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Enunciação e sintaxe : uma abordagem das preposições do português

Silva, Silvana January 2005 (has links)
Este trabalho propõe-se a estudar os sentidos das preposições essenciais do português, a partir da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste. As preposições consideradas advêm de um corpus de dados retirado de gramáticas contemporâneas do português. Ao abordar a descrição do sentido das preposições nas gramáticas e estudos lingüísticos brasileiros, constatamos que essa descrição é baseada em noções paradigmáticas constantes e genéricas, tais como espaço e tempo. A partir dos textos de análise de Benveniste, constatamos que o estudo da língua depende da consideração de uma dupla sintaxe, a saber, sintaxe da língua e sintaxe da enunciação, de uma dupla definição de sentido, a saber, valor e referência, de uma dupla definição de unidade, a saber, locução e enunciado e de uma dupla definição de língua, a saber, língua enquanto sistema de signos (língua) e língua enquanto comunicação intersubjetiva (língua-discurso). Constatamos ainda que a dupla consideração do sentido depende da postulação de uma unidade intermediária entre língua e língua-discurso, dita locução ou signo-palavra. Além disso, tal estudo nos mostra que uma metodologia de análise do sentido depende da simultânea consideração das relações de dissociação de forma e integração de sentido entre signos-palavra. A partir do estudo dos textos da Teoria da Enunciação, observamos que, para o estudo do sentido das preposições, devemos considerar que o significado genérico e repetível da locução na língua é determinado pela referência única e irrepetível da locução no enunciado Assim, as noções genéricas de espaço e tempo das preposições enquanto signo transformam-se em sentidos particulares a partir das relações sintagmático-semânticas de integração da preposição enquanto signopalavra. Para estudar os sentidos das preposições, construímos um corpus de fatos constituído de textos extraídos da versão online do jornal Zero Hora do ano de 2004. Com o auxílio do aplicativo Wordsmith, identificamos a estrutura de locuções da língua enquanto sistema de signos. A partir de 24 análises enunciativas das preposições, constatamos que as noções de espaço ou de tempo das preposições são determinadas pela posição singular que o locutor e, por vezes, o alocutário ocupa em cada enunciado, ou seja, pela sintaxe da enunciação.
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A tríade enunciativa : um estudo sobre a não-pessoa na teoria de Émile Benveniste

Bressan, Nilvia Thaís Weigert January 2003 (has links)
O objetivo da presente pesquisa é discutir o status de não-pessoa na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste. A terceira pessoa do singular, ele, é assim chamada porque, na visão estruturalista da enunciação, a não-pessoa, ele, se opõe às pessoas, eu e tu. Essa tríade enunciativa, eu, tu, ele, é o sustentáculo de todas as relações que se estabelecem no território pessoal e não-pessoal, na língua/discurso e na língua/sistema, na subjetividade e na objetividade da enunciação. Essa distinção entre pessoas e não-pessoa é transversal a toda a teoria, que tem como suporte teórico a ciência do signo de Ferdinand de Saussure, que entende a língua como um sistema, e a ciência das significações de Michel Bréal, que considera a língua em uso. Esse estudo, portanto, em um primeiro momento, reúne as reflexões de: a) Benveniste, que concebe a enunciação como um ato individual de fala que tem sua referência na instância de discurso, isto é, no aqui-agora do locutor; b) Bréal, que entende a subjetividade como parte constitutiva da língua e acredita que só a língua em uso deve ser objeto de verificação; c) Saussure, para quem a língua é um sistema de signos cujas relações são opositivas e internas ao sistema, sem qualquer referência ao que lhe é externo. O segundo passo foi a pesquisa da terceira pessoa pronominal e verbal nos dicionários e gramáticas em busca da não-pessoa. Como a questão da referência é um divisor de águas em toda a teoria, ela foi discutida em um terceiro momento quando o estatuto enunciativo da nãopessoa foi abordado. Ao final deste trabalho foi apresentado um estudo feito por Benveniste sobre a frase nominal, que é um exemplo da possibilidade de se analisar a não-pessoa, já que a frase nominal é um caso típico da mesma. Como esta dissertação optou por um estudo intrateórico da obra de Benveniste, escrita entre os anos de 1939 e 1970, o corpus é composto por artigos que se encontram nos livros Problemas de Lingüística Geral I e Problemas de Lingüística Geral II. / This research discusses the status o f non-person in the Enunciation Theory of Émile Benveniste. The third person singular is named non-person based on the structural notion that opposes the persons, I and you, and non-persons, he,she, it. The enunciation triad, I, you, he, controls all the relations between persons and non-person, subjectivity and objectivity, systernllanguage and discourse/language in this theory, that must be understanding upon two language concepts: the systernllanguage and the discourse/language. The first is sustained by the Sign Science of Ferdinand de Saussure; it concerns the objective part ofthe language. The other receives influence from the Signi:fication Science of Michel Bréal; it concerns the subjective part of the language. Consequently the first part of this study joins the retlection of: a) Benveniste, who conceives the enunciation as an individual act that has its reference in the here-now of the speaker; b) Bréal, who understands that subjectivity is constituent of language; c) Saussure, who understands that the language is a relation system of opposite signs, without reference to the world, because all linguistic facts are system internal phenomena. In the second part this research investigates the third person singular in dictionaries and grammars in order to understand the non-person. In the third part this work deals with the status of the non-person in enunciation and the reference. Reference is a significant point in this theory; it serves as the line of demarcation between subjective reference and objective reference. At last, this work presents a study of a typical case of nonperson, the nominal sentence, as an illustrative example to show how Benveniste understands the analysis of non-person. Because this is an intratheoretic study in the writings of Benveniste from 1939 until 1970, its corpus is constituted from the articles that are in the books Problèmes de linguistique générale I and Problèmes de linguistique générale II.
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Leitura e enunciação : princípios para uma análise do sentido na linguagem

Naujorks, Jane da Costa January 2011 (has links)
Cette recherche découle de la constatation que le thème de la lecture – même s'il n'est pas nouveau et il se présente dans différentes perspectives théoriques et méthodologiques – offre une nouvelle perspective, à savoir, la lecture comme un acte de constitution de sens produit par un locuteur qui est instauré, par cet acte, comme sujet. Ainsi, plutôt que répéter ce que l’on trouve déjà dans les différentes approches de la lecture, nous cherchons à baser notre perspective, sur ce thème, dans la Linguistique de l'Énonciation, en particulier, dans les études énonciatives d'Émile Benveniste. La spécificité de notre recherche réside principalement dans la réponse à la question : dans quels termes pouvons-nous penser la lecture comme un acte énonciatif ? À cette fin, notre direction initiale sera un répérage de quelques des principales approches de la lecture présentes dans la conjecture brésilienne, toujours dans la recherche de la réponse de comment les différentes approches pensent la relation entre le sujet et la lecture. Ensuite, nous avons récupéré des concepts présents dans les réflexions énonciatives de Benveniste, afin de soutenir l’approche énonciative de la lecture. Dans cette récupération, nous avons l'intention d'établir une relation entre les notions qui font partie des études énonciatives et du thème de la lecture, et, encore, de constituer une méthodologie qui tient compte de l'analyse énonciative de la lecture. Avec ce trajet, nous avons pour but de situer la compréhension de la lecture dans la perspective énonciative, en cherchant relier la théorie et la pratique. Nous apportons, alors, à cette étude, un concept de lecture dont perspective théorique est l'Énonciation d'Émile Benveniste et un travail d'analyse de corpus, en cherchant, avec cela, à l’instar d'autres auteurs du champ, déplacer nos découvertes à l'enseignement de la le lectura. / Esta pesquisa surge da constatação de que o tema da leitura, mesmo não sendo novo e apresentando-se em diferentes perspectivas teóricas e metodológicas, aponta para uma nova perspectiva, a leitura como ato de constituição de sentidos, produzido por um locutor que é instaurado, através desse ato, como sujeito. Assim, mais que repetir o que já temos nas diferentes abordagens da leitura, buscamos fundamentar nossa perspectiva sobre esse tema na Linguística da Enunciação, especificamente nos estudos enunciativos de Émile Benveniste. A especificidade de nossa pesquisa está basicamente na resposta à questão: em que termos podemos pensar a leitura como um ato enunciativo? Com esse fim, nossa direção inicial será um levantamento de algumas das principais abordagens de leitura presentes na conjuntura brasileira, sempre em busca da resposta de como as diferentes abordagens pensam a relação entre sujeito e leitura. Na sequência, resgatamos conceitos presentes nas reflexões enunciativas benvenistianas, com o intuito de subsidiar a abordagem enunciativa da leitura. Nesse resgate, pretendemos estabelecer uma relação entre as noções que envolvem os estudos enunciativos e o tema da leitura, e, ainda, constituir uma metodologia que dê conta da análise enunciativa da leitura. Com esse trajeto, objetivamos situar o entendimento da leitura na perspectiva enunciativa, prevendo relacionar teoria e prática. Trazemos, então, para este estudo um conceito de leitura, cuja perspectiva teórica é a Enunciação de Émile Benveniste, e um trabalho de análise de corpus de três textos de vestibular, esperando, com isso, a exemplo de outros autores do campo, deslocar nossas descobertas para o ensino de leitura.
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Leitura dos PCNs/LP à luz da teoria da enunciação benvenistiana : dissimetria entre o texto e o leitor

Boabaid, Marcia Elisa Vanzin January 2014 (has links)
Esta tese propõe-se a analisar os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do terceiro e quarto ciclos (PCNs/LP), no quadro teórico da Linguística da Enunciação. Com este fim, busca, primeiramente, discorrer acerca da propositura, elaboração e divulgação do documento. Esse mapeamento analisa como a conjuntura educacional brasileira contribuiu para a elaboração do documento oficial. Na sequência, apoiado na leitura de alguns textos dos Problemas de Linguística Geral I (1995) e II (1989), que formam os textos basilares para o entendimento da teoria da enunciação de Benveniste, faz-se o resgate das noções que envolvem os estudos enunciativos e analisa como essas noções podem contribuir para a realização do quadro figurativo da enunciação e, assim, delinear uma metodologia que oriente uma análise enunciativa da leitura do texto oficial. A partir do enfoque teórico adotado e da interlocução com outros leitores de Benveniste, questiona quem são os interlocutores dos PCNs/LPdo terceiro e quarto ciclos. São elencadas duas possibilidades de análise: a) o professor de língua materna, para poder fazer uma leitura adequada do texto dos PCNs/LP deve considerar que há uma relação interlocutiva suposta; b) a Teoria da Enunciação de base benvenistiana dispõe de aparato teórico-metodológico que permite reconhecer as marcas no texto que põem em evidência essa relação. A tese, enfim, mostra que há dissimetria entre o texto dos PCNs/LP e seu alocutário, porque o professor da educação básica, interlocutor “real” do texto, não se identifica com o alocutário do texto, pois não entende a concepção teórica que o sustenta e, consequentemente, não constrói a referência. É na lacuna do leitor, pela dificuldade em ler textos teóricos ou pelo despreparo teórico, que identificamos uma lacuna conceitual, fato que dificulta o entendimento do texto. Então, o ponto de vista enunciativo pode ser visto como um caminho para repensar sobre o ensino da língua materna, com o objetivo de aproximar texto e leitor. / This Ph.D. dissertation aims at examining the National Curricular Parameters of Portuguese Language for the third and fourth learning cycles (henceforth PCNs/LP), in the theoretical framework of Linguistics of Enunciation. On this purpose, it seeks firstly, to discuss about the filling, preparation and disclosure of the document. This initial mapping analyzes how the Brazilian educational environment has contributed to the development of the official document. Mainly supported by the texts gathered and published as Problems of General Linguistics I (1995) and II (1989), which form the basis for understanding Benveniste‟s Theory of Enunciation, one retrieves the notions involving enunciative studies and analyzes how these notions can contribute to accomplish the figurative context of utterance, thus outlining a methodology that guides an enunciative analysis of the referred official text. From the theoretical approach adopted and the dialogue with other Benveniste‟s readers, it investigates who are the interlocutors of the PCNs / LP. Two possibilities for analysis are listed: a) the L1 teacher, in order to make a proper reading of the PCN/ LP texts should consider that there is aninterlocutive alleged relationship; b) the Theory of Enunciation of benvenistian basis offers a theoretical and methodological apparatus that allows one to recognize the marks in the text that highlights this relationship. Thus, this dissertation shows that there is asymmetry between the PCN / LP and its interlocutor, due to the primary education teacher, "real" party of the text does not identify with the interlocutor of the text, because they do not understand the theoretical concepts that sustain and, thus, build the references in the document. It is in the gap of the reader, by the difficulty in reading theoretical texts or by theoretical unpreparedness, that we identify this conceptual gap. This factor interferes with the text understanding. Hence, the enunciative point of view can be seen as a way to rethink L1 teaching, thus approximating text and reader.
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A subjetividade na linguagem : uma proposta de análise : unidade e dispersão

Flores, Valdir do Nascimento January 1993 (has links)
Este trabalho tem por objetivos analisar as diferentes perspectivas da questão da subjetividade na 1inguagem, avaliando as teorias pragmáticas da enunciação e do discurso, bem como propor uma análise do sujeito articulada em dois planos: o textual e o discursivo. O aparato teórico-metodológico que sustenta esta investigação é produto de uma articulação entre a perspectiva da Escola de Análise do Discurso Francesa, em especial a partir de Michel Picheux e a Teoria Polifônica da Enunciação de Oswald Ducrot, a fim de dar conta da subjetividade enquanto dispersão (implícita ou não) e unidade (efeito ideológico). Quanto a esta última, recorreu-se ao conceito de "autor” desenvolvido por Foucault para apresentá-lo como uma função enunciativa marcada pela ideologia. / Este trabajo tiene por objetivo analizar las distintas perspectivas de la cuestion de la subjetividade en el lenguajer evaluando las teorías pragmáticas de la enunciación y del discurso, bem como proponer un anylisis del sujeto articulado en dos planes: el textual y el discursivo. El aparato teórico-metodológico que costiene esta investigación es producto de una articulación entre la perspectativa de la Escuela de Analises del Discurso Francesa, en especial a partir de Michel Picheuse y la Teoréa Polifónica de la Enunciación de Oswald Ducrot, a fin de dar cuenta de la subjetividade en cuanto dispersión (implícita o no) y unidad (efecto ideológico). Cuanto a esta última se recorrió al concepto de "autor" desarrolhado por Foucault, para presentarlo como la función enunciativa marcada por la ideologia.
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A tríade enunciativa : um estudo sobre a não-pessoa na teoria de Émile Benveniste

Bressan, Nilvia Thaís Weigert January 2003 (has links)
O objetivo da presente pesquisa é discutir o status de não-pessoa na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste. A terceira pessoa do singular, ele, é assim chamada porque, na visão estruturalista da enunciação, a não-pessoa, ele, se opõe às pessoas, eu e tu. Essa tríade enunciativa, eu, tu, ele, é o sustentáculo de todas as relações que se estabelecem no território pessoal e não-pessoal, na língua/discurso e na língua/sistema, na subjetividade e na objetividade da enunciação. Essa distinção entre pessoas e não-pessoa é transversal a toda a teoria, que tem como suporte teórico a ciência do signo de Ferdinand de Saussure, que entende a língua como um sistema, e a ciência das significações de Michel Bréal, que considera a língua em uso. Esse estudo, portanto, em um primeiro momento, reúne as reflexões de: a) Benveniste, que concebe a enunciação como um ato individual de fala que tem sua referência na instância de discurso, isto é, no aqui-agora do locutor; b) Bréal, que entende a subjetividade como parte constitutiva da língua e acredita que só a língua em uso deve ser objeto de verificação; c) Saussure, para quem a língua é um sistema de signos cujas relações são opositivas e internas ao sistema, sem qualquer referência ao que lhe é externo. O segundo passo foi a pesquisa da terceira pessoa pronominal e verbal nos dicionários e gramáticas em busca da não-pessoa. Como a questão da referência é um divisor de águas em toda a teoria, ela foi discutida em um terceiro momento quando o estatuto enunciativo da nãopessoa foi abordado. Ao final deste trabalho foi apresentado um estudo feito por Benveniste sobre a frase nominal, que é um exemplo da possibilidade de se analisar a não-pessoa, já que a frase nominal é um caso típico da mesma. Como esta dissertação optou por um estudo intrateórico da obra de Benveniste, escrita entre os anos de 1939 e 1970, o corpus é composto por artigos que se encontram nos livros Problemas de Lingüística Geral I e Problemas de Lingüística Geral II. / This research discusses the status o f non-person in the Enunciation Theory of Émile Benveniste. The third person singular is named non-person based on the structural notion that opposes the persons, I and you, and non-persons, he,she, it. The enunciation triad, I, you, he, controls all the relations between persons and non-person, subjectivity and objectivity, systernllanguage and discourse/language in this theory, that must be understanding upon two language concepts: the systernllanguage and the discourse/language. The first is sustained by the Sign Science of Ferdinand de Saussure; it concerns the objective part ofthe language. The other receives influence from the Signi:fication Science of Michel Bréal; it concerns the subjective part of the language. Consequently the first part of this study joins the retlection of: a) Benveniste, who conceives the enunciation as an individual act that has its reference in the here-now of the speaker; b) Bréal, who understands that subjectivity is constituent of language; c) Saussure, who understands that the language is a relation system of opposite signs, without reference to the world, because all linguistic facts are system internal phenomena. In the second part this research investigates the third person singular in dictionaries and grammars in order to understand the non-person. In the third part this work deals with the status of the non-person in enunciation and the reference. Reference is a significant point in this theory; it serves as the line of demarcation between subjective reference and objective reference. At last, this work presents a study of a typical case of nonperson, the nominal sentence, as an illustrative example to show how Benveniste understands the analysis of non-person. Because this is an intratheoretic study in the writings of Benveniste from 1939 until 1970, its corpus is constituted from the articles that are in the books Problèmes de linguistique générale I and Problèmes de linguistique générale II.
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Princípios da análise enunciativa na clínica dos distúrbios de linguagem

Cardoso, Jefferson Lopes January 2010 (has links)
Esta tese tem como tema a análise de linguagem dos distúrbios de linguagem na clínica. A proposta do referido tema se origina da interlocução entre os campos da fonoaudiologia e da teoria da enunciação de Émile Benveniste. Através do diálogo entre esses dois campos busca-se levar a cabo o objetivo principal da pesquisa, que é descrito nos seguintes termos: elaborar princípios de análise de linguagem que subsidiem o fonoaudiólogo em sua atuação na clínica dos distúrbios de linguagem A partir desse objetivo, discute-se o problema, geralmente observado no campo da fonoaudiologia, da ausência de uma reflexão sobre o que vem a ser linguagem no sintagma distúrbio de linguagem. Esse problema, traz conseqüências em relação à instância clínica, seja no que se refere à análise de linguagem, seja no tocante ao tratamento dos casos de distúrbio de linguagem. Com isso se argumenta em prol de uma concepção de linguagem própria a uma clínica que se ocupa do distúrbio de linguagem. É assim que, com base na teoria da enunciação de Benveniste, propõe-se uma noção de linguagem que permite a elaboração dos princípios de análise enunciativa para a clínica dos distúrbios de linguagem. Os princípios elaborados resultam em uma análise de linguagem que, por considerar a repetibilidade do sistema da língua e a singularidade da fala do falante, pode subsidiar a intervenção do fonoaudiólogo na clínica dos distúrbios de linguagem. / This thesis has the analysis of language in language disorders in clinical contexts as theme. The proposal of such theme originates in the interlocution between the fields of speech therapy and Émile Benveniste’s enunciative theory. Through the dialogue between these two fields we aim at pursuing the main objective of this research, described in the following terms: elaborating principles for analyzing language so as to subsidize the speech therapist in his performance in the clinical context of language disorders. From this objective, we discuss the problem of lack of reflection on what language means in the syntagm language disorder, problem which is frequently seen in the field of speech therapy. This problem generates consequences in relation to the clinical instance, either in what refers to language analysis or in what concerns the treatment of cases of language disorder. Bearing this in mind, we argument in favor of a conception of language that is proper to the clinic dealing with language disorder. It is based on the enunciative theory developed by Émile Benveniste that we propose a notion of language that allows the elaboration of principles for an enunciative analysis to the clinic dealing with language disorders. The principles elaborated here are the result of the analysis of language that, by considering the repeatability of the language system and the singularity of the speaker’s speech, can subsidize the intervention of the speech therapist in clinical contexts of language disorders.
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Aspectos enunciativos da relação falante, linguagem e outro na gagueira

Oliveira, Fabiana de January 2011 (has links)
Cette thèse étudie le trouble du bégaiement par le biais de la théorie énonciative de Émile Benveniste. On vise à développer une réflexion théorique et conceptuelle sur la relation entre langage, bégaiement et parlant comme un moyen de subventionner l’élaboration de considérations cliniques dans le domaine de la clinique des troubles du langage. On part du présupposé selon lequel mettre en évidence la relation entre le parlant, le langage et l’autre est essentielle à la compréhension du bégaiement et instance clinique qui s’attache à lui, étant donné que l’on défend qu’il n’y a pas raison de penser cette instance séparément de la problématisation autour du parlant. Le travail revisite les concepts et les conflits concernant la question du bégaiement, en faisant une analyse du cadre des études sur ce sujet. En outre, il montre les difficultés que pose la question à la compréhension de sa nature. En s`appuyant sur le fondement de la théorie de l’énonciation d’origine benvenistienne, on propose une compréhension du trouble du bégaiement, ayant comme base les cinq aspects énonciatifs proposés par Aya Ono (2007). À partir de cette conception, on pense sur les implications de cette vue pour la clinique des troubles de langage. / Esta tese estuda o distúrbio da gagueira sob o viés da teoria enunciativa de Émile Benveniste. Busca‐se desenvolver uma reflexão teórico‐conceitual sobre a relação entre linguagem, gagueira e falante como forma de subsidiar a elaboração de considerações clínicas no campo da clínica dos distúrbios de linguagem. Parte‐se do a priori segundo o qual colocar em evidência a relação entre o falante, a linguagem e o outro é determinante para a compreensão da gagueira e da instância clínica a ela ligada, uma vez que se defende que não há como pensar essa instância desvinculadamente da problematização em torno do falante. O trabalho revisita os conceitos e os conflitos concernentes à temática da gagueira, fazendo uma análise do cenário dos estudos sobre o assunto. Além disso, evidencia as dificuldades que o tema impõe para a compreensão de sua natureza. Com base na fundamentação da teoria da enunciação de origem benvenistiana, propõe‐se um entendimento do distúrbio da gagueira, tendo como eixo cinco aspectos enunciativos propostos por Aya Ono (2007). A partir dessa concepção, reflete‐se acerca das implicações dessa visão para a clínica dos distúrbios de linguagem.
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A interdição discursiva : o caso da Conjuração Baiana de 1798 e outros limites à participação popular na história política brasileira

Fonseca, Rodrigo Oliveira January 2012 (has links)
A presente tese investiga a incidência de interdições discursivas, explícitas e não explícitas, na história política do Brasil, com destaque para a interdição diluidora do abolicionismo em meio à discursividade republicana e anticolinialista da Conjuração Baiana de 1798. Tal interdição teria se efetivado a partir da práxis discursiva dos revolucionários baianos, que lhes demandou a constituição de palanques enunciativos virtualmente capazes de tirá-los da invisibilidade, da mudez e do non sens de sua existência política e de resistir aos efeitos de captura dos discursos dominantes. As outras duas análises, que servem de contraponto à primeira, investigam a interdição (explícita) ao Partido Comunista Brasileiro na cassação de seu registro partidário em 1947 e a interdição (não-explícita) ao movimento comunitário na promoção ao Orçamento Participativo de Porto Alegre. A tese propõe o desenvolvimento de procedimentos capazes de lidar proveitosamente com os estudos históricos no interior dos dispositivos de análise do discurso propostos por Michel Pêcheux em 1969 e depois revisitados por ele e Catherine Fuchs em 1975. Considera também uma série de intervenções do fundador da Análise do Discurso nos seus últimos anos de vida, nas quais uma compreensão mais fina da língua e da história neutralizam as tentações homogeneizantes que incidiam sobre os estudos discursivos. Algumas proposições de Jacques Rancière sobre a prática política, os modos de subjetivação e o desentendimento servem de base às propostas teórico-metodológicas desenvolvidas na tese, assim como uma reconsideração crítica do legado de Louis Althusser no bojo da teoria do discurso de Michel Pêcheux, com destaque à sua teoria da ideologia e à simples alusão à história, sem deixar de reconhecer e seguir trabalhando o sentido materialista de sua intervenção no marxismo. Conclui-se que também as classes dominantes não podem escapar à necessidade e à contingência de fazer política, contra os fatores de transformação social que atravessam os muitos furos e instabilidades da ordem, e que não há interdição que se sustente sem a promoção de alianças (reais, possíveis e imaginárias) no tecido social. / Esta tesis investiga la presencia de interdicciones discursivas, explícitas y no explícitas, en la historia política de Brasil, con énfasis para la interdicción diluyente del abolicionismo en medio a la discursividad republicana y anticolinialista de la Conjura Baiana de 1798. Dicha interdicción se efectiva a partir de la praxis discursiva de los revolucionarios baianos, que exigió la constitución de estrados enunciativos virtualmente capaces de sacarlos de la invisibilidad, de la mudez y del non sens de su existencia política y de resistir a los efectos de captura de los discursos dominantes. Los demás análisis, que sirven de contrapunto, investigam la interdicción (explícita) al Partido Comunista Brasileño por la casación de su registro partidario en 1947 y la interdicción (no explícita) al movimiento vecinal en la promoción del Presupuesto Participativo de Porto Alegre. La tesis propone el desarrollo de procedimentos capaces de lidiar provechosamente con los estudos históricos en el interior de los dispositivos de análisis del discurso propuestos por Michel Pêcheux en 1969 y después revisitados por él y Catherine Fuchs en 1975. Considera también una serie de intervenciones del fundador del Análisis del Discurso en sus últimos años de vida, en donde una compreensión más fina de la lengua y de la historia neutraliza las tentaciones homogeneizantes que incidian sobre los estudios discursivos. Algunas proposiciones de Jacques Rancière sobre la práctica política, los modos de subjetivación y el desentendimiento sirven de base a las propuestas teórico-metodológicas desarrolladas en la tesis, así como una reconsideración crítica del legado de Louis Althusser en el centro de la teoria del discurso de Michel Pêcheux, con énfasis sobre su teoria de la ideologia y sobre la simple alusión a la historia, sin dejar de reconocer y seguir trabajando el sentido materialista de su intervención en el marxismo. Se concluye que también las clases dominantes no pueden escapar a la necesidad y a la contingencia de hacer política, en contra los factores de transformación social que atravesan los muchos agujeros e instabilidades de la orden, y que no hay interdicción que se sostenga sin la promoción de alianzas (reales, posibles e imaginárias) en el tejido social.
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Por uma concepção enunciativa da escrita e re-escrita de textos em sala de aula : os horizontes de um hífen

Juchem, Aline January 2012 (has links)
Ce mémoire part de l'observation que, même aujourd'hui, dans la pratique pédagogique, c‟est rare le débat sur le lieu d'énonciation à être occupé par l'élève pour s‟autoriser à dire, précisément pour s'autoriser à dire à travers l'écriture. Ce « manque », évidemment, entraîne des conséquences dans le traitement du procès d'écriture et, par conséquent, de ré-écriture dans la salle de classe. Ces conséquences sont liées à la façon dont l'élève se rapporte à la langue et à l'autre de l‟interlocution, ce qui provoque des relations de reconnaissance et de méconnaissance de l‟espace de constitution de sa subjectivité. Ce mouvement de reconnaissance ou de méconnaissance est médié par l'enseignant dans l'instauration de la relation intersubjective entre les actes d'écriture et de ré-écriture, dont l'effet apparaît dans le discours. Ce memoire, théorique et analytique, cherche, donc, à réfléchir sur les aspects énonciatifs impliqués dans le passage de l'acte énonciatif d'écriture à l'acte énonciatif de ré-écriture, en mettant l'accent sur l'intersubjectivité et sur la considération du préfixe ré- comme un opérateur énonciatif théorique et analytique. En ce sens, cette recherche vise à répondre essentiellement à deux questions : 1) Qu‟est-ce qui est impliqué entre les actes d'énonciation écrit et ré-écrit par rapport à (inter)subjectivité ? et 2) Comment se modifie la configuration des composants du cadre figuratif de l'énonciation de l'acte d'écriture à l'acte de ré-écriture ? À ces fins, on cherche, dans la Théorie de l'Énonciation d‟Émile Benveniste, un cadre théorique qui ancre l'énonciation comme des actes d'écriture et de ré-écriture, dont la réfléxion suggère la caractérisation de la ré-écriture comme une méta-énonciation de l’écrit. Par cette conception, on passe à l'analyse des faits énonciatifs écrit et ré-écrit à partir de l‟élaboration de principes théoriques et méthodologiques qui permettent d'observer les mécanismes linguistiques desquels l‟élève se sert pour marquer la relation intersubjective instaurée entre l‟un et l‟autre. En résumé, on espère, avec ce travail, contribuer à la pratique pédagogique dans la salle de classe par rapport à la proposition de production textuel dans la mesure que l‟on passe à considerer la singularité de chaque acte d'énonciation écrit et ré-écrit. / Esta dissertação parte da constatação de que ainda hoje, na prática docente, é rara a discussão sobre o lugar de enunciação a ser ocupado pelo aluno para se autorizar a dizer, especificamente para se autorizar a dizer por meio da escrita. Essa “falta”, evidentemente, provoca consequências no tratamento do processo de escrita e, por conseguinte, de re-escrita em sala de aula. Tais consequências estão ligadas ao modo como o aluno se relaciona com a língua e com o outro da interlocução, o que acarreta ora relações de reconhecimento ora de desconhecimento do espaço de constituição da sua subjetividade. Esse movimento de reconhecimento ou desconhecimento é mediado pelo professor na instauração da relação intersubjetiva entre os atos de escrita e de re-escrita, cujo efeito emerge no discurso. Esta dissertação, de cunho teórico-analítico, procura, portanto, refletir acerca dos aspectos enunciativos envolvidos na passagem do ato enunciativo de escrita para o ato enunciativo de re-escrita, com ênfase na intersubjetividade e na consideração do prefixo re- como um operador enunciativo teórico-analítico. Nesse sentido, esta pesquisa objetiva responder basicamente a dois questionamentos: 1) O que está implicado entre os atos de enunciação escrito e re-escrito no que se refere à (inter)subjetividade? e 2) Como se altera a configuração dos componentes do quadro figurativo da enunciação do ato de escrita para o ato de re-escrita? Com esses propósitos, busca-se, na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, um quadro teórico que ancore a enunciação enquanto atos de escrita e de re-escrita, cuja reflexão encaminha a caracterizar a re-escrita como uma metaenunciação do escrito. Por essa concepção, passa-se à análise dos fatos enunciativos escrito e re-escrito a partir da elaboração de princípios teórico-metodológicos que permitem observar os mecanismos linguísticos de que se vale o aluno para marcar a relação intersubjetiva instaurada entre um e outro. Em síntese, espera-se, com este trabalho, contribuir para a prática docente em sala de aula com relação à proposta de produção textual na medida em que se passa a considerar a irrepetibilidade e a singularidade de cada ato de enunciação escrito e re-escrito.

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