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A sustentabilidade da vida cotidiana: um estudo das redes sociais de usuários de serviço de saúde mental no município de Santo André / The sustainability of quotidian life: a study of social networks of users of a mental health service in Santo André City

Muramoto, Melissa Tieko 18 August 2008 (has links)
Estudos realizados no campo teórico das redes sociais demonstram que as relações têm impacto significativo na vida das pessoas. Quando associadas à população com transtorno mental, as redes atuam como fator de proteção importante e gerenciador de recursos e suporte social. Entretanto, estudos apontam que as pessoas com transtorno mental apresentam redes sociais empobrecidas e poucas relações significativas. A eclosão do transtorno mental e as rupturas decorrentes de processos de institucionalização contribuem para a dinâmica de redução do número e qualidade de contatos, colocando a pessoa em situação de vulnerabilidade relacional. Neste trabalho, buscou-se caracterizar as redes sociais de 25 usuários do Núcleo de Atenção Psicossocial II (NAPS II), em Santo André, e discutir o papel desse serviço público no fortalecimento das relações sociais e enfrentamento da vulnerabilidade social. A pesquisa, de caráter qualitativo, foi metodologicamente orientada pela postura etnográfica, tendo realizado os seguintes procedimentos: pesquisa bibliográfica, entrevistas por pautas, observação participante e construção de caderno de campo. Foram entrevistados 25 usuários com transtorno mental severo em regime de tratamento intensivo. A coleta de dados foi desenvolvida durante o ano de 2006. Os resultados mostraram que os entrevistados possuem redes sociais empobrecidas, poucas pessoas dispõem de alguma relação significativa e o acesso a recursos materiais e afetivos é escasso. Também demonstraram que os projetos assistenciais desenvolvidos pelo serviço não são capazes de intervirem no âmbito das redes sociais pessoas assistidas e nem de enfrentar o problema de sua vulnerabilidade social. Neste sentido, concluímos que as redes sociais deveriam ser um dos principais alvos das intervenções promovidas pelos serviços de saúde mental e que a investigação sobre os processos de sociabilidade pode contribuir para a elaboração de novas estratégias capazes de complexificar o cuidado da população com transtorno mental, além de oferecer elementos para a construção de novos serviços e políticas públicas no campo da saúde mental. / Studies realized in the theoretical field of social network show that relations have a significant impact over people lives. When associated to people with mental disorders, networks act as a important protection factor and resources and support given. However, studies point that people with psychiatric suffering have impoverished social networks and few significant relations. The outburst of a mental disorder and the breakages caused by institutionalization processes contribute to the dynamics of reduction of quantity and quality of contacts, pushing the person to a situation of relational vulnerability. In this paper, it was tried to characterize the social networks of 25 users of NAPS II, in Santo André, and to discuss the place of the service on strengthening of social relations and on facing up to relational vulnerability. The research used methods from qualitative investigation, oriented by ethnographic posture: bibliographical research, semi-structured interviews, participant observation and field diary. It had been heard 25 users in intensive treatment program and the participant observation process had been taken through 2006. The results showed that the studied group has impoverished social networks, few people have some significant relation and the access to emotional and material resources is scarce. They also showed that the projects of assistance developed by the service have been incapable to intervene in the relational field of assisted people lives and to face the problems caused by the social vulnerability. On this way, we conclude that social networks might be an important target of interventions promoted by substitutive services and that the investigation about the sociability processes can contribute to the elaboration of new strategies able to turn the care of population with mental disorders more complex. Besides that, social networks offer elements to the construction of new services and public policies on mental health field
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Epidemiologia dos subtipos de depressão: análise de classes latentes dos sintomas depressivos em uma amostra populacional da região Metropolitana de São Paulo / Epidemiology of subtypes of depression: latent class analysis of depressive symptoms in a population-based sample of São Paulo Metropolitan Area

Silva Junior, Clovis Alexandrino da 31 August 2012 (has links)
Introdução. A depressão é uma síndrome clínica heterogênea caracterizada por perfis sintomatológicos distintos. Contudo, raros são os estudos que investigaram subtipos depressivos na comunidade e seus correlatos sociodemográficos e clínicos, diferenciando-os quanto à apresentação de acordo com o gênero. Métodos. Utilizou-se o banco de dados do Estudo São Paulo Megacity. Entraram na análise 1.212 sujeitos (869 mulheres e 343 homens) que responderam sobre a presença ou ausência dos sintomas constantes no módulo de depressão do questionário WMH-CIDI. Foi usado o método de análise de classes latentes (ACL). Critérios estatísticos (como o Critério de Informação Bayesiano [BIC] e a entropia) foram empregados para a determinação do número de classes que melhor classificava os sujeitos. Após a obtenção dos modelos mais adequados, as classes foram validadas por correlatos sociodemográficos e clínicos, utilizando-se regressão logística multinomial. Posteriormente, examinou-se a associação entre os subtipos depressivos e a utilização dos serviços de saúde ao longo da vida. Todas as análises foram realizadas no programa Mplus 6.12. Resultados. O melhor modelo de ACL para a amostra geral foi o de 3 classes denominadas Melancólica (37,8%), Atípica (17,83%) e Leve (44,37%). Os sujeitos da classe Atípica apresentaram elevada probabilidade de irritabilidade (81,8%) e ansiedade (90,7%). No modelo final ajustado, pertencer à classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; maior incapacitação; e maior escolaridade. Mulheres na classe Atípica foram mais propensas a ter maior escolaridade e comorbidade com transtorno do espectro bipolar e transtorno de ansiedade. Na análise da subamostra de mulheres, o melhor modelo de ACL foi o de 3 classes, semelhantes ao modelo da amostra total: Melancólica (39,34%), Atípica (19,53%) e Leve (41,13%). No modelo final ajustado para o sexo feminino, a classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; transtorno disfórico pré-menstrual; e maior incapacitação. Mulheres desta classe, comparadas com às das outras classes, foram mais propensas a ter maior escolaridade e estarem separadas, divorciadas ou viúvas. A classe Atípica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; e maior escolaridade. Para o sexo masculino, o melhor modelo de ACL foi também o de 3 classes: Melancólica (40,37%), Agitada (19,56%) e Leve (40,07%). Praticamente todos os homens pertencentes à classe Agitada apresentaram agitação e ansiedade, e uma grande proporção (ao redor de 84%), irritabilidade. Ainda, os sujeitos desta classe apresentaram as maiores proporções de pensamento acelerado (43,9%), aumento de energia (10,6%) e tentativa de suicídio (10,5%), em um perfil de sintomas semelhante aos estados mistos. A classe Agitada associou-se significativamente com os transtornos do espectro bipolar, embora esta associação não tenha permanecido no modelo ajustado. A classe Melancólica entre os homens associou-se com transtorno de ansiedade e dependência de nicotina. Mesmo os sujeitos das classes mais sintomáticas relataram baixo uso de serviços ao longo da vida. Conclusões. Nosso estudo confirma que subtipos depressivos, como melancólico, atípico e agitado podem ser identificados em amostras da população geral, corroborando a heterogeneidade sintomatológica do construto de depressão das classificações atuais. Tanto os perfis sintomatológicos, como as comorbidades com outros transtornos psiquiátricos, como espectro bipolar, ansiedade e dependência de substâncias, têm implicações na escolha do tratamento. Estes resultados podem também contribuir para a determinação de melhores critérios e especificadores dos subtipos depressivos nas próximas edições do DSM e da CID / Introduction. Depression is a heterogeneous clinical syndrome characterized by distinct symptom profiles. However, few studies have investigated depressive subtypes in the community and their sociodemographic and clinical correlates, differentiating them on the presentation according to gender. Methods. Data comes from the São Paulo Megacity Mental Health Survey. One thousand two hundred and twelve subjects (869 women and 343 men) entered in the analysis and responded to the presence or absence of symptoms of the depression module of the WMH-CIDI questionnaire. Latent class analysis (LCA) was used. Statistical criteria (such as the Bayesian Information Criteria [BIC] and entropy) were applied to the determination of the number of classes that best classified the subjects. After obtaining the most suitable models, the classes were validated by clinical and sociodemographic correlates, using multinomial logistic regression. We also later examined the association between depressive subtypes and lifetime health service utilization. All analyses were performed in the program Mplus 6.12. Results. The best LCA model for the overall sample was a 3-class model, which were named Melancholic (37.8%), Atypical (17.83%) and Mild (44.37%). Those in the Atypical class had a high probability of irritability (81.8%) and anxiety (90.7%). In the final adjusted model, being in the Melancholic class was significantly associated with: having a bipolar spectrum disorder; an anxiety disorder; alcohol and drug dependence; greater disability; and higher education. Women in the Atypical class were more likely to have higher education and comorbidity with bipolar spectrum disorder and anxiety disorder. In the analysis of the subsample of women, the best LCA model was a 3-class model, with classes similar to the model of the overall sample: Melancholic (39.34%), Atypical (19.53%) and Mild (41.13%). In the final adjusted model for females, the Melancholic class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; premenstrual dysphoric disorder; and greater disability. Women in this class, as compared to those in other classes, were more likely to have higher education and be separated, divorced or widowed. The Atypical class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; and higher education. For males, the best LCA model was also a 3-class model: Melancholic (40.37%), Agitated (19.56%) and Mild (40.07%). Virtually all men belonging to Agitated class endorsed agitation and anxiety, and a large proportion (around 84%), irritability. In addition, respondents belonging to this class presented the highest proportions of racing thought (43.9%), increased energy (10.6%), and suicide attempt (10.5%), in a symptom profile similar to mixed states. The Agitated class was significantly associated with bipolar spectrum disorders, although this association did not remain in the adjusted model. The Melancholic class among men was associated with anxiety disorder and nicotine dependence. Even subjects of more symptomatic classes reported low lifetime use of services. Conclusions. Our study confirms that depressive subtypes such as melancholic, atypical and agitated can be identified in samples from the general population, corroborating the symptomatologic heterogeneity of the construct of depression of current classifications. Both symptom profiles and comorbidity with other psychiatric disorders, such as bipolar spectrum, anxiety and substance dependence, have implications for the choice of treatment. These results may also contribute to establishing better criteria and specifiers of depressive subtypes in future editions of DSM and ICD
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Eficácia da psicoterapia analítica funcional para o transtorno de oposição desafiante: Experimento de caso único / Not informed by the author

Xavier, Rodrigo Nunes 09 February 2018 (has links)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma abordagem clínica que objetiva a melhora dos relacionamentos do cliente por evocação e reforçamento de progressos terapêuticos em sessão. O transtorno de oposição desafiante (TOD) é um problema disruptivo, manifestado pela primeira vez na infância, sendo caracterizado por um padrão de humor raivoso e irritável, um padrão de comportamento de desafio e oposição a normas sociais e figuras de autoridade e uma índole vingativa. Está associado ao desenvolvimento posterior de outros transtornos mentais e carece de tratamentos com resultados satisfatórios para crianças acima de oito anos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados de uma aplicação da FAP para o tratamento de crianças com TOD. Para isso, foi realizada uma pesquisa de intervenção com delineamento experimental de caso único com linha de base múltipla entre participantes. Fizeram parte do estudo Carlos, Brandão e Júlio, com respectivamente nove, 10 e 11 anos e com diagnóstico de TOD, sendo os dois primeiros com nível clínico de sintomas e o terceiro, limítrofe. Júlio recebeu um tratamento de 32 sessões com a FAP, Carlos, 10 sessões de Análises de Contingências Externas (ACE) seguidas de 28 de FAP, e Brandão, 20 de ACE e 29 de FAP. As sessões foram agendadas com frequência semanal e duração estimada de 50 minutos. No tratamento ACE, as análises de contingências não deveriam envolver os comportamentos ocorridos durante a sessão, além de serem realizadas também orientações e brincadeiras livres. A frequência de comportamentos clinicamente relevantes (CCRs) durante as sessões foi verificada com a Escala de Avaliação da Psicoterapia Analítica Funcional (FAPRS); o funcionamento global e o nível de estresse com o Questionário Infanto-Juvenil de Resultados (Y-OQ 30.2); e os sintomas de TOD com o Inventário de Comportamentos da Criança e do Adolescente de 6 a 18 anos (CBCL). Os resultados demonstram aumento de CCRs de melhora relacionados à aplicação da FAP. Também foi registrada melhora no funcionamento global e no nível de estresse ao longo do tratamento para todos os clientes, mas não foi possível identificar efeitos diferenciais da ACE ou da FAP sobre estes resultados. A avaliação da mudança no nível de sintomas de TOD apresentou resultados inconsistentes, isto é, Júlio manteve o nível limítrofe nas avaliações anterior e posterior ao tratamento; Carlos mudou de nível clínico para normal; e Brandão de clínico para limítrofe. Ainda, foi verificado que as intervenções que caracterizam a FAP ocorreram com maior frequência na fase correspondente do que na ACE, indicando adesão ao protocolo. Também foram incluídas vinhetas clínicas com transcrições de falas do terapeuta e dos clientes destacando as intervenções centrais / Functional Analytic Psychotherapy (FAP) is a clinical approach that aims to improve client relationships by evoking and reinforcing therapeutic progresses in session. Oppositional defiant disorder (ODD) is a disruptive problem manifested with onset at infancy characterized by an angry and irritable mood pattern, a pattern of challenging behavior and opposition to social norms and authority figures, and a vindictive nature. It is associated with the further development of other mental disorders and lacks treatments with satisfactory results. The objective of this study was to evaluate the results of an application of FAP to the treatment of children with ODD. Thus, a single-case intervention research with multiple baseline design between participants was done. Participated Charles, Brandon and Julian, respectively aged nine, 10 and 11 year-old, all diagnosed with ODD, being the first couple boys at clinical level of symptoms and the third, at borderline level. Julian received a treatment with 32 sessions of FAP, Charles, 10 sessions of External Contingency Analysis (ECA) followed by 28 of FAP, and Brandon, 20 of ECA and 29 of FAP. Sessions were scheduled on a weekly basis and with estimated duration of 50 minutes each. In ECA treatment, contingency analyzes should not mention behaviors occurred during session, being also delivered counseling and free play. Frequency of clinically relevant behaviors (CRBs) during sessions was evaluated with Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS); overall functioning and level of stress were also evaluated, using the Youth Outcome Questionnaire (Y-OQ 30.2); and ODD symptoms, with Child Behavior Checklist (CBCL). Results demonstrated increasing in behavioral progresses (i.e., CRB2s) related to FAP condition. Also, improvement in overall functioning and stress level were observed for all clients throughout treatment, however it was not possible to identify differential effects of ECA or FAP to these results. ODD symptoms level registered inconsistent results; that is, Julian maintained a borderline level of symptoms at assessments pre and post-treatment; Charles changed from clinical to normal level; and Brandon from clinical to borderline. Furthermore, it was verified that FAP defining interventions occurred more frequently at the proper condition than in ECA, indicating adherence to the protocol. Clinical vignettes with transcriptions of therapist and client interactions highlighting central interventions were included
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Transtornos mentais em uma amostra de gestantes da rede de atenção básica de saúde no sul do Brasil

Almeida, Michele Scortegagna de January 2010 (has links)
Objetivo: Medir a prevalência de prováveis diagnósticos psiquiátricos durante a gravidez e os fatores sociodemográficos associados em mulheres gestantes atendidas na rede básica de saúde no sul do Brasil. Método: Estudo transversal, em uma amostra de 712 gestantes entre a 16ª e 36ª semana de gestação, realizado em 18 Unidades Básicas de Saúde em Porto Alegre e Bento Gonçalves. Foram aplicados questionário sociodemográfico e instrumento para Avaliação de Transtornos Mentais na Atenção Primária (PRIME-MD). Na análise dos dados, foi utilizada Regressão de Poisson com variância robusta para o estudo de associação e determinação das Razões de Prevalência bruta e ajustada. Resultados: A prevalência de provável transtorno mental ocorreu em 41,7% das gestantes. O diagnóstico mais prevalente foi o transtorno depressivo maior (21,6%), seguido pelo transtorno de ansiedade generalizada (19,8%), transtorno do pânico (9,3%), transtorno depressivo maior em remissão parcial (9,0%), distimia (8,4%), e bulimia nervosa (0,6%). Após realizar a análise multivariada, os seguintes fatores mantiveram significância: não trabalhar nem estudar RP 1,25 (IC 95% 1,04-1,51), não morar com o companheiro RP 1,24 (IC 95% 1,01-1,52), e ter dois ou mais filhos RP 1,21 (IC 95% 1,01 – 1,46). Conclusão: Evidenciou-se que as gestantes da amostra atendidas na atenção primária à saúde apresentaram alta prevalência de provável transtorno mental. Abordagens para diagnóstico e tratamento deverão ser implementadas no período do pré-natal. / Objective: Measure the prevalence of probable psychiatric diagnoses during pregnancy and sociodemographic factors associated in pregnant women in primary care in southern Brazil. Methods: Cross-sectional study in a sample of 712 pregnant women between 16 and 36 weeks of gestation, conducted in 18 Basic Health Units in Porto Alegre and Bento Gonçalves. The Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) and sociodemographic questionnaire was used for evaluating the probable psychiatric diagnoses. In the data analysis, Poisson regression was applied with robust variance for the association study and determination of crude and adjusted prevalence ratios. Results: The prevalence of probable mental disorder occurred in 41.7% of pregnant women. The most prevalent diagnosis was Major Depressive Disorder (21.6%), followed by Generalized Anxiety Disorder (19.8%), Panic Disorder (9.3%), Major Depressive Disorder in partial remission (9.0%), Dysthymia (8.4%) and Bulimia Nervosa (0.6%). After performing a multivariate analysis the following factors remained significant: neither working nor studying PR 1.25 (95% CI 1.04 to 1.51), not living with partner PR 1.24 (95% CI 1.01 to 1.52), and having two or more children PR 1.21 (95% CI 1.01 to 1.46). Conclusion: This study revealed that pregnant women in the sample treated in primary care had a high prevalence of probable mental disorder. Approaches to diagnosis and treatment should be implemented during the prenatal period.
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A conversaÃÃo de pessoas com transtornos mentais: um estudo dos turnos conversacionais, dos marcadores e do fenÃmeno da relevÃncia / A conversation of people with mental disorders: A study of conversational shift, and the phenomenon of labels of relevance

LetÃcia Adriana Pires Ferreira dos Santos 21 November 2000 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente pesquisa apresenta uma anÃlise da conversaÃÃo de pessoas com transtornos mentais enfocando trÃs aspectos principais: um que investiga os marcadores conversacionais, outro que procura verificar como os participantes da conversaÃÃo interagem uns com os outros e finalmente um que analisa o fenÃmeno de relevÃncia. Para compreender a conversaÃÃo de pessoas com transtornos mentais, analisamos as conversas de trinta e cinco sujeitos, pacientes do Centro de AtenÃÃo de Quixadà (CAPS) nos anos de 1998, 1999 e 2000. Pela interpretaÃÃo dos resultados, chegou-se à conclusÃo de que tanto em situaÃÃes de surto como de nÃo surto, as pessoas com transtornos mentais dÃo seqÃÃncia aos turnos que exigem a formaÃÃo obrigatÃria e nÃo cancelÃvel de um par adjacente, usam mais sinais conversacionais pÃs-posicionados e utilizam mais os marcadores conversacionais convergentes e indagativos do que os divergentes. Confirmou-se tambÃm a hipÃtese de que em situaÃÃes de surto, essas pessoas apresentam um comprometimento maior no fenÃmeno da relevÃncia do que quando nÃo estÃo em surto. O estudo ressalta, ainda, que as conversas de pessoas com transtornos mentais contÃm elementos coerentes e relevantes, possibilitando reflexÃes sobre as concepÃÃes que defendem o isolamento dessas pessoas por as conceberem totalmente incapazes de um convÃvio social / This research presents an analysis of the conversation of mentally disturbed people focusing on three main aspects: it investigates the conversational markers used in their interactions, it verifies how conversation participants interact with one another and, finally, it analyses the relevance phenomenon. In order to reach our aim, we have analysed the conversation of thirty-five patients of the Centro de AtenÃÃo (CAPS) of QuixadÃ, in Brazilâs northeastern state of Cearà who had their conversations recorded during 1988, 1999 and 2000. The results of the analysis have indicated that both in periods of onset or not, mentally disturbed people give continuation to conversational turns that require the mandatory formation of na adjacency pair, use more post-positioned conversational signals than pre-positioned ones, and utilize more converging and enquiring conversational markers than diverging ones. The hypothesis that, when in crises, the conversation of mentally disturbed people present a greater weakening of the relevance phenomenon has also been confirmed. The study highlights that the conversation of such people is, to some extent, coherent and relevant. This fact calls for a revision as regards the conceptions that defend the isolation of these people by preconceiving them unable of social interaction
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Retorno ao trabalho após afastamento de longa duração por transtornos mentais: um estudo longitudinal com trabalhadores do mercado formal / Return to work after long term sickness absence due to mental disorders: a longitudinal study among formal labor workers

João Silvestre da Silva Júnior 09 February 2017 (has links)
Introdução:Os transtornos mentais (TM) são a terceira princip al causa de incapacidade laborativa de longa duração no Brasil. Existem dive rsos fatores que influenciam o tempo para o retorno ao trabalho (RT) e a efetividade da reint egração laboral após um episódio de afastamento por TM. É considerado um retorno ao tra balho eficaz (RTE) quando o trabalhador se mantém no exercício das suas ativida des profissionais por prazo superior a trinta dias após a volta ao trabalho. No Brasil não há estudos que descrevam fatores associados ao RT de trabalhadores afastados por TM incapacitante. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam o tempo para o retorno ao t rabalho após afastamento de longa duração por TM e a efetividade da reintegração do trabalhad or após o período de afastamento. Métodos:Um estudo longitudinal realizado na cidade de São Paulo entre 2014-2016 que incluiu trabalhadores do mercado formal que requeri am benefício por incapacidade. Foram conduzidas quatro fases: a) adaptação transcultural de um instrumento holandês que avalia a expectativa para o RT entre afastados por TM (N=411 ); b) coleta de informações sociodemográficas, comportamento de risco para a sa úde, características do trabalho, condições de saúde e histórico previdenciário (N=20 4); c) entrevista sobre o processo de RT na empresa (N=128); d) verificação da situação do t rabalhador no mercado de trabalho após 365 dias do afastamento. Foram realizadas análise d e sobrevida para verificar os fatores que influenciavam o tempo para o RT e regressão logísti ca para analisar os fatores que contribuíam para o RTE. Resultados: O grupo da fase longitudinal era composto na sua maioria por mulheres (71 por cento ), pessoas com idade infer ior a 40 anos (68 por cento ), alta escolaridade (78 por cento ), trabalhadores em atividade de atendimento (4 4,1 por cento ) e diagnóstico de quadro depressivo (52 por cento ). O tempo médio para o RT foi de qu ase seis meses entre os 63 por cento que tentaram voltar ao trabalho no período do estudo. O s fatores que influenciaram um retorno mais precoce foram: faixa etária entre 30-39 anos, escolaridade de mais de 12 anos de estudo, baixo consumo de álcool e ausência de sintomas ansi osos. A taxa de efetividade entre os que tentaram o retorno foi de 74 por cento . Os fatores que influ enciaram o retorno ao trabalho eficaz foram: maior tempo de trabalho na função, menor exp ectativa sobre o retorno ao trabalho durante o afastamento e a realização de exame médic o de retorno ao trabalho. A avaliação psicométrica da versão para o português brasileiro do questionário de autoeficácia sobre o trabalho após afastamento por TM demonstrou substan cial (0,64) a quase perfeita (0,86) estabilidade temporal ajustada por prevalência, boa confiabilidade interna (0,76) e estrutura bidimensional. Conclusão: Fatores relacionados a características sociodemogr áficas, ao comportamento de risco para a saúde e à condição cl ínica no afastamento influenciaram o tempo para o RT. Fatores relacionados a aspectos ps icológicos, características da história ocupacional e o processo de acolhimento do trabalha dor na empresa influenciam a efetividade do retorno. A versão para o português brasileiro do questionário de expectativa sobre o trabalho demonstrou ser adequada para o uso em popu lações similares à da pesquisa. Desejamos que o estudo possa contribuir para a disc ussão e formatação de ações públicas e privadas voltadas tanto para a prevenção terciária, quanto para intervenções em nível primário e secundário da atenção integral à saúde mental dos trabalhadores / Introduction: Mental disorders (MD) are the third leading cause of long-term disability in Brazil. There are several factors that influence th e time to return to work (RTW) and the effectiveness of labor reintegration after an episo de of sick leave due to MD. When workers remain working more than 30 days after back to work is known as sustained return-to-work (S-RTW). In Brazil, there are no studies describing factors associated with the RTW of workers in sick leave due to MD. Objectives: To analyze factors associated to time to RTW after an episode of long-term sickness absence due to MD and the effectiveness of those RTW. Methods: A longitudinal study conducted in the city of São Paulo, Brazil, from 2014- 2016 included formal workers requiring disability b enefit. We had four phases: a) the cross- cultural adaptation of a Dutch instrument that asse sses the RTW-SE among absentees due to MD (N = 411); b) collecting demographic information , health risk behaviors, work characteristics, health conditions and social secur ity history (N = 204); c) interview on the employer s RTW process (N = 128); check worker\'s si tuation in the labor market after 365 days of absence. Survival analysis was performed to identify factors influencing the time for the RTW and multiple logistic regression to analyze the factors that contributed to the S- RTW. Results: The group of longitudinal study was composed mostl y by women (71 per cent ), people aged under 40 (68 per cent ), 12 or more years of edu cation (78 per cent ), customer service jobs (44,1 per cent ) and diagnosed as depressed (52 per cent ). The avera ge time for the RTW was almost six months among the 63 per cent who tried the resumption of wo rk activities. Factors that influence an earlier return were: aged between 30-39 years, 12 o r more years of education, low alcohol intake and lack of anxiety symptoms. The effectiven ess rate among those who tried to return was 74 per cent . Factors influencing the sustained RTW were job working time, return-to-work self- efficacy (RTW-SE) in baseline, and to be evaluated by a physician before RTW. The psychometric evaluation for Brazilian Portuguese ve rsion of RTW-SE questionnaire showed substantial (0.64) to almost perfect (0.86) tempora l stability adjusted by prevalence, good reliability (0.76) and a two dimensions structure. Conclusion: Factors related to sociodemographic characteristics, risk health behav iors and medical condition influenced the time for RTW. Factors related to psychological and occupational aspects, and also the RTW process influence the effectiveness of the return. The Brazilian Portuguese version for RTW- SE showed to be suitable for use in similar populat ions of our research. We hope to contribute to the discussion and to stimulate public and priva te intervention policies on tertiary prevention, focused in early RTW, and also in prima ry and secondary level of integral attention to the workers mental health
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Avaliação do efeito da Estratégia de Saúde da Família com e sem apoio matricial na prevalência e gravidade de transtornos mentais no município paulista de Ribeirão Preto: um estudo transversal / Evaluation of the impact of the Family Health Strategy with and without matrix support on the prevalence and severity of mental disorders in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo: a cross-sectional study

Leonardo Moscovici 10 November 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar o efeito da Estratégia de Saúde da Família (ESF) na atenção primária, com e sem apoio matricial (AM), na prevalência e gravidade de transtornos mentais (TM). Casuística e Métodos: O estudo foi dividido em duas fases. Na primeira fase (Fase 1), 20 estudantes de medicina foram capacitados em três encontros para aplicação do instrumento \"Mini - screening mental disorders (Mini-SMD)\" e para a coleta de dados sociodemográficos. Em seguida, eles receberam, após sorteio eletrônico, endereços residenciais aleatórios das três áreas do estudo - i.e., uma área com cobertura de saúde pela ESF com AM em Saúde Mental (SM), uma área com cobertura pela ESF sem AM e uma terceira área com cobertura pelo modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS) tradicional. Na segunda fase (Fase 2), realizou-se um sorteio simples de 50% dos sujeitos da Fase 1 para confirmação diagnóstica e avaliação de gravidade de sintomas. Cinco profissionais de saúde com nível superior foram submetidas a treinamento de 20 horas para utilização dos instrumentos Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), MINI-TRACKING, Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), General Anxiety Disorder-7 (GAD-7), Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS). Essas profissionais de saúde, então, receberam os endereços e agendamentos dos pacientes para aplicação da entrevista MINI. Os pacientes com resultado positivo para algum diagnóstico no MINI foram, em seguida, submetidos à aplicação do(s) módulo(s) específico(s) do MINI-TRACKING e do PHQ-9 e/ou GAD-7 e/ou AUDIT e/ou BPRS. Resultados: Durante a Fase 1, 1.545 pessoas foram entrevistadas. As avaliações Mini-SMD positivas nas áreas de ESF sem AM, ESF com AM e UBS tradicional foram de 33,9%, 34,6% e 40,3%, respectivamente. O Odds ratio (OR) bruto dos resultados na comparação entre a ESF sem AM e UBS tradicional foi 0,76 (p=0,037). O OR foi ajustado para área, idade, escolaridade e nível socioeconômico (variáveis que apresentaram OR significativo), com resultado de 0,752 (p=0,042). A comparação entre o conjunto ESF com e sem AM versus UBS tradicional também mostrou tendência à menor número de TM nas áreas de ESF (OR Bruto=1,294; p=0,021; OR Ajustado=1,257; p=0,048). Na Fase 2 do estudo, 773 sujeitos foram aleatoriamente selecionados, e desses, 538 concordaram em participar. Nas áreas de ESF sem AM, ESF com AM e UBS tradicional, a avaliação MINI positiva se deu em 39,1%, 35,1% e 48,3%, respectivamente. O OR bruto dos resultados na comparação entre o conjunto ESF com e sem AM versus UBS tradicional foi 1,602 (p=0,012) e o OR ajustado para sexo, escolaridade e estado civil (variáveis com OR significativo) foi 1,523 (p=0,028). Na avaliação da influência da área de residência em função do tipo de cobertura de saúde sobre a gravidade dos TM diagnosticados, não foram observadas diferenças significativas. Conclusões: O presente estudo mostrou que o modelo específico de ESF avaliado (com e sem AM) associou-se significativamente com menor prevalência de TM quando comparado a uma área com assistência realizada por UBS tradicional. No tocante à gravidade de sintomas, não foram encontradas diferenças significativas entre as três áreas estudadas. / Objectives: To evaluate the impact of the Family Health Strategy (FHS) on primary care, with and without matrix support, on the prevalence and severity of mental disorders (MD). Casuistic and Methods: The study was divided into two phases. In the first phase (Phase 1) 20 medical students were trained in three meetings to apply the Mini - screening mental disorders (Mini - SMD) instrument and to collect sociodemographic data. Next, they received random home addresses from the three study areas - i.e., an area with health coverage by the FHS with Matrix Support (MS) in Mental Health (MH), an area covered by the FHS without MS and a third area covered by the traditional Basic Health Unit (BHU) model. In the second phase (Phase 2), a random sample of 50% of Phase 1 subjects was selected for diagnostic confirmation and symptom severity assessment. Five graduated health professionals underwent 20-hour training to apply the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), MINI-TRACKING, Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), General Anxiety Disorder-7 (GAD-7 ), Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS). These health professionals then received the addresses and schedules of the patients for application of the MINI interview. Patients who had tested positive for a diagnosis in the MINI were then submitted to the application of the specific MINI-TRACKING module and PHQ-9 and/or GAD-7 and/or AUDIT and/or BPRS. Results: During Phase 1, a total of 1,545 people were interviewed. The Mini-SMD positive evaluations in the areas of FHS without MS, FHS with MS and traditional BHU were 33.9%, 34.6% and 40.3%, respectively. The crude Odds Ratio (OR) of the results in the comparison between FHS without MS and traditional BHU was 0.76 (p=0.037). The OR was adjusted for area, age, schooling and socioeconomic level (variables that presented significant OR), with a result of 0.752 (p=0.042). The comparison between the FHS set with and without MS versus traditional BHU also showed a trend towards a lower number of MD in the FHS areas (Gross OR=1.294, p=0.021, adjusted OR=1.257, p=0.048). In the Phase 2 of the study, 773 subjects were randomly selected, and of these, 538 agreed to participate. In the areas of FHS without MS, FHS with MS and traditional BHU, the MINI positive evaluation occurred in 39.1%, 35.1% e 48.3%, respectively. The crude OR of the results in the comparison between FHS with and without MS versus traditional BHU was 1.602 (p=0.012) and the adjusted OR for gender, schooling and marital status (variables with significant OR) was 1.523 (p=0.028). No significant differences were observed on the severity of symptoms in the evaluation of the influence of the area according to the type of health service delivered. Conclusions: The present study showed that the specific model of FHS evaluated (with and without MS) was significantly associated with a lower prevalence of MD when compared to an area with care performed by traditional BHU. Regarding severity of symptoms, no significant differences were found between the three areas studied.
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Perfil sócio-demográfico e clínico de pacientes psiquiátricos tratados em Hospital Dia / The socio-demographic and clinical profile of psychiatric patients attended at the Day Hospital

Simone Andréa Estevam Junqueira 17 April 2009 (has links)
Introdução. A reforma da assistência psiquiátrica no Brasil vem diminuindo progressivamente o número de leitos nos hospitais psiquiátricos convencionais. Ao mesmo tempo vem sendo estruturada uma rede substitutiva de serviços extra-hospitalares, entre os quais se encontra o Hospital Dia do HCFMRP-USP (HD) da DRS-XIII, com sede em Ribeirão Preto SP. Esse serviço, fonte dos dados do presente trabalho, é menos restritivo que hospitalização integral e mais protetor que tratamentos ambulatoriais. Esse processo, no entanto, apresentou como efeito colateral indesejável o fenômeno denominado porta giratória, representado pelo aumento importante da taxa de readmissões, que em alguns hospitais passa de 50% dos pacientes admitidos. Objetivos. Procura-se no presente trabalho: caracterizar o perfil sócio-demográfico e clínico da clientela atendida no HD, entre janeiro de 1996 e dezembro de 2005; identificar e descrever características dos pacientes que tiveram internações integrais psiquiátricas anteriores e readmissões ao HD; investigar se ocorre associação entre o tempo de permanência dos pacientes no HD e as variáveis sócio-demográficas e clínicas. Metodologia. Os dados foram coletados no prontuário de cada paciente, por meio de protocolo elaborado especificamente para esta finalidade. Os sujeitos foram 689 pacientes que fizeram 914 internações no HD. As variáveis foram analisadas através do programa SPSS versão 13.0. Resultados. Predominaram pacientes do sexo feminino (58,4%) com idade entre 20 a 39 anos (53,5%), brancos (84,2%), sem vínculo conjugal (59,7%), morando com familiares ou amigos (57,9%), procedentes de Ribeirão Preto e Região (90,2%), escolaridade até primeiro grau (53,6%), inativos profissionalmente (90,5%) e sem renda individual (51,2%). A maioria teve alta por ordem médica (73,3%), encaminhamento na alta para Ambulatórios (86,2%), uma única admissão no HD (77,8%), e tempo médio de permanência de 49 dias. Os diagnósticos mais prevalentes na alta foram: Esquizofrenia (32,8%), Episódio Depressivo (27,0%), Episódio Maníaco/ Transtorno Afetivo (15,1%), Transtorno de Personalidade (14,7%) e Outros/ Transtorno Neurótico (10,4%). Pacientes com internação integral anterior foram responsáveis por 47,0% das admissões. Discussão. Os resultados mostram que o HD trata adultos jovens, atingidos pela doença na plenitude da fase produtiva da vida e com quadros psiquiátricos com predomínio de Esquizofrenia. Existe uma dependência emocional e econômico-financeira com familiares e com o sistema público regional de dispensa de medicamentos e de transporte. A gravidade dos quadros psiquiátricos, conciliada com a complexidade social da doença mental, repercute negativamente no desenvolvimento do grau de instrução. O tempo médio de permanência está dentro do recomendado pelas normas da Portaria 224. Essa permanência permite uma terapia breve focal na maioria dos pacientes e uma intermediação positiva, retirando pacientes das internações e dirigindo-os para tratamentos ambulatoriais. Conclusão. O HD demonstrou atender pacientes com transtornos mentais graves e persistentes, estar inserido na rede de assistência da DRS-XIII e ser um serviço que desempenha função de ressocialização e reintegração de pacientes psiquiátricos graves na comunidade. O HD trata pacientes oriundos da DRS-XIII com história prévia de internação integral anterior, no entanto, não repete com esses pacientes o fenômeno porta giratória. / Introduction. The reform of psychiatric assistance in Brazil has progressively decreased the number of beds in conventional psychiatric hospitals. Concomitantly, a substitute network of extra-hospital services has developed, among which is the Day Hospital (HD) of the HCFMRP-USP of the DRS-XIII, based in Ribeirão Preto, SP. This service, source of the data presented here, is less strict than full-time hospitalization and more protective than outpatient clinics. This process, however, presented as an undesired effect the phenomenon termed revolving door, represented by the significant increase in the rate of readmissions, which in some hospitals responds for over 50% of all admissions. Objectives. To characterize the clinical and socio-demographic profile of the clientele attended at the HD between January 1996 and December 2005; to identify and describe the characteristics of patients who had previous full-time hospitalizations and were readmitted at the HD; to investigate whether there is any association between the time spent at the HD and clinical and socio-demographic variables. Methodology. Data were collected from the patients medical records by means of a protocol elaborated for this purpose. Participants were 689 patients who had 914 admissions at the HD. Variables were analyzed with the software SPSS, version 13.0. Results. Patients were predominantly females (58,4%), aged between 20 and 39 years (53,5%), white (84,2%), not married (59,7%), living with family or friends (57,9%), original from Ribeirão Preto and neighboring cities (90,2%), with elementary education (53,6%), unemployed (90,5%), and with no individual income (51,2%). Most patients were discharged by medical orders (73,3%), were referred to outpatient clinics after discharge (86,2%), had a single admission at the HD (77,8%), and mean hospitalization of 49 days. The most prevalent diagnoses at discharge were: Schizophrenia (32,8%), Depressive Episode (27,0%), Manic Episode/ Affective Disorder (15,1%), Personality Disorder (14,7%), and Others/ Neurotic Episode (10,4%). Patients with previous full-time hospitalizations accounted for 47,0% of admissions. Discussion. The results show that the HD treats young adults whose disease onset occurs at the peak of their productive age, with a predominance of Schizophrenia. The patients are economically and emotionally dependent on the family and on the regional public system of medication dispense and transportation. The severity of their psychiatric conditions together with the social complexity of mental disorders has a negative impact on the patients educational status. The mean hospitalization time is in accordance with the reccomendations of Regulation 224. This permanence enables brief focal therapy for most patients and a positive intervention, keeping patients away from hospitalizations and guiding them toward outpatient follow-up. Conclusion. The HD proved able to treat patients with severe and persistent mental disorders, to be inserted in the assistance network of the DRS-XIII, and to be a service that performs functions of resocialization and reintegration of severely ill patients in the community. The HD treats patients of the DRS-XIII with a previous history of full-time hospitalization, however, it does not repeat the revolving door phenomenon with these patients.
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Aspectos psicossociais do trabalho e transtornos mentais comuns entre trabalhadores da sa?de do Estado da Bahia

Santana, Am?lia Ivine Costa 02 March 2015 (has links)
Submitted by Verena Bastos (verena@uefs.br) on 2015-08-04T00:42:15Z No. of bitstreams: 1 Disserta??o Am?lia Ivine Costa Santana.pdf: 2199413 bytes, checksum: c8afd67767cc43a2e0a711b88cf742f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-04T00:42:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o Am?lia Ivine Costa Santana.pdf: 2199413 bytes, checksum: c8afd67767cc43a2e0a711b88cf742f4 (MD5) Previous issue date: 2015-03-02 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The importance of work in people's lives has been consistently reported in the literature. However, the work may also contribute to changes in physical and mental health of the individuals. Mental disorders related to work, has reached a significant portion of the Brazilian population, in this context, it is highlight common mental disorders (CMD), which under the health work are configured as a highly relevant problem because imply commitment of care provided to the user. In the field of occupational health, psychosocial aspects of work have been the subject of numerous studies, showing that there is at work risk factors invisible capable of causing suffering and illness. Among the tools to evaluate the psychosocial aspects of work is the demand-control model (MDC) and the model of effort-reward imbalance (effort-reward imbalance model - ERI), both widely used in the literature and whose proposals are to show different work stressors and their relationship to outcomes on health. This study has the following objectives: evaluate the contribution of analysis models combined psychosocial work stress and its association with TMC and highlight the interaction between psychosocial aspects of work and the occurrence of TMC. This was a cross-sectional study conducted with a representative sample of primary care workers in five counties of the state of Bahia. The outcome variable was the TMC measured by SRQ-20 and exposure models were demand-control-support social and effort-reward imbalance. We evaluated the performance of partial and complete models and combination of partial models, the interaction was verified by the departure from additivity of effects for the factors studied by calculating the excess risk due to interaction, proportion of cases attributed to the interaction and synergy index. The adjusted prevalence ratios with 95% confidence limits were obtained by Poisson regression with robust variance method. The overall prevalence of CMDs was 21.0% and was associated with high strain and effort-reward imbalance high and showed greater magnitude in the combined exposure group. The results showed better performance than full effort-reward imbalance model and the combination of partial models to predict the event, showed still exist interaction between psychosocial aspects of work and TMC, directed to the synergy of effects. / A influ?ncia do trabalho na vida das pessoas tem sido consistentemente apontada na literatura. No entanto, o trabalho tamb?m pode contribuir para altera??es da sa?de f?sica e mental dos indiv?duos. Os transtornos mentais relacionados ao trabalho t?m atingido uma parcela significativa da popula??o trabalhadora brasileira, nesse contexto, cabe evidenciar os transtornos mentais comuns (TMC), que no ?mbito do trabalho em sa?de se configuram como um problema de grande relev?ncia, pois implicam em comprometimento do cuidado prestado ao usu?rio. No campo da sa?de ocupacional, os aspectos psicossociais do trabalho t?m sido objeto de estudos que demonstram haver no trabalho fatores de risco invis?veis capazes de gerar sofrimento e adoecimento. Dentre os instrumentos capazes de avaliar os aspectos psicossociais do trabalho est? o modelo demanda-controle (MDC) e o modelo de desequil?brio esfor?o-recompensa (effort-reward imbalance model - ERI), ambos largamente utilizados na literatura e cujas propostas consistem em evidenciar diferentes estressores laborais e sua rela??o com desfechos sobre a sa?de. OBJETIVOS: avaliar a contribui??o da an?lise de modelos combinados de estresse psicossocial no trabalho e sua associa??o com TMC e evidenciar a intera??o entre os aspectos psicossociais do trabalho e a ocorr?ncia de TMC. M?TODOS: Tratou-se de estudo transversal conduzido com amostra representativa de trabalhadores da aten??o b?sica de cinco munic?pios do estado da Bahia. A vari?vel desfecho foram os TMC mensurados pelo SRQ-20 e as de exposi??o foram os modelos demanda-controle-apoio social e desequil?brio esfor?o-recompensa. Foram avaliados os desempenhos dos modelos parciais e completos e a combina??o dos modelos parciais, a intera??o foi verificada atrav?s do afastamento da aditividade dos efeitos para os fatores estudados a partir do c?lculo do excesso de risco devido ? intera??o, propor??o de casos atribu?da ? intera??o e ?ndice de sinergia. As raz?es de preval?ncia ajustadas com 95% de confian?a foram obtidas pelo m?todo de regress?o de Poisson com vari?ncia robusta. RESULTADOS: A preval?ncia global de TMC foi de 21,0% e esteve associada ? alta exig?ncia e ao alto desequil?brio esfor?o-recompensa e apresentou maior magnitude no grupo de exposi??o combinada. CONCLUS?O: Os resultados demonstraram melhor desempenho do modelo de desequil?brio esfor?o-recompensa completo e da combina??o dos modelos parciais para predizer o evento. Evidenciaram ainda, existir intera??o entre os aspectos psicossociais do trabalho e TMC, com dire??o para a sinergia dos efeitos.
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Aspectos psicossociais do trabalho e transtornos mentais comuns em trabalhadores da aten??o b?sica

Pereira, Thalles da Costa Lob? 30 April 2012 (has links)
Submitted by Verena Bastos (verena@uefs.br) on 2015-08-06T00:19:00Z No. of bitstreams: 1 disserta??o - Thalles da Costa Lob? Pereira.pdf: 6508056 bytes, checksum: c0141171c50a301a2950a9cf4fd5b1a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-06T00:19:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 disserta??o - Thalles da Costa Lob? Pereira.pdf: 6508056 bytes, checksum: c0141171c50a301a2950a9cf4fd5b1a2 (MD5) Previous issue date: 2012-04-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Primary health care structure the Unified Health System in Brazil. However, the primary health care workers experience increasing demands, repetitive tasks, fast pace and lack of autonomy on their jobs. These are organizational factors, which can be grouped by psychosocial work characteristics of demand-control model. Demand-control model has assessed job stress and mental and physical illness. Then this study examined the association between psychosocial work characteristics and common mental disorders (CMD) in primary health care workers of Belo Horizonte, Brazil. This study examined the association between psychosocial work characteristics and common mental disorders (CMD) in primary health care workers of the city of Belo Horizonte, Southeastern Brazil. A cross-sectional study was conducted. A stratified random sampling method was used to select 1,808 health workers. A total of 1,024 participants worked in primary care services. Psychosocial work characteristics were assessed using the demand control model, while common mental disorders were evaluated with the Self-Reporting Questionnaire. The association measures were crude and adjusted prevalence ratios, 95% confidence intervals and p-values. The prevalence of CMD was 27.9% (95%CI = 25.1%-30.7%). Associations were found between common mental disorders and demands (p < 0,001), control (p = 0,008) and social support (p < 0,001). High strain was strongly associated with CMD after adjusting for confounders (PR = 2,52, 95%CI = 1.55-4.08). There was a high prevalence of CMD among primary health care workers. In this study, psychological demands and control had the same influence on mental health. It is recommended that changes should be made in the work characteristics of primary health care. Additionally, the quality of health services will not improve while workers? health policies are not applied. / A aten??o b?sica ? o primeiro n?vel de aten??o e estrutura o Sistema ?nico de Sa?de. Entretanto, o trabalho nos servi?os de aten??o b?sica apresenta demandas crescentes, repetitividade das tarefas, rapidez no atendimento e perda da autonomia. Tais caracter?sticas podem ser agrupadas segundo aspectos psicossociais do modelo demanda-controle. O modelo demanda-controle tem sido usado para avaliar a rela??o entre estresse ocupacional e agravos ? sa?de, entre os quais transtornos mentais. Logo, este estudo avaliou a associa??o entre aspectos psicossociais do trabalho e transtornos mentais comuns em trabalhadores da aten??o b?sica de Belo Horizonte. Trata-se de uma investiga??o com delineamento transversal. A amostra foi aleat?ria, estratificada por ?reas geogr?ficas, setor de atua??o e grupos ocupacionais. A amostra totalizou 1.808 indiv?duos, dos quais 1.072 eram trabalhadores da aten??o b?sica. Os aspectos psicossociais foram avaliados por meio das categorias do modelo demanda-controle, enquanto transtornos mentais comuns (TMC) foram avaliados pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Adotou-se o ponto de corte 6/7 para mulheres e 5/6 para homens no SRQ-20. Os pontos de corte dos indicadores do JCQ foram as m?dias. As medidas de associa??es foram raz?es de preval?ncias intervalos de 95% de confian?a e valores de p. A an?lise ajustada envolveu a constru??o de um modelo de regress?o log?stica. A preval?ncia de TMC foi de 27,9%. Houve associa??o entre transtornos mentais e os aspectos de demandas (p?0,001), controle (p=0,008) e suporte social (p?0,001). A categoria de alta exig?ncia apresentou forte associa??o com TMC ap?s ajuste por confundidores (RP=2,52, IC95%=1,55-4,08). Neste estudo, demandas psicol?gicas e controle tiveram influ?ncias semelhantes sobre a sa?de mental. Sugerem-se mudan?as no processo de trabalho na aten??o b?sica e execu??o das pol?ticas de sa?de do trabalhador da sa?de.

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