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Educação, saúde mental e desenvolvimento subjetivo : da patologização da vida à ética do sujeito

Goulart, Daniel Magalhães 16 May 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-13T20:28:34Z No. of bitstreams: 1 2017_DanielMagalhãesGoulart.pdf: 2166923 bytes, checksum: b6d762cb4147aca0774623f014ee7896 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-03T19:17:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_DanielMagalhãesGoulart.pdf: 2166923 bytes, checksum: b6d762cb4147aca0774623f014ee7896 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-03T19:17:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_DanielMagalhãesGoulart.pdf: 2166923 bytes, checksum: b6d762cb4147aca0774623f014ee7896 (MD5) Previous issue date: 2017-08-03 / Este trabalho nasce das inquietações sobre desafios emergentes no processo da reforma psiquiátrica no Brasil, com destaque para o fenômeno da nova institucionalização, entendido como expressão da lógica manicomial nos serviços substitutivos de saúde mental. Para além de tecer críticas relativas às práticas que culminam nesse quadro, adota-se um posicionamento teórico, epistemológico e político propositivo, voltado para a despatologização da vida e para a superação das fragmentações dos processos humanos, com destaque para a articulação entre os campos da saúde mental, da educação e do desenvolvimento subjetivo. Nesse contexto, o objetivo central do trabalho foi elaborar um modelo teórico que apoiasse práticas educativas voltadas ao desenvolvimento subjetivo de pessoas atendidas por um Centro de Atenção Psicossocial e da equipe profissional que compõe o serviço, de modo a explicar teoricamente o transtorno mental enquanto configuração subjetiva e seus desdobramentos para um tratamento voltado para uma ética do sujeito. Os referenciais da teoria da subjetividade em uma perspectiva cultural-histórica e da epistemologia qualitativa de González Rey foram assumidos enquanto plataforma de pensamento. Tais referenciais favoreceram uma complexa articulação entre pesquisa científica e prática profissional, mediante deslocamento da ênfase nas intenções e nos delineamentos formais da política pública para enfocar a qualidade das relações humanas e das produções subjetivas que estão sempre além daquilo que é explícito nos contextos institucionais. A pesquisa envolveu um trabalho de campo ao longo de 43 meses em um Centro de Atenção Psicossocial do Distrito Federal do Brasil, conduzido a partir da metodologia construtivo-interpretativa. Nesse processo, o pesquisador participou de diversas atividades do cotidiano do serviço, o que possibilitou a criação de um vínculo com pessoas atendidas e profissionais da equipe técnica, que, gradualmente, tornaram-se participantes da pesquisa. Diferentes instrumentos de pesquisa foram utilizados, tais como dinâmicas conversacionais, reflexões autobiográficas e exercícios escritos, de modo que todos esses recursos visaram favorecer momentos dialógicos que permitissem a abordagem de temas importantes para o estudo. Os resultados da pesquisa são apresentados em três eixos temáticos: (1) Nova institucionalização e subjetividade: entraves para ir além; (2) O caso de Sebastião; (3) Educação permanente, saúde mental e ética do sujeito: o trabalho com a equipe profissional. As conclusões do estudo evidenciam que as configurações subjetivas de transtornos mentais são constituídas pela organização de sentidos subjetivos gerados a partir de diferentes processos de vida, não coincidindo necessariamente com a emergência de seus sintomas comportamentais – o que demanda um olhar que extrapole a centralidade do psicodiagnóstico e das práticas medicamentosas, característica do quadro da nova institucionalização. Nesse sentido, práticas educativas voltadas ao desenvolvimento subjetivo do outro implica relações dialógicas que provoquem o favorecimento de seu protagonismo. A ênfase no caráter gerador do outro e no favorecimento de sua singular integração ao complexo contexto da vida social, considerando sua capacidade de ação e ruptura, é o que fundamenta o cerne de um trabalho pautado por uma ética do sujeito no campo da saúde mental. Assim, uma prática emancipadora nunca está pronta por um discurso prévio à ação na qual emerge, pois se remete a condições singulares e complexas de emergência de sujeitos, que transcendem qualquer pretenso hiato entre saúde mental, educação e cultura. / This study stems from the concerns regarding emerging challenges in the process of the psychiatric reform in Brazil, with emphasis on the new institutionalization phenomenon, understood as an expression of the asylum model in substitutive mental health services. In addition to criticizing practices that culminate in such phenomenon, a theoretical, epistemological and political position is adopted, aimed at depathologizing life and overcoming the fragmentation of human processes, with emphasis on the articulation between the fields of mental health, education and subjective development. The main objective of the study was to elaborate a theoretical model that supports educational practices aimed at the subjective development of people attended by a Psychosocial Care Center and of the services professional team, in order to theoretically explain mental disorders as a subjective configuration and its implications regarding a treatment aimed at an ethics of the subject. González Rey’s theory of subjectivity from a cultural-historical perspective and his qualitative epistemology were assumed as a platform of thought. These theoretical and epistemological references have favoured a complex articulation between scientific research and professional practice, by displacing the emphasis on intentions and the formal delineations of public policy to focus on the quality of human relations and subjective productions that are always beyond what is explicit in institutional contexts. The research involved field work based on the constructive-interpretative methodology during 43 months. During this process, the researcher participated in several daily activities of the service, which allowed the creation of an affective bond with service users and professionals, who gradually became participants in the research. Different research tools were used, such as conversational dynamics, autobiographical reflections and written exercises, in such a way that all these resources aimed to favour dialogic moments that allowed the approach of important topics for the study. The results of the research are presented in three thematic axes: (1) New institutionalization and subjectivity: obstacles in going beyond beyond; (2) The case of Sebastião; (3) Permanent education, mental health and ethics of the subject: the work with the professional team. The conclusions of the study indicate that subjective configurations of mental disorders are constituted by the organization of subjective senses generated from different life processes, not necessarily coinciding with the emergence of their behavioural symptoms - which demands a look that goes beyond the centrality of the psychodiagnosis and medication, characteristic of the new institutionalization phenomenon. In this sense, educational practices aimed at the subjective development of the other imply dialogic relations that provoke the favoring of his/her protagonism. The emphasis on the generative character of the other and the favoring of his/her singular integration into the complex context of social life, considering his/her capacity for action and rupture, is what sustains the core of a work based on an ethics of the subject in the field of mental health. Thus, an emancipatory practice is never ready beforehand by a discourse prior to the action in which it emerges, since it refers to singular and complex conditions of the emergence of subjects, which transcends any pretended gap between mental health, education and culture. / Este trabajo surge de la preocupación por los nuevos desafíos en el proceso de reforma psiquiátrica en Brasil, haciendo énfasis en el fenómeno de la nueva institucionalización, entendida como una expresión de una lógica manicomial en los servicios sustitutivos de salud mental. Más allá de criticar las prácticas que llevan a este fenómeno, se adopta un posicionamiento teórico, epistemológico y político que enfatiza la despatologización de la vida y la superación de la fragmentación de los procesos humanos, destacando el vínculo entre los campos de la salud mental, la educación y el desarrollo subjetivo. En este contexto, el objetivo principal del trabajo fue elaborar un modelo teórico que apoya prácticas educativas centradas en el desarrollo subjetivo de personas atendidas por un Centro de Atención Psicosocial y su equipo de profesionales, y que explica teóricamente el trastorno mental como configuración subjetiva y sus desdoblamientos para un tratamiento que enfatiza una ética del sujeto. Los referenciales de la teoría de la subjetividad en una perspectiva cultural-histórica y la epistemología cualitativa de González Rey fueron asumidos como plataforma de pensamiento. Tales referenciales favorecieron una articulación compleja entre investigación científica y práctica profesional mediante el desplazamiento del énfasis en las intenciones y en los criterios formales de la política pública para centrarse en la calidad de las relaciones humanas y en las producciones subjetivas que están siempre más allá de lo que es explícito en los contextos institucionales. La investigación consistió en un trabajo de campo a lo largo de 43 meses en un centro de atención psicosocial en el Distrito Federal de Brasil, conducido bajo la perspectiva de la metodología constructivo-interpretativa. En este proceso, el investigador participó de diversas actividades diarias del servicio, lo que permitió la creación de un vínculo con personas atendidas y con profesionales del personal técnico, que, poco a poco, se convirtieron en participantes de la investigación. Se utilizaron diferentes instrumentos de investigación, como dinámicas conversacionales, reflexiones autobiográficas y ejercicios escritos. Todos los instrumentos fueron dirigidos a favorecer momentos dialógicos que permitieran el enfoque de temas importantes para el estudio. Los resultados de la investigación se presentan en tres ejes temáticos: (1) Nueva institucionalización y subjetividad: barreras para ir más allá; (2) El caso de Sebastião; (3) Educación permanente, salud mental y ética del sujeto: el trabajo con el equipo profesional. Los resultados muestran que las configuraciones subjetivas de los trastornos mentales se constituyen por la organización de sentidos subjetivos generados a partir de diferentes procesos de vida, que no coinciden necesariamente con la aparición de los síntomas comportamentales – lo que requiere una mirada que va más allá de la centralidad del psicodiagnóstico y de las prácticas medicalizantes, característica del marco de la nueva institucionalización. En este sentido, prácticas educativas centradas en el desarrollo subjetivo del otro implica relaciones dialógicas que provoquen el favorecimiento de su protagonismo. El énfasis en el carácter generador del otro y en el favorecimiento de su integración singular al complejo contexto de la vida social, teniendo en cuenta su capacidad de acción y ruptura, es el núcleo que subyace a un trabajo marcado por una ética del sujeto en el campo de la salud mental. De esta manera, una práctica emancipatoria nunca está elaborada por un discurso anterior a la acción en la que emerge, pues en realidad se remite a las condiciones singulares y complejas de emergencia de sujetos, que trascienden cualquier supuesto laguna entre salud mental, educación y cultura.
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Nos limites da saúde mental : a loucura na perspectiva do discurso bioético

Dettoni, Josenir Lopes 07 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2009-03-05T15:13:50Z No. of bitstreams: 1 dissert_Josenir.pdf: 294222 bytes, checksum: 430206da0d435159c9c0e4c6594a8f42 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-03-05T16:24:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissert_Josenir.pdf: 294222 bytes, checksum: 430206da0d435159c9c0e4c6594a8f42 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-03-05T16:24:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissert_Josenir.pdf: 294222 bytes, checksum: 430206da0d435159c9c0e4c6594a8f42 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo investigar a sistematização teórica acerca da loucura a partir do atual discurso bioético. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, utilizando-se a técnica de revisão sistemática de artigos científicos publicados e indexados em bases de dados. Buscou-se explicitar a relação existente entre os campos da Bioética e da saúde mental e em seguida, para contextualizar os resultados encontrados, analisou-se a historicidade da concepção da loucura e os tratamentos tradicionalmente utilizados para seu enfrentamento. Os resultados obtidos apontam para a existência de grande variedade de temas relacionados ao foco desta pesquisa, ainda que de sistematização incipiente: autonomia e determinação de competência dos doentes mentais; predição genética de doenças mentais; níveis de culpabilidade; políticas públicas de saúde mental; terapêutica e ética psiquiátricas; preconceito e estigmatização da doença e do doente mental. O trabalho sugere uma maior discussão sobre a loucura e saúde mental no campo da Bioética e pretende contribuir para ampliar o conhecimento nesse tema. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present dissertation has as objective an investigation of the theoretical systemization concerning the madness starting from the current bioethics speech. A qualitative research was developed, using the technique of published and systematic indexed scientific article revision in databases. One searched to explicit the existing relation enters the fields of the bioethics and of the mental health and after that, to contextualized the found results, it was analyzed history of the conception of madness and the traditionally used treatments for its confrontation. The obtained results indicate great variety of related themes, although of incipient systemization: autonomy and determination of competence of the mental patients; genetic prediction of mental diseases; guilt levels; public politics of mental health; therapeutics and psychiatric ethics; prejudice and stigma of the disease and of the mental patient. The text suggests a larger discussion about the madness and mental health in the field of the bioethics and he wants to contribute to improve knowledge at this theme.
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A participação da família no processo de ressocialização da pessoa com transtorno mental em Picos - Piauí

Regina Martins Granja de Moura, Sandra 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5789_1.pdf: 1791790 bytes, checksum: 57ccd816f965d1043e01210cdf688f55 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Essa dissertação teve o objetivo geral de analisar a participação da família no processo de ressocialização da pessoa com transtorno mental na cidade de Picos Piauí, focalizando o Hospital-Dia. Concorreu para a decisão de estudar o tema um conjunto de fatores que se relaciona com a problemática da ressocialização da pessoa com transtorno mental - PTM, notadamente as dificuldades de integração entre os principais sujeitos sociais envolvidos família e profissionais da área de saúde mental e estes entre si. Ressalte-se ainda que, ancorado nos novos paradigmas da saúde mental, enfoca-se o direito de vez e voz ao usuário, como figura central do processo de ressocialização. Sendo assim, respeitar esse direito requer conhecimento de causa, sensibilidade e lealdade como valor humano imprescindível. Cumprir os pressupostos do sistema aberto implica em desafiar, entre outros fatores, aspectos culturais, estruturais, profissionais, familiares e políticos, o que requer da sociedade participação ativa, uma vez que a ela os indivíduos pertencem, e nela agem e interagem. Essa realidade imprime tal complexidade ao objeto em estudo que, para compreender a participação da família, principal núcleo social a que uma pessoa já nasce vinculado, expandindo gradativamente seu ciclo de relações sociais, foi necessário utilizar como método a realização de uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo, tendo como instrumento de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas, aplicadas a pessoas com transtorno mental, familiares e profissionais atuantes no sistema aberto, referenciado no Hospital-Dia, na Cidade de Picos, que atende a um pólo de cerca de 50 cidades vizinhas, no intuito de obter uma imagem da realidade acerca da participação da família no processo de ressocialização. O conteúdo das entrevistas foi analisado qualitativamente e os resultados apontaram que embora o processo de Reforma Psiquiátrica já seja algo em franco amadurecimento em termos de ações práticas, ele caminha a passos mais lentos. Percebeu-se o interesse entre as partes, mas as atividades propostas para atingir esse norte são insuficientes, necessitando ser melhor adaptadas e estruturadas, conforme a orientação nacional. Acredita-se que esses avanços vêm com o tempo e que a aplicação dos pressupostos da Reforma Psiquiátrica tornar-se-á gradativamente uma realidade mais presente, com foco na ressocialização dos beneficiários do sistema
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Transtorno Mental Comum em gestantes de alto risco:primeiro estudo de prevalência

Rodrigues, Paula Adriana Borba 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9143_1.pdf: 1112433 bytes, checksum: 56a330e83100a874bff833460e5ebfec (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Introdução: A gestação é um período da mulher que envolve alterações físicas, hormonais, psicológicas e de atuação sócio-familiar que potencialmente refletem em sua saúde mental. A gestação de alto risco configura-se como uma condição de tensão maior em virtude da probabilidade do risco de vida para si ou para o bebê, além do estresse e ansiedade inerentes a gravidez. Diante disso aventamos a possibilidade de que as grávidas de alto risco possam estar mais sujeitas ao adoecimento psíquico. Objetivo: averiguar a frequência de sintomas psiquiátricos, na forma do Transtorno mental comum (TMC), em gestantes de alto risco. Metodologia: Um estudo descritivo transversal foi conduzido com 242 gestantes que preencheram critérios de alto risco atendidas no serviço de pré-natal da Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal/RN. A prevalência média do TMC utilizado foi de 20% para obtenção da amostra, com intervalo de confiança de 95% e 5% de erro amostral. Resultados: A frequência de sintomas do TMC encontrada foi de 63,2% nas gestantes de alto risco. Os sintomas predominantes foram: sentir-se nervosa, tensa ou preocupada (68,6%), dificuldade para realizar com satisfação as atividades diárias (60%), sentir-se cansada o tempo todo (69%) e cansar com facilidade (68,5%), dor de cabeça (66,6%, n=102), dorme mal (68,6%, n=105), assusta-se com facilidade (66%, n=101), sentir-se triste (65,3%, n=100), chorado mais (60%, n=91). Conclusão: Foi observada uma frequência de sintomas psiquiátricos em gestantes de alto risco aparentemente maior aos dados na literatura sobre TMC em gestantes sem risco, o que instiga a seguir a pesquisa neste tema a fim de se obter dados mais acurados sobre o impacto de uma gravidez de risco
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Saúde mental materna e saúde bucal de crianças com doença falciforme

Brito, Maria Goretti Silva January 2012 (has links)
Banca examinadora: Profª. Drª. Maria Isabel Pereira Vianna(Orientadora); Profº. Drº. Isaac Suzart Gomes Filho - UEFS; Profª. Drª. Ana Cecília de Sousa Bittencourt - UFBA; Profª. Drª. Maria Cristina Teixeira Cangussu - UFBA; Profª. Drª. Regina Terse Trindade Ramos - UFBA. Data de defesa 09 de março de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-24T14:56:06Z No. of bitstreams: 1 Tese. Maria Goretti 2012.pdf: 1658881 bytes, checksum: 9784af73024b0740cc6f51cea7bc8ae4 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-24T14:57:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese. Maria Goretti 2012.pdf: 1658881 bytes, checksum: 9784af73024b0740cc6f51cea7bc8ae4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-24T14:57:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese. Maria Goretti 2012.pdf: 1658881 bytes, checksum: 9784af73024b0740cc6f51cea7bc8ae4 (MD5) Previous issue date: 2012 / Projeto financiado com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) e do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / Estudos epidemiológicos têm identificado fatores psicossociais maternos associados à condição de saúde bucal dos filhos. A proposta deste estudo foi investigar a associação entre a saúde mental materna e saúde bucal de crianças com doença falciforme, com idade entre 6 a 71 meses, de ambos os sexos, residentes no Estado da Bahia, e acompanhadas em um centro de referência para diagnóstico de hemoglobinopatias, no período de agosto de 2007 e julho de 2008. Os resultados dessa investigação são aqui apresentados em formato de três artigos científicos: 1º artigo - Saúde mental materna e saúde bucal de crianças com doença falciforme: perfil epidemiológico. Verificou-se condições de moradia aceitáveis, acesso precário aos serviços odontológicos e baixa renda. As mães tiveram baixa escolaridade, comprometimento de aspectos psicossociais pela suspeita de transtorno mental comum e insatisfação com a qualidade de vida e eram, na maior parte das vezes, única cuidadora de seus filhos. As crianças, doentes falciformes, apresentaram eventos de hospitalização, genótipos predominantes HBSS e HBSC, condição de saúde bucal revelou alto percentual de biofilme bacteriano visível e sangramento gengival, frequência de cárie dentária 22,47% e ocorrência de maloclusão (29,14%) entre aqueles com dentição decídua completa. 2º artigo - Frequência, gravidade e fatores associados à cárie dentária em crianças com doença falciforme. Os resultados mostram para o grupo de 6 a 32 meses de idade a ocorrência da cárie foi de 7,10% e ceo-d 0,18 (DP= ±0,94) e para aqueles na faixa de 33 a 71 meses, a ocorrência foi de 40,48% e ceo-d 1,79 (DP= ±2,94). Os fatores que se associaram com significância estatística à ocorrência de cárie dentária foram: abastecimento de água através de poço/nascente (RP=1,48; IC95% 1,07 – 2,03); escolaridade materna com ensino fundamental incompleto ou menos (RP=1,97; IC95% 1,39 – 2,78), renda familiar menor ou igual a um salário mínimo (RP=2,24; IC95% 1,38 – 3,63), ter mais de dois filhos (RP=1,53; IC95% 1,15 – 2,03), presença de um ou mais irmãos na faixa etária pré escolar (RP=1,63; IC95% 1,22 – 2,19), suspeita de transtorno mental comum materno (RP=1,50; IC95% 1,13 – 2,00);permanência diária da criança em creches/escolas/outros (RP=1,44;IC95% 1,07– 1,94); idade entre 33 a 71 meses (RP= 5,70; IC95% 3,78 – 8,99), internação hospitalar (RP=1,87; IC95% 1,40 – 2,50) e presença de biofilme dental visível (RP=2,29; IC95% 1,58 – 3,31). 3º artigo - Transtorno mental comum materno e cárie dentária em crianças com doença falciforme. Os resultados mostraram associação positiva e estatisticamente significante entre suspeita de TMC materno e Brriitto, MGS 11 cárie dentária nos filhos, entre as mães que possuíam escolaridade com ensino médio incompleto ou mais no modelo bruto (RPbruta= 2,26; IC95% 1,23 – 4,15) e ajustado (RPajustada= 2,48; IC95% 1,42 – 4,33). No entanto, estudos adicionais prospectivos são necessários para confirmação dessas hipóteses. / Salvador
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Experiência e significado no retorno ao trabalho para trabalhadores com transtorno mental.

Neves, Robson da Fonseca 23 March 2016 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-09T19:06:43Z No. of bitstreams: 1 Tese Robson Neves. 2016.pdf: 1183796 bytes, checksum: 8172bd858dcc3d9abeee37d01c353314 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-10T11:26:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Robson Neves. 2016.pdf: 1183796 bytes, checksum: 8172bd858dcc3d9abeee37d01c353314 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-10T11:26:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Robson Neves. 2016.pdf: 1183796 bytes, checksum: 8172bd858dcc3d9abeee37d01c353314 (MD5) / Nas sociedades contemporâneas, o transtorno mental continua sendo um problema de saúde importante cujas repercussões também se expressam no mundo do trabalho. No Brasil, esta realidade tem contornos preocupantes, pois os transtornos mentais têm aumentado e são responsáveis pela terceira maior causa de afastamento do trabalho. Contudo, no Brasil, ainda são escassas as informações sobre a relação entre a ocorrência do transtorno mental e suas repercussões sobre a capacidade de continuar trabalhando, menos ainda sobre o retorno ao trabalho nesses casos. Este projeto objetiva analisar a construção de significados e as práticas adotadas no processo de retorno ao trabalho com base na experiência de trabalhadores afastados com transtorno mental. Para a construção do conjunto de dados da pesquisa, o estudo contou com a participação de sete servidores de uma Instituição Federal de Ensino Superior. Todos os participantes tiveram diagnóstico de transtorno mental e retornaram ao trabalho após afastamento prolongado. Na produção de dados, foram utilizados entrevista narrativa, fontes documentais, roteiro de entrevista e diário de campo. O material obtido na entrevista narrativa foi analisado a partir da abordagem de Paul Ricoeur para a ação transformada em texto. A análise também foi guiada pelos conceito de experiência significativa, mundo da vida e estoque de conhecimento de Alfred Schutz. A presente tese é organizada em cinco artigos com objetivos distintos, porém complementares. O primeiro artigo teve como objetivo analisar e produzir uma metassíntese sobre como a literatura científica aborda as interações entre os atores sociais envolvidos no processo de retorno ao trabalho. Entre os principais resultados nota-se que a compreensão sobre o ethos do desempenho laboral, bem como intervir no processo de retorno ao trabalho a partir de aspectos psicossociais podem ser ferramentas importantes para a condução desse processo. O segundo artigo teve como objetivo apresentar e discutir as bases metodológicas que fundamentam as escolhas analíticas adotadas para estudar as experiências do retorno ao trabalho nos casos de transtorno mental. O artigo deu origem a uma sistematização teórico-metodológica, na qual apresentamos as articulações entre a teoria narrativa e as bases fenomenológicas e hermenêuticas com vistas à interpretação. O terceiro artigo teve como objetivo explorar a construção de significados e as práticas no retorno ao trabalho entre trabalhadores com transtorno mental através da narrativa das experiências desses trabalhadores. Os principais achados apontaram para o fato de que o mundo do retorno ao trabalho nessa instituição parece caracterizar-se por incertezas, desqualificação profissional, clima de competição, mas também de acolhimento no ambiente de trabalho. Os achados revelam também os traços dominantes do trabalho na contemporaneidade e as influências de sua moral no processo de retorno ao trabalho. O quarto artigo objetivou explicar, compreender e analisar como se constroem os significados na experiência de retornar ao trabalho de um docente com diagnóstico de transtorno mental. Este caso tornou evidente o quanto as micropolíticas institucionais de produtividade e de flexibilização no trabalho docente podem interferir nas práticas de retorno ao trabalho. O último artigo teve objetivo semelhante ao anterior, xii porém, desta vez, a informante foi uma técnica em saúde. Os principais resultados apontam para a atuação dos profissionais de saúde e da perícia médica no retorno ao trabalho influenciada pelas noções de reabilitação psicossocial e recovery. Somado a isso o estudo também revelou os traços do trabalho emocional aparecendo como pano de fundo das dificuldades que a participante sinalizava no seu retorno ao trabalho. Concluímos que a análise do retorno ao trabalho pelas lentes da fenomenologia hermenêutica foi factível tanto para a análise dos casos individuais quanto para o conjunto de casos analisados, ambos trouxeram importantes contribuições para o objeto em questão, principalmente, por produzir uma base de diálogo que inclui as outras perspectivas ideológicas e teórico-metodologicas que habitam o campo da saúde do trabalhador no Brasil. Mais que isso, os achados apontaram também para outras possibilidades de pesquisa no árido campo de intersecção entre a saúde mental e a saúde do trabalhador.
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Escutar vozes : da qualificação da experiência ao cuidado na clínica em saúde mental

Fernandes, Henrique Campagnollo D´ávila 04 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Artigos 1, 2 e 3 e Considerações Finais. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-13T20:59:25Z No. of bitstreams: 1 2017_HenriqueCampagnolloD´ávilaFernandes_PARCIAL.pdf: 344942 bytes, checksum: 66d2b46effd17aa1d89bf46b8f017d33 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-16T14:38:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_HenriqueCampagnolloD´ávilaFernandes_PARCIAL.pdf: 344942 bytes, checksum: 66d2b46effd17aa1d89bf46b8f017d33 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-16T14:38:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_HenriqueCampagnolloD´ávilaFernandes_PARCIAL.pdf: 344942 bytes, checksum: 66d2b46effd17aa1d89bf46b8f017d33 (MD5) Previous issue date: 2017-10-16 / Este trabalho tem como tema o fenômeno da alucinação auditiva, considerada pelo horizonte biomédico ocidental moderno como um sintoma de transtorno mental. O enfoque psicopatológico tradicional, presente no sistema público de saúde mental, privilegia o tratamento medicamentoso, e muitas vezes esse tratamento prescinde de uma lida que trabalhe o contexto vivencial, o qual contribuiu para que o sofrimento grave tomasse lugar na existência das pessoas. Mesmo seguindo as prescrições médicas e frequentando as atividades previstas no plano terapêutico, muitas delas continuam escutando vozes, e relatam efeitos colaterais que restringem algumas de suas possibilidades de vir a ser. Desse modo, este estudo se justifica pela necessidade de problematização de uma lógica de cuidado que entende a audição de vozes como sinal de transtorno mental, e que visa a remissão dos sintomas como foco do tratamento. Sem privilegiar outras alternativas de acompanhamento, alguns dos pressupostos da Lei da Saúde Mental de nosso país acabam não sendo seguidos. Além desses aspectos, pesquisas internacionais apontam taxas elevadas de pessoas que escutam vozes na população geral de alguns países, e que não necessariamente realizam tratamento em saúde mental, bem como formas de tratamento eficazes e alternativas à medicalização. Considerando essas questões, o objetivo geral desta dissertação foi investigar a experiência da audição de vozes para além do signo “alucinação auditiva”, tal como tem sido compreendido pela perspectiva biomédica, bem como pensar em formas de acolhimento do fenômeno. Para isso, criou-se um grupo psicoterapêutico específico para o cuidado da alucinação auditiva, em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de uma capital brasileira, e dividiu-se esta dissertação em três artigos. O primeiro deles teve como objetivo problematizar a noção da alucinação como sintoma de doença mental, através de uma contextualização histórica e cultural sobre o fenômeno. O segundo artigo teve o objetivo de analisar as vivências de pessoas que escutam vozes. Para tanto, foram entrevistadas seis mulheres e quatro homens, e a transcrição das entrevistas foi submetida a uma análise de conteúdo. Observou-se que dimensões como a origem e características das vozes, estratégias de lida e suporte familiar, são importantes de serem trabalhados pelos profissionais. No terceiro artigo, buscou-se narrar e refletir sobre as experiências do grupo criado para esta pesquisa no CAPS. Para isso, foram analisados diários de campo confeccionados ao longo dos dezoito meses de funcionamento do grupo. Além de técnicas de manejo que foram utilizadas pelo facilitador, tal artigo apresentou ganhos terapêuticos decorrentes das trocas realizadas entre os integrantes do grupo. Recomenda-se a adoção de grupos nesse formato, para que os serviços de saúde ampliem a capacidade de cuidado. A partir da síntese dos três artigos, conclui-se que é fundamental entendermos que a lógica biomédica é apenas uma possibilidade de compreensão da alucinação. Além disso, há necessidade de que se criem outras formas de lida com o fenômeno, a fim de proporcionar uma maior qualidade de vida e de suporte para ouvidores de vozes, e contribuir não só para a concretização da reforma psiquiátrica brasileira, como para a transformação do estigma da loucura. / This work has as its theme the phenomenon of auditory hallucination, considered by the modern western biomedical horizon as a symptom of mental disorder. The traditional psychopathological approach, present in the mental health public system, privileges the treatment with medicine, which often dispenses a work that deals with the experiential context, that contributed to the process of illness. Even following the medical prescriptions and attending the activities planned in the therapeutic plan, many of them continue to listen to voices, and report side effects that restrict some of their possibilities of being. In this way, this study is justified by the need to problematize a care logic that understands the hearing of voices as a sign of mental disorder, and that aims to the remission of symptoms as the focus of treatment. Without favoring other follow-up alternatives, some of the assumptions of the Mental Health Law of our country are not followed. In addition to these aspects, international surveys point to high rates of people who listen to voices in the general population of some countries, who do not necessarily perform mental health treatment, as well as effective and alternative forms of treatment in replacement of medicalization. Considering these questions, the general objective of this dissertation was to investigate the experience of hearing voices beyond the sign "auditory hallucination", as understood by the biomedical perspective, as well as to think of ways of welcoming the phenomenon. For this, a specific psychotherapeutic group was created for the care of the auditory hallucination, in a Psychosocial Attention Center (CAPS) of a Brazilian capital, and this dissertation was divided in three articles. The first one aimed to problematize the notion of hallucination as a symptom of mental illness, through a historical and cultural contextualization about the phenomenon. The second article had the objective of analyze the experiences of people who hear voices. Six women and four men were interviewed, and the transcription of the interviews was submitted to a content analysis. It was observed that dimensions such as the origin and characteristics of voices, coping strategies and family support are important for professionals to work with. In the third article, we sought to describe and reflect about the experiences of the group created for this research in the CAPS. To this end, we analyzed field diaries made during the eighteen months of operation of the group. In addition to psychotherapeutic techniques that were used by the facilitator, this article presented therapeutic factors resulting from the exchanges between the members of the group. It is recommended to the health services to adopt groups in this format to increase the capacity of care. From the synthesis of the three articles, it is concluded that it is fundamental to understand that biomedical logic is only a possibility of understanding the hallucination. In addition, it´s necessary to create other ways of dealing with the phenomenon, in order to provide a higher quality of life and support for voice hearers, and contribute not only to the realization of the Brazilian psychiatric reform, but also to the transformation of the stigma of madness.
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Associação entre a pontuação Dieta Mind (Mediterranean - Dash Intervention for Neurodegenerative Delay) e Transtornos Mentais Comuns em idosos de São Paulo: Estudo de Base Populacional / Association between Mind Diet score (Mediterranean - Dash Intervention for Neurodegenerative Delay) and Common Mental Disorders in the elderly of São Paulo: Population Based Study

Ávila, Mariana de Oliveira 24 June 2019 (has links)
Introdução: Dentre as diferentes manifestações de saúde que acometem os idosos, pode-se destacar os Transtornos Mentais Comuns (TMC). Sugere-se que a adesão a padrões alimentares específicos, como a dieta MIND (Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay), possa atenuar ou reduzir os riscos relacionados ao envelhecimento. A Dieta MIND tem como princípio ingestão elevada de frutas vermelhas, vegetais verdes folhosos e demais vegetais, aves, peixes, oleaginosas, leguminosas, grãos integrais, azeite de oliva extra-virgem, vinho tinto, e por sua vez, uma ingestão baixa de carnes vermelhas, doces e massas, queijos, manteiga, margarina, além dos alimentos convencionalmente chamados de \"fast food\". Objetivo: este estudo tem como objetivo identificar, em idosos, a pontuação do padrão dietético MIND e investigar a associação entre essa pontuação e a presença de TMC. Métodos: a amostra para o presente estudo é derivada do Inquérito de Saúde - ISA Capital Nutrição, no período de 2015. Foram estudados, nessa amostra, 545 idosos (acima de 60 anos), de ambos os sexos. Os dados alimentares da amostra foram obtidos a partir de dois recordatórios alimentares de 24 horas, que foram corrigidos para identificação da dieta habitual, e calculados quanto à ingestão dos grupos alimentares que constituem a dieta MIND. Além disso, a pontuação à dieta MIND foi identificada a partir da mediana da ingestão dos grupos determinados. A presença de TMC foi avaliada por meio da aplicação do SRQ-20 (Self-Reported Questionnaire). Foram ainda consideradas algumas variáveis de ajuste (sexo, idade, raça, nível de atividade física de lazer, presença de doenças crônicas como hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e diabetes mellitus, renda familiar total, Índice de Massa Corporal e escolaridade). Resultados: os participantes avaliados eram em sua maioria mulheres, inativas, com presença de doenças crônicas. Não houve associação significativa quanto a adesão à pontuação da dieta MIND e TMC, contudo, alguns componentes da dieta, quando associados isolados, mostraram associação significativa e protetora (vegetais verdes folhosos, outros vegetais não folhosos e leguminosas). Por sua vez, o consumo de carnes vermelhas mostrou correlação negativa para TMC. Conclusão: O presente estudo não encontrou associação significativa entre a pontuação 7 da dieta MIND e TMC entre os idosos, entretanto, quando se analisou os componentes do padrão dietético MIND isolados em relação a TMC, encontrou-se correlação positiva para os grupos de vegetais verdes folhosos, outros vegetais e leguminosas e correlação negativa para o grupo de carnes vermelhas. Desse modo, estratégias nutricionais voltadas à saúde da função cerebral, com foco em um maior consumo de alimentos protetores e menor consumo de alimentos não-protetores presentes na dieta MIND, podem auxiliar beneficamente a população, especialmente os idosos. / Introduction: Among the different health manifestations that affect the elderly, we can highlight Common Mental Disorders (CMD). In turn, it is suggested that adherence to specific dietary patterns, such as the Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay, may attenuate or prevent mental disorders related to aging. The MIND Diet has as a principle a relatively high intake of healthy foods such as red fruits, leafy green vegetables and other vegetables, poultry, fish, oilseeds, legumes, whole grains, extra virgin olive oil, red wine, a relatively low intake of unhealthy foods such as red meats, sweets and pasta, cheeses, butter, margarine, and food conventionally called fast food. Objective: This study aims at analyzing, in the elderly, the score of the MIND dietary pattern, and to investigate the association between this score and the presence of CMD. Methods: The sample for the present study is derived from the Health Survey - ISA Capital Nutrition, in the period of 2015. In this sample, 545 elderly (over 60 years) of both sexes were studied. The dietary data of the sample were obtained from two 24-hour dietary reminders that were corrected for intrapersonal variability to identify the usual diet and calculated for the intake of the dietary groups that constitute the MIND diet. In addition, adherence to the MIND diet was identified from the median ingestion of the previously determined groups. The presence of CMD was assessed by the application of SRQ-20. Some adjustment variables (gender, age, physical activity pattern, presence of chronic diseases, income and schooling) were also considered. Results: the participants were mostly female, inactive, with chronic diseases. There was no significant association with adherence to the MIND and CMD scores, however, some dietary components, when associated alone, showed a significant and protective association (green leafy vegetables, other no-leafy vegetables and legumes). In turn, the consumption of red meat showed a significant and harmful association. Conclusion: The present study did not find a significant association between the MIND and TMC diet scores among the elderly, however, when analyzing the components of the isolated MIND dietary pattern in relation to the TMC, a positive correlation was found for the leafy green vegetable groups, other vegetables and legumes and negative correlation for the red meat group. Thus, nutritional strategies focused on brain function health, with a focus on higher consumption of protective foods and lower consumption of non-protective foods present in the MIND diet, can benefit the population, especially the elderly.
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Atitudes de familiares de portadores de transtornos mentais frente aos transtornos mentais: a influência do grupo de autoajuda / Attitudes of mental disorder patients\' relatives towards the mental disorders: the influence of a self-help group

Machado, Angelina Moda 09 August 2011 (has links)
Diferentes pessoas podem ter atitudes diferentes frente a um mesmo objeto, mas esta diversidade de posicionamento não deve ser encarada como características idiossincráticas ou estáveis, não nascem num vazio social, são fruto de interação social, de processo de comparação, identificação e diferenciação social que permite situar uma posição frente a outras em um determinado momento. A família, enquanto grupo, atravessa os tempos passando por inúmeras transformações e críticas, sem se afastar da responsabilidade e das exigências dos papéis socialmente atribuídos a ela. O transtorno mental permanece ainda obscuro, não existindo uma causa que o explique como tão estigmatizante, mas, o adoecer psíquico, é facilmente percebido, pois, os indivíduos que adoecem, apresentam comportamentos diferentes daqueles normalmente aceitos pela sociedade. Os grupos de autoajuda são homogêneos, seus participantes passam pelo mesmo sofrimento, são de apoio mútuo e educacional, a liderança vem do interior do grupo, reporta-se somente a um único evento desestruturador de vida, os membros participam voluntariamente, sem fins lucrativos, objetivam o crescimento pessoal dos integrantes e tem caráter anônimo e confidencial. Partindo-se do princípio de que as atitudes frente aos transtornos mentais e seus portadores são passíveis de serem trabalhadas e modificadas, mesmo sendo necessário um trabalho ao longo de um grande período de tempo, pois envolve aspectos formadores da personalidade, este estudo teve como objetivo mostrar as atitudes frente aos transtornos mentais de familiares de portadores de transtornos mentais que participam de grupo de autoajuda, de familiares que não participam de grupos desta natureza e estudar comparativamente as atitudes destes dois grupos. Para isso, 20 familiares de portadores de transtornos mentais, sendo 10 familiares que participam de um grupo de autoajuda e 10 familiares que nunca participaram de grupo de autoajuda, responderam a um questionário com uma parte sobre os seus dados pessoais e a outra parte com perguntas abertas sobre sua proximidade com o seu parente portador de transtorno mental e a escala de atitudes \"Opiniões Sobre os Transtornos Mentais\" (OTM). Os resultados mostraram que em ambos os grupos a faixa etária dos familiares está acima dos 50 anos, a maioria são mães, casadas, católicas, com tempo de convívio com o parente portador de transtorno mental acima de 5 anos, a esquizofrenia é o transtorno mais frequente, sendo melhor a situação econômica dos familiares participantes do grupo de autoajuda. Os resultados da OTM, analisados de forma estatística utilizando-se o teste de Mann-Whitney U mostraram uma influência positiva do grupo de autoajuda nas atitudes de familiares de portadores de transtornos mentais frente aos transtornos mentais e seus parentes portadores desses transtornos, mas essa influência mostrou-se relativa, pois, os dois grupos, revelaram ainda atitudes autoritárias, restritivas e discriminadoras, levando à conclusão de que o grupo de autoajuda é extremamente importante e uma expressiva ferramenta de apoio, mas para uma real mudança de atitudes nos aspectos considerados, são necessárias modalidades terapêuticas mais específicas e que utilizam intervenções mais focadas. / Different people may have different attitudes towards a same object, but this range of positions should not be seen as idiosyncratic or stable characteristics. They are not born in a social void, but are the fruit of social interaction, of a comparison, identification and social distinction process that permits situating one position towards others at a given time. As a group, the family evolves going through countless transformations and criticism, without distancing itself from the responsibility and requirements of the roles it is socially attributed. Mental disorder is still obscure, without a cause to explain the extent of its stigma, but psychic illness is easily perceived, as the people who get ill display behaviors different from what society normally accepts. Self-help groups are homogeneous. Their participants go through the same suffering. The groups provide mutual support and are educational. Leadership comes from within the group, which only refers to a single deconstructive event in life. Members participate voluntarily, without aiming for profit. The groups aim for their members\' personal growth and are anonymous and confidential. Departing from the principle that attitudes towards mental disorders and their patients can be addressed and modified, although demanding long-term work, as it involves personality-building aspects, this study aimed to show the attitudes towards mental disorders of family members of mental disorder patients who participate in a self-help group, of family members who do not participate in this kind of groups, and to comparatively study these two groups\' attitudes. Thus, 20 relatives of mental disorder patients, ten of whom participate in a self-help group and ten who had never participated in a self-help group, answered a questionnaire. One part referred to their personal data, while the other part contained open questions on their proximity with their relative suffering from a mental disorder, as well as the attitude scale \"Opinions on Mental Disorders\" (OMD). The results showed that, in both groups, the relatives\' age range is over 50 years, most are mothers, married, Catholic, have lived with the relative suffering from the mental disorder for more than five years, schizophrenia is the most frequent disorder and the relatives who participate in the self-help group display a better socio-economic situation. Statistical analysis of the OMD results, using Mann-Whitney\'s U-test, showed a positive influence of the self-help group on the attitudes of mental disorder patients\' relatives towards the mental disorders and their relatives suffering from these disorders. This influence revealed to be relative though, as the two groups also revealed authoritarian, restrictive and discriminatory attitudes, leading to the conclusion that the self-help group is extremely important and a meaningful support tool. To achieve an actual change in attitudes towards the aspects under analysis though, more specific therapeutic modes are needed, which use more focused interventions.
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Reabilitação psicossocial de pessoas com transtorno mental no contexto da reforma psiquiátrica brasileira: representações das famílias / The families representation of the psychosocial rehabilitation of those with mental disorder in the context of the brazilian psychiatric reform

Randemark, Norma Faustino Rocha 14 April 2009 (has links)
Esse estudo elegeu como objeto de investigação a reabilitação psicossocial das pessoas com transtorno mental no contexto da reforma psiquiátrica brasileira. Para aproximação dessa realidade, analisamos as representações dos familiares produzidas a partir da experiência cotidiana nos serviços substitutivos de saúde mental e no domicilio junto ao parente com transtorno mental, explicitando os conflitos e contradições existentes e suas implicações na prática de cuidado da saúde e reabilitação psicossocial. Os sujeitos foram os familiares cuidadores de pessoas com transtorno mental severo e persistente, partícipes do grupo terapêutico de família dos Centros de Reabilitação Psicossocial (CAPS), na cidade de São Paulo (SP) - Brasil. Os achados foram coletados mediante entrevista semi-estruturada, observação e diário de campo e submetidos à Análise do Discurso com esteio no materialismo histórico-dialético mediante a qual foram extraídas as categorias temáticas. Constatamos que as concepções dos familiares acerca do transtorno mental, ainda, fortemente associadas aos signos estigmatizantes, determinam o modo como as famílias organizam o seu cotidiano, influenciando as atividades as relações interpessoais no âmbito familiar e social, os sentimentos, atitudes com relação ao sujeito acometido pelo transtorno, expectativas e perspectivas futuras no que refere à melhoria na qualidade de vida e inclusão social do sujeito acometido pelo transtorno mental e sua família. A maior parte dessas concepções é carregada de adjetivações negativas e adquirem conotação positiva, apenas, quando está presente a possibilidade de ganho secundário e a cura do transtorno mental é representada pela expectativa de retorno a normalidade e adaptação social / The focus of this study is the psychosocial rehabilitation of persons with mental disorders in the context of the Brazilian psychiatric reform. In order to gain insight into this reality, the study sought to perceive the familys representations which were produced from their daily experiences, dealing with substitutive services in mental health, and from the family member with the mental disorder, in the home, making explicit the existing conflicts and contradictions along with their implications in the practical care of psychosocial rehabilitation and health. The subjects were the care givers, being relatives, of those with severe, persistent mental disorder, who participated in the family therapeutic group of the Centers of Psycho-social Rehabilitation (CPR), in the city of Sao Paulo, SP, Brazil. The findings were collected through semi-structured interviews and diary field observation. The findings underwent discourse analysis with support in historical-dialectic materialism through which the thematic categories were extracted. We found that the families conceptions concerning mental disorder, still strongly associated with stigmatic signs, determined the manner in which they organized their daily life. These conceptions influenced the activities, the interpersonal relationships in the social, family context. They influenced the feelings and attitudes regarding the subject who carries the illness, as well as future expectations and perspectives regarding the improvement of the quality of life and the social inclusion of the individual suffering from the mental disorder, as well as of the family. The majority of these conceptions are latent with negative adjectives and acquire positive connotations only when there is a possibility of some secondary gain and when the cure of the mental disorder is represented by the return to normality and social adaptation

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