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Avaliação do uso do misoprostol vaginal para amadurecimento cervical em gestações a partir de 41 semanas no Hospital Universitário Risoleta Tolentino NevesSoares, Karina Ferreira January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Introdução: a gestação que atinge o pós-datismo, definido em 42 semanas de duração, está sob o risco de intercorrer com aumento de morbi-mortalidade materno-infantil. Visando a diminuição das intercorrências do pós-datismo, o protocolo do serviço da maternidade do Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves (HURTN) estabelece que pacientes com 41 semanas completas de gestação sejam admitidas para indução do parto. O misoprostol é um análogo sintético da prostaglandina utilizado para o amadurecimento cervical que antecede a indução. Objetivo: o estudo se propõe a avaliar o desfecho do processo de amadurecimento cervical com misoprostol em gestações prolongadas com 41 semanas ou mais no HURTN. Pacientes e métodos: foram analisadas 607 gestantes submetidas ao processo de amadurecimento cervical com misoprostol, no período de julho de 2007 a dezembro de 2015. Os dados foram colhidos retrospectivamente nos prontuários e as variáveis analisadas foram: via de parto, idade, paridade, medida de útero pela fita, uso de ocitocina, quantidade de comprimidos de misoprostol, taquissistolia uterina, amniotomia, vitalidade fetal, APGAR de 1 e 5 minutos e peso do recém-nascido. Resultados: Das 607 pacientes submetidas ao amadurecimento cervical com misoprostol, 189 pacientes (31,1%) foram submetidas a parto cesariano e 418 pacientes (68,9%) evoluíram para o parto vaginal, sendo 2 auxiliados com vácuo extrator e 46 auxiliados com fórcipes. As variáveis preditoras do modelo final que apresentam influência estatisticamente significativa (p < 0,05) no desfecho tipo de parto (cesariano ou vaginal) são: idade da paciente (anos), paridade (nenhuma ou ≥ 1), medida de útero com fita (cm), quantidade de misoprostol (comprimidos de 25 μg utilizados), índice de Bishop (medida real do índice) e taquissistolia (sim ou não). Conclusões: A taxa de 31,1% de parto cesariano em pacientes submetidas ao amadurecimento cervical está próxima da preconizada pela OMS- 30% e de outros estudos já publicados. De acordo com os resultados obtidos no estudo, as mulheres com idade mais avançada, nulíparas, que possuem maior medida de útero-fita, maior quantidade de misoprostol utilizado, com índice de Bishop mais baixo e com presença de taquissistolia uterina, submetidas a amadurecimento cervical com misoprostol, têm mais chance de serem submetidas ao parto cesariano. O modelo de cálculo proposto para prever o parto cesariano ainda precisa ser aperfeiçoado por outras variáveis e fatores. / Introduction: pregnancy that reaches the post-term, defined in 42 weeks, is at risk of increased maternal and child morbidity and mortality. Aiming at the reduction of post term pregnancy complications, the Risoleta Tolentino Neves University Hospital's maternity service protocol states that patients with 41 completed weeks of gestation are admitted for induction of labor. Misoprostol is a synthetic prostaglandin analogue used for cervical ripening prior to induction. Objective: The study aims to evaluate the cervical ripening process outcome with misoprostol in pregnancies with 41 completed weeks or more. Patients and Methods: They were analyzed 607 pregnant women undergoing cervical ripening process with misoprostol, from July 2007 to December 2015. Data were collected retrospectively from medical records and the variables analyzed were type of delivery, age, parity, fundal height, use of oxytocin, amount of misoprostol tablets, tachysystole, amniotomy, fetal vitality, APGAR 1 and 5 minutes and weight of the newborn. Results: of 607 patients undergoing cervical ripening with misoprosol, 189 patients (31.1%) underwent cesarean section and 418 patients (68.9%) underwent vaginal delivery, 2 assisted with vacuum extractor and 46 assisted with forceps. Predictors of the final model that have statistically significant influence (p <0.05) and combined with the outcome variable Type of delivery (cesarean section or vaginal) are: patient's age (years), parity (None or ≥ 1), fundal height (cm), Misoprostol quantity (25 μg), Bishop index (real index measurement) and tachysystole (Yes or No). Conclusions: the cesarean delivery rate in patients undergoing cervical ripening- 31.1% - is close to that advocated by World Health Organization- 30% and of that published by other studies. According to the results obtained in the study, the probability of an older women, nulliparous, that has greater fundal height measure, a greater amount of misoprostol used, lower Bishop Score and presence of uterine tachysystole has more chances of delivering by a cesarean section. The proposed model to predict cesarean delivery needs to be improved by other variables and factors. / Não foi apresentado título em inglês. Não foi localizado o cpf do autor.
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Uso do misoprostol retal para induÃÃo do parto em gestantes com amniorrexe prematura: ensaio clÃnio fase II / USE OF MISOPROSTOL RETAL FOR INDUCTION OF THE CHILDBIRTH IN GESTANTES WITH PREMATURE RUPTURE OF THE MEMBRANES: CLINICAL ASSAY IIFrancisco Carlos Nogueira Arcanjo 25 February 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Objetivos: Avaliar se o misoprostol por via retal constitui um mÃtodo efetivo para induÃÃo do parto em gestantes com ruptura prematura das membranas a termo. MÃtodos: Realizou-se um estudo, incluindo 70 gestantes com ruptura prematura das membranas entre 37 e 41 semanas, feto vivo e Ãnico, em apresentaÃÃo cefÃlica, escore de Bishop < 6 e sem contraÃÃes de trabalho de parto. Todas receberam misoprostol retal (50mcg) atà deflagraÃÃo do trabalho de parto. Analisaram-se desfechos diversos como intervalo entre induÃÃo e inÃcio do trabalho de parto, entre induÃÃo e parto, incidÃncia de taquissistolia, tipo de parto, incidÃncia de corioamnionite e resultados neonatais. Resultados: Os intervalos (mÃdia  desvio padrÃo) entre induÃÃo e inÃcio das contraÃÃes e entre induÃÃo e parto foram de, respectivamente, 286,5  154,6 min e 661,4  290,4 min. Observou-se uma freqÃÃncia de 11,4% de taquissistolia. 77,1% das pacientes evoluÃram para parto vaginal. Diagnosticou-se corioamnionite em 8,6% dos casos. A mediana dos escores de Apgar foi de 8 e 9 no primeiro e quinto minutos, respectivamente. Houve um caso de Apgar < 7 no quinto minuto. Sepse foi constatada em 10% dos recÃm-nascidos. ConclusÃes: A induÃÃo do parto com misoprostol retal foi efetiva em pacientes com ruptura prematura das membranas, constatando-se 77,1% de partos vaginais e uma baixa freqÃÃncia de corioamnionite. Estes achados precisam ser confirmados em grandes ensaios clÃnicos controlados. / Objectives: To investigate whether rectally administered misoprostol is an effective method for induction of labor in patients with ruptured membranes at term. Methods: A trial was conducted, enrolling 70 women with alive, singleton cephalic fetus and ruptured membranes between 37 and 41 weeks of pregnancy, with Bishop score less than 6 and without evidence of labor. They received rectal misoprostol (50mcg) every 4 hours until active labor was diagnosed. Outcomes included time from induction to labor and induction to delivery, incidence of tachysystole, mode of delivery, incidence of chorioamnionitis and neonatal outcome. Results: The mean (ÂSD) induction-to-Iabor and induction-to-delivery interval were 286.5  154.6 minutes and 661.4  290.4 minutes, respectively. The frequency of tachysystole was 11.4%. 77.1% of patients achieved vaginal delivery. Chorioamnionitis was diagnosed in 8.6% of patients. Median Apgar score at 1st and 5th minutes were 8 and 9 respectively. There was one case of Apgar < 7 at 5st minute. Neonatal sepsis occurred in 10% of neonates. Conclusions: Induction of labor with rectal misoprostol in the setting of premature rupture of membranes was effective, with 77.1% of vaginal deliveries and a low rate of chorioamnionitis. These findings must be confirmed in large randomized controlled trials.
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Assistência ao parto normal em duas maternidades públicas: percepção de puérperas e profissionais de saúde / Normal birth care in two public hospitals: the perception of mothers and health professionalsOliveira , Nayara Rodrigues Gomes de 24 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-24 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Objectives: This research consists of two papers, the first of which aimed to verify that the practices recommended by the WHO for assistance to labor and birth are being applied in two reference hospitals (maternity 1 and maternity 2) and ascertain the perception of mothers in meeting the service and received service. The second aimed to assess the perception of health professionals involved in the process of labor as the humanization and delivery care, and compare the two hospitals as use of routines and practices recommended by the World Health Organization (WHO) the normal birth care. Materials and Methods: To achieve these goals has an analytical comparative study with a quantitative approach in two public hospitals in the city of Goiania. Questionnaires were applied based on the study of Boaretto, Ribeiro, Pinto (2003), which assessed the perception of managers and customers about the humanization policy in labor and birth. Data collection was conducted from May to October 2015. participated in the first study 170 women who were in the immediate postpartum (puerperal) awaiting discharge at the two hospitals, and participated in a total of 84 mothers in maternity and 1 86 mothers in maternity 2. in the second study participated 86 professionals working in assistance to the immediate labor in the two hospitals, and 43 professionals were maternity 1 and 43 maternity 2. data analysis was performed using the test , Chi square and Fisher's exact test. Results: It was observed that the WHO best practices during labor were prevalent in maternity 2 while on maternity 1 some practices are not being applied. Encouraging the use of non-pharmacological methods of pain relief was predominant in the two hospitals. As for the satisfaction of mothers on the care provided, most of the interviewees said that it was satisfied with the service. Conclusion: It was observed that with regard to best practices recommended by the WHO, most maternity professionals 2 said that performs while on maternity 1, although many of these are present, there are still many unnecessary interventions. / Objetivos:Esta pesquisa consiste em dois artigos científicos, sendo que o primeiro teve como objetivos verificar quais as práticas recomendadas pelo OMS para a assistência ao parto e nascimento estão sendo aplicadas em duas maternidades de referência (maternidade 1 e maternidade 2) e averiguar a percepção das puérperas quanto à satisfação do serviço e atendimento recebidos. Já o segundo teve como objetivos, avaliar a percepção dos profissionais de saúde envolvidos no processo do trabalho de parto quanto à humanização e assistência ao parto, e comparar as duas maternidades quanto utilização das rotinas e práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a assistência ao parto normal. Material e Método: Para atingir esses objetivos fez-se um estudo analítico, comparativo com abordagem quantitativa em duas maternidades públicas da cidade de Goiânia. Foram aplicados questionários baseados no estudo de Boaretto, Ribeiro, Pinto (2003), que avaliou a percepção dos dirigentes e clientela quanto à política de humanização ao parto e nascimento. A coleta de dados foi realizada no período de maio a outubro de 2015. Participaram do primeiro estudo 170 mulheres que estavam no pós-parto imediato (puérperas) aguardando alta hospitalar nas duas maternidades, sendo que participaram um total de 84 puérperas na maternidade 1 e de 86 puérperas na maternidade 2. Já no segundo estudo participaram 86 profissionais que atuavam na assistência ao trabalho de parto imediato nas duas maternidades, sendo que 43 profissionais eram da maternidade 1 e 43 da maternidade 2. A análise dos dados foi realizada através dos testes, Qui Quadrado e Teste exato de Fisher. Resultados: Observouse que as práticas recomendadas pela OMS durante o trabalho de parto foram predominantes na maternidade 2 enquanto que na maternidade 1 algumas práticas não estão sendo aplicadas. O incentivo do uso dos métodos não farmacológicos para alívio da dor foi predominante nas duas maternidades. Quanto à satisfação das puérperas quanto ao atendimento prestado, a maioria das entrevistadas disse que estava satisfeita com o atendimento. Conclusão: Observou-se que com relação às boas práticas recomendadas pela OMS, a maioria dos profissionais da maternidade 2 afirmou que as realiza, enquanto que na maternidade 1, apesar de muitas dessas estarem presentes, ainda há muitas intervenções desnecessárias.
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Auditoria e feedback : efeitos sobre a pratica obstetrica e os resultados da atenção a saude / Audit and feedback : effects on professional obstetrical practice and health care outcomesNascimento, Maria Laura Costa do, 1979- 12 August 2018 (has links)
Orientadores: Jose Guilherme Cecatti, Helaine Maria Besteti Pires Milanez / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T04:53:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: Auditoria e Feedback, estratégia de intervenção na prática médica, sendo um resumo da atuação durante certo período, com posterior formulação de recomendações para a melhoria do serviço estudado. Sua efetividade ainda é incerta em Obstetrícia. Objetivo: Estudar o processo de Auditoria e Feedback em Obstetrícia e implementar o uso do material da Reproductive Health Library. Avaliar o possível efeito da intervenção sobre as taxas de parto por cesárea, com a utilização da classificação de Robson. Métodos: coleta prospectiva de dados sobre os seis parâmetros obstétricos selecionados segundo publicações baseadas em evidência, antes e depois de um período de intervenção, preparado após análise dos índices de prevalência de cada prática: episiotomia seletiva, cardiotocografia contínua durante o trabalho de parto em gestações de baixo risco, antibioticoprofilaxia no parto por cesárea, uterotônico no terceiro período do parto, indução de parto às 41 semanas em gestações de baixo risco e suporte contínuo durante o trabalho de parto. Realizado agrupamento de todos os partos segundo a classificação de Robson, em 10 grupos, levando em conta o antecedente obstétrico, tipo de gestação, curso do trabalho de parto e idade gestacional. Resultados: os dois períodos foram similares quanto às características obstétricas gerais. Com relação aos parâmetros selecionados, foi observada redução significativa do uso de episiotomia seletiva (RR 0.84 IC95% 0.73-0.97), embora o mesmo não tenha ocorrido entre as primigestas (p=0,315), aumento na presença de acompanhante durante o trabalho de parto (RR 1.42; 1.24-1.63) e adequação de uso de uterotônico (ocitocina 10UI) no terceiro período (p<0,0001). Segundo a classificação de Robson, não ocorreu alteração no índice global de partos cesárea nos dois períodos estudados (respectivamente 45.5% e 43.3%). Houve predomínio do Grupo 3 (multipara sem cesárea anterior, feto único, cefálico, de termo, trabalho de parto espontâneo) com índices de 28.5 e 26.8% respectivamente. O segundo mais prevalente foi o Grupo 1 (nulípara, feto único, cefálico, termo e trabalho de parto espontâneo), com 25.5 e 22.6% do total de partos, seguido pelo Grupo 5 (multípara com cesárea prévia, feto único, cefálico, gestação de termo), com taxas de 22.9 e 21.3% respectivamente. O Grupo 5 foi também responsável pela maior contribuição ao número total de cesáreas (36.4 e 34.6% nos dois períodos). Os Grupos 2 (nulípara, feto único, cefálico, de termo, em trabalho de parto induzido ou cesárea antes de trabalho de parto) e 4 (multípara, feto único, cefálico, de termo, em trabalho de parto induzido ou cesárea antes de trabalho de parto), embora tenham pouca contribuição ao número total de partos, demonstraram altos índices de cesárea dentro do seus grupos. O grupo 10, composto por prematuros, foi o quarto mais prevalente, também com altos índices de cesárea no seu grupo, porém com redução significativa entre os períodos pré e pós-intervenção (p=0.0058). Conclusão: o processo de Auditoria e feedback pode ser utilizado como mecanismo de implementação em obstetrícia, sobretudo quando a equipe é receptiva a mudanças. / Abstract: Background: Audit and feedback is a widely used strategy to improve professional practice and can be defined as any summary of clinical performance of health care over a period of time, which may include recommendations for clinical action. Its effectiveness is still uncertain in Obstetrics. Objectives: to assess the effects of audit and feedback on the practice of healthcare professionals and patient outcomes and to implement the use of RHL material as a routine in medical practice; to evaluate the effect of the intervention over the incidence of caesarean sections, according to the Robson's classification, in 10 groups. Methods: The study proposed has an audit and feedback design and was conducted in the obstetric Unit of the University of Campinas, Brazil, between the years 2007- 2008. It started by providing up to date estimates of prevalence rates of six audit standards underwritten by evidence-based recommendations: selective episiotomy; continuous electronic fetal monitoring during uncomplicated labour of low risk pregnant women; antibiotic prophylaxis for women undergoing caesarean section; use of oxytocin after delivery as one of the procedures of active management of third stage of labour; routine induction of labour at 41 weeks for uncomplicated pregnancies and continuous support for women during childbirth. The results were then analyzed and presented as feedback to clinical practice. Active information based on the WHO Reproductive Health Library (RHL) was prepared to remind important and reliable health care interventions during meetings with the whole maternity staff. After four months, the same practices were again measured and analyzed to compare data and assess if the intervention was effective. All caesarean sections were evaluated according to Robson's Classification to study a possible effect of the intervention on caesarean rates. Results: both periods studied showed equivalency in the total number of deliveries, vaginal and caesarean births, forceps and deliveries in nulliparous. Considering the obstetric practices evaluated, there was a significant reduction in selective episiotomy (RR 0.84 95%CI 0.73-0.97), but not in nulliparous (p=0.315); an increase in continuous support for women during childbirth (RR 1.42; 1.24-1.63). There was also a change in the institution protocol for the use of uterotonic (oxitocyn) during third stage of labor, with a shift to the WHO recommended dosage of 10UI (p<0.0001). There was no change observed in the use of continuous electronic fetal monitoring, routine induction of labour at 41 weeks for uncomplicated pregnancies and antibiotic prophylaxis in caesarean sections. Considering caesarean sections, there was no prevalence change after intervention. Robson's classification was applied and Group 3 (multiparous excluding previous CS, single, cephalic, =37 weeks, spontaneous labour) accounted for the largest proportion of deliveries, 28.5% and 26.8% in both periods. Group 1 (nulliparous, single, cephalic, =37 weeks, spontaneous labour) was the second largest one, with 25.5% and 22.6% respectively, while Group 5 (previous caesarean section, single, cephalic, =37 weeks) was the third, with percentages of 22.9% and 21.3% respectively. Group 5 also represented the most prevalent when considering only caesarean sections, accounting for 36.4% and 34.6% in both periods. Groups 2 (nulliparous, single, cephalic, =37 weeks, induction or CS before labour) and 4 (multiparous excluding previous CS, single, cephalic, =37 weeks, induction or CS before labour) had low contribution for the total number of deliveries, however they had higher rates of caesarean sections within each group. Group 10 (all single, cephalic, = 36 weeks, including previous CS) represented the fourth largest among all deliveries, with respectively 6.6% and 8.6%. Within its group, the rate of caesarean section was high, with a significant decrease from 70.5% to 42.6%, from pre to post intervention period (p=0.0058). Conclusion: Audit and feedback can be used as a successful implementation tool in obstetrics, especially when the medical staff is open and receptive to change. / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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O segundo parto em mulheres com um unico parto anterior por cesarea em uma maternidade-escola : analise no periodo de 1986 a 1998Matias, Jacinta Pereira 01 August 2018 (has links)
Orientador : Mary Angela Parpinelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T18:16:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Realizou-se um estudo de corte transversal, tipo séries temporais, com o objetivo de analisar alguns aspectos relativos à gestação e ao parto de primíparas com uma cesárea anterior, atendidas na Maternidade da Universidade Estadual de Campinas no período de 1986 a 1998. As variáveis de interesse para o estudo foram obtidas do Banco de Dados da Área de Obstetrícia e agrupadas em variáveis independentes, dependentes e de controle. Avaliaram-se as taxas anuais de cesárea eletiva, bem como as de parto vaginal e cesárea após prova de trabalho de parto. Houve um aumento progressivo nas taxas de parto vaginal após cesárea nas mulheres submetidas à prova de trabalho de parto, variando, de 37,3%, em 1986, para 67,5%, em 1998, sendo 58% de partos vaginais após cesáreas das mulheres submetidas à prova de trabalho de parto, no período. Houve correspondente redução nas taxas de cesárea eletiva de 22,6% para 5,0%, no mesmo período. Foram identificados dois grupos de mulheres de acordo com a evolução para cesárea eletiva ou para prova de trabalho de parto. Foram utilizados os testes qui-quadrado, qui-quadrado para tendência e exato de Fisher na análise das variáveis de controle e para avaliar as diferenças entre as complicações maternas e resultados neonatais nesses grupos. A morbidade materna grave, avaliada pela presença de rotura uterina e histerectomia, foi menor que 2% e semelhante entre os grupos. Quanto aos resultados neonatais, não houve diferença significativa no índice de Apgar de primeiro e quinto minutos, mas, uma taxa significativamente maior de prematuros e de recém-nascidos com peso inferior a 2.500g ou superior a 4.000g no grupo submetido à cesárea eletiva. As principais indicações de cesárea eletiva foram o sofrimento fetal crônico, o antecedente de cesárea e o de síndrome hipertensiva e, para cesárea após a realização da prova de trabalho de parto, o sofrimento fetal agudo ou agudizado e a desproporção céfalo-pélvica. Para a identificação de possíveis fatores associados à resolução do parto por cesárea nas mulheres submetidas à prova de trabalho de parto foram calculadas as razões de prevalência e intervalo de confiança de 95% para cada fator isolado e também ajustado pela idade. Concluiu-se que o grupo de mulheres submetidas à cesárea eletiva era mais patológico, se comparado àquele da prova de trabalho de parto e que esta prova não conferiu maior morbidade materna ou neonatal. As variáveis que estiveram associadas à resolução por cesárea após prova de trabalho de parto foram relacionadas a fatores médicos e à indução do trabalho de parto / Abstract: A cross sectional study, time series, was performed with the purpose of analysing some aspects related to gestation and delivery of women who had just one prior delivery trough cesarean section and delivering at the Maternity Hospital of UNICAMP during the period from 1986 to 1998. The variables for the study were obtained at the database of Obstetric Unit of Maternity Hospital of UNICAMP and grouped into dependent, independent, and control variables. The annual rates of elective cesarean section as well as vaginal delivery and cesarean after a trial of labor were evaluated. In order to identify possible factors associated to the kind of delivery, the prevalence ratio and 95% CI for each isolated factor and also adjusted according to age were estimated. The Chi-square, Chi-square trend and Exact test of Fisher were used to analyse some control variables and to evaluate the differences between maternal complications and neonatal results. A progressive increase in the rates of vaginal delivery for the women submitted to a trial of labor was observed varying from 1986 to 1998, respectively, from 37,3% to 67,5%. A correspondent reduction in the elective cesarean section rates, from 22,6% to 5%, was observed for the same period. The maternal serious morbidity evaluated by the occurrence of uterine rupture and hysterectomy was lower than 2% and was similar for both groups. Regarding neonatal results there were no significant differences in Apgar Score of the first and the fifth minutes, among the groups, but, there was a significantly higher rate of preterm and newborns who were small and large for gestational age in the group undergoing elective cesarean section. The main indications for elective cesarean section were chronic fetal distress, antecedent of cesarean and hypertension and, for cesarean after a trial of labor, the acute fetal distress followed by cephalo-pelvic disproportion / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Parto traumático e transtorno de estresse póstraumáticoZAMBALDI, Carla Fonseca 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Um evento traumático é definido pela 4ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico
dos Transtornos Mentais (DSM-IV) como uma situação na qual: a pessoa vivenciou,
testemunhou ou foi confrontada com um ou mais eventos que envolveram morte ou grave
ferimento, reais ou ameaçados, ou uma ameaça à integridade física, própria ou de outros e
cuja resposta da pessoa envolveu intenso medo, impotência ou horror. Esta definição é mais
abrangente do que a do DSM-III e valoriza mais a percepção e resposta do indivíduo ao
evento do que a natureza do acontecimento em si permitiu. Por isso, a partir do DSM-IV, o
parto pode ser considerado como um evento traumático. Estudos de diversas partes do mundo
tem mostrado que 1% a 6% das mulheres com parto traumático podem, consequentemente,
desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Como ainda não havia estudos
indexados na área com mulheres brasileiras, este presente estudo teve como objetivo de
estudar a frequência e as características do parto traumático em uma amostra de mulheres em
Recife/PE. Foram avaliadas 328 mulheres usuárias de duas maternidades do SUS de Recife,
com até 72 horas de pós-parto, de julho a novembro de 2010. As mulheres nas quais foi
identificado um parto traumático foram avaliadas posteriormente com seis semanas de pósparto
para verificar a ocorrência de TEPT e/ou depressão. A média de idade nesta amostra foi
de 25 anos, a média da escolaridade 8,8 anos de estudo, 78,6% tinham um companheiro
(casadas ou moravam junto), 51,5% primíparas e 22,1% eram oriundas de pré-natal de alto
risco. Observamos que o parto traumático ocorreu em 53 mulheres (16,2% da amostra), onde
foi identificado que elas tiveram medo intenso de morrer ou de seu bebê morrer, perceberam o
parto como uma agressão física ou uma experiência humilhante, tiveram alguma notícia
terrível como complicação obstétrica ou com o bebê e reagiram com medo intenso,
impotência ou horror. Anos de estudo, o escore de dor durante o parto, experiência
dissociativa no periparto, gestação de alto risco, complicações na gestação, ser primípara, uso
de fórceps, episiotomia, complicações obstétricas durante o parto, complicações com o recémnascido,
insatisfação com o atendimento da equipe de saúde e traumas prévios foram fatores
associados à ocorrência do parto traumático. Foi feito uma avaliação prospectiva de 25
mulheres que tiveram parto traumático. Foi identificado que 12 mulheres (48%) tiveram
sintomas do TEPT e duas (8%) completaram critérios para TEPT. As duas mulheres com
diagnóstico de TEPT apresentavam concomitantemente depressão. É importante que
profissionais de saúde estejam atentos para o fato que TEPT pode ocorrer em consequência de
um parto traumático. Os aspectos emocionais da mulher durante e logo após o parto devem
recebem atenção tanto quanto os aspectos físicos
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Acupressão para alívio da dor no trabalho de parto = ensaio clínico randomizado = Acupressure for pain relief in women during labour: a randomized clinical trial / Acupressure for pain relief in women during labour : a randomized clinical trialMafetoni, Reginaldo Roque, 1979- 02 March 2014 (has links)
Orientador: Antonieta Keiko Kakuda Shimo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T10:50:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivos: Avaliar os efeitos da acupressão no ponto Sanyinjiao (BP6) sobre a dor na primeira fase do trabalho de parto, o consumo de drogas analgésicas e analgesias/anestesias, o incômodo pelo tratamento recebido, o tempo de trabalho de parto, a taxa de cesárea o índice de Apgar no 1º e 5º minuto do recém-nascido e a satisfação pessoal em utilizar o tratamento entre os grupos. Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, de caráter pragmático, com características simples-cego na avaliação da dor e duplo-cego nos desfechos de tempo de trabalho de parto e taxa de cesárea. Foram selecionadas 156 gestantes, com ? 37 semanas, dilatação cervical ? 4 cm e ? 2 contrações em 10 minutos, divididas em três grupos por meio de uma lista de números aleatórios, em um hospital universitário do interior do estado de São Paulo, Brasil, para receber acupressão, placebo ou participar como controle. Todas as participantes foram orientadas e estimuladas a realizar uma técnica de exercício respiratório e relaxamento muscular. A acupressão foi aplicada no ponto BP6 e a intensidade da dor avaliada por uma Escala Analógica e Visual (EAV) antes do tratamento, imediatamente (20 minutos) e 1 hora após o tratamento. Resultados: A média do escore de dor da EAV não foi diferente nos três grupos na admissão (p=0.0929), porém, as diferenças se fizeram imediatamente (p=<0.0001) e com 1 hora após o tratamento (p=<0.0001) de forma significativa entre os grupos. O incomodo do tratamento foi pequeno, informado por três participantes do grupo BP6. A média de duração do trabalho de parto apresentou diferença significativa nos três grupos a partir do tratamento até o nascimento do neonato (p=0.0047). A taxa de cesárea não mostrou diferença entre os grupos (p=0.2526) nem a avaliação de Apgar no primeiro e quinto minuto de vida do neonato (p=0.7218). O uso de analgésicos, anestesias e a satisfação pessoal do tratamento oferecido para um provável uso no futuro foram homogêneos entre os grupos, porém, a recordação sobre o alívio da dor durante o trabalho de parto foi maior no grupo acupressão BP6 (p=0.0018). Não houve diferença no uso de ocitocina (p=0.0521) e prostaglandina (p=0.9801), embora as participantes do grupo controle recebessem no total menos indução durante o trabalho de parto (p=0.0065). Conclusões: A acupressão no ponto BP6 se mostrou uma medida útil no alívio da dor, complementar para conduzir o trabalho de parto, encurtando este período, não invasiva e uma via de melhorar a qualidade dos cuidados à parturiente, sem ocasionar efeitos adversos para mãe ou para o neonato, entretanto, não houve diferença na taxa de cesárea neste estudo / Abstract: Purposes: To evaluate the effects of applying acupressure at the Sanyinjiao point (SP6) on pain in the first stage of labor, the use of analgesic drugs and anesthetics, the discomfort from the treatment received, delivery time in women in labor, the cesarean section rate, Apgar score at 1st and 5th minute of newborn, and personal satisfaction in using the treatment offered among groups. Method: The study design was a randomized controlled clinical trial of pragmatic character using a single-blind method to the evaluation of pain and a double-blinded for delivery time and cesarean section rate. 156 pregnant women were selected, with ? 37 weeks, cervical dilatation ? 4 cm and ? 2 contractions in 10 minutes, randomly divided into three groups in a university hospital in the state of São Paulo, Brazil. The women received acupressure, placebo or received standard care (control group). All of them were guided and stimulated to perform a technique of breathing exercises and muscle relaxation. The intervention was applied at the point SP6 and pain intensity was assessed by Visual Analog Scale (VAS) before the treatment, immediately (20 minutes) and 1 hour after the treatment. Results: The average pain score of VAS was no different in the three groups at baseline (p=0.0929), but the difference was immediately made (p=<0.0001) and at 1 hour after treatment (p=<0.0001) significantly between groups. The discomfort of treatment was small, reported by three participants in the SP6 group. The average duration of labor showed significant difference among the three groups, from the treatment until the birth (p=0.0047). The cesarean section rate showed no difference between the groups (p=0.2526) or the assessment of Apgar at the first and fifth minute of the newborn's life (p=0.7218). The use of analgesics, anesthetics and personal satisfaction of treatment offered for probable future use were homogeneous between the groups, but the memory on the reduction of pain during labor was greater in the acupressure group SP6 (p =0.0018). There was no difference in the use of oxytocin (p=0.0521) and prostaglandin (p=0.9801), although the participants in the control group received total less induction during labor (p=0.0065). Conclusions: The acupressure point SP6 showed a helpful measure to relieve pain, complementary to induce labor, shortening this period, non-invasive and a way of improving the quality of care the patient received without causing adverse effects to the mother or the newborn. However, there was no difference in cesarean section rate in this study / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Ciências da Saúde
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Perfil dos receptores do banco de leite humano em uma região de saúde da Zona da Mata Mineira / Profile of the recipients of the human milk bank in a health region of the Zona da Mata MineiraMiranda, Poliana 20 July 2018 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-09-25T14:09:46Z
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Previous issue date: 2018-07-20 / O Brasil tem um sistema consolidado de rede de Banco de Leite Humano, sendo referência para outros países. A atuação conjunta com as Unidades de Terapia Intensiva Neonatal é uma de suas funções, fornecendo apoio às famílias, ao recém-nascido e em especial às mães que se encontram nesse momento de angustia em não poder ou, não conseguir, oferecer seu próprio leite para seu bebê. A recuperação do recém-nascido, em especial, do prematuro, acontece em decorrência da maturação dos seus órgãos e melhora do seu sistema imunológico e um dos principais componentes dessas recuperação é o leite materno com todas as suas propriedades. A falta de informação ainda é um empecilho para a aceitação do leite materno proveniente do banco de leite, evidenciando uma falta de comunicação na rede. Este estudo inclui uma pesquisa bibliográfica para identificar os conhecimentos acumulados mais recentes sobre a relação do banco de leite humano com os receptores de leite materno doado internados nas Unidades de Terapia Intensiva. Para o artigo de revisão optou-se pelo tipo de revisão integrativa onde consiste em uma abordagem mais ampla do fenômeno analisado e propicia embasamento científico sobre uma determinada temática contribuindo para uma prática assistencial mais segura. Após a realização da leitura e da análise dos estudos selecionados, a avaliação e a descrição da temática foram organizadas e apresentadas em três categorias: Conhecimentos sobre os efeitos e a importância do leite materno doado; Perfil dos receptores de leite humano doador internados na Unidade de Terapia Intensiva; Conhecimentos das mães doadoras e mães de receptores quanto ao tipo de nutrição ofertada pelo banco de leite humano para o recém-nascido internado na Unidade de Terapia Intensiva. Esse artigo permitiu caracterizar o perfil de receptores, como também levantar questionamentos no déficit de informações em relação ao tema referido, o que implica na atuação direta do banco de leite. Além disso, um assunto ainda pouco estudado foi o sentimento das mães e familiares que passam por esse processo. O segundo momento dessa pesquisa inclui a coleta de dados realizada na unidade de Banco de Leite Humano situado no Hospital São Sebastião na cidade de Viçosa- Minas Gerais, à partir colhidas dos livros de registro das unidades da instituição. As informações coletadas abrangem aspetos materno-infantil e do período de internação de recém-nascidos que fizeram uso de leite humano doado. Os dados foram organizados e analisados por meio de técnicas estatísticas, evidenciando o perfil das crianças receptoras acompanhadas pelo banco de leite humano em Viçosa. Pontos importantes levantados foram: a quantidade de prematuros tardio e a prevalência dos diagnósticos de origem respiratória e infecções oriundas da imaturidade dessa população. Além da maioria dos atendimentos realizados serem para a população da microrregião de saúde e oriundas do sistema público de saúde. O tempo de internação mostrou maior para recém-nascidos extremo e muito baixo peso, como também para os prematuros extremo e muito prematuro, evidenciando uma necessidade maior de cuidados com esses bebês que estão mais propensos ao óbito. É necessário que novos estudos sejam realizados, em novos pontos da rede, relacionando variáveis relacionadas, como: a idade materna, tipo e quantidade de parto e número de consultas de pré-natal. Além de, analisar qual o acesso à informação que elas tem em relação ao apoio que o banco de leite humano oferece. / Brazil has a consolidated network system of Human Milk Bank, being a reference for other countries. Working together with the Neonatal Intensive Care Units is one of their functions, providing support to the families, the newborn and especially to the mothers who are in this moment of anguish in not being able or not being able to offer their own milk to your baby. The recovery of the newborn, especially of the premature, happens due to the maturation of its organs and improvement of its immune system and one of the main components of this recovery is the breast milk with all its properties. The lack of information is still an obstacle to the acceptance of milk from the milk bank, evidencing a lack of communication in the network. This study includes a literature review to identify the latest accumulated knowledge on the relationship of the human milk bank with donated breast milk recipients hospitalized in the Intensive Care Units. For the review article we opted for the type of integrative review where it consists of a broader approach of the phenomenon analyzed and provides scientific basis on a certain theme contributing to a safer care practice. After reading and analyzing the selected studies, the evaluation and description of the theme were organized and presented in three categories: Knowledge about the effects and importance of donated breast milk; Profile of donor human milk recipients admitted to the Intensive Care Unit; Knowledge of donor mothers and recipients' mothers regarding the type of nutrition offered by the human milk bank for the newborn hospitalized in the Intensive Care Unit. This article allowed us to characterize the profile of recipients, as well as questioning the information deficit in relation to the aforementioned topic, which implies the direct action of the milk bank. In addition, a subject that has not yet been studied is the feeling of mothers and family members who go through this process. The second moment of this research includes the data collection performed at the Human Milk Bank unit located at Hospital São Sebastião in the city of Viçosa -Minas Gerais, from the collection records of the institution's units. The information collected covers maternal-infant aspects and the period of hospitalization of newborns who have used donated human milk. The data were organized and analyzed by means of statistical techniques, showing the profile of the receiving children accompanied by the human milk bank in Viçosa. Important points raised were: the number of premature infants and the prevalence of diagnoses of respiratory origin and infections due to the immaturity of this population. In addition to the majority of the consultations carried out are for the population of the micro-region of health and come from the public health system. The length of hospital stay was higher for extremely low and very low birth weight infants, as well as for the extremely premature and very premature infants, evidencing a greater need for care with these infants who are more prone to death. It is necessary that new studies be carried out, in new points of the network, relating related variables, such as: maternal age, type and quantity of childbirth and number of prenatal consultations. In addition, analyze what access to information they have in relation to the support that the human milk bank offers.
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Influência do treinamento dos músculos do assoalho pélvico sobre os resultados do parto e perinatais em gestantes de baixo risco / Influence of pelvic floor muscles training on labor and perinatal results in low-risk pregnancies.Dias, Leticia Alves Rios 21 December 2009 (has links)
A ausência de estudos nacionais e limitações metodológicas relacionadas às pesquisas que já avaliaram a repercussão do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) sobre o trabalho de parto, parto e resultados perinatais constituíram a fundamentação científica para o desenvolvimento desta pesquisa cujo objetivo foi verificar a influência de um programa de TMAP realizado durante a gravidez sobre variáveis inerentes ao parto e aos resultados perinatais. Trata-se de ensaio clínico prospectivo randomizado e controlado que incluiu 42 gestantes nulíparas de baixo risco. As voluntárias fizeram parte de um grupo controle (GC) que não treinou os músculos do assoalho pélvico (MAP) ou de um grupo de treinamento (GT) que realizou um treino intensivo e supervisionado dos MAP por 16 semanas. As voluntárias de ambos os grupos foram avaliadas com 20 e 36 semanas de idade gestacional (IG). Uma pesquisadora cega em relação à distribuição dos grupos fez a análise dos prontuários das participantes da pesquisa sendo coletadas as seguintes informações: IG na ocasião do parto; tipo de parto; duração do período expulsivo; tempo total de trabalho de parto; ocorrência de laceração e o seu grau; apresentação do recém-nascido; peso; tamanho; sexo e escores de Apgar dos recém-nascidos (RN). A análise estatística utilizou-se de procedimentos PROC FREQ e PROC MEANS do software SAS 9.0, modelos ANOVA, contrastes ortogonais baseados na distribuição t, modelos lineares de efeitos mistos, teste exato de Fisher, modelo de regressão quantílica e coeficiente de correlação de Pearson. No GC, 9,53% tiveram parto normal, 23,81% parto normal com episiotomia médio lateral (EML), 19,04% parto fórceps e 47,62% parto cesárea. No GT, 23,81% das mulheres tiveram parto normal, 38,1% parto normal com EML, 14,28% parto fórceps e 23,81% foram submetidas a cesárea. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação a IG no momento do parto (p= 0,72); tipo de parto (p= 0,23); duração do período expulsivo (p= 0,28), tempo total de trabalho de parto (p= 0,91), ocorrência de laceração perineal (p= 0,66); peso (p= 0,43), tamanho (p= 0,61) e escores de Apgar dos RN (p= 1,00). Não houve relação entre o tipo de parto com uma melhor média de pico de perineometria na 36ª semana de IG entre os grupos (p= 0,15). Também não se observou diferença estatística entre as avaliações (20 e 36 semanas) em relação ao tipo de parto entre os grupos (p=0,61). Concluiu-se que não houve influência do programa de TMAP realizado durante a gravidez nas variáveis maternas e perinatais avaliadas neste estudo. / The lack of national studies and methodological limitations related to studies that have evaluated the impact of the pelvic floor muscles training (PFMT) on labor, delivery and perinatal outcomes were the scientific basis for the development of this research that aimed to verify the influence of a program of PFMT performed during pregnancy on variables inherent in the delivery and perinatal results. This is a prospective clinical randomized controlled trial that include 42 nulliparous women ate low risk. The volunteers were part of a control group (CG) that did not train their pelvic floor muscles (PFM) or a training group (TG) has done extensive training and supervision of PFM for 16 weeks. The volunteers of both groups were evaluated with 20 and 36 semanas de idade gestacional (IG). A blind researcher for distribution of the groups made the analysis of records of study participants. Were collected the following informations: GA at birth, type of delivery, duration of second stage, the total time of labor, incidence of laceration and the extent, presentation of the newborn, weight, size, gender, and Apgar score of newborns (NB). Statistical analysis was used procedures PROC FREQ and PROC MEANS of SAS 9.0, ANOVA models, orthogonal contrasts based on t-distribution models, linear mixed effects, Fisher\'s exact test, quantile regression and correlation coefficient of Pearson. In CG, 9.53% had vaginal delivery, 23.81% vaginal delivery with episiotomy, 19.04% forceps delivery and 47.62% cesarean section. In TG, 23.81% of women had vaginal delivery, 38.1% vaginal delivery with episiotomy, 14.28% forceps delivery and 23.81% underwent cesarean section. There was no statistical difference between the groups regarding GA at delivery (p = 0.72), type of delivery (p = 0.23), duration of second stage (p = 0.28), total work time delivery (p = 0.91), occurrence of perineal lacerations (p = 0.66), weight (p = 0.43), size (p = 0.61) and Apgar scores of NB (p = 1, 00). There was no relationship between the type of delivery with a best average in the peak of perineometer at 36 weeks of GA between the groups (p = 0.15). Also there was no statistical difference between the ratings (20 and 36 weeks) in relation to type of delivery between groups (p = 0.61). It was concluded that there was no influence of the PFMT program performed during pregnancy on maternal and perinatal variables evaluated in this study.
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Estudo das alterações placentárias de gestantes com síndrome antifosfolípide: correlações anátomo-clínicas / Placental changes study in pregnant women with antiphospholipid syndrome: anatomic clinic correlationOliveira, Lenice Fortunato de 02 June 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar as lesões placentárias encontradas em gestantes com SAF e correlacionar com as intercorrências na gestação e repercussões perinatais. Casuística e Método: Foram acompanhadas 72 gestantes com diagnóstico confirmado de SAF, excluídas gestações gemelares e fetos mal-formados. Colhida placenta para análise histológica. O grupo SAF foi distribuído em três subgrupos baseando-se na história clíncia prévia e títulos de aCL e aL, e o risco de desenvolver trombose e insuficiência placentária na gestação, a saber: moderado, A(n=20), alto risco, B(n=37) e alto risco C(n=15). As pacientes foram tratadas com AAS 100mg/dia, suspensa com 36 semanas, e heparina, cuja dose era modificada de acordo com alterações na dopplervelocimetria obstétrica. Anotadas as intercorrências materno-perinatais e os achados no estudo anátomo-patológico das placentas com a aplicação de protocolo terapêutico. Um grupo de 32 gestantes normais serviu de controle. No subgrupo A, as pacientes não apresentavam colagenoses, outras trombofilias nem trombose prévia. No subgrupo B, 17 (46%) tinham LES;15(40%) fenômeno de Raynaud; 13(35%) toxemia; 12(32%) trombose prévia; nove (24,3%) outras trombofilias associadas e sete (19%) HAC. No subgrupo C, 14(93%) tinham tido trombose anterior, 4 (26,6%) LES e 2 (13,3%) outras trombofilias. As perdas fetais prévias eram 86,8%, 83% e 82,7% para subgrupos A, B e C, respectivamente. A média de início pré-natal foi de 11,8 semanas sem predominância entre os grupos. O início de AAS e heparina foi em média de 12,3 e 14,5 semanas de gestação respectivamente, igual nos subgrupos. Resultados: 1. As principais complicações maternas na média geral, foram: TPP (49,3%) e toxemia (25%). 2. Os resultados perinatais apresentaram: partos prematuros 44%; ILA diminuído 41%; SFA 40%; RCF 34%; oligoâmnio 31%.(1) e (2) semelhantes entre os subgrupos e com significância estatística com o grupo-controle. 3. A idade gestacional no parto foi em média de 35,8 semanas, e peso fetal 2493g, sem diferença estatística entre os subgrupos e grupo-controle. 4. Na análise microscópica predominou infartos com 60% das placentas afetadas, correlacionadas com alta incidência de resultados adversos nas gestações, assim como hiperplasia da camada média de ATV, 44,6%, com predomínio de RCF (60%) e prematuros (80%) no subgrupo C, necrose fibrinóide do trofoblasto com predomínio de ILA diminuído (60%) no subgrupo B, deposição maciça de fibrina perivilosa com predomínio de SFA (100%) no subgrupo A, vasculopatia trombótica fetal com predomínio de SFA (100%) e prematuros (75%) no subgrupo A e RCF (77%) no subgrupo B. Todas as lesões com significativa estatística em relação ao grupo-controle. Entre os subgrupos, a deposição maciça de fibrina perivilosa apresentou estatística significativa no subgrupo C em relação aos demais. 5. Conclusões: O protocolo terapêutico foi eficaz, porém ainda é elevado o índice de morbidades na gestação.A alta incidência de infartos e outras complicações trombóticas na placenta confirmam a agressão placentária e a necessidade de adequação nos protocolos de anticoagulação / Objective: Evaluate the placental injuries found in pregnant women with SAF and correlate with the morbidity in pregnancy and fetal repercussions. Methods: 72 pregnant women with SAF diagnosis were followed, except the twin pregnancies and inadequate formed fetus. Gathered placenta to histological examination. The SAF group was distributed in three subgroups based on the previous clinic history, aCL and aL titles, risk of thrombosis development and the placentary insuffiency in pregnancy to know: moderated, A (n=20); high risk, B (n=37) and even higher risk, C (n=15). The patients were treated with AAS 100mg/day, suspended within 36 weeks and enoxaparin which portion was modified according to the fetal placental circulation alteration on obstetric dopplervelocimetria. The outcome of pregnancy and placental pathological findings studies with the application of the therapeutic protocol were noted down.32 normal pregnant women were the control group. In subgroup A the patients did not presented any disease colagen or heritable thrombophilia.In subgroup B,17(46%) pacients presented LES; 15(40%) Raynaud phenomena; 13(35%) preeclampsia; 12(32%) had previous thrombosis; nine(24.3%) had other thrombophilia and seven(19%) HAC. In subgroup C, 14 (93%) pacients presented previous thrombosis; 4(26%) LES; 4(26%) HAC; 3(20%) preeclampsia; 3(20%) Raynaud phenomena and 2(13.3%) others thrombophilia. The previous fetus losses were 85%, 80% and 79% to subgroups A, B and C respectively. Prenatal started around 12 weeks with no advantage among the groups. Introduction of AAS and enoxaparin was 12 and 14 weeks respectively the same in subgroups. Results: 1. The main maternal complications in general were: TPP (49%) and toxemia (25%). 2. The fetal results presented: 44% early childbirth; 41% reduced ILA; 40% SFA; 34% RCF; 31% oligohydramnios. (1) e (2) similar between the subgroups and expressive statistic with the control group. 3. The pregnant age was in avarage 35,8 weeks with fetus weigh 2493g with no statistic differences between the subgroups and the control group. 4. In the microscopy analysis predominated infarcts with 60% of the placentas affected, correlated with the high incidence of adverse results in pregnancies, so as 44,6% reduction or obliteration of fetal stem vessels by mural hyperplasia; 60% RCF predominance and 80% early childbirth in subgroup C, fibrinoid necrosis trophoblast with reduced ILA predominance (60%) in subgroup B, massive perivillous fibrin deposition with SFA predominance (100%) in subgroup A, fetal thrombotic vasculopathy with SFA predominance (100%) and early birth (75%) in subgroup A and RCF (77%) in subgroup B. All the placental injuries with statistics significance related to the group control. Among the subgroups the massive perivillous fibrin deposition presented statistic significance in the subgroup C related to the others. Conclusions: The therapeutic protocol was effective, but is still high the morbidity indices among the pregnancies. The high incidences of infarcts and other thrombotic complications in the placenta confirm the placental aggression and the necessity of the adequation in the anticoagulation protocols
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