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Caracterização da funcionalidade de obesos e idosos submetidos a diferentes métodos de treinamento durante 12 semanasSouza, Elenilton Correia de 25 August 2016 (has links)
Não informado. / A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública, resultando em incapacidades e mortes. É uma doença crônica de ordem multifatorial, caracterizada pelo balanço energético positivo, que está relacionada ao surgimento de outras doenças crônicas não transmissíveis. Devido às alterações biomecânicas geradas, indivíduos acima do peso adquirem limitações e déficits funcionais, comprometendo as atividades da vida diária. Um outro fenômeno é o aumento do número de idosos, visto que a população está em fase de transição demográfica. As projeções mostram que para os próximos anos haverá mais idosos do que crianças e jovens. Esse comportamento também está relacionado com a perda da capacidade funcional e com a redução da qualidade de vida. Dessa forma, as recomendações da prática regular de exercício físico vêm aumentando como forma de prevenir ou melhorar capacidades físicas nessas populações. Os treinamentos mais utilizados na prática são: Treinamento Funcional, Treinamento de Endurance e o Treinamento Tradicional. Porém, ainda não há um consenso de quais desses métodos de exercícios podem ser mais adequados para indivíduos obesos e idosos no que se refere à aquisição de ganhos na funcionalidade através de um instrumento de classificação específica, tal como é a Classificação Internacional de Funcionalidade. Sendo assim, esta dissertação foi composta por três estudos que, embora independentes, buscaram de forma associada verificar os efeitos desses treinamentos sobre a funcionalidade de grupos específicos. Os estudos tiveram como objetivos: a) defender a aplicação prática da CIF como forma de complementar uma avaliação funcional relacionada ao método TF. b) mensurar e classificar a funcionalidade de sujeitos com sobrepeso antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento físico. c) associar a CIF com a qualidade de vida, qualidade de movimento e testes de capacidade funcional em idosas antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento. Para Tal, o primeiro estudo buscou através de uma reflexão discursiva apresentar possibilidades de aproximação entre a CIF e o TF. No segundo, 62 participantes com sobrepeso participaram de protocolo experimental, em que 31 realizaram durante 12 semanas o TF e 31 realizaram o TE, sendo que no momento pré e pós intervenção todos passaram pela avaliação de qualidade de movimento e por testes de capacidades físicas, em que todos os scores foram associados com os qualificadores da CIF para expressar o perfil de saúde funcional em ambos os momentos. Já no terceiro estudo, por fim, 24 idosas foram divididas randomicamente no grupo de treinamento funcional (n=12) e treinamento tradicional (n=12). Foram avaliadas a qualidade de vida, a qualidade de movimento e a capacidade funcional, sendo que todos os scores foram associados a CIF no pré e pós treinamento de 12 semanas. De um modo geral, ocorreram alterações significativas na maioria das variáveis analisadas para ambos os grupos. Foi possível concluir que a CIF pode ser utilizada em grupos específicos para verificar mudanças no perfil de saúde funcional em virtude de determinados treinamentos físicos, contanto que a estratificação para o uso de seus qualificadores associados aos scores dos testes, respeitem os intervalos percentuais propostos no documento da CIF, para que dessa forma o método utilizado seja correto e reprodutível.
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Impacto de polimorfismos genéticos da enzima óxido nítrico sintase endotelial sobre as adaptações da reatividade vascular e modulação autonômica a treinamento com exercícios físicos e dieta / Impact of genetic polymorphism of endothelial nitric oxide synthase on vascular reactivity and adaptation of autonomic modulation to training with physical exercise and dietBruno Moreira Silva 27 July 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Há grande variabilidade inter-individual nas adaptações cardiovasculares a treinamento com exercícios físicos e dieta, provavelmente devido a variações genéticas. Portanto o objetivo geral desta tese foi investigar o impacto de variações no gene da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) sobre adaptações da reatividade vascular e modulação autonômica induzidas por treinamento com exercícios físicos e dieta. Quatro estudos foram realizados. No estudo 1 foi desenvolvido um método de análise de fluxo sanguíneo obtido por pletismografia de oclusão venosa, que apresentou alta reprodutibilidade intra e inter avaliadores, e diminuiu o tempo para análise de dados em 40% (p<0,05). No estudo 2 foi investigado o impacto de dois polimorfismos no gene da eNOS (-786T>C e 894G>T) sobre a adaptação da reatividade vascular a treinamento com exercícios e dieta em 43 mulheres saudáveis eumonorréicas (idade entre 18 e 49 anos). A reatividade vascular foi avaliada mediante aumento da condutância vascular após 5 min de isquemia realizada antes, 10 e 60 min após um teste cardiopulmonar de esforço máximo (TCPE). A reatividade vascular aumentou 20% depois da intervenção na avaliação 10 min após o TCPE (p<0,05). Este aumento foi associado ao genótipo polimórfico (TC e CC) para a posição -786 e selvagem para a posição 894, assim como aos haplótipos contendo alelos selvagens ou polimórficos para as posições -786 e 894. A associação inesperada entre polimorfismos no gene da eNOS e aumento da reatividade vascular após a intervenção motivou a realização do estudo 3. Neste foi investigado o papel de mecanismos redundantes no controle da reatividade vascular em 10 indivíduos saudáveis (idade entre 18 e 35 anos). A inibição de adenosina, ou inibição de adenosina e NO simultaneamente não diminuiu a hiperemia reativa após exercício isquêmico (p>0,05), mostrando que na ausência destes mediadores outros mecanismos compensatórios mantiveram a resposta hiperêmica. Por fim, no estudo 4 foi investigado o impacto de três polimorfismos no gene da eNOS (-786T>C, 4b4a e 894G>T) sobre a adaptação da modulação parassimpática ao treinamento com exercícios físicos em 80 homens saudáveis (idade entre 18 e 35 anos). A modulação parassimpática não foi modificada em indivíduos com genótipos e haplótipo contendo alelos selvagens (p>0,05), mas diminuiu em indivíduos com genótipo polimórfico (TC ou CC) para a posição -786 (p<0,05), e em indivíduos com haplótipo contendo alelos polimórficos para as posições -786 e 894 (p<0,05). Em conclusão, o método semi-automático de análise de dados de pletismografia é reprodutível e mais rápido do que o método manual tradicional. Os polimorfismos -786T>C e 894G>T no gene da eNOS não necessariamente interferem na adaptação da reatividade vascular a treinamento com exercícios e dieta, provavelmente devido a mecanismos compensatórios de controle da reatividade vascular. No entanto, estes polimorfismos parecem comprometer a adaptação da modulação autonômica a treinamento com exercícios. / There is large inter-individual variability in cardiovascular adaptations induced by exercise training and diet, probably due to genetic variations. Therefore the general aim of this thesis was to investigate the impact of variations in the endothelial nitric oxide (eNOS) gene on vascular reactivity and autonomic modulation adaptations induced by exercise training and diet. Four studies were done to accomplish this aim. In the first study, we developed a novel method to analyze blood flow data obtained by venous occlusion plethysmography, which had high intra and inter-evaluators reproducibility, and reduced the amount of time required to analyze data by 40% (p<0.05). In the second study, we investigated the impact of two polymorphisms in the eNOS gene (-786T>C and 894G>T) on vascular reactivity adaptation to exercise training and diet in 43 healthy young women (18 to 49 years old). Vascular reactivity was evaluated by the increase in vascular conductance after five minutes of ischemia, which was done before, 10 and 60 min after a maximal cardiopulmonary exercise test (CPET). Vascular reactivity increased approximately 20% after the intervention at 10 min post CPET (p<0.05). This increase was associated with the polymorphic genotype for position -786 (TC and CC) and the wild type genotype for position 894, as well as haplotypes containing only wild type or only polymorphic alleles for both positions -786 and 894.The unexpected association between eNOS polymorphisms and vascular reactivity increase after the intervention suggested that redundant mechanisms probably compensated a lower NO production in polymorphic subjects. Therefore, in the third study we investigated the role of redundant mechanisms in vascular reactivity regulation in 10 healthy subjects (18 to 35 years old). It was observed that adenosine inhibition alone, or in combination with NO inhibition did not reduce the reactive hyperemia after ischemic exercise (p<0.05). Therefore, our data suggest that in the absence of these mediators other compensatory mechanisms maintained the hyperemic response. Finally, the forth study investigated the impact of three eNOS genetic polymorphisms (-786T>C, 4b4a e 894G>T) on the parasympathetic autonomic modulation adaptation induced by exercise training in 80 healthy young men (18 to 35 years old). Autonomic modulation did not change in subjects with wild type genotypes and haplotype (p>0.05). However, autonomic modulation was reduced after training in subjects with the polymorphic genotype for position -786 (TC or CC) (p<0.05), as well as in subjects with a haplotype containing polymorphic alleles for both positions -786 and 894 (p<0.05). In conclusion, the semi-automatic method for analysis of plethysmography data is reproducible and faster than the traditional manual method. The polimorphisms -786T>C and 894G>T in the eNOS gene do not necessarily interfere with the vascular reactivity adaptation to exercise training and diet, probably due to compensatory mechanisms of vascular reactivity regulation. Notwithstanding, these genetic polymorphisms seem to compromise the autonomic modulation adaptation to exercise training, which was not observed for the 4b4a polymorphism.
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Benefícios do treinamento intervalado de alta intensidade (natação) na obesidade (estudo experimental) / Beneficial effects of high intensity interval training (swimming) in obesity (experimental study)Victor Faria Motta 20 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / É um desafio na sociedade moderna controlar a obesidade e comorbidades associadas na população. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto do treinamento intervalado de alta intensidade no contexto da obesidade induzida por dieta em modelo animal. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com ração padrão (grupo magro - LE) ou dieta rica em gordura (grupo obeso - OB). Após 12 semanas, os animais foram divididos em grupos não treinados (LE-NT e OB-NT) e grupos treinados (LE-T e OB-T) e teve início um protocolo de exercício. Nos grupos treinados em comparação aos grupos não treinados observou-se que o treinamento intervalado de alta intensidade levou a reduções significativas na massa corporal, glicemia e tolerância oral à glicose, colesterol total, triglicérides, lipoproteína de baixa densidade-colesterol, aspartato transaminase e alanina aminotransferase no fígado. Além disso, nos grupos treinados, o protocolo de exercício melhorou a imunodensidade de insulina nas ilhotas, reduziu os níveis de citocinas inflamatórias, adiposidade e esteatose hepática. O treinamento de alta intensidade melhorou a beta-oxidação e os níveis de receptores ativados por proliferador de peroxissomo (PPAR)-alfa e reduziu os níveis de lipogênese e de PPAR-gama no fígado. No músculo esquelético, o treinamento de alta intensidade também melhorou o PPAR-alfa e transportador de glicose (GLUT) -4 e reduziu os níveis de PPAR-gama. Esses achados reforçam a noção de que o treinamento de alta intensidade é relevante como uma abordagem não farmacológica para controlar a resistência à insulina, glicemia, e esteatose hepática. Em conclusão, treinamento de alta intensidade leva à perda de massa corporal e pode atenuar os efeitos adversos causados pela ingestão crônica de uma dieta rica em gordura. Apesar de uma ingestão contínua dessa dieta, o treinamento de alta intensidade melhora as enzimas hepáticas e o perfil inflamatório. / Controlling obesity and other comorbidities in the population is a challenge in modern society. The aim of this study is to assess the impact of high-intensity interval training (HIIT) in the context of diet-induced obesity in animal model. C57BL/6 mice were fed one of two diets: standard chow (Lean group - LE) or a high-fat diet (Obese group OB). After twelve weeks, the animals were divided into non-trained groups (LE-NT and OB-NT) and trained groups (LE-T and OB-T), and began an exercise protocol. High-intensity interval training leads to significant decreases in body mass, glycaemia and oral glucose tolerance, total cholesterol, triglycerides, low-density lipoprotein cholesterol, aspartate transaminase and alanine aminotransferase in the liver in the trained groups compared to the non-trained groups. Additionally in the trained groups, the exercise protocol improves the insulin immunodensity in the islets, reduces inflammatory cytokine levels, the adiposity and the hepatic steatosis. HIIT improves beta-oxidation and peroxisome proliferator-activated receptor (PPAR)-alpha and reduces lipogenesis and PPAR-gamma levels in the liver. In skeletal muscle, HIIT also improves PPAR-alpha and glucose transporter-4 and reduces PPAR-gamma levels. The present findings reinforce the notion that HIIT is relevant as a non-pharmacological approach to control insulin resistance, glycaemia, and hepatic steatosis. In conclusion, HIIT leads to weight loss and can attenuate the adverse effects caused by chronic ingestion of a high-fat diet, despite a continuous intake of this diet, by improving the liver enzymes and the inflammatory profile.
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Comparação dos efeitos de diferentes métodos de treinamento de hidroginástica no equilíbrio corporal e na aptidão física de mulheres idosas / Comparison between the effects of different methods of water-based training on body balance and physical fitness of elderly womenLiedtke, Giane Veiga January 2014 (has links)
O processo de envelhecimento acarreta um declínio no equilíbrio postural, na força muscular e no condicionamento cardiorrespiratório, influenciando diretamente a capacidade funcional do idoso. No entanto, a prática sistemática de atividade física pode reduzir esses efeitos deletérios. Os exercícios realizados em meio aquático, como a hidroginástica, são adequados e seguros para essa população, devido ao reduzido impacto sobre os membros inferiores e à diminuição da sobrecarga cardiovascular. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar e comparar os efeitos de três métodos de treinamento de hidroginástica no equilíbrio corporal e na aptidão física de idosos. A amostra foi composta por 44 mulheres saudáveis, com idades entre 60 e 75 anos, sedentárias há no mínimo seis meses, as quais foram divididas aleatoriamente em três grupos: Equilíbrio (GE; n=17; 66 ± 3,68 anos), Força (GF; n=13; 65,3 ± 3,68 anos) e Aeróbico (GA; n=14; 63,7 ± 4,09 anos). Os grupos realizaram o treinamento durante 12 semanas, com duas sessões semanais de 45min, e um período controle de quatro semanas. Foram mensuradas variáveis de equilíbrio corporal, neuromusculares, cardiorrespiratórias e funcionais antes e após esses períodos. Para análise estatística utilizou-se o teste T pareado para a comparação dos dados no período controle e a Generalized Estimating Equations (GEE) para a comparação entre os momentos e entre os grupos Adotou-se um nível de significância de α=0,05 e os dados foram rodados no SPSS 20.0. Após o treinamento, todos os grupos apresentaram melhora no equilíbrio estático (p<0,05), constatada pela redução da amplitude máxima de deslocamento do centro de pressão plantar nas direções ântero-posterior (COPap) e médio-lateral (COPml), durante os apoios bilateral (olhos abertos e olhos fechados) e unilateral, e da velocidade média do COPap na situação bilateral com olhos fechados. Além disso, houve incremento no equilíbrio dinâmico, avaliado através do teste de Marcha Tandem, após as três intervenções (p<0,001). Em todas as variáveis supracitadas, não se verificou diferença significativa entre os grupos, sendo esse um dos principais achados do presente estudo. Em relação às variáveis neuromusculares, houve aumento significativo na força dinâmica máxima, mensurada através do teste de uma repetição máxima dos extensores do joelho (1RM), sem diferença entre os grupos (p>0,05). Porém, ao analisar estatisticamente os percentuais de incremento do 1RM (Δ%), observaram-se valores significativamente maiores no GF comparado ao GE (31,51 ± 3,44 vs 14,85 ± 2,26%). Nas avaliações cardiorrespiratórias, observou-se incremento significativo no consumo de oxigênio no segundo limiar ventilatório (VO2LV2) e de pico (VO2pico) somente em GA e GE, sem diferença entre os grupos, enquanto a frequência cardíaca no segundo limiar ventilatório (FCLV2) reduziu significativamente apenas no GF No entanto, o desempenho no teste “caminhada de seis minutos” melhorou significativamente nos três grupos, sem diferença entre os mesmos. Todas as variáveis funcionais avaliadas melhoraram significativamente após o treinamento, com diferença estatística somente entre GE e GA nos testes “flexão de cotovelo” e “levantar e sentar”, com maiores valores no GA no pós-treinamento. Todavia, constataram-se valores significativamente maiores no Δ% do teste “flexão de cotovelo” do GA e do GF comparados ao do GE (GA: 52,35 ± 9,63%; GF: 53,39 ± 6,82%; GE: 22,65 ± 5,09%) e diferença significativa no Δ% do teste “levantar e sentar” entre GA e GE (42,04 ± 4,58% vs 23,68 ± 4,75%), sendo ambos similares ao GF (37,41 ± 4,23%). Concluiu-se que o treinamento na hidroginástica foi efetivo para melhora de diversos parâmetros do equilíbrio corporal e da aptidão física de mulheres idosas, independente do método empregado. Porém, alguns resultados sugerem que as maiores adaptações na força muscular (1RM e resistência) tenham sido provocadas pelos treinamentos de força e aeróbico, enquanto as alterações cardiorrespiratórias mais relevantes ocasionadas pelos treinamentos de equilíbrio e aeróbico. / The aging process leads to a decline in postural balance, muscle strength and cardiorespiratory system, affecting directly the functional capacity of the elderly. However, the systematic practice of physical activity may reduce these deleterious effects. The exercises performed in water environment, such as water-based, are appropriate and safe for this population, especially by offering a reduced impact on the lower limbs and a decrease in cardiovascular overload. Thus, the aim of this study was to analyze and compare the effects of three different water-based exercises programs on body balance and physical fitness in the elderly. The sample was composed of 44 healthy women, aged between 60 and 75 years, sedentary for at least six months, randomly into three groups: Balance (GE; n = 17; 66 ± 3.68 years), Strength (GF; n = 13; 65.3 ± 3.68 years) and Endurance (GA; n = 14; 63.7 ± 4.09 years). The groups had trained for 12 weeks, with two 45 minutes weekly sessions, and maintained a control period during four weeks. Balance, neuromuscular, cardiorespiratory and functional responses were measured before and after these periods. The statistical analysis was performed using paired T test for comparisons in the control period, and Generalized Estimating Equations (GEE) to comparisons between moments and between groups. The significance level was α = 0.05 (SPSS 20.0) After the training period, all groups showed improvement in the static balance (p<0.05), verified by the reduction of the maximum displacement amplitude of center of pressure (COP) in the anteroposterior (COPap) and mid-lateral (COPml) directions, during the bilateral (eyes open and closed) and unilateral support bases, and the average COPap velocity in the bilateral situation with eyes closed. In addition, there was an increase in the dynamic balance, evaluated by the Tandem test, after the three interventions (p<0.001). In all variables previously mentioned, there was no significant difference between groups, being one of the main findings of the present study. In adition, there was a significant increase in maximal dynamic strength, measured by one maximal repetition test of knee extensors (1RM), with no difference between groups (p>0.05). However, the statistical analysis with percentages of 1RM incrementes (Δ%) showed higher values in the GF compared to the GE (31.51 ± 3.44 vs. 14.85 ± 2.26%; p<0.05). The cardiorespiratory measurements analysis showed a significant increase in the peak oxygen uptake (VO2pico) and in the oxygen uptake corresponding to the second ventilatory threshold (VO2LV2) only in GA and GE, with no difference between groups, while heart rate corresponding to the second ventilatory threshold (FCLV2) decreased significantly only in GF However, the “six-minute walk test” performance improved significantly in all groups, with no difference between them. All functional variables improved significantly after training, with statistical difference between GA and GE only in the "arm curl test" and "chair stand test", with higher values in GA at posttraining moment. On the other hand, significantly higher values were found in the Δ% of "arm curl test" in GA and GF compared to GE (GA: 52.35 ± 9.63%; GF: 53.39 ± 6.82%; GE: 22.65 ± 5.09%) and significant difference in the Δ% of "chair stand test" between GA and GE (42.04 ± 4.58% vs 23.68 ± 4.75%), being both similar to GF (37.41 ± 4.23%). It was concluded that the water-based exercise training was effective to improve several body balance and physical fitness parameters of elderly women, regardless of the method used. However, some results suggest that the greatest adaptations in muscular strength (1RM and resistance) were provoked by strength training and aerobic training, while the most relevant cardiorespiratory changes were caused by aerobic training and balance training.
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Efeitos agudos de diferentes intensidades de treinamento físico sobre a cinética e variabilidade da frequência cardíaca em jovens saudáveis / Acute effects of different intensities of physical training on the kinetics and variability of heart rate in healthy youngstersBasso Filho, Marco Antonio 28 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Studies show that high intensity interval training (HIIT) promotes
improvements equivalent or even superior to continuous moderate intensity training (IMT).
However, HIIT has divergent applications, approaches and results in the literature regarding
its physiological repercussions and the parameters that may bring more safety in its
prescription. In this context kinetics and heart rate variability (HRV) represent the
physiological responses of the autonomic nervous system (ANS) in cardiac autonomic heart
rate (HR) modulation, as well as VO2max represents the aerobic functional capacity and, in
the rest-exercise transitions and exercise-recovery, can demonstrate the efficiency of different
physical training in fitness, adaptation, vagal withdrawal and sympathetic hyperactivity.
Objective: To compare the acute effects of different intensities of physical training on the
kinetics of HR and HRV, and functional capacity in healthy physically active youngsters.
Objective: To compare the acute effects of different intensities of physical training on the
kinetics of HR and HRV, and functional capacity in healthy physically active youngsters.
Methodology: Clinical crossover performed with 12 physically active young males. The
procedure to obtain the data occurred for 4 days with an interval of 48 hours between those
days. On the 1st day the participants were submitted to evaluations including the
cardiopulmonary exercise test (CPT) for the purpose of verifying VO2max, identifying their
aerobic functional capacity, as well as prescribing the protocols. Between the 2nd and 4th
day, the three exercise protocols were performed: TCMI (exercise = 21 minutes continuous at
70% of vVO2max), short HIIT (exercise = 29 repetitions of 30 seconds at 100% of vVO2max
and recovery = 30 seconds passive to 50% of vVO2max) and long HIIT (exercise = 3
replicates of 4 minutes to 90% of vVO2max and recovery = 3 minutes to 60% of vVO2max).
Participants performed 5 minutes of heating at 55% of vVO2max and at the end of the
session 3 minutes of recovery at 50% of vVO2max. The recording data of the R-R intervals
were recorded with the participant lying in the supine position for 10 minutes before the start
of the tests and immediately after the recovery of the sit-in tests for 3 minutes. The behavior
of the HR, HRV and VO2max variables were verified in the rest-exercise transition, during
exercise and in the exercise-recovery transition. Statistical analysis: The normality of the data
was evaluated by the Komolgorov-Smirnov test. In order to evaluate the correlation between
HRV indexes after each exercise protocol and VO2peak, the Pearson Correlation Test or the
Spearman Correlation Test were used. Two-way ANOVA was used to verify the differences
between the variables obtained in each exercise protocol (HRV indices and cardiorespiratory
fitness variables). Values of p <0.05 were considered significant.
Results: The systolic blood pressure (SBP) variable showed a lower value in the short HIIT
when compared to the long HIIT (p = 0.003). The analysis of FCon kinetics showed a
statistical difference for the delta time variable (∆T) when we compared the IMT and the long
HIIT (p = 0.041), observing that the IMT promoted a greater slowness in the HR response in
the rest-exercise transition. The analysis of the HRV during the exercise-recovery phase (off)
was different between the long HIIT versus the IMT and the long HIIT versus the short HIIT (p
<0.005 and p = 0.012, respectively), and the long HIIT showed greater sympathetic
modulation and lower parasympathetic modulation. The comparison of the differences
between the deltas of FCoff, the long HIIT showed a lower HR reduction in the initial 60
seconds of recovery when compared to the short HIIT and IMT respectively, presented by
delta 30 (p <0.001 and p = 0.034, respectively) and Delta 60 (p = 0.012 and p = 0.037,
respectively). The VO2peak variable had a higher value in the long HIIT when compared to
the IMT and the short HIIT (p = 0.028 and p <0.001, respectively). Conclusion: In the
intergroup comparison the IMT presented better HR values in the rest-exercise transition and
the long HIIT obtained better results in the variables VO2peak and FCpeak. In terms of HRV in
the exercise-recovery transition the short HIIT demonstrated better adaptation in the
autonomic modulation while the long HIIT showed greater sympathetic hyperactivity and
consequent cardiac overload. / Introdução: Estudos demonstram que o treino intervalado de alta intensidade (HIIT)
promove melhorias equivalentes ou até mesmo superiores ao treinamento contínuo de
moderada intensidade (TCMI). No entanto, o HIIT tem aplicações, abordagens e resultados
divergentes na literatura em relação as suas repercussões fisiológicas e dos parâmetros que
possam trazer mais segurança em sua prescrição. Neste contexto, a cinética e a variabilidade
da frequência cardíaca (VFC) representam as respostas fisiológicas do sistema nervoso
autônomo (SNA) na modulação autonômica da frequência cardíaca (FC), assim como o VO2máx
representa a capacidade funcional aeróbia e, nas transições repouso-exercício e exercício-
recuperação, podem demonstrar a eficiência de diferentes treinos físicos na aptidão,
adaptação, retirada vagal e hiperatividade simpática. Objetivo: Comparar os efeitos agudos
de diferentes intensidades de treinamento físico sobre a cinética da FC e VFC, e capacidade
funcional em jovens saudáveis fisicamente ativos. Metodologia: Ensaio clínico crossover
realizado com 12 jovens do sexo masculino ativos fisicamente. O procedimento para obtenção
dos dados ocorreu por 4 dias com intervalo de 48 horas entre esses dias. No 1º dia os
participantes foram submetidos a avaliações, entre elas o teste de esforço cardiopulmonar
(TECP), com a finalidade de verificar VO2máx, identificar sua capacidade funcional aeróbia, bem
como para prescrever os protocolos. Entre o 2º e o 4º dia foram realizados os três protocolos
de exercícios: TCMI (exercício = 21 minutos contínuos a 70% da vVO2máx), HIIT curto
(exercício = 29 repetições de 30 segundos a 100% da vVO2máxe recuperação = 30 segundos
passivos a 50% da vVO2máx) e HIIT longo (exercício = 3 repetições de 4 minutos a 90% da
vVO2máx e recuperação = 3 minutos a 60% da vVO2máx). Os participantes realizaram 5
minutos de aquecimento a 55% da vVO2máx e ao término da sessão 3 minutos de recuperação
a 50% da vVO2máx.Os dados da gravação dos intervalos R-R foram registrados com o
participante deitado em posição supina por 10 minutos antes do início dos testes e
imediatamente após o término da recuperação dos testes em postura sentada por 3 minutos.
O comportamento das variáveis FC, VFC e VO2máx foram verificados na transição repousoexercício,
durante o exercício e na transição exercício-recuperação. Análise estatística: A
normalidade dos dados foi avaliada pelo Teste de Komolgorov-Smirnov. Para avaliar a
correlação entre os índices da VFC após cada protocolo de exercício e o VO2pico foram
utilizados o Teste de Correlação de Pearson ou o Teste de Correlação de Spearman. A ANOVA
twoway foi utilizada para verificar as diferenças entre as variáveis obtidas em cada protocolo
de exercício (índices da VFC e variáveis da aptidão cardiorrespiratória). Foram considerados
significativos valores de p < 0,05. Resultados: A variável pressão arterial sistólica (PAS)
mostrou menor valor no HIIT curto quando comparada ao HIIT longo (p = 0.003). A análise
da cinética da FCon demonstrou diferença estatística para a variável delta tempo (∆T) ao
compararmos o TCMI e HIIT longo (p = 0.041), observando que o TCMI promoveu maior
lentificação na resposta da FC na transição repouso-exercício. A análise da VFC durante a fase
de exercício-recuperação (off) mostrou-se diferente entre o HIIT longo versus TCMI e HIIT
longo versus HIIT curto (p < 0.005 e p = 0.012, respectivamente), sendo que o HIIT longo
mostrou maior modulação simpática e menor modulação parassimpática. A comparação das
diferenças entre os deltas da FCoff, o HIIT longo apresentou menor redução da FC nos 60
segundos iniciais da recuperação quando comparados ao HIIT curto e TCMI respectivamente,
apresentado pelo delta 30 (p < 0.001 e p = 0.034, respectivamente) e Delta 60 (p = 0.012 e
p = 0.037, respectivamente). A variável VO2pico apresentou maior valor no HIIT longo quando
comparado ao TCMI e ao HIIT curto (p = 0.028 e p < 0.001, respectivamente). Conclusão:
Na comparação intergrupos o TCMI apresentou melhores valores de FC na transição repousoexercício
e o HIIT longo obteve melhores resultados nas variáveis VO2pico e FCpico. Em termos
de VFC na transição exercício-recuperação, o HIIT curto demonstrou melhor adaptação na
modulação autonômica enquanto o HIIT longo mostrou maior hiperatividade simpática e
consequente sobrecarga cardíaca.
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Efeito da terapia hormonal oral de estrogênio e do treinamento aeróbico sobre a sensibilidade à insulina e as respostas hemodinâmicas e autonômicas à hiperinsulinemia aguda em mulheres na pós-menopausa / Effects of oral estrogen therapy and aerobic training on insulin sensitivity and hemodynamic and autonomic responses to acute hiperinsulinemia in postmenopausal womenCrivaldo Gomes Cardoso Junior 04 December 2009 (has links)
Esta tese avaliou as respostas fisiológicas à hiperinsulinemia aguda em mulheres na pós-menopausa, verificando os efeitos isolados e associados da terapia hormonal (TH) e do treinamento aeróbico (TF) sobre estas respostas. Assim, 31 mulheres histerectomizadas, saudáveis e na pós-menopausa foram divididas, aleatoriamente e de forma duplo cega, nos grupos: PLA-CO(n=7), TH-CO(n=6), PLA-TF(n=10), TH-TF(n=8). Os grupos TH receberam valerato estradiol (1 mg/dia) e os PLA, placebo. Os grupos TF treinaram em cicloergômetro, 3x/sem em intensidade moderada e os CO permaneceram sedentários. Antes e após 6 meses, foi realizado um clampeamento euglicêmico/hiperinsulinêmico. Em resposta à hiperinsulinemia, houve aumento das catecolaminas plasmáticas, da modulação simpática cardíaca, da pressão arterial sistólica, da frequência cardíaca e do fluxo sanguíneo. Após 6 meses, o TF aumentou a sensibilidade à insulina e reduziu o aumento da noradrenalina durante a hiperinsulinemia. Tanto isoladamente quanto em associação, o TF e a TH impediram a redução do aumento do fluxo sanguíneo durante a hiperinsulinemia, o que foi observado no grupo PLA-CO. Além disso, quando associadas, estas condutas reduziram o aumento da adrenalina durante a hiperinsulinemia. Concluindo: em mulheres pós-menopausadas saudáveis, a hiperinsulinemia aguda aumentou a atividade simpática e promoveu vasodilatação, levando ao aumento da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca, sem alterar a pressão diastólica, respectivamente. O TF aumentou a sensibilidade à insulina, diminuindo a ativação simpática e mantendo a vasodilatação induzida pela hiperinsulinemia, enquanto que a TH teve o mesmo efeito sobre a vasodilatação, sem alterar a sensibilidade à insulina. A associação das duas condutas teve pouco efeito aditivo / This thesis evaluated the physiological responses to acute hyperinsulinemia in post-menopausal women, analyzing the isolated and combines effects of hormone therapy (HT) and aerobic training (AT) on these responses. Thus, 31 healthy, hysterectomized postmenopausal women were randomly divided (in a double-blinded manner) into groups: PLA-CO(n=7), HT-CO(n=6), PLA-AT(n=10), HT-AT(n=8). HT groups received valerato estradiol (1 mg/day) while PLA groups received placebo. AT groups trained on cycle ergometer, 3x/week at moderate intensity, while CO groups stayed sedentary. Before and after 6 months, an euglycemic hyperinsulinemic clamp were performed. Hyperinsulinemia increased plasma catecholamines, sympathetic cardiac modulation, systolic blood pressure, heart rate, and blood flow. After 6 months, AT increased insulin sensitivity and reduced insulin induced increase in norepinephrine. AT and HT, applied alone or together, abolished the decline in insulin induced increase in blood flow that was observed in PLA-CO. Besides, the association of both interventions decreased insulin induced increase in epinephrine. In conclusion: in healthy postmenopausal women, acute hyperinsulinemia increased sympathetic activity but produced vasodilation, which resulted in an increase in systolic blood pressure and heart rate, with no change in diastolic blood pressure, respectively. AT increased insulin sensitivity, decreasing sympathetic activation and maintaining vasodilatory response during hyperinsulinemia, while HT had the same effect on vasodilation without changing insulin sensitivity. The association of both interventions had minor addictive effects
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Caracterização da funcionalidade de obesos e idosos submetidos a diferentes métodos de treinamento durante 12 semanasSouza, Elenilton Correia de 25 August 2016 (has links)
Não informado. / A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública, resultando em incapacidades e mortes. É uma doença crônica de ordem multifatorial, caracterizada pelo balanço energético positivo, que está relacionada ao surgimento de outras doenças crônicas não transmissíveis. Devido às alterações biomecânicas geradas, indivíduos acima do peso adquirem limitações e déficits funcionais, comprometendo as atividades da vida diária. Um outro fenômeno é o aumento do número de idosos, visto que a população está em fase de transição demográfica. As projeções mostram que para os próximos anos haverá mais idosos do que crianças e jovens. Esse comportamento também está relacionado com a perda da capacidade funcional e com a redução da qualidade de vida. Dessa forma, as recomendações da prática regular de exercício físico vêm aumentando como forma de prevenir ou melhorar capacidades físicas nessas populações. Os treinamentos mais utilizados na prática são: Treinamento Funcional, Treinamento de Endurance e o Treinamento Tradicional. Porém, ainda não há um consenso de quais desses métodos de exercícios podem ser mais adequados para indivíduos obesos e idosos no que se refere à aquisição de ganhos na funcionalidade através de um instrumento de classificação específica, tal como é a Classificação Internacional de Funcionalidade. Sendo assim, esta dissertação foi composta por três estudos que, embora independentes, buscaram de forma associada verificar os efeitos desses treinamentos sobre a funcionalidade de grupos específicos. Os estudos tiveram como objetivos: a) defender a aplicação prática da CIF como forma de complementar uma avaliação funcional relacionada ao método TF. b) mensurar e classificar a funcionalidade de sujeitos com sobrepeso antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento físico. c) associar a CIF com a qualidade de vida, qualidade de movimento e testes de capacidade funcional em idosas antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento. Para Tal, o primeiro estudo buscou através de uma reflexão discursiva apresentar possibilidades de aproximação entre a CIF e o TF. No segundo, 62 participantes com sobrepeso participaram de protocolo experimental, em que 31 realizaram durante 12 semanas o TF e 31 realizaram o TE, sendo que no momento pré e pós intervenção todos passaram pela avaliação de qualidade de movimento e por testes de capacidades físicas, em que todos os scores foram associados com os qualificadores da CIF para expressar o perfil de saúde funcional em ambos os momentos. Já no terceiro estudo, por fim, 24 idosas foram divididas randomicamente no grupo de treinamento funcional (n=12) e treinamento tradicional (n=12). Foram avaliadas a qualidade de vida, a qualidade de movimento e a capacidade funcional, sendo que todos os scores foram associados a CIF no pré e pós treinamento de 12 semanas. De um modo geral, ocorreram alterações significativas na maioria das variáveis analisadas para ambos os grupos. Foi possível concluir que a CIF pode ser utilizada em grupos específicos para verificar mudanças no perfil de saúde funcional em virtude de determinados treinamentos físicos, contanto que a estratificação para o uso de seus qualificadores associados aos scores dos testes, respeitem os intervalos percentuais propostos no documento da CIF, para que dessa forma o método utilizado seja correto e reprodutível.
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Efeitos do treinamento físico com kettlebell sobre a qualidade de movimento, força muscular e capacidade cardiorrespiratóriaCastro, Bruno Farias 28 January 2016 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Since it was introduced in the United States in 2001, Kettlebell training has grown exponentially among professional and amateur athletes from different sports. The main argument used by disseminators of this methodology was the fact that their ballistic exercises would be efficient to generate positive adaptations in muscle strength and power and cardiorespiratory endurance simultaneously, as well as being an extreme energy consumption activity. Such statements are currently supported by respected scientific publications however; it is not yet scientifically clear whether there is different adaptations between the two most common ways of practicing the swing, a fundamental exercise in Kettlebell training. Just as it´s unclear what is the best dose to prescribe for each goal during kettlebell training. Two studies were then developed with the following objectives: a) to compare the two most common forms of execution of the swing exercise, unilateral and bilateral (study one); b) to compare two typical kettlebell training routines with different volume and intensity (study two). Participated in this research physically active university students without experience (study one) or experience (study two) in kettlebell training. The results of our studies suggest that: a) the two forms of the swing exercise, unilateral and bilateral, are effective to improve the quality of motion muscle strength and cardiorespiratory endurance; b) Regardless of the volume and intensity used in the protocol of this study, the total training load was primarily responsible for the significantly positive response in the quality of movement, strength and cardiorespiratory endurance. / Desde que foi reintroduzido nos Estados Unidos em 2001, o treinamento com Kettlebell cresceu exponencialmente entre atletas profissionais e amadores das mais diversas modalidades. O principal argumento utilizado pelos disseminadores desta metodologia foi o fato de que seus exercícios balísticos seriam eficientes para gerar adaptações positivas na força e potência muscular e na resistência cardiorrespiratória simultaneamente, além de ser uma atividade de extremo consumo energético. Tais afirmações são atualmente suportadas por respeitadas publicações científicas entretanto, ainda não está claro cientificamente se existe diferentes adaptações entre as duas formas mais comuns de praticar o swing, exercício fundamental no treinamento com Kettlebell. Assim como, também não é de conhecimento científico, a dose de treinamento com kettlebell mais eficiente para que ocorram positivas adaptações nas capacidades físicas. Foram então desenvolvidos dois estudos com os seguintes objetivos: a) Comparar as duas formas mais comuns de execução do exercício swing, unilateral e bilateral (estudo um); b) Comparar duas típicas rotinas de treinamento com kettlebell com diferentes volume e intensidade (estudo dois). Participaram desta pesquisa estudantes universitários fisicamente ativos, sem experiência (estudo um) ou com experiência (estudo dois) em treinamento com kettlebell. Os resultados dos nossos estudos sugerem que: a) As duas formas de execução do exercício swing, unilateral e bilateral, são eficazes para melhorar a qualidade de movimento, a força muscular e a resistência cardiorrespiratória; b) Independentemente do volume e da intensidade utilizados no protocolo deste estudo, a carga total de treinamento foi o principal responsável pela resposta significativamente positiva na qualidade de movimento, na força e na resistência cardiorrespiratória.
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Efeitos do treinamento físico aeróbico sobre o remodelamento do ventrículo esquerdo e sua correlação com a ativação neuro-humoral em pacientes com infarto agudo do miocárdio / Effects of aerobic exercise training on left ventricular remodeling and its correlation with neurohumoral activation in patients with acute myocardial infarction.Giovani Luiz de Santi 13 April 2012 (has links)
A literatura mostra um número substancial de trabalhos que descrevem a influência do treinamento físico sobre o remodelamento ventricular em pacientes no contexto do pós-infarto agudo do miocárdio (IAM). Entretanto, essas publicações têm apresentado resultados conflitantes. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbico de moderada intensidade, realizado em pacientes pós-IAM, sobre o remodelamento ventricular, e sua correlação com a ativação neuro-humoral. Foram avaliados 14 pacientes, de ambos os gêneros, idade média de 55,1 ± 10,8 anos, acometidos por um único IAM de parede anterior, divididos em dois grupos: grupo treinado (GT) (n=07) e grupo controle (GC) (n=07). O período de seguimento para esse estudo foi de 12 semanas. Antes e após o período de seguimento, os pacientes realizaram exames laboratoriais, avaliação antropométrica, coleta da freqüência cardíaca (FC) de repouso, teste cardiopulmonar e ressonância magnética cardíaca. O GT realizou treinamento físico aeróbico supervisionado em esteira ergométrica, três vezes por semana, com intensidade definida pela FC atingida no limiar de anaerobiose ventilatório. A análise estatística foi realizada através do teste não paramétrico da Soma de Postos de Wilcoxon (análise intragrupo) e teste não paramétrico de Mann-Whitney (análise intergrupo), com nível de significância de 5%. Não houve alteração estatisticamente significante no peso, índice de massa corporal, perfil lipídico e glicemia de jejum pré e pós-intervenção tanto no GC quanto no GT. Houve redução estatisticamente significante da FC de repouso no GT, sem alteração no GC. Observou-se aumento estatisticamente significante do consumo de oxigênio no limiar de anaerobiose e no pico do esforço, bem como, no incremento do pulso de oxigênio apenas no GT. Houve redução estatisticamente significante do volume diastólico final, e tendência a significância no volume sistólico final do GC. Não se observou mudanças estatisticamente significantes nos volumes cavitários pré e pós-intervenção no GT. Não houve mudança estatisticamente significante na fração de ejeção tanto no GT quanto no GC. Houve redução estatisticamente significativa do fragmento N-terminal do proBNP na condição basal e no pico do esforço tanto no GT quanto no GC. Concluímos que o treinamento físico aeróbico, de moderada intensidade, propiciou um aumento da aptidão física e cardiorrespiratória, manutenção dos volumes cavitários e da função cardíaca, e comportamento satisfatório do status neuro-humoral no GT durante o período do estudo. / The literature shows a substantial number of studies describing the influence of physical training on ventricular remodeling in patients in the context of post-acute myocardial infarction (AMI). However, these publications have produced conflicting results. The present study was to evaluate the effects of aerobic physical training of moderate intensity, performed in patients after MI on ventricular remodeling, and its correlation with neurohumoral activation. We evaluated 14 patients of both genders, mean age 55.1 ± 10.8 years, affected by a single anterior wall AMI were divided into two groups: trained group (TG) (n = 07) and control group ( CG) (n = 07). The follow-up period for this study was 12 weeks. Before and after follow-up period, patients underwent laboratory tests, anthropometric measurements, collection of heart rate (HR) at rest, cardiopulmonary exercise testing and cardiac MRI. The TG performed supervised aerobic exercise training on a treadmill three times a week, with intensity defined by HR reached at ventilatory anaerobic threshold. Statistical analysis was performed using the nonparametric Wilcoxon Sum of stations (intragroup analysis) and nonparametric Mann-Whitney test (intergroup analysis), with a significance level of 5%. There was no statistically significant change in weight, body mass index, lipid profile and fasting glucose and post-intervention in both the CG and TG. There was a statistically significant reduction in resting HR in TG, no change in CG. There was a statistically significant increase in oxygen uptake in the anaerobic threshold and peak effort, as well as an increase in oxygen pulse only in the TG. There was a statistically significant reduction in end-diastolic volume, and a tendency to significance in end-systolic volume of the CG. There was no statistically significant changes in cavity volume before and after intervention in TG. There was no statistically significant change in ejection fraction in both the TG and GC. There was a statistically significant reduction of the N-terminal fragment of proBNP at baseline and at peak exercise in both the TG and CG. We conclude that aerobic exercise training of moderate intensity, provided an increase in cardiorespiratory fitness and, maintenance of the cavity volume and cardiac function, and satisfactory performance of the neuro-humoral status in TG during the study period.
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Impacto do treinamento de força com restrição do fluxo sanguíneo em pacientes com síndrome da lipodistrofia, que vivem com HIV/AIDS / Impact of strength training with restriction of blood flow in patients with lipodystrophy syndrome, living with HIV/AIDSThiago Cândido Alves 21 September 2017 (has links)
O uso da Terapia Antirretroviral conseguiu controlar a depreciação do sistema imunológico em pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA), aumentando a expectativa de vida desta população. Entretanto, o uso contínuo dos medicamentos juntamente com a ação infecciosa do HIV pode provocar alterações da composição corporal (CC) que resultam em maior probabilidade da ocorrência de doenças crônicas degenerativas e/ou que afetam o status funcional destes pacientes. A utilização de terapias complementares como o exercício físico, tem proporcionado melhora do quadro de saúde de PVHA e o treinamento de força tradicional (TFT) tem demonstrado eficácia como terapia complementar, uma vez que promove redução do tecido adiposo (TA) e aumento do tecido músculo esquelético (TME), proporcionando uma melhor harmonia corporal. Além do mais, o TFT proporciona o aumento da força e da resistência muscular melhorando significativamente a capacidade funcional e a qualidade de vida desses indivíduos. Entretanto, devido às características da doença e/ou tratamento medicamentoso, algumas PVHA podem apresentar grande debilidade física, com elevada redução das capacidades funcionais, sendo incapazes de usufruírem dos benefícios do TFT. Diante desse cenário, o treinamento de força combinado com restrição do fluxo sanguíneo (TFRFS) pode ser proposto como método alternativo, uma vez que apresenta resultados semelhantes ao TFT mesmo com cargas reduzidas (20% a 30% da capacidade máxima de trabalho) e moderada restrição de fluxo sanguíneo para os membros. Assim, o objetivo do estudo foi comparar o TFT e o TFRFS, e identificar o impacto dos mesmos sobre respostas morfo-funcionais, imunológicas e metabólicas de PVHA. Vinte e dois pacientes foram divididos em três grupos: grupo de TFRFS (G1; n=7), grupo de TFT (G2; n=7) e grupo controle (G3; n=8). Os grupos de treinamento foram submetidos a 12 semanas de treino, com frequência semanal de três dias. Antes e após o período de treinamento os pacientes de todos os grupos foram submetidos avaliação de CC por DXA, exames bioquímicos, teste de repetições máximas (RM), que permitiu comparações estatísticas entre grupos das características morfológicas, metabólicas, imunológicas e força muscular (FM). O controle da pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) durante as sessões de treinamento permitiu verificar o impacto de ambos os métodos de treino sobre as variáveis cardiovasculares. Os aumentos do TME absoluto e relativo (índice de massa muscular; IMM) foram de 7,4% e 7,6%; e 6,2% e 8,7% para G1 e G2, respectivamente, e de forma oposta o G3 exibiu diminuição de 4,2% e 3,2% do TME e IMM. Já em relação à gordura corporal, o G2 apresentou diminuição do TA, percentual de gordura (%G), índice de massa gorda (IMG), %G androide e massa gorda de tronco (MGT) (-14,8%; -15%; -7,2; -16,9% e -12%). Já o G1 exibiu diminuição do %G, TA, IMG, %G androide e MGT (-8,7%; -7,2%; -7,2%; -7,6% e -10,1%). Na análise das variáveis metabólicas e imunológicas o G1 apresentou diminuição de 6,4% nos níveis de colesterol total (CT), de 34,6% dos triglicerídeos (TG) e de 4,3% do LDL; e aumento de 13,8% dos níveis de HDL e de 6,3% dos níveis de CD4. O G2 apresentou aumento de 6,5% nos níveis de CT, de 1,3% do TG e de 10,1% do LDL; e diminuição de 9,6% dos níveis de HDL e 24,1% do CD4. Já o G3 exibiu diminuição do CT (-24,1%), LDL (-28,3) e HDL (-16%). Com relação a FM o G1 exibiu aumentos de FM de 21,5%; 23,5%; 32,6% e 36,7 % para tríceps, bíceps, isquiotibiais e quadríceps. Já o G2 alcançou incrementos de FM de 25,5%; 19,6%; 34,4% e 33,2% para os mesmos grupos musculares. O principal achado do estudo foi que o TFRFS foi capaz de diminuir o tecido adiposo e aumentar o tecido músculo esquelético e FM em PVHA de forma semelhante ao TFT, sem promover uma maior demanda ao sistema cardiovascular. Tomados juntos, esses resultados demonstram que o TFRFS pode ser utilizado como um método alternativo para indivíduos impossibilitados de se exercitar em altas intensidades. / The use of antiretroviral therapy has been able to control the depreciation of the immune system in people living with HIV/AIDS (PLHA), increasing the life expectancy of this population. However, continuous use of drugs together with infectious action of HIV can lead to changes in body composition (BC) that result in a higher probability of occurrence of chronic degenerative diseases and/or which affect the functional status of these patients. The use of complementary therapies such as physical exercise has provided an improvement in PLHA health and traditional strength training (TFT) has shown efficacy as a complementary therapy, since it promotes reduction of adipose tissue (TA) and tissue augmentation skeletal muscle (TME), providing better body harmony. In addition, TFT provides increased strength and muscular endurance by significantly improving the functional capacity and quality of life of these individuals. However, due to the characteristics of the disease and / or drug treatment, some PLWHA may present great physical weakness, with a high reduction of functional capacities, being unable to enjoy the benefits of TFT. Given this scenario, combined strength training with blood flow restriction (TFRFS) can be proposed as an alternative method, since it presents similar results to TFT even at low loads (20% to 30% of the maximum working capacity) and moderate restriction of blood flow to the limbs. Thus, the aim of the study was to compare traditional resistance training (TRT) and combined resistance training with blood flow restriction (RTBFR), and to identify the impact of these on morpho-functional, immunological and metabolic responses of PLHA. Twenty-two patients were divided into three groups: RTBFR group (G1; n=7), TRT group (G2; n=7) and control group (G3; n=8). The training groups were submitted to 12 weeks of training, training three days each week. Before and after the training period the patients of all groups underwent BC assessment by DXA, biochemical tests, and maximal repetitions test (MR), which allowed statistical comparisons between groups of morphological, metabolic, immunological and muscular strength (MS) characteristics. The control of blood pressure (BP) and heart rate (HR) during the training sessions allowed to verify the impact of both training methods on the cardiovascular variables. Increases in absolute and relative skeletal muscle tissue (IMT) were 7.4% and 7.6%; and 6.2% and 8.7% for G1 and G2, respectively. In contrast, G3 showed a decrease of 4.2% and 3.2% in TME and IMM. In relation to body fat, G2 presented a decrease in adipose tissue (TA), percentage of fat (% G), fat mass index (IMG), android G% and fat mass of the trunk (MGT) (-14.8 %, -15%, -7.2, -16.9% and -12%). On the other hand, G1 showed a decrease in% G, TA, IMG,% G android and MGT (-8.7%, -7.2%, -7.2%, -7.6% and -10.1%). In the analysis of metabolic and immunological variables, G1 presented a 6.4% decrease in total cholesterol (TC), 34.6% in triglycerides (TG) and 4.3% in LDL; And a 13.8% increase in HDL levels and a 6.3% increase in CD4 levels. G2 presented a 6.5% increase in TC levels, 1.3% of TG and 10.1% of LDL; and a 9.6% decrease in HDL levels and 24.1% in CD4. G3, on the other hand, showed a decrease in CT (-24.1%), LDL (-28.3) and HDL (-16%). Regarding FM, the G1 exhibited FM increases of 21.5%; 23.5%; 32.6% and 36.7% for triceps, biceps, hamstrings and quadriceps. On the other hand, G2 reached FM increases of 25.5%; 19.6%; 34.4% and 33.2% for the same muscle groups. The main finding of the study was that RTBFR was able to decrease adipose tissue and increase skeletal muscle and MS tissue in PLHA in a manner similar to TRT, without promoting a greater demand of the cardiovascular system. Taken together, these results demonstrate that RTBFR can be used as an alternative method for individuals unable to exercise at high intensities.
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