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DISTÚRBIOS PSÍQUICOS MENORES EM TRABALHADORES DO SERVIÇO HOSPITALAR DE LIMPEZA / MINOR PSYCHIC DISORDERS IN HOSPITAL CLEANING SERVICE WORKERS

Marconato, Cintia da Silva 23 October 2015 (has links)
Hospital Cleaning Services Workers make up the organization chart of the hospitals as a support service members, without requiring specific technical and scientific training to operate in that environment. They are exposed to the same charges and occupational risks than health workers. This study aimed to identify the prevalence and factors associated with Psychic Minor Disorders (DPM) in Hospital Cleaning Service Workers (SHL) in a university hospital. It is an epidemiological study, which was derived from the matrix project "Assessment of working conditions and health of hospital cleaning service workers" approved by the Ethics Research Committee of UFSM, under CAAE n. 13106313.1.0000.5346 on 26th February 2013. The research setup was a public university hospital in the interior of Rio Grande do Sul State. The population consisted of 157 workers who participated in the matrix project. For data collection there was used a form containing variables related to socio-demographic data, employment, and health habits (independent variables); and Self-Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20) to evaluate DPM (dependent variable). The data were entered into Epi Info 6.04, double independent typing. After checking and correcting errors and inconsistencies in typing was held data analysis in SPSS 18.0 for Windows program Statistics® using descriptive and inferential statistics. The overall prevalence for psychological distress was 29.3%. The group of symptoms was more prevalent depressive anxious Humor, ranging from 21% (N = 33) to 55.4% (N = 87) and the question that received positive responses was "feeling nervous, tense or worried "(55.4%; N = 87). After adjustment for confounding variables, the factors associated with DPM: make use of medication (aPR = 1.11, 95% CI 1.02 to 1.22), high job stress (aPR = 1.22, 95% CI 1 , 08-1.38), do not have time for leisure (aPR = 1.22, 95% CI 1.04 to 1.43) and sometimes have time for leisure (aPR = 1.18; 95% CI = 1.06 to 1.31). The disclosed results point to the importance of including the SHL workers in lifelong learning projects planned by the institution, given the essence of care programs to workers' health, which is the injuries prevention arising from work activities. / Os trabalhadores do Serviço Hospitalar de Limpeza compõem o organograma das instituições hospitalares como integrantes do serviço de apoio, não sendo exigida formação técnico-científica específica para atuação nesse ambiente. Estão expostos às mesmas cargas e riscos laborais que os trabalhadores da área da saúde. Este estudo objetivou identificar a prevalência e os fatores associados aos Distúrbios Psíquicos Menores (DPMs) em trabalhadores do Serviço Hospitalar de Limpeza (SHL) de um hospital universitário. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, que derivou do projeto matricial Avaliação das condições de trabalho e saúde dos trabalhadores do serviço hospitalar de limpeza , aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM, sob CAAE n. 13106313.1.0000.5346, em 26 de fevereiro de 2013. O cenário de pesquisa foi um hospital universitário público do interior do Estado do Rio Grande do Sul. A população foi composta por 157 trabalhadores que participaram do projeto matricial. Para coleta de dados utilizou-se um formulário contendo variáveis referentes aos dados sociodemográficos, laborais, hábitos e saúde (variáveis independentes); e o Sef-Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20) para avaliação dos DPMs (variável dependente). Os dados foram digitados no programa Epinfo 6.04, com dupla digitação independente. Após a verificação e correção de erros e inconsistências na digitação, realizou-se a análise dos dados no programa PASW Statistics® 18.0 for Windows, utilizando estatística descritiva e inferencial. A prevalência global para suspeição de DPMs foi de 29,3%. O grupo de sintomas mais prevalente foi o Humor depressivo-ansioso, variando de 21% (N=33) a 55,4% (N=87) e a questão que mais recebeu respostas positivas foi sentir-se nervoso, tenso ou preocupado (55,4%; N=87). Após ajustes por fatores de confundimento, permaneceram associadas aos DPMs: fazer uso de medicação (RPaj=1,11; IC95%=1,02-1,22), alto estresse no trabalho (RPaj=1,22; IC95%=1,08-1,38), não ter tempo para o lazer (RPaj=1,22; IC95%=1,04-1,43) e às vezes ter tempo para o lazer (RPaj=1,18; IC95%=1,06-1,31). Os resultados evidenciados sinalizam para a importância de incluir os trabalhadores do SHL nos projetos de educação permanente planejados pela instituição, atendendo à essência dos programas de atenção à saúde do trabalhador, que é a prevenção dos agravos advindos das atividades laborais.
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Saúde mental masculina: prevalência e vulnerabilidades aos transtornos mentais comuns nos contextos rural e urbano

Bezerra, Edilane Nunes Régis 09 March 2017 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-07-06T14:34:12Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2524791 bytes, checksum: 15d07d9937e0452b345edd0616d97937 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-06T14:34:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2524791 bytes, checksum: 15d07d9937e0452b345edd0616d97937 (MD5) Previous issue date: 2017-03-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Psychic illness, highlighting Common Mental Disorders (CMD), one of bigest issues menking is facing actually, from non-psychotic nature. Those disorders involves a sinals set and related symptoms, mainly, to somatic problems and depressive and anxiety symptons generally related to life conditions and occupational structure. So, our goal is to analyse the vulnerabilities aspects on common mental disorders in Paraíba’s men, comparing urban and rural contexts. There were realized two empiric studies. The first is a quantitative epidemiological research wich its objective was estimate the prevalence of common mental disorders in capital and rural cities’ on men from Paraíba, associated to social economic factors, life style, search for treatment and mental health. In a sample of 432 men (160 linving in capital and 272 living in rural cities), from 21 to 59 years-old age group, were applyed a set of instruments: SRQ-20; Life Style, Acess and Health Atendance, Mental Health and Social-Demographic Questionnaries, which results were evaluated by descriptive statistics, Prevalence ratio, association (chi-square and test t) and multivariate. The CMD prevalence found among men from urban context was 46,3% and 18,4% from rural. It was observed the association between CMD presence and the age group (X2=9,183; p=0,01), with higher prevalence on yougest age group (44%), decreasing during life course (40% on group between 30 and 49 years-old and 15% on group above 50 years-old). The schoolarity association (X2=11,182; p=0,01) points to prevalence increase with schoolarity (basic: 29%; high school: 38%; university: 30%); so, we can deduce, given sample’s low Family income, that suffering can come from Family income increasing abstance after increasing the schoolarity level. At last, there was the association of CMD presence with marital status (X2=11,755; p=0,008), with bigger difference between singles (43%). The second study, qualitative, had as objective to analyse – from the participants description, which vulnerabilities elements (individuals, socials and programmatic) to CMD are presents on men’s lives from cities rurals and urbans. There were 07 men from rural context and 16 from urban context participating, with ages from 21 to 59 years-old, it was utilized individual enterviews analyzed through themactic categorial technique. Thematic categorization allowed obtaining three thematic classes: the first named “Male Suffering Contexts” refered to suffering individual aspects and involved seven analysing categories, a) Symptomatology; b) Main motives to getting ill; c) Illness consequences; d) Selfcare practices; e) Health care; f) Metal Health Care; g) Social support net. In second thematic class, named “Male Psychic Suffering Experiences”, had made refference to suffering social and intersubjetives aspects involved four analysis categories: a) Marital Relations; b) Gender Relations; c) Labor factors which step in metal health; d) Rural and urban everyday. The third thematic class was named “Professionals more sensitive and humanized to male suffering”. The results allowed to conclude, in urban context, that the relation between individual, social and programatic aspects associated to urban violence, finantial issues, unemployment, marital issues, lack of perspective and professional grown, health issues (family and personal), work oveload, social isolation, contrinute to CMD vulnerability situations between men linving on urban context. / O adoecimento psíquico, com destaque para os Transtornos Mentais Comuns (TMC), é um dos grandes problemas enfrentados na atualidade, de natureza não psicótica, tais transtornos envolvem um conjunto de sinais e sintomas relacionados, principalmente, às queixas somáticas e sintomas depressivos e ansiosos, geralmente associadas às condições de vida e à estrutura ocupacional. Neste sentido, objetiva-se analisar os aspectos de vulnerabilidades aos transtornos mentais comuns em homens paraibanos comparando os contextos urbano e rural. Foram realizados dois Estudos Empíricos. O primeiro trata-se de uma pesquisa quantitativa, epidemiológica, com objetivo de estimar a prevalência dos transtornos mentais comuns em homens da capital e de cidades rurais paraibanas, associados com fatores socioeconômicos, de estilos de vida, busca por atendimento e saúde mental. Para uma amostra de 432 homens (160 residentes na capital e 272 em cidades rurais), na faixa etária de 21 a 59 anos, foi aplicado um conjunto de instrumentos: SRQ-20; Questionários de Estilo de Vida; de Acesso e Atendimento em Saúde; de Saúde Mental; Sócio-demográfico, cujos resultados foram analisados por estatística descritiva, razão de prevalência, de associação (qui-quadrado e test t) e multivariada. A prevalência de TMC encontrada entre os homens do contexto urbano foi de 46,3% e 18,4% no rural. Observou-se associação entre a presença de TMC com a faixa etária (X2=9,183; p=0,01), com maior prevalência na faixa etária mais jovem (44%), diminuindo no decorrer da vida (40% na faixa entre 30 e 49 anos e 15% na faixa acima de 50 anos). A associação com a escolaridade (X2=11,182; p=0,01) aponta o aumento da prevalência juntamente com o aumento da escolaridade (fundamental: 29%; médio: 38%; superior: 30%), podendo-se inferir, dado a baixa renda familiar da amostra, que o sofrimento pode decorrer pela ausência de melhoria na renda após o aumento da escolaridade. Por fim, houve associação da presença de TMC com o estado civil (X2=11,755; p=0,008), com maior diferença entre os solteiros (43%). O segundo estudo, qualitativo, objetivou analisar – a partir do relato dos participantes, quais elementos (individuais, sociais e programáticos) de vulnerabilidades aos TMC estão presentes nas vivências dos homens de cidades rurais e urbana. Participaram 07 homens do contexto rural e 15 do contexto urbano, com idades entre 21 e 59 anos, utilizando-se de entrevistas individuais, analisadas por meio da técnica de análise categorial temática. A categorização temática permitiu a obtenção de três classes temáticas: a primeira intitulada “Contextos de sofrimento masculino” fez referência aos aspectos individuais do sofrimento e envolveu sete categorias de análise, a saber, a) Sintomatologia; b) Principais motivos para o adoecimento; c) Consequências do adoecimento; d) Práticas de autocuidado; e) Cuidado em saúde; f) Cuidado em saúde mental; g) Rede de apoio social. Já a segunda classe temática, intitulada “Vivências de sofrimento psíquico masculino, fez referência aos aspectos sociais e intersubjetivos do sofrimento e envolveu quatro categorias de análise, a) Relações Conjugais; b) Relações de gênero; c) Fatores no trabalho que interferem na saúde psíquica; d) Cotidiano urbano e rural. A terceira classe “Profissionais mais humanizados e sensibilizados ao sofrimento masculino”. Os resultados permitiram concluir que, no contexto urbano, há uma maior prevalência de transtorno mental comum, a relação entre os aspectos individuais, sociais e programáticos, associados à violência urbana, problemas financeiros, desemprego, problemas conjugais, falta de perspectiva e crescimento profissional, problemas de saúde (familiares, pessoal), sobrecarga de trabalho, isolamento social, contribuem para situações de vulnerabilidades aos TMC entre os homens residentes no contexto urbano.
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Transtornos mentais comuns e uso de risco de álcool em estudantes de graduação em odontologia / Common mental disorders and hazardous alcohol consumption among dental students

Graner, Karen Mendes [UNESP] 14 July 2017 (has links)
Submitted by KAREN MENDES GRANER null (kmendesgra@yahoo.com.br) on 2017-08-05T17:23:22Z No. of bitstreams: 1 TESE COMPLETA_FINAL_Karen.pdf: 4265685 bytes, checksum: ffc72126aa22a871312c0c8a1f8fd4da (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-08-09T14:09:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 graner_km_dr_bot.pdf: 4265685 bytes, checksum: ffc72126aa22a871312c0c8a1f8fd4da (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-09T14:09:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 graner_km_dr_bot.pdf: 4265685 bytes, checksum: ffc72126aa22a871312c0c8a1f8fd4da (MD5) Previous issue date: 2017-07-14 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Transtornos Mentais Comuns (TMC) e uso de risco de álcool entre estudantes universitários vêm sendo foco de pesquisas, sendo ainda raros os estudos com alunos de graduação em odontologia. O objetivo desta pesquisa foi investigar a prevalência de TMC e do uso de risco de álcool e suas associações com as características sociodemográficas, de saúde, relacionais, do ambiente acadêmico, de estratégias de enfrentamento e resiliência entre estudantes do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Neste manuscrito, estão apresentados três estudos que representam os resultados obtidos: uma revisão integrativa sobre o tema e dois estudos empíricos que focalizaram dois diferentes desfechos: TMC e uso de risco de álcool em estudantes de odontologia. A revisão investigou, em pesquisas publicadas entre 2006 e 2016, fatores de risco e proteção para sofrimento psíquico de estudantes universitários. Os estudos empíricos utilizaram delineamentos transversais, descritivos e analíticos. A amostra nesses estudos foi composta por 230 alunos, 71,8% dos estudantes matriculados nos quatro anos do curso de odontologia. Foram aplicados formulário padronizado para caracterização da amostra e seis instrumentos que investigaram: Transtorno Mental Comum (Self Repporting Questionnarie-20 – SRQ-20), uso de risco de álcool (Alcohol Use Disorder Identification Test-AUDIT), apoio social (Escala de Apoio Social, do Medical Outcomes Study-EAS), percepção do ambiente educacional (Dundee Ready Education Environment Measure-DREEM), estratégias de enfrentamento (Inventário de Estratégias de Enfrentamento-IEC) e resiliência (Escala de Resiliência-ER). Foram realizadas análises descritiva e bivariada, e regressão logística (RL) para modelos sucessivos. Do total da amostra, 30,0% cursavam a primeira série, 21,7% a segunda, 31,2% a terceira e 17,0% na quarta, sendo 75,2% mulheres. A média de idade foi de 20,6 (DP±1,99), maioria referiu não ter companheiro (98,7%), morar com amigos (59,6%), ter pai e mãe (66,1%; 63,5%) com ensino superior completo, renda familiar elevada (65,9%) e ter gasto mensal de até dois salários mínimos (87,6%). A maioria não recebia mesada ou a considerava insuficiente (61,6%), não tinha trabalhado nos últimos seis meses (91,3%), seguia alguma religião (84,3%) e considerava-a muito importante (54,8%). Análise descritiva dos escores obtidos nos instrumentos indicou, em geral, médias elevadas para percepção geral positiva do apoio social (EAS total: 72,7, DP:15,9), ambiente educacional (DREEM total: 119,9; DP:22,9), resiliência (ER: 124,1; DP:16,4). Identificou-se também maior uso de Reavaliação Positiva como estratégia de enfrentamento (13,6; DP:4,7; 1-27) e menor uso de estratégias de Fuga/Esquiva (1,7, DP:1,8) pelos estudantes. A prevalência de TMC foi de 45.2% (95% CI: 38.7- 51.6) e de uso de risco de álcool 29,6% (95%IC: 23,7%-35,9%) com prevalência significativamente maior entre os homens (p<0,01). A análise multivariada permitiu identificar como fatores de risco para TMC: não desempenhar atividades extracurriculares como gostaria (OR:4,5;IC:1,9-10,7), avaliar negativamente sua saúde (OR:4,24;IC:1,9-9,8), e seu desempenho escolar (OR:3,8;IC:1,3-10,5), ter recebido tratamento psicológico/psiquiátrico após o ingresso na universidade (OR:2,65;IC:1,1-6,1), e utilizar coping confronto (OR:1,20;IC:1.0-1.4). Resiliência (OR:0,93;IC:0,9-1,0) foi identificada como fator de proteção para TMC. Em relação aos fatores de risco para uso problemático do álcool, permaneceram no modelo final da RL: cursar a terceira série (OR:3,72;IC:1,55-8,90), ter recebido trote (OR:3,29;IC:1,54-7,03), sexo masculino (OR:3,19; IC:1,57-6,49), renda mais alta (OR:2,87;IC:1,31-6,28). As prevalências de TMC e de uso de risco de álcool foram mais elevadas que as descritas para a população geral. Características individuais (sexo, renda), de saúde (autoavaliação da saúde, histórico de tratamento psicológico/psiquiátrico), comportamentais (coping e resiliência) e, principalmente, as relativas à vida acadêmica (série, atividades extracurriculares, desempenho acadêmico, trote abusivo) desempenharam importante função nos desfechos investigados. Embora tenha sido realizado com população universitária específica, os achados sugerem a relevância de ações de prevenção e cuidado nas instituições de ensino superior de forma a favorecer o bem estar dos estudantes. Estudos longitudinais poderão favorecer o aprofundamento dos dados identificados. / Common Mental Disorders and hazardous alcohol consumption in university students have been the focus of researchers; however, studies that focus on mental health and risk behaviors of dental students are less frequent. This study aimed to identify the prevalence of CMD and hazardous alcohol consumption, and its associations with sociodemographic characteristics, health conditions, relational aspects, academic life’ perceptions, coping and resilience of dental students in the State of University of Campinas - UNICAMP. Three scientific papers are presented: an integrative review and two empirical studies about CMD and hazardous alcohol consumption of dental students. The review investigated, in publications between 2006 and 2016, risk and protective factors for psychological distress in university students. The empirical studies had cross-sectional, descriptive and analytical design. The sample in these studies was composed by 230 students, 71.8% enrolled in the four years of the dentistry course. Students answered to a standardized questionnaire and six instruments: Self-Repporting Questionnarie-20 (SRQ-20; CMD), Alcohol Use Disorder Identification Test (hazardous alcohol consumption), Social Support Scale of the Medical Outcomes Study (MOS; social support), Dundee Ready Education Environment (DREEM; educational environment’ perception), Ways of Coping (WC; coping strategies) and Resilience Scale (RS; resilience). We conducted a descriptive and bivariate analyzes, and a logistic regression (LR) performed for successive models. Of the total sample, 30.0% were in the first grade, 21.7% in the second grade, 31.2% in the third grade and 17.0% in the fourth grade, 75.2% of which were women. The mean age was 20.6 (SD ± 1.99), the majority reported having no partner (98.7%), living with friends (59.6%), having father and mother with complete higher education (66.1%, 63.5%), high family income (65.9%) and monthly cost more than two minimum wages (87.6%). Most of students did not receive allowance or it was insufficient (61.6%), had not worked in the last six months (91.3%), were religious (84.3%) and considered it very important (54.8%). Descriptive analysis indicated high averages for overall positive perception of social support (total MOS: 72.7, SD: 15.9), educational environment’perception (total DREEM: 119.9; 9), and resilience (RS: 124.1, SD: 16.4). Positive reappraisal was the coping strategy most reported (13.6, SD: 4.7, 1-27) and escape/avoidance the less use strategy (1.7, SD: 1.8). The prevalence of CMD was 45.2% (95% CI: 38.7-51.6), and 29.6% (95% CI: 23.7% -35.9%) of the students presented hazardous alcohol consumption, which was significantly higher among men (p<0.01). Multivariate analysis showed that the risk factors for CMD were having unsatisfactory extracurricular activities (OR: 4.5, CI: 1.9-10.7), having negative perception of their health (OR: 4.24;9-9,8) and of their academic performance (OR: 3.8; CI: 1.3-10.5), having psychological/psychiatric treatment during the course (OR: 2.65; CI: 1,1-6,1), and using confrontive coping (OR: 1.20; CI: 1.0-1.4). Resilience (OR: 0.93; CI: 0.9- 1.0) was identified as a protective factor for CMD. Regarding risk factors for hazardous alcohol consumption identified in LR were being in the third grade (OR: 3.72, CI: 1.55-8.90), having received hazing (OR: 3.29 , CI: 1.54-7.03), being male (OR: 3.19, CI: 1.57-6.49) and having higher family income (OR: 2.87; CI: 1.31-6, 28). In this study, the prevalence of CMD and hazardous alcohol consumption was higher than identified in general population. Individuals characteristics (sex, income), health aspects (self-assessment of health, history of psychological / psychiatric treatment), behavioral (coping and resilience) and especially those characteristics related to academic life (series, extracurricular activities, academic performance) influenced the outcomes. Longitudinal studies may contribute to clarify the findings. Although this study carried out with a specific university population (dental students of one university), the findings suggest the relevance of preventive and care actions in university students contributing to their well-being. / FAPESP: 2014/093230
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Comorbidades de transtornos mentais e comportamentais entre pacientes com dependência química em diferentes períodos de abstinência

Costa, Maria de Lourdes Pereira 25 August 2011 (has links)
Introduction: Patients with psychoactive substance (PAS) dependence may co-present other mental and behavioral disorders (MBD), and such comorbidities may alter the symptoms and interfere with proper diagnosis, treatment and prognosis of each disease. Objectives: We aimed to assess the frequency of MBD comorbidities in patients dependent on PAS attending Centers for Psychosocial Care alcohol and other drugs (CAPS-ad), and their feelings about their own use of these substances. Furthermore, we aimed to compare socio-demographic data, conditions related to childhood and clinical features between those patients with and without comorbidities. Method: We consecutively analyzed adult patients from April to September, 2010, in two CAPS-ad in Uberlândia MG, excluding those who were under the influence of PAS, with withdrawal symptoms or with dementia. Patients were divided according to the abstinence length: < 1 week (Group 1), 1 to 4 weeks (Group 2) and > 4 weeks (Group 3). For diagnosing comorbidities we used the symptoms checklist of ICD-10 and collected information from medical records. We used a structured questionnaire to collect the analyzed data. Results: Among the 188 evaluated patients, 62.8% were diagnosed with a MBD comorbidity, which were more frequent (p < 0.05) in Group 1 (72%) than in Group 3 (54.2%), and what differed them was the greater frequency of depressive disorders and other anxiety disorders in the first (61.3% and 34.6% respectively); both groups were similar to Group 2 (61.0%). Patients with comorbidities, more often than those without them, respectively, suffered abuse in childhood (67.8% and 42.8%), had perceived that presented another MBD (84.7% and 37.1%) and psychological disorders (79.7% and 44.3%) in addition to CD, made use of psychotropic medications (81.4% and 37.1%) and previous treatments for CD (88.1% and 70.0%), had injuries due to external causes (84.8% and 68.6%), were involved in fights or assaults (71.2% and 50.0%), attempted suicide (45.8% and 15.8%) and were in controlled environments throughout life (72.9% and 57.1%). Sociodemographic features were similar between patients with or without comorbidities, and also between those with different periods of abstinence. Most patients (59.4%) had negative feelings about their own use of PAS. Conclusion: Two thirds of the patients had a MBD comorbidity diagnosis, which was more frequent among those with shorter periods of abstinence, which shows that sometime of abstinence should be awaited before these diagnoses are given as final. Presence of comorbidities was associated with worse clinical conditions and no differences were found regarding socio-demographic data between the patients with or without comorbidities. Among all, there was a predominance of negative feelings over their own use of PAS. / Introdução: Pacientes com dependência de substâncias psicoativas (SPA) podem ter outros transtornos mentais e comportamentais (TMC) associados, e essas comorbidades podem alterar a sintomatologia e interferir no diagnóstico, tratamento e prognóstico de cada uma das doenças. Objetivos: Avaliar a frequência de comorbidades de TMC em pacientes dependentes de SPA atendidos em Centros de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas (CAPS-ad), e os seus sentimentos em relação ao próprio uso dessas substâncias. Além disso, comparar dados sociodemográficos, condições relacionadas à infância e características clínicas entre aqueles com ou sem comorbidades. Método: Avaliamos consecutivamente, pacientes adultos no período de abril a setembro de 2010 nos dois CAPS-ad de Uberlândia MG, excluindo os que estavam sob o efeito de SPA, com crises de abstinência ou com demência. Eles foram divididos de acordo com o tempo de abstinência: < 1 semana (Grupo 1), de 1 a 4 semanas (Grupo 2) e > 4 semanas (Grupo 3). Para o diagnóstico de comorbidades utilizamos o Checklist de sintomas da CID-10 e coletamos informações em prontuários. Utilizamos um questionário estruturado para a coleta dos dados analisados. Resultados: Entre os 188 pacientes avaliados, 62,8% foram diagnosticados com alguma comorbidade de TMC, que foram mais frequentes (p < 0,05) no Grupo 1 (72%) do que no Grupo 3 (54,2%) e o que os diferenciou foi a maior frequência de transtornos depressivos e de outros transtornos de ansiedade no primeiro (61,3% e 34,6% respectivamente); ambos os grupos foram semelhantes ao Grupo 2 (61,0%). Pacientes com comorbidades mais frequentemente do que aqueles sem comorbidades, respectivamente, sofreram maus tratos na infância incluindo abuso sexual (67,8% e 42,8%), perceberam que apresentavam outro TMC (84,7% e 37,1%) e transtornos psicológicos (79,7% e 44,3%) além da DQ, fizeram uso de medicamentos psicotrópicos (81,4% e 37,1%) e tratamentos anteriores para DQ (88,1% e 70,0%), tiveram lesões por causas externas (84,7% e 68,6%), estiveram envolvidos em brigas ou agressões (71,2% e 50,0%), tentaram suicídios (45,8% e 15,7%) e estiveram em ambientes controlados ao longo da vida (72,9% e 57,1%). As características sociodemográficas foram semelhantes entre os pacientes com ou sem comorbidades, e também entre aqueles com diferentes períodos de abstinência. A maioria dos pacientes (59,4%) apresentava sentimentos negativos em relação ao próprio uso de SPA. Conclusão: Dois terços dos pacientes tiveram diagnóstico de comorbidade de TMC, sendo mais frequentes entre aqueles com menores períodos de abstinência, o que mostra que algum tempo de abstinência deve ser aguardado antes que esses diagnósticos sejam dados como definitivos. Presença de comorbidades associou-se a piores condições clínicas e não encontramos diferenças em relação aos dados sociodemográficos entre os pacientes com ou sem comorbidades. Entre todos, houve predomínio de sentimentos negativos em relação ao próprio uso de SPA. / Mestre em Ciências da Saúde
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Autopercepção do peso corporal e transtornos mentais comuns em funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro: Estudo Pró-Saúde / Self-perception of body weight and common mental disorders in university employees in Rio de Janeiro: Estudo Pro-Saúde

Alessandra Bento Veggi 28 April 2005 (has links)
Gênero, raça e transtornos mentais são variáveis importantes a serem consideradas em estudos que avaliam a autopercepção do peso corporal. Se, por um lado, a sociedade contemporânea se depara com um crescimento epidêmico do sobrepeso e da obesidade, por outro os paradigmas corporais construídos socialmente para homens e mulheres têm-se tornado com o passar dos anos mais rigorosos e inatingíveis, sendo relacionados não somente à saúde, mas também ao sucesso pessoal, profissional e afetivo. Desse modo, perceber-se fora desse padrão pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais comuns (TMC). Alguns grupos, entretanto, parecem ser menos vulneráveis a tais padrões como no caso de indivíduos da raça negra. No entanto, poucos estudos nacionais têm investigado essas questões. A presente tese avaliou a incidência de TMC segundo a autopercepção do peso corporal entre funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro, assim como a concordância entre a autopercepção do peso corporal e o Índice de Massa Corporal (IMC) segundo raça nessa mesma população. O primeiro estudo avaliou dados da primeira onda de seguimento da coorte do estudo Pró-Saúde analisando através de modelos lineares generalizados os riscos relativos da associação entre o desenvolvimento de TMC e a autopercepção do peso corporal. O segundo avaliou a estrutura de concordância entre a autopercepção do peso corporal e o IMC segundo raça. Os resultados do primeiro artigo evidenciaram associação entre incidência de TMC e perceber-se acima do peso corporal (RR=1,42) no modelo ajustado por sexo. Na análise que avaliou a concordância entre o IMC e a autopercepção do peso corporal não foram observadas diferenças em relação à raça e a concordância variou de moderada a elevada em entre mulheres e homens, respectivamente.Em ambos os sexos, o padrão de concordância fora da diagonal principal indicou que categorias altas e baixas de IMC corresponderam às categorias extremas de percepção corporal. Entre as mulheres, entretanto, a concordância dentro da diagonal principal sugeriu um padrão de concordância possivelmente maior para as categorias extremas de autopercepção de peso e IMC. Não foram evidenciadas diferenças segundo raça, possivelmente, pelo fato das pressões sociais em relação à aquisição de peso ideal serem desenvolvidas, no Brasil, dentro de um contexto multiracial. / Gender, race and mental health are important variables to be considered in studies that evaluate the self-perception of body weight. If on the other hand, the actual society comes across with an epidemic growth of the overweight and of the obesity, for another one the body paradigms socially constructed for men and women have become unattachable and most rigorous and, being related not only to the health but also to the personal, professional and affective success. In this way, the selfperception out of the ideal weight can lead to the development of common mental disorders (CMD). Some groups, however, seem to be less vulnerable to such standards as in the case of individuals of the black race. However, few national studies have investigated these questions. The present thesis evaluated the incidence of CMD according to self-perception of body weight between employees of a university in Rio de Janeiro, as well as the agreement between the self-perception of body weight and the Body Mass Index (BMI) according to race in this same population. The first study it evaluated the first wave of cohort of the Pró-Saúde study analyzing through generalized linear models the relative risks of the association between incidence of CMD and self-perception of body weight. The second one evaluated the agreement between self-perception of body weight and BMI according to race. The first article, on the model adjusted for sex it was observed an association between incidence of CMD and having a perception above ideal weight (RR=1,42). In the analysis that evaluated the agreement between BMI and self-perception of body weight, differences related to race were not detected, so the agreement ranged from moderated to high among women and men, respectively. For both sexes, the structure of agreement out of the principal diagonal indicates that high scores of BMI corresponding to above ideal perception. For women, however, the exact agreement was higher to extremes categories of body weight perception and BMI. In Brazil, because social pressures related to obtaining the ideal weight are strongly development within a multiracial context, differences related to race were not detected.
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Uso de antidepressivos e benzodiazepínicos em mulheres atendidas em unidades de saúde da família e sua dimensão psicossocial / Use of antidepressants and benzodiazepines in women attending family health units and its psychosocial dimension

Celina Ragoni de Moraes Correia 02 May 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução: A preocupação em torno do uso irracional de psicofármacos tem sido observada em diversos países, constituindo-se uma questão importante para a saúde pública mundial. No Brasil, a promoção do uso racional de psicofármacos é um desafio para a atenção primária, sendo importante caracterizar sua dimensão psicossocial. Objetivos. O artigo 1, com características descritivas, tem como objetivo caracterizar o uso de psicofármacos em unidades de saúde da família segundo a presença de transtornos mentais comuns (TMC) e segundo as principais características socioeconômicas e demográficas. O artigo 2, com um caráter analítico, tem como objetivo avaliar o papel da rede social no uso de cada um destes psicofármacos segundo a presença de TMC. Métodos O estudo utiliza um delineamento seccional e abarca a primeira fase de coleta de dados de dois estudos em saúde mental na atenção primária. Esta se deu em 2006/2007 para o estudo 1 (Petrópolis, n= 2.104) e em 2009/2010 para o estudo2 (São Paulo, n =410, Rio de Janeiro, n= 703, Fortaleza , n=149 e Porto Alegre, n= 163 participantes). Ambos os estudos possuem o mesmo formato no que se refere à coleta de dados, seu processamento e revisão, resultando em uma amostra de 3.293 mulheres atendidas em unidades de saúde da família de cinco diferentes cidades do país. Um questionário objetivo com perguntas fechadas foi utilizado para a coleta de informações socioeconômicas e demográficas. O uso de psicofármacos foi avaliado através de uma pergunta aberta baseada no auto-relato do uso de medicamentos. A presença de TMC foi investigada através do General Health Questionnaire, em sua versão reduzida (GHQ-12). O nível de integração social foi aferido através do índice de rede social (IRS), calculado a partir de perguntas sobre rede social acrescentado ao questionário geral. No estudo descritivo (artigo 1), a frequência do uso de antidepressivos e o uso de benzodiazepínicos na população de estudo foram calculadas para cada cidade, tal como a frequência do uso destes psicofármacos entre as pacientes com transtornos mentais comuns. A distribuição do uso de cada um destes psicofármacos segundo as principais características socioeconômicas, demográficas e segundo transtornos mentais comuns foi avaliada através do teste de qui-quadrado de Pearson. No estudo analítico (artigo 2), a associação entre o nível de integração social e o uso exclusivo de cada um dos psicofármacos foi analisada através da regressão logística multivariada, com estratificação segundo a presença de TMC. Resultados: A frequência do uso de psicofármacos foi bastante heterogênea entre as cidades, destacando-se, porém, a importância do uso de benzodiazepínicos frente ao uso de antidepressivos em sua maioria. A proporção do uso de psicofármacos, sobretudo antidepressivos, foi predominantemente baixa entre as pacientes com TMC. Entre elas, o uso de antidepressivos mostrou-se positivamente associado ao isolamento social, enquanto o uso de benzodiazepínicos associou-se negativamente a este. Conclusão: Os resultados colaboram para a caracterização do uso de psicofármacos em unidades de saúde da família e para a discussão acerca de sua racionalidade. Destaca-se a importância de avaliar a dimensão psicossocial que envolve o uso destas substâncias com vistas ao desenvolvimento de estratégias de cuidado mais efetivas / Introduction: Concerns about irrational use of psychotropic drugs has been observed in many countries, becoming an important issue for global public health. In Brazil, the promotion of rational use of psychotropic drugs is a challenge for primary care, therefore it is important to characterize its psychosocial dimension. Objectives This dissertation consists of two articles. Article 1, with descriptive characteristics, aims to characterize the use of psychotropic drugs in family health units, according to major socioeconomic and demographic characteristics and according to the presence of common mental disorders (CMD). Article 2, with an analytical character, aims to evaluate the role of social networks in the use of each of these psychotropic drugs, according to the presence of CMD. Methods The study has a cross-sectional design and integrates baseline data from two previous studies on mental health in primary care . Data collection took place in 2006/2007 for the study 1 (Petropolis, n = 2.104) and in 2009/2010 for the study2 (São Paulo, n = 410, Rio de Janeiro, n = 703, Fortaleza - n = 149 and Porto Alegre, n = 163 participants). Although performed in different periods, both studies have the same format as regards data collection, processing and review, resulting in a sample of 3293 women attending family health units from five different cities. An objective questionnaire with closed questions was used to collect socioeconomic and demographic information. Psychotropic use was assessed through an open-ended question based on self-reporting of drug use. The presence of CMD was investigated by the General Health Questionnaire in its reduced version (GHQ-12). The level of social integration was evaluated through the social network index (IRS), calculated from questions about social network added to the general questionnaire. In the descriptive study (Article 1), the frequency of antidepressants and benzodiazepines use in the study population were calculated for each city, such as the frequency of the use of psychotropic drugs among patients with common mental disorders. The distribution of the use of each of these psychoactive drugs according to major socioeconomic and demographic characteristics and according to the presence of common mental disorders was assessed by Pearsons chi-square test. In the analytical study (Article 2), the association between the level of social integration and the exclusive use of each of psychotropic drugs was analyzed by multivariate logistic regression, stratified according to the presence of TMC. Results: The frequency of psychotropic medication use was quite heterogeneous among cities, emphasizing, however, the importance of the use of benzodiazepines against the use of antidepressants in most of the cities. The proportion of use of psychotropic medication, particularly antidepressants, was predominantly low among patients with CMD. Among these, antidepressants use was positively associated with social isolation, while benzodiazepines use was negatively associated. Conclusion: This study collaborates to characterize the use of antidepressants and benzodiazepines in family health units and to discuss about their rationality. The results highlight the importance of assessing the psychosocial dimension that involves the use of these substances in order to develop strategies to promote its rational use in primary care.
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Estresse social, resiliência e inflamação : relação com comportamento tipo-depressivo

Stein, Dirson João January 2018 (has links)
Transtornos de humor tais como a depressão e a ansiedade estão entre as desordens psiquiátricas mais comuns na atualidade, com tendência de aumento do número de casos, assim como vêm ocorrendo nas últimas décadas. O Transtorno Depressivo Maior (TDM), uma desordem psiquiátrica dispendiosa e ameaçadora da vida, afeta profunda e negativamente a qualidade de vida dos indivíduos afetados e irá atingir até 20% da população em algum momento ao longo de sua existência. Porém, a descrição de sua patofisiologia segue incompleta e o principal pré-requisito para controlar a doença é entender de forma detalhada as alterações moleculares e comportamentais que a acompanham. O estresse social, como um dos principais indutores da depressão, tem sido alvo de estudos tanto clínicos quanto pré-clínicos, servindo também como um mecanismo laboratorial que auxilia pesquisadores a rastrear alterações moleculares e comportamentais dessa doença. Recentemente, sem deixar de lado as demais hipóteses, o sistema imunológico através de respostas inflamatórias, tem recebido atenção crescente e é investigado por ser potencialmente um indutor e/ou facilitador de estados depressivos, contribuindo para a patofisiologia da depressão. Além disso, considerando que o estresse não afeta a todos os indivíduos da mesma maneira, a compreensão das diferenças individuais que podem resultar em resiliência pode auxiliar pesquisadores quanto aos fatores que afetam o desenvolvimento ou não do transtorno na população. Esta tese é composta por dois artigos, e visa investigar em um modelo pré-clínico, a contribuição do estresse social por subordinação (do inglês, social defeat – SD) ao comportamento tipo-depressivo, relacionando-o com inflamação. No primeiro artigo foi revisada a literatura mais recente sobre a contribuição do SD para a ativação microglial, o principal elemento neuroinflamatório do sistema nervoso central (SNC), e sua relação com o desenvolvimento dos comportamentos tipo-ansioso e tipo-depressivo. No segundo artigo investigou-se o papel de um estressor social contínuo (21 dias consecutivos de derrota social crônica) em um grupo de ratos Wistar adultos, relacionando respostas comportamentais a alterações de marcadores imunológicos periféricos e a duas estratégias de coping. O modelo de estresse por derrota social tem sido utilizado em diversos estudos de transtornos psiquiátricos e é uma das principais formas de indução de estados tipo-depressivos em animais de laboratório. Ademais, vêm demonstrando ser útil na indução de alterações do sistema 11 imunológico, tanto centrais quanto periféricas. Exposição ao estresse por derrota social induz em células microgliais um estado de hiperativação que, dependendo do tempo de exposição, pode levar ao desenvolvimento de desordens psiquiátricas como a ansiedade e a depressão. Além disso, o protocolo de 21 dias de derrota social contínua revelou dois estilos comportamentais em ratos Wistar. As estratégias de coping passivo e ativo observadas estão relacionadas a vulnerabilidade e a resiliência, respectivamente, e foram correlacionadas com distintos perfis imunológicos periféricos. Animais resilientes apresentam comportamentos e perfil imunológico periférico que os protegem do desenvolvimento de psicopatologias associadas ao estresse. / Humor disorders such as depression and anxiety are among the currently most common disorders, with a trend to an increasing number of cases, like in the past few decades. Major Depressive Disorder (MDD) is an expensive and life-threatening psychiatric disorder that profoundly and negatively affects individual´s quality of life and will affect up to 20% of the population at some point throughout life. However, the pathophysiology of MDD remains incompletely described, and a detailed description of its molecular and behavioral alterations is one of the core prerequisites for disease control. Social stress, one of the main inducers of depression, has been the subject of both clinical and preclinical studies, and has been used as a laboratory tool to help researchers track molecular and behavioral changes of this disease. Recently, without leaving other hypotheses aside, the immune system through inflammatory responses has received increasing attention and is investigated as a potential contributor in the pathophysiology of depression. Furthermore, considering that stress does not affect all individuals to de same extend, understanding individual differences that can turn into resilience may help researchers unravel the factors that influence the development of this disorder in the population. The present dissertation is composed of two articles, aiming to investigate in a preclinical model the contribution of social defeat stress (SD) to depressive-like behavior and correlate it to inflammation. In the first article, we reviewed the most recent literature on the contribution of SD to microglial activation, the main neuroinflammatory element of the central nervous system (CNS), and its relation to the development of anxiety and depressive-like behaviors. In the second paper, we investigated the role of a continuous social stressor (21 consecutive days of chronic social defeat) in a group of adult male Wistar rats, relating behavioral responses and two different coping strategies to changes in peripheral immune markers. The social defeat stress model has been used in several studies of psychiatric disorders and is one of the main forms to induce depressive-like states in laboratory animals. Additionally, it has been shown to be useful in inducing central and peripheral immune alterations. Exposure to stress due to social defeat induces microglial cells into a state of hyperactivation that, depending on the time of exposure, can lead to the development of psychiatric disorders such as anxiety and depression. Furthermore, the 21-day protocol of continuous social defeat revealed two behavioral 13 styles in Wistar rats. The observed passive and active coping strategies are related to vulnerability and resilience, respectively, and have been correlated with different peripheral immunological profiles. Resilient animals present behaviors and a peripheral immune profile that protect them from the development of stress-associated psychopathologies.
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Rastreamento de anemia em adultos usuários do Programa de Saúde da Família em área de baixa renda da cidade de São Paulo / Screening for anemia in adult users of the Family Health Program in a low income area in the city of Sao Paulo

Simone Augusta de Oliveira 29 April 2008 (has links)
Objetivo: Rastreamento de anemia em adultos usuários de um serviço de Atenção Básica atendidos pelo Programa de Saúde da Família em área de baixa renda da cidade de São Paulo Desenho: Transversal Local: O estudo foi conduzido numa Unidade de Atenção Básica usando a estrutura do Programa Saúde da Família Casuística: Todos os 1067 adultos, dos 18 aos 65 anos, moradores de três micro-áreas atendidas por uma equipe de saúde da família numa Unidade de Atenção Básica foram convidados para participarem do estudo. Métodos: Os participantes responderam a questionários sobre aspectos sociodemográficos, sintomas de anemia, alcoolismo, transtornos mentais comuns (SRQ-20) e qualidade de vida (SF-36), eles também foram submetidos a uma avaliação clínica e coleta de sangue para realização do hemograma. Resultados: De 1048 indivíduos elegíveis, 532 responderam aos questionários e 475 destes tiveram seus hemogramas realizados. A freqüência encontrada de anemia foi de 6,5% (4,5- 9,1), e 87% dos casos foram de anemia leve (>=10g/dL). Houve predomínio de anemia ferropriva (41,9%). Observou-se que entre os portadores de anemia o desemprego foi mais freqüente (p=0,04). Os sintomas associados com anemia foram anorexia (p=0,03) e intolerância ao frio (p=0,03). Entre os indivíduos do sexo masculino, os portadores de anemia tiveram mais sintomas psiquiátricos (p=0,04) em relação ao sexo feminino. Os domínios do SF-36 que tiveram relação com anemia foram limitação física (p<0,01) e aspectos sociais (p=0,03). Não se encontrou associação com alcoolismo (p=0,76) e com sinais de anemia. Não se encontrou correlação entre valores de hemoglobina e escores de transtornos mentais comuns, alcoolismo e qualidade de vida. Após regressão logística dos fatores relacionados à anemia - desemprego, anorexia, intolerância ao frio, transtornos mentais comuns em homens, limitação física e aspectos sociais, apenas o domínio limitação física, do questionário de qualidade de vida, teve associação com anemia. Discussão: A freqüência de anemia foi de 6,5% (4,5- 9,1), houve predomínio de anemia leve e do tipo ferropriva. A limitação física, após ajuste multivariado foi o único domínio do SF-36 associado com a anemia. / Objective: Screening for anemia in adult users of a primary care unity of the Family Health Program in a low income area of the city of Sao Paulo. Design: Cross-sectional study. Setting: The study was carried out at a primary care unit using the structure of the Family Health Program. Subjects: All 1067 adults aged between 18-65 years living in three particular micro-areas attended by a family health team were invited to take part in the study. Methods: The participants answered questionnaires about socio-demographic factors, anemia symptoms, alcoholism, common mental disorders (SRQ-20) and quality of life (SF-36). They were also submitted to a clinical examination in which a blood sample was taken for total blood cell count. Results: Of the 1067 adult residents in the three micro-areas, 1048 took part in the study. However, only 532 of those responded to the questionnaires and 475 had their total blood cell count accomplished. The frequency of anemia found was 6.5 % (4.5- 9.1), 87% of which showed a mild form (>=10g/dL) of the disease. Anemia was observed to be more frequent among unemployed subjects (p=0.04). The most common symptoms associated with the disease were anorexia (p=0.03) and cold intolerance (p=0.03). Male anemia sufferers displayed more psychiatric symptoms (p = 0.04) than female ones. The SF-36 factors found to be more related to anemia were physical limitations (p<0.01) and social aspects (p=0.03). No association was found between anemia and alcoholism (p=0.76). No correlation was found between hemoglobin values and scores of common mental disorders, alcoholism and quality of life. After logistical regression of the factors related to anemia (i.e. unemployment, anorexia, cold intolerance, mental disorders common to men, physical limitation and social aspects), only the physical limitation domain of the questionnaire about quality of life had association with anemia. Discussion: The frequency of anemia was 6.5% (4.5- 9.1), most anemia cases were of mild form and caused by iron deficiency. After a multi-varied logistical adjustment, physical limitation was found to be the only SF-36 domain associated with anemia.
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O desafio de assistir aos pacientes com transtornos decorrentes de uso prejudicial e/ou dependências de álcool e outras drogas / The challenge to assist patients with disorders caused by harmful use and or alcohol and or drug addiction

Elda de Oliveira 06 July 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi compreender os conceitos e estratégias que norteiam a assistência dos profissionais que atuam em um Centro de Atenção Psicossocial para atendimento de pacientes com transtornos, decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, na tentativa de subsidiar as ações dos demais serviços de saúde que atendem tais pacientes. Optou-se pela pesquisa qualitativa, seguindo a metodologia de estudo de caso; assim, nove profissionais foram entrevistados e o eixo norteador das questões foi referente à concepção de serviço e as ações assistenciais ali desenvolvidas. Os dados foram analisados à luz do conceito da representação social. Valendo-se dos temas emergentes foram elaboradas duas representações centrais da pesquisa: Concepção sobre o serviço de atenção psicossocial. Ações assistenciais aos pacientes com transtornos decorrentes de uso prejudicial e ou dependência de álcool e outras drogas. A análise final orienta-se para a compreensão de que o uso prejudicial do álcool e outras drogas decorrem de fatores multifacetados, propondo nessa linha de raciocínio a assistência psicossocial / The purpose of this study is to understand concepts and strategies that orient the assistance to professionals working in a Center of Psychosocial Attention to assist patients with disorders due to use and addiction of psychoactive substances, in the attempt to support actions of other health services which assist these patients. A qualitative research was our choice following the methodology of a case study. Nine professionals were interviewed and the interviews were based on questions aiming service and the assistance actions developed in the same institutions. Data were analyzed under the point of view of the social representation. Considering the emergent issue, two central representations of the research were elaborated: conception on the service of psychosocial attention. Assistance actions to patients with disorders due to the harmful use and/or addiction to alcohol and other drugs. The final analysis is oriented towards the comprehension that the harmful use of alcohol and other drugs are caused by varied factors, proposing a psychosocial assistance
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Fatores associados a Transtornos Mentais Comuns e consumo de psicofármacos em Unidades Básicas de Saúde de Ribeirão Preto / Associated Factors to Common Mental Disorders and Psychotropic Use in Basic Health Units of Ribeirão Preto

Tatiana Longo Borges Miguel 16 May 2014 (has links)
O objetivo geral deste estudo foi investigar os fatores associados a Transtornos Mentais Comuns (TMC) e ao consumo de psicofármacos em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Ribeirão Preto. É um estudo epidemiológico, transversal e correlacional com plano amostral estratificado e proporcional (n=430). Cada estrato foi formado pela maior UBS em número de usuários, na área de abrangência de cada um dos cinco distritos de saúde da cidade. Foram instrumentos de pesquisa: questionários sociodemográfico, econômico, farmacoterapêutico e de histórico de saúde; Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), para estimar a prevalência de TMC e World Health Organization Quality of Life Assessment-Brief (WHOQOL-brief), para mensurar escores de qualidade de vida (QV) na amostra. TMC, uso de psicofármacos e QV foram considerados variáveis dependentes. Foram variáveis explicativas: sociodemográficas e econômicas, farmacoterapêuticas e histórico de saúde. Para a abordagem de TMC e uso de psicofármacos como variáveis dependentes, foram realizadas as análises: univariada (teste de Qui-quadrado) e regressão logística multivariada. Para a análise de QV, foram utilizados: t-teste de Student e regressão linear múltipla. Foram consideradas significativas as associações nas quais p<0,05. A prevalência de TMC foi de 41,4%, e a de consumo de psicofármacos foi de 25,8%. Os fatores preditores de TMC foram uso de psicofármacos (OR=3,88; IC95% 2,34-6,41) e sexo feminino (OR=1,96; IC95% 1,04- 3,69). Pelo teste Qui-quadrado, houve associação entre ser positivo para TMC e número de tipos de medicamentos e número de comprimidos por dia (p<0,05). Quanto ao uso de psicofármacos, os fatores preditores foram TMC (OR=3,9; IC95% 2,36-6,55), doenças clínicas (OR=5,4, IC95% 2,84-10,2) e baixa escolaridade (OR=1,7; IC95% 1,02-2,92). Segundo o t-teste de Student, pacientes com TMC apresentaram escores de QV menores que pacientes negativos para TMC, em todos os domínios (p<0,05). TMC foi o fator que mais contribuiu no modelo de regressão linear para piores escores de QV. O uso de psicofármacos influenciou negativamente os padrões de QV nos domínios físico e psicológico do WHOOQL- brief. Os resultados deste estudo apontam para a necessidade de estratégias em atenção básica à saúde (ABS) que busquem contemplar a integralidade dos indivíduos, visto a associação entre TMC, uso de psicofármacos e QV com variáveis sociodemográficas e econômicas. Os resultados com QV permitem a suposição de que quer estivessem em uso de psicofármacos ou não, os indivíduos apresentaram- se em sofrimento / The general aim of this study was to investigate the factors associated with Common Mental Disorders (CMD) and the use of psychotropic drugs in Basic Health Units (BHU), in Ribeirão Preto. This is an epidemiological cross-sectional and correlational study, with stratified proportional sampling plan. Each strata was formed by the largest BHU in the number of attendees in the coverage area of each of the five health districts in the entire city. The interview subjects included 430 individuals who had medical appointments scheduled in the BHUs. These elements were used as research instruments: economic, socio-demographic, and pharmacotherapeutic questionnaires; a self-reporting questionnaire (SRQ-20), to estimate the prevalence of CMDs; and a World Health Organization Quality of Life Assessment - Brief (WHOQOL-brief) to measure quality of life scores (QOL) in the sample. The dependent variables included CMD, the use of psychotropic drugs, and QOL. The explanatory variables involved socio-demographic, economic, and pharmacotherapeutic factors, as well as health history. While analyzing TMC and the use of psychotropics drugs as dependent variables, univariate (chi -square) analysis and a multivariate logistic regression were conducted. For the analysis of QOL, a Student t - test and a multiple linear regression were used. In associations in which p<0.05 were considered significant. The prevalence of CMDs was 41.4% and psychotropic drug was 25.8%. Predictors of CMD included the use of psychoactive drugs (OR = 3.88, 95% CI 2.34 to 6.41) and female gender (OR = 1.96, 95% CI 1.04 to 3.69). Information gathered by the Chi-square test indicated an association between being positive for TMC and the number of types of medications and the number of tablets per day (p<0.05.) Regarding the use of psychotropic drugs, the predictors were TMC (OR = 3.9; 95% CI 2.36 to 6.55), physical illness (OR = 5.4, 95% CI 2.84 to 10.2), and lower education (OR = 1, 95% CI 1.02 to 2.92). According to the Student t-test, patients with CMD had lower QOL scores than patients who were negative for TMC across all domains (p < 0.05). CMD was the major contributing factor in the linear regression model for lower QOL scores. The use of psychotropics negatively influenced the patterns of QOL, in the physical and psychological domains of WHOOQL-brief. The results of this study point to the need for strategies in primary health care (PHC) which seek to consider the individuals as a whole, since there was association between CMD, use of psychotropic drugs, and QOL with socio-demographic and economic variables. The results involving QOL allow for the assumption that, whether or not there was use of psychotropic drugs, individuals presented in distress

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