) e gravidade total (p=0,007) da CGI-SCH. Discussão: Na amostra estudada, os AA quando comparados aos AT não promoveram um impacto significante sobre cognição, ainda que pudessem ter favorecido sensível melhora sobre os sintomas positivos e negativos da esquizofrenia. Conclusão: A polimedicação com antipsicóticos, o uso de benzodiazepínicos e a continua utilização de anticolinérgicos parecem repercutir adversamente sobre o desempenho neuropsicológico e os possíveis efeitos de AA sobre a cognição de sujeitos com esquizofrenia. Não obstante, a aplicação de uma bateria neuropsicológica breve como a BACS pode ser muito útil para apresentar perfis de comprometimento cognitivo que permitam balizar decisões de ajuste de doses de medicamentos ou subsidiar mudanças de planos de tratamento. / Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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Avaliação do desenvolvimento neuromotor da criança de risco aplicando Harris Infant Neuromotor Test (HINT) / Assessment of neuromotor development of children at risk by applying Harris Infant Neuromotor Test (HINT)Lopes, Marcia Maria Coelho Oliveira January 2011 (has links)
LOPES, Márcia Maria Coelho Oliveira. Avaliação do desenvolvimento neuromotor da criança de risco aplicando Harris Infant Neuromotor Test (HINT). 2011. 155 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-17T13:40:31Z
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Previous issue date: 2011 / Avaliar o desenvolvimento infantil de crianças, por meio de escalas, constitui importante método para detectar alterações e indicar intervenções. Analisar a validação e aplicação do Harris Infant Neuromotor Test (HINT) na língua portuguesa em crianças de risco para atraso no desenvolvimento neuromotor na idade de três a doze meses, investigar o desenvolvimento neuromotor da criança, entre três e doze meses de idade aplicando o Harris Infant Neuromotor Test (HINT) na língua portuguesa e analisar a validade de construto do HINT por meio da associação do escore final com as variáveis neonatais da criança e as características sociodemográficas dos principais responsáveis pela criança. Estudo metodológico, quantitativo, realizado com 78 crianças egressas da UTIN de uma instituição pública e 76 pais/responsáveis, no período de fev/2009 a fev/2010, em Fortaleza-CE/BR. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o protocolo nº 097/09. A coleta de dados constou de três avaliações para cada criança, por três examinadores e transcorreu de julho/2009 a agosto/2010. Na primeira avaliação, aplicamos o HINT que se compõe de quatro partes e um formulário para identificar dados sócio-demográficos dos responsáveis. Neste momento, cada criança foi avaliada e filmada, o que consideramos como segunda avaliação. Aproximadamente sessenta dias depois, realizamos a terceira avaliação. Os dados foram organizados no programa Excel 2007 e no PAWS versão 18, analisamos as propriedades psicométricas e correlações das variáveis. Os resultados mostraram que 48 (61,5%) crianças são do sexo masculino, 30 (38,5%), feminino, apenas quatro (5,2%) gemelares, predominando 58 (74,3%) partos abdominais. A idade gestacional variou de 32 a 41 semanas, denominando-se 55 (70,6%) pré-termos e o peso ao nascer, de 870 a 4.085g. Conforme a classificação do HINT, a média dos escores finais atingidos pelas crianças pré-termos variou de 14,6 a 25,2 e a termo 11,2 a 24,7. Na primeira avaliação quatro crianças pré-termos foram classificadas com desenvolvimento anormal e três suspeito. A confiabilidade interclasse mostrou excelente concordância, na primeira e terceira avaliação, tendo o ICC variado de 0,992 a 0,996. A confiabilidade interclasse entre os 21 itens do HINT apresentou péssima concordância apenas no item 5 – RTCA (Alpha de Cronbach = 0,137). A maioria dos itens apresentou Alpha de Cronbach acima de 0,900. A confiabilidade intraclasse apresentou excelente concordância, alpha de Cronbach entre 0,978 e 0,992. Quanto ao desenvolvimento neuromotor, os escores não apresentaram significância estatística quando comparados os grupos de crianças pré-termos e a termo (p>0,05). Apresentou correlação na primeira avaliação com a variável Apgar 5’ (p= 0,002). Na terceira, houve significância estatística com o número de pessoas no domicílio (p=0,022); Apgar 5’(p=0,026), IG/capurro (p=0,020). Quando comparadas às médias dos escores finais, identificamos valores estatisticamente significante para Apgar 5’ ( p=0,019/examinador 1), (p=0,008/ examinador 2), (p=0,014/examinador 3); com o número de pessoas no domicílio (p= 0,008/examinador 1), (p=0,009/examinador 2), (p=0,015/examinador 3). Concluímos que o HINT é um instrumento confiável e válido para avaliação do desenvolvimento neuromotor da criança de risco na idade de três a doze meses.
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Avaliação neuropsicológica da cognição social: investigando medidas de desempenho em percepção emocional e em processamento contextualAraújo, Arão Nogueira de 09 December 2016 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-01T14:04:34Z
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Arão Nogueira de Araújo.pdf: 7553802 bytes, checksum: 0c5e8c2804378d774ba5e08d3125d938 (MD5) / Contexto: A cognição social é vista como um mediador entre a neurocognição básica e o
funcionamento social. Pode ser definida como um conjunto de operações mentais que dá
suporte às interações sociais as quais incluem a percepção, a interpretação e a produção de
respostas às intenções, disposições e comportamento dos outros. Déficits da percepção
emocional e do processamento contextual têm sido amplamente registrados em diversas
patologias e associados com o baixo desempenho social e com a redução da qualidade de
vida. Todavia, é um desafio desenvolver avaliações que sejam sensíveis às disfunções
cognitivas sutis, o que é particularmente importante para esse domínio. Objetivo: Construir
um instrumento de medida da cognição social para adultos – o Teste de Percepção Emocional
em Contextos Sociais (TPECS) e demonstrar seus parâmetros psicométricos. Metodologia:
Um grupo de juízes, composto por dez profissionais experientes, especialistas em suas
respectivas áreas de atuação (psicologia clínica, neuropsicologia, psiquiatria e neurologia),
realizou a análise do TPECS para validade de conteúdo. Estes profissionais responderam ao
TPECS e preencheram um formulário de análise dos componentes do referido instrumento.
Depois, o TPECS foi administrado a quinze indivíduos de um grupo piloto que o responderam
em duas ocasiões distintas (teste-reteste), com intervalo médio de uma semana, para a
avaliação da confiabilidade temporal do instrumento. Uma análise dos itens do TPECS e uma
avaliação da consistência interna de suas tarefas foram realizadas com os dados provenientes
de todos os grupos avaliados. Resultados: Na validade de conteúdo, os componentes do
TPECS obtiveram uma aprovação de 100% pelos juízes com o método de porcentagem de
concordância. Na análise empírica dos itens, mediante o índice de facilidade de Davis e a
técnica dos 27% superiores e inferiores como um índice de discriminação, a maioria das
figuras do TPECS foi classificada como fácil e relativamente discriminativa em quase todas
as tarefas. Em geral, as figuras do Livro de Estímulos I foram mais fáceis de identificar e
menos discriminativas do desempenho dos sujeitos estudados do que as do Livro de
Estímulos II. Discussão: A disposição dos resultados referentes às emoções básicas (Livro de
Estímulos I) e complexas (Livro de Estímulos II) no TPECS parece corroborar com a ideia da
teoria híbrida da percepção emocional. De acordo com essa teoria, a identificação de
expressões emocionais psicologicamente óbvias tende a ser realizada categoricamente e de
emoções menos obvias, de maneira mais dimensional. Conclusão: O TPECS parece ter se
mostrado um instrumento promissor para a avaliação da cognição social, principalmente,
frente aos aspectos de percepção emocional, do processamento contextual e da metacognição.
No entanto, outros métodos de validação são recomendados para delimitação dos construtos
proponentes, além da aplicação da avaliação da confiabilidade com outras amostras. Ajustes,
como a retirada de alguns itens, podem ser necessários para tornar o teste mais homogêneo.
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O papel dos lobos frontais na teoria da menteIgliori, Glauco Camargo 30 August 2005 (has links)
Orientador: Benito Pereira Damasceno / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T02:54:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Teoria da mente (TM) é a capacidade de atribuir estados mentais aos outros. Sua organização cerebral não está suficientemente esclarecida, embora a literatura indique que os lobos frontais desempenham papel relevante. Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar pacientes com lesões frontais e controles em testes de TM. Foram estudados 20 pacientes com lesões restritas aos lobos frontais (conforme exames de neuroimagem) e 10 controles normais pareados, todos submetidos a uma bateria de testes de TM, usando como contra-provas testes de outras funções cognitivas. Não houve diferença significativa entre pacientes e controles nos testes de TM. Os subgrupos frontais (direito, esquerdo, bilateral) diferiram significativamente entre si no teste de "duplo blefe" (p=O,021), sem relação com fluência verbal (p=O,302) ou memória de evocação tardia (p=O,159). As únicas duas pacientes com déficits de TM tinham alterações do comportamento social. Conclusão: Lesões frontais não implicam necessariamente em transtornos de TM, os quais podem ocorrer quando tais lesões estão associadas a alterações do comportamento social / Abstract: Theory of mind (ToM) is ability to attribute mental satates to other individuals. Its well cerebral organization is not established, even though the literature suggests the relevant role of the frontal lobes. In this study our objective is to evaluate frontal lobe patients and controls in ToM tests. we studied 20 patients with lesions limited to the frontal lobes (as shown by CT or MRI), and 10 normal control sbjects by means of a series of ToM tasks as well as tests of other cognitive functions (counter- proofs). Patients and controls performed similiarly in ToM tests. There was significant difference between frontal subgroups (left, right, bifrontal) in the double-bluff task (second order ToM) (p=0.021), without relation to verbal fluency (p=0.302) or delayed recall ability (p=0.159). The only two patients with deficits in ToM tasks had impairment of social behavior. Conclusion: Frontal lesions do not necessarily in ToM impairment, wich may occur when such lesions are associated to disturbance of social behavior / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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Uma perspectiva enunciativa das relações entre linguagem e memoria no campo da neurolinguisticaCruz, Fernanda Miranda da 03 August 2018 (has links)
Orientador: Edwiges Maria Morato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:47:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Mestrado
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Análises das disfunções executivas em pacientes com doença de ParkinsonSOUSA, Indira Silveira Campos 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa progressiva,
caracterizada pela presença de tremor, rigidez, bradicinesia, instabilidade postural e
sintomas não motores, pouco reconhecidos, como sintomas autonômicos e alterações
neuropsicológicas. Objetivo: Estudar as funções executivas em pacientes portadores de
Doença de Parkinson. Métodos: A amostra se constituiu de 44 portadores de doença de
Parkinson, com idades entre 45 e 75 anos, examinados consecutivamente no
Ambulatório de Distúrbios do Movimento do Hospital Getúlio Vargas e Universidade
Federal do Piauí. Somente pacientes que preencheram os critérios de diagnostico para
doença de Parkinson foram incluídos. Foram excluídos pacientes com parkinsonismos
secundários a outras doenças ou outros tipos de parkinsonismos degenerativos que não
preencheram os critérios diagnósticos estabelecidos para DP. Os sujeitos foram
avaliados e organizados em três grupos: o Grupo de Parkinson, dividido de acordo com
o tempo de início da doença em Grupo DP1 com até 3 (três) anos de diagnóstico e
grupo DP2 após 3 (três) anos de diagnóstico. O Grupo controle era composto de
acompanhantes ou cônjuges, pareados pela idade. A coleta de dados foi realizada de
janeiro de 2008 a fevereiro de 2009. Os sujeitos selecionados foram submetidos à
avaliação motora utilizando-se a escala UPDRS; avaliação das funções executivas nas
modalidades: Inteligência Fluida (Matrizes Progressivas de Raven), memória
operacional (Dígitos Ordem Inversa e Sequência de Letras e Números), controle
inibitório (Testes das Trilhas B e Teste Stroop de cores e palavras), planejamento
(Cubos e Figura Complexa de Rey) e flexibilidade cognitiva (Seleção de Cartas de
Wisconsin). Resultados: Os resultados apontaram diferenças significativas entre os
grupos experimentais e controle nos domínios das funções executivas: inteligência
fluida, memória operacional, controle inibitório, planejamento e flexibilidade cognitiva.
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Não encontramos evidências de associação entre tremor, rigidez e bradicinesia com as
disfunções executivas. Conclusões: Os pacientes com doença de Parkinson, ainda nas
fases iniciais da doença apresentam, além das manifestações motoras, comprometimento
cognitivo executivo quando comparados com os indivíduos do grupo sem a doença. Os
sintomas motores da doença não estavam correlacionados às disfunções executivas
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"Análise comparativa das funções neuropsicológicas de portadores de doença de Parkinson em estágios inicial e avançado: uma determinação de padrões para diagnóstico em população brasileira" / Comparative analysis of the neuropsychological functions of patients with Parkinson disease in the initial and advanced stages: a determination of patterns to the diagnosis in the Brazilian population.Pinto, Kátia Osternack 28 October 2005 (has links)
A avaliação neuropsicológica de portadores de doença de Parkinson (DP) tem sido de fundamental importância para definição de resultados em procedimentos clínicos, cirúrgicos experimentais ou para diagnóstico de demência nestes doentes. No entanto, ainda não existe consenso quanto aos testes neuropsicológicos necessários e padrões de comprometimento esperados. Este estudo objetivou comparar a produtividade das funções neuropsicológicas entre portadores da Doença de Parkinson, em diferentes estágios da doença, em relação aos indivíduos normais. Foram analisados 60 sujeitos (32 homens e 28 mulheres), emparelhados em relação à idade (média de 65,6 +-9,2) e instrução (média de 5,9 =- 4,0), distribuídos entre normais (n=20) e portadores de DP ambulatoriais, nos estágios leve a moderado (n=20) ou moderado a grave (n=20), de acordo com a escala Hoehn & Yahr. A bateria utilizou 24 testes neuropsicológicos abrangendo as funções de raciocínio, percepção visuoespacial, visuoconstrução, linguagem, memória, atenção e função executiva. Os resultados apontaram diferenças significantes (p < 0,01) entre vários testes e em todas as funções, exceto linguagem. Alguns instrumentos se mostraram mais adequados e outros se mostraram pouco indicados para avaliar estes doentes. Diferenças entre os estágios da doença só se evidenciaram nos testes que exigiam destreza motora. Este trabalho estabelece a adequação dos instrumentos e propõe uma bateria específica para avaliação destes doentes. A investigação de estados situacionais (nível cultural, sintoma afetivo e/ou limitações funcionais), manifestos na avaliação, permitiu estabelecer parâmetros para discriminar o modo como estas variáveis interferem na produção dos doentes de Parkinson. E conclui-se apresentando um método inovador de classificação para subsidiar com objetividade o diagnóstico neuropsicológico diferencial na DP. / The neuropsychological assessment of patients with Parkinson disease (PD) has been very important to define the results in clinical, experimental surgeries procedures or in the diagnostic of dementia of these patients. However, there is no consensus about the necessary neuropsychological tests and about the expected commitment patterns. This study aimed to compare the productivity of the neuropsychological functions among patients with Parkinson Disease, in different stages of the disease, in relation to normal people. Sixty subjects were assessed (32 men and 28 women), pared in relation to the age (average of 65.6 +- 9.2) and age of study (average of 5.9 +- 4.0), distributed among normal (n=20) and outpatients with PD, in the mild to moderate stages (n=20) or moderate to severe (n=20), according to Hoehn & Yahr Scale. The battery used 24 neuropsychological tests comprising the thinking, visuospatial perception, visuoconstruction, language, memory, attention and executive function. The results showed significant differences (p < 0.01) among many tests and in all the functions, except language. Some instruments were more suitable and others proved to be less indicated to assess these patients. Differences in the stages of the disease were highlighted in the tests that required motor ability. This work establishes the adequacy of the instruments and proposes a specific battery to assess these patients. The investigation of the situational state (cultural level, affective symptom and/or functional limitations), that appeared in the assessment, allowed to establish parameters to find out the way that these variables interfered in the Parkinson patients production. The work concludes presenting an innovative classification method to objectively subside the neuropsychological differential diagnosis for PD.
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Alterações neuropsicológicas e de morfometria cerebral de indivíduos com dislexia / Neuropsychological and brain morphometric changes of individuals with dyslexiaFreitas, Lívia Ignacio de 23 October 2014 (has links)
A dislexia é um transtorno específico de leitura que consiste em um rendimento na leitura e na escrita inferior ao esperado para a idade cronológica, para nível de escolaridade e para o nível de inteligência, sendo a eficiência intelectual adequada (QI 80). Os principais comprometimentos envolvem habilidades de competências linguísticas como dificuldade de consciência fonológica, memória fonológica, discriminação e nomeação. Estudos apontam relação entre as dificuldades na leitura e na escrita e fatores neurobiológicos. O objetivo deste projeto foi investigar se existem diferenças entre morfometria cerebral através de segmentação automática para análise de espessura e volume e diferenças entre o desempenho cognitivo em testes neuropsicológicos do grupo de indivíduos com dislexia comparados com um grupo controle pareado. Foi realizado um estudo prospectivo no qual participaram 30 crianças, sendo 15 indivíduos com dislexia e 15 controles pareados por idade e por sexo. Foram avaliadas habilidades cognitivas tais como: eficiência intelectual, funções de atenção, habilidade visuoconstrutivas e habilidades de linguagem oral e escrita. A morfometria cerebral foi baseada em sequência T1 volumétrica de ressonância magnética e segmentação automática com medida da espessura e volume utilizando o pacote de software FreeSurfer. Na avaliação neuropsicológica, as habilidades que se mostraram mais prejudicadas foram aspectos da memória e da linguagem oral e escrita, tais como rebaixamento de span de memória operacional fonológica e dificuldade de fluência verbal, de associação e integração de ideias, de definição/conceitos, de nomeação e principalmente de consciência fonológica, de leitura e de escrita. As análises de neuroimagem sugerem alterações estruturais no cérebro do grupo clínico com redução no volume de substância cinzenta em regiões corticais, tais como lobo temporal inferior esquerdo e lobo temporal médio direito, e redução no volume de substância branca de ambos os hemisférios. Não foram identificadas alterações significativas na espessura. As alterações estruturais observadas através das técnicas de imagem podem estar relacionadas às funções cognitivas que se mostraram afetadas. / Dyslexia is a specific reading disorder that consists of a performance in reading and writing lower than expected for chronological age, educational level and for the level of intelligence, with an adequate intellectual efficiency (IQ 80 ). The main commitments involve abilities of language skills as difficulty in phonological awareness, phonological memory, discrimination and naming. Studies show link between difficulties in reading and writing and neurobiological factors. The objective of this project was to investigate whether differences in brain morphometry using automatic segmentation for the analysis of thickness and volume differences between cognitive performance on neuropsychological tests of the group of individuals with dyslexia compared with a control group. This is a prospective study in which 30 children participated, with 15 individuals with dyslexia and 15 controls matched by age and sex. Cognitive skills were evaluated as such: Intellectual efficiency, attention skill, visuo- constructive abilities and skills of oral and written language. Brain morphometry was based on sequence T1 volumetric MRI automatic segmentation and measurement of the thickness and volume using FreeSurfer software package. Neuropsychological skills that were more impaired were aspects of memory and oral and written language, such as flattening of phonological working memory span and difficulty in verbal fluency, association and integration of ideas, definitions / concepts, appointment and especially phonological awareness, reading and writing. Neuroimaging studies suggest structural changes in the brain with clinical group reduction in gray matter volume in cortical regions such as the left inferior temporal lobe and right middle temporal lobe, and a reduction in the volume of white matter of both hemispheres. No significant changes were identified in thickness. Structural changes observed through imaging techniques may be related to cognitive functions that have proven affected.
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Desempenho neuropsicológico em adolescentes com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade não tratados : avaliação global e por subtiposSchmitz, Marcelo January 2000 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo prospectivo de atenção e funções executivas em vítimas de violência urbana com transtorno do estresse pós-traumático / Prospective study on the effects of PTSD on attentional and executive functions of adult victims of urban violenceMozzambani, Adriana Cristine Fonseca [UNIFESP] January 2016 (has links) (PDF)
Submitted by Maria Anália Conceição (marianaliaconceicao@gmail.com) on 2016-07-13T17:31:06Z
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Previous issue date: 2016 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Resumo: Evidências científicas mostraram correlações significativas entre os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático e déficits no processamento cognitivo. Modelos explicativos usam dados de estudos neuropsicológicos que mostram perdas em áreas como memória, atenção, orientação espacial, regulação do comportamento emocional e funções executivas. Compreender como esses déficits correlacionam com sintomas do transtorno de estresse pós-traumático em estudos prospectivos podem fornecer argumentos para melhorar modelos explicativos de mecanismos patológicos desta doença. Objetivo: Avaliar prospectivamente adultos vítimas de violência urbana que sofrem do transtorno de estresse pós-traumático, considerando seu impacto na atenção, funções executivas e os fatores associados a estas Mudanças. Método: reaplicação de uma bateria de testes neuropsicológicos em uma coorte de quarenta e três pacientes com transtorno de estresse pós-traumático devido à violência urbana. Os pacientes participaram antes de um estudo caso-controle. Convidamos esses pacientes nesse estudo a partir de um estudo epidemiológico realizado na cidade de São Paulo. Na sua inclusão, esses pacientes foram avaliados e tratados no Programa de Cuidados e Tratamento da Violência da Universidade Federal de São Paulo. Eles foram submetidos a uma avaliação clínica e neuropsicológica que reavaliamos posteriormente. Os períodos de reavaliação variaram de um mínimo de três e máximo de seis anos após o tratamento. Também reaplicamos a Escala de Estresse Pós-Traumático Clínico - Administrada, e o inventário de Depressão de Beck. Administramos uma bateria de testes neuropsicológicos: Dígitos - ordem direta e inversa, Spatial Span - ordem direta e inversa, Stroop, e Wisconsin Card Sort Test.Resultados: Os pacientes apresentaram melhora clínica evidenciada por uma diminuição estatisticamente significativa nas escalas no follow-up. Em relação aos testes neuropsicológicos, foram encontradas diferenças significativas no follow-up, como um número reduzido de erros perseverativos no Wisconsin (p = 0,004) e um aumento no span do subteste dígitos ordem inversa (p = 0,007). Estas mudanças
estão diretamente associadas com o nível de escolaridade (p = 0,030), e sintomas do transtorno de estresse pós-traumático (p = 0,005). Os pacientes, em média, mostraram uma melhoria nos sintomas de estresse pós- traumático e depressão na xiii reavaliação. Conclusão: Os dados mostraram uma melhora no desempenho cognitivo das funções executivas, como memória operacional e flexibilidade cognitiva ao longo dos anos. Essas melhorias são significativas para os pacientes
com mais anos de escolaridade e para aqueles que se recuperaram clinicamente. Os dados sugerem que a gravidade da patologia do estresse pós-traumático afeta a flexibilidade cognitiva e, quanto maior a gravidade, maior o risco de erros perseverativos. / Abstract: Scientific evidence showed significant correlations between symptoms of posttraumatic stress disorder and deficits in cognitive processing. Explanatory models use data from neuropsychological studies showing losses in areas such as
memory, attention, spatial orientation, regulation of emotional behavior, and
executive functions. Understanding how these deficits correlate with symptoms of posttraumatic stress disorder in prospective studies can provide arguments to improve explanatory models of pathological mechanisms of this disorder. Objective: To prospectively evaluate adult victims of urban violence suffering from posttraumatic
stress disorder, considering its impact on attention, executive functions, and the
factors associated with these changes. Method: Reapplication of a battery of
neuropsychological tests on a cohort of 43 patients with posttraumatic stress disorder
due to urban violence. The patients participated in a case-control study before. We
invited these patients in that study from an epidemiological study conducted in the
city of São Paulo. At their inclusion, these patients were evaluated and treated at Program of Care and Treatment of Violence at the Federal University of São Paulo. They underwent a clinical and neuropsychological assessment, and we reassessed them afterward. The periods of reassessment ranged from a minimum of three and
maximum of six years after treatment. We also re-applied the Clinician Administered Posttraumatic Scales, and the Beck Depression Inventory scales. We administered a battery of neuropsychological tests: Digit Span (forward and backward), Spatial Span (forward and backward), Stroop, and Wisconsin Card Sort Test. Results: Patients showed a clinical improvement evidenced by a statistically significant decrease in
Clinician Administered Posttraumatic Scales and the Beck Depression Inventory scales scores at follow-up. Regarding neuropsychological testing, significant differences were found at follow-ups such as a reduced number of perseverative errors in Wisconsin Card Sort Test (p=0.004) and an increase in the span of the backward digit subtest (p=0.007). These changes are directly associated with education level (p = 0.030), and posttraumatic stress disorder symptoms (p = 0.005).
Patients on average showed an improvement in posttraumatic stress disorder and depression symptoms at re-evaluation. Conclusion: The data showed an improvement in cognitive performance of executive functions such as working xv memory and cognitive flexibility over the years. These enhancements are significant for better-educated patients, and for those that recovery clinically. The data suggests that the severity of posttraumatic stress disorder pathology affects cognitive flexibility,
the greater the severity, bigger was the risk of making perseverative errors.
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