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Limiar ventilatório dois (LV2) e o consumo máximo de oxigênio (VO2max) como preditores de tolerância ao esforço em jogadores de futebol / Ventilatory threshold two (VT2) and maximal oxygen uptake (VO2max) as predictors of tolerance for effort in male soccer playersPaulo Roberto dos Santos Silva 02 September 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o limiar ventilatório dois (LV2) e o consumo máximo de oxigênio (VO2max) como preditores de tolerância ao esforço em jogadores de futebol. O LV2 e o VO2max foram medidos a um terço de encerramento da temporada. Uma amostra de sessenta atletas futebolistas do sexo masculino, distribuídos nas seguintes posições: (14 zagueiros [23%], 14 laterais [23%], 19 meio campistas [32%] e 13 atacantes [22%]) menos os goleiros. A média de idade era de 20,8 ± 2,8 anos; massa corpórea de 71,9 ± 7,6 kg e estatura de 178 ± 6,5 cm foram avaliadas num estudo transversal. Todos eram assintomáticos, não fumantes, não faziam uso de qualquer medicamento e eram livres de qualquer tipo de distúrbio neuromuscular, cardiovascular, respiratório e circulatório. A média de treinamento no período competitivo consistiu de 10 horas semanais. Todos os jogadores eram de clubes profissionais da primeira divisão do Estado de São Paulo e estavam registrados na Federação Paulista de Futebol.Todos foram submetidos à avaliação cardiorrespiratória e metabólica, utilizando-se analisador metabólico de gases (CPX/D, MedGraphics, EUA) acoplado a eletrocardiógrafo (Max Personal, Marquette, EUA), ambos os sistemas computadorizados. A determinação da capacidade física máxima foi verificada em esteira rolante (Inbramed, ATL10200, BRA) utilizando-se protocolo escalonado contínuo (1 km.h-1 a cada dois minutos) e inclinação fixa de 3%. Os seguintes resultados verificados e os parâmetros utilizados foram: VO2max = 58,8 ± 4,48 mL.kg-1.min-1; VO2LV2 = 49,6 ± 4,96 mL.kg-1.min-1; TTMAX = 1073 ± 124,5s; TTLV2 = 713 ± 106,0s. Análise de regressão linear demonstrou correlação positiva entre o TTMAX vs. VO2max (r = 0,473;p<0,001); VO2LV2 vs. VO2max (r = 0,691; p<0,001); TTLV2 vs. VO2max (r = 0,545; p <0,001); TTMAX vs. TTLV2 (r = 0,560; p < 0,001) e entre TTLV2 vs. VO2LV2 (r = 0,610; p< 0,001). Concluindo, a potência aeróbia máxima associada ao aumento do consumo de oxigênio no LV2, são preditores de uma maior capacitação aeróbia em jogadores de futebol. O melhor parâmetro preditor de tolerância ao exercício em todas as posições foi à relação VO2LV2 vs. VO2max. / The aim of this study was to investigate the relationship between the ventilatory threshold two (VT2) and maximum oxygen consumption (VO2max) as predictors of exercise tolerance in soccer players. VT2 and VO2max were measured when one-third of the soccer season still remained. A sample of sixty male soccer players, distributed in the following position: (14 central-defenders [23%], 14 fullbacks [23%], 19 midfielders [32%] and 13 forwards [22%]) less the goalkeepers, were evaluated a cross-sectional study. The mean age was 20.8 ± 2.7 years, body mass: 71.9 ± 7.62 kg and height: 178.1 ± 6.5 cm. All were asymptomatic, non-smokers, they did not use any medication and were free from any kind of neuromuscular disorder, cardiovascular, respiratory and circulatory. In the competitive season, the average training week consisted of 10 hours practice and games. All the players were professional clubs of the first division of the State of Sao Paulo and were registered in the Paulista Football Federation. All of them underwent a cardiopulmonary and metabolic exercise test evaluation. To this end we used a gas explorer (CPX/D, breathbybreath Medgraphics, Saint Paul, MN, USA) coupled to an electrocardiograph (Max Personal, Exercise Testing System, Marquette, USA). Both systems were computerized. The maximum exercise test was performed on a motor-driven treadmill (Inbramed, ATL-10200, Porto Alegre, BRA), using the incremental continuous exercise protocol. The athletes started the race with 8 km.h-1 and increased speed of 1 km.h-1 every two minutes with fixed slope at 3%. In all tests there was verbal encouragement. The results verified and the parameters used were: VO2max = 58.8 ± 4.48 mL.kg-1.min-1; VO2VT2 = 49.6 ± 4.96 mL.kg-1.min-1; MAXTT = 1073 ± 124.5s; TTVT2 = 713 ± 106s. Linear regression analysis in male soccer players showed positive correlation between the VO2max vs. MAXTT to exercise (R = 0.473; p < 0.001); VO2VT2 vs. VO2max (R = 0.691; p < 0.001); TTVT2 vs. VO2max (R = 0.545; p < 0.001); MAXTT vs. TTVT2 (R=0.560; p < 0.01) and between TTVT2 vs. VO2VT2 (R=0.610; p < 0.001). The results allowed us to infer that the attainment of maximum aerobic power together with increased of VO2VT2 are predictors of a higher aerobic capacity in soccer players. The best predictive parameter of exercise tolerance in all positions was the relationship VO2VT2 vs. VO2max.
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Cinética do consumo de oxigênio no domínio severo: comparação entre homens e mulheres saudáveis e sedentários.Azevedo, Paulo Henrique Silva Marques de 16 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-16 / Universidade Federal de Sao Carlos / The objective of the present study was to analyse and compare the kinetics of oxygen consumption between groups during running in severe domain. Eighteen healthy and sedentary participants were separated by sex, nine men and women (25,20 ± 2,60 years; 22,10 ± 1,80 years and, 77,30 ± 12,30 kg; 58,60 ± 9,60 kg, respectively). An incremental test was realized at treadmill to determine the associated speed to VO2max (vVO2max) and running to exhaustion (Tlim) at vVO2max to determine the VO2 kinetics, with data expressed by average and standard desviation. The VO2max (3,29 ± 0,62 vs 1,90 ± 0,39 L/min) (p≤0,0001); vVO2max (14 ± 2 vs 10 (3) km.h-1) (p<0,0108); amplitude (3 ± 0,70 vs 1,80 ± 0,40 L/min) (p<0,0003) was significantly increased to men. There was not detected a statistic difference between men and women to the constant time [35,80 (22,30) s vs 36,50 (6,60) s] (p<0,2973); Tlim [271 (118) s vs 261 (73) s] (p<0,6849); Target time to achieve VO2max [142,30 (84,50) s vs 175,80 (24,60) s] (p<0,2973); %Tlim to TAVO2max [43,70 (24,40) vs 72,50 (17,70)] (p<0,1903); time maintained at VO2max (TMVO2max) [145,10 (72,50) s vs 64,20 (65,30) s] (p<0,1359), expressed values by median and interquartil amplitude. We conclude that the VO2 kinetics is similar between young and sedentary men and women, despite the biggest VO2 value demonstrated by men. The prescription value to the aerobic intervalled training do not have make off the proposed by literature for medium and high performance athletes. / O presente estudo teve como objetivo analisar e comparar a cinética de consumo de oxigênio entre gêneros em corrida no domínio severo. Participaram do estudo nove homens e nove mulheres (25,2 ± 2,6 anos; 22,1 ± 1,8 anos e, 77,3 ± 12,3 kg; 58,6 ± 9,6 kg, respectivamente). Foi realizado teste incremental em esteira rolante para determinação da velocidade associada ao VO2max (vVO2max), e corrida até a exaustão (Tlim) na vVO2max para determinar a cinética do VO2. O VO2max (3,29 ± 0,62 vs 1,90 ± 0,39) (p≤0,0001), vVO2max (14,0 ± 2,0 vs 10,0 (3,0) km.h-1) (p<0,0108) e a amplitude (3,0 ± 0,7 vs 1,8 ± 0,4 L/min) (p<0,0003) (M±DP) foram significativamente maiores para os homens. Não foi detectada diferença estatística entre homens e mulheres para a constante tempo (τ) [35,8 (22,3) s vs 36,5 (6,6) s] (p<0,2973), Tlim [271,0 (118,0) vs 261,0 (73,0)] (p<0,6849), tempo para atingir o VO2max (TAVO2max) [142,3 (84,5) s vs 175,8 (24,6) s] (p<0,2973), %Tlim para TAVO2max [43,7 (24,4) vs 72,5 (17,7)] (p<0,1903); tempo mantido no VO2max (TMVO2max) [145,1 (72,5) s vs 64,2 (65,3) s] (p<0,1359), valores expressos pela mediana e amplitude interquartil. Concluímos que a resposta da cinética do VO2 é semelhante entre homens e mulheres jovens sedentários, apesar do maior valor de VO2max apresentado pelos homens. Palavras chave: Cinética VO2; Gênero; Domínio Severo
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Utilização do teste do degrau com cadência livre em pacientes com DPOC estável / Use the step test with free cadence in patients with stable COPDSilvestre, Michelli Vitória 08 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The evaluation of exercise tolerance is essential for ambulatory monitoring patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Currently, there are different protocols for evaluation, including the Step Test with Free Cadence (STFC). The aim of this study was to evaluate the results of exercise tolerance in patients with stable COPD on STFC. This correlational descriptive study was conducted between February 2008 and February 2009 in the University Hospital of Federal University of Santa Catharina, and previously approved by the local Ethics Committee. A systematic random sample (n = 30) consisted of COPD patients including those at least with one year with clinical diagnosis (GOLD II-IV), with a history of smoking (30% smokers) of both sexes (n=25 men), mean age 61 }6 years and BMI equal to 25(19-38) kg/m2, without disease exacerbation for at least 30 days. After signing the Informed Consent, patients were submitted to the Six Minute Walk Test (6MWT) and STFC alternately on two consecutive days after the draw order of application and according to the standardization of the tests described in literature. The analyzed variables included cardiorespiratory parameters (blood pressure, heart rate and peripheral oxygen saturation), the subjective perception of effort (fatigue in lower limbs and dyspnea) and physical performance tests. The results were analyzed using descriptive and inferential statistics for the changes analysis, and the correlation between tests (p<0.05). The analysis showed significant variations for all variables during each execution of the 6MWT and STFC, confirming the burden imposed by cardiovascular submaximal exercise in both tests. There was significant variation between the two repetitions of each test, demonstrating the learning effect of the STFC, and presenting a positive and significant correlation between them. The results also showed moderate to strong correlation with the 6MWT of STFC from the third minute in cardiorespiratory parameters and physical performance. However, the correlation of the subjective effort perception between the tests was more evident in the sixth minute. The results confirm that the STFC is a valid test, simple and low cost for the assessment of exercise tolerance in stable COPD, recommending the six minutes test duration for better sensitivity in measuring the physiological changes occurring in the submaximal test effort. / A avaliação da tolerância ao exercício e essencial para o acompanhamento ambulatorial dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Atualmente, existem diferentes protocolos de avaliação, entre eles o Teste do Degrau com Cadencia Livre (TDCL). O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados da tolerância ao exercício no TDCL em pacientes com DPOC estável. Esta pesquisa descritiva correlacional foi realizada entre fevereiro de 2008 e fevereiro de 2009 no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, aprovada previamente pelo Comitê de Ética local. A amostra casual sistemática (n=30) foi composta por pacientes com diagnóstico clínico de DPOC há pelo um ano (GOLD II a IV), com história de tabagismo (30% tabagistas), de ambos os sexos (n= 25 homens), idade média de 61± 6 anos e IMC igual a 25(19-38) kg/m2, sem exacerbação da doença por pelo menos 30 dias. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os pacientes selecionados foram submetidos ao Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6) e ao TDCL alternadamente em dois dias consecutivos após sorteio da ordem de execução e de acordo com a padronização dos testes descrita na literatura. As variáveis analisadas foram os parâmetros cardiorrespiratórios (pressão arterial sistêmica, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio), a percepção subjetiva de esforço (fadiga em membros inferiores e dispneia) e o desempenho físico nos testes. Os resultados obtidos foram analisados através de estatística descritiva e inferencial para análise das variações ocorridas e a correlação entre os testes (p<0,05). As análises evidenciaram variações significativas em todas as variáveis durante cada execução do TDCL e do TC6, confirmando a sobrecarga cardiovascular imposta pelo exercício submáximo em ambos os testes. Houve uma variação significativa entre as duas repetições de cada teste, demonstrando a existência do efeito aprendizado no TDCL, e apresentando uma correlação positiva e significativa entre as mesmas. Os resultados evidenciaram também uma correlação moderada a forte do TDCL com o TC6 a partir do terceiro minuto nos parâmetros cardiorrespiratórios e no desempenho físico. Entretanto, a correlação da percepção subjetiva de esforço entre os testes foi mais evidente no sexto minuto. Os resultados confirmam que o TDCL e um teste válido, simples e de baixo custo para a avaliação da tolerância ao exercício na DPOC estável, recomendando-se a duração do teste de seis minutos para melhor sensibilidade na mensuração das alterações fisiológicas ocorridas no teste de esforço submáximo.
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Avaliação do comportamento da mecânica respiratória e dos testes de exercício cardiopulmonar no pré e pós-operatório de pacientes submetidos à toracotomia para tratamento de doenças malignas e benignas, sua relação com as complicações pós-operatórias e com a qualidade de vidaArruda, Karine Aparecida. January 2016 (has links)
Orientador: Daniele Cristina Cataneo / Resumo: Introdução: As cirurgias torácicas são realizadas rotineiramente para tratamento de doençascardiopulmonares e por vezes para fins diagnósticos, gerando repercussões de volumes e capacidadespós-operatórias. Apesar dos avanços nas técnicas cirúrgicas e cuidados pré, intra e pós-operatórios,alguns pacientes apresentam complicações pós-operatórias (CPO), resultando em prejuízo para opaciente e para o sistema de saúde. Sendo assim, testes de baixo custo têm sido investigados naavaliação pré-operatória. Adicionalmente, ainda não é totalmente conhecida a recuperação pósoperatória,acrescida do fato de parecer haver discrepância entre a recuperação predita e a obtida nopós-operatório. Paralelamente, a qualidade de vida foi pouco estudada e correlacionada com os testesutilizados como preditores de risco. Objetivo: Determinar se os testes de exercício cardiopulmonar, defunção e de força muscular respiratória e os índices de risco são capazes de diferenciar os pacientes queteriam maiores chances de desenvolver CPO; descrever a evolução dos efeitos da toracotomia na funçãocardiopulmonar a partir do primeiro dia até o terceiro mês do período pós-operatório; avaliar se aqualidade de vida tem correlação com os valores funcionais encontrados no período pré e pós-operatório.Método: Foram avaliados os candidatos à toracotomia de fevereiro de 2010 a dezembro de 2014. Foirealizada a espirometria, manovacuometria, teste de caminhada de seis minutos (TC6), teste de escad... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Thoracic surgeries are performed routinely for treatment of cardiopulmonary diseases andsometimes for diagnostic purposes, generating postoperative repercussions in lung volumes andpulmonary capacity. Despite advances in surgical techniques and pre, intra and postoperative care, somepatients have postoperative complications (POC), resulting in patients and health systems impairment.Thus, inexpensive tests has been investigated in the preoperative evaluation. Additionally, postoperativecardiopulmonary recovery is not fully acknowledged and also, there seems to be a discrepancy betweenthe predicted recovery and the observed postoperatively. At the same time, the quality of life has not beenentirely studied and correlated to risk predictors tests. Objective: To determine whether cardiopulmonaryexercise testing, pulmonary function and respiratory muscle strength and risk indexes are able todifferentiate patients who have higher chances of developing POC; describe the evolution of the effects ofthoracotomy in cardiopulmonary function, from the first day until the third month of the postoperativeperiod; assess whether the quality of life correlates to functional values found pre-and postoperatively.Method: Patients elected for thoracotomy were evaluated from February 2010 to December 2014.Spirometry, manometry, six-minute walk test (6MWT), stair climbing test (SCT), were performed and thequality of life questionnaire SF 36 was applied. POC ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Associação de treino locomotor em esteira e células-tronco no tratamento da lesão medular experimentalNicola, Fabrício do Couto January 2013 (has links)
A lesão medular é considerada uma patologia incapacitante, para a qual até o momento não há tratamento eficaz. A lesão medular resulta em perda de tecido, incluindo tratos de fibras mielinizadas que carregam informações motoras e sensoriais. Além dos déficits sensitivos e motores, existem as alterações viscerais e tróficas relacionadas com o nível da lesão e o tipo de lesão. O treino locomotor em esteira e o transplante de células-tronco têm sido utilizados como estratégias de recuperação no intuito de otimizar a recuperação da lesão medular experimental em ratos, porém, vêm sendo abordadas separadamente. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia do treino locomotor em esteira, do transplante de células-tronco mesenquimais de dente decíduo humano (SHEDs), e da combinação entre os tratamentos avaliando a recuperação da função motora e a regeneração medular após a lesão medular traumática em ratos Wistar machos utilizando o equipamento NYU Impactor. Os objetivos específicos foram comparar os efeitos do transplante de SHEDS com o treino locomotor em esteira e a combinação entre os tratamentos quanto à recuperação da função motora e histológica; demonstrar a possível diferenciação das SHEDs transplantadas, bem como a sua integração no tecido da medula lesada. Os resultados obtidos demonstram que o transplante de SHEDs e a combinação entre os tratamentos favorece a recuperação da função motora após a lesão medular em ratos Wistar, enquanto apenas o tratamento com o treino locomotor não se mostra eficaz. Observamos neuroproteção do tecido medular evidenciada pela redução da cavidade cística nos animais tratados com a combinação de transplante de SHEDs e o treino locomotor. Houve redução da cicatriz glial e aumento na expressão de neurofilamento médio (NF-M) no grupo SHEDs. As células transplantadas sobreviveram e se integraram ao tecido, não havendo indícios de diferenciação em astrócitos e/ou neurônios. Houve um aumento na cicatriz glial no grupo lesão e no grupo lesão tratado com treino locomotor, associado a maiores áreas de cavidade cística e baixa expressão de NF-M. A partir de nossos resultados, podemos concluir que o transplante de SHEDs, assim como a combinação entre transplante de SHEDs e treino locomotor, promovem a recuperação da função motora após lesão medular por contusão. Apesar da sobrevivência e integração das SHEDs ao tecido, não houve diferenciação em astrócitos e/ou neurônios. Apenas o transplante celular foi capaz de reduzir a cicatriz glial e manter a expressão de neurofilamento. / Spinal cord injury is a disabling traumatic condition and available therapeutic approaches are poorly effective. Spinal cord injury results in loss of tissue, including myelinated fiber tracts that carry sensory and motor information. In addition to motor and sensory deficits, there are visceral and trophic changes related to the level of injury and type of injury. In the search for new treatments, stem cells transplants and treadmill training have been studied separately to minimize spinal injury in experimental rats. The objective of this study is to evaluate the effectiveness of treatments between treadmill training, the transplantation of human exfoliated deciduous teeth (SHEDs), and the combination of treatments for functional recovery and regeneration of injured spinal cord in an experimental model of contusion spinal cord injury in rats Wistar reproduced by NYU Impactor device. The main goals were compare the effects of SHEDs transplantation with treadmill training and the combination of treatments for functional recovery and histology; demonstrate the possible differentiation of cells implanted, as well as their integration into the damage tissue. The results demonstrate that transplantation of SHEDs and combination of treatments promotes functional recovery after spinal cord injury in rats, while treatment with only the treadmill training is not efficient. Reduction of cystic cavity in the animals treated with the combination of transplantation and treadmill training was observed as an evidence of neuroprotection. We observed glial scar reduction and increased expression of neurofilament medium (NF-M) in the SHEDs group. The transplanted cells survived and integrated into the tissue, with no evidence of differentiation into astrocytes and/or neurons. Larger areas of cystic cavity, increase in glial scar and low expression of NF-M was seen in the treadmill training group. From our results, we conclude that transplantation of SHEDs, as well as the combination of transplant and treadmill training promotes functional recovery after spinal cord injury. Although the survival and integration of SHEDs on tissue, differentiation in astrocyte and/or neuron of transplanted the cells was not detected. Only cell transplantation was able to reduce the glial scar and to maintain the expression of neurofilament.
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Estresse oxidativo e dano de DNA em sangue periférico pré e pós teste de esforço máximo em pacientes portadores de DPOCCanterle, Dáversom Bordin January 2012 (has links)
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se por obstrução do fluxo aéreo e uma inflamação crônica, demonstrando manifestações sistêmicas que repercutem com a diminuição da capacidade de exercício e piora da qualidade de vida. As alterações do metabolismo celular e molecular, assim como as respostas de defesa e reparo celular estão associadas à gênese da DPOC e pioram com o exercício. Objetivo: O objetivo foi avaliar nos pacientes com DPOC e controles o estresse oxidativo e o dano de DNA pré e pós-aplicação do teste de ergoespirometria e correlacionando-os com o pico do VO2. Métodos: Estudo antes e depois, controlado com análise de indivíduos com DPOC (n=27) e controles sem DPOC (n=15), de ambos os sexos, com idade média de 62 anos, que realizaram o teste de ergoespirometria e coletaram amostras de sangue antes e depois. Foram analisados o estresse oxidativo pela lipoperoxidação lipídica e sistema Glutationa; e o dano de DNA pelo Teste Cometa. Resultados: No estresse oxidativo (GSH, GSSG, GSSG/GSH, Lipoperoxidação) e no dano de DNA (células com dano) pré e pós, o exercício máximo em indivíduos com DPOC e controles saudáveis foram: [GSH (DPOC: 1413 ± 927 vs. 1213 ± 575; p=0,469); (Controle: 2271 ± 951 vs. 2050 ± 871; p=0,120)]; [GSSG (DPOC: 393 ± 135 vs. 530 ± 223; p=0,001); (Controle: 448,72 ± 131 vs. 444,16 ± 103; p=0,897)]; [GSSG/GSH (DPOC: 0,39 ± 0,27 vs. 0,55 ± 0,45; p=0,005); (Controle: 0,24 ± 0,17 vs. 0,27 ± 0,17; p=0,156)]; [Lipoperoxidação (DPOC: 1,34 ± 0,23 vs. 1.41 ± 0,29; p=0,155); (Controle: 1,38 ± 0,18 vs. 1,43 ± 0,32; p=0,431)]; [células com dano (DPOC: 23 ± 50,3 vs. 29 ± 56,6; p=0,005); (Controle: 7,33 ± 5 vs. 16,2 ± 4; p=0,035)]. Quando comparados os DPOC com controles, foi possível observar resultado significativo entre GSSG (p=0,01) e dano de DNA (p=0,035). Conclusão: O estresse oxidativo e o dano de DNA modificam-se de forma significativa depois do exercício máximo em pacientes com DPOC, porém, nos controles, a diferença foi significativa apenas com o dano de DNA. Houve correlação significativa entre o pico do VO2 com o estresse oxidativo e o dano de DNA, demonstrando que quanto menor a capacidade aeróbica maior o estresse oxidativo e o dano de DNA em pacientes com DPOC. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow obstruction and chronic inflammation with systemic repercussions as decreased exercising capacity and worse quality of life. Cellular and molecular alterations, as well as cell defense and repair mechanisms, are related to the genesis of COPD and worsen with exercise. Aim: The aim was to evaluate oxidative stress and DNA damage before and after ergospirometry in patients with COPD and control subjects correlating it with peak VO2. Methods: A semi-experimental study with control group analyzing patients with COPD (n=27) and controls without COPD (n=15) of both genders, with mean age of 62 years that performed ergospirometry test and collected blood samples before and after the test. Oxidative stress was analyzed using the lipid peroxidation and the Glutathione system; DNA damage by the Comet Assay. Results: During oxidative stress (GSH, GSSG, GSSG/GSH, and lipid peroxidation) and (damaged cells) before and after maximal stress test were: [GSH (DPOC: 1413 ± 927 vs. 1213 ± 575; p=0.469); (Controls: 2271 ± 951vs. 2050 ± 871; p=0.120)]; [GSSG (DPOC: 393 ± 135 vs. 530 ± 223; p=0.001); (Controls: 448.72 ± 131 vs. 444.16 ± 103; p=0.897)]; [GSSG/GSH (DPOC: 0.39 ± 0.27 vs. 0.55 ± 0.45; p=0.005); (Controls: 0.24 ± 0.17 vs. 0.27 ± 0.17; p=0.156)]; [Lipid peroxidation (DPOC: 1.34 ± 0.23 vs. 1.41 ± 0.29; p=0.155); (Controls: 1.38 ± 0.18 vs. 1.43 ± 0.32; p=0.431)]; [damaged cells (DPOC: 23± 50.3 vs. 29± 56.6; p=0.005); (Controls: 7.33 ± 5 vs. 16.2 ± 4; p=0.035)]. When compared COPD to controls it was possible to observe a significant result between GSSG (p = 0.01) and DNA damage (p = 0.035). Conclusion: Oxidative stress and DNA damage changed significantly after maximal exercise in patients with COPD; however, in controls the difference was significant only with DNA damage. There was significant correlation between VO2 peak and oxidative stress and DNA damage demonstrating that the lower the aerobic capacity, the higher the oxidative stress and DNA damage in COPD patients.
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Respostas agudas e crônicas de portadores de diabetes mellitus tipo 1 às sessões de exercícios aeróbio e resistidos / Acute and chronic responses of type 1 diabetes patients submitted to aerobic and resistance exercises boutMarcela Nunes de Almeida Perazo 16 April 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A atividade física faz parte do tratamento do portador de diabetes mellitus tipo 1 (DM1), devendo ser encorajada pelas mesmas razões que é em não portadores. Os portadores de DM1, como evidenciam os estudos, apresentam póstreino: redução dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, melhora do condicionamento físico, da sensibilidade à ação da insulina e do bem-estar. Mas é fundamental realizar a monitorização glicêmica, adequar alimentação e dose de insulina para a prática de exercícios, a fim de evitar hipo ou hiperglicemias antes, durante ou após as sessões, e consequentemente, obter melhora ou manutenção do controle glicêmico. Além disso, o nível de atividade física relaciona-se inversamente ao aparecimento de complicações do diabetes e risco de mortalidade em portadores de DM1. Porém, poucos estudos demonstram o comportamento da glicemia destes pacientes em diferentes tipos de exercícios. O conhecimento da variação glicêmica durante o exercício é fundamental para a conduta terapêutica do médico, para a prescrição e orientação segura de exercícios pelos professores de educação física. OBJETIVOS: Analisar a variação da glicose de DM1, submetidos às sessões de exercício aeróbio, exercícios resistidos e teste ergoespirométrico, utilizando o Sistema de Monitorização Contínua da Glicose (CGMS) e o glicosímetro portátil para monitorização da glicemia capilar. E como objetivo secundário, analisar a acurácia do CGMS e as respostas agudas e crônicas às sessões de exercícios aeróbio, resistidos e teste ergoespirométrico por portadores de DM 1. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Dez portadores de DM1, de ambos os sexos, com idade entre 16 e 45 anos, sem complicações da doença. Os pacientes foram submetidos ao teste ergoespirométrico máximo (TE) e a 40 sessões de exercícios aeróbios (A) ou resistidos (R). As sessões foram realizadas no período pós-prandial do almoço e nestes dias, os pacientes foram orientados pela equipe médica a reduzir: 1U (se dose <20U) ou 2U (se dose >20U) da insulina basal (NPH) da manhã e 50 a 75% da insulina pré-prandial ultra-rápida (UR) do almoço; não houve redução para o TE. Os pacientes mediam a glicemia capilar antes, durante (se, necessário) e após as sessões. RESULTADOS: Os exercícios aeróbios promoveram uma queda maior na GC (67 mg/dL), quando comparada a queda causada pelos exercícios resistidos (37mg/dL) (p=0,047). A correlação entre os dados obtidos pelo CGMS e pelo glicosímetro durante o exercício é significativa (p<0,001), positiva e direta (r=+0,925). A freqüência cardíaca e a pressão arterial sistólica apresentaram aumento durante A (p<0,001), não apresentando diferença para R. A pressão arterial diastólica não mostrou diferença em nenhum dos dois grupos. A freqüência média de consumo [(A=19,8) e (R=16,7)] e a quantidade de gel [(A=28,2) e (R=21,3)] utilizada durante o período de treinamento foram similares em ambos os grupos. A freqüência de hipoglicemias foi igual em ambos os grupos [(A=1,5) e (R=1,5)] durante o treinamento, não apresentando diferenças em relação às reduções de dose de insulina UR ou período de treinamento. As respostas crônicas foram obtidas ao final do período de treinamento (40 sessões): o controle glicêmico (HbA1c), o perfil lipídico (colesterol total, triglicérides, HDL, LDL, VLDL) e os parâmetros antropométricos não foram influenciados pelo treinamento. Os níveis médios de microalbuminúria em repouso não modificaram, mas os níveis médios de microalbuminúria induzida pelo exercício praticamente dobraram. CONCLUSÕES: O grupo A apresentou maior declínio da glicose quando comparado ao grupo R. O CGMS pode ser considerado um método acurado para a sua utilização durante o exercício. O comportamento da freqüência cardíaca e pressão arterial foram similares aos não portadores de diabetes. O protocolo de redução de insulina se mostrou efetivo durante o período de treinamento. Houve mudanças na composição corporal detectadas pelo DEXA / Background and Aims: For type 1 diabetes patients is essential self monitoring of blood glucose and adjustment of carbohydrate intake and insulin dose for exercise practice. The aim of this study was to assess glucose variability during: spiroergometric test (ST) and aerobic (A) and resistance exercises(R). Materials and Methods: 10 DM1 patients performed ST, and 40 A and R bouts and they reduced their insulin dose in A and R exercise days. Results: Glycemia variation groups were: A=67mg/dL and R=37mg/dL. Heart rate and systolic blood pressure increased during A. Diastolic blood pressure was not modified. Glycemic control, lipids and body measurements were not influenced by training. Conclusions: Aerobic and resistance exercise produced glycemia reduction but glycemia fall was higher during aerobic exercise bouts when compared with resistance exercise bouts
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Associação de treino locomotor em esteira e células-tronco no tratamento da lesão medular experimentalNicola, Fabrício do Couto January 2013 (has links)
A lesão medular é considerada uma patologia incapacitante, para a qual até o momento não há tratamento eficaz. A lesão medular resulta em perda de tecido, incluindo tratos de fibras mielinizadas que carregam informações motoras e sensoriais. Além dos déficits sensitivos e motores, existem as alterações viscerais e tróficas relacionadas com o nível da lesão e o tipo de lesão. O treino locomotor em esteira e o transplante de células-tronco têm sido utilizados como estratégias de recuperação no intuito de otimizar a recuperação da lesão medular experimental em ratos, porém, vêm sendo abordadas separadamente. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia do treino locomotor em esteira, do transplante de células-tronco mesenquimais de dente decíduo humano (SHEDs), e da combinação entre os tratamentos avaliando a recuperação da função motora e a regeneração medular após a lesão medular traumática em ratos Wistar machos utilizando o equipamento NYU Impactor. Os objetivos específicos foram comparar os efeitos do transplante de SHEDS com o treino locomotor em esteira e a combinação entre os tratamentos quanto à recuperação da função motora e histológica; demonstrar a possível diferenciação das SHEDs transplantadas, bem como a sua integração no tecido da medula lesada. Os resultados obtidos demonstram que o transplante de SHEDs e a combinação entre os tratamentos favorece a recuperação da função motora após a lesão medular em ratos Wistar, enquanto apenas o tratamento com o treino locomotor não se mostra eficaz. Observamos neuroproteção do tecido medular evidenciada pela redução da cavidade cística nos animais tratados com a combinação de transplante de SHEDs e o treino locomotor. Houve redução da cicatriz glial e aumento na expressão de neurofilamento médio (NF-M) no grupo SHEDs. As células transplantadas sobreviveram e se integraram ao tecido, não havendo indícios de diferenciação em astrócitos e/ou neurônios. Houve um aumento na cicatriz glial no grupo lesão e no grupo lesão tratado com treino locomotor, associado a maiores áreas de cavidade cística e baixa expressão de NF-M. A partir de nossos resultados, podemos concluir que o transplante de SHEDs, assim como a combinação entre transplante de SHEDs e treino locomotor, promovem a recuperação da função motora após lesão medular por contusão. Apesar da sobrevivência e integração das SHEDs ao tecido, não houve diferenciação em astrócitos e/ou neurônios. Apenas o transplante celular foi capaz de reduzir a cicatriz glial e manter a expressão de neurofilamento. / Spinal cord injury is a disabling traumatic condition and available therapeutic approaches are poorly effective. Spinal cord injury results in loss of tissue, including myelinated fiber tracts that carry sensory and motor information. In addition to motor and sensory deficits, there are visceral and trophic changes related to the level of injury and type of injury. In the search for new treatments, stem cells transplants and treadmill training have been studied separately to minimize spinal injury in experimental rats. The objective of this study is to evaluate the effectiveness of treatments between treadmill training, the transplantation of human exfoliated deciduous teeth (SHEDs), and the combination of treatments for functional recovery and regeneration of injured spinal cord in an experimental model of contusion spinal cord injury in rats Wistar reproduced by NYU Impactor device. The main goals were compare the effects of SHEDs transplantation with treadmill training and the combination of treatments for functional recovery and histology; demonstrate the possible differentiation of cells implanted, as well as their integration into the damage tissue. The results demonstrate that transplantation of SHEDs and combination of treatments promotes functional recovery after spinal cord injury in rats, while treatment with only the treadmill training is not efficient. Reduction of cystic cavity in the animals treated with the combination of transplantation and treadmill training was observed as an evidence of neuroprotection. We observed glial scar reduction and increased expression of neurofilament medium (NF-M) in the SHEDs group. The transplanted cells survived and integrated into the tissue, with no evidence of differentiation into astrocytes and/or neurons. Larger areas of cystic cavity, increase in glial scar and low expression of NF-M was seen in the treadmill training group. From our results, we conclude that transplantation of SHEDs, as well as the combination of transplant and treadmill training promotes functional recovery after spinal cord injury. Although the survival and integration of SHEDs on tissue, differentiation in astrocyte and/or neuron of transplanted the cells was not detected. Only cell transplantation was able to reduce the glial scar and to maintain the expression of neurofilament.
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Estresse oxidativo e dano de DNA em sangue periférico pré e pós teste de esforço máximo em pacientes portadores de DPOCCanterle, Dáversom Bordin January 2012 (has links)
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se por obstrução do fluxo aéreo e uma inflamação crônica, demonstrando manifestações sistêmicas que repercutem com a diminuição da capacidade de exercício e piora da qualidade de vida. As alterações do metabolismo celular e molecular, assim como as respostas de defesa e reparo celular estão associadas à gênese da DPOC e pioram com o exercício. Objetivo: O objetivo foi avaliar nos pacientes com DPOC e controles o estresse oxidativo e o dano de DNA pré e pós-aplicação do teste de ergoespirometria e correlacionando-os com o pico do VO2. Métodos: Estudo antes e depois, controlado com análise de indivíduos com DPOC (n=27) e controles sem DPOC (n=15), de ambos os sexos, com idade média de 62 anos, que realizaram o teste de ergoespirometria e coletaram amostras de sangue antes e depois. Foram analisados o estresse oxidativo pela lipoperoxidação lipídica e sistema Glutationa; e o dano de DNA pelo Teste Cometa. Resultados: No estresse oxidativo (GSH, GSSG, GSSG/GSH, Lipoperoxidação) e no dano de DNA (células com dano) pré e pós, o exercício máximo em indivíduos com DPOC e controles saudáveis foram: [GSH (DPOC: 1413 ± 927 vs. 1213 ± 575; p=0,469); (Controle: 2271 ± 951 vs. 2050 ± 871; p=0,120)]; [GSSG (DPOC: 393 ± 135 vs. 530 ± 223; p=0,001); (Controle: 448,72 ± 131 vs. 444,16 ± 103; p=0,897)]; [GSSG/GSH (DPOC: 0,39 ± 0,27 vs. 0,55 ± 0,45; p=0,005); (Controle: 0,24 ± 0,17 vs. 0,27 ± 0,17; p=0,156)]; [Lipoperoxidação (DPOC: 1,34 ± 0,23 vs. 1.41 ± 0,29; p=0,155); (Controle: 1,38 ± 0,18 vs. 1,43 ± 0,32; p=0,431)]; [células com dano (DPOC: 23 ± 50,3 vs. 29 ± 56,6; p=0,005); (Controle: 7,33 ± 5 vs. 16,2 ± 4; p=0,035)]. Quando comparados os DPOC com controles, foi possível observar resultado significativo entre GSSG (p=0,01) e dano de DNA (p=0,035). Conclusão: O estresse oxidativo e o dano de DNA modificam-se de forma significativa depois do exercício máximo em pacientes com DPOC, porém, nos controles, a diferença foi significativa apenas com o dano de DNA. Houve correlação significativa entre o pico do VO2 com o estresse oxidativo e o dano de DNA, demonstrando que quanto menor a capacidade aeróbica maior o estresse oxidativo e o dano de DNA em pacientes com DPOC. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow obstruction and chronic inflammation with systemic repercussions as decreased exercising capacity and worse quality of life. Cellular and molecular alterations, as well as cell defense and repair mechanisms, are related to the genesis of COPD and worsen with exercise. Aim: The aim was to evaluate oxidative stress and DNA damage before and after ergospirometry in patients with COPD and control subjects correlating it with peak VO2. Methods: A semi-experimental study with control group analyzing patients with COPD (n=27) and controls without COPD (n=15) of both genders, with mean age of 62 years that performed ergospirometry test and collected blood samples before and after the test. Oxidative stress was analyzed using the lipid peroxidation and the Glutathione system; DNA damage by the Comet Assay. Results: During oxidative stress (GSH, GSSG, GSSG/GSH, and lipid peroxidation) and (damaged cells) before and after maximal stress test were: [GSH (DPOC: 1413 ± 927 vs. 1213 ± 575; p=0.469); (Controls: 2271 ± 951vs. 2050 ± 871; p=0.120)]; [GSSG (DPOC: 393 ± 135 vs. 530 ± 223; p=0.001); (Controls: 448.72 ± 131 vs. 444.16 ± 103; p=0.897)]; [GSSG/GSH (DPOC: 0.39 ± 0.27 vs. 0.55 ± 0.45; p=0.005); (Controls: 0.24 ± 0.17 vs. 0.27 ± 0.17; p=0.156)]; [Lipid peroxidation (DPOC: 1.34 ± 0.23 vs. 1.41 ± 0.29; p=0.155); (Controls: 1.38 ± 0.18 vs. 1.43 ± 0.32; p=0.431)]; [damaged cells (DPOC: 23± 50.3 vs. 29± 56.6; p=0.005); (Controls: 7.33 ± 5 vs. 16.2 ± 4; p=0.035)]. When compared COPD to controls it was possible to observe a significant result between GSSG (p = 0.01) and DNA damage (p = 0.035). Conclusion: Oxidative stress and DNA damage changed significantly after maximal exercise in patients with COPD; however, in controls the difference was significant only with DNA damage. There was significant correlation between VO2 peak and oxidative stress and DNA damage demonstrating that the lower the aerobic capacity, the higher the oxidative stress and DNA damage in COPD patients.
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Correlação entre o ponto de compensação respiratoria e desempenho em corredores de rua / Correlation between respiratory compensation point and performance in runnersLourenço, Thiago Fernando 07 February 2009 (has links)
Orientador: Luiz Eduardo Barreto Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-14T08:00:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O consumo máximo de oxigênio (VO2max) é considerado medida padrão de potência aeróbica e desempenho físico, por integrar os sistemas nervoso, cardiopulmonar e metabólico e foi considerado fator determinante para o desempenho de corredores devido as boas correlações encontradas em corridas de 10 a 90 km. Além dele, parâmetros submáximos relacionados ao teste de esforço máximo como limiar ventilatório (LV) e ponto de compensação respiratória (PCR) são usados para a prescrição de intensidades de exercício. Durante a década de 80 inúmeros trabalhos sugeriram que a velocidade de corrida referente ao LV (vLV) seria um bom indicador da capacidade de realizar esforços de longa duração. No entanto, recentes achados relacionando a velocidade entre LV e PCR contradizem tais afirmações. Além disso, poucos trabalhos na literatura buscaram investigar a possível correlação entre a velocidade de corrida referente ao PCR (vPCR) e corrida de 10km. Já que a determinação das vLV, vPCR e vVO2max parecem ser importantes na determinação de desempenho e prescrição de treinamento, os protocolos de esforço máximo aplicados nessa população deveriam se aproximar das condições reais de treinamento e competições desses atletas, bem como determinar claramente tais parâmetros. No entanto, protocolos clássicos ainda são utilizados, devido à tradição e familiaridade dos avaliadores, sem a preocupação do embasamento metabólico e estatístico. Essa escassez de protocolos acaba por dificultar a aplicação prática dos dados obtidos e a determinação do desempenho de corredores. Nesse sentido, buscamos neste trabalho i) propor e verificar a reprodutibilidade de um protocolo incremental em esteira ergométrica específico para corredores e ii) investigar possível relação entre vPCR e desempenho na corrida de 10km (v10km) dessa população. Primeiramente, foram avaliados onze corredores amadores, os quais foram submetidos a quatro repetições do protocolo proposto: estágios de 25 segundos, com incrementos de 0.3 kmoh?1 na velocidade de corrida e inclinação fixa da esteira em 1%. Não encontramos diferenças significativas em nenhum parâmetro analisado no LV, PCR e VO2max (p>0.05). Todos os resultados mostraram alta reprodutibilidade (CV<9.1%) e valores de erro típico (TE) encontrados para vVT (TE = 0.62 km o h?1), vPCR (TE = 0.35 km o h-1) e vVO2max (TE = 0.43 km o h?1) indicaram alta sensibilidade e reprodutibilidade do protocolo. Posteriormente, vinte corredores realizaram uma simulação de prova de 10km em pista de atletismo e, após 72h, um teste de esforço máximo em esteira ergométrica para a determinação dos parâmetros máximos e submáximos. Valores de v10km foram significativamente superiores aos de vLV e inferiores aos de vVO2max (p>0.05). Nenhuma diferença significativa foi observada entre v10km e vPCR (p<0.05). Fortes correlações entre v10km e vLV (r = 0.92; R2 = 0.84) e vVO2max (r = 0.93; R2 = 0.86) foram encontradas. Sendo a maior delas observada entre vPCR e v10km (r = 0.96; R2 = 0.92). Esses resultados indicam que o protocolo de esforço máximo sugerido aqui é possivelmente capaz de avaliar pequenos efeitos do treinamento nos parâmetros máximos e submáximos, além mostrar a vPCR como um parâmetro interessante na predição de desempenho para corredores de 10km. / Abstract: The maximum oxygen uptake (VO2max) is considered a standard measure of aerobic capacity and physical performance for integrating the nervous systems, cardiopulmonary and metabolic and was considered a decisive factor for runners due good correlations found in run from 10 to 90 km. Besides him, sub maximal parameters related to the maximum effort test as ventilatory threshold (VT) and respiratory compensation point (RCP) are used for prescription of exercise intensities. During eighties, countless works suggested that the race speed regarding VT (sVT) would be good indicators of the capacity to accomplish long duration efforts. However, recent discoveries relating the speed between VT and RCP contradict such statements. Besides, few works in the literature looked for to investigate the possible correlation among the race speed regarding RCP (sRCP) and race of 10km. Since the determination of the sVT, sRCP and sVO2max seem to be important in the acting determination and training prescription, the protocols of maximum effort applied in runners would approximate of the real training conditions and those athletes' competitions, as well as to determine such parameters clearly. However, classic protocols are still used, due to the tradition and the appraisers' familiarity, without the concern of the metabolic and statistical concepts. That shortage of protocols used for runners hinders the practical application of obtained data and determination of their performance. In that sense, we looked for in this work i) to propose and verify the reproducibility of an incremental protocol in treadmill specific for runners and ii) investigate possible relationship between sRCP and the average running speed in a 10km race (s10km). Firstly, were appraised eleven amateur runners, which were submitted to four repetitions of proposed protocol: stage durations of 25 seconds, with increments of 0.3km·h-1 in the race speed and treadmill inclination stayed fixed in 1%. We didn't find significant differences in any parameter analyzed in VT, RCP and VO2max (p>0.05). All the results showed high reproducibility (CV <9.1%) and values of typical error (TE) found for sVT (TE = 0.62 km ·h-1), vPCR (TE = 0.35 km ·h-1) and sVO2max (TE = 0.43 km · h-1) indicated high protocol's sensibility and reproducibility. Later, nineteen runners accomplished a 10km race simulation in an outdoor track and, after 72 hours, a maximum effort test in a treadmill for the determination of the maximum and sub maximal parameters. v10km values were superiors significantly to the sVT and inferior to the vVO2max (p>0.05). No significant difference was observed between v10km and sRCP (p <0.05). Strong correlations between v10km and sVT (r = 0.92; R2 = 0.84) and vVO2max (r = 0.93; R2 = 0.86) were found. Being the largest observed between sRCP and v10km (r = 0.96; R2 = 0.92). Those results indicate that maximum effort protocol suggested here is possibly capable to evaluate small effects during the training process in the maximum and sub maximal parameters, beyond to show the sRCP as an interesting parameter in the prediction of runner's performance in 10km races. / Mestrado / Biodinamica do Movimento e Esporte / Mestre em Educação Física
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