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Avaliação temporal da carga de trabalho de enfermagem em UTI / Evaluación temporal de la carga de trabajo de enfermería en UTI / Evaluation of nursing workload in ICUCastro, Meire Cristina Novelli e [UNESP] 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / O processo de trabalho de enfermagem em unidades críticas modifica-se ao longo do tempo. O objetivo foi analisar as variações da carga de trabalho de Enfermagem em unidade de terapia intensiva (UTI) nos anos de aplicação do “Escore Eletrônico de Atividades de Enfermagem em UTI”. Estudo exploratório, retrospectivo sobre a evolução da carga de trabalho de enfermagem, com dados de 2007 a 2014 de pacientes internados na unidade (CEP 520705). Os dados foram obtidos em uma série histórica de 35262 aferições do Nursing Activities Score (NAS) em 4731 pacientes, internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. A coleta foi realizada por enfermeiros que receberam treinamento, os dados foram armazenados no aplicativo e desmembrados para constituir grupos de dados. O NAS mediano foi de 63,1 a 72,2 entre 2007 e 2014, mostrando aumento (p<0,001), confirmando a tendência e a sazonalidade da série histórica. Ao considerar cinquenta meses mais recentes da série histórica, a regressão linear mostra aumento mensal de 0,26, (p<0,001), o que evidencia o aumento da carga de trabalho mês a mês. De quarta a sábado o NAS foi maior (69,7; 69,4; 69,9 e 69,8). De fevereiro a junho tem-se os maiores valores de NAS (69,7; 69,8; 70; 71,8 e 69,8). Os meses de outono tiveram o maior valor de NAS com mediana de 70,3 (p<0,001), confirmando a sazonalidade. Na análise da predição da carga de trabalho o intervalo de confiança obtido foi 95%, a capacidade preditiva deste modelo para prever os valores de NAS foi 39%. Na análise das intervenções gerenciais o NAS foi maior na vigência da RDC 26 em relação à RDC 7, quando há redução do número de enfermeiros, com NAS médio de 76 e NAS mediano 75 (p<0,001). Na implantação dos sítios assistenciais o NAS médio e mediano foram maiores, 73 e 70 o que demonstra que neste sistema de organização proposto, têm-se um aumento na carga de trabalho de enfermagem (p<0,001). Na expansão da unidade de 15 para 24 leitos o NAS foi maior sendo médio 74 e mediano 70 (p<0,001). Entre as intervenções assistenciais no período de incorporação tecnológica, o NAS médio 73, mediano 69, foram maiores (p<0,001), considerando que o aporte tecnológico aumenta a necessidade de atividades especializadas. No período do surto de H1N1 obteve-se NAS médio e mediano de 65, sendo menores (p<0,001), portanto não aumentou a carga de trabalho. No transplante hepático o NAS médio 75, mediano 71 (p<0,001), evidenciam maior demanda de cuidados. Na implantação de bundle de controle de infecção o NAS médio de 74 e NAS mediano 71 foram maiores (p<0,001), mostra que a implantação de uma rotina que se destina a melhorar a qualidade, proporciona aumento na carga de trabalho. Conclui-se que as características temporais da carga de trabalho e a epidemiologia das internações, foram relevantes e apontam para se considerar a revisão de legislações no cuidado intensivo. As intervenções que buscam melhor qualidade da assistência constituem fatores que interferem na carga de trabalho da enfermagem, uma vez que a carga de trabalho de enfermagem em UTI tem aumentado ao longo dos anos.
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Associação entre uso prévio de antimicrobianos, perfil de sensibilidade de microorganismos e fatores de risco em pacientes internados no centro de terapia intensiva do HCPA, 2008-2009Winter, Juliana da Silva January 2011 (has links)
Introdução: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são consideradas um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. Estima se que entre 5% e 15% dos pacientes hospitalizados adquirem infecção durante a internação e aproximadamente 25% a 40% recebem antibiótico para tratamento ou profilaxia de infecções. (1) Essas IRAS são especialmente mais graves em UTI, aonde os pacientes são mais suscetíveis e os organismos mais resistentes quando comparados a outros ambientes do hospital. Sabe se que esses pacientes críticos apresentam 5 a 10 vezes mais probabilidade de adquirir IRAS do que em outras unidades de menor complexidade.(2) Por isso, a World Health Organization (WHO) identificou a resistência antimicrobiana como uma das três maiores ameaças para a saúde humana. Objetivos: Este estudo tem por objetivo avaliar os fatores de risco para a multirresistência bacteriana (1) e fatores de risco para mortalidade (2) para pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) que tenham diagnóstico de infecção hospitalar no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009. Delineamento: Estudo restrospectivo de coorte Métodos: Foram avaliados neste estudo exames microbiológicos de pacientes internados na UTI do HCPA, no período de janeiro de 2008 e dezembro de 2009, com diagnóstico de infecção hospitalar. Foi criada uma ficha de coleta para obtenção dos dados necessários para o estudo. Seu preenchimento era possível a partir de informações, do paciente, obtidas através do sistema informatizado do hospital. Os dados foram transportados para o software EpInfo versão 3.3.2, para posterior análise estatística, a qual foi realizada através do programa estatístico SPSS 14.0. As infecções adquiridas no hospital foram classificadas de acordo com critérios da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) (3), os quais são baseados nos critérios do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC).(4) A multirresistência bacteriana foi classificada de acordo com recomendações do CDC e critérios da CCIH do HCPA, e foram incluídas as seguintes bactérias: Klebsiella spp e Escherichia coli produtoras de β-lactamase de espectro estendido (ESBL); Pseudomonas spp resistente a ceftazidima e/ou resistentes a carbapenêmicos; Acinetobacter spp resistente a ampicilina/sulbactam e/ou resistentes a carbapenêmicos; Enterobacter spp - Citrobacter spp - Serratia spp e Proteus spp resistente a todos os antibióticos exceto carbapenêmicos; Stenotrophomonas maltophilia resistente a sulfametoxazol/trimetropim, Enterococcus spp resistente a vancomicina (VRE) e Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA). Os isolados com suscetibilidade intermediária foram considerados como resistentes. Resultados: Germes multirresistentes (GMR) foram identificados em 32,5% dos isolados microbiológicos. Em geral, os GMR mais comumente encontrados foram ESBL (32.3%; N= 72); MRSA (29.2%; N= 65), Acinetobacter baumanii (21.5%; N= 48), Pseudomonas aeruginosa (8.1%; N= 18). Em Infecções do trato respiratório (ITR), Infecções do trato urinário (ITU) e hemoculturas os GMR mais prevalentes foram, respectivamente, MRSA (40,8%; N= 51), Escherichia coli (21,6%; N= 8), MRSA e Escherichia coli (15,8%; N= 3). Os fatores de risco identificados para a emergência de GMR foram o uso de antimicrobianos em enfermarias (P<0.001), especialmente sulfonamidas (P=0.005), cefalosporinas de terceira geração (P=0.05), cefalosporinas de quarta geração (P<0.01), vancomicina (P<0.01), carbapenêmicos (P<0.01), quinolonas (P<0.01), penicilinas (P=0.03) e penicilinas associadas a inibidores de β-lactamase (P<0.01). O uso de antimicrobianos em UTI também foi considerado um fator de risco para antibióticorresistência (P<0.01), em especial para os seguintes antimicrobianos: cefalosporinas de segunda geração (P=0.05), cefalosporinas de quarta geração (P=0.004), vancomicina (P<0.01), aminoglicosídeos (P=0.02), macrolídeos (P=0.03), carbapenêmicos (P<0.01), quinolonas (P<0.01) e penicilinas (P<0.01). A soma do uso de algumas classes de antimicrobianos, nas enfermarias e UTI, também foram fatores de risco para multirresistência bacteriana (P<0.01), sendo significativo o uso de sulfonamidas (P<0.01), cefalosporinas de terceira geração (P=0.021), vancomicina (P<0.01), macrolídeo (P=0.03), carbapenêmicos (P<0.01), quinolona (P<0.01), penicilina (P<0.01) e penicilinas associadas à inibidores de β-lactamase (P=0.04). Na análise multivariada, os dias de internação prévia a internação atual (considerando os últimos seis meses) e uso de antimicrobianos, somando enfermarias e UTI, foram fatores de risco para GMR, (P<0.01 e P<0.01), respectivamente. O uso de quinolonas em UTI (P=0.02), aminoglicosídeos em UTI (P<0.01), carbapenêmicos somado o uso nas enfermarias e UTI (P<0.01), uso de quinolonas nas enfermarias (P=0.05) e AIDS (P=0.02) também foram considerados fatores de risco para multirresistência bacteriana. Na análise multivariada, os fatores de risco associados à mortalidade hospitalar foram identificação de pacientes portadores de GMR (P<0.01), uso prévio de antimicrobianos nas enfermarias (P<0.01), dias de uso de SVD (P<0.01) e CVC (P<0.01), APACHE II score (P<0.01), idade (P<0.01), dias de internação prévia a internação atual (P<0.01), dias de internação no HCPA (P<0.01), doenças hematológicas (P<0.01) e transplante de medula óssea (P=0.05) Conclusão: Houve correlação entre dias de internação prévia a internação atual; uso de antimicrobianos quando utilizados nas enfermarias, e logo depois, na UTI; uso de quinolonas na UTI, uso de quinolonas nas enfermarias, uso de aminoglicosídeos na UTI, carbapenêmicos somando as enfermarias e UTI e AIDS com a emergência de GMR. Considerando os fatores de risco para a mortalidade hospitalar foi possível observar que o surgimento de GMR, consumo prévio de antimicrobianos nas enfermarias, dias de uso de SVD e CVC, grau de gravidade do paciente, idade, dias prévios de internação, dias de internação no HCPA, doenças hematológicas e transplante de medula óssea foram independentemente associados à mortalidade em pacientes internados na UTI com diagnóstico de infecção hospitalar. / Introduction: Hospital-acquired infections (HAI) are considered one of the major public health problems worldwide. It is estimated that between 5% and 15% of hospitalised patients acquire an infection during hospitalisation and approximately between 25% and 40% receive antibiotics for treatment or prophylaxis of infections (1). These HAI are especially serious in ICUs, where patients are more susceptible and micro-organisms are more resistant, when compared to those in other hospital areas. It is known that these critical care patients present between 5 and 10 times greater probability of acquiring a HARI than in other lower complexity hospital units (2). For this reason, the World Health Organization (WHO) has identified antimicrobial resistance as one of the three major threats for human health. Objectives: The aim of this study is to evaluate the risk factors for multi-bacterial resistance (1) and mortality risk factors (2) for patients hospitalised in the Intensive Care Unit (ICUs) of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) who had a hospital acquired infection diagnosis during the period between January 2008 and December 2009. Design: Retrospective cohort study Methods: For this study, the microbiological analyses of the patients with a diagnosis of hospital acquired infection, attended to in the ICU of the HCPA, during the period from January 2008 until December 2009, were evaluated. A collection form was created in order to obtain the necessary data for the study. Its completion was possible from the information supplied by the patient, obtained through the hospital’s computarised system. The data was transferred to the Epinfo 3.3.2 software version for subsequent statistical analysis, which was performed using the SPSS 14.0 statistics programme. Hospital acquired infections were classified according to the criteria of the Hospital Infection Control Committee (HICC) (3), which are based upon the criteria of the Centers for Diseases Control and Prevention (CDC).(4) Multi-bacterial resistance was classified according to the recommendations of the CDC, as well as, criteria from the HICC of the HCPA, and the following bacteria were included: Klebsiella spp and Escherichia coli, producers of extended-spectrum β-lactamase (ESBL); Pseudomonas spp, resistant to ceftazidime and/or resistant to carbapenems; Acinetobacter spp, resistant to ampicillin/sulbactam and/or carbapenems resistant; Enterobacter spp - Citrobacter spp - Serratia spp and Proteus spp, resistant to all antibiotics except carbapenems; sulfametoxazol/trimetropim resistant Stenotrophomones maltophilia, vancomycin resistant (VRE) Enterococcus spp and meticilin resistant Staphylococcus aureus (MRSA). The isolates with intermediate susceptibility were considered resistant. Results: Multi-resistant germs (MRG) were identified in 32,5% of the microbiological isolates. In general, the most commonly found MRG were: ESBL (32.3%; N= 72); MRSA (29.2%; N= 65), Acinetobacter baumanii (21.5%; N= 48) and Pseudomonas aeruginosa (8.1%; N= 18). In respiratory tract infections (RTI), urinary tract infections (UTI) and hemocultures, the most prevalent MRGs were, respectively, MRSA (40,8%; N= 51), Escherichia coli (21,6%; N= 8), MRSA and Escherichia coli (15,8%; N= 3). The risk factors identified for the emergence of MRGs were: the use of antimicrobials in wards (P<0.001), especially sulphonamides (P=0.005), third generation cephalosporins (P=0.05), fourth generation cephalosporins (P<0.01), vancomycin (P<0.01), carbapenems (P<0.01), quinolones (P<0.01), penicillins (P=0.03) and penicillins associated with β-lactamase inhibitors (P<0.01). The use of antimicrobials in the ICU was also considered a risk factor for antibiotic resistance (P<0.01), especially for the following antimicrobials: second generation cephalosporins (P=0.05), fourth generation cephalosporins (P=0.004), vancomycin (P<0.01), amino glycosides (P=0.02), macrolides (P=0.03), carbapenems (P<0.01), quinolones (P<0.01) and penicillins (P<0.01). The sum of the use of some antimicrobial classes, in the wards and in the ICU, were also risk factors for bacterial multiresistance (P<0.01), being significant the use of sulphonamides (P<0.01), third generation cephalosporins (P=0.21), vancomycin (P<0.01), macrolides (P=0.03), carbapenems (P<0.01), quinolones (P<0.01), penicillin (P<0.01) and penicillin associated with β-lactamase inhibitors (P=0.04). In the multivariate analysis, the amount of days in hospital, previous to the current hospitalisation (taking into account the past six months) and the use of antimicrobials, adding-up wards plus ICU, were risk factors for MRG, (P<0.01 and (P<0.01), respectively. The use of quinolones in the ICU (P=0.02), amino glycosides in the ICU (P<0.01), carbapenems, adding the use in the wards to the use in the ICU (P<0.01), use of quinolones in wards (P=0.05) and AIDS (P=0.02) were also considered risk factors for multi-bacterial resistance. In the multivariate analysis, the risk factors associated with hospital mortality were identified in patients bearing MRG (P<0.01), previous use of antimicrobials in wards (P<0.01), days of use of urinary catheter (UC) (P<0.01) and central venous catheter (CVC) (P<0.01), APACHE II score (P<0.01), age, previous days of hospitalisation before the current event (P<0.01), number of days hospitalised in the HCPA (P<0.01), haematological disease (P<0.01) and bone marrow transplant (P=0.05). Conclusion: There was a correlation between a previous hospitalisation and the current one, use of antimicrobials, when used in wards and soon after in the ICU; use of quinolones in the ICU, use of quinolones in the ward, use of amino glycosides in the ICU, carbapenems, adding use in wards and in the ICU and AIDS, with the emergence of MRGs. Taking into account the risk factors for hospital mortality, it was possible to observe that the emergence of MRGs, previous use of antimicrobials in the wards, days on UC and CVC, degree of severity of the patient’s health condition, age, previous amount of days hospitalised before the current occurrence, number of days hospitalised in the HCPA, hematological disease and bone marrow transplantation were independently associated with patient mortality, for individuals hospitalised in the ICU with a diagnosis of hospital infection.
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Avaliação da excitabilidade neuromuscular em pacientes criticamente enfermosSilva, Paulo Eugênio 07 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-02-25T15:46:57Z
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2015_PauloEugenioSilva.pdf: 1021063 bytes, checksum: 5df966a1793f7ec696416418fb819ff4 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-02-28T11:21:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_PauloEugenioSilva.pdf: 1021063 bytes, checksum: 5df966a1793f7ec696416418fb819ff4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-28T11:21:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_PauloEugenioSilva.pdf: 1021063 bytes, checksum: 5df966a1793f7ec696416418fb819ff4 (MD5) / Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é um importante problema mundial de saúde pública. O avanço no tratamento dos pacientes com TCE tem aumentado a taxa de sobrevivência e assim, o número de indivíduos com sequelas funcionais. Ainda na unidade de terapia intensiva (UTI), estes pacientes desenvolvem significativa atrofia muscular. Não está claro se as alterações musculares nestes pacientes estão associadas, além do desuso, às disfunções eletrofisiológicas. A determinação dos limiares de excitabilidade como reobase, cronaxia e acomodação é fundamental podendo auxiliar no tratamento e assim melhorar os resultados. Desta forma, o comportamento eletrofisiológico neuromuscular de pacientes com TCE restritos ao leito precisa ser melhor documentado. Método: Foi realizado um estudo prospectivo observacional para avaliar o comportamento da excitabilidade neuromuscular e estrutura muscular (espessura e ecogenicidade) em pacientes com TCE submetidos à ventilação mecânica. Os pacientes foram avaliados nas primeiras 24 horas de VM e nos dias 3, 7 e 14. A excitabilidade neuromuscular foi determinada pela mensuração da reobase, cronaxia, acomodação, além do índice de acomodação. O índice de acomodação é calculado pela relação: acomodação/reobase. A presença de alterações na excitabilidade neuromuscular foi considerada na presença de cronaxia > 1000 μs e índice de acomodação < 2. A estrutura muscular foi avaliada por ultrassonografia modo B. Tibial anterior (TA), reto femoral (RF) e bíceps braquial (BB) foram os músculos analisados. Os pacientes foram acompanhados desde o primeiro dia de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) até o décimo quarto dia. Resultados: quarenta e nove pacientes foram admitidos e vinte e sete perdas foram contabilizadas no decorrer dos quatorze dias de seguimento (treze óbitos e quatorze altas). Ao final do estudo, vinte e dois pacientes foram analisados. A normalidade dos dados foi testada com o teste de Shapiro Wilk e as variáveis paramétricas foram descritas em média e desvio padrão (± DP). Variáveis não paramétricas foram apresentadas em mediana e IIQ. As diferenças nas cronaxias em cada músculo ao longo dos dias foram medidas pelo teste de Friedman ajustado para comparações múltiplas pelo teste de Dunn. Para avaliar as variáveis categóricas (presença ou não de disfunção na excitabilidade neuromuscular, determinado pela presença de cronaxia > 1000 μs e índice de acomodação < 2), foi utilizado o teste McNemar. Diferenças na espessura muscular e na ecogenicidade em cada musculo ao longo dos dias foram medidas pelo teste de analise de variância (ANOVA) de medidas repetidas ajustada para comparações múltiplas pelo teste post hoc de Tukey. A reobase mediana e intervalo interquartil ao longo dos dias foi de 6 (4-8) mA para TA, 16 (12-24) mA para RF e 5 (3-8) mA para o BB. Diferenças estatisticamente significativas na cronaxia foram detectadas apenas no TA quando se comparou a mediana do dia 1, 300 (200-700) μs vs. dia 14, 500 (250-2000 ) μs, p = 0,04. Não foi observada diferença no RF entre o dia 1, 200 (150-275) μs e dia 14, 250 (175-500) μs, p > 0,99. O BB apresentou resultados semelhantes a este ultimo músculo, 150 (70-200) μs e 150 (100-400) μs, para o dia 1 e o dia 14, respectivamente, p > 0,99. A acomodação mediana ao longo dos dias foi de 6 (1-11) mA para TA, 21 (8-34) mA para RF e 9 (2-16) mA para o BB. O acompanhamento da excitabilidade neuromuscular do dia 1 ao dia 14 mostrou um aumento na taxa absoluta de disfunção da excitabilidade para todos os músculos: 44% no TA; 29% no RF e 9% no BB. No entanto, este aumento só foi estatisticamente significativo no TA, p = 0,01. Todos os músculos apresentaram diminuição estatisticamente significativa na espessura quando comparados o dia 1 com o dia 14 (p<0,05). Entretanto, o TA foi o único músculo a apresentar aumento estatisticamente significativo na ecogenicidade entre o primeiro e décimo quarto dia (p = 0.01). Conclusão: Pacientes com TCE ventilados mecanicamente não só apresentam alterações na estrutura muscular ao longo da estadia na UTI, mas também, desenvolvem alterações na excitabilidade neuromuscular. / Introduction: Traumatic brain injury (TBI) is an important global public health problem. The improvement in the management of TBI patients has increased the survival rate and thus the number of individuals with functional dysfunction. Already in the intensive care unit (ICU), these patients develop significant muscle atrophy. It is unclear whether the muscular changes in these patients are associated only to disuse or, beyond it, to electrophysiological disorders. The determination of excitability thresholds as rheobase, chronaxie, and accommodation is the key to improve results. Thus, neuromuscular electrophysiological behavior of TBI patients confined to bed to be better documented. Methods: It was carried out a prospective observational study to investigate the behavior of neuromuscular excitability and muscle structure (thickness and echogenicity) in TBI patients undergoing mechanical ventilation. Patients were evaluated in the first 24 h, and at day 3, 7 and 14. Neuromuscular excitability was determined by measuring rheobase, chronaxie, and accommodation, besides the accommodation index. The accommodation index is calculated by the relationship: accommodation/rheobase. The determination of neuromuscular excitability dysfunction was considered when chronaxie > 1000 μs and accommodation index < 2. The muscle structure was assessed by ultrasound B mode. Tibialis anterior (TA), rectus femoris (RF), and biceps brachialis (BB) muscles were analyzed. Patients were followed from the first day of admission in the intensive care unit (ICU) until the fourteenth day. Results: Forty-nine patients were admitted and twenty-seven losses were recorded in the course of fourteen days of follow-up (thirteen deaths and fourteen discharges). At the end of the study, twenty-two patients were analyzed. Normality of the data was tested with the Shapiro Wilk test and parametric variables were described as the mean plus or minus the standard deviation (±SD). Non-parametric variables were presented in median and interquartile ranges (IQR). The chronaxie differences of every muscle over the 14 days were evaluated with the Friedman test and adjusted for multiple comparisons with Dunn’s test. To evaluate categorical variables (presence or non-presence of neuromuscular excitability dysfunction), determined by chronaxie > 1000μs plus accommodation index < 2, the McNemar test was used. Muscle thickness and echo intensity differences of every muscle over time were measured with repeated-measures ANOVA adjusted for multiple comparisons by Tukey post hoc test. The median and interquartile range rheobase over the days was 6 (4-8) mA for TA, 16 (12-24) mA for RF and 5 (3-8) mA for BB. Statistically significant differences in chronaxie were detected only in the TA when comparing the median day 1, 300 (200-700) μs vs. day 14, 500 (250-2000) μs, p = 0.04. No difference was observed in RF between day 1, 200 (150-275) μs and day 14, 250 (175-500) μs, p > 0.99. BB showed similar results as the last muscle, 150 (70-200) and 150 μs (100-400) μs, for day 1 and day 14, respectively, p> 0.99. The median accommodation over the days was 6 (1-11) mA for TA, 21 (8-34) mA for RF and 9 (2-16) mA to BB. The monitoring of neuromuscular excitability from day 1 to day 14 showed an increasing in absolute rate of neuromuscular excitability dysfunction for all muscles: 44% in the TA; 29% in the RF and 9% in the BB. Although, this increase was statistically significant only at TA p = 0.01. All muscles showed a statistically significant decrease in thickness when compared with day 1 and day 14 (p <0.05). However, the TA muscle was the only one to show a statistically significant increase in echogenicity between the first and fourteenth day (p = 0.01). Conclusion: Patients with TBI mechanically ventilated not only showed changes in muscle structure along the stay in the ICU, but also developed neuromuscular excitability dysfunction.
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Aspectos ergonômicos na organização do trabalho da equipe de enfermagem de uma UTI adultoCosta, Cássia Cinara da January 2005 (has links)
O trabalho em hospital abrange, atualmente no Brasil, um contigente superior a um milhão de trabalhadores. Estes estão sujeitos a riscos e a uma carga de trabalho intensa e diversificada. No que concerne ao setor de Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI), o ambiente de trabalho é ainda mais peculiar, dotado de problemas técnicos e organizacionis, fisiológicos-posturais e psicossociais. Neste contexto, o estudo contemplou a análise da organização e das condições de trabalho da equipe de enfermagem da UTI de um hospital público. Como metodologia foi utilizada uma abordagem macroergonômica, onde os instrumentos de coleta de dados foram: observações sistemáticas (de tarefas, atividades e verbalizações) e um questionário estruturado. A equipe observada contou com vinte e sete funcionários: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem; destes, cinco do sexo masculino e vinte e dois do sexo feminino. Os resultados indicaram a existência de tarefas penosas como: reanimação, troca de fraldas, aspiração e banho. Ainda foram identificadas correlações entre: dificuldade de deslocamento dentro da unidade e ao redor do paciente; vontade de ir ao trabalho e o seu turno de trabalho, entre outras. Como conclusão, pode-se afirmar que a equipe de enfermagem é submetida a uma sobrecarga de trabalho constante, onde se relacionam a variabilidade, simultaneidade das tarefas e a responsabilidade nos cuidados prestados aos pacientes. A realização das tarefas também depende da colaboração entre colegas que influi diretamente no relacionamento intra-equipe.
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Estudos de tétano em terapia intensiva : modificação da mortalidade em duas décadas e análise neuro-humoral e cardiovascular de pacientes com tétano graveBrauner, Janete Salles January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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Perfil clínico e epidemiológico de uma unidade de terapia intensiva cardiopediátrica, em hospital terciário, na cidade de Salvador - BahiaGuimarães, Juciane Rocha 25 November 2016 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-19T23:45:34Z
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Juciane Rocha Guimarães.pdf: 2057893 bytes, checksum: 66678afb21b450db9c098b863bf176e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T23:45:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Juciane Rocha Guimarães.pdf: 2057893 bytes, checksum: 66678afb21b450db9c098b863bf176e4 (MD5) / As cardiopatias na infância, sejam congênitas ou adquiridas, representam importante causa de
morbimortalidade. Descritas como problemas estruturais presentes no coração desde o nascimento, as
cardiopatias congênitas decorrem de falhas no desenvolvimento cardíaco do feto, logo após a
concepção, e estão relacionadas de forma direta com alterações do fluxo sanguíneo pulmonar. Quando
o tratamento adequado não é instituído, as manifestações clínicas levam essas crianças a óbito ainda
no período neonatal. A cardite reumática é considerada a principal causa de doença cardíaca entre
crianças em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Este trabalho objetivou conhecer o perfil
clínico e epidemiológico dos pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Cardiopediátrica em
um hospital terciário, na cidade de Salvador-Bahia. Estudo transversal, de caráter exploratório,
realizado no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014, por meio do prontuário do paciente, teve
a amostra composta por 307 crianças e adolescentes, portadoras de cardiopatias congênitas e
adquiridas, provenientes do interior da Bahia e região metropolitana de Salvador, com idade entre zero
a 15 anos. O escore de RACHS-1 foi utilizado para a categorização dos diversos procedimentos
cirúrgicos. A maioria dos pacientes (64,8%) foi proveniente do interior do Estado. Predominaram
pacientes do sexo masculino (52,4%), eutróficos (35,1%) e com idade acima de 28 dias até um ano
(44%). As cardiopatias congênitas (91,9%) prevaleceram sobre as adquiridas (8,1%). As complicações
hemodinâmicas foram as mais frequentes nessa amostragem (64,3). A maioria dos pacientes (88,9%)
evoluiu para alta e 11,1% foram a óbito, tendo o choque cardiogênico como causa principal (61,8%).
Quanto ao escore RACHS-1, as cirurgias de correção total ocorreram em 75,8% e as parciais em
24,2% dos pacientes classificados. A categoria de risco 3 apresentou maior frequência (44,9%), porém,
a categoria de risco 4 apresentou maior prevalência para óbito (38,5%). Os critérios clínicos e
epidemiológicos estabelecidos para este estudo possibilitaram a identificação do perfil da população
estudada. Pacientes com idade entre 28 dias a um ano (p=0,001), portadores de cardiopatias congênitas
cianogênicas (p=0,004), submetidos à cirurgia cardíaca com tempo de CEC superior a 120 minutos
(p=0,018), possuem maior risco de óbito.
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Condições de trabalho em enfermagem na unidade de terapia intensivaCarneiro, Taize Muritiba 28 February 2012 (has links)
Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2017-07-11T13:56:30Z
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DISSER_PGENF_298_ TAIZE MURITIBA CARNEIRO.pdf: 2630034 bytes, checksum: a77293847ac150310892834a11226e3f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-18T12:29:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSER_PGENF_298_ TAIZE MURITIBA CARNEIRO.pdf: 2630034 bytes, checksum: a77293847ac150310892834a11226e3f (MD5) / Condições de trabalho é um conjunto de fatores que atuam direta ou indiretamente na
execução de uma atividade, que poderá influenciar na qualidade de vida no trabalho e na
assistência aos usuários. Contemplam vários elementos, como os ambientes físico, químico e
biológico, riscos de acidentes, insumos e equipamentos adequados ergonomicamente,
remuneração e benefícios recebidos, educação permanente, processo de trabalho e o clima
social entre trabalhadores e seus superiores hierárquicos. Objetivou-se descrever as condições
de trabalho em enfermagem nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para adultos. Trata-se
de um estudo de caso único, descritivo, exploratório com abordagem quantitativa, realizado a
partir de um questionário. O instrumento de coleta de dados foi construído e validado por
expertises no assunto, utilizando duas rodadas da técnica Delphi, com alfa de cronbach =
0,93. O lócus do estudo foram duas UTIs para adultos de um Complexo Hospitalar
Universitário da cidade de Salvador, Bahia, denominadas UTI-A e UTI-B. Participaram do
estudo, após anuência, 64 trabalhadoras, sendo 38 enfermeiras, 25 técnicas e 26 auxiliares de
enfermagem. Os dados foram analisados no software STATA v.8 e apresentados em forma de
tabelas. Os resultados evidenciaram que a maior parte da população é feminina, jovem,
casada, sem filhos, com um ou dois empregos, a depender da unidade, com remuneração entre
4 a 6 salários mínimos. Existem três vínculos de emprego nas unidades: estatutário federal,
estatutário estadual e pela CLT; a jornada de trabalho é de 30 horas; há divergências entre as
condições de trabalho consideradas boas e as ruins nas duas UTIs para adultos referentes ao
ambiente físico, benefícios e remuneração, ambiente social e desenvolvimento e realização
profissional, conforme as respostas das entrevistadas. Conclui-se que existe a necessidade de
acompanhamento do serviço de medicina ocupacional para avaliar os riscos de acidentes,
doenças ocupacionais não apenas em decorrência da ergonomia, avaliar a saúde das
trabalhadoras mediante exames periódicos, avaliar os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI); acompanhamento do serviço de gestão de pessoas no intuito de manter o bom ambiente
social e melhorar o programa de educação permanente; e dos gestores da Organização
acompanhar todos os processos nas UTIs, para garantir uma assistência de enfermagem livre
de danos aos pacientes e trabalhadoras, e manter boas condições de trabalho, para que as
trabalhadoras tenham qualidade de vida no trabalho e sintam-se motivadas para o exercício da
enfermagem na Organização do estudo. / Working conditions are a set of factors that act directly or indirectly in the execution of an
activity, which may influence the life quality in work and the users assistance. Include several
elements, such as physical, chemical and biological, risks of accidents, ergonomically
appropriate equipment, compensation and benefits received, continuing education, work
process and social climate between workers and their superiors. The objective was to examine
nursing working conditions in intensive care units (ICU) for adults. It is a single case study,
descriptive, exploratory quantitative study from a questionnaire. The data collection
instrument was constructed and validated by expertise in the subject, using two rounds of the
Delphi technique, with Cronbach's alpha = 0,93. The locus of the study were two adult ICU of
a University Hospital Complex of the city of Salvador Bahia, called ICU-A and ICU-B.
Participants, after approval of the study, 64 workers, 38 nurses, 25 technicians and 26 nursing
assistants. The data were analyzed using STATA v.8 and presented in tables. The results
showed that most of the population is female, young, married, no children, with one or two
jobs depending on the unit, they receive between 4-6 times the minimum wage, there are three
links employment units: statutory federal, statutory state and CLT, and the workday is 30
hours, there are differences between the working conditions considered good and bad in both
ICUs for adults for the physical environment, benefits and compensation, social environment
and development and professional achievement as the answers of respondents. We conclude
that there is a need to monitor the occupational health service to assess the risk of accidents,
occupational diseases not only because of ergonomics, assess the health of workers through
regular examinations to assess the PPE; monitoring service personnel management in order to
maintain good social environment and improve the continuing education program, and the
managers of the organization keep track of all processes in the ICU to ensure a nursing care
free of harm to patients and workers, and maintain good working conditions for the workers
to have life quality at work and feel motivated to nursing practice in the Organization of the
study.
Keywords:
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Condições de trabalho em enfermagem na unidade de terapia intensivaCarneiro, Taize Muritiba 20 March 2013 (has links)
Submitted by Silvia Lucia Ferreira (silvialf100@gmail.com) on 2013-03-20T12:14:53Z
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8)CONDIÇÕES DE TRABALHO EM ENFERMAGEM NA UNIDADE.pdf: 2630034 bytes, checksum: a77293847ac150310892834a11226e3f (MD5) / Capes / Condições de trabalho é um conjunto de fatores que atuam direta ou indiretamente na execução de uma atividade, que poderá influenciar na qualidade de vida no trabalho e na assistência aos usuários. Contemplam vários elementos, como os ambientes físico, químico e biológico, riscos de acidentes, insumos e equipamentos adequados ergonomicamente, remuneração e benefícios recebidos, educação permanente, processo de trabalho e o clima social entre trabalhadores e seus superiores hierárquicos. Objetivou-se descrever as condições de trabalho em enfermagem nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para adultos. Trata-se de um estudo de caso único, descritivo, exploratório com abordagem quantitativa, realizado a partir de um questionário. O instrumento de coleta de dados foi construído e validado por expertises no assunto, utilizando duas rodadas da técnica Delphi, com alfa de cronbach = 0,93. O lócus do estudo foram duas UTIs para adultos de um Complexo Hospitalar Universitário da cidade de Salvador, Bahia, denominadas UTI-A e UTI-B. Participaram do estudo, após anuência, 64 trabalhadoras, sendo 38 enfermeiras, 25 técnicas e 26 auxiliares de enfermagem. Os dados foram analisados no software STATA v.8 e apresentados em forma de tabelas. Os resultados evidenciaram que a maior parte da população é feminina, jovem, casada, sem filhos, com um ou dois empregos, a depender da unidade, com remuneração entre 4 a 6 salários mínimos. Existem três vínculos de emprego nas unidades: estatutário federal, estatutário estadual e pela CLT; a jornada de trabalho é de 30 horas; há divergências entre as condições de trabalho consideradas boas e as ruins nas duas UTIs para adultos referentes ao ambiente físico, benefícios e remuneração, ambiente social e desenvolvimento e realização profissional, conforme as respostas das entrevistadas. Conclui-se que existe a necessidade de acompanhamento do serviço de medicina ocupacional para avaliar os riscos de acidentes, doenças ocupacionais não apenas em decorrência da ergonomia, avaliar a saúde das trabalhadoras mediante exames periódicos, avaliar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI); acompanhamento do serviço de gestão de pessoas no intuito de manter o bom ambiente social e melhorar o programa de educação permanente; e dos gestores da Organização acompanhar todos os processos nas UTIs, para garantir uma assistência de enfermagem livre de danos aos pacientes e trabalhadoras, e manter boas condições de trabalho, para que as trabalhadoras tenham qualidade de vida no trabalho e sintam-se motivadas para o exercício da enfermagem na Organização do estudo. / Salvador
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Permanência dos pais na unidade de terapia intensiva neonatal: representações sociais de enfermeirasOliveira, Ana Flávia Vieira Rocha January 2008 (has links)
182f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-02T11:55:13Z
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Oliveira_dissertacao.pdf: 3604170 bytes, checksum: 35f1a66a7982b29523ee80146c9e8d7e (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-09T16:14:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / As unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTIN) têm incorporado, nas últimas décadas, o desenvolvimento de tecnologias capazes de manter a vida e de proporcionar cuidados especiais aos neonatos que nascem com as mais diversas patologias. A permanência dos pais na UTIN tem sido atualmente uma temática bastante discutida no meio acadêmico pelos profissionais das Ciências da Saúde, mais especificamente, as enfermeiras intensivistas de neonatologia. Pensar nos aspectos psicossociais associados à permanência dos pais na UTIN pode constituir-se numa forma de reconhecer os fenômenos que orientam os comportamentos e as comunicações sociais que circulam no imaginário das enfermeiras. Para tanto, subsidiado pela Teoria das Representações Sociais (TRS), este estudo tem como objetivos apreender e descrever as RS elaboradas pelas enfermeiras de UTIN, sobre a permanência dos pais nessa unidade. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa e qualitativa que ressalta a permanência dos pais na UTIN. A pesquisa de campo foi realizada em duas UTI’s neonatais de dois hospitais de médio e grande porte respectivamente, da rede privada de Salvador.Para a coleta de dados utilizou-se a entrevista gravada após anuência das informantes.Participaram dessas pesquisas trinta e uma enfermeiras para o teste ALP e destas vinte quatro foram escolhidas aleatoriamente para as entrevistas. Para a análise dos resultados da associação livre de palavras foi utilizado o programa informático EVOC; na análise das entrevistas, a freqüência de unidades temáticas e análise de conteúdo permitiram a análise quantitativa e qualitativa dos resultados.Os resultados evidenciaram que a estrutura da RS da permanência dos pais na UTIN tem como elemento central o carinho, a confiança, o apoio, a insegurança, o vínculo,o amor e a necessidade para a formação do vínculo afetivo dos pais com o recém-nascido.Como elementos periféricos foram identificados ansiedade, difícil, estresse, aprendizagem, orientação, curiosidade e liberdade que garantiram a estabilidade da representação social das enfermeiras acerca da permanência dos pais na UTIN. As entrevistas evidenciaram núcleos de significados organizados em cinco categorias com distribuição em vinte e uma subcategorias: Concepção da permanência; Requisitos necessários; Valorização; Aspectos psicossociais e viabilidade da permanência. Conclui-se que as RS envolvem elementos contraditórios e conflituosos entres as profissionais, especialmente no que se refere à valorização da permanência e da assistência aos pais, acompanhado de sentimentos negativos e dificuldades, que interferem na permanência deles na UTIN. Essas situações evidenciam a necessidade de mudanças no sentido de ajudar as enfermeiras a entenderem a importância da permanência dos pais na UTIN e a lidar com esses pais, assim como a implementação de um novo modelo de assistência de enfermagem centrada no atendimento ao recém-nascido e sua família. / Salvador
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Comunicação entre equipe de enfermagem e cliente submetido à entubação orotraquealMotta, Alyne Henri dos Santos January 2007 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-13T16:23:37Z
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Dissertação_Enf_Alyne Motta.pdf: 45009 bytes, checksum: b613cd8570ed4f8095119796564b58b3 (MD5) / Rejected by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br), reason: Duplicado. on 2013-05-30T01:01:57Z (GMT) / Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-09-26T12:37:41Z
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Dissertação_Enf_Alyne Motta.pdf: 45009 bytes, checksum: b613cd8570ed4f8095119796564b58b3 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-12-19T14:17:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_Enf_Alyne Motta.pdf: 45009 bytes, checksum: b613cd8570ed4f8095119796564b58b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-19T14:17:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Enf_Alyne Motta.pdf: 45009 bytes, checksum: b613cd8570ed4f8095119796564b58b3 (MD5) / CNPQ / Este é um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi
analisar como a equipe de enfermagem vivencia a comunicação com o cliente submetido à
entubação orotraqueal na unidade de terapia intensiva, baseado nos pressupostos teóricos de
diversos autores que abordam a comunicação interpessoal. Realizado em uma UTI de adultos,
de um hospital geral de médio porte na cidade de Feira de Santana- Bahia, 2006, sendo
entrevistados 11 profissionais de enfermagem, e os resultados obtidos foram submetidos à
técnica de análise temática de Bardin, permitindo o estabelecimento de três categorias:
“Vivência da comunicação entre equipe de enfermagem intensivista e cliente entubado”,
permeada por sentimentos de ansiedade, angústia, frustração e fuga, manifestadas pela
dificuldade de expressão verbal do cliente, aliadas à dificuldade de interpretação da equipe
com relação ao que o cliente quer expressar; “ Meios utilizados pela equipe de enfermagem
intensivista e o cliente entubado para estabelecer comunicação”, sendo utilizado a
comunicação verbal através da fala pela equipe e da escrita pelos clientes entubados, sendo
que este também utilizava a comunicação não verbal, através de expressões faciais,
movimentos de cabeça, gestos, para solicitar ajuda, expressar sentimentos, chamar atenção;
“Dificuldades do processo de comunicação entre equipe de enfermagem intensivista e o
cliente entubado”, relacionadas ao uso da prótese ventilatória e associadas a dinâmica de
trabalho intensa, que predispõe à falta de tempo para comunicar-se. Concluímos que a
vivência da comunicação, para eles, é permeada de emoções e sentimentos, que contribuem
para ineficiência comunicacional, havendo a dificuldade de decodificação dos sinais não
verbais emitidos pelo cliente, pois a sobrecarga de trabalho impede que haja tempo suficiente
para que se estabeleça a comunicação de maneira adequada. / Salvador
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