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Um olhar interdisciplinar sobre a assertividade e a DORT em mulheres trabalhadoras / An interdisciplinary look towards assertiveness and WROD in working womanJuang, Rosa Maria Martins 09 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-09 / The Work Related Osteomuscular Disorder (WROD) constitutes a serious public health problem with very important social and economical consequences. Socio-cultural factors should also be considered in a multidisciplinary way.
Associating both quantitative and qualitative approaches, aiming at the investigation of possible components of this disease that are subject of intervention, such as Assertiveness, and the socio-cultural factors involved, nine subjects were interviewed, three groups of women (the most undertaken gender) between 25 and 45 years (the most incident range). These groups answered, then, a questionnaire on Assertiveness (adaptation of the Rathus Scale based on the study by Pascoli and Gouveia of 1991) and another study on Quality of Life (SF 36).
The results obtained in the Questionnaire of Assertiveness do not demonstrate significant differences among the three groups. Nevertheless, they occurred in an unequivocal way in the items related to physical aspects of questionnaire SF 36, which reinforces the participation and prevalence of biological components strongly influenced by socio-cultural matters in this disorder.
We come to the conclusion that, although it cannot prevent WROD, interventions in the physical and organizational aspects of work are certainly necessary, since, without them, the musculoskeletal problems may be caused or aggravated (Maeno and col, 2001). However, this should always occur in a multidisciplinary approach. This study also proves the need to incorporate new models of research, as well as a special look towards the working woman / Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) se constituem num grave problema de saúde pública com conseqüências sociais e econômicas muito importantes. Fatores sócio-culturais também devem ser considerados numa abordagem multidisciplinar.
Associando enfoques quantitativo e qualitativo, com a finalidade de investigar possíveis componentes desta doença passíveis de intervenção, como a Assertividade, bem como fatores sócio-culturais envolvidos, foram entrevistados nove sujeitos além de selecionados três grupos de mulheres (gênero mais acometido) entre 25 e 45 anos (faixa etária de maior incidência). Estes grupos responderam então a um questionário sobre Assertividade (adaptação da Escala de Rathus baseada no estudo de Pascoli e Gouveia de 1991) e outro sobre Qualidade de Vida (SF 36).
Os resultados obtidos nos questionários de Assertividade não evidenciaram diferenças significativas entre os três grupos. Porém elas ocorreram de forma inequívoca nos itens ligados a aspectos físicos do questionário SF 36, o que reforça a participação e importância de componentes biológicos fortemente influenciados por questões sócio-culturais nesta disfunção.
Conclui-se então que, mesmo que não possam prevenir a DORT, as intervenções sobre aspectos físicos e organizacionais do trabalho são inequivocamente necessárias, pois do contrário, os problemas músculo-esqueléticos poderão ser provocados ou mesmo agravados (Maeno e col, 2001). No entanto, isto deverá ocorrer sempre dentro de uma abordagem multidisciplinar. Evidencia-se também neste estudo a necessidade de incorporação de novos modelos de pesquisa, bem como um olhar especial direcionado a mulher trabalhadora
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A Associação Regional de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio: reflexões sobre desafios e perspectivas de uma organização regional / The Regional Association of Rural Working Women in “Bico do Papagaio” region: reflections on challenges and perspectives of a regional organizationSouza, Divani Ferreira de 29 August 2003 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-03-28T17:54:26Z
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Previous issue date: 2003-08-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A construção e a consolidação de organizações democráticas é um tema caro e objeto de preocupação, seja na prática ou nos diversos estudos dos Movimentos Sociais e organizações de base. Este tema tem gerado consideráveis debates tanto em meio às entidades e ONGs (Organizações Não Governamentais) voltadas para a promoção do Desenvolvimento Sustentável, quanto no âmbito das agências de cooperação e no meio acadêmico.O objetivo central deste estudo foi o de compreender o processo de formação, evolução, consolidação e transformação por que passam determinadas organizações de trabalhadores/as rurais à partir da história da Associação Regional de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio, ASMUBIP, com a qual mantivemos contato no âmbito da prática extensionista como agente de pastoral e assessora educacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Este estudo concentrou-se, mais detidamente, em compreender os porquês da ASMUBIP ter chegado a uma situação de fragilidade organizacional mesmo após vários anos de esforços e investimentos de entidades de apoio e agências de cooperação para o desenvolvimento. Na escolha do referencial teórico optou-se pelo diálogo com um conjunto de autores que têm desenvolvido estudos, inclusive comparativos, com diversas organizações camponesas atuando na Ásia, África e América Latina. No universo estudado verificamos, dentre outros, dois aspectos- chave, imprescindíveis para a consolidação desta organização: a) a autonomia do grupo, que diz respeito à sua capacidade de fixar objetivos e à possibilidade de tomar as próprias decisões livre de ingerências externas, seja de governos, grupos religiosos ou instituições de desenvolvimento, e b) à promoção da participação ao nível da base, promovendo, assim, um processo de tomada de decisões coletivamente. É importante considerar que a organização em estudo trata-se de uma associação de mulheres motivada, na sua origem, pelas questões centradas em “questões de mulheres” como saúde, sexualidade, direitos, violência doméstica, dupla jornada de trabalho, etc. Na ASMUBIP esta demanda inicial transmutou-se no decorrer do processo que engendrou a sua institucionalização, através, no ano de 1992, do incentivo do governo federal, passando a enfocar a organização e articulação das mulheres à partir da busca de alternativas econômicas e de geração de renda para as famílias especialmente por meio do extrativismo do Babaçu. A organização, então, passou a direcionar a sua agenda principal na busca de projetos e projetinhos de geração de renda em detrimento dos temas mais voltados, especificamente, para o ser mulher. Este direcionamento, no que se refere à ideologia que perpassa a organização, trouxe, dentre outros impactos, a dependência de recursos e assessores externos tanto para gestão quanto para a elaboração e execução dos projetos, comprometendo, assim, a autonomia do grupo e a participação da base nas decisões e condução do processo, aspectos de importância vital para construção e consolidação de organizações que se pretendem democráticas. / The construction and consolidation of the democratic organizations is a precious theme as well as worrisome matter either in practice and the several studies of the Social Movements and base organizations. This theme has been generating considerable debates in the entities and ONGs (No- Government Organizations) that are directed toward the promotion of the Maintainable Development, as well as at the extent of the cooperation agencies and in the academic sphere. O main objective of this study was to understand the formative, evolutionary, consolidate and transformative process to which certain organizations of rural workers have been subjected through the history of the Regional Association of Rural Working Women in “Bico do Papagaio” (ASMUBIP) to which we contacted at the extent of the extension practice as a pastoral agent and educational assistant “Comissão Pastoral da Terra” (CPT). This study was most carefully concentrated on understanding the reasons why ASMUBIP has arrived to such an organizational fragility situation in spite of several years with efforts and investments have been spent by the support entities and cooperation agencies for the development. Concerning to the theoretical referential, the option was made for the dialogue with a group of authors who have been developing studies, including the comparative ones, with several rural organizations operating in Asia, Africa and Latin America. In the studied universe, two key-aspects among others indispensable for the consolidation of this organization were found: a) the group’s autonomy, that is concerned to their capacity to establish the objectives, as well as to the possibility to make their own decisions without external interventions of governments, religious groups or development institutions; and b) to the promotion of participation at the level of the base, therefore promoting a process making decisions collectively. It is important to consider that the organization under study is concerned to a women association originally motivated by the matters centered on “women's subjects” such as health, sexuality, rights, domestic violence, double working day, etc. In ASMUBIP this initial demand was transmuted as the process was going on, which engendered its institutionalization in 1992 through the federal government's incentive by beginning to focus the organization and articulation of the women from the search for economical alternatives and income generation that would contemplate the families especially through the extractivism of Babassu. Then, the organization began to address its main agenda toward the search for projects and small projects of income generation to the detriment of the themes more specifically directed to the woman being. Concerning to the ideology that pass over the organization, this directioning brought, among other impacts, the dependence on resources and external assistants for administration as for the elaboration and execution of the projects, so endangering the group’s autonomy and the participation of the base in the decisions and conduction of the process, which are aspects of vital importance for the construction and consolidation of the organizations that are intended to be democratic ones. / Dissertação importada do Alexandria
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Tecendo memórias: resistência e luta das operárias da fábrica Santa Cecília (Fortaleza, 1998-1993) / Weaving memoirs: resistance and fight factory workers of Santa Cecilia (Fortaleza, 1988-1993)Araújo, Jormana Maria Pereira January 2013 (has links)
ARAÚJO, Jormana Maria Pereira. Tecendo memórias: resistência e luta das operárias da fábrica Santa Cecília (Fortaleza, 1998-1993). 2013. 239f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-11T12:13:08Z
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Previous issue date: 2013 / This study examines the experience of women textile workers in the Santa Cecilia factory in the city of Fortaleza (Ceara, Brazil) between 1988-1993 and how issues of migration, domestic work and urban life shaped thier experience as workers. Drawing on thier memories I explore the muliple demensions of the female world of work based on notions of trust and solidarity within a broader structure of social segregation experienced within the working class communities and the city, where they lived and worked. Their experience, shaped by high levels of employment in the textile industry spurred by the transfer of large sectors of the textile industry to Ceara. Specifically factory life at Santa Cecilia was shaped by harsh working conditions, the deadening routine and ever demanding productive process which in turn caused large scale illness and mutilation among women workers. Focusing on the harsh working condition this study explores the processes of resistence and the struggles for basic rights within the larger context of expanding trade union activity and the incorporation of specific female demands and political activity in daily life. Methodolgically, this study is based on the social history of labor and intertwines a variety of sources, such as interviews, photographs, labor union, and legal documents, proccedings from UNITEXTIL, data bases, census data from IBGE and academic studies. / O ponto de partida desta investigação é a experiência das operárias têxteis da fábrica Santa Cecília na cidade de Fortaleza, entre os anos de 1988 e 1993, observando os nexos da migração, do emprego doméstico e da vida na cidade. Através de suas memórias, analiso de modo articulado, as dimensões do mundo do trabalho feminino examinando a cultura operária baseada em laços de confiança e de solidariedade em meio à segregação social vivida na cidade, no bairro e nas vilas operárias onde moravam e trabalhavam. Num contexto de elevado recrutamento de mão-de-obra feminina na indústria, e de transferência industrial têxtil para o Ceará, destaca-se na fábrica Santa Cecília as péssimas condições de trabalho, a rotina, os ritmos e as normas, o adoecimento e a mutilação dos corpos operários. Face ao duro cotidiano dessa experiência fabril, este estudo também examina os processos de resistência e luta por direitos face à conjuntura de construção de um novo vocabulário de educação sindical quando da incorporação das demandas femininas e politização do cotidiano. Metodologicamente fundamentado na História Social do Trabalho, este estudo congrega variada tipologia de fontes: entrevistas, fotografias, documentos sindicais, leis, processos, jornais, atas de assembleia do Grupo UNITÊXTIL, anuários, cadastros e recenseamento industrial, dados do IBGE, estudos monográficos, dentre outros.
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Qualidade de vida das mulheres trabalhadoras das creches conveniadas do bairro Bela Vista do município de São Paulo / Quality of life of women workers of the daycare centers on Bela Vista neighborhood in São Paulo municipalityPelicioni, Maria Cecilia Focesi 23 February 1995 (has links)
Este trabalho descreve alguns aspectos da qualidade de vida das mulheres trabalhadoras de creche com o objetivo de oferecer subsídios para a melhoria das suas condições de trabalho. Cento e cinquenta e quatro mulheres, constituiram o universo da investigação, funcionárias das 7 creches conveniadas do Bairro Bela Vista com a Prefeitura Municipal de São Paulo, Brasil. Foram realizadas entrevistas, utilizando um formulário em que se consideraram as seguintes variáveis: características sócio-demográficas, opiniões e hábitos pessoais, condições de saúde, acesso a serviços de saúde, ocupação, posse de bens de consumo e nível sócio-econômico, vida profissional, condições e satisfação com o trabalho, escolaridade e ocupação dos maridos, dupla jornada, sindicalização, lazer, conhecimentos, atitudes e práticas no que diz respeito a direitos humanos. Os resultados desse survey mostram que a maioria das trabalhadoras de creche têm baixa escolaridade, isto é, 52,6 por cento frequentaram somente até o ginasial incompleto e 20,1 por cento têm o curso primário incompleto. Têm baixo nível sócio-econômico (classes D e E); 70 por cento têm filhos e 45 por cento são chefes de família. Estão na faixa etária de 18 a 61 anos. Em relação ao salário, 55 por cento recebem apenas de 2 a 3 salários mensais e 25 por cento de 3 a 4 salários. Com relação às moradias, apenas 35 por cento moram no centro da cidade, próximo ao local onde trabalham, as demais dependem de condução para o acesso; 35 por cento possuem casas próprias, 27 por cento moram em pequenos apartamentos e quitinetes e 13 por cento em cortiços. Para atendimento médico, 70 por cento procuram os hospitais localizados na região central por causa do atendimento imediato que oferecem. As Unidades Básicas de Saúde são utilizadas por 61 por cento das mulheres e os Pronto Socorros por 57 por cento . Só 21 por cento possuem convênio médico, principalmente porque os maridos têm direito. O tempo livre das entrevistadas é muito restrito, assim, suas atividades de lazer se resumem principalmente em ouvir rádio e assistir a TV. Com relação à leitura, as revistas foram citadas por mais da metade e os livros por 45 por cento , mas os jornais são lidos raramente. Nos finais de semana, a maioria usa o tempo livre para realizar serviços domésticos. Há muita rotatividade de funcionários nas creches, 49 por cento estão trabalhando há 2 anos ou menos e 24 por cento de 3 a 6 anos. Sessenta por cento trabalham na creche 8 horas/dia, com uma hora de almoço e, em casa, continuam com suas obrigações domésticas (dupla jornada). Quarenta e três por cento (43 por cento ) das mulheres mencionaram não ter feito nenhum curso, reciclagem ou treinamento depois que começaram a trabalhar. Das 944 crianças que frequentavam a creche por ocasião do estudo, só 20 por cento eram filhos dessas trabalhadoras. A opinião das entrevistadas em sua maioria é favorável à creche. Têm poucos conhecimentos em relação a seus direitos de trabalhadora, à aposentadoria, licenças, faltas e outros. Consideram que o Sindicato é importante na luta pelos interesses da categoria, mas a maioria não é associada e nem participa de reuniões ou outros eventos. Conhecem pouco sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Propuseram, visando a melhoria do trabalho na creche, a realização de cursos de capacitação, aquisição de alguns recursos materiais e humanos, trabalho com os funcionários para aperfeiçoar as relações interpessoais, mudanças no horário e melhor salário. É importante que as opiniões das trabalhadoras, expressas nesta pesquisa, sejam levadas em consideração para a melhoria das suas condições de trabalho. / This work describes some aspects of the quality of life of women working in nurseries. It aims at providing subsidies to improve work conditions in the day care center. The universe of the study consisted of one hundred and fifty four women who worked at the seven nurseries maintained by an agreement between the local Bela Vista District Committee and the São Paulo City Hall, Brazil. The subjects were interviewed by means of a formulary in which the following variables were taken into consideration: social and demographic characteristics, personal habits and opinion, health conditions, access to health services, occupation, possession of consumer goods and social economic level, professional life, work conditions and job satisfaction, schooling and occupation of husbands, necessity of working all day, belonging to labor unions membership, leisure as well as knowledge, attitudes and practices regarding human rights. The results of this survey showed that the majority of the women had low educational, social and economic standards; 52,6 per cent never ended secondary school and 20,1 per cent had not completed primary school. They belonged, moreover, to a low social economic class (classes D and E); 70 per cent had children and 45 per cent were heads of their families. Their ages varied from 18 to 61 years. As regards income, 55.0 per cent earned 2 to 3 minimum wages per month and 25.0 per cent earned from 3 to 4. As to their dwellings, 35.0 per cent lived downtown, near their workplaces and others depended on transportation to get to work. 35.0 per cent of the subjects owned their homes; 27.0 per cent lived in small apartments and 13.0 per cent in slums. Health centers were used by 61.0 per cent of the women and 57.0 per cent used Emergency Units; 21.0 per cent were enrolled in the health insurance plan of their husbands. In relation to medicai care, 70.0 per cent prefered to report to the downtown hospitals due to the prompt attention offered by those units. Their spare time was scarce and was mostly used for leisure by listening to the radio or watching TV. As to reading activities, more than half of the subjects mentioned reading magazines and 45.0 per cent books, but newspapers were hardly read at all. On newspapers most of the women used their time in housework activities. There was a high turnover of employees in the studied nurseries; as much as 49.0 per cent of the subjects had been working for only two years or even less and 24.0 per cent from 3 to 6 years. As much as 60.0 per cent of the subjects worked 8 hours a day besides the lunch hour and once home got their housework under way. As regards courses, 43.0 per cent of the women mentioned not having attended any at all or even participated in training programmes after having started to work. Only 20.0 per cent of the 944 children of the nurseries at the time of this study belonged to the interviewed subjects. Most of the subjects expressed themselves highly as regards the nurseries. They had scant knowledge about their rights as employees in reference to\' retirement, sick-leaves, abscences and so on. They considered the labour unions important in striving for better conditions but most of them were not members and did not even participate in their meetings or other events. They knew very little about The Child and the Adolescent Bylaw. Some measures were proposed by the interviewed subjects in order to improve job quality in the nurseries such as: in-service courses, acquisition of human and material resources, activies aiming at improving employees\' interpersonal relationships, timetable changes and better wages. It is important that the employees\' opinions presented in this study be taken into account by the administrators so as to improve their job conditions.
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O discurso político do Estado Novo / The political discourse of the Estado NovoSouza, Miguel Nicacio Oliveira 03 March 2009 (has links)
Este trabalho tem como objetivo pesquisar o discurso político produzido pelo Estado Novo, sobretudo pelo seu órgão publicitário mais importante: o Departamento de Imprensa e Propaganda DIP. Ligado a isso, realiza-se também uma discussão conceitual sobre o papel das classes trabalhadores neste momento e seu relacionamento com o Estado, mostrando como elas inicialmente apareceram na literatura como agentes passivos ou massa, passando posteriormente a serem vistas como atores conscientes de suas ações. O trabalho realiza igualmente uma análise do discurso estadonovista, no qual se percebe como as imagens correntes do regime e a relação do Estado com a sociedade, foram elaboradas e debatidas por intelectuais ligados diretamente ao governo, numa revista oficial, a Cultura Política. Por fim, examina-se como esse discurso se tornava mais palatável, quando o Estado se dirigia diretamente às classes trabalhadoras, como nas festas de Primeiro de Maio. / The aim of this work is to analyze the political discourse produced by the Brazilian Government during the period known as Estado Novo. In particular, the role of DIP (the Department of Press and Propaganda) is investigated in the formulation of this discourse. The dissertation also brings a conceptual discussion about the role of the working classes in this period and their relationship with the State. In sum, the working classes were initially presented in most works as passive agents or masses, but later passed to be considered as conscious actors. Moreover this work analyses the Estado Novo discourse, noting how the images of the regime at the period as well as the manner with which the State related to society were elaborated and debated by intellectuals directly connected to the Government in an official magazine, Cultura Política. Finally the dissertation points out that the political discourse became more appealing in moments such as the May First Celebrations when the State addressed directly to the working classes.
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Encontros e desencontros entre petismo e lulismo: classe, ideologia e voto na periferia de São Paulo / Matches and mismatches between PTism and Lulismo: class, ideology and vote in the outskirts of São PauloOliveira, Camila Rocha de 25 November 2013 (has links)
Segundo o cientista político André Singer (2012) o ano da reeleição de Lula da Silva como presidente do Brasil teria marcado o surgimento de um novo fenômeno na política brasileira, o lulismo. Lula teria vencido o pleito, em grande medida, devido aos votos de pessoas de baixíssima renda, as quais o autor passou a agrupar sob a categoria de suproletariado. O subproletariado, que desde a redemocratização em 1985, sempre teria votado, em sua maioria, em candidatos à direita de Lula, passou a sustentar eleitoralmente o lulismo, uma vez que o mesmo padrão de votação se repetiu na vitória de Dilma Rousseff, sucessora de Lula na presidência. Segundo Singer, tal padrão eleitoral também teria uma sustentação ideológica, uma vez que a ideologia do subproletariado, que combinaria elementos de esquerda, mudança social, e direita, manutenção da ordem social e econômica, seria encampada pelo projeto lulista. Porém, tendo em vista a ascensão social de segmentos de baixíssima renda que ocorreu a partir de 2004, ainda no primeiro governo Lula, os quais passaram a ser compreendidos como nova classe média (Neri, 2008; Lamounier; Souza, 2010), nova classe trabalhadora (Souza, 2010) ou ainda como classes trabalhadoras em ascensão (Pochmann, 2012), o que seria possível dizer a respeito da adesão eleitoral e ideológica destes setores ao projeto lulista, uma vez que, teoricamente, teriam deixado de ser subproletários? Se estas pessoas apoiassem Lula, isso reverteria em votos a outros candidatos do PT? Ou essas pessoas, por terem ascendido socialmente, votariam nos candidatos de oposição ao governo como o faz a maior parte da classe média tradicional? Para tentar responder estas e outras perguntas, durante dois anos realizei uma etnografia na Brasilândia, um bairro de periferia da cidade de São Paulo localizado na Zona Noroeste, durante a qual fiz entrevistas em profundidade com dezessete pessoas que haviam ascendido socialmente durante os governos Lula. As entrevistas foram feitas em 2011, um ano não-eleitoral, e em 2012, ano de eleições municipais em que Fernando Haddad, candidato do PT apoiado por Lula, saiu vitorioso com expressiva votação dos moradores mais pobres da cidade. / According to the political scientist André Singer (2012) the re-election of Lula da Silva as president of Brazil in 2006 marked the emergence of a new phenomenon in Brazilian politics called \"Lulismo\". Lula won the re-election largely due to the votes of very low income voters, which were grouped by Singer under the category of \"sub-proletariat\". The sub-proletariat, since the redemocratization in 1985, have always voted, in its majority, for right-wing politicians, but, from 2006 on, it became lulista and voted for Dilma Rousseff, Lula\'s successor in the presidency. According to Singer, this new voting pattern was linked to an ideological adherence of the subproletariat to Lulismo\'s program, since the subproletariat\'s ideology, which combines leftist elements, regarding social change, and rightist ones, that have to do with the maintenance of the social and economic order, was the same adopted under the Lula Era. From 2004 on, Brazil saw the emergence of what was called as a new middle class\" (Neri , 2008; Lamounier; Souza, 2010), or a \"new working class\" (Souza , 2010), or even as working class on the rise (Pochmann , 2012), meaning that a significant part of the sub-proletariat was no longer so poor and started to earn better wages and to have access to a new consumption pattern. Regarding this phenomenon, what could be said about the electoral and ideological adherence to Lulismo by this new social group, since, theoretically, they would no longer be sub-proletarians? Would this people still support Lula? If they do, would this support revert in votes to other candidates from the Partido dos Trabalhadores (PT)? Or would they vote for candidates from the opposition like the most of the traditional middle class since they would be socially more close to it? To try to answer these and other questions I conducted a two-year political ethnography in a neighborhood called Brasilândia, located in the outskirts of São Paulo, during which I did in-depth interviews with seventeen people who had risen socially during Lula\'s government. The interviews were conducted in 2011, a non-electoral year, and in 2012, when were held the municipal elections in São Paulo witch were won by Fernando Haddad, PT\'s candidate backed by Lula, with a significant electoral support of the city\'s poorest residents.
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Entre a unidade e a autonomia, a revolução e a reforma : no movimento operario argentino entre o V e o IX Congresso da Fora : 1905-1915Doeswijk, Andreas 14 August 1995 (has links)
Orientador: Michael M. Hall / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T20:18:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1985 / Resumo: Não informado. / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em História
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Qualidade de vida das mulheres trabalhadoras das creches conveniadas do bairro Bela Vista do município de São Paulo / Quality of life of women workers of the daycare centers on Bela Vista neighborhood in São Paulo municipalityMaria Cecilia Focesi Pelicioni 23 February 1995 (has links)
Este trabalho descreve alguns aspectos da qualidade de vida das mulheres trabalhadoras de creche com o objetivo de oferecer subsídios para a melhoria das suas condições de trabalho. Cento e cinquenta e quatro mulheres, constituiram o universo da investigação, funcionárias das 7 creches conveniadas do Bairro Bela Vista com a Prefeitura Municipal de São Paulo, Brasil. Foram realizadas entrevistas, utilizando um formulário em que se consideraram as seguintes variáveis: características sócio-demográficas, opiniões e hábitos pessoais, condições de saúde, acesso a serviços de saúde, ocupação, posse de bens de consumo e nível sócio-econômico, vida profissional, condições e satisfação com o trabalho, escolaridade e ocupação dos maridos, dupla jornada, sindicalização, lazer, conhecimentos, atitudes e práticas no que diz respeito a direitos humanos. Os resultados desse survey mostram que a maioria das trabalhadoras de creche têm baixa escolaridade, isto é, 52,6 por cento frequentaram somente até o ginasial incompleto e 20,1 por cento têm o curso primário incompleto. Têm baixo nível sócio-econômico (classes D e E); 70 por cento têm filhos e 45 por cento são chefes de família. Estão na faixa etária de 18 a 61 anos. Em relação ao salário, 55 por cento recebem apenas de 2 a 3 salários mensais e 25 por cento de 3 a 4 salários. Com relação às moradias, apenas 35 por cento moram no centro da cidade, próximo ao local onde trabalham, as demais dependem de condução para o acesso; 35 por cento possuem casas próprias, 27 por cento moram em pequenos apartamentos e quitinetes e 13 por cento em cortiços. Para atendimento médico, 70 por cento procuram os hospitais localizados na região central por causa do atendimento imediato que oferecem. As Unidades Básicas de Saúde são utilizadas por 61 por cento das mulheres e os Pronto Socorros por 57 por cento . Só 21 por cento possuem convênio médico, principalmente porque os maridos têm direito. O tempo livre das entrevistadas é muito restrito, assim, suas atividades de lazer se resumem principalmente em ouvir rádio e assistir a TV. Com relação à leitura, as revistas foram citadas por mais da metade e os livros por 45 por cento , mas os jornais são lidos raramente. Nos finais de semana, a maioria usa o tempo livre para realizar serviços domésticos. Há muita rotatividade de funcionários nas creches, 49 por cento estão trabalhando há 2 anos ou menos e 24 por cento de 3 a 6 anos. Sessenta por cento trabalham na creche 8 horas/dia, com uma hora de almoço e, em casa, continuam com suas obrigações domésticas (dupla jornada). Quarenta e três por cento (43 por cento ) das mulheres mencionaram não ter feito nenhum curso, reciclagem ou treinamento depois que começaram a trabalhar. Das 944 crianças que frequentavam a creche por ocasião do estudo, só 20 por cento eram filhos dessas trabalhadoras. A opinião das entrevistadas em sua maioria é favorável à creche. Têm poucos conhecimentos em relação a seus direitos de trabalhadora, à aposentadoria, licenças, faltas e outros. Consideram que o Sindicato é importante na luta pelos interesses da categoria, mas a maioria não é associada e nem participa de reuniões ou outros eventos. Conhecem pouco sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Propuseram, visando a melhoria do trabalho na creche, a realização de cursos de capacitação, aquisição de alguns recursos materiais e humanos, trabalho com os funcionários para aperfeiçoar as relações interpessoais, mudanças no horário e melhor salário. É importante que as opiniões das trabalhadoras, expressas nesta pesquisa, sejam levadas em consideração para a melhoria das suas condições de trabalho. / This work describes some aspects of the quality of life of women working in nurseries. It aims at providing subsidies to improve work conditions in the day care center. The universe of the study consisted of one hundred and fifty four women who worked at the seven nurseries maintained by an agreement between the local Bela Vista District Committee and the São Paulo City Hall, Brazil. The subjects were interviewed by means of a formulary in which the following variables were taken into consideration: social and demographic characteristics, personal habits and opinion, health conditions, access to health services, occupation, possession of consumer goods and social economic level, professional life, work conditions and job satisfaction, schooling and occupation of husbands, necessity of working all day, belonging to labor unions membership, leisure as well as knowledge, attitudes and practices regarding human rights. The results of this survey showed that the majority of the women had low educational, social and economic standards; 52,6 per cent never ended secondary school and 20,1 per cent had not completed primary school. They belonged, moreover, to a low social economic class (classes D and E); 70 per cent had children and 45 per cent were heads of their families. Their ages varied from 18 to 61 years. As regards income, 55.0 per cent earned 2 to 3 minimum wages per month and 25.0 per cent earned from 3 to 4. As to their dwellings, 35.0 per cent lived downtown, near their workplaces and others depended on transportation to get to work. 35.0 per cent of the subjects owned their homes; 27.0 per cent lived in small apartments and 13.0 per cent in slums. Health centers were used by 61.0 per cent of the women and 57.0 per cent used Emergency Units; 21.0 per cent were enrolled in the health insurance plan of their husbands. In relation to medicai care, 70.0 per cent prefered to report to the downtown hospitals due to the prompt attention offered by those units. Their spare time was scarce and was mostly used for leisure by listening to the radio or watching TV. As to reading activities, more than half of the subjects mentioned reading magazines and 45.0 per cent books, but newspapers were hardly read at all. On newspapers most of the women used their time in housework activities. There was a high turnover of employees in the studied nurseries; as much as 49.0 per cent of the subjects had been working for only two years or even less and 24.0 per cent from 3 to 6 years. As much as 60.0 per cent of the subjects worked 8 hours a day besides the lunch hour and once home got their housework under way. As regards courses, 43.0 per cent of the women mentioned not having attended any at all or even participated in training programmes after having started to work. Only 20.0 per cent of the 944 children of the nurseries at the time of this study belonged to the interviewed subjects. Most of the subjects expressed themselves highly as regards the nurseries. They had scant knowledge about their rights as employees in reference to\' retirement, sick-leaves, abscences and so on. They considered the labour unions important in striving for better conditions but most of them were not members and did not even participate in their meetings or other events. They knew very little about The Child and the Adolescent Bylaw. Some measures were proposed by the interviewed subjects in order to improve job quality in the nurseries such as: in-service courses, acquisition of human and material resources, activies aiming at improving employees\' interpersonal relationships, timetable changes and better wages. It is important that the employees\' opinions presented in this study be taken into account by the administrators so as to improve their job conditions.
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Mulheres trabalhadoras em empreendimentos de economia solidária no norte mineiroRamos, Alyson Thiago Almeida 19 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-19 / Universidade Federal de Minas Gerais / In recent years, it has grown the participation of women workers in grassroots initiatives to generate employment and income, based on associations and on principles of solidarity, cooperation and self-management. These initiatives, called the referenced field of Economic Development, are promoted as alternatives labor and social inclusion. The aim of this study was to investigate the inclusion of women in three experiments solidarity economy in the northern mining. We sought to examine to what extent this format work provides access to a regular income as the possibility of gains autonomy, recognition, qualification and self esteem / dignity. The study revealed that the groups studied undergo a series of shortcomings and are in a stage of dependence of incubation. The income gained for workers, not allowed an effective change in the output of poverty and precariousness, although significant improvements are seen. The changes in the sexual division of labor within and outside of workspaces, yet are barely noticeable. At another level, the impact of these experiences manifest themselves in strengthening social ties and belonging and social inclusion. / Nos últimos anos, tem crescido a participação de mulheres trabalhadoras em iniciativas populares de geração de trabalho e renda, baseadas no associativismo e em princípios de solidariedade, cooperação e autogestão. Essas iniciativas, referenciadas no chamado campo da Economia Solidária, são fomentadas como alternativas de trabalho e inclusão social. O objetivo deste estudo foi investigar a inserção das mulheres em três experiências de economia solidária na região norte mineira. Buscou-se analisar em que medida esse formato de trabalho possibilita o acesso a uma renda regular como a possibilidade de ganhos de autonomia, de reconhecimento, de qualificação e de autoestima/dignidade. O estudo revelou que os grupos pesquisados passam por uma série de deficiências e encontram-se em um estágio de dependência de incubação. A renda adquirida, para as trabalhadoras, não possibilitou uma mudança efetiva na saída das situações de pobreza e precariedade, embora melhorias sensíveis sejam percebidas. As mudanças na divisão sexual do trabalho, dentro e fora dos espaços de trabalho, ainda são pouco perceptíveis. Em outro plano, os impactos dessas experiências manifestam-se no fortalecimento dos laços sociais e de pertencimento e na inclusão social.
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O artesanato de si: uma leitura do devir matriarcal a partir de Rachel de QueirozMoreira, Jailma dos Santos Pedreira January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Este trabalho promove um estudo de algumas imagens/metáforas da obra ficcional de Rachel de Queiroz e sua repercussão nos seus escritos autobiográficos, nos julgamentos de uma certa crítica literária e nos impasses e conquistas de instituições feministas como o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher e Relações de Gênero (NEIM), o Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre a Mulher e Relação de Gênero (Mulieribus) o Setor de Gênero do Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR). Além desse trabalho experimental de transformar metáforas em conceitos para ampliar o alcance dessa produção estética, esquecida e apagada por um sistema literário, outro objetivo da pesquisa foi o de visibilizar uma rede de mulheres, em movimento, tendo como elo de articulação uma outra Rachel de Queiroz, agora como personagem conceitual. O método utilizado nessa difícil e instigante tarefa envolveu desde a bricolagem e o confronto de cenas literárias, cenas teóricas e historiográficas, a entrevistas com estudiosas do feminismo e outras mulheres em movimento, e, como resultados, a constatação de que nenhuma luta feminista contra o patriarcado e o capital mundial integrado é possível sem que escritoras proliferem a anarquia dos signos, sem que mulheres analfabetas, e sertanejas, façam do artesanato, ainda refugo da produção capitalista, uma forma de invenção de si mesmas. O devir matriarcal em Rachel de Queiroz é, portanto, a lição de que sem experimentar, anarquizar, falsificar, jogar, nenhuma cultura política subjetiva, assim como nenhum agenciamento do espontâneo e do cotidiano como prática política transformadora, é possível. / Salvador
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