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Avaliação de força muscular em pacientes pediátricos com asma persistente grave / Muscle strength evaluation in pediatric patient whit severe persistent asthmaBarros, Fabiane Villa Adala 17 March 2010 (has links)
Parece ser consenso na literatura que as crianças asmáticas apresentam capacidade física reduzida, mas existem poucos estudos comparando a capacidade aeróbia de crianças asmáticas com não asmáticas. Além disto, estudos com pacientes pneumopatas crônicos têm demonstrado que eles apresentam fraqueza da musculatura periférica que parece contribuir para a redução na capacidade de exercício. Até o presente momento desconhecemos estudos que tenham avaliado força muscular periférica em crianças asmáticas. Em vista disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a força e a resistência muscular periférica assim como a capacidade aeróbia em crianças com asma persistente leve e grave. Foram avaliadas 60 crianças com idade entre 8 e 15 anos, divididas em 3 grupos: asma persistente leve (APL), asma persistente grave (APG) e não asmáticas (controle) (n=20 cada). Estudo transversal e controlado que avaliou a força (teste de 1RM) e a resistência muscular periférica (teste com 50% de 1RM), a capacidade aeróbia máxima (VO2pico), a função pulmonar e fatores de saúde relacionados à qualidade de vida. A força e a resistência muscular foram avaliadas utilizando os exercícios de leg-press (perna), chest-press (peitorais) e remada (dorsais). Nossos resultados mostraram que os 3 grupos eram similares com relação à idade e IMC (p>0,05). As crianças com asma persistente leve e grave apresentaram menor função pulmonar quando comparadas com grupo controle (p<0,01). O grupo com asma persistente grave apresentou menor capacidade aeróbia (VO2pico) e resistência muscular de membros inferiores somente quando comparado ao grupo Controle (p<0,05). A força nos 3 grupos musculares avaliados (perna, peitoral e dorsal) foi similar. A resistência muscular da perna estava reduzida no grupo APG (p<0,05), porém não foram encontradas diferenças nos músculos peitorais e dorsais. Foi avaliada a associação da perda na resistência muscular de membros inferiores com a capacidade aeróbia e com o consumo de corticóides inalatórios e não foi verificada qualquer relação (p>0,05). Nossos resultados sugerem que crianças com asma persistente grave apresentam redução da resistência muscular de pernas e da capacidade aeróbica e que isto deve ser considerado na elaboração de um programa de condicionamento físico para estes pacientes / It has been assumed in the literature that asthmatic children have lower exercise capacity, however there are few studies comparing aerobic capacity of asthmatic children with non-asthmatic. Beside that, studies in patients with chronic pulmonary disease have showing that they present a peripheral muscle weakness and it seems to contribute to patients exercise intolerance. Until the present moment we are not aware of any study evaluating peripheral muscle strength in asthmatic children. The present study aimed to evaluate strength and endurance of peripheral muscle, as well as aerobic capacity, of children with mild and severe persistent asthma. Forty children with mild or severe persistent asthma (n=20 each) and 20 non-asthmatic (Control group) were evaluated. The present transversal controlled study evaluated muscle peripheral strength (1RM) and endurance (50%1RM), aerobic capacity (VO2peak), pulmonary function and factors related to quality of life. The muscular strength and endurance was evaluated through the exercises of leg-press (lower muscle), chest-press and row (upper muscle). Our results show that age and IMC were similar in 3 groups (p>0.05). Patients with persistent asthma (mild and severe) had lower pulmonary function than Control group (p<0.01). The severe persistent asthma group presented lower peakVO2 and leg muscle endurance only when compared with Control group (p<0.05). Upper and lower muscle strength was preserved in children either with mild or severe asthma. Muscle endurance was reduced in leg in group APG (p<0.05), but not in pectoral and dorsal muscles. At last, we observed that the lower muscle endurance weakness was not associated with either reduction in peakVO2 or corticosteroid consumption in asthmatics patients. Our results suggest that severe persistent asthmatic children have reduced leg muscle endurance and lower aerobic capacity and we understand that it must be considered in the elaboration of a program of physical conditioning for these patients
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Estudo da segurança e eficácia do exercício aeróbico em pacientes com esclerose sistêmica / Study of safety and efficacy of aerobic exercise in systemic sclerosis patientsSilva, Natália Cristina de Oliveira Vargas e 02 June 2009 (has links)
OBJETIVO: Diversos estudos demonstraram que pacientes com Esclerose Sistêmica possuem capacidade aeróbia reduzida. É relevante avaliar se o exercício aeróbio é seguro e eficaz para estes pacientes. MÉTODO: Sete pacientes com Esclerose Sistêmica e sete controles saudáveis participaram de um programa de oito semanas, que consistiu em atividade aeróbia de intensidade moderada duas vezes por semana. RESULTADOS: Pacientes e controles apresentaram aumento significativo no pico de consumo de oxigênio, e foram capazes de executar uma intensidade de exercício significativamente maior em relação ao pré-teste. O grupo Esclerose Sistêmica demonstrou aumento na saturação de oxigênio no pico do exercício. O escore de Rodnan foi similar antes e após a intervenção, e as úlceras digitais e o fenômeno de Raynaud permaneceram estáveis. CONCLUSÃO: O exercício aeróbio foi seguro e eficaz para pacientes com Esclerose Sistêmica, portanto, aumentar a capacidade aeróbia é uma meta possível no tratamento desta doença. / OBJECTIVES: Several studies have established that Systemic Sclerosis patients have a reduced exercise capacity. It is relevant to evaluate whether aerobic exercise consists in a safe and effective intervention for these patients. METHODS: Seven Systemic Sclerosis patients and seven healthy sedentary controls were enrolled in an eight-week program consisting of moderate intensity aerobic exercise twice a week. RESULTS: Systemic Sclerosis patients and controls had a significant improvement in their peak oxygen consumption and were able to perform a significantly higher exercise intensity when compared to baseline. Systemic sclerosis group improved peak exercise oxygen saturation. Rodnan score was similar before and after the intervention. Digital ulcers and Raynauds phenomenon remained stable. CONCLUSIONS: Aerobic exercise was safe and effective in patients with Systemic Sclerosis, therefore increasing aerobic capacity is a feasible goal in the management of this disease.
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Escore eletrocardiográfico para avaliação de isquemia miocárdica: aplicação em testes ergométricos sequenciais para avaliação do fenômeno do aquecimento / Electrocardiographic score for myocardial ischemia evaluation: application in sequential exercise tests for warm-up phenomenon evaluationUchida, Augusto Hiroshi 18 December 2009 (has links)
O tempo para 1,0mm de depressão do segmento ST (T-1,0mm) adotado para caracterizar o fenômeno do aquecimento, uma expressão do precondicionamento isquêmico (PCI), em testes ergométricos sequenciais é consistente e reprodutível, porém, possui várias limitações. O objetivo deste estudo foi aplicar um escore eletrocardiográfico de isquemia miocárdica em testes ergométricos sequenciais comparando com o clássico índice T-1,0mm. Avaliamos 61 pacientes, com idade média de 62,2+7,5 anos, 86,9% homens, portadores de diabetes mellitus tipo 2 e coronariopatia multiarterial. Foram analisados 151 exames, destes 116 de pacientes completaram as duas fases de avaliação. A primeira fase compreendia dois testes ergométricos sequenciais para documentação do PCI e a segunda fase, após 1 semana, mais dois testes sob efeito de repaglinida oral. Dois observadores aplicaram o escore de forma cega. Observou-se concordância perfeita inter e intraobservador (Kendall Tau-b = 0,96, p<0,0001, Kendall Tau-b=0,98, p<0,0001, respectivamente). Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo negativo, valor preditivo positivo e acurácia, foram respectivamente de 72,41%, 89,29%, 75,8%, 87,5% e 81%. Concluímos que o escore de isquemia é um método consistente e reprodutível para documentação do fenômeno do aquecimento, representando uma alternativa factível ao índice T-1,0mm. / The time to 1.0mm ST-segment depression (T-1.0mm), adopted to document the warm-up phenomenon, an expression of the ischemic preconditioning (IPC), during sequential exercise tests is considered reliable and reproductible, although with several limitations. The main goal of this study was to apply an electrocardiographic ischemic myocardium score to sequential exercise tests, comparing with the standard T-1.0mm. We evaluated 61 patients, mean age 62,2+7,5 years-old, 86.9% male, with type 2 diabetes mellitus and multivessel coronary disease. We analyzed 151 exercise tests, being 116 tests from patients who fulfilled the two phases of the study. The first phase enrolled the patients for two sequential exercise tests to document the IPC and the second phase, after 1 week, two additional sequential exercise tests were performed under repaglinide treatment. We observed a perfect concordance inter and intraobserver (Kendall Tau-b=0.96, p<0.0001; Kendall Tau-b=0,98, p<0,0001, respectively). The sensibility, specificity, positive predictive value and negative predictive value were also determined: 72.41%, 89.29%, 75.8%, 87.5% and 81%, respectively. In conclusion, the electrocardiographic ischemic score is a consistent and reproductible tool to document the warm-up phenomenon, representing a reliable alternative to the T-1.0mm.
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Associação entre o trabalho de caminhada de seis minutos e a capacidade aeróbia de pico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaPoersch, Karla January 2009 (has links)
O teste de exercício cardiopulmonar incremental (TECP) tem sido utilizado para avaliar o impacto global da doença em pacientes com DPOC. Considerando que as avaliações de exercício em laboratório são demoradas, caras e muitas vezes indisponíveis, o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) não exige equipamentos caros e sofisticados, e pode ser facilmente realizado. Embora, a principal medida comumente utilizada no teste de caminhada seja a distância percorrida durante os 6 minutos (D), esta medida não leva em conta as diferenças de peso corpóreo, que podem influenciar o desempenho do exercício. Além disso, estudos anteriores correlacionaram o trabalho realizado durante o TC6min com TECP incremental pedalando, modalidade de exercício comumente associada a fadiga de quadríceps e menor consumo de oxigênio de pico ( O2) do que o TECP caminhando. O principal objetivo desse estudo foi avaliar a correlação entre a distância percorrida no TC6min (D) e o produto distância percorrida - peso corporal (DxP), uma estimativa do trabalho realizado durante o TC6min, com o O2 de pico obtido durante o TECP incremental em esteira ergométrica. Foram estudados trinta pacientes (19 homens), apresentando média (± DP) de idade de 66,3 ± 7,5 anos, com DPOC estável de moderada a grave intensidade (VEF1 médio de 1,1 ± 0,4L e 39 ± 13% predito) que realizaram TECP incremental em esteira ergométrica até o limite máximo de tolerância e o TC6min. Os testes foram realizados com pelo menos 48 horas de intervalo. A correlação de Pearson foi utilizada para avaliar o nível de associação entre o O2 pico, a distância e o trabalho executado durante o TC6min. Os pacientes percorreram 425,1 ± 78,6 m e realizaram um trabalho de 28166,4 ± 8368,4 Kg-m durante o TC6min, enquanto que o O2 de pico atingido foi 965,6 ± 370,1 mL/min (68,7 ± 17,4% do previsto) no TCPE. Ao final do exercício, em ambos os testes, a dispnéia foi a principal queixa e maior percepção de dispnéia e maior frequência cardíaca foi observado ao final do TECP comparativamente ao TC6min. O trabalho da caminhada (DxP) durante o TC6min demonstrou maior correlação com o O2 pico do que a distância (D) isoladamente. O mesmo ocorreu para VEF1, CVF, CI, DLCO, CO2, E e duplo produto (uma estimativa do trabalho do miocárdio), (r = 0,57; r = 0,57; r = 0,73; r = 0,7; r = 0,75; r = 0,65; r = 0,51; r = 0,4 respectivamente, todos com p <0,05). Dessa forma, esse estudo corrobora a melhor associação entre o trabalho estimado a partir da TC6min e o O2 pico atingido durante TECP, neste caso em esteira ergométrica, em comparação à distância isoladamente. / Incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET) is increasingly used to evaluate the overall impact of the illness in patients with COPD. Whereas laboratory tests of exercise performance are often time-consuming, costly and frequently unavailable, the six-minute walk test (6MWT) does not require expensive or sophisticated equipments, and can be easily performed. Although, the main outcome measure commonly used in this field test is the distance walked during the predetermined 6 minutes (6MWD), this measure does not account for differences in body weight that are known to influence exercise performance. Furthermore, previous studies correlated the working performed during 6MWT with incremental cycling CPET, an exercise modality more associated with quadriceps fatigability and lower peak oxygen consumption ( O2) than incremental walking tests. The main objective of this study is to evaluate the correlation between 6MWD and its derivative walking distance-body weight product, an estimation of the work performed during 6MWT, with peak O2 obtained during a treadmill incremental CPET. The study enrolled thirty patients (19 males), with a mean (± SD) age of 66.3 ± 7.5 years and a stable moderate-to-severe COPD (ie, mean FEV1 1.1 ± 0.4L and 39 ± 13 % predicted) performed a ramp incremental CPET to the limit of tolerance on a treadmill and 6MWT. Tests were performed at least 48 h apart. Pearson´s correlation was used to assess the level of association between peak O2 and the distance and work executed during 6MWT. The patients walked 425.1 ± 78.6 m and performed a work of 28,166.4 ± 8368.4 (Kg-m) during the 6MWT while achieved a peak O2 of 965.6 ± 370.1 mL/min (68.7 ± 17.4% of predicted) in the treadmill CPET. They mainly stopped exercise due to dyspnea in both tests and reported a greater perception of dyspnea and higher heart rate was observed at the end of the CPET. The work of walking during the 6-MWT (DxW) provided greater and more frequent significant correlation with peak O2 than that observed with 6MWD.This was the case for FEV1, FVC, IC, DLCO, CO2, E, and double product (an estimate of myocardial work) (r=0.57; r=0.57; r=0.73; r=0.7; r=0.75; r=0.65; r=0.51 and r= 0.4, respectively; all p<0.05). This study provides evidence to corroborate the better association between the work estimated from the 6MWT and peak O2 achieved during CPET, in this case with a treadmill, than the 6MWD on isolation.
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Correlação entre a composição corporal e capacidade de caminhar em obesos graves / Correlation between body composition and walking capacity in severe obesityGabriela Correia de Faria Santarém 15 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade em seus diversos graus é um fator que diminuiu a capacidade de deslocamento motor, reduzindo a capacidade funcional. A utilização de índices de composição corporal total e segmentar em obesos poderá estimar com mais precisão, que o índice de massa corporal (IMC), a capacidade funcional durante deslocamento motor pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6). OBJETIVO: Correlacionar a distância percorrida no TC6 (DTC6) com o IMC e com a composição corporal total e segmentar de acordo com a gravidade da obesidade. MÉTODOS: A capacidade funcional foi avaliada em 90 pacientes com obesidade grave (grupo obesos mórbidos: OM e superobesos: SO, por meio da DTC6 e a composição corporal através da impedância bioelétrica (%). RESULTADOS: Na obesidade grave a DTC6 apresentou correlação positiva e significativa (p < 0,05) com a massa livre de gordura (MLG, r = 0,5), massa livre de gordura dos membros superiores (MLG_MS, r = 0,4), tronco (MLG_TR, r = 0,3), membros inferiores (MLG_MI, r = 0,5) e correlação negativa e significativa (p < 0,05) com o IMC (r = -0,3), massa de gordura (MG, r = -0,5), massa de gordura dos membros superiores (MG_MS, r = - 0,4), tronco (MG_TR, r = -0,3) e membros inferiores (MG_MI, r = -0,5). O grupo OM apresentou uma DTC6 superior (524,7 ± 44,0 m, p = 0,014) ao grupo SO (494,2 ± 57,0 m). Não foi encontrada correlação da DTC6 com o IMC quando os pacientes foram classificados de acordo com a gravidade da obesidade. No grupo OM a DTC6 apresentou correlação positiva e significativa (p < 0,05) com a MLG, MLG_MS, MLG_MI (r = 0,4), MLG_TR (r = 0,3) e correlação negativa e significativa (p < 0,05) com a MG, MG_MS (r = -0,4) e MG_TR (r = -0,3). No grupo SO foi encontrada correlação positiva e significativa (p < 0,05) com a MLG (r = 0,5), MLG_TR, MLG_MI (r = 0,4) e correlação negativa e significativa (p < 0,05) com a MG (r = -0,5), MG_TR e MG_MI (r = -0,4). CONCLUSÕES: A massa livre de gordura corporal total e segmentar indicam melhor capacidade funcional, enquanto a massa de gordura corporal total e segmentar indicam pior capacidade funcional na obesidade grave. O IMC não é o melhor preditor de desempenho funcional de acordo com a gravidade da obesidade. Melhor capacidade funcional é apontada pela MLG_MS, MLG_TR e MLG_MI no grupo OM e MLG_TR, MLG_MI no grupo SO e pior capacidade funcional esta correlacionada com a MG_MS e MG_TR no grupo OM e MG_TR, MG_MI no grupo SO / BACKGROUND: Obesity in various degrees is a factor that reduced the capacity of engine displacement, reducing the functional capacity. The use of variables of the total and segmental body composition in obese can estimate more accurately, than body mass index (BMI), functional capacity by the sixminute walk test (6MWT). OBJECTIVE: To correlate the distance walked during the six-minute walk test (6MWD) with body mass index and total and segmental body composition according to the severity of obesity. METHODS: Functional capacity was assessed with 6MWD and body composition (%) by bioelectrical impedance analysis in 90 patients with severe obesity (morbid obese group: MO and super obese group: SO). RESULTS: In severe obesity, 6MWD showed a significant positive correlation (p < 0.05) with fatfree mass (FFM, r = 0.5), fat-free mass of upper limbs (FFM_UL, r = 0.4), trunk (FFM_TR, r = 0.3), lower limbs (FFM_LL, r = 0.5) and a significant negative correlation (p <0.05) with BMI (r = -0.3), fat mass (FM, r = -0.5), fat mass of upper limbs (FM_UL, r = -0.4), trunk (FM_TR, r = -0.3) and lower limbs (FM_LL, r = -0.5). The MO group showed a higher 6MWD (524.7 ± 44.0 m, p = 0.014) than the SO group. There wasn\'t correlation between 6MWD and BMI when patients were stratified according to the severity of obesity. In the MO group there was a significant positive correlation (p < 0.05) with the FFM, FFM_UL, FFM_LL (r = 0.4), FFM_TR (r = 0.3) and a significant negative correlation (p < 0.05) with FM, FM_UL (r = -0.4) and FM_TR (r = - 0.3). In the SO group there was a significant positive correlation (p <0.05) with FFM (r = 0.5), FFM_TR, FFM_LL (r = 0.4) and a significant negative correlation (p < 0.05) was found with FM (r = -0.5), FM_TR and FM_LL (r = - 0.4). CONCLUSION: The total and segmental fat free mass indicates better functional capacity, while total and segmental body fat mass indicates worse functional capacity in severe obesity. BMI is not the best functional predictor according to the severity of obesity. Better functional capacity is correlated by FFM_UL, FFM_TR and FFM_LL in MO group and FFM_TR, FFM_LL in SO and worse functional capacity by FM_UL and FM_TR in MO and FM_TR and FM_LL in SO group
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Estudo da segurança e eficácia do exercício aeróbico em pacientes com esclerose sistêmica / Study of safety and efficacy of aerobic exercise in systemic sclerosis patientsNatália Cristina de Oliveira Vargas e Silva 02 June 2009 (has links)
OBJETIVO: Diversos estudos demonstraram que pacientes com Esclerose Sistêmica possuem capacidade aeróbia reduzida. É relevante avaliar se o exercício aeróbio é seguro e eficaz para estes pacientes. MÉTODO: Sete pacientes com Esclerose Sistêmica e sete controles saudáveis participaram de um programa de oito semanas, que consistiu em atividade aeróbia de intensidade moderada duas vezes por semana. RESULTADOS: Pacientes e controles apresentaram aumento significativo no pico de consumo de oxigênio, e foram capazes de executar uma intensidade de exercício significativamente maior em relação ao pré-teste. O grupo Esclerose Sistêmica demonstrou aumento na saturação de oxigênio no pico do exercício. O escore de Rodnan foi similar antes e após a intervenção, e as úlceras digitais e o fenômeno de Raynaud permaneceram estáveis. CONCLUSÃO: O exercício aeróbio foi seguro e eficaz para pacientes com Esclerose Sistêmica, portanto, aumentar a capacidade aeróbia é uma meta possível no tratamento desta doença. / OBJECTIVES: Several studies have established that Systemic Sclerosis patients have a reduced exercise capacity. It is relevant to evaluate whether aerobic exercise consists in a safe and effective intervention for these patients. METHODS: Seven Systemic Sclerosis patients and seven healthy sedentary controls were enrolled in an eight-week program consisting of moderate intensity aerobic exercise twice a week. RESULTS: Systemic Sclerosis patients and controls had a significant improvement in their peak oxygen consumption and were able to perform a significantly higher exercise intensity when compared to baseline. Systemic sclerosis group improved peak exercise oxygen saturation. Rodnan score was similar before and after the intervention. Digital ulcers and Raynauds phenomenon remained stable. CONCLUSIONS: Aerobic exercise was safe and effective in patients with Systemic Sclerosis, therefore increasing aerobic capacity is a feasible goal in the management of this disease.
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Associação entre o trabalho de caminhada de seis minutos e a capacidade aeróbia de pico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaPoersch, Karla January 2009 (has links)
O teste de exercício cardiopulmonar incremental (TECP) tem sido utilizado para avaliar o impacto global da doença em pacientes com DPOC. Considerando que as avaliações de exercício em laboratório são demoradas, caras e muitas vezes indisponíveis, o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) não exige equipamentos caros e sofisticados, e pode ser facilmente realizado. Embora, a principal medida comumente utilizada no teste de caminhada seja a distância percorrida durante os 6 minutos (D), esta medida não leva em conta as diferenças de peso corpóreo, que podem influenciar o desempenho do exercício. Além disso, estudos anteriores correlacionaram o trabalho realizado durante o TC6min com TECP incremental pedalando, modalidade de exercício comumente associada a fadiga de quadríceps e menor consumo de oxigênio de pico ( O2) do que o TECP caminhando. O principal objetivo desse estudo foi avaliar a correlação entre a distância percorrida no TC6min (D) e o produto distância percorrida - peso corporal (DxP), uma estimativa do trabalho realizado durante o TC6min, com o O2 de pico obtido durante o TECP incremental em esteira ergométrica. Foram estudados trinta pacientes (19 homens), apresentando média (± DP) de idade de 66,3 ± 7,5 anos, com DPOC estável de moderada a grave intensidade (VEF1 médio de 1,1 ± 0,4L e 39 ± 13% predito) que realizaram TECP incremental em esteira ergométrica até o limite máximo de tolerância e o TC6min. Os testes foram realizados com pelo menos 48 horas de intervalo. A correlação de Pearson foi utilizada para avaliar o nível de associação entre o O2 pico, a distância e o trabalho executado durante o TC6min. Os pacientes percorreram 425,1 ± 78,6 m e realizaram um trabalho de 28166,4 ± 8368,4 Kg-m durante o TC6min, enquanto que o O2 de pico atingido foi 965,6 ± 370,1 mL/min (68,7 ± 17,4% do previsto) no TCPE. Ao final do exercício, em ambos os testes, a dispnéia foi a principal queixa e maior percepção de dispnéia e maior frequência cardíaca foi observado ao final do TECP comparativamente ao TC6min. O trabalho da caminhada (DxP) durante o TC6min demonstrou maior correlação com o O2 pico do que a distância (D) isoladamente. O mesmo ocorreu para VEF1, CVF, CI, DLCO, CO2, E e duplo produto (uma estimativa do trabalho do miocárdio), (r = 0,57; r = 0,57; r = 0,73; r = 0,7; r = 0,75; r = 0,65; r = 0,51; r = 0,4 respectivamente, todos com p <0,05). Dessa forma, esse estudo corrobora a melhor associação entre o trabalho estimado a partir da TC6min e o O2 pico atingido durante TECP, neste caso em esteira ergométrica, em comparação à distância isoladamente. / Incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET) is increasingly used to evaluate the overall impact of the illness in patients with COPD. Whereas laboratory tests of exercise performance are often time-consuming, costly and frequently unavailable, the six-minute walk test (6MWT) does not require expensive or sophisticated equipments, and can be easily performed. Although, the main outcome measure commonly used in this field test is the distance walked during the predetermined 6 minutes (6MWD), this measure does not account for differences in body weight that are known to influence exercise performance. Furthermore, previous studies correlated the working performed during 6MWT with incremental cycling CPET, an exercise modality more associated with quadriceps fatigability and lower peak oxygen consumption ( O2) than incremental walking tests. The main objective of this study is to evaluate the correlation between 6MWD and its derivative walking distance-body weight product, an estimation of the work performed during 6MWT, with peak O2 obtained during a treadmill incremental CPET. The study enrolled thirty patients (19 males), with a mean (± SD) age of 66.3 ± 7.5 years and a stable moderate-to-severe COPD (ie, mean FEV1 1.1 ± 0.4L and 39 ± 13 % predicted) performed a ramp incremental CPET to the limit of tolerance on a treadmill and 6MWT. Tests were performed at least 48 h apart. Pearson´s correlation was used to assess the level of association between peak O2 and the distance and work executed during 6MWT. The patients walked 425.1 ± 78.6 m and performed a work of 28,166.4 ± 8368.4 (Kg-m) during the 6MWT while achieved a peak O2 of 965.6 ± 370.1 mL/min (68.7 ± 17.4% of predicted) in the treadmill CPET. They mainly stopped exercise due to dyspnea in both tests and reported a greater perception of dyspnea and higher heart rate was observed at the end of the CPET. The work of walking during the 6-MWT (DxW) provided greater and more frequent significant correlation with peak O2 than that observed with 6MWD.This was the case for FEV1, FVC, IC, DLCO, CO2, E, and double product (an estimate of myocardial work) (r=0.57; r=0.57; r=0.73; r=0.7; r=0.75; r=0.65; r=0.51 and r= 0.4, respectively; all p<0.05). This study provides evidence to corroborate the better association between the work estimated from the 6MWT and peak O2 achieved during CPET, in this case with a treadmill, than the 6MWD on isolation.
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Associação de treino locomotor em esteira e células-tronco no tratamento da lesão medular experimentalNicola, Fabrício do Couto January 2013 (has links)
A lesão medular é considerada uma patologia incapacitante, para a qual até o momento não há tratamento eficaz. A lesão medular resulta em perda de tecido, incluindo tratos de fibras mielinizadas que carregam informações motoras e sensoriais. Além dos déficits sensitivos e motores, existem as alterações viscerais e tróficas relacionadas com o nível da lesão e o tipo de lesão. O treino locomotor em esteira e o transplante de células-tronco têm sido utilizados como estratégias de recuperação no intuito de otimizar a recuperação da lesão medular experimental em ratos, porém, vêm sendo abordadas separadamente. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia do treino locomotor em esteira, do transplante de células-tronco mesenquimais de dente decíduo humano (SHEDs), e da combinação entre os tratamentos avaliando a recuperação da função motora e a regeneração medular após a lesão medular traumática em ratos Wistar machos utilizando o equipamento NYU Impactor. Os objetivos específicos foram comparar os efeitos do transplante de SHEDS com o treino locomotor em esteira e a combinação entre os tratamentos quanto à recuperação da função motora e histológica; demonstrar a possível diferenciação das SHEDs transplantadas, bem como a sua integração no tecido da medula lesada. Os resultados obtidos demonstram que o transplante de SHEDs e a combinação entre os tratamentos favorece a recuperação da função motora após a lesão medular em ratos Wistar, enquanto apenas o tratamento com o treino locomotor não se mostra eficaz. Observamos neuroproteção do tecido medular evidenciada pela redução da cavidade cística nos animais tratados com a combinação de transplante de SHEDs e o treino locomotor. Houve redução da cicatriz glial e aumento na expressão de neurofilamento médio (NF-M) no grupo SHEDs. As células transplantadas sobreviveram e se integraram ao tecido, não havendo indícios de diferenciação em astrócitos e/ou neurônios. Houve um aumento na cicatriz glial no grupo lesão e no grupo lesão tratado com treino locomotor, associado a maiores áreas de cavidade cística e baixa expressão de NF-M. A partir de nossos resultados, podemos concluir que o transplante de SHEDs, assim como a combinação entre transplante de SHEDs e treino locomotor, promovem a recuperação da função motora após lesão medular por contusão. Apesar da sobrevivência e integração das SHEDs ao tecido, não houve diferenciação em astrócitos e/ou neurônios. Apenas o transplante celular foi capaz de reduzir a cicatriz glial e manter a expressão de neurofilamento. / Spinal cord injury is a disabling traumatic condition and available therapeutic approaches are poorly effective. Spinal cord injury results in loss of tissue, including myelinated fiber tracts that carry sensory and motor information. In addition to motor and sensory deficits, there are visceral and trophic changes related to the level of injury and type of injury. In the search for new treatments, stem cells transplants and treadmill training have been studied separately to minimize spinal injury in experimental rats. The objective of this study is to evaluate the effectiveness of treatments between treadmill training, the transplantation of human exfoliated deciduous teeth (SHEDs), and the combination of treatments for functional recovery and regeneration of injured spinal cord in an experimental model of contusion spinal cord injury in rats Wistar reproduced by NYU Impactor device. The main goals were compare the effects of SHEDs transplantation with treadmill training and the combination of treatments for functional recovery and histology; demonstrate the possible differentiation of cells implanted, as well as their integration into the damage tissue. The results demonstrate that transplantation of SHEDs and combination of treatments promotes functional recovery after spinal cord injury in rats, while treatment with only the treadmill training is not efficient. Reduction of cystic cavity in the animals treated with the combination of transplantation and treadmill training was observed as an evidence of neuroprotection. We observed glial scar reduction and increased expression of neurofilament medium (NF-M) in the SHEDs group. The transplanted cells survived and integrated into the tissue, with no evidence of differentiation into astrocytes and/or neurons. Larger areas of cystic cavity, increase in glial scar and low expression of NF-M was seen in the treadmill training group. From our results, we conclude that transplantation of SHEDs, as well as the combination of transplant and treadmill training promotes functional recovery after spinal cord injury. Although the survival and integration of SHEDs on tissue, differentiation in astrocyte and/or neuron of transplanted the cells was not detected. Only cell transplantation was able to reduce the glial scar and to maintain the expression of neurofilament.
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Estresse oxidativo e dano de DNA em sangue periférico pré e pós teste de esforço máximo em pacientes portadores de DPOCCanterle, Dáversom Bordin January 2012 (has links)
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se por obstrução do fluxo aéreo e uma inflamação crônica, demonstrando manifestações sistêmicas que repercutem com a diminuição da capacidade de exercício e piora da qualidade de vida. As alterações do metabolismo celular e molecular, assim como as respostas de defesa e reparo celular estão associadas à gênese da DPOC e pioram com o exercício. Objetivo: O objetivo foi avaliar nos pacientes com DPOC e controles o estresse oxidativo e o dano de DNA pré e pós-aplicação do teste de ergoespirometria e correlacionando-os com o pico do VO2. Métodos: Estudo antes e depois, controlado com análise de indivíduos com DPOC (n=27) e controles sem DPOC (n=15), de ambos os sexos, com idade média de 62 anos, que realizaram o teste de ergoespirometria e coletaram amostras de sangue antes e depois. Foram analisados o estresse oxidativo pela lipoperoxidação lipídica e sistema Glutationa; e o dano de DNA pelo Teste Cometa. Resultados: No estresse oxidativo (GSH, GSSG, GSSG/GSH, Lipoperoxidação) e no dano de DNA (células com dano) pré e pós, o exercício máximo em indivíduos com DPOC e controles saudáveis foram: [GSH (DPOC: 1413 ± 927 vs. 1213 ± 575; p=0,469); (Controle: 2271 ± 951 vs. 2050 ± 871; p=0,120)]; [GSSG (DPOC: 393 ± 135 vs. 530 ± 223; p=0,001); (Controle: 448,72 ± 131 vs. 444,16 ± 103; p=0,897)]; [GSSG/GSH (DPOC: 0,39 ± 0,27 vs. 0,55 ± 0,45; p=0,005); (Controle: 0,24 ± 0,17 vs. 0,27 ± 0,17; p=0,156)]; [Lipoperoxidação (DPOC: 1,34 ± 0,23 vs. 1.41 ± 0,29; p=0,155); (Controle: 1,38 ± 0,18 vs. 1,43 ± 0,32; p=0,431)]; [células com dano (DPOC: 23 ± 50,3 vs. 29 ± 56,6; p=0,005); (Controle: 7,33 ± 5 vs. 16,2 ± 4; p=0,035)]. Quando comparados os DPOC com controles, foi possível observar resultado significativo entre GSSG (p=0,01) e dano de DNA (p=0,035). Conclusão: O estresse oxidativo e o dano de DNA modificam-se de forma significativa depois do exercício máximo em pacientes com DPOC, porém, nos controles, a diferença foi significativa apenas com o dano de DNA. Houve correlação significativa entre o pico do VO2 com o estresse oxidativo e o dano de DNA, demonstrando que quanto menor a capacidade aeróbica maior o estresse oxidativo e o dano de DNA em pacientes com DPOC. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow obstruction and chronic inflammation with systemic repercussions as decreased exercising capacity and worse quality of life. Cellular and molecular alterations, as well as cell defense and repair mechanisms, are related to the genesis of COPD and worsen with exercise. Aim: The aim was to evaluate oxidative stress and DNA damage before and after ergospirometry in patients with COPD and control subjects correlating it with peak VO2. Methods: A semi-experimental study with control group analyzing patients with COPD (n=27) and controls without COPD (n=15) of both genders, with mean age of 62 years that performed ergospirometry test and collected blood samples before and after the test. Oxidative stress was analyzed using the lipid peroxidation and the Glutathione system; DNA damage by the Comet Assay. Results: During oxidative stress (GSH, GSSG, GSSG/GSH, and lipid peroxidation) and (damaged cells) before and after maximal stress test were: [GSH (DPOC: 1413 ± 927 vs. 1213 ± 575; p=0.469); (Controls: 2271 ± 951vs. 2050 ± 871; p=0.120)]; [GSSG (DPOC: 393 ± 135 vs. 530 ± 223; p=0.001); (Controls: 448.72 ± 131 vs. 444.16 ± 103; p=0.897)]; [GSSG/GSH (DPOC: 0.39 ± 0.27 vs. 0.55 ± 0.45; p=0.005); (Controls: 0.24 ± 0.17 vs. 0.27 ± 0.17; p=0.156)]; [Lipid peroxidation (DPOC: 1.34 ± 0.23 vs. 1.41 ± 0.29; p=0.155); (Controls: 1.38 ± 0.18 vs. 1.43 ± 0.32; p=0.431)]; [damaged cells (DPOC: 23± 50.3 vs. 29± 56.6; p=0.005); (Controls: 7.33 ± 5 vs. 16.2 ± 4; p=0.035)]. When compared COPD to controls it was possible to observe a significant result between GSSG (p = 0.01) and DNA damage (p = 0.035). Conclusion: Oxidative stress and DNA damage changed significantly after maximal exercise in patients with COPD; however, in controls the difference was significant only with DNA damage. There was significant correlation between VO2 peak and oxidative stress and DNA damage demonstrating that the lower the aerobic capacity, the higher the oxidative stress and DNA damage in COPD patients.
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Associação entre o trabalho de caminhada de seis minutos e a capacidade aeróbia de pico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaPoersch, Karla January 2009 (has links)
O teste de exercício cardiopulmonar incremental (TECP) tem sido utilizado para avaliar o impacto global da doença em pacientes com DPOC. Considerando que as avaliações de exercício em laboratório são demoradas, caras e muitas vezes indisponíveis, o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) não exige equipamentos caros e sofisticados, e pode ser facilmente realizado. Embora, a principal medida comumente utilizada no teste de caminhada seja a distância percorrida durante os 6 minutos (D), esta medida não leva em conta as diferenças de peso corpóreo, que podem influenciar o desempenho do exercício. Além disso, estudos anteriores correlacionaram o trabalho realizado durante o TC6min com TECP incremental pedalando, modalidade de exercício comumente associada a fadiga de quadríceps e menor consumo de oxigênio de pico ( O2) do que o TECP caminhando. O principal objetivo desse estudo foi avaliar a correlação entre a distância percorrida no TC6min (D) e o produto distância percorrida - peso corporal (DxP), uma estimativa do trabalho realizado durante o TC6min, com o O2 de pico obtido durante o TECP incremental em esteira ergométrica. Foram estudados trinta pacientes (19 homens), apresentando média (± DP) de idade de 66,3 ± 7,5 anos, com DPOC estável de moderada a grave intensidade (VEF1 médio de 1,1 ± 0,4L e 39 ± 13% predito) que realizaram TECP incremental em esteira ergométrica até o limite máximo de tolerância e o TC6min. Os testes foram realizados com pelo menos 48 horas de intervalo. A correlação de Pearson foi utilizada para avaliar o nível de associação entre o O2 pico, a distância e o trabalho executado durante o TC6min. Os pacientes percorreram 425,1 ± 78,6 m e realizaram um trabalho de 28166,4 ± 8368,4 Kg-m durante o TC6min, enquanto que o O2 de pico atingido foi 965,6 ± 370,1 mL/min (68,7 ± 17,4% do previsto) no TCPE. Ao final do exercício, em ambos os testes, a dispnéia foi a principal queixa e maior percepção de dispnéia e maior frequência cardíaca foi observado ao final do TECP comparativamente ao TC6min. O trabalho da caminhada (DxP) durante o TC6min demonstrou maior correlação com o O2 pico do que a distância (D) isoladamente. O mesmo ocorreu para VEF1, CVF, CI, DLCO, CO2, E e duplo produto (uma estimativa do trabalho do miocárdio), (r = 0,57; r = 0,57; r = 0,73; r = 0,7; r = 0,75; r = 0,65; r = 0,51; r = 0,4 respectivamente, todos com p <0,05). Dessa forma, esse estudo corrobora a melhor associação entre o trabalho estimado a partir da TC6min e o O2 pico atingido durante TECP, neste caso em esteira ergométrica, em comparação à distância isoladamente. / Incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET) is increasingly used to evaluate the overall impact of the illness in patients with COPD. Whereas laboratory tests of exercise performance are often time-consuming, costly and frequently unavailable, the six-minute walk test (6MWT) does not require expensive or sophisticated equipments, and can be easily performed. Although, the main outcome measure commonly used in this field test is the distance walked during the predetermined 6 minutes (6MWD), this measure does not account for differences in body weight that are known to influence exercise performance. Furthermore, previous studies correlated the working performed during 6MWT with incremental cycling CPET, an exercise modality more associated with quadriceps fatigability and lower peak oxygen consumption ( O2) than incremental walking tests. The main objective of this study is to evaluate the correlation between 6MWD and its derivative walking distance-body weight product, an estimation of the work performed during 6MWT, with peak O2 obtained during a treadmill incremental CPET. The study enrolled thirty patients (19 males), with a mean (± SD) age of 66.3 ± 7.5 years and a stable moderate-to-severe COPD (ie, mean FEV1 1.1 ± 0.4L and 39 ± 13 % predicted) performed a ramp incremental CPET to the limit of tolerance on a treadmill and 6MWT. Tests were performed at least 48 h apart. Pearson´s correlation was used to assess the level of association between peak O2 and the distance and work executed during 6MWT. The patients walked 425.1 ± 78.6 m and performed a work of 28,166.4 ± 8368.4 (Kg-m) during the 6MWT while achieved a peak O2 of 965.6 ± 370.1 mL/min (68.7 ± 17.4% of predicted) in the treadmill CPET. They mainly stopped exercise due to dyspnea in both tests and reported a greater perception of dyspnea and higher heart rate was observed at the end of the CPET. The work of walking during the 6-MWT (DxW) provided greater and more frequent significant correlation with peak O2 than that observed with 6MWD.This was the case for FEV1, FVC, IC, DLCO, CO2, E, and double product (an estimate of myocardial work) (r=0.57; r=0.57; r=0.73; r=0.7; r=0.75; r=0.65; r=0.51 and r= 0.4, respectively; all p<0.05). This study provides evidence to corroborate the better association between the work estimated from the 6MWT and peak O2 achieved during CPET, in this case with a treadmill, than the 6MWD on isolation.
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