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Cartografia geográfica em questão : do chão, do alto, das representações

Batista, Sinthia Cristina January 2014 (has links)
En cherchant à explorer la carte dans ses multiples déterminations, le mouvement de la pensée et de la recherche a conduit temporairement pour y penser à partir de la triade: langage, logique et médiation. Actuellement, traduite par le rapport : une « cartographie géographique » - conçue comme une langue qui organise, transmet et envisage une connaissance géographique, la méthode - basée sur la relation entre la logique formelle et matérielle de dévoilement dialectique et les aspects symboliques de la condition spatiale ( de la production / dans l’espace ) et la cartographie communautaire - le processus d'élaboration d' une série de cartes comme pertinentes pour la compréhension de la logique spatiale et appropriation de l'espace , en permettant la pratique de l'autonomie territoriale . Il s’agit d’une approche qui en partant de la théorie critique des représentations de Henri Lefebvre (2006) crispe la matérialisation de la symbolisation et de la production de l'espace sur les cartes, avec le bout d’atteindre la vie de l'espace de la triade espace perçu, conçu et vécu ainsi que des dimensions de sa production : les espaces de représentations, représentations de l'espace et de la pratique sociale. Cette proposition est réalisée dans un processus d’une cartographie communautaire, comprise comme un outil pour les communautés d'engagement (dans son sens de classe) à l'auto- gestion territoriale. Telle compréhension permet l'analyse critique des processus de cartographie participative qui aperçoivent l’élaboration / légitimation de politiques publiques dans un contexte politique qui favorise la participation populaire et les insèrent dans les « décisions prises » en incluant la possibilité de conflit et de lutte, toujours à la recherche d'un consensus pour tous les «secteurs» de la société. Le processus de recherche a permis de comprendre que la participation effective des populations dans les décisions au sujet de leurs propres exigences se fait à travers la lutte, à surmonter la contradiction forgée par le mode de production capitaliste de la condition humaine inégale d'être dans le monde, donc l'évaluation de processus historiques, les conflits, la continuité et les possibilités de la classe sociale. Cette proposition a lieu à partir de deux moments différents, toutefois liés entre eux : 1. La construction d'une pratique pédagogique pour la formation du géographe dont la cartographie géographique dans laquelle est une condition préalable pour le développement du raisonnement spatial, ainsi que pour la compréhension de la carte comme un produit social, qui forge et transmet les représentations de la société qui produit à partir d'une intentionnalité historiquement et spatialement déterminée. Revivifiée par la compréhension de la cartographie des processus que l'établissement des relations différentes entre la connaissance, la puissance et des représentations, ce qui en fait l'instrument de la lutte. 2. La production d'un mémoire sur l’Assentamento Roseli Nunes, au-delà de la compréhension de la carte comme outil de lutte se comporte comme la matérialisation de l'appropriation de l'espace quotidien, ainsi la possibilité de l'autonomie territoriale, en considérant son histoire et sa géographie. Ces moments, réalisés en praxis (en classe et dans le travail communautaire) ont fusionné et sont tombés d'accord que le processus de préparation et l'utilisation de cartes révèle des représentations subjectivisées engendrées objectivement, une pratique sociale qui produit de l'espace, mais aussi la médiation un discours sur la réalité étant objectivée. Par conséquent, la carte comme un instrument de lutte permet la compréhension et la perception d'une logique spatiale quotidienne donnée (comprise dans la relation entre les différentes échelles), tandis que la possibilité de réclamer des conditions objectives pour l'endurance dans l'espace et peut-être la possibilité de transformation sociale. / Ao buscar explorar o mapa em suas múltiplas determinações o movimento de pensamento e trabalho de pesquisa conduziu, temporariamente, a pensá-lo a partir da tríade: linguagem, lógica e mediação. Neste momento traduzida pela relação entre: uma ‘Cartografia Geográfica’ – pensada como linguagem que sistematiza, versa e veicula um conhecimento geográfico; o Método - partindo da relação entre as lógicas formal e dialética que desvela as facetas materiais e simbólicas da condição espacial (da produção do/no espaço) e o Mapeamento Comunitário – no processo de elaboração de uma série de mapas como mediação relevante para a compreensão da lógica espacial e apropriação do espaço, possibilitando práticas de autogestão territorial. Trata-se de uma abordagem que a partir da teoria crítica das representações de Henri Lefebvre (2006) tensiona a materialização e simbolização da produção do espaço a partir dos mapas, procurando alcançar a vida da tríade espaço percebido, concebido e vivido, assim como das dimensões de sua produção: os espaços de representações; as representações do espaço e a prática social. Esta proposta realiza-se em um processo de mapeamento comunitário, compreendido como instrumento para o engajamento de comunidades (em seu sentido de classe) à autogestão territorial. Tal compreensão dá-se a partir da análise crítica dos processos de mapeamentos participativos que vislumbram a elaboração/legitimação de políticas públicas inseridos num contexto político que fomenta a participação popular e as insere nas “tomadas decisões” subsumindo a possibilidade do conflito e da luta, sempre em busca de um consenso para todos os “setores” da sociedade. O processo de pesquisa levou ao entendimento de que a participação efetiva do povo nas decisões sobre suas próprias demandas se faz na luta, na superação da contradição forjada pelo modo de produção capitalista da condição humana desigual de ser/estar no mundo, portanto na valorização dos processos históricos, conflitos, permanências e possibilidades da classe social. Esta proposta se realiza a partir de dois momentos distintos, mas inter-relacionados: 1. A construção de uma prática pedagógica para a formação do geógrafo em que a Cartografia Geográfica é ponto de partida para o desenvolvimento do raciocínio espacial, bem como para a compreensão do mapa como produto social, que forja e veicula representações da sociedade que o produz a partir de uma intencionalidade historicamente determinada e espacialmente produzida. Revivificada pela compreensão do mapa como processo que institui diferentes relações entre saber, poder e representações, tornando-o instrumento de luta. 2. A produção de um Memorial do Assentamento Roseli Nunes que para além da compreensão do mapa como instrumento de luta o realiza como materialização da apropriação cotidiana do espaço, portanto na possibilidade da autogestão territorial, considerando sua história e sua geografia. Estes momentos, concretizados em práxis (sala de aula e trabalho comunitário) se fundiram e alcançaram um entendimento de que o processo de elaboração e uso dos mapas revela representações subjetivadas, engendradas objetivamente, de uma prática social que produz espaço, mas que também mediam um discurso sobre a realidade a ser objetivada. Portanto, o mapa como instrumento de luta viabiliza a compreensão e apreensão de uma dada lógica espacial, cotidiana (compreendida na relação entre as diversas escalas) e ao mesmo tempo a possibilidade de reivindicar condições objetivas para a resistência no espaço e quiçá a possibilidade da transformação social. / In seeking to explore the map in its multiple determinations the movement of thought and research led temporarily to think of it from the triad of language, logic and mediation. At this time translated by the ratio : a " Geographical Cartography " - conceived as a language which organizes, conveys and discusses a geographic knowledge , the method - based on the relationship between formal and dialectical logic unveiling material and symbolic aspects of the spatial condition (of production/in space) and the Communitarian Mapping - the process of developing a series of maps as relevant to the understanding of spatial logic and appropriation of space mediating , facilitating the practice of territorial self-government . It is an approach from critical theory of representations of Henri Lefebvre (2006) tenses the materialization of symbolization and production of space from the maps, pursuing the life of the triad perceived space, conceived and lived as well as the dimensions of its production : the spaces of representations , representations of space and social practice . This proposal is realized in a process of communitarian mapping, understood as a tool for engaging communities (in its sense of class) to territorial self-management. This understanding gives the critical analysis of participatory mapping processes that envision the development/legitimation public policies in a political context that promotes popular participation and insert them into the "decisions taken" subsuming the possibility of conflict and struggle, always in search of a consensus for all " sectors " of society . The research process has led to the understanding that the effective participation of people in decisions about their own demands is made through the fight , to overcome the contradiction forged by the capitalist mode of production of unequal human condition of being in the world , therefore the valuation of historical processes , conflict , continuity and possibilities of social class . This proposal takes place from two different times, but inter - related : 1. The construction of a pedagogical practice for geographer formation whose Geographical Cartography is a prerequisite for the development of spatial reasoning , as well as for understanding the map as a social product , forging and conveys representations of the society that produces from an intentionality historically and spatially determined. Revivified by understanding the process map as establishing different relationships between knowledge, power and representations, making it the instrument of struggle. 2. The production of a Memorial of the Settlement Roseli Nunes, which beyond the comprehension of the map as an instrument of struggle performs as the materialization of everyday appropriation of space, so the possibility of territorial self-government, considering its history and its geography. These moments, realized in practice (classroom and community work) merged and reached an understanding that the process of preparation and use of maps reveals subjectivized representations engendered objectively, a social practice that produces space, but also mediate one discourse about reality being objectified. Therefore , the map as an instrument of struggle enables the understanding and perception of a given everyday spatial logic ( understood in the relationship between the various scales ) while the possibility of claiming objective conditions for endurance in space and perhaps the possibility of social transformation.
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Cartografia geográfica em questão : do chão, do alto, das representações

Batista, Sinthia Cristina January 2014 (has links)
En cherchant à explorer la carte dans ses multiples déterminations, le mouvement de la pensée et de la recherche a conduit temporairement pour y penser à partir de la triade: langage, logique et médiation. Actuellement, traduite par le rapport : une « cartographie géographique » - conçue comme une langue qui organise, transmet et envisage une connaissance géographique, la méthode - basée sur la relation entre la logique formelle et matérielle de dévoilement dialectique et les aspects symboliques de la condition spatiale ( de la production / dans l’espace ) et la cartographie communautaire - le processus d'élaboration d' une série de cartes comme pertinentes pour la compréhension de la logique spatiale et appropriation de l'espace , en permettant la pratique de l'autonomie territoriale . Il s’agit d’une approche qui en partant de la théorie critique des représentations de Henri Lefebvre (2006) crispe la matérialisation de la symbolisation et de la production de l'espace sur les cartes, avec le bout d’atteindre la vie de l'espace de la triade espace perçu, conçu et vécu ainsi que des dimensions de sa production : les espaces de représentations, représentations de l'espace et de la pratique sociale. Cette proposition est réalisée dans un processus d’une cartographie communautaire, comprise comme un outil pour les communautés d'engagement (dans son sens de classe) à l'auto- gestion territoriale. Telle compréhension permet l'analyse critique des processus de cartographie participative qui aperçoivent l’élaboration / légitimation de politiques publiques dans un contexte politique qui favorise la participation populaire et les insèrent dans les « décisions prises » en incluant la possibilité de conflit et de lutte, toujours à la recherche d'un consensus pour tous les «secteurs» de la société. Le processus de recherche a permis de comprendre que la participation effective des populations dans les décisions au sujet de leurs propres exigences se fait à travers la lutte, à surmonter la contradiction forgée par le mode de production capitaliste de la condition humaine inégale d'être dans le monde, donc l'évaluation de processus historiques, les conflits, la continuité et les possibilités de la classe sociale. Cette proposition a lieu à partir de deux moments différents, toutefois liés entre eux : 1. La construction d'une pratique pédagogique pour la formation du géographe dont la cartographie géographique dans laquelle est une condition préalable pour le développement du raisonnement spatial, ainsi que pour la compréhension de la carte comme un produit social, qui forge et transmet les représentations de la société qui produit à partir d'une intentionnalité historiquement et spatialement déterminée. Revivifiée par la compréhension de la cartographie des processus que l'établissement des relations différentes entre la connaissance, la puissance et des représentations, ce qui en fait l'instrument de la lutte. 2. La production d'un mémoire sur l’Assentamento Roseli Nunes, au-delà de la compréhension de la carte comme outil de lutte se comporte comme la matérialisation de l'appropriation de l'espace quotidien, ainsi la possibilité de l'autonomie territoriale, en considérant son histoire et sa géographie. Ces moments, réalisés en praxis (en classe et dans le travail communautaire) ont fusionné et sont tombés d'accord que le processus de préparation et l'utilisation de cartes révèle des représentations subjectivisées engendrées objectivement, une pratique sociale qui produit de l'espace, mais aussi la médiation un discours sur la réalité étant objectivée. Par conséquent, la carte comme un instrument de lutte permet la compréhension et la perception d'une logique spatiale quotidienne donnée (comprise dans la relation entre les différentes échelles), tandis que la possibilité de réclamer des conditions objectives pour l'endurance dans l'espace et peut-être la possibilité de transformation sociale. / Ao buscar explorar o mapa em suas múltiplas determinações o movimento de pensamento e trabalho de pesquisa conduziu, temporariamente, a pensá-lo a partir da tríade: linguagem, lógica e mediação. Neste momento traduzida pela relação entre: uma ‘Cartografia Geográfica’ – pensada como linguagem que sistematiza, versa e veicula um conhecimento geográfico; o Método - partindo da relação entre as lógicas formal e dialética que desvela as facetas materiais e simbólicas da condição espacial (da produção do/no espaço) e o Mapeamento Comunitário – no processo de elaboração de uma série de mapas como mediação relevante para a compreensão da lógica espacial e apropriação do espaço, possibilitando práticas de autogestão territorial. Trata-se de uma abordagem que a partir da teoria crítica das representações de Henri Lefebvre (2006) tensiona a materialização e simbolização da produção do espaço a partir dos mapas, procurando alcançar a vida da tríade espaço percebido, concebido e vivido, assim como das dimensões de sua produção: os espaços de representações; as representações do espaço e a prática social. Esta proposta realiza-se em um processo de mapeamento comunitário, compreendido como instrumento para o engajamento de comunidades (em seu sentido de classe) à autogestão territorial. Tal compreensão dá-se a partir da análise crítica dos processos de mapeamentos participativos que vislumbram a elaboração/legitimação de políticas públicas inseridos num contexto político que fomenta a participação popular e as insere nas “tomadas decisões” subsumindo a possibilidade do conflito e da luta, sempre em busca de um consenso para todos os “setores” da sociedade. O processo de pesquisa levou ao entendimento de que a participação efetiva do povo nas decisões sobre suas próprias demandas se faz na luta, na superação da contradição forjada pelo modo de produção capitalista da condição humana desigual de ser/estar no mundo, portanto na valorização dos processos históricos, conflitos, permanências e possibilidades da classe social. Esta proposta se realiza a partir de dois momentos distintos, mas inter-relacionados: 1. A construção de uma prática pedagógica para a formação do geógrafo em que a Cartografia Geográfica é ponto de partida para o desenvolvimento do raciocínio espacial, bem como para a compreensão do mapa como produto social, que forja e veicula representações da sociedade que o produz a partir de uma intencionalidade historicamente determinada e espacialmente produzida. Revivificada pela compreensão do mapa como processo que institui diferentes relações entre saber, poder e representações, tornando-o instrumento de luta. 2. A produção de um Memorial do Assentamento Roseli Nunes que para além da compreensão do mapa como instrumento de luta o realiza como materialização da apropriação cotidiana do espaço, portanto na possibilidade da autogestão territorial, considerando sua história e sua geografia. Estes momentos, concretizados em práxis (sala de aula e trabalho comunitário) se fundiram e alcançaram um entendimento de que o processo de elaboração e uso dos mapas revela representações subjetivadas, engendradas objetivamente, de uma prática social que produz espaço, mas que também mediam um discurso sobre a realidade a ser objetivada. Portanto, o mapa como instrumento de luta viabiliza a compreensão e apreensão de uma dada lógica espacial, cotidiana (compreendida na relação entre as diversas escalas) e ao mesmo tempo a possibilidade de reivindicar condições objetivas para a resistência no espaço e quiçá a possibilidade da transformação social. / In seeking to explore the map in its multiple determinations the movement of thought and research led temporarily to think of it from the triad of language, logic and mediation. At this time translated by the ratio : a " Geographical Cartography " - conceived as a language which organizes, conveys and discusses a geographic knowledge , the method - based on the relationship between formal and dialectical logic unveiling material and symbolic aspects of the spatial condition (of production/in space) and the Communitarian Mapping - the process of developing a series of maps as relevant to the understanding of spatial logic and appropriation of space mediating , facilitating the practice of territorial self-government . It is an approach from critical theory of representations of Henri Lefebvre (2006) tenses the materialization of symbolization and production of space from the maps, pursuing the life of the triad perceived space, conceived and lived as well as the dimensions of its production : the spaces of representations , representations of space and social practice . This proposal is realized in a process of communitarian mapping, understood as a tool for engaging communities (in its sense of class) to territorial self-management. This understanding gives the critical analysis of participatory mapping processes that envision the development/legitimation public policies in a political context that promotes popular participation and insert them into the "decisions taken" subsuming the possibility of conflict and struggle, always in search of a consensus for all " sectors " of society . The research process has led to the understanding that the effective participation of people in decisions about their own demands is made through the fight , to overcome the contradiction forged by the capitalist mode of production of unequal human condition of being in the world , therefore the valuation of historical processes , conflict , continuity and possibilities of social class . This proposal takes place from two different times, but inter - related : 1. The construction of a pedagogical practice for geographer formation whose Geographical Cartography is a prerequisite for the development of spatial reasoning , as well as for understanding the map as a social product , forging and conveys representations of the society that produces from an intentionality historically and spatially determined. Revivified by understanding the process map as establishing different relationships between knowledge, power and representations, making it the instrument of struggle. 2. The production of a Memorial of the Settlement Roseli Nunes, which beyond the comprehension of the map as an instrument of struggle performs as the materialization of everyday appropriation of space, so the possibility of territorial self-government, considering its history and its geography. These moments, realized in practice (classroom and community work) merged and reached an understanding that the process of preparation and use of maps reveals subjectivized representations engendered objectively, a social practice that produces space, but also mediate one discourse about reality being objectified. Therefore , the map as an instrument of struggle enables the understanding and perception of a given everyday spatial logic ( understood in the relationship between the various scales ) while the possibility of claiming objective conditions for endurance in space and perhaps the possibility of social transformation.
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Cartografia geográfica em questão : do chão, do alto, das representações

Batista, Sinthia Cristina January 2014 (has links)
En cherchant à explorer la carte dans ses multiples déterminations, le mouvement de la pensée et de la recherche a conduit temporairement pour y penser à partir de la triade: langage, logique et médiation. Actuellement, traduite par le rapport : une « cartographie géographique » - conçue comme une langue qui organise, transmet et envisage une connaissance géographique, la méthode - basée sur la relation entre la logique formelle et matérielle de dévoilement dialectique et les aspects symboliques de la condition spatiale ( de la production / dans l’espace ) et la cartographie communautaire - le processus d'élaboration d' une série de cartes comme pertinentes pour la compréhension de la logique spatiale et appropriation de l'espace , en permettant la pratique de l'autonomie territoriale . Il s’agit d’une approche qui en partant de la théorie critique des représentations de Henri Lefebvre (2006) crispe la matérialisation de la symbolisation et de la production de l'espace sur les cartes, avec le bout d’atteindre la vie de l'espace de la triade espace perçu, conçu et vécu ainsi que des dimensions de sa production : les espaces de représentations, représentations de l'espace et de la pratique sociale. Cette proposition est réalisée dans un processus d’une cartographie communautaire, comprise comme un outil pour les communautés d'engagement (dans son sens de classe) à l'auto- gestion territoriale. Telle compréhension permet l'analyse critique des processus de cartographie participative qui aperçoivent l’élaboration / légitimation de politiques publiques dans un contexte politique qui favorise la participation populaire et les insèrent dans les « décisions prises » en incluant la possibilité de conflit et de lutte, toujours à la recherche d'un consensus pour tous les «secteurs» de la société. Le processus de recherche a permis de comprendre que la participation effective des populations dans les décisions au sujet de leurs propres exigences se fait à travers la lutte, à surmonter la contradiction forgée par le mode de production capitaliste de la condition humaine inégale d'être dans le monde, donc l'évaluation de processus historiques, les conflits, la continuité et les possibilités de la classe sociale. Cette proposition a lieu à partir de deux moments différents, toutefois liés entre eux : 1. La construction d'une pratique pédagogique pour la formation du géographe dont la cartographie géographique dans laquelle est une condition préalable pour le développement du raisonnement spatial, ainsi que pour la compréhension de la carte comme un produit social, qui forge et transmet les représentations de la société qui produit à partir d'une intentionnalité historiquement et spatialement déterminée. Revivifiée par la compréhension de la cartographie des processus que l'établissement des relations différentes entre la connaissance, la puissance et des représentations, ce qui en fait l'instrument de la lutte. 2. La production d'un mémoire sur l’Assentamento Roseli Nunes, au-delà de la compréhension de la carte comme outil de lutte se comporte comme la matérialisation de l'appropriation de l'espace quotidien, ainsi la possibilité de l'autonomie territoriale, en considérant son histoire et sa géographie. Ces moments, réalisés en praxis (en classe et dans le travail communautaire) ont fusionné et sont tombés d'accord que le processus de préparation et l'utilisation de cartes révèle des représentations subjectivisées engendrées objectivement, une pratique sociale qui produit de l'espace, mais aussi la médiation un discours sur la réalité étant objectivée. Par conséquent, la carte comme un instrument de lutte permet la compréhension et la perception d'une logique spatiale quotidienne donnée (comprise dans la relation entre les différentes échelles), tandis que la possibilité de réclamer des conditions objectives pour l'endurance dans l'espace et peut-être la possibilité de transformation sociale. / Ao buscar explorar o mapa em suas múltiplas determinações o movimento de pensamento e trabalho de pesquisa conduziu, temporariamente, a pensá-lo a partir da tríade: linguagem, lógica e mediação. Neste momento traduzida pela relação entre: uma ‘Cartografia Geográfica’ – pensada como linguagem que sistematiza, versa e veicula um conhecimento geográfico; o Método - partindo da relação entre as lógicas formal e dialética que desvela as facetas materiais e simbólicas da condição espacial (da produção do/no espaço) e o Mapeamento Comunitário – no processo de elaboração de uma série de mapas como mediação relevante para a compreensão da lógica espacial e apropriação do espaço, possibilitando práticas de autogestão territorial. Trata-se de uma abordagem que a partir da teoria crítica das representações de Henri Lefebvre (2006) tensiona a materialização e simbolização da produção do espaço a partir dos mapas, procurando alcançar a vida da tríade espaço percebido, concebido e vivido, assim como das dimensões de sua produção: os espaços de representações; as representações do espaço e a prática social. Esta proposta realiza-se em um processo de mapeamento comunitário, compreendido como instrumento para o engajamento de comunidades (em seu sentido de classe) à autogestão territorial. Tal compreensão dá-se a partir da análise crítica dos processos de mapeamentos participativos que vislumbram a elaboração/legitimação de políticas públicas inseridos num contexto político que fomenta a participação popular e as insere nas “tomadas decisões” subsumindo a possibilidade do conflito e da luta, sempre em busca de um consenso para todos os “setores” da sociedade. O processo de pesquisa levou ao entendimento de que a participação efetiva do povo nas decisões sobre suas próprias demandas se faz na luta, na superação da contradição forjada pelo modo de produção capitalista da condição humana desigual de ser/estar no mundo, portanto na valorização dos processos históricos, conflitos, permanências e possibilidades da classe social. Esta proposta se realiza a partir de dois momentos distintos, mas inter-relacionados: 1. A construção de uma prática pedagógica para a formação do geógrafo em que a Cartografia Geográfica é ponto de partida para o desenvolvimento do raciocínio espacial, bem como para a compreensão do mapa como produto social, que forja e veicula representações da sociedade que o produz a partir de uma intencionalidade historicamente determinada e espacialmente produzida. Revivificada pela compreensão do mapa como processo que institui diferentes relações entre saber, poder e representações, tornando-o instrumento de luta. 2. A produção de um Memorial do Assentamento Roseli Nunes que para além da compreensão do mapa como instrumento de luta o realiza como materialização da apropriação cotidiana do espaço, portanto na possibilidade da autogestão territorial, considerando sua história e sua geografia. Estes momentos, concretizados em práxis (sala de aula e trabalho comunitário) se fundiram e alcançaram um entendimento de que o processo de elaboração e uso dos mapas revela representações subjetivadas, engendradas objetivamente, de uma prática social que produz espaço, mas que também mediam um discurso sobre a realidade a ser objetivada. Portanto, o mapa como instrumento de luta viabiliza a compreensão e apreensão de uma dada lógica espacial, cotidiana (compreendida na relação entre as diversas escalas) e ao mesmo tempo a possibilidade de reivindicar condições objetivas para a resistência no espaço e quiçá a possibilidade da transformação social. / In seeking to explore the map in its multiple determinations the movement of thought and research led temporarily to think of it from the triad of language, logic and mediation. At this time translated by the ratio : a " Geographical Cartography " - conceived as a language which organizes, conveys and discusses a geographic knowledge , the method - based on the relationship between formal and dialectical logic unveiling material and symbolic aspects of the spatial condition (of production/in space) and the Communitarian Mapping - the process of developing a series of maps as relevant to the understanding of spatial logic and appropriation of space mediating , facilitating the practice of territorial self-government . It is an approach from critical theory of representations of Henri Lefebvre (2006) tenses the materialization of symbolization and production of space from the maps, pursuing the life of the triad perceived space, conceived and lived as well as the dimensions of its production : the spaces of representations , representations of space and social practice . This proposal is realized in a process of communitarian mapping, understood as a tool for engaging communities (in its sense of class) to territorial self-management. This understanding gives the critical analysis of participatory mapping processes that envision the development/legitimation public policies in a political context that promotes popular participation and insert them into the "decisions taken" subsuming the possibility of conflict and struggle, always in search of a consensus for all " sectors " of society . The research process has led to the understanding that the effective participation of people in decisions about their own demands is made through the fight , to overcome the contradiction forged by the capitalist mode of production of unequal human condition of being in the world , therefore the valuation of historical processes , conflict , continuity and possibilities of social class . This proposal takes place from two different times, but inter - related : 1. The construction of a pedagogical practice for geographer formation whose Geographical Cartography is a prerequisite for the development of spatial reasoning , as well as for understanding the map as a social product , forging and conveys representations of the society that produces from an intentionality historically and spatially determined. Revivified by understanding the process map as establishing different relationships between knowledge, power and representations, making it the instrument of struggle. 2. The production of a Memorial of the Settlement Roseli Nunes, which beyond the comprehension of the map as an instrument of struggle performs as the materialization of everyday appropriation of space, so the possibility of territorial self-government, considering its history and its geography. These moments, realized in practice (classroom and community work) merged and reached an understanding that the process of preparation and use of maps reveals subjectivized representations engendered objectively, a social practice that produces space, but also mediate one discourse about reality being objectified. Therefore , the map as an instrument of struggle enables the understanding and perception of a given everyday spatial logic ( understood in the relationship between the various scales ) while the possibility of claiming objective conditions for endurance in space and perhaps the possibility of social transformation.
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L’esprit des institutions : le problème de la médiation institutionnelle dans la théorie critique contemporaine

Martin, Eric January 2013 (has links)
Hegel réinscrit l’idée d’autonomie kantienne au sein d’une totalité organisée par des médiations qui constituent le sujet et lui livrent un contenu normatif venant mettre en forme sa pratique et lui assigner sa signification et sa place au sein du processus de reproduction de la société. La philosophie substitue à la morale abstraite une éthicité concrète (Sittlichkeit) objectivée au sein de médiation institutionnelle (l’esprit objectif). Cette conception incarnée de la moralité, exprimée par Hegel dans la Philosophie du droit sera l’objet d’une critique sévère par le marxisme au nom de l’émancipation de la puissance instituante de la société civile et des sujets, si bien que bon nombre d’interprètes contemporains de Marx le présentent comme un individualiste, un naturaliste et un économiciste. La théorie critique contemporaine, chez Axel Honneth, s’est-elle aussi repliée sur une conception naturaliste et intersubjectiviste de la théorie de la reconnaissance, puisée chez le jeune Hegel, où l’amour, l’amitié et la reconnaissance réciproque sont présentés comme des préalables à l’établissement d’une relation de communication, et servent de modèle pour penser l’ensemble du lien social. À l’encontre de ces approches, notamment à l’aide des travaux de Vincent Descombes et du sociologue québécois Michel Freitag, je cherche à revaloriser l’institutionnalisme hégélien et son concept d’esprit objectif. J’illustre aussi, avec Moishe Postone, comment toute théorie critique contemporaine doit, si elle espère réellement développer une critique des sociétés capitalistes avancées, pouvoir retrouver en Marx un penseur de la totalité et des médiations aliénées ou fétichisées (la forme-valeur) et articuler à la critique de la médiation des rapports sociaux par le travail abstrait une revalorisation de des médiations symboliques et politico-institutionnelles, de l’esprit objectif, en tant que seule la transcendance d’une dimension de sens objectivée peut suppléer à la régulation des rapports sociaux par la forme aliénée propre à la valeur abstraite. La revalorisation du concept d’esprit objectif hégélien, c’est-à-dire du pôle d’objectivité normative instituée, m’apparaît l’une des conditions sine qua non pour réorienter la théorie critique vers la dialectique qui, seule, lui évitera les écueils de l’intersubjectivisme, du dualisme et du nominalisme.
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La critique de la subjectivité et de ses figures chez T.W. Adorno. Une construction moderne / The critique of subjectivity and its figures by T. W. Adorno. A modern construction

Gayraud, Agnès Marie 03 December 2010 (has links)
Cette thèse expose selon une double méthode génétique et architectonique la critique adornienne de la subjectivité et de ses figures depuis les textes de critique esthétique du philosophe rédigés au milieu des années vingt jusqu’à la Dialectique négative. Les figures dont la critique thématise la réification implacable à l’âge du capitalisme avancé sont à la fois les diverses incarnations de la subjectivité (du sujet philosophique à l’individu social) et ses produits (les œuvres d’art et la culture, le système idéaliste et la société). Nous montrons que leur critique, articulée selon des régimes divers (philosophique, esthétique et sociologique) s’élabore chez le philosophe comme une véritable construction. Bâtie en vue de résister à un idéalisme irréfléchi et désuet, menaçant l’art, la philosophie et l’individu même de liquidation, cette construction fait de l’immanence subjective – extrapolée à terme à l’échelle de la société tout entière – son lieu problématique initial dont elle ne brise le cercle oppressif qu’à partir de l’exigence d’une expression de la souffrance conférant à terme à la construction sa dynamique opératoire. Sans esthétisation aucune de la pensée adornienne mais par une attention soutenue à sa présentation, ce travail vise à donner aux modèles respectifs de la critique qu’elle élabore – critique esthétique, Théorie critique et négativité – leur unité fonctionnelle propre qui ne se dissout nullement dans le fragmentaire pas plus qu’elle ne se laisse rassembler en un procès idéaliste renversé, mais présente la forme d’une construction modulaire, en mouvement, par laquelle la subjectivité se réfrène et se libère, opposant à sa propre loi la résistance matérielle du monde. / This thesis proceeds both genetically and architectonically to present Adorno’s critique of subjectivity and its figures. It relies upon a wide array of Adornian texts, ranging from the mid 1920s to the late 1960s. Adorno’s critique highlights the inescapable reification of subjectivity’s figures, which he understands as both incarnations of subjectivity (from the philosophical subject to the social individual) and products of subjectivity (works of art and culture, the idealist system and society itself). We defend that their critique, borrowing to aesthetic, sociological, and philosophical approaches, is elaborated by the philosopher as a very construction. This “construction” is built to resist an obsolete, unreflective idealism, which, in his view, threatens the arts, philosophy, and the individual with liquidation; it proceeds from subjective immanence as the problematic core of idealism, which oppressive circle it can only break through in following the demand for the expression of suffering, which gives it its critical dynamic. Through close attention to Adorno’s exposition, this work aims at restoring the functional unity of his critical models (aesthetic critique, critical theory, and negativity), which neither dissolve into fragments nor can be brought together in an inverted idealist process; it rather presents Adorno’s construction as a whole of dynamic, modular units, by means of which subjectivity both refrains and frees itself, by confronting its own laws to the material reality of the world.
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Figures dialectiques de la passivité : critique et contribution de Theodor W. Adorno aux problèmes de constitution

Lopez-Asselin, Edgar 12 1900 (has links)
La présente étude entend circonscrire le rôle qu’occupe la critique du modèle constitutif de la connaissance au sein de l’œuvre de Theodor W. Adorno (1903-1969). La tentation est grande, lorsque vient le temps de définir la pensée d’Adorno, de la présenter comme la synthèse d’une suite d’influences historiques diverses dont un portrait juste suffirait à résumer la teneur. Le parcours intellectuel d’Adorno s’oppose, pourtant, à ce genre de raccourcis. Nous montrerons, à travers l’étude de trois figures historiques de la philosophie critiquées par Adorno, comment la pensée dialectique et matérialiste de ce dernier s’éprouve au contact de modèles théoriques qui expriment un certain stade de l’expérience historique de passivité subjective. De la fondation kantienne jusqu’à la dissolution positiviste, Adorno prend le parti du petit, c’est-à-dire de la médiation, contre des postures théoriques dominantes dont il éclaire tant l’origine sociale que le rôle idéologique. L’expérience répétée de la contradiction, loin de réduire l’effort de la pensée à néant, plonge la philosophie au cœur de considérations sociales concrètes et nous invite à envisager à nouveaux frais la visée pratique de l’activité théorique. / The present study intends to circumscribe the role of the critique of the constitutive model of knowledge in the work of Theodor W. Adorno (1903-1969). The temptation is great, when defining Adorno's thought, to present it as the synthesis of a series of historical influences, the portrait of which summarizes the whole of Adorno’s theoretical contribution. His intellectual journey, however, is opposed to this kind of shortcut. We will show, through the study of three historical figures of philosophy criticized by Adorno, how the dialectical and materialist thought of the latter is shaped in contact with theoretical models that express a certain stage of the historical experience of subjective passivity. From the Kantian foundation to the positivist dissolution, Adorno takes the side of the minute, that is to say of the mediation, against dominant theoretical stances whose social origin as well as ideological role he illuminates. The repeated experience of contradiction, far from reducing the effort of thinking to nothing, opens philosophy to the consideration of concrete social problems and invites us to consider anew the practical aim of theoretical activity.
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Le concept de nature chez Theodor W. Adorno : entre domination et réconciliation

Roulx, Dominic 12 1900 (has links)
Ce mémoire se présente comme une élucidation des divers usages critiques du concept de nature dans l’œuvre de Theodor W. Adorno. Notre point de départ est le constat d’un manque de clarté conceptuelle au sein du corps de littérature scientifique tentant aujourd’hui de produire une interprétation « environnementaliste » de l’œuvre d’Adorno. Nous abordons dans une première partie le concept séminal de nature-histoire [Naturgeschichte]. Nous défendons qu’il fournit le problème, la méthodologie critique et l’objectif de la théorie critique d’Adorno. Dans une deuxième partie, nous déployons la dialectique de l’Aufklärung dans les termes d’une dialectique entre la nature et la raison, révélant le procès naturel-historique de domination de la nature [Naturbeherrschung] ayant mené au retour du mythe dans la société capitaliste avancée. Nous basant sur l’idée selon laquelle la domination produit les conditions nécessaires à son propre dépassement, nous nous questionnons dans une troisième partie sur l’idée d’une possible réconciliation avec la nature et montrons en quoi le motif de l’autoréflexion critique est une condition nécessaire – mais non suffisante – à sa réalisation. / This master’s thesis deals with the various critical uses of the concept of nature in Theodor W. Adorno. Our starting point is the observation that there is a lack of conceptual clarity in the actual scholarly literature that attempts to produce an “environmentalist” interpretation of Adorno's work. In the first section, we discuss the seminal critical concept of nature-history [Naturgeschichte]. We argue that it provides the problem, the critical methodology and the aim of Adorno's critical theory. In a second section, we unfold the dialectic of Aufklärung as a dialectic between nature and reason. We reveal the natural-historical process of domination of nature [Naturbeherrschung] that led to the return of myth in advanced capitalist society. Grounded in the idea that domination produces the necessary conditions for its own overcoming, we question in a third section the idea of a possible reconciliation with nature. We finally indicate how critical self-reflection is a necessary – but not sufficient – condition for its realization.
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Le différentiel de la liberté : potentiels et limites de l’imagination chez T. W. Adorno

Wagner-Lapierre, Sarahlou 12 1900 (has links)
Confronté à la question de l’actualité de la philosophie, celle en devenir, Adorno a ciblé une tâche pressante, à savoir l’interprétation d’un monde qui laisse les individus insatisfaits. L’imagination en a été désignée l’organon. À partir d’éléments disséminés au sein d’une œuvre qui s’étale sur près de cinq décennies (1924-1969), ce mémoire tente de reconstruire la réflexion qu’il a entretenu au sujet de cette faculté. Une première section s’attache à la détailler la critique qu’Adorno a élaborée au sujet du rôle de l’imagination productrice et reproductrice dans la théorie de la connaissance kantienne. Notre attention se déplace dans un second temps vers l’esthétique adornienne et l’importance que réserve celle-ci à la sublimation. Enfin, le troisième chapitre interroge le thème de l’interdit de l’image et les limites qu’il impose au potentiel critique de l’imagination. / Confronted with the question of the actuality of philosophy, Adorno targeted a pressing task, namely the interpretation of a world that leaves individuals unsatisfied. Imagination was designated the organon of such a task. From elements scattered throughout a body of work that spans nearly five decades (1924-1969), this dissertation attempts to reconstruct his thinking regarding this faculty. The first section focuses on Adorno's critique of the role of the productive and reproductive imagination in the Kantian theory of knowledge. Our attention then shifts to Adorno's aesthetics and its emphasis on sublimation. Finally, the third chapter interrogates the theme of the ban on the images and the limits it imposes on the critical potential of the imagination.
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La philosophie sociale d'Axel Honneth. La théorie de la reconnaissance et l'analyse des pathologies sociales

Gauthier, Mathieu 17 April 2018 (has links)
Tableau d’honneur de la Faculté des études supérieures et postdoctorales, 2010-2011 / Dans ses plus récents travaux, Axel Honneth propose un projet ambitieux : reconstruire la Théorie critique dans le cadre d'une nouvelle philosophie sociale. En reformulant le motif central de la tradition francfortoise en fonction de la théorie de la reconnaissance, il élabore un cadre catégorial susceptible de rendre compte, tant sur le plan descriptif que normatif, des pathologies sociales contemporaines. Honneth vise ainsi à faire valoir un point de vue moral qui puisse nous permettre de critiquer de manière rigoureuse les nouvelles formes d'aliénation définies en terme de mépris social. Cette étude est consacrée aux moyens théoriques par lesquels Honneth entend rendre à nouveau crédible une théorie à la fois normative et descriptive de la société suivant laquelle les pathologies sociales contemporaines peuvent être interprétées en termes de "paradoxes du capitalisme" et de "reconnaissance idéologique".
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De Santa Fe à Laval : modernité et ordre mondial : décoloniser les études de sécurité

Roy-Rojas, Pablo 30 April 2024 (has links)
Dans ce mémoire, j'explore une problématique centrale : *-comment décoloniser les études de sécurité*. Pour ce faire, j'interroge les outils à disposition de la sociologie pour comprendre, d'un point de vue situé, l'articulation de l'ordre mondial issu de la colonisation des Amériques. Deux champs théoriques dans ce domaine sont particulièrement fertiles: les études critiques de sécurité et les théories décoloniales latino-américaines. Dans le mémoire, j'explore d'abord deux situations qui correspondent à des phénomènes de regroupement forcé de populations et qui sont paradigmatiques d'articulation de l'ordre mondial dans la Modernité coloniale : les *pueblos-hospitales* de *Santa Fe de Mexico* et *de Michoacán* et le Centre de Surveillance de l'Immigration de Laval. Deux types d'analyses sont mobilisées pour explorer ces situations d'un point de vue historique dialectique : la méthode d'analyse des structures historiques de Robert Cox et la philosophie décoloniale de Boaventura de Sousa Santos. L'exploration des deux premières situations informe une analyse des études de sécurité comme une situation où ancrer le projet décolonial des théories latino-américaines. En synthétisant les problématiques explorées, les résultats des analyses et les propositions théoriques développées, je réponds à la problématique au cœur du mémoire. Finalement, je propose trois perspectives visant à guider la problématique centrale au-delà du mémoire. / In this dissertation, I explore a central problem: how to decolonise security studies. To do this, I examine the tools available to sociology to understand, from a situated point of view, the articulation of the world order resulting from the colonisation of the Americas. Two theoretical fields in this area are particularly fertile: Critical Security Studies and Latin American decolonial theories. In my dissertation, I begin by exploring two situations that correspond to phenomena of forced grouping of populations and that are paradigmatic of the articulation of the world order in colonial modernity: the pueblos-hospitales of Santa Fe de Mexico and Michoacán and the Centre de Surveillance de l'Immigration de Laval. Two types of analysis are used to explore these situations from a dialectical historical perspective: Robert Cox's method of historical structures analysis and Boaventura de Sousa Santos's decolonial philosophy. The exploration of the first two situations informs an analysis of security studies as a situation in which to anchor the decolonial project of Latin American theories. By summarising the issues explored, the results of the analyses and the theoretical proposals developed, I respond to the problem at the heart of the dissertation. Finally, I propose three perspectives aimed at guiding the central problem beyond the dissertation. / En esta disertación, exploro una cuestión central: cómo descolonizar los estudios de seguridad. Para ello, examino las herramientas de que dispone la sociología para comprender, desde un punto de vista situado, la articulación del orden mundial resultante de la colonización de las Américas. Dos campos teóricos en esta área son particularmente fértiles: los estudios críticos de seguridad y las teorías decoloniales latinoamericanas. En mi tesis, comienzo explorando dos situaciones que corresponden a fenómenos de agrupamiento forzado de poblaciones y que son paradigmáticas de la articulación del orden mundial en la modernidad colonial: los pueblos-hospitales de Santa Fe de México y Michoacán y el Centre de Surveillance de l'Immigration de Laval. Se utilizan dos tipos de análisis para explorar estas situaciones desde una perspectiva histórica dialéctica: El método de análisis de las estructuras históricas de Robert Cox y la filosofía decolonial de Boaventura de Sousa Santos. La exploración de las dos primeras situaciones informa un análisis de los estudios de seguridad como situación en la que anclar el proyecto decolonial de las teorías latinoamericanas. Al resumir las cuestiones exploradas, los resultados de los análisis y las propuestas teóricas desarrolladas, respondo al problema que constituye el núcleo de la disertación. Finalmente, propongo tres perspectivas destinadas a orientar el problema central más allá de la disertación.

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