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Aquisição da morfologia verbal do portugues por um falante do finlandes : o papel do code switching

Pires, Gilcelia Santana 22 February 1999 (has links)
Orientador: Ester Mirian Scarpa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-25T01:51:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pires_GilceliaSantana_M.pdf: 3276905 bytes, checksum: 910d1297a09190b9d4ebe0e158cc94d0 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: O presente trabalho pretende descrever o processo aquisicional do português por uma falante adolescente nativa do finlandês. Em particular, objetiva-se verificar se há transferência de L1 para a L2 e qual seria o papel de uma outra L2, anteriormente adquirida na aquisição do português. A morfologia verbal apresentou-se como uma das dificuldades mais acentuadas no desenvolvimento da aquisição do português. Por esta razão, elegeu-se este fato lingüístico como o mais interessante para estudo. A observação do fenômeno de aquisição da morfologia verbal foi realizada em 3 fases. Na primeira fase, em que grande parte das estruturas verbais se caracteriza pela presença de formas não-finitas,detectou-se o uso de code switching (alternância entre códigos lingüísticos) como estratégia de aprendizagem, com uma função discursiva. Na segunda fase, observou-se que as estruturas verbais começam a se misturar entre formas finitas e não-finitas. Nesta fase, o uso de code switching permanece, apresentando uma função lingüística na aquisição da morfologia do verbo em português. Na terceira fase de observação dos dados, nota-se que as estruturas verbais apresentam flexão e concordância; as formas finita e não-finita são empregadas adequadamente; O uso de code switching não tem mais lugar nesta fase. A conclusão do trabalho é que, numa fase inicial, a aquisição ocorre baseada no mecanismo de transferência de L1 para L2. Enquanto que, na segunda fase, o uso de uma língua intermediária (o inglês) através do code switching mostra que a experiência do sujeito com aquisições anteriores de L2s pode servir como entrada de aprendizagem para mais uma L2, favorecendo uma aquisição num tempo relativamente curto e de forma sólida / Abstract: The present work intends to describe the acquisitional process of Portuguese by an adolescent native speaker of Finnish. As a main goal, it is intended to verify if there is language transfer from L1 into L2 and what would be the role of another second previously acquired language in the acquisition of Portuguese. Portuguese verbal morfology showed to be one of the most difficult problems in the development of acquisition of Portuguese. For this reason, this linguistic fact has been selected as the most interesting one to be studied The observation of the acquisition of Portuguese verb morfology was carried out in 3 stages. In the first stage, in which most of the verb structures are caracterized by the non-finite forms, the phenomenon of code switching ( an alternation between linguistic codes) was detected as a strategy of language learning with a discursive function. In the second stage, the verb structures begin to mix into non-finite and finite forms. In this stage, the use of code switching remains, now showing a linguistic function. The third stage shows that inflection and agreement are acquired; the finite and non-finite forms are used appropriately; the use of code switching does not have a place in this stage. The conclusion of the work is that, in an initial stage, the acquisition is based on language transfer from L1 into L2. In the second stage, the use of an intermmediate language (English) through both code switching and transfer demonstrates that the learner's previous experience with a previously acquired second language can serve as the facilitation strategy for a further third ou fourth language acquisition. Therefore, a solid acquisition process takes place in a relatively short time / Mestrado / Mestre em Linguística
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A representação do tempo futuro em textos escritos

Silva, Rita do Carmo Polli da 05 December 2012 (has links)
Resumo: O objeto de estudo desta tese é a variação do tempo futuro em texto escritos em português do ponto de vista diacrônico. Foram feitas duas análises: uma em tempo real, abrangendo um período de dois séculos, e a outra em tempo real de curta duração, que abrange um período menor, 50 anos de texto escrito. A análise em tempo real de curta duração foi feita a partir das revistas Pato Donald, desde a edição de número 1, publicada no Brasil em 1950 até a 2.032, de outubro de 2004, em um recorte feito de dez em dez anos. Já a análise em tempo real foi constituída de 46 romances brasileiros escritos entre o século XVIII e a última década do século XX. O refinamento da análise minimizou a variação para quatro variantes da representação do tempo futuro: futuro sintético (apresentarei amanhã); o presente do indicativo (apresento amanhã); a perífrase ir + infinitivo (vou apresentar amanhã) e a perífrase haver + de + infinitivo (hei de apresentar amanhã). Tomando como base teórica a sociolinguística quantitativa laboviana e princípios do paradigma da gramaticalização. A análise dos dados revela que as perífrases com ir + infinitivo estão apresentando maiores tendências de uso, chegando, em alguns casos a superar o futuro sintético, o que pode estar apontando uma possível mudança em andamento na direção de substituir o futuro sintético pela perífrase ir + infinitivo na representação do tempo futuro.
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A expressão do tempo futuro na língua falada de Florianópolis

Gibbon, Adriana de Oliveira January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:51:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:38:20Z : No. of bitstreams: 1 178715.pdf: 3352830 bytes, checksum: 6a6feceb88122da4a597efc23a3bb583 (MD5) / Pesquisa sociolingüística cujo objeto é a expressão do tempo futuro codificada pelas formas: presente do indicativo, futuro do presente e forma perifrástica. A pesquisa apresenta grupos de fatores semânticos-discursivos, formais e sociais. Além do tratamento estatístico, este estudo também apresenta uma proposta de gramaticalização para a forma perifrástica. Os resultados atestam que o fenômeno em estudo sofre influência de motivações de natureza diversa
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A expressão da futuridade em narrativos infantis: um estudo longitudinal

Serafim, Mônica de Souza January 2005 (has links)
SERAFIM, Mônica de Souza. A expressão da futuridade em narrativos infantis: um estudo longitudinal. 2005. 184f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2005. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-06-02T13:56:12Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_ msserafim.pdf: 20855509 bytes, checksum: 3da2d5b1332923460fffa662eadbf5f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-06-02T23:17:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_ msserafim.pdf: 20855509 bytes, checksum: 3da2d5b1332923460fffa662eadbf5f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-02T23:17:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_ msserafim.pdf: 20855509 bytes, checksum: 3da2d5b1332923460fffa662eadbf5f8 (MD5) Previous issue date: 2005 / Esta pesquisa investiga a evolução na construção da futuridade em narrativas de crianças em fase de aprendizagem da língua escrita. Seu principal objetivo é analisar a construção da futuridade em textos produzidos por crianças, ao longo de dois anos, o que dá à pesquisa um caráter longitudinal. Observamos, portanto, o desenvolvimento da futuridade em estruturas lingüísticas empregadas pelas mesmas crianças da alfabetização à primeira série. A fim de analisarmos a evolução das formas que expressam a futuridade, utilizamos o corpus coletado pela professora do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará, Ana Célia Clementino Moura. Este material consiste na reescrita da história Chapeuzinho Vermelho feita por crianças de uma escola particular de Fortaleza-CE. Nossa análise revelou que inicialmente a criança expressa a futuridade através das formas verbais simples, especialmente, aquelas com o imperativo e com a construção para + infinitivo. As formas perifrásticas, em sua maioria, aparecem apenas nos últimos textos das crianças, e a forma mais utilizada é a construída com Ir + infinitivo. Constatamos também que as crianças não utilizam freqüentemente os advérbios temporais; o único encontrado foi o advérbio depois, que muitas vezes assume o papel de encadeador da narrativa. Por fim, o trabalho corrobora a idéia de que desde cedo as crianças já começam a situar, de modo prospectivo, os eventos narrados, mas o uso de formas perifrásticas torna-se mais sofisticado em número e variedade à medida que vão amadurecendo e têm maior exposição a textos escritos.
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Die kann nun nich, die is beim treppenputzen

Emmel, Ina January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:57:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 214105.pdf: 1294712 bytes, checksum: cd8679fa4d5da19eb1807eb991ff8e20 (MD5) / Mostro no trabalho que existe uma perífrase progressiva no alemão falado em Pomerode (interior de Santa Catarina). Ela se caracteriza por um dispositivo morfossintático regular, constituído de um verbo no infinitivo, que carrega a informação de conteúdo da construção, de uma partícula bei(m) que, em conjunção com a derivação _en do verbo principal, confere progressividade à sentença, e ainda de um verbo auxiliar (sein) que carrega a informação temporal da sentença. Para estabelecer que se trata mesmo de uma perífrase, descrevo os componentes individuais que constituem a forma, bem como o processo de gramaticalização subjacente à mesma, fazendo um paralelo com uma forma similar que está se gramaticalizando no alemão da Alemanha (am + V_en + sein) e em outras línguas e dialetos germânicos. Contesto a literatura alemã sobre o PROG-PREP, na parte em que nega à forma com bei(m) a possibilidade de gramaticalizar-se como tal, em função de uma suposta remanescência de significação locativa da construção (que já não seria mais perceptível no PROG-am). Com os testes aplicados indico a abrangência de uso da forma para além de contextos intransitivos e com verbos aditivos, o que, entre os critérios definidos pelas teorias de gramaticalização, seriam sinais de um estágio avançado no continuum. Apresento, ainda, um esboço de uma possível representação sintática das estruturas com bei(m) apresentadas pelos pomerodenses e faço algumas considerações sobre a semântica do bei(m).
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As formas verbais de futuridade em sessões plenárias

Tafner, Elisabeth Penzlien January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguistica / Made available in DSpace on 2012-10-21T14:13:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 210760.pdf: 3263669 bytes, checksum: c8f2a88f0f2d4407c82e39e3e3049c18 (MD5) / Esta dissertação trata do estudo das formas verbais de futuridade, codificadas em português pelas formas futuro sintético, vou -R, locuções estar - NDO e presente, a partir de dados de sessões plenárias da Assembléia Legislativa dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esta pesquisa insere-se no quadro teórico das teorias funcionalista e variacionista e constitui-se de duas etapas: na primeira, detalhamos as noções de tempo, aspecto e modalidade e descrevemos como essas três categorias atuam na expressão da futuridade, destacando o processo de mudança das locuções estar -NDO. Na segunda parte do trabalho, propomos variáveis semânticas e discursivas para descrevermos o contexto lingüístico/discursivo que influencia o uso das formas variantes. Os resultados indicam que o fenômeno em estudo sofre influência de motivações de natureza diversa: semânticas (como, por exemplo, traço semântico inerente ao verbo) e discursiva (como pessoa do discurso).
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As categorias tempo, aspecto, modalidade e referência na significação dos pretéritos mais-que-perfeito e perfeito

Coan, Marluce January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-20T10:23:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Nesta tese, tratamos de variação e mudança dos pretéritos mais-que-perfeito simples e composto e perfeito simples e composto em tempo real e aparente. Focalizamos a correlação função(ões)-forma(a), a partir das categorias tempo, aspecto, modalidade e referência (TAMR), admitindo que mudanças nessas categorias geram mudanças de função (combinação de TAMR), de significado (conceito de TAMR) e de sentido (matizes que compõem os significados). Três tipos de mudança são considerados: semântica- ampliação, redução ou alteração em sentido, significado ou função; categorial - mudança de um categoria-classe-taxonomia à outra (de verbo à interjeição, por exemplo) e mudança substitutiva - alteração de um forma por outra, em contextos de variação. Interessam-nos, tam´bem as motivações lingüísticas e sociais que condicionam a variação e desencadeiam mudanças. Duas abordagens teóricas dão suporte à proposta: a Teoria da Variação e Mudança e o Funcionalismo Lingüístico. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizamos dados escritos do século XVI ao século XX, provenientes de peças teatrais, cartas, depoimentos, e dados atuais de fala (do Banco Entrevistas Sociolingüísticas/UNESC e do Banco de Dados VARSUL/UFSC) das seguintes faixas etárias: 05-06 anos; 09-11 anos; 15-24anos e mais de 50 anos. Essa proposta sincrônico-diacrônica mostra-se relevante porque revela e valida, mediante controle empírico, generalização sobre mudança lingüística.
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Aspecto

Ruiz, Tania Maria Barroso 14 October 2010 (has links)
No description available.
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A expressão da futuridade na lingua falada

Silva, Ademar da, 1946- 17 June 1997 (has links)
Orientador: Ingedore G. V. Kock / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-22T10:59:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_Ademarda_D.pdf: 7375604 bytes, checksum: 784ad79311abf824f8fb90043932e997 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Procedendo a um estudo textual e discursivo do verbo, demonstramos como as formas que expressam futuridade (formas sintéticas: I-rel-I-ra/ e l-ria/, perifrásticas: principalmente ir+infinitivo e o presente futuro) se realizam na construção do texto falado no português brasileiro, verificando seus valores temporais, modais e aspectuais como também o seu contexto de ocorrência. Apesar das marcas, a força e a produtividade do tempo verbal futuro estão nas diversas formas de que a língua portuguesa se utiliza para expressá-Io. Enquanto a forma sintética ocorre em contextos discursivos formais e injuntivos, a forma perifrástica e o presente-futuro são irrestritamente mais usadas na fala informal espontânea. Nesse contexto, ir + infinitivo é mais freqüente, superando I-rel-I-ra/, que está em declínio. O que as distingue, fundamentalmente, é a noção aspectual prospectiva de relevância do presente implícita na forma perifrástica. Respeitadas as diferenças, estabelecidas, na maioria das vezes, pelo discurso, a forma ir+ infinitivo é tão temporal/modal quanto a sintética, o que define o seu status no sistema verbal do português. Nessa mesma esteira, diantç da irrelevância da flexão temporal do presente-futuro, constatamos que a expressão temporal futura não se dá apenas pelo acréscimo de morfemas típicos a um radical mas que outros fatores lingüísticos (sintático-semânticos) se combinam para a sua realização. O desencadeamento do caráter prospectivo da forma presente do indicativo em contextos futuros, enfatizando a relevância do presente do falante, ocorre a partir da interação entre o radical verbal, conforme sua natureza semântica, a flexão, segundo a situação discursiva, e o marcador temporal / Abstract: In a textual and discoursive study of the verb tense we demonstrate how the forms which express futurity (synthetic forms: I-rel-I-ral and l-ria/, futurate I structures: mainly ir+injinitivo, and the praesens pro futuro) occur in the I construction of the oral text in Brazilian Portuguese. Gn doing so, we observed I their temporal, modal and aspectual values as well as their context of occurrence. Despite the "marks" of the future tense, its force and productivity are in the several forms found in portuguese to express it. While the sinthetic form occurs in formal and injunctive contexts, the periphrastic form and the praesens pro futuro are unrestrictedly much more used in the spontaneous, informal oral speech. In this context, ir+infinitivo is more frequent, surpassing /-re/-/-ra/, which is declining. Basically what distinguishes them is the prospective aspectual notion of present relevance underlying the periphrastic formo After considering all their differences, which are determined by discourse, we conc1ude that the ir+infinitivo form is as temporal/modal as the synthetic form and has a status in the verbal system üfthe Portuguese language. I Facing the irrelevance of the temporal inflexion of the praesen~ pro I futuro, we realize that not only morphemes added to a stem are responsible for the future temporal expression, but ais o other linguistic factors. The prospective value of the present is triggered by the interaction found among the verbal stem, I according to its semantic values, the inflexion, considering the discoursive situation, and the temporal markers / Doutorado / Doutor em Linguística
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Tempo e temporalidade na lingua

Coroa, Maria Luiza Monteiro Sales 23 July 2018 (has links)
Orientador: Rodolfo Ilari / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-23T18:08:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Coroa_MariaLuizaMonteiroSales_D.pdf: 8926231 bytes, checksum: 91891b13f9d808b92119c23f199e956e (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Admite-se que o tempo como categoria - a temparalidade - é sistematizado por diversos mecanismos lingüísticos em língua portuguesa. No entanto, privilegiam-se aqui os tempos verbais por se considerar que neles a temparalidade aparece mais nítida e claramente. Apesar de o tempo se manifestar, por suas conseqüências, no mundo das experiências pessoais do ser humano, a temparalidade não é um objeto que se oferece à observação direta; sua análise vai, portanto, para além da limitação dos nossos sentidos, para o campo da dedução. É, por isso, segundo a Teoria da Relatividade Especial (TRE), definida, e não identificada. Seguindo a tradição de REICHENBACH para a interpretação dos tempos em língua natural, recorre-se, para essa definição, a três construtos: momento da fala, momento do evento e momento da referência, que tratamos como intervalos. Discutindo os pressupostos da TRE, que deram origem à proposta de REICHENBACH, chega-se a um paradigma de definições temporais que se baseia em relações não-lineares de tempo. Embora tal paradigma não tenha completa gramaticalização no português, as formas verbais que o realizam são semanticamente inequívocas. Além disso, revelam-se, tais definições, consistentes com a análise da temporalidade construída textualmente. Por isso, considerando que o ato comunicativo se dá por unidades maiores que a sentença, categorias textuais como a coesão e a coerência, também expressam um desenho temporal compatível com as definições semântico-gramaticais. Mostram, além disso, que as diferentes maneiras em que se articulam as relações temporais em um texto também podem servir de critério para uma tipologia textual / Abstract: It is assumed in this paper that time as a category - called here temporality - can be expressed by a wide range of linguistic expressions, but as a methodological reduction, our approach selects verbal tenses of the indicative mode as the most obvious and clear representatives of temporality in Portuguese. Therefore, we focus on them, defining tense as a grammaticalized expression of location in time. Although consequences of time can be seen through human experience, temporality is no object that offers itself to direct observation. That's the reazon why, according to the Special Theory of Relativity (STR), it should be defined, not identified. Following REICHENBACH's model for the interpretation of tenses in natural language, three theoretical constructs are used in tense definition: point of speech, point of event, point of reference. Keeping to traditional nomenclature en Portuguese, we call them moments. As REICHENBACH took from the STR the foundations for his model, a discussion about what is understood by point of reference, or observer, in, EINSTEIN's theory, provides a conception of time that is not linear, as our tradition has methaphorically shown use Upon a non-linear conception of time a paradigm for the definitions of tenses can be built. And these definitions turn out to be consistent with textual interpretations for temporality. Considering that communication is always realized by units larger than words or sentences, also textual categories - such as cohesion and coherence - take temporality as part of a textual network and reveal that the different designs tenses compose in a text are systematic; they can even be used as criteria in a typology / Doutorado / Doutor em Linguística

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