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Estudo de utilização de medicamentos antieméticos no serviço de oncologia pediátrica de um hospital do sul do Brasil

Sampaio, Gabriella Calvi January 2014 (has links)
A náusea e o vômito são um importante efeito adverso do tratamento antineoplásico. Impactam na redução da qualidade de vida, sendo citados como as piores manifestações pelos pacientes oncológicos. O fator de risco primário para o desenvolvimento destes sintomas é o Potencial Emetogênico da Quimioterapia. Sendo assim, é importante a utilização de uma adequada farmacoterapia antiemética com as alternativas terapêuticas eficazes e seguras disponíveis. Neste contexto, os Estudos de Utilização de Medicamentos são uma ferramenta valiosa para verificar padrões de utilização de medicamentos em instituições de cuidado em saúde. Além disto, alia-se a importância da discussão sobre este tema em crianças, visto que esta faixa etária é especialmente vulnerável e não participa de estudos clínicos para a aprovação de fármacos. O objetivo deste estudo foi avaliar a prescrição e utilização dos medicamentos antieméticos na unidade de oncologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e retrospectivo, através de consulta ao prontuário eletrônico dos pacientes. Foram analisadas um total de 262 internações. Observou-se o predomínio da prescrição de quimioterapia de moderado e de alto Potencial Emetogênico. Constatou-se a presença de vômito em 82 internações, enquanto que a náusea ocorreu em 117 internações. Na maioria das internações foram administrados de 2 a 3 antieméticos com intervalos fixos, porém uma grande parte das prescrições não seguiu o recomendado pelos guidelines consultados, observando-se a falta de um protocolo antiemético. É importante a escolha do tratamento apropriado para cada paciente, levando-se em consideração a história pregressa do aparecimento de náuseas e vômitos para que se obtenha a melhor resposta terapêutica. A oncologia pediátrica necessita continuidade de Estudos de Utilização de Medicamentos para ampliar o conhecimento nesta área de forma a garantir a melhor qualidade de vida destes pacientes. / Nausea and vomiting are an important adverse effect of antineoplastic treatment. Their impact consists of a significant reduction in the quality of life, being mentioned by these patients as the worst side effects. The primary risk factor for the development of these symptoms is the emetogenic potential of chemotherapy. Therefore, it is important to use an appropriate antiemetic pharmacotherapy with the safest and most effective therapeutic alternatives available. In this context, the Drug Utilization Studies are a valuable tool to check patterns of medication use in health care institutions. Furthermore, it is necessary to emphasize the importance of discussion on this topic concerning children, since this age group is particularly vulnerable and does not participate in clinical trials for the approval of drugs. The objective of this study was to evaluate the prescription and use of antiemetic medications in the pediatric oncology unit in Hospital de Clínicas de Porto Alegre. This is a descriptive, cross-sectional retrospective study, made by consulting the electronic medical records of patients. A total of 262 hospitalization cases were analyzed. There was a predominance of prescriptions of chemotherapy with moderate and high emetogenic potential. There was vomiting in 82 cases, while there was nausea in 117 cases. In most hospitalizations, 2-3 antiemetics were administered at fixed intervals, but a large proportion of prescriptions did not follow what is recommended by the guidelines consulted, which highlights the fact that no antiemetic protocol is followed. It is important to choose the appropriate treatment for each patient, taking into account their past history of nausea and vomiting in order to obtain the best therapeutic response. The pediatric oncology needs further Drug Utilization Studies to contribute to the knowledge in this area to ensure the best quality of life of these patients.
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Autogestão do uso de medicamentos pela população brasileira

Pons, Emilia da Silva January 2016 (has links)
O uso de medicamentos representa um dos recursos terapêuticos mais utilizados na resolução de grande parte dos problemas e situações em saúde. Nesse contexto, o interesse na forma como os pacientes gerem suas doenças e tratamentos farmacológicos tem crescido em importância. Esta tese objetivou compreender as dimensões da autogestão do uso de medicamentos e variáveis associadas na população brasileira. Para isso, foram analisados três comportamentos relacionados ao uso de medicamentos: a automedicação, a não-adesão intencional e as alterações das doses prescritas. Os dados analisados são provenientes da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), estudo transversal realizado entre os meses de setembro de 2013 e janeiro de 2014 em 245 municípios brasileiros distribuídos nas cinco regiões geográficas do país. A população do estudo foram os indivíduos residentes em domicílios permanentes na zona urbana do território brasileiro. Nesta tese, foram analisados os dados de 31.573 indivíduos com idade igual ou superior a 20 anos. Modelos de Regressão de Poisson com ajuste robusto da variância foram utilizados a fim de estimar o efeito independente de cada variável nos três comportamentos estudados. Entre os entrevistados, 73,6% declararam utilizar algum medicamento sem indicação médica quando já fizeram uso do mesmo produto anteriormente, 73,8% declararam utilizar medicamentos sem prescrição médica quando já tem o medicamento em casa e 35,5% declararam utilizar algum medicamento sem prescrição quando conhecem alguém que já tomou o mesmo medicamento. As variáveis que se mostraram associadas à maior probabilidade de uso de medicamentos por automedicação foram: região geográfica do Brasil, sexo, faixa etária, renda per capita, auto avaliação da saúde, declaração de que usa medicamento sem prescrição médica quando já usou o mesmo medicamento anteriormente e declaração de que usa medicamento sem prescrição médica quando já tem o medicamento em casa. Mais da metade dos entrevistados relataram alguma situação de automedicação, enquanto que 38% relataram deixar intencionalmente de tomar medicamentos prescritos em alguma situação. Com relação às alterações nas prescrições, 8,8% dos entrevistados relataram amentar a dose dos medicamentos em alguma situação e mais de 21% relataram diminuir a dose. Nos modelos de regressão ajustados, as variáveis sexo, idade e autoavaliação de saúde mostraram-se associadas à não-adesão intencional. As alterações de dose aparecem associadas à idade, renda e autoavaliação de saúde. Os resultados indicam, portanto, que um percentual significativo da população brasileira utiliza medicamentos não exclusivamente da forma como são prescritos pelo médico. Buscando contemplar esses diferentes comportamentos cotidianos dos indivíduos em relação aos medicamentos, a presente tese propôs o conceito de “autogestão do uso de medicamentos”. Esse conceito visa ampliar a compreensão do uso de medicamentos para além da adesão às prescrições médicas como já indicado no conceito de medication self-management e de compliance. A partir dessa perspectiva, destaca-se a necessidade de adoção de outros paradigmas nos cuidados em saúde, como o dos cuidados colaborativos e da corporalidade (lived body), onde o próprio indivíduo, com a colaboração dos profissionais da saúde, tome as decisões sobre as estratégias mais adequadas de tratamento e promoção da saúde. / The use of medications represents one of the most utilized therapeutic resources to the resolution of most health problems and situations. In this context, the interest in how patients manage their diseases and pharmacological treatment has increased. This thesis had as main objective to comprehend the self-management of medications use and related variables on the Brazilian population. Three behaviors related to the use of medications were analyzed: self-medication, intentional non-adherence and prescribed doses changes. Analyzed data are part of the “Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM)”, a cross-sectional study performed between September 2013 and January 2014 in 245 Brazilian cities in the five geographic regions. Study population were individuals living permanently in the urban area of Brazil. In this thesis, data from 31.573 individuals aged 20 years or above were analyzed. Poisson Regression Models with robust variance adjustment were used to estimate independent effect of each variable on the three studied behaviors. Among the interviewed, 73.6% have declared the use of any medication without medical prescription when they have used the same product previously, 73.8% have declared the use of not prescribed drugs when the medication is available at home and, 35.5% have declared to use any drug without medical prescription when someone they know have used the same medication. Variables related to higher probability of drug use by self-medication were: geographic region, gender, age, per capita income, health self-evaluation, the use without medical prescription of the same drug used before and the use without medical prescription when the drug is available at home declarations. More than half of the interviewed reported any situation of self-medication while 38% reported to, intentionally, stop taking prescribed medications in any situation. Regarding prescription alterations, 8.8% of the interviewed reported to increase the medication dose in any situation and more than 21% reported to decrease medication dose. On the adjusted regression models variables as gender, age and health self-evaluation showed to be related to intentional nonadherence. Dose changes are related to age, income and health self-evaluation. Therefore, results show that a significant percentage of the Brazilian population uses medications not exclusively as they are prescribed by the physician. Seeking to address these different daily behaviors of individuals regarding medications, this thesis has proposed the concept of “self-management of medications use”. This concept aims to amplify the comprehension of medications use beyond medical prescriptions adherence as already indicated in the concept of medication self-management and compliance. From this perspective stands out the need of other paradigms introduction on health care, such as collaborative care and lived body, in which the individual himself, with health professionals’ collaboration, take the decisions about the most adequate treatment strategies and health promotion.
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Riscos e benefícios para o feto e recém-nascido de medicamentos utilizados na gestação : misoprostol e antianêmicos

Dal Pizzol, Tatiane da Silva January 2006 (has links)
Foi investigada a associação entre a utilização pré-natal de medicamentos com finalidade profilática, terapêutica e não-terapêutica e desfechos adversos da gravidez. Foram analisadas as evidências sobre o potencial teratogênico do misoprostol, por meio de revisão sistemática e metanálise de estudos de caso-controle. A partir da base de dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), uma coorte multicêntrica de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde em seis capitais brasileiras, foi analisada a associação entre o uso referido de medicamentos para induzir a menstruação e desfechos adversos perinatais, incluindo anomalias congênitas, morte intra-uterina e nascimento pré-termo. O uso referido e prescrito de sais de ferro, isolado ou associado a vitaminas, foi analisado quanto aos riscos e benefícios da utilização profilática ou terapêutica em relação a nascimento pré-termo e baixo peso ao nascer. Quatro estudos envolvendo 4899 casos de anomalias congênitas e 5742 controles foram incluídos na revisão sistemática de acordo com os critérios de seleção. Nenhum estudo analisou outros efeitos adversos do misoprostol no resultado da gestação. Foi estimado um risco aumentado de anomalia congênita associada ao uso de misoprostol para qualquer defeito congênito (RC= 3,56; IC 95% 0,98 – 12,98), seqüência de Moebius (RC= 25,31; IC 95%11,11 – 57,66) e redução transversa de membros (RC=11,86; IC 95% 4,86 – 28,90). Entre as 4856 gestantes estudadas a partir da base de dados do EBDG, 707 (14,6%) relataram o uso de substâncias para induzir a menstruação, das quais as mais citadas foram chás, hormônios sexuais e misoprostol. Foi verificada associação positiva entre misoprostol e anomalias congênitas ajustado para centro de realização da pesquisa (RC 2,64: IC 95% 1,03 – 6,75). Foi detectada associação positiva entre o uso de hormônios sexuais e anomalias congênitas (RC 2,24; IC 95% 1,06 – 4,74), independente do centro de realização da pesquisa. Para os desfechos morte intra-uterina e nascimento pré-termo, não foi verificada qualquer associação com o uso de misoprostol, hormônios sexuais ou chás. Entre as 3865 gestantes estudadas quanto ao uso de sais de ferro durante a gestação, 805 (20,8%) referiram o uso de sais de ferro isolado e 1136 (29,4%) ferro associado a vitaminas. O uso prescrito de sais de ferro isolado foi verificado para 1973 gestantes (51,0%) e de ferro vi associado a vitaminas prescrito para 890 (23%). A prevalência de anemia foi de 31,3%. Entre as gestantes anêmicas, 70,9% utilizavam sais de ferro e entre as não-anêmicas, o percentual foi de 51,5%. Após ajustamento para potenciais confundidores, o uso prescrito de sais de ferro isolado apresentou associação negativa para nascimento pré-termo em gestantes anêmicas (RC 0,57 IC 95% 0,40 – 0,80) mas não em gestantes não-anêmicas. Para as demais exposições analisadas, não foi verificado qualquer associação. Não foi detectada associação entre o uso de sais de ferro e/ou vitaminas e baixo peso ao nascer. Os resultados apresentados indicam que o uso de misoprostol em gestações que não se perdem está associado a um maior risco de anomalias congênitas, em geral, e de Seqüência de Moebius e redução transversa de membros, em particular. O uso terapêutico de sais de ferro em gestantes anêmicas mostrou associação negativa para nascimento pré-termo. Entretanto, o uso de sais de ferro em gestantes não anêmicas não mostrou relação com os desfechos analisados.
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Perfil de uso, valor intrínseco, custos diretos de medicamentos e qualidade de vida de idosos participantes de grupos de convivência em Porto Alegre/RS / Use profile, intrinsic value, direct cost of medicines and quality of life of elderly participants in acquaintanceship groups in Porto Alegre, RS, Brazil

Colet, Christiane de Fátima January 2008 (has links)
O envelhecimento populacional está correlacionado com o aumento dos custos e dos cuidados em saúde, e pela piora na qualidade de vida. O objetivo deste estudo é conhecer o perfil de consumo de medicamentos e o índice de qualidade de vida de grupos de pacientes idosos usuários do SUS e de planos de saúde privado e descrever o custo mensal do tratamento. A pesquisa seguiu um modelo de estudo transversal, e utilizou como instrumento de coleta de dados dois questionários estruturados, com amostragem foi do tipo intencional. O projeto foi aprovado pelo CEP/UFRGS. A coleta de dados foi realizada no período de março a julho de 2007, com 225 idosos, sendo: 61 na classe A, 80 na classe C e de 84 na classe E. A maioria era do sexo feminino, com idade média de 70 anos. O número médio de medicamentos citados foi: na classe A= 5,34; C= 4,07; E= 4,28. O custo de referência dos medicamentos variou entre as classes sociais estudadas, sendo: na classe A, de R$ 226,55 (DP±161,92), na classe C de R$ 72,32 (DP±82,86). O custo social dos medicamentos foi: na classe A de 210,03(DP±152,52); na classe C de 86,10 (DP±80,09) e para classe E de 78,39 (DP±167,92). Estatisticamente observou-se que a classe A diferiu da demais em relação ao custo dos medicamentos. Na classificação dos medicamentos de acordo com o valor intrínseco foi observado que na classe A 39% dos medicamentos apresentaram valor elevado, esse valor elevou-se para 52% e 59% classe social C e E, respectivamente. Quanto aos escores obtidos no questionário SF-36 para qualidade de vida o valor máximo na classe A foi de 89,45, relacionado ao aspecto social, na classe C os maiores escores foi no item relacionado ao estado geral de saúde e o aspecto emocional apresentou os maiores valores na classe E. Houve diferença estatística entre classe A e as classes C e E nos domínios dor, vitalidade, aspecto social e saúde mental. Este estudo possibilita o desenvolvimento de novas hipóteses de investigação para a construção de ações voltadas para a garantia de acesso dos idosos aos serviços de saúde, não só em quantidade, mas em qualidade, que contribuam para a qualidade de vida e segurança na utilização de medicamentos. / The population aging is correlated with the increase of the costs and the health´s care, and with the worsening in the life quality. The objective of this study is to know the profile of medicine consumption, the index of life quality of elder groups which use the SUS and the private health plans and to describe the monthly cost of the medicines treatment. The research followed a model of transversal study and used as instrument of data collection data two structuralized questionnaires with intentional type of sampling. The project was approved by the CEP/UFRGS. The data collection was carried out in the period of March to July of 2007, with 225 elder people, being: 61 in the class A, 80 in class C and 84 in class E. The majority was female with a mean age of 70 years old. The mean number of medicine used was: in class A=5,34; C = 4,07; E = 4,28. The medicines cost of reference varied between the studied social class being: in class A, of R$ 226,55 (DP±161,92), in class C of R$ 72,32 (DP±82,86). The social cost of medicines was: in class A of 210,03(DP±152,52); in class C of 86,10 (DP±80,09) and for class E of 78,39 (DP±167,92). It was observed that the class A differed of the other classes in relation to the cost of medicines. In the medicines classification, in accordance with the intrinsic value, it was observed that in class A 39% of medicines have presented a high value, which is 52% and 59% to the social classes C and E, respectively. In relation to the questionnaire SF-36 for life quality, the maximum value in class A was 89,45, related to the social aspect, in class C the greater value was related to the general state of health and the emotional aspect presented the biggest values in class E. There were difference statistics among classes A, C and E in the pain, vitality, social aspect and mental health. This study makes possible the development of new hypotheses of inquiry for the construction of actions directed to guarantee the access of elder people to the health services, not only in amount, but in quality, that contribute for the quality of life and security in the medicine use.
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Estudos de utilização de medicamentos em crianças na cidade de Salvador: análise de fatores determinantes.

Santos, Djanilson Barbosa dos January 2008 (has links)
p. 1-127 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-25T19:07:36Z No. of bitstreams: 1 99999999999qqq.pdf: 1226981 bytes, checksum: 67831b3311099f69a1ec51212bc4c811 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:25:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 99999999999qqq.pdf: 1226981 bytes, checksum: 67831b3311099f69a1ec51212bc4c811 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:25:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 99999999999qqq.pdf: 1226981 bytes, checksum: 67831b3311099f69a1ec51212bc4c811 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introdução: A relação entre fatores determinantes e utilização de medicamentos prescritos e não prescritos na população pediátrica é pouco estudada, apesar de se reconhecer os problemas existentes nessa área. Objetivo: Descrever o perfil de utilização e determinar os fatores associados ao uso de medicamentos prescritos e não prescritos em crianças em Salvador, Bahia, Brasil. Métodos: Foi realizado um inquérito domiciliar de base populacional, no período de fevereiro a maio de 2006, em que estudou-se crianças provenientes de domicílios selecionados através de micro-regiões representativas de Salvador. O consumo de medicamentos prescritos e não prescritos nos 15 dias anteriores à entrevista foi considerado à variável dependente. Foram considerados três grupos de variáveis exploratórias: socioeconômicas, estado de saúde e indicadores de uso de serviços de saúde. A análise ajustada foi conduzida através de uma regressão logística multinomial seguindo um modelo hierárquico. Resultados: Das 1382 crianças, 663 (48%) haviam consumido pelo menos um medicamento nos últimos 15 dias: 267 (40,3%) referidas pela mãe haviam consumido medicamentos prescritos e 396 (59,7%) consumiram medicamentos não prescritos. Os grupos farmacológicos entre os prescritos mais consumidos foram analgésicos/antitérmicos (42,3%), antibacterianos sistêmicos (21,3%) e antiasmáticos (16,5%). Os grupos farmacológicos não prescritos mais consumidos foram analgésicos/antitérmicos (65,2%), antitussígenos (15,7%) e vitaminas (9,3%). Após ajustamento por variáveis de confusão, as seguintes variáveis apresentaram associações positivas com o uso de medicamentos prescritos: idade (4-5 e 6 anos), autopercepção de saúde ruim/muito ruim, presença de doença crônica, interrupção de atividades por problemas de saúde, número de consultas médicas, recebeu atendimento de saúde independente de estar doente e relato de gastos com medicamentos. O uso de medicamentos não prescritos apresentou associação negativa com mães de cor da pele negra e associação positiva com idade (4-5 anos), sexo feminino, idade materna (30-39 anos), autopercepção de saúde ruim/muito ruim, interrupção de atividades por problemas de saúde e relato de gastos com medicamentos. Conclusões: Os resultados apontam para a necessidade de programas para otimizar o acesso e racionalização do uso de medicamentos entre crianças no Brazil. / Salvador
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Farmácia clínica em unidade de terapia intensiva: identificação, resolução e prevenção de erros de medicação / Clinical pharmacy in intensive care unit: identification, resolution and prevention of medication errors

Adriano, Liana Silveira 13 December 2016 (has links)
ADRIANO, L. S. Farmácia clínica em unidade de terapia intensiva: identificação, resolução e prevenção de erros de medicação. 2016. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-17T16:02:42Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_lsadriano.pdf: 1350493 bytes, checksum: 20646231b3ef8c685764c30ba761b7c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-17T16:03:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_lsadriano.pdf: 1350493 bytes, checksum: 20646231b3ef8c685764c30ba761b7c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T16:03:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_lsadriano.pdf: 1350493 bytes, checksum: 20646231b3ef8c685764c30ba761b7c1 (MD5) Previous issue date: 2016-12-13 / The complexity of care in Intensive Care Units (ICUs) exposes critically ill patients to a high risk of Adverse Drug Events, with the occurrence of Medication Errors being prevalent. The present study aimed to analyze the clinical pharmacy activities performed in the ICU of a hospital of medium and high private complexity and the results achieved in the identification, resolution and prevention of MS. This is a prospective study with an analytical approach in which the incidence, type, severity and factors associated with MS identified during the analysis of prescriptions, performed from February to July / 2016, and during the Medicinal Conciliation ( CM), carried out from April to June / 2016. Patients who had the prescription or CM performed by the pharmacist during the established period were included. The results achieved with the Pharmaceutical Interventions (FI) were verified. The SPSS and Stata programs were used to analyze the data. Categorical variables were compared using the chi-square or Fisher's exact test. A value of p <0.05 was considered statistically significant. To estimate factors associated with MS, a logistic regression was performed, with odds ratio and confidence interval (CI) calculation (95%). The study was approved by the institution's Research Ethics Committee. Analyzes of 1,502 prescriptions were performed, totaling 465 patients. The incidence of MS in this stage was 77.3 (95% CI 55.5-99.1) per 1,000 patient-days. Regarding severity, 59.6% (n = 199) of the errors reached the patient, did not cause damage, but required monitoring. The main MS identified was drug-drug interaction (44.6%, n = 149), followed by preparation, handling or packaging errors (18%, n = 60) and overdose (11.1%, n = 37) . A total of 334 IFs were performed and 79.3% (n = 265) were accepted. The occurrence of MS was significantly associated with: length of hospital stay before ICU admission> 5 days; Length of stay in the ICU> 5 days; Type of nutrition, use of mechanical ventilation, hemodialysis, number of drugs> 10, number of injectable drugs> 10, use of antimicrobials, vasoactive drugs, analgesics and sedatives. A total of 136 patients were admitted to the study, of whom 126 (92.6%) used at least one medication. The incidence of medication errors at this stage was 16.3% (95% CI 11.5-21.2). 128 IF and 71.1% (n = 91) were accepted. As to severity, 65.5% (n = 80) of the errors reached the patient, but there was no damage. The risk factors for the occurrence of medication errors in the conciliation were: age ≥ 60 years, number of comorbidities> 1 and previous use of 9 or more drugs. The study made it possible to identify the type, severity, incidence and factors associated with the occurrence of MS in the ICU. It was verified that the clinical pharmacist's performance is well accepted and contributes to the resolution, prevention and monitoring of medication errors, focusing on patient safety. patient. / A complexidade do cuidado em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) expõe os pacientes críticos a um risco elevado de Eventos Adversos a Medicamentos, sendo prevalente a ocorrência de Erros de Medicação (EM). O presente estudo objetivou analisar as atividades de farmácia clínica realizadas na UTI de um hospital de média e alta complexidade privado e os resultados alcançados na identificação, resolução e prevenção de EM. Trata-se de um estudo prospectivo, com abordagem analítica, no qual foram avaliadas a incidência, tipo, gravidade e fatores associados aos EM identificados durante as análises de prescrições, realizadas no período de fevereiro a julho/2016, e durante as Conciliações Medicamentosas (CM), realizadas no período de abril a junho/2016. Foram incluídos os pacientes que tiveram a prescrição avaliada ou a CM realizada pelo farmacêutico, no período estabelecido. Os resultados alcançados com as Intervenções Farmacêuticas (IF) foram verificados. Para análise dos dados foi utilizado os programas SPSS e Stata. As variáveis categóricas foram comparadas utilizando o teste qui-quadrado ou exato de Fisher. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Para estimar fatores associados com EM foi realizada regressão logística, com cálculo da odds ratio e do intervalo de confiança (IC) (95%). O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Foram realizadas análises de 1.502 prescrições, totalizando 465 pacientes. A incidência de EM nessa etapa foi de 77,3 (IC 95% 55,5-99,1) por 1.000 pacientes-dia. Quanto a gravidade, 59,6% (n=199) dos erros atingiram o paciente, não causaram danos, mas necessitaram de monitoramento. O principal EM identificado foi a interação medicamento-medicamento (44,6%, n=149), seguido pelos erros de preparo, manipulação ou acondicionamento (18%, n=60) e sobredose (11,1%, n=37). Foram realizadas 334 IF e 79,3% (n=265) foram aceitas. A ocorrência de EM mostrou associação significativa com: tempo de permanência hospitalar antes da admissão na UTI > 5 dias; tempo de permanência na UTI > 5 dias; tipo de nutrição, uso de ventilação mecânica, hemodiálise, nº de medicamentos >10, nº de medicamentos injetáveis >10, uso de antimicrobianos, fármacos vasoativos, analgésicos e sedativos. Foi realizada CM com 136 pacientes admitidos, dos quais 126 (92,6%) faziam uso habitual de pelo menos um medicamento. A incidência de erros de medicação, nessa etapa, foi de 16,3% (IC 95% 11,5-21,2). Foram realizadas 128 IF e 71,1% (n=91) foram aceitas. Quanto à gravidade, 65,5% (n=80) dos erros atingiram o paciente, mas não houve dano. Os fatores de risco para ocorrência de erros de medicação, na conciliação, foram: idade ≥ a 60 anos, nº de comorbidades > 1 e uso prévio de 9 ou mais medicamentos. O estudo realizado permitiu identificar o tipo, gravidade, incidência e fatores associados à ocorrência de EM em UTI, sendo constatado que a atuação do farmacêutico clínico tem boa aceitação e contribui para resolução, prevenção e monitorização de erros de medicação, com foco na segurança do paciente.
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Estudo para avaliação do uso racional de medicamentos em idosos do Rio Grande do Sul

Flores, Liziane Maahs January 2009 (has links)
Existem vários métodos para medir tipo e grau de uso de medicamentos. Esse estudo teve como objetivo caracterizar a prescrição médica para idosos, por meio de indicadores, em diferentes ambientes de atendimento à saúde em 4 municípios do Rio Grande do Sul. Buscou-se caracterizar a prescrição em locais de formação e atuação universitária, estabelecendo a prevalência de intervenções nãofarmacológicas e farmacológicas em prescrições para idosos, avaliando diferentes indicadores quanto a sua aplicabilidade em idosos e realizando inferências em relação ao uso racional de medicamentos. Fizeram parte do estudo serviços de atenção básica em saúde, além daqueles de média e alta complexidade, vinculados a ambientes de formação universitária na área da saúde, no sul do Brasil. A amostra foi constituída por prescrições médicas, obtidas diretamente dos pacientes, em nível de atenção primária em saúde e ambientes de média complexidade, ou por meio de prontuários hospitalares, durante o período de um ano. Para caracterização dos idosos, foram considerados aqueles com idade igual ou superior a 65 anos. A coleta de dados foi realizada ao longo de doze meses, em semanas, dias e turnos definidos por meio de sorteio. sorteio. Como resultados, observou-se que, nos ambientes de atenção básica em saúde e nos ambientes de média complexidade estudados, os idosos do Rio Grande do Sul apresentaram maior média de medicamentos prescritos e prevalência considerável de medicamentos inapropriados, em comparação com outros estudos que envolveram dados da população em geral em outros estados do país. Em contrapartida, esses idosos receberam menor percentual de prescrições com antimicrobianos e baixo percentual de prescrições com agentes injetáveis. As classes de medicamentos mais comumente prescritas no ambiente ambulatorial foram aquelas de uso contínuo, provavelmente em função das enfermidades crônicas apresentadas por pacientes desta faixa etária. Destacaram-se os fármacos que agem no sistema cardiovascular, no sistema nervoso e no trato gastrintestinal e metabolismo. Por sua vez, na internação de idosos nos hospitais estudados, independentemente de município, sazonalidade, gênero ou faixa etária mais avançada, identificou-se um perfil elevado de utilização de medicamentos, com polifarmácia (n=345, 85,4%) e prescrição de medicamentos inapropriados (n=325, 80,4%) em número significativo de idosos. Os medicamentos que mais apareceram nas prescrições hospitalares foram aqueles prescritos sob regime de demanda (se necessário). A prescrição inadequada aos idosos é frequentemente atribuída à falta de treinamento de uma equipe especializada em geriatria e gerontologia, além da deficiência da formação universitária. Nesse sentido, considerando-se o contexto demográfico e epidemiológico brasileiro e a caracterização da prescrição para o paciente idoso realizada no estudo, é importante priorizar ações multidisciplinares relacionadas a promoção, prevenção e recuperação de enfermidades e padronizar procedimentos, para evitar erros de prescrição, transcrição e dispensação. A educação continuada dos profissionais da área da saúde, a divulgação e a atualização de listas de medicamentos essenciais e das listas de medicamentos inapropriados para idosos podem ser ferramentas úteis para a qualificação da prescrição e a promoção do uso racional de medicamentos em idosos. A partir dos pontos vulneráveis da prescrição para idosos que foram levantados, podem ser estabelecidas mudanças nos ambientes de formação em saúde estudados, visando a construção de um perfil profissional que paute suas ações pela comunicação efetiva, interdisciplinar e compromisso social. / There are several methods to measure type and degree of drug use. This study aimed to characterize the prescription for the elderly by means of indicators in different environments of health care and 4 cities of Rio Grande do Sul. It was characterized the prescription in academic and training environments, establishing the prevalence of non-pharmacological interventions and pharmacotherapy prescriptions for the elderly, assessing the applicability of different indicators to the elderly prescriptions, and making inferences about the rational use of medicines. Participants of the study were elderly people attended in primary health care services and in medium and high complexity health care services, linked to universities located in the south of Brazil. The sample consisted of prescriptions obtained directly from patients, at the level of primary health care and environments of medium complexity, or through hospital records, during the period of one year. It was considered elderly patients those with age over 65 years. Data collection was conducted over twelve months, in weeks, days and shifts defined by lot. It was observed that in primary health care and medium complexity services the Rio Grande do Sul elderly prescriptions had a higher mean number of medications and a considerable prevalence of inappropriate medications, compared to other studies involving data from the general population. However, these elderly received a lower percentage of prescriptions with antibiotics and injectable drugs. The classes of drugs most commonly prescribed in the outpatient setting were those of continuous use, probably due to the chronic diseases that frequently occurred in the old age. Those classes involved drugs that act on the cardiovascular system, nervous system and gastrointestinal tract and metabolism. In the hospitals studied, independently of the city, seasonality, gender or older age, it was identified high profile drug utilization, with polypharmacy (n = 345, 85.4%) and inappropriate prescription of medications (n = 325, 80.4%) in great number of elderly. The drugs that most appeared in the hospital prescriptions were those prescribed under the demand scheme ("if necessary"). Inappropriate prescribing for the elderly is often attributed to the lack of training in geriatrics and gerontology and disability of university education. Considering the Brazilian epidemiological and demographic context and the prescription pattern for the elderly observed in this study, it is important to prioritize disciplinary actions related to the promotion, prevention and recovery from illness and standardize procedures to avoid errors in prescribing, transcribing, and dispensing. The continuing education of professionals in the health, distribution and update of essential drugs lists and use of lists of inappropriate drugs for elderly may be useful tools for the improvement of the prescription and promotion of rational drug use in the elderly. Based on the vulnerabilities of the prescription for the elderly that have been raised, it is possible to establish changes in the studied healthy education environments, aiming to build a professional profile that bases its actions on effective communication, interdisciplinary and social commitment.
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Consumo de Medicamentos pela população brasileira : seu impacto econômico, fontes de obtenção e o papel do SUS

Zaccolo, Anamaria Vargas January 2015 (has links)
Introdução: Os gastos em saúde são crescentes ao redor do mundo, sendo os medicamentos parte importante destes. Os medicamentos contribuem, em muitos casos, de forma decisiva para o controle das doenças e o aumento da expectativa e da qualidade de vida da população, sendo que sua ausência ou uso irracional coloca em risco os investimentos nas ações de saúde. No Brasil, a constituição garante acesso gratuito e integral a todo tratamento de saúde, incluindo acesso gratuito aos medicamentos. Apesar disso e dos avanços nas políticas públicas do setor, ainda existe uma parcela da população excluída desses recursos. Objetivos: Analisar o consumo de medicamentos pela população brasileira, seus custos e principais fontes de obtenção. Metodologia: A Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2009 (POF) e a Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), realizada em 2013, são as fontes de dados utilizadas nesse trabalho para análise sobre o consumo de medicamentos. A POF é uma pesquisa domiciliar, feita por amostragem, com abrangência geográfica nacional, é desenhada para o enfoque familiar, entretanto, algumas abordagens individuais são possíveis. A PNAUM consiste em inquérito populacional nacional, realizado por amostragem, cobrindo apenas as áreas urbanas. Resultados: de acordo com os dados da POF 2008-2009, as despesas totais com medicamentos equivaleram a cerca de 4,5 bilhões de reais, sendo as despesas monetárias sozinhas responsáveis por aproximadamente 80% desse valor. A maioria das aquisições monetárias de medicamentos foi realizada em farmácias ou drogarias, enquanto que a maior parte das aquisições não monetárias foi realizada em hospitais, postos de saúde e farmácias vinculadas ao SUS. A PNAUM demonstra que a maioria dos medicamentos de elevado custo e para o tratamento de doenças crônicas são adquiridos exclusivamente pelo SUS ou farmácia popular (FP). Os medicamentos de uso contínuo têm 3,66 vezes a chance de serem adquiridos em pelo SUS ou pela FP. Já os medicamentos de uso eventual têm 73% menos chances de serem adquiridos no SUS ou FP. Pertencer às classes socioeconômicas D e E aumentam em 78% as chances de se adquirir medicamentos pelo SUS ou FP quando comparados a pessoas das classes A e B. Conclusões: Há uma tendência de a população obter seus medicamentos de forma gratuita especialmente quando seu custo é mais elevado e o tratamento prolongado. Porém, os indivíduos podem esbarrar na falta de abastecimento das farmácias relacionadas ao SUS e acabam sendo obrigados a comprarem na rede privada seu tratamento. Ainda existem lacunas a serem aprimoradas, a fim de se estabelecer uma assistência farmacêutica capaz de prover o tratamento integral ao usuário do sistema de saúde, mas salientamos a importância da mesma no fornecimento de medicamentos para o tratamento do diabetes e doenças cardiovasculares. / Introduction: Health care expenses are rising around the world and medicines play an important role in this scenario. Medicines have a decisive role in the control of diseases, increasing of the population life expectancy and quality of life. Its absence or irrational use may put the investments in health care at risk. In Brazil, the Constitution provides free and full access to all health care, including free access to medicines. Despite this and the advances on public policies, there are portions of the population who are still denied these resources. Objectives: To analyze the consumption of medicines by the Brazilian population, their costs and the major sources of acquisition. Methodology: The Household Budget Survey 2009 (POF) and the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Drug Use (PNAUM) held in 2013 are the sources of data used in this study for analysis of medicine consumption. The POF is a household survey conducted with national geographic coverage and is designed with household focus; however, some individual approaches are possible. The PNAUM consists of national population survey conducted by sampling and covers only the urban areas of Brazil. Results: According to the data from the POF 2008-2009 total spending on drugs amounted to about 4.5 billion of reais, and the monetary costs alone accounted for approximately 80% of this amount. Most of the monetary purchases of medicines were performed in pharmacies or drugstores, while most of the non-cash purchases were made in hospitals, health centers and pharmacies linked to SUS. The PNAUM shows that most of the high cost medicines and medicines for treating chronic diseases are acquired exclusively by the SUS or popular pharmacy (PF). The medications of continuous use have 3.66 times the chance of being acquired in the SUS or by FP. However the medicines of eventual use have almost 73% less likely to be acquired in the SUS or FP. Belong to social- economic classes D and E increase by 78% the chances of acquiring drugs by SUS or FP when compared to people from classes A and B. Conclusions: The population have a tendency to acquire their medications free of charge medications especially when their cost are higher or the treatment is long. However they can stumble on the lack of supply of pharmacies related to SUS and end up being forced to buy on the private network their treatment. There are still gaps to be improved in order to establish pharmaceutical care capable of providing integral treatment to the health system user, but we emphasize its importance on providing medications for the treatment of diabetes and cardiovascular disease.
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Análise do perfil de consumo de antimicrobianos e correlação com resistência bacteriana de alguns agentes isolados em hemoculturas de um hospital de ensino de São Paulo / Analysis of the consumption of antimicrobial and correlation with resistance bacterial of agents in bloodstream infections in a teaching hospital in São Paulo - Brazil

Hidalgo, Sonia Regina [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / INTRODUÇÃO: Os antimicrobianos são amplamente utilizados em hospitais. A análise do elevado consumo de antimicrobianos de uma instituição hospitalar permite direcionar intervenções especificas e apontar o uso inadequado ou abusivo, além de contribuir para conter a disseminação da resistência bacteriana a estes medicamentos. OBJETIVOS: Analisar a variação de consumo dos principais antimicrobianos utilizados no Hospital São Paulo e nas enfermarias agrupadas por especialidades, entre 1995 a 2006. Correlacionar o consumo dos antimicrobianos com a resistência bacteriana de alguns microorganismos isolados de hemoculturas entre 2000 a 2006. MÉTODO: Análise do consumo de 27 antimicrobianos agrupados por Indicação Clínica e/ou Classe Farmacológica do hospital e por tipo de unidades de internação. Para a mensuração do consumo dos antimicrobianos foi utilizada o número de Doses Diárias Definidas por 100 pacientes-dia, para cada enfermaria e todo hospital. Também se correlacionou o consumo de antimicrobianos com a freqüência de resistência bacteriana de alguns agentes isolados de hemoculturas. Os dados foram avaliados por Análise de Variância (ANOVA) e regressão linear simples, adotando 5% como limiar de significância. RESULTADOS: Houve diminuição no número de pacientes-dia atendidos nas enfermarias Clínicas e Cirúrgicas e aumento nas Unidades de Terapia Intensiva. Os antibióticos mais consumidos foram respectivamente: Ceftriaxona, Cefalotina, Clindamicina, Vancomicina, Amicacina, Metronidazol e Ciprofloxacina. As Cefalosporinas de 3ª e 4ª geração foram as mais consumidas dentre drogas para microorganismos Gram-negativos e a Vancomicina entre as Anti-estafilocócicas. Os antifúngicos apresentaram aumento significante no consumo durante o estudo. Outros antimicrobianos analisados destacaram-se pela elevada prescrição: a Clindamicina, Metronidazol e a Ciprofloxacina. As enfermarias que apresentaram maior uso das drogas analisadas foram: UTI-Geral, Transplantes, Pronto Socorro, Propedêuticas, Hematologia, Gastrocirurgia e Neurocirurgia. Dentre os agentes Gram-positivos analisados apresentaram diminuição de resistência bacteriana a alguns antibióticos: Staphylococcus coagulase negativo (Ciprofloxacina, Gentamicina e Rifampicina), Staphylococcus aureus (Ciprofloxacina e Gentamicina) e os Enterococcus spp. (Gentamicina). Não houve correlação estatisticamente significativa entre o consumo de antimicrobianos e a resistência bacteriana dos microorganismos Gram-Positivos das hemoculturas. Entre os microorganismos Gram-negativos selecionados, apresentaram aumento de percentual de resistência a diversos antimicrobianos: Acinetobacter baumanni (Ciprofloxacina, Imipenem, Meropenem); Enterobacter spp. (Ceftriaxona, Cefepime, Ceftazidime); Escherichia coli (Ciprofloxacina); Klebsiella pneumoniae (Cefalotina, Ceftriaxona, Cefepime, Ceftazidima, Ciprofloxacina e Sulfametoxazol/Trimetoprim) e para as cepas produtoras de ESBL (Ceftriaxona). Os microorganismos Enterobacter spp. e Klebsiella pneumoniae apresentaram correlação positiva e estatisticamente significante entre o aumento no percentual de resistência e o consumo da Ceftriaxona e Cefepime, durante o período analisado. Conclusão: Observou-se aumento de consumo em 12 (44,4%) das drogas analisadas e diminuição em 7 (25,9%), durante anos de 1995 a 2006. Os antimicrobianos foram mais consumidos em ordem decrescente, nas Unidades de Terapia Intensiva, de Pronto Socorro, Unidades Clínicas e Unidades Cirúrgicas. Houve correlação estatisticamente significativa entre o aumento de consumo de Cefalosporinas com aumento do percentual de resistência para os microorganismos Enterobacter spp. e Klebsiella pneumoniae. / BACKGROUND: The antimicrobials are largely used at hospitals. The analysis of antimicrobials use in large hospital institutions allows the better design of interventions aiming to control their inadequate or abusive use and that also contribute to contain the spread of bacterial resistance to those medicines. OBJECTIVE: To analyze the temporal variation of some antimicrobials usage at Hospital Sao Paulo and its Infirmary Units grouped by specialties, between 1995 and 2006; and, to correlate antimicrobials use with bacterial resistance of some microorganisms isolated from blood culture between 2000 and 2006. METHOD: Analysis of the use of 27 antimicrobials grouped by clinical indication and/or pharmacological class was done in the following units: Clinics, Surgeries, Intensive Care (ICU) and Emergency units. Antimicrobials use was measured by normalizing the numbers of Daily Defined Doses per 100 patients-days for each unit and for the entire hospital. It was also done the correlation of the intensity of antimicrobials use with the frequency of resistance of agents isolated from blood cultures. Data were analyzed by Analysis of Variance (ANOVA) and by simple linear regression, adopting 5% as the limit of significance. RESULTS: There was a reduction in the number of patients-days attended in Clinical and Surgical wards, with a correspondent increase in the ICUs. The most frequently used antibiotics were, respectively: Ceftriaxone, Cefalotin, Clindamycin, Vancomycin, Amikacin, Metronidazole and Ciprofloxacin. Third and forth generations Cephalosporins were the ones most used for Gram- negative organisms, with Vancomycin being so for against-staphylococcus organisms. There was a significant increase of antifungal drugs through the study interval. Other antimicrobials with a great number of prescriptions were: Clindamycin, Metronidazole and Ciprofloxacin. The Infirmaries in which antimicrobials were most used were: ICU, Transplants, Hematology, Emergency room, Clinical Ward, Gastric Surgery and Neurosurgical. There was a decrease in the percentage of resistance to the cited antimicrobials for the following Gram-positive agents: Staphylococcus negative coagulase (Ciprofloxacin, Gentamicin and Rifampin), Staphylococcus aureus (Ciprofloxacin and Gentamicin), and Enterococcus spp. (Gentamicin). However, there was no significant correlation between the use of antimicrobials and the development of bacterial resistance for the Gram–positives microorganisms. The Gram – negative agents that showed an increase in the percentage of resistance were: Acinetobacter baumanni (Ciprofloxacin, Imipenem, Meropenem); Enterobacter spp. (Ceftriaxone, Cefepime, Ceftazidime); Escherichia coli (Ciprofloxacin); Klebsiella pneumoniae (Cefalotin, Ceftriaxone, Cefepime, Ceftazidima, Ciprofloxacin) and for the cepas producing of ESBL (Ceftriaxone). For Enterobacter spp. and Klebsiella pneumoniae were shown a significant correlation between the increase of the percentage of the resistance and the use of Ceftriaxone and Cefepime, throughout the study period. CONCLUSION: Antimicrobials use increased for 12 (44,4%) of the analyzed drugs and decreased for 7 (25,9%) between 1995 and 2006. The antimicrobials were most used, in decreasing order, at: ICUs, Emergency units, Clinical Wards and Surgery Units. Finally, there was a significant positive correlation between the use of Cephalosporins with the percentage of resistance for Enterobacter spp. and Klebsiella pneumoniae. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Pesquisas envolvendo medicamento na região sudeste, Brasil: uma análise exploratória na base de dados do sistema de avaliação ética de pesquisas / Research involving drug in the southeastern region, Brazil: an exploratory analysis in the database system of ethical review of research

Freitas, Letícia Figueira January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-07T13:32:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 960.pdf: 1161561 bytes, checksum: de53189ef2f30dd8357380442630b792 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A pesquisa em medicamento pretende atender, por meio de investigações quanto à qualidade, à eficácia e à segurança dos fármacos e medicamentos, às necessidades desaúde da população, representando grande importância para a saúde coletiva. O presente trabalho teve por propósito realizar um diagnóstico das pesquisas que envolvem medicamentos na região Sudeste do Brasil, registradas no Sistema Nacional de Ética emPesquisa Envolvendo Seres Humanos SISNEP no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2009. Foram examinados os tipos de estudo, e singularizados as pesquisas clínicas e ensaios clínicos para análise aprofundada quanto às fases dos estudos clínicos, à aprovação no sistema CEP-CONEP, às instituições sediadoras e financiadoras das pesquisas, à sua presença nas bases de registro de ensaios internacionais da FDA e daOMS, a realização multicêntrica e participação estrangeira e ainda, quanto às condições clínicas estudadas e aos medicamentos. Os quantitativos foram contrapostos aos registros da base Clinical Trials (FDA). Foram selecionadas para análise 546 pesquisas. Destas, 346 pesquisas foram dedicavam-se a objeto não coincidente com o de outraspesquisas. Verificou-se um predomínio de estudos multicêntricos com participação estrangeira (75,6 por cento), e maior parte de fase III. / Verificou-se um percentual de falha entre as instâncias de avaliação ética (CEP-CONEP), em estudos que passaram apenas pela aprovação do CEP, contrariando o determinado na legislação. Destaca-se ainda opredomínio de indústrias farmacêuticas no financiamento dos estudos e de hospitais de ensino como os maiores sediadores. Segundo as pesquisas, as doenças estudadas se concentram no HIV/aids, seguido de diabetes mellitus e leucemia. As doenças infectoparasitárias,incluindo as doenças tropicais, foram muito pouco exploradas. A verificação de consonância entre o quantitativo de estudos registrados no Sisnep e nabase Clinical Trials mostrou incongruência, revelando um total de 486 pesquisas que faltavam no SISNEP. Os dados mostram que as demandas judiciais parecem ser predominadas para os medicamentos para novas indicações terapêuticas e para aqueles registrados há algum tempo, mas que não estão incorporados a programas de assistênciafarmacêutica do SUS.

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