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Influência da uremia na resposta celular e expressão da quimiocina CXCL 12 em pacientes em hemodiáliseRibeiro, Vanessa 21 January 2013 (has links)
Resumo: O acúmulo de toxinas urêmicas gerado pela diminuição da taxa de filtração glomerular no paciente com doença renal crônica (DRC) vem acompanhado por alterações metabólicas e vasculares no organismo que predispõem esses pacientes ao desenvolvimento de doença cardiovascular (DCV). O Stromal cell-derived factor 1 (SDF-1/CXCL12), é uma quimiocina de ação pleiotrópica, com expressão alterada em tecidos inflamados e lesionados, capaz de mobilizar células da medula óssea para o local da lesão, mediando o reparo e regeneração tecidual. No presente trabalho, através de uma combinação de estudos in vivo e in vitro, investigamos o efeito da uremia na expressão de CXCL12 e proliferação celular. Para isso, amostras provenientes de um estudo anterior com dados publicados por Stinghen et al. 2010 foram utilizadas. No presente estudo foram analisados marcadores de inflamação sistêmica como proteína C reativa (PCR) e interleucina-6 (IL-6), em níveis plasmáticos. Além da inflamação, foi feita a avaliação da disfunção endotelial pelos níveis plasmáticos de Interleucina-8 (IL-8) e verificada a sinalização de regeneração vascular pelos níveis plasmáticos e em sobrenadante celular de CXCL12. O modelo experimental foi realizado com células endoteliais humanas extraídas de veia de cordão umbilical (HUVECs). Tratamentos específicos utilizando meio de cultivo acrescido de plasma urêmico de pacientes em hemodiálise (pool de plasmas urêmicos) ou com plasma normal (pool de plasma de indivíduos saudáveis) foram feitos com cinética de 0 h, 6 h e 12 h. As concentrações plasmáticas médias de PCR, IL-6, IL-8 e CXCL12 foram respectivamente 4,9 ±4,8 mg/mL, 6,76±8,1 pg/mL, 128,2±206,2 pg/mL e 2625,87±1288,58 pg/mL. Foi observado uma correlação positiva entre PCR e a IL-6 (?=0,57, P<0,005) e CXCL12 com IL-8 (?=0,4462, P<0,05). A análise da expressão de CXCL12 em sobrenadante de cultura revelou que após 6 horas de tratamento as células em ambiente saudável expressam mais CXCL12 do que as tratadas com plasma urêmico (54,5 x 15,7%). As análises do ciclo celular revelaram que células endoteliais submetidas a tratamento com plasma saudável, apresentam um padrão de crescimento celular regular (cresce, duplica e com o passar do tempo, morre). Diferentemente das células submetidas ao tratamento com plasma urêmico que apresentam uma alta porcentagem de morte celular. Nossos dados demonstram que os níveis plasmáticos das quimiocinas CXCL12 e IL-8 estão correlacionados em pacientes em HD. Tal correlação ocorre em paralelo ao aumento dos marcadores de inflamação sistêmica. A literatura descreve que tanto IL-8 quanto CXCL12 atuam em conjunto na manutenção e reparo de lesões teciduais, e que a produção de CXCL12 pode estar relacionada a biodisponibilidade do óxido nítrico (NO) e ligação a seus receptores (CXCR4 e CXCR7) na superfície celular. Assim, sugerimos que os níveis de CXCL12 e IL-8 encontrados nestes pacientes podem refletir um sistema de reparo ativado, e que a toxicidade urêmica esteja inibindo a produção de CXCL12, seja pela diminuição de NO ou pela saturação da ligação a seus receptores CXCR4 e CXCR7, entretanto estudos adicionais são necessários para comprovação de tais hipóteses.
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Estresse oxidativo na leishmaniose visceral caninaAlmeida, Breno Fernando Martins de [UNESP] 08 February 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-02-08Bitstream added on 2015-04-09T12:48:01Z : No. of bitstreams: 1
000814570.pdf: 325846 bytes, checksum: 38c71d9ed63b85ebabb85fe53a185b6e (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Oxidative stress occurs due to an imbalance between oxidants and antioxidant defenses. Considering that dogs with leishmaniasis may develop uremia, which affects the oxidative metabolism and apoptosis of neutrophils, we proposed to investigate the hypothesis that oxidative stress, alteration of oxidative metabolism and apoptosis of neutrophils in dogs varies according to stage of leishmaniasis and that uremia, commonly occurs in late stages of disease, would contribute to such variations. To this, we evaluated plasma markers of oxidative stress (total antioxidant capacity, lipid peroxidation, glutathione, uric acid, bilirubin and albumin), superoxide production (method of nitroblue tetrazolium reduction and flow cytometry with the probe hydroethidine), and viability and apoptosis rate (morphological method and flow cytometry using annexin V-PE system) on neutrophils from dogs with leishmaniasis classified according to the LeishVet Consensus in moderate stage of the disease, very severe stage when uremia is installed and dogs with uremia negative for leishmaniasis, comparing them to healthy dogs. Leishmaniasis regardless of stage and uremia cause oxidative stress with reduced total antioxidant capacity, which may be related to greater induced production of superoxide and stimulated apoptosis observed in these groups. While spontaneously, neutrophils of dogs in very severe stage and with uremia had lower viability, increased apoptosis and higher lipid peroxidation, suggesting that uremia is the cause of such changes. Can be concluded that the intensity of oxidative stress does not vary with the stage of leishmaniasis, however uremic condition contributes to reduce the viability of neutrophils in late-stage dogs. Changes of neutrophil oxidative metabolism occur concomitant with oxidative stress and increased neutrophil apoptosis in both leishmaniasis and in uremia alone / FAPESP: 2011/14083-0
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Estresse oxidativo na leishmaniose visceral canina /Almeida, Breno Fernando Martins de. January 2013 (has links)
Resumo:O estresse oxidativo ocorre quando há desequilíbrio entre as defesas antioxidantes e os agentes oxidantes no organismo. Considerando que cães com leishmaniose visceral podem desenvolver uremia, o que afeta o metabolismo oxidativo e a apoptose dos neutrófilos, propusemos investigar a hipótese de que o estresse oxidativo, a alteração do metabolismo oxidativo e da apoptose dos neutrófilos de cães variam com o estágio da doença e que a instalação do quadro de uremia contribui para esta variação. Para tal, foram avaliados marcadores plasmáticos de estresse oxidativo (capacidade antioxidante total, peroxidação lipídica, glutationa, ácido úrico, bilirrubina e albumina), a produção de superóxido (método de redução do tetrazólio nitroazul e citometria de fluxo com a sonda hidroetidina), viabilidade e taxa de apoptose (método morfológico e citometria de fluxo utilizando o sistema anexina V-PE) de neutrófilos de cães com leishmaniose classificados de acordo com o LeishVet Consensus em estágio moderado da doença, estágio muito severo quando a uremia está instalada e de cães com uremia sem leishmaniose, comparando-os a cães saudáveis. A leishmaniose, independentemente do estágio, e a uremia causam estresse oxidativo levando à redução da capacidade antioxidante total, que pode estar relacionado à maior produção de superóxido e maior apoptose induzida observada nesses grupos. Espontaneamente, neutrófilos de cães com leishmaniose muito severa e com uremia possuem menor viabilidade, maior apoptose e maior peroxidação lipídica, sugerindo que a uremia seja a causa de tais alterações. Conclui-se que ocorre estresse oxidativo independente do estágio da leishmaniose, entretanto a condição urêmica contribui para diminuição da viabilidade dos neutrófilos em cães no estágio final da doença. As alterações do metabolismo oxidativo dos neutrófilos ocorrem concomitante ao / Abstract:Oxidative stress occurs due to an imbalance between oxidants and antioxidant defenses. Considering that dogs with leishmaniasis may develop uremia, which affects the oxidative metabolism and apoptosis of neutrophils, we proposed to investigate the hypothesis that oxidative stress, alteration of oxidative metabolism and apoptosis of neutrophils in dogs varies according to stage of leishmaniasis and that uremia, commonly occurs in late stages of disease, would contribute to such variations. To this, we evaluated plasma markers of oxidative stress (total antioxidant capacity, lipid peroxidation, glutathione, uric acid, bilirubin and albumin), superoxide production (method of nitroblue tetrazolium reduction and flow cytometry with the probe hydroethidine), and viability and apoptosis rate (morphological method and flow cytometry using annexin V-PE system) on neutrophils from dogs with leishmaniasis classified according to the LeishVet Consensus in moderate stage of the disease, very severe stage when uremia is installed and dogs with uremia negative for leishmaniasis, comparing them to healthy dogs. Leishmaniasis regardless of stage and uremia cause oxidative stress with reduced total antioxidant capacity, which may be related to greater induced production of superoxide and stimulated apoptosis observed in these groups. While spontaneously, neutrophils of dogs in very severe stage and with uremia had lower viability, increased apoptosis and higher lipid peroxidation, suggesting that uremia is the cause of such changes. Can be concluded that the intensity of oxidative stress does not vary with the stage of leishmaniasis, however uremic condition contributes to reduce the viability of neutrophils in late-stage dogs. Changes of neutrophil oxidative metabolism occur concomitant with oxidative stress and increased neutrophil apoptosis in both leishmaniasis and in uremia alone / Orientador: Paulo César Ciarlini / Banca: Mirela Tinucci Costa / Banca: Mary Marcondes / Mestre
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A1C no diagnóstico do diabetes mellitus : fatores que afetam sua interpretação e sua relação com a doença renalCavagnolli, Gabriela January 2014 (has links)
Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que afeta aproximadamente 382 milhões de pessoas. Atualmente, o diagnóstico de DM é baseado nos resultados dos testes da hemoglobina glicada (A1C), além dos testes baseados em glicemia. Estes testes identificam grupos diferentes de pacientese aqueles identificados pela A1C parecem ter um perfil mais desfavorável às complicações do que os identificados pelos testes de glicemia. No entanto, o uso da A1C apresenta algumas limitações e tem sido questionada como teste de escolha para o diagnóstico de DM devido a fatores que afetam a sua interpretação. A anemia pode ocasionar aumento ou diminuição dos níveis da A1C, devido à alteração no tempo de meia vida das hemácias. Hemoglobinopatias e a hemoglobina carbamilada podem aumentar ou diminuir os valores da A1C. Recentemente, estudos demonstraram que existe diferença nos níveis de A1C entre as etnias, a qual parece ser independente das alterações glicêmicas ou hematológicas. Neste trabalho analisamos a influência de possíveis fatores que podem afetar os níveis de A1C em adultos sem DM através de revisão sistemática e metanálise. Avaliamos também a associação dos níveis de A1C com os níveis de albuminúria e prevalência de DRD no momento do diagnóstico do DM tipo 2 em estudo transversal. Nossos resultados mostraram que os efeitos da HbAS e uremia sobre os níveis de A1C em indivíduos sem DM estão dentro da variação individual esperada, e não devem afetar a interpretação dos resultados de A1C para diagnosticar DM. No entanto, mais estudos são necessários para elucidar os efeitos da anemia por deficiência de ferro e/ou deficiência de ferro nos níveis de A1C. Também demostramos que os níveis de A1C são diferentes entre negros, asiáticos e latinos quando comparados com brancos na ausência de DM. Estas diferenças são relevantes quando se considera o uso da A1C como critério diagnóstico utilizando apenas um ponto de corte para todas as populações, sem considerar a origem étnica. Em relação à associação da A1C com DRD, nossos dados mostraram que indivíduos com maiores níveis de A1C tem um perfil renal desfavorável. No entanto, tanto A1Ccomo os testes baseados na glicemia apresentam baixo desempenho para identificar pacientes com albuminuria elevada.
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A1C no diagnóstico do diabetes mellitus : fatores que afetam sua interpretação e sua relação com a doença renalCavagnolli, Gabriela January 2014 (has links)
Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que afeta aproximadamente 382 milhões de pessoas. Atualmente, o diagnóstico de DM é baseado nos resultados dos testes da hemoglobina glicada (A1C), além dos testes baseados em glicemia. Estes testes identificam grupos diferentes de pacientese aqueles identificados pela A1C parecem ter um perfil mais desfavorável às complicações do que os identificados pelos testes de glicemia. No entanto, o uso da A1C apresenta algumas limitações e tem sido questionada como teste de escolha para o diagnóstico de DM devido a fatores que afetam a sua interpretação. A anemia pode ocasionar aumento ou diminuição dos níveis da A1C, devido à alteração no tempo de meia vida das hemácias. Hemoglobinopatias e a hemoglobina carbamilada podem aumentar ou diminuir os valores da A1C. Recentemente, estudos demonstraram que existe diferença nos níveis de A1C entre as etnias, a qual parece ser independente das alterações glicêmicas ou hematológicas. Neste trabalho analisamos a influência de possíveis fatores que podem afetar os níveis de A1C em adultos sem DM através de revisão sistemática e metanálise. Avaliamos também a associação dos níveis de A1C com os níveis de albuminúria e prevalência de DRD no momento do diagnóstico do DM tipo 2 em estudo transversal. Nossos resultados mostraram que os efeitos da HbAS e uremia sobre os níveis de A1C em indivíduos sem DM estão dentro da variação individual esperada, e não devem afetar a interpretação dos resultados de A1C para diagnosticar DM. No entanto, mais estudos são necessários para elucidar os efeitos da anemia por deficiência de ferro e/ou deficiência de ferro nos níveis de A1C. Também demostramos que os níveis de A1C são diferentes entre negros, asiáticos e latinos quando comparados com brancos na ausência de DM. Estas diferenças são relevantes quando se considera o uso da A1C como critério diagnóstico utilizando apenas um ponto de corte para todas as populações, sem considerar a origem étnica. Em relação à associação da A1C com DRD, nossos dados mostraram que indivíduos com maiores níveis de A1C tem um perfil renal desfavorável. No entanto, tanto A1Ccomo os testes baseados na glicemia apresentam baixo desempenho para identificar pacientes com albuminuria elevada.
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Efeito do consumo de sorgo extrusado (Sorghum bicolor L.) associado ao probiótico (Bifidobacterium longum) no controle metabólico, inflamatório e de toxinas urêmicas em indivíduos em hemodiálise / Effect of the intake sorghum extruded (Sorghum bicolor L.) associated to the probiotic (Bifidobacterium longum) in metabolic, inflammatory and uremic toxin control in hemodialysis individualsLopes, Rita de Cássia Stampini Oliveira 09 March 2018 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-08-16T15:03:02Z
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Previous issue date: 2018-03-09 / A Doença Renal Crônica (DRC) vem se tornando um grande problema de saúde pública em todo o mundo. Por isso, torna-se necessário investigar novos tipos de alimentos como coadjuvantes no controle metabólico e na redução do risco de comorbidades em portadores de DRC em tratamento hemodialítico. Desse modo, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito do consumo de sorgo extrusado (Sorghum bicolor L.) associado ao probiótico (Bifidobacterium longum) no controle metabólico, inflamatório e de toxinas urêmicas em indivíduos em hemodiálise. Tratou-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, simples cego com duração de sete semanas, que foi realizado no setor de nefrologia de um hospital público. Os voluntários, 58 indivíduos com DRC em hemodiálise, foram aleatoriamente divididos em dois grupos: o grupo simbiótico (GS) que recebeu a 100 mL do leite probiótico não fermentado com a cepa Bifidobacterium longum e 40 g de flocos de sorgo extrusado; e o grupo controle (GC) que recebeu 100 mL de leite pasteurizado e 40 g de flocos de milho extrusado. Antes da intervenção os participantes foram caracterizados quanto aos aspectos socio-demográficos e clínicos por meio de prontuários médicos e entrevistas e, avaliados em relação peso, altura e IMC. Os cereais extrusados foram caracterizados quanto a composição centesimal, mineral, de compostos bioativos, como taninos condensados, compostos fenólicos totais, flavonoides e a capacidade antioxidante. Durante a intervenção foi avaliado a viabilidade das células no leite com probiótico. As amostras de marcadores metabólicos, sanguíneas e fecais foram coletadas ao ínicio e ao final da intervenção. As amostras de sangue foram centrifugadas, as de fezes foram divididas em alíquotas e ambas foram imediatamente armazenadas a -80 ° C. A partir do soro sanguíneo foram avaliados os marcadores séricos inflamatórios (IL-6, IL-10, TNFα e proteína C-reativa), de estresse oxidativo (capacidade antioxidante total, superóxido dismutase e malondialdeído) e urêmicos (indoxil sulfato, p-cresyl sulfato). Nas amostras fecais foi feito a determinação do pH e da concentração de ácidos graxos de cadeia curta. O sorgo extrusado apresentou maior percentual de carboidratos (aproximadamente 71%), seguido de proteína (aproximadamente 11%) e lipídios (aproximadamente 0,4%). Quando comparado ao milho extrusado, o sorgo apresentou maior porcentagem de fibra alimentar (p <0,05) e maior conteúdo de compostos fenólicos e taninos, consequentemente maior atividade antioxidante (p <0,05). O número de células viáveis de Bifidobacterium longum BL-G301 no leite foi de 9.06 x 10 8 ± 5.4 x 10 8 CFU/100 mL. O consumo do sorgo extrusado associado ao leite probiótico por pacientes em hemodiálise diminuiu os níveis séricos de uréia, p-cresil sulfato, indoxil sulfato, proteína C reativa e malondialdeído (p <0,05), apresentou maior adequação dos valores de albumina sérica (82.8%; n = 24) (p<0.05) e aumentou a capacidade antioxidante total e a superóxido dismutase (p <0,05) quando comparado ao grupo controle. Além disso, nas amostras fecais, os indivíduos do GS apresentaram pH menor em relação ao GC (p <0,05). Apesar da concentração de ácidos graxos de cadeia curta, não ter apresentado diferença significativa entre os grupos após a intervenção (p> 0,05), a comparação intragrupo mostrou que os indivíduos do GS apresentaram maior concentração de ácidos acético, butírico e propiônico no final da intervenção (p <0,05), enquanto o GC apresentou maior concentração de ácido acético e propiônico (p <0,05). Assim, conclui-se que o sorgo extrusado do cultivar BRS 305 apresentarou maior conteúdo de fibra alimentar, compostos fenólicos e atividade antioxidante quando comparado com o milho extrusado. As características químicas do sorgo extrusado permitiu a sua inclusão na alimentação dos indivíduos com DRC. Além disso, a ingestão do sorgo extrusado associado ao leite probiótico com Bifidobacterium longum BL-G301 melhorou a inflamação, o estresse oxidativo e os marcadores urêmicos em indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise. / Chronic kidney disease (CKD) has become a major public health problem worldwide. Therefore, it is necessary to investigate new types of foods as a coadjuvant in metabolic control and in reducing the risk of comorbidities in individuals with CKD undergoing hemodialysis (HD). Thus, the aim of this study was to investigate the effect of the intake of extruded sorghum (Sorghum bicolor L.) associated with probiotic (Bifidobacterium longum) on metabolic, inflammatory and uremic toxin control in HD subjects. This was a randomized, controlled, single-blind, seven-week clinical trial conducted in the nephrology sector of a public hospital. The volunteers, 58 subjects with CKD on hemodialysis, were randomly divided into two groups: the symbiotic group (SG), which received 100 mL of unfermented probiotic milk with Bifidobacterium longum strain and 40 g of extruded sorghum; and the control group (CG) which received 100 mL of pasteurized milk and 40 g of extruded corn. Before the intervention, the participants were characterized in terms of socio-demographic and clinical aspects through medical records and interviews and evaluated in relation to weight, height and BMI. The extruded cereals were characterized as the mineral, centesimal composition of bioactive compounds, such as condensed tannins, total phenolic compounds, flavonoids and antioxidant capacity. During the intervention, the viability of the cells in the probiotic milk was evaluated. Metabolic markers, blood and fecal samples were collected. at the beginning and at the end of the intervention. Blood samples were centrifuged, stool samples were divided into aliquots and both were immediately stored at -80 ° C. Inflammatory serum markers (IL-6, IL-10, and TNFα), oxidative stress (total antioxidant capacity, superoxide dismutase, and malondialdehyde), and uremic (indoxyl sulfate, p-cresyl sulfate) were evaluated from blood serum. pH and the concentration of short chain fatty acids were evaluated in fecal samples. Extruded sorghum presented higher carbohydrate concentration (approximately 71%), followed by protein (approximately 11%) and lipid (approximately 0.4%). When compared to the extruded corn, it presented a higher (p<0.05) percentage of dietary fiber, and higher (p<0.05) content of phenolic compounds and tannin, consequently higher antioxidant activity. The number of viable Bifidobacterium longum BL-G301 cells in milk was 9.06 x 10 8 ± 5.4 x 10 8 CFU/100 mL. Extruded sorghum associated with unfermented probiotic milk decreased (p<0.05) the C- reactive protein, malondialdehyde, p-cresyl sulfate, indoxyl sulfate and urea serum levels, with a higher adequacy of serum albumin values (82.8%; p<0.05) and increased total antioxidant capacity and superoxide dismutase (p <0.05) when compared to the control group. In addition, in the fecal samples, GS individuals presented lower pH levels in comparison with GC group (p <0.05). Although of the concentration of organic acids presented no significant difference between the groups after the intervention (p> 0.05), the intragroup comparison showed that GS individuals showed a higher concentration of acetic, butyric and propionic acids at the endpoint (p <0.05), while the GC presented higher concentration of acetic and propionic acids (p <0.05). Thus, it is concluded that the extruded sorghum of the BRS 305 cultivar presented higher dietary fiber content, phenolic compounds and antioxidant activity when compared to the extruded corn. The chemical characteristics of extruded sorghum allowed its inclusion in the diet of individuals with CKD. In addition, the ingestion of extruded sorghum associated with probiotic milk with Bifidobacterium longum BL-G301 improved inflammation, oxidative stress and uremic markers in subjects with chronic kidney disease on hemodialysis.
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Artificial cell live yeast microcapsule formulation for use in renal failure uremiaCoussa, Razek. January 2008 (has links)
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Ultrastructural and enzymatic studies in the interaction of vitamin D, parathyroid hormone and uremia on bone /Weisbrode, Steven Edward January 1974 (has links)
No description available.
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Mensuração do superóxido e apoptose neutrofílica em cães azotêmicos e urêmicosSoeiro, Carolina Soares [UNESP] 14 December 2010 (has links) (PDF)
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soeiro_cs_me_araca.pdf: 414870 bytes, checksum: 7e39d30ed89b5dd3fa716cdd85d43676 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O metabolismo oxidativo e apoptose dos neutrófilos de pacientes humanos nefropatas e sua relação com as toxinas urêmicas tem sido, nos últimos anos, amplamente investigados devido sua importância como elemento imunossupressor. Recentemente surgiram evidências de que a uremia causa disfunção neutrofílica em cães nefropatas, porém não se sabe se o acúmulo de compostos nitrogenados, que também ocorrem nas azotemias não renais, igualmente afeta a função dos neutrófilos. O objetivo do presente estudo foi testar ex vivo a hipótese de que plasmas urêmicos e azotêmicos igualmente afetam o metabolismo oxidativo e a apoptose dos neutrófilos de cães. Para tal, neutrófilos de cães sadios foram isolados e incubados com plasma autólogo, plasma de cão azotêmico e urêmico. A produção de superóxido, com e sem o estimulo com PMA, foi estimada pelo método de redução do nitroazul tetrazólio (NBT) e por citometria de fluxo capilar utilizando-se a sonda hidroetidina (HE). A taxa de neutrófilos viáveis, em apoptose inicial e final, foi quantificada por citometria utilizando-se Anexina V-PE e o índice apoptótico mensurado pelo método morfométrico. A produção de superóxido gerada pelos neutrófilos isolados, em ambos os tratamentos (plasma urêmico e azotêmico) apresentou significante redução (p<0,05). Já a apoptose dos neutrófilos de cães sadios foi acelerada, quando incubados com plasmas urêmico e azotêmico. Pode-se concluir que os componentes presentes nos plasmas urêmicos e azotêmicos alteram ex vivo o metabolismo oxidativo e a apoptose dos neutrófilos, fortalecendo a hipótese de que in vivo ambas condições podem comprometer a imunidade inata de cães / The oxidative metabolism and apoptosis of neutrophils from human patients with nephropathy and its relation with uremic toxins has been widely investigated in the last years because of its importance as an immunosuppressive element. Recently evidences suggests that uremia causes neutrophil dysfunction in dogs with renal disease, but it is unclear whether the accumulation of nitrogen compounds, which also occur in non-renal azotemia, can as well affect the role of neutrophils. The objective of this study was to test ex vivo the hypothesis that uremic and azotemic plasma also affects the oxidative metabolism and apoptosis of neutrophils in dogs. To this end, neutrophils from healthy dogs were isolated and incubated with autologous plasma, plasma of azotemic and uremic dog. The production of superoxide, with and without PMA stimulation was estimated by the method of nitroblue tetrazolium reduction (NBT) and by capillary flow cytometry using the hydroethidine probe (HE). The rate of viable, in early and late apoptosis neutrophils was quantified by flow cytometry using Annexin V-PE and theapoptotic index was measured by morphometric method. The production of superoxide generated by isolated neutrophils in both treatments (azotemic and uremic plasma) showed a significant reduction (p <0.05). Neutrophil apoptosis of healthy dogs was accelerated when incubated with uremic and azotemic plasma. In conclusion, the components present in uremic and azotemic plasma change ex vivo the oxidative metabolism and apoptosis of neutrophils, emphasizing the hypothesis that in vivo both conditions can compromise the innate immunity of dogs
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Efeito do soro urêmico de cães com insuficiência renal sobre o metabolismo oxidativo e apoptose dos polimorfonucleares /Barbosa, Tatiana de Sousa. January 2009 (has links)
Orientador: Paulo César Ciarlini / Banca: Áureo Evangelista Santana / Banca: Aguemi Kohayagawa / Resumo: Embora a insuficiência renal ocorra com bastante freqüência na espécie canina, não se sabe se essa condição, a semelhança do que ocorre em humano, compromete o funcionamento dos poliformonucleares (PMN). O superóxido produzido pelo metabolismo oxidativo dos PMN exerce importante papel na resposta imune inata, destruído os patógenos fagocitados, entretanto, quando em excesso age de modo deletério promovendo a aceleração da apoptose. Testou-se a hipótese de que, a semelhança do que ocorrer em humanos, as toxinas presentes no soro de cães urêmicos alteram o metabolismo oxidativo e acelera a morte celular programada dos neutrófilos de cães normais. Para tal o sangue total e polimorfonucleares isolados de dez cães sadios foram incubados com soro urêmico. A produção de superóxido foi quantificada pelo teste de redução do tetrazólio nitroazul (NBT) e o índice apoptótico calculado pelo método morfométrico. A produção de superóxido gerada dos neutrófilos de sangue total tratados com soro urêmico apresentou significante redução (p < 0,05). Quando isolados e incubados com soro urêmico, apenas na metade das amostras os PMN apresentaram concomitantemente diminuição da produção de superóxido e aumento do índice apoptótico. Foi possível concluir que os componentes presentes no soro urêmico alteram ex vivo o metabolismo oxidativo e a apoptose dos PMN, fortalecendo a hipótese de que cães com de insuficiência renal têm sua imunidade inata comprometida. / Abstract: Although kidney failure occurs frequently on canine species, it is unknown if this condition, being similar to what occurs in human beings, jeopardized the functioning of the polymorphonuclear (PMN). The superoxide produced by the oxidative metabolism of the PMN plays an important role in the immune inherent answer, having destroyed the pathogenic phagocytized. However, when in excess it acts in a deleterious way promoting the acceleration of apoptosis. It was tested by the hypothesis that, similar to what occurs in humans, the toxins present in the serum of uremic dogs alter the oxidative metabolism and accelerates the programmed cellular death of the neutrophis of normal dogs. For that, the total blood and polymorphonuclears isolated from ten healthy dogs were incubated with uremic serum. The production of superoxide was quantified by nitroblue tetrazolium reduction test (NBT) and the index apoptic was calculated by the morphometric method. The production of superoxide generated from the neutrophil of total blood treated with uremic serum presented significant reduction (P<0.05). When isolated and incubated with uremic serum, only on half of the sample the PMN presented concomitantly a reduction of production of superoxide and increase of apoptotic index. It was possible deduct that the components present in the uremic serum alter ex vivo the oxidative metabolism and the apoptosis of the PMN, consolidating the hypothesis that dogs having kidney failure have their inherent immunity jeopardized. / Mestre
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