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Resposta imune humoral de bubalinos (Bubalus bubalis) vacinados pela cepa B19 de Brucella abortus

PEREIRA, Ana Patrícia Moreira 31 August 2013 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-05-15T11:31:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RespostaImuneHumoral.PDF: 1103336 bytes, checksum: f20142b1495f0855c37bd778d9a9dda5 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-16T17:13:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RespostaImuneHumoral.PDF: 1103336 bytes, checksum: f20142b1495f0855c37bd778d9a9dda5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-16T17:13:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RespostaImuneHumoral.PDF: 1103336 bytes, checksum: f20142b1495f0855c37bd778d9a9dda5 (MD5) Previous issue date: 2013-08-31 / A brucelose está distribuída em todo território nacional, com maior prevalência para a espécie Brucella abortus que apesar de ser endêmica, apresenta-se de forma heterogênea entre as diferentes regiões do Brasil. O presente estudo tem por objetivo avaliar a resposta imune humoral de bezerras bubalinas criadas na Mesorregião do Médio Amazonas, vacinadas com a cepa B19 de B. abortus na idade preconizada pelo Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT). Foram selecionadas e acompanhadas 36 fêmeas (grupo teste) e 6 machos (grupo controle) com idades entre 3-8 meses. No dia 0 foi coletado sangue de todos os animais, em seguida todas as fêmeas receberam vacina comercial com amostra B19 em dose padrão conforme orienta o PNCEBT, com posteriores coletas de sangue realizadas aos 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 330, 360 e 390 dias. Os soros sanguíneos foram avaliados pelo soro aglutinação das provas de triagem: Antígeno Acidificado Tamponado - AAT e pela prova confirmatória: 2 Mercaptoetanol - 2ME. Os resultados obtidos para todas as amostras coletas no dia 0 apresentaram resultado negativo na reação. Aos 30 e 60 dias todas as fêmeas apresentaram 100% de reação na prova AAT e titulação de 1:200, iniciando o declínio da titulação aos 90 dias nas duas provas. Aos 210 dias as fêmeas ainda reagentes apresentaram resultados similares nas duas provas, tendo apenas um animal se mantido reativo nas duas provas até 360 dias e, somente aos 390 dias 100% das fêmeas obtiveram reação negativa nas duas provas, durante todo o experimento os machos foram não reativos. Assim, pela avaliação dos resultados, a vacinação mostrou-se eficaz para a imunização, sendo uma ferramenta importante na profilaxia da brucelose na espécie estudada, bem como as provas aplicadas para o diagnostico dessa enfermidade em búfalos a nível regional. / Brucellosis is spread throughout the country, with the highest prevalence for the strain Brucella abortus that despite being endemic presents unevenly among different regions of Brazil. This study aims to evaluate the humoral and immune response of buffalo calves raised in the Middle Amazon Mesoregion, Pará state, vaccinated with B19 strain of B. abortus according the age recommended by the National Program for the Control and Eradication of Brucellosis and Tuberculosis (PNCEBT). Thirty-six female (test group) and six males (control group) aged 3-8 months were selected and monitored. On day 0 of the experiment, blood was collected from all animals, then all females received commercial vaccine with standard-dose sample B19 as recommended by PNCEBT with subsequent blood samples were taken at 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 330, 360 and 390 days, respectively. The blood serums were evaluated for evidence of agglutination screening through Buffered Acidified Antigen - AAT and the confirmatory test through 2 Mercaptoethanol - 2ME. The results for all samples collected on day 0 were negative in the reaction, however at 30 and 60 days all females were 100% positive through test reaction AAT and titration 1:200, starting the decline through the titration at 90 days in both events. Females at 210 days still present reagents with similar results in both tests, however only one animal remained reactive in both tests up to 360 days. After 390 days of the begin of the experiment 100% of the females had a negative reaction in both events and throughout the experiment males were negative. Thus, by the evaluation of results, vaccination was effective for immunization, as well as an important tool in the prophylaxis of brucellosis in the species studied, as well as the tests applied to the diagnosis of this disease in buffaloes species at regional level.
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Influência dos anticorpos maternos na resposta imune induzida pela vacinação em bezerros Holandeses / Influence of maternal antibodies in vaccine immune response in Holstein calves

Silva, Bruno Toledo 11 December 2015 (has links)
O objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a transferência de imunidade passiva e a sua influência na resposta vacinal para as viroses envolvidas na Doença Respiratória Bovina (DRB). Os dados obtidos nesta pesquisa estão apresentados em dois capítulos. Capítulo 1 - Objetivou-se avaliar a dinâmica de anticorpos (Acs) específicos para as viroses respiratórias e subpopulações de linfócitos em bezerros do nascimento aos 240 dias (d) de vida. Para tanto, acompanhou-se a transferência de imunidade passiva de Acs específicos para as viroses respiratórias em 19 bezerros, destes cinco foram selecionados para acompanhamento da dinâmica de Acs neutralizantes e subpopulações de linfócitos dos 14 aos 240d. O colostro fornecido era proveniente de vacas doadoras vacinadas. A análise da qualidade individual do colostro revelou índice Brix ≥21%, observando-se forte correlação desses valores com proteína total (r= 0,942 e P= 0,001). Após 48 horas da ingestão do colostro, pôde-se observar soroconversão dos 19 animais (100%) para os agentes virais envolvidos na DBR. As medianas (Log2) encontradas foram de 12,3, 9,0, 5,0 e 8,5 para BVDV, BoHV-1, BRSV e BPIV-3. Dos 14 aos 240d os 5 bezerros avaliados, demonstraram declínio gradual dos títulos de Acs (Log2) para BVDV (12,8-3,3), BoHV-1 (10,0-3,3) e BPIV-3 (10,0-2,0), embora o BVDV não tenha apresentado soronegatividade até os 240d. Manifestações clínicas de broncopneumonia foram observadas em 4/5 (80%) bezerros dos 80 aos 135 d. BRSV (11,3-2,0) apresentou perfil diferenciado na dinâmica de anticorpos em relação às demais viroses. Não foram detectadas diferenças estatísticas entre os momentos para as viroses apesar das variações detectadas (P>0,05). A meia-vida e tempo para soronegatividade foram de 36,2±6,1 e 367,01±68,7d para BVDV, 50,7±18,0 e 239,67±66,88d para BoHV-1 e, 46,8±21,1 e 303,36±60,15d para BPIV- 3. BRSV não respeitou modelo de regressão para cálculos de meia-vida e soronegatividade. Valores absolutos e relativos das populações de linfócitos não revelaram diferenças estatísticas entre os momentos (P>0,05). Contudo, a dinâmica das subpopulações de linfócitos revelou aumento de células B CD21+ até 150d; aumento nos valores relativos das subpopulações CD4+, CD8+ e CD3+CD4-CD8- principalmente aos 74-90d. Assim, pôde-se determinar uma janela de susceptibilidade a partir dos 74d especialmente ao BRSV e BoHV-1, momento que precede o aumento dos títulos de Acs após exposição natural. Capítulo 2 Objetivou-se avaliar a influência dos Acs maternos na resposta imune para DRB induzida pela vacinação. Foram selecionados 23 bezerros recém-nascidos, distribuídos aleatoriamente entre 4 grupos experimentais: G1 vacinado aos 14d e booster aos 44d; G2 aos 90d e aos 120d; G3 aos 180d e aos 210d. Além disso manteve-se um grupo controle não vacinado CG1, CG2 e CG3. Os bezerros foram vacinados com a mesma vacina comercial empregada para vacinação das doadoras de colostro. Observou-se: (1) a vacina com BVDV inativado não promoveu aumento dos títulos de Acs para nenhum dos grupos avaliados; (2) G1 não demonstrou soroconversão para nenhuma das viroses, enquanto controle CG1 exibiu decréscimo dos títulos para BVDV, BoHV-1 e BPIV-3; (3) o BRSV apresentou baixa soroconversão no G2, enquanto o controle demonstrou altos títulos dos 44-120d; (4) não foi possível distinguir entre quais tempos ocorreram diferenças entre títulos (P>0,0167); (5) linfócitos B (CD21+) aumentaram do T0-T2 para G1, diminuíram para G2, e aumentaram no G3; (6) linfócitos T CD3+ diminuíram ao longo do tempo para todos os grupos, exceto CG3; (7) apesar de oscilações, linfócitos T CD4+, CD8+ e WC1+ se mantiveram praticamente constantes até 240d, exibindo maiores proporções nos grupos vacinados; (8) a expressão do marcador CD25+foi mantida pelo grupo G1 até o T2, mas apresentou aumento no G2 e G3; (9) manifestações de broncopneumonias foram identificadas nos bezerros do grupo controle (4/5 - 80%) e podem ter exercido influência nas diferenças encontradas para as células entre os grupos. Em geral, a vacinação dos bezerros aos 90 (G2) e 180d (G3) manteve ou estimulou a produção de Acs para o BoHV-1, BRSV e BPIV-3, e a ativação das células T expressas pelo marcador CD25+ pode ter sido responsável pela proteção dos bezerros frente à DRB. Assim, com base nos resultados, concluiu-se que a intensidade da imunidade dos bezerros induzida pela vacinação aumentou de acordo com o desenvolvimento etário e diminuição dos títulos de Acs maternos. A conclusão geral desta dissertação aponta para a necessidade precoce de imunização dos bezerros, especialmente pela susceptibilidade observada para BRSV e BPIV-3 aos 74-90d de vida. Entretanto, esta pesquisa não encontrou resposta humoral induzida pela vacinação no grupo de bezerros vacinados aos 14 e 44 dias, apesar dos indícios de resposta imune celular. Assim, estudos futuros devem ser elaborados considerando estratégias para amplificar a resposta imune precoce dos bezerros para os agentes virais envolvidos na DRB / The main purpose of this research was to evaluate the transfer of passive immunity and its influence on vaccine response to the viruses involved in bovine respiratory disease (BRD). The data obtained in this study are presented in two chapters. Chapter 1 - The objective was to evaluate the dynamics of specific antibodies to the respiratory viruses and lymphocyte subpopulations in the calves from birth to 240 days (d) of life. Thus, the transfer of passive immunity of specific antibodies to the respiratory viruses were assessed in 19 calves; from these, five were selected for monitoring the dynamic of neutralizing Abs and lymphocytes subpopulations from 14 to 240d. The colostrum was provided from donor vaccinated cows. The analysis of individual quality of the colostrum revealed Brix ≥21%, observing strong correlation of these values with total protein (r = 0.942 and P = 0.001). After 48 hours of colostrum intake, was observed seroconversion of the 19 animals (100%) for the viral agents involved in the DBR. The median (Log2) ratio found was 12.3, 9.0, 5.0 and 8.5 for BVDV, BoHV-1, BRSV and BPIV-3. The 5 calves followed from 14 to 240d showed gradual decline in antibody titers (Log2) to BVDV (12.8 to 3.3), BoHV-1 (10.0 to 3.3) and BPIV-3 (10, 0-2.0), although could not be detected seronegative calves for BVDV up to eight months of age. Clinical manifestations of bronchopneumonia were observed in 4/5 (80%) calves from 80 to 135 days of life. BRSV (11.3 to 2.0) showed a distinct profile in the dynamics of antibodies compared to other viruses. There were no statistical differences between times for viruses despite variations detected (P> 0.05). The half-life and time to become seronegative were 36.2±6.1 and 367.01±68.7d for BVDV, 50.7±18.0 and 239.67± 66.88d for BoHV-1 and, 46.8±21.1 and 303.36±60.15d for BPIV-3. BRSV did not respect regression model to perform half-life and seronegative calculations. Absolute and relative values of lymphocyte populations revealed no statistical differences between times (P> 0.05). However, the dynamics of lymphocyte subpopulations showed increase in B cells CD21+ up to 150d; increase in the relative values of CD4+, CD8+ and CD3+CD4-CD8- subpopulations, mainly to 74-90d. Thus, it was possible to determine a window of susceptibility since 74d especially for BRSV and BoHV-1, moment that precede the increase in antibody titers after natural exposure. Chapter 2 - The objective was to evaluate the influence of maternal antibodies in the immune response to respiratory viruses induced by vaccination. Was selected 23 newborn calves that were randomly distributed in four groups: G1 - vaccinated at 14d and booster at 44d; G2 - vaccinated at 90d and booster at 120d; G3 - vaccinated at 180d and booster at 210d. Furthermore were kept a non-vaccinated control group - CG1, CG2 and CG3. Calves were vaccinated with the same commercial vaccine in the colostrum donors. From these, could be observed: (1) the vaccine with inactivated BVDV did not promote increase of antibodies titers in any of the assessed groups; (2) G1 did not demonstrated seroconversion for any of the viruses while CG1 control exhibited decrease in the titers for BVDV, BoHV-1 and BPIV-3; (3) BRSV had low seroconversion in G2, while the control showed high titers from 44 to 120d; (4) where the differences between times occurred could not be distinguished (P <0.0167); (5) B cells (CD21+) increased from T0 to T2 for G1, decreased for G2, and increased for G3; (6) T lymphocytes CD3+ decreased over time for all groups except for CG3; (7) despite variations, T lymphocytes CD4+, CD8+ and WC1+ remained almost constant until 240d, displaying greater proportions in the vaccinated groups; (8) the expression of the CD25+ marker was maintained in the vaccinated group G1 up to T2, whereas vaccination promoted an increase of this expression in G2 and G3; (9) clinical manifestations of bronchopneumonia were identified in the control group (4/5 calves - 80%) and may have influenceon the differences found for the cells between the groups. In general, vaccination of calves at 90 (G2) and 180d (G3) maintained or stimulated the production of Abs to BoHV-1, BRSV and BPIV-3, and the activation of T cells expressed by the CD25+ marker may have been responsible for the protection of calves from BRD. Thus, based on the results, it was concluded that the intensity of the immunity induced by vaccination of calves increased according to the age of development and decay of maternal antibody titers. The general conclusion of this research, points to the need for early immunization of calves, especially by the susceptibility observed for BRSV and BPIV-3 from 74-90d of life. However, this research didnot found humoral response induced by vaccination in the group of calves vaccinated at 14 and 44 days, despite the evidence of cellular immune response. Thus, future studies should be designed considering strategies to amplify the early immune response of calves to the viral agents involved in the BRD
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Avaliação da implantação dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) no Brasil / Implementation evaluation of the Reference Centers for Special Immunobiologicals in Brazil

Laura Andrade Lagôa Nóbrega 22 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) são unidades de vacinação públicas e gratuitas que disponibilizam vacinas e imunoglobulinas não disponíveis na rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI), para indivíduos que necessitam de imunobiológicos específicos, mediante prescrição médica. Também realizam atendimento de pessoas com eventos adversos pós-vacinação (EAPV). É um subprograma do PNI, criado em 1993. OBJETIVO: Avaliar a implantação dos CRIEs quanto ao cumprimento de diretrizes e regulamentações formais. MÉTODOS: Foi realizada uma avaliação de programa do tipo pesquisa avaliativa e para isso, desenvolvido um questionário on-line, contendo 170 questões, envolvendo as dimensões \"estrutura\", \"recursos humanos\" e \"atividades desenvolvidas\". Os responsáveis pelos 42 CRIEs existentes em 2011 participaram do estudo. A fim de agrupar serviços com características semelhantes, foi aplicado o método de agrupamento para dados binários, utilizando a Distância Euclidiana Quadrática (pelo método do vizinho mais distante - complete linkage). RESULTADOS: Foi evidenciada uma grande diversidade entre os serviços nas três dimensões analisadas. Treze CRIEs (31%) estavam localizados em instituição universitária; 29 (69%) possuíam o mínimo de salas preconizado; 29 (69%) relataram insuficiência de equipamentos para armazenamento de imunobiológicos; 22 (52%) não realizavam manutenção preventiva da rede de frio; 30 (71%) possuíam gerador elétrico; 24 (57%) tinham fonte de oxigênio. O número de funcionários variou de três a 21; quatro serviços não tinham enfermeiros e nove não tinham médicos; 23 (55%) possuíam médico em período maior ou igual à metade do expediente; 27 (64%) tinham recursos humanos treinados para atender emergências. O número de doses de imunobiológicos administrados aumentou 66% de 2006 a 2010. Trinta e cinco serviços (83%) funcionavam 40 horas semanais ou mais. Acerca do atendimento de EAPV, 28 (67%) CRIEs contavam com retaguarda laboratorial, 36 (86%) com retaguarda hospitalar e 36 (86%) com retaguarda de especialistas. A análise estatística resultou em cinco \"perfis\" de serviços, denominados de acordo com suas características. 1) \"Melhor estrutura\": 12 CRIEs com a maior porcentagem de serviços com o mínimo de salas preconizado, câmaras de vacinas, manutenção preventiva da rede de frio e fonte de oxigênio. 2) \"Dispensador de imunobiológicos\": 6 CRIEs que mais dispensavam do que aplicavam imunógenos; nenhum serviço tinha médico mais da metade do expediente; nenhum serviço possuía câmaras de vacinas. 3) \"Implantação incipiente\": 5 CRIEs com estrutura mais precária, com baixos índices de câmaras de vacinas, manutenção preventiva e fonte de oxigênio; nenhum possuía computador. 4) \"Sala de vacinas\": 13 CRIEs, todos faziam imunização de rotina e a maioria participava de campanhas de vacinação. 5) \"Ensino e pesquisa\": 6 serviços, todos inseridos em hospitais de ensino, desenvolviam pesquisas e recebiam estagiários. Quase todos possuíam médicos em mais da metade do expediente e tinham manutenção preventiva da rede de frio. CONCLUSÃO: Diante da variabilidade de situações, a avaliação de implantação dos CRIEs foi avaliada por perfil: \"melhor estrutura\" e \"ensino e pesquisa\" foram considerados implantados; \"dispensador de imunobiológicos\" e \"sala de vacinas\", parcialmente implantados; \"implantação incipiente\", não implantados / INTRODUCTION: The Reference Centers for Special Immunobiologicals (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais, CRIEs) are public vaccination clinics that provide vaccines and immunoglobulins not routinely available in the National Immunization Program (NIP) to persons with special needs, free of charge, by medical prescription. These centers also provide medical assistance for persons with adverse events following immunization (AEFI). The CRIEs were established in 1993, by the Brazilian NIP. OBJECTIVE: To evaluate the implementation of CRIEs on its compliance to formal policies and regulations. METHODS: This is a program evaluation, type \"evaluative research\". We developed an on-line questionnaire, with 170 questions, involving the dimensions: \"structure\", \"human resources\" and \"developed activities\". The persons in charge of the 42 CRIEs in activity in 2011 were invited to participate in this study. A statistical analysis was performed to group services with similar characteristics, applying the binary data\'s grouping method, by using the Quadratic Euclidean Distance (by the method of the farthest neighbor - complete linkage). RESULTS: A great diversity was observed among services, in the three dimensions. Thirteen (31%) CRIEs were in university premises; 29 (69%) had the minimum recommended spaces; 29 (69%) reported insufficiency of equipment for immunobiologicals storage; 22 (52%) did not conduct preventive maintenance of the cold chain; 30 (71%) had power generator; 24 (57%) had oxygen supply. The number of professionals varied from three to 21; four services did not have nurses and nine did not have doctors; 23 (55%) had doctors for at least half of working hours; 27 (64%) had human resources trained in emergency. The number of administered doses of immunobiologicals increased 66% from 2006 to 2010. Thirtyfive (83%) CRIEs were open at least 40 hours/week. Regarding care to AEFI, 28 (67%) CRIEs had laboratory support, 36 (86%) had hospital reference, and 36 (86%) had reference experts. The statistical analysis showed five service profiles, nominated according to their characteristics. 1) \"Best structure\": 12 CRIEs with the best index of the minimal recommended spaces, vaccine storage chambers, preventive maintenance of the cold chain and oxygen supply. 2) \"Distribution centers\": 6 CRIEs that, mainly, delivered immunobiologicals to be administered in other services; none with a physician for at least half of the opening hours; none with vaccine storage chamber. 3) \"Incipient implementation\": 5 CRIEs with an overall poorer infrastructure; only some had vaccine storage chambers, preventive maintenance of the cold chain and oxygen supply; none of them had computer. 4) \"Vaccination Room\": These 13 CRIEs administered routine immunization; most of them participated in immunization campaigns. 5) \"Teaching and research\": 6 CRIEs in teaching hospitals, performed research and received trainees; almost all of them had physicians for at least half of the working hours and preventive maintenance of the cold chain. CONCLUSION. Considering the services\' diversity, the implementation of CRIES was evaluated according to the different profiles: \"Best structure\" and \"Teaching and research\" were considered implemented; \"Distribution centers\" and \"Vaccination Rooms\", partially implemented; and \"Incipient implementation\", not implemented
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Influência dos anticorpos maternos na resposta imune induzida pela vacinação em bezerros Holandeses / Influence of maternal antibodies in vaccine immune response in Holstein calves

Bruno Toledo Silva 11 December 2015 (has links)
O objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a transferência de imunidade passiva e a sua influência na resposta vacinal para as viroses envolvidas na Doença Respiratória Bovina (DRB). Os dados obtidos nesta pesquisa estão apresentados em dois capítulos. Capítulo 1 - Objetivou-se avaliar a dinâmica de anticorpos (Acs) específicos para as viroses respiratórias e subpopulações de linfócitos em bezerros do nascimento aos 240 dias (d) de vida. Para tanto, acompanhou-se a transferência de imunidade passiva de Acs específicos para as viroses respiratórias em 19 bezerros, destes cinco foram selecionados para acompanhamento da dinâmica de Acs neutralizantes e subpopulações de linfócitos dos 14 aos 240d. O colostro fornecido era proveniente de vacas doadoras vacinadas. A análise da qualidade individual do colostro revelou índice Brix ≥21%, observando-se forte correlação desses valores com proteína total (r= 0,942 e P= 0,001). Após 48 horas da ingestão do colostro, pôde-se observar soroconversão dos 19 animais (100%) para os agentes virais envolvidos na DBR. As medianas (Log2) encontradas foram de 12,3, 9,0, 5,0 e 8,5 para BVDV, BoHV-1, BRSV e BPIV-3. Dos 14 aos 240d os 5 bezerros avaliados, demonstraram declínio gradual dos títulos de Acs (Log2) para BVDV (12,8-3,3), BoHV-1 (10,0-3,3) e BPIV-3 (10,0-2,0), embora o BVDV não tenha apresentado soronegatividade até os 240d. Manifestações clínicas de broncopneumonia foram observadas em 4/5 (80%) bezerros dos 80 aos 135 d. BRSV (11,3-2,0) apresentou perfil diferenciado na dinâmica de anticorpos em relação às demais viroses. Não foram detectadas diferenças estatísticas entre os momentos para as viroses apesar das variações detectadas (P>0,05). A meia-vida e tempo para soronegatividade foram de 36,2±6,1 e 367,01±68,7d para BVDV, 50,7±18,0 e 239,67±66,88d para BoHV-1 e, 46,8±21,1 e 303,36±60,15d para BPIV- 3. BRSV não respeitou modelo de regressão para cálculos de meia-vida e soronegatividade. Valores absolutos e relativos das populações de linfócitos não revelaram diferenças estatísticas entre os momentos (P>0,05). Contudo, a dinâmica das subpopulações de linfócitos revelou aumento de células B CD21+ até 150d; aumento nos valores relativos das subpopulações CD4+, CD8+ e CD3+CD4-CD8- principalmente aos 74-90d. Assim, pôde-se determinar uma janela de susceptibilidade a partir dos 74d especialmente ao BRSV e BoHV-1, momento que precede o aumento dos títulos de Acs após exposição natural. Capítulo 2 Objetivou-se avaliar a influência dos Acs maternos na resposta imune para DRB induzida pela vacinação. Foram selecionados 23 bezerros recém-nascidos, distribuídos aleatoriamente entre 4 grupos experimentais: G1 vacinado aos 14d e booster aos 44d; G2 aos 90d e aos 120d; G3 aos 180d e aos 210d. Além disso manteve-se um grupo controle não vacinado CG1, CG2 e CG3. Os bezerros foram vacinados com a mesma vacina comercial empregada para vacinação das doadoras de colostro. Observou-se: (1) a vacina com BVDV inativado não promoveu aumento dos títulos de Acs para nenhum dos grupos avaliados; (2) G1 não demonstrou soroconversão para nenhuma das viroses, enquanto controle CG1 exibiu decréscimo dos títulos para BVDV, BoHV-1 e BPIV-3; (3) o BRSV apresentou baixa soroconversão no G2, enquanto o controle demonstrou altos títulos dos 44-120d; (4) não foi possível distinguir entre quais tempos ocorreram diferenças entre títulos (P>0,0167); (5) linfócitos B (CD21+) aumentaram do T0-T2 para G1, diminuíram para G2, e aumentaram no G3; (6) linfócitos T CD3+ diminuíram ao longo do tempo para todos os grupos, exceto CG3; (7) apesar de oscilações, linfócitos T CD4+, CD8+ e WC1+ se mantiveram praticamente constantes até 240d, exibindo maiores proporções nos grupos vacinados; (8) a expressão do marcador CD25+foi mantida pelo grupo G1 até o T2, mas apresentou aumento no G2 e G3; (9) manifestações de broncopneumonias foram identificadas nos bezerros do grupo controle (4/5 - 80%) e podem ter exercido influência nas diferenças encontradas para as células entre os grupos. Em geral, a vacinação dos bezerros aos 90 (G2) e 180d (G3) manteve ou estimulou a produção de Acs para o BoHV-1, BRSV e BPIV-3, e a ativação das células T expressas pelo marcador CD25+ pode ter sido responsável pela proteção dos bezerros frente à DRB. Assim, com base nos resultados, concluiu-se que a intensidade da imunidade dos bezerros induzida pela vacinação aumentou de acordo com o desenvolvimento etário e diminuição dos títulos de Acs maternos. A conclusão geral desta dissertação aponta para a necessidade precoce de imunização dos bezerros, especialmente pela susceptibilidade observada para BRSV e BPIV-3 aos 74-90d de vida. Entretanto, esta pesquisa não encontrou resposta humoral induzida pela vacinação no grupo de bezerros vacinados aos 14 e 44 dias, apesar dos indícios de resposta imune celular. Assim, estudos futuros devem ser elaborados considerando estratégias para amplificar a resposta imune precoce dos bezerros para os agentes virais envolvidos na DRB / The main purpose of this research was to evaluate the transfer of passive immunity and its influence on vaccine response to the viruses involved in bovine respiratory disease (BRD). The data obtained in this study are presented in two chapters. Chapter 1 - The objective was to evaluate the dynamics of specific antibodies to the respiratory viruses and lymphocyte subpopulations in the calves from birth to 240 days (d) of life. Thus, the transfer of passive immunity of specific antibodies to the respiratory viruses were assessed in 19 calves; from these, five were selected for monitoring the dynamic of neutralizing Abs and lymphocytes subpopulations from 14 to 240d. The colostrum was provided from donor vaccinated cows. The analysis of individual quality of the colostrum revealed Brix ≥21%, observing strong correlation of these values with total protein (r = 0.942 and P = 0.001). After 48 hours of colostrum intake, was observed seroconversion of the 19 animals (100%) for the viral agents involved in the DBR. The median (Log2) ratio found was 12.3, 9.0, 5.0 and 8.5 for BVDV, BoHV-1, BRSV and BPIV-3. The 5 calves followed from 14 to 240d showed gradual decline in antibody titers (Log2) to BVDV (12.8 to 3.3), BoHV-1 (10.0 to 3.3) and BPIV-3 (10, 0-2.0), although could not be detected seronegative calves for BVDV up to eight months of age. Clinical manifestations of bronchopneumonia were observed in 4/5 (80%) calves from 80 to 135 days of life. BRSV (11.3 to 2.0) showed a distinct profile in the dynamics of antibodies compared to other viruses. There were no statistical differences between times for viruses despite variations detected (P> 0.05). The half-life and time to become seronegative were 36.2±6.1 and 367.01±68.7d for BVDV, 50.7±18.0 and 239.67± 66.88d for BoHV-1 and, 46.8±21.1 and 303.36±60.15d for BPIV-3. BRSV did not respect regression model to perform half-life and seronegative calculations. Absolute and relative values of lymphocyte populations revealed no statistical differences between times (P> 0.05). However, the dynamics of lymphocyte subpopulations showed increase in B cells CD21+ up to 150d; increase in the relative values of CD4+, CD8+ and CD3+CD4-CD8- subpopulations, mainly to 74-90d. Thus, it was possible to determine a window of susceptibility since 74d especially for BRSV and BoHV-1, moment that precede the increase in antibody titers after natural exposure. Chapter 2 - The objective was to evaluate the influence of maternal antibodies in the immune response to respiratory viruses induced by vaccination. Was selected 23 newborn calves that were randomly distributed in four groups: G1 - vaccinated at 14d and booster at 44d; G2 - vaccinated at 90d and booster at 120d; G3 - vaccinated at 180d and booster at 210d. Furthermore were kept a non-vaccinated control group - CG1, CG2 and CG3. Calves were vaccinated with the same commercial vaccine in the colostrum donors. From these, could be observed: (1) the vaccine with inactivated BVDV did not promote increase of antibodies titers in any of the assessed groups; (2) G1 did not demonstrated seroconversion for any of the viruses while CG1 control exhibited decrease in the titers for BVDV, BoHV-1 and BPIV-3; (3) BRSV had low seroconversion in G2, while the control showed high titers from 44 to 120d; (4) where the differences between times occurred could not be distinguished (P <0.0167); (5) B cells (CD21+) increased from T0 to T2 for G1, decreased for G2, and increased for G3; (6) T lymphocytes CD3+ decreased over time for all groups except for CG3; (7) despite variations, T lymphocytes CD4+, CD8+ and WC1+ remained almost constant until 240d, displaying greater proportions in the vaccinated groups; (8) the expression of the CD25+ marker was maintained in the vaccinated group G1 up to T2, whereas vaccination promoted an increase of this expression in G2 and G3; (9) clinical manifestations of bronchopneumonia were identified in the control group (4/5 calves - 80%) and may have influenceon the differences found for the cells between the groups. In general, vaccination of calves at 90 (G2) and 180d (G3) maintained or stimulated the production of Abs to BoHV-1, BRSV and BPIV-3, and the activation of T cells expressed by the CD25+ marker may have been responsible for the protection of calves from BRD. Thus, based on the results, it was concluded that the intensity of the immunity induced by vaccination of calves increased according to the age of development and decay of maternal antibody titers. The general conclusion of this research, points to the need for early immunization of calves, especially by the susceptibility observed for BRSV and BPIV-3 from 74-90d of life. However, this research didnot found humoral response induced by vaccination in the group of calves vaccinated at 14 and 44 days, despite the evidence of cellular immune response. Thus, future studies should be designed considering strategies to amplify the early immune response of calves to the viral agents involved in the BRD
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"Levantamento da situação vacinal e avaliação sorológica para sarampo e varicela de crianças e adolescentes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento conservador e dialítico" / Immunization status analysis and evaluation of antibody titers against measles and varicella in 83 chronic renal failure children and adolescents in conservative and dialytic therapy

Fagundes, Simone Nascimento 26 January 2004 (has links)
A infecção é causa de morbimortalidade no paciente com insuficiência renal crônica (IRC), facilitada pela uremia, que leva a resposta imune insuficiente, inclusive após a vacinação. Foram avaliadas a situação vacinal e a presença de anticorpos para sarampo e varicela, de 83 crianças e adolescentes com IRC. A adesão dos pacientes às vacinas foi BCG 100%, poliomielite 98,8%, DPT 97,6%, sarampo monovalente 96,4%, tríplice viral 88%, hepatite B 68,7%. Ausência de anticorpos para sarampo e varicela ocorreu em 14,5% e 26,5% dos pacientes. A susceptibilidade ao sarampo em vacinados, predominou acima de seis anos (P < 0,00001) e à varicela (infecção natural) abaixo de sete anos (P < 0,001). O renal crônico pediátrico deve receber esquema vacinal amplo, com avaliação periódica de títulos de anticorpos / Infections are a cause of morbidity and mortality in chronic renal failure (CRF) patients, facilitated by uremia, which promotes a deficient immune response and hinders response to vaccination. We evaluated the immunization status and antibody titers against measles and varicella in 83 CRF children and adolescents. Adhesion to vaccination was 100% BCG, 98,8% poliomyelitis, 97,6% DPT, 96,4% measles, 88% MMR, 68,7% hepatitis B. Non-detectable antibodies against measles and varicella occurred in 14,5% and 26,5% patients. Susceptibility to measles, after vaccination, increased above 6 years (P < 0,00001) and to varicella (natural infection), below seven years of age (P < 0,001). Pediatric CRF patients should receive a robust immunization program with periodic antibody titer assessment
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A participação de um serviço público na atenção e implementação de ações à saúde do viajante no Brasil / The participation of a public service in attention and implementation of traveler health actions in Brazil

Chaves, Tânia do Socorro Souza 08 August 2014 (has links)
A medicina de viagem (MV) surgiu em resposta ao crescente deslocamento populacional, com o objetivo de prevenir os agravos à saúde relacionados às viagens. No Brasil teve inicio no final da década de 90, momento em que reformas socioeconômicas levaram a melhorias das condições de vida dos brasileiros. O Núcleo de Medicina do Viajante (NMV), do Instituto de Infectologia Emilio Ribas (IIER), foi o primeiro serviço de atenção à saúde do viajante criado na cidade de São Paulo, em maio de 2000. O presente estudo visa: descrever a população de viajantes que procuraram orientação pré-viagem no Núcleo de Medicina do Viajante (NMV) do Instituto de Infectologia Emilio Ribas (IIER) no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010; descrever as medidas de prevenção recomendadas em relação às doenças infecciosas; descrever as atividades de ensino realizadas e a participação do serviço na discussão de diretrizes em políticas públicas em medicina de viagem. No período estudado, 2744 viajantes procuraram orientação pré-viagem no NMV do IIER. Foram realizados 2836 atendimentos de orientação pré-viagem, 92 viajantes procuraram o serviço mais de uma vez. A faixa etária entre 18 e 34 anos (54,2%), o sexo feminino (51,1%) e grau de educação superior (75,5%) foram as principais características demográficas desses viajantes. Os destinos mais procurados foram: África (24,5%), Europa (21,2%), Ásia (16,6%) e Brasil (19,2%). O turismo (35,7%) e o trabalho (35,7%) foram os motivos de viagem mais referidos. O tempo de permanência menor ou igual a 30 dias foi referido pelos viajantes em que o objetivo de viagem foi o turismo, enquanto os viajantes que referiram o trabalho ou estudo apresentaram maior tempo de permanência (p < 0,001). O meio de transporte mais referido foi o aéreo (62,8%). Os viajantes relataram durante a consulta pré-viagem dificuldade de acesso ao serviço. As fontes de informação mais referidas foram: informação a partir de amigos, indicação por profissional da saúde e mídia eletrônica. As medidas de prevenção recomendadas variaram conforme o destino. O tratamento autoadministrado para diarreia foi mais recomendado aos viajantes com destino à Ásia. As vacinas de febre amarela, poliomielite e antimeningocócica A e C foram mais recomendadas aos viajantes com destino à África, assim como a quimioprofilaxia para malária, que foi recomendada para 26,4% dos viajantes para esse destino. A quimioprofilaxia (QPX) para malária foi recomendada em 10,3% de todas as orientações. Houve diferença com significância estatística na recomendação segundo a finalidade (p < 0,30), o destino (p < 0,001) e a duração da viagem (p < 0,001). Das 422 orientações realizadas aos viajantes com destino ao Brasil, a QPX foi recomendada somente para 30 (7,1%). Dos 2744 viajantes atendidos, 664 (24,2%) relataram pelo menos uma morbidade prévia; 66 (2,4%) eram menores de 10 anos de idade; e 157 (5,7%) tinham 60 anos ou mais. Em relação às atividades de ensino, no período do estudo, 83 médicos residentes estagiaram no NMV e foram orientadas onze monografias de conclusão de residência médica. O NMV participou de 12 reuniões para discussão de diretrizes sobre a saúde do viajante e de iniciativas como a Carta de São Paulo (documento em defesa da saúde do viajante elaborado por acadêmicos e profissionais de saúde participantes do SUS). Da criação da Sociedade Brasileira de Medicina de Viagem e da criação do Comitê Estadual de Saúde do Viajante, pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Essas atividades foram passos decisivos para corroborar a implementação de políticas públicas em saúde do viajante no Brasil / Travel medicine (TM) arose in response to the growing population displacement and its objective is the prevention of health problems related to travel. Began in Brazil in the in the late 1990s, at which socioeconomic reforms have led to improvements in of life of Brazilians. Travel Medicine Center (TMC) at \"Instituto de Infectologia Emilio Ribas\" (IIER) was the first health of traveler service created in São Paulo city in May 2000. The present study aims: to describe the traveler population who sought pre-travel guidance in TMC at IIER from January 2006 to December 2010; to describe the recommended preventive measures to travelers concerned with infectious diseases; to describe the teaching activities performed and the service involvement in debating guidelines about public policies in travel medicine. In the time period studied, a total of 2744 travelers sought pre-travel guidance in TMC of IIER, but 2836 assistances were provided for pre-trip orientation since 92 travelers sought the service more than once. The age group between 18-34 years (54.2%), female (51.1%), and university level degree (75.5%) were the main demographic characteristics. The more popular destinations were: Africa (24.5%), Europe (21.2%), Asia (16.6%) and Brazil (19.2%). Tourism (35.7%) and work (35.7%) were the main purposes of trip for travelers. For tourism purpose travelers would stay 30 or less days, while for work or study they stayed for a longer time (p <0,001). Commercial air travel was the preferred alternative (62.8%). The main sources of information were friends, health professionals, and electronic media. The recommended preventive measures varied according to the destination. The self-treatment for diarrhea was more recommended for travelers to Asia. Vaccination against yellow fever, polio, and anti-meningococcal (A and C) was more recommended for travelers to Africa, as well as chemoprophylaxis (CP) of malaria was recommended for 26.4% of travelers to the same country. The CP of malaria was indicated for 10.3% of all assistances. There was statistically significant difference in the recommendation according to purpose (p < 030), destination (p < 0.001) and trip duration (p < 0.001). From 422 assistances to travelers to Brazil, CP was only recommended for 30 (7.1%) travelers. From the 2744 travelers assisted, 664 (24.2%) reported at least one previous morbidity; 66 (2.4%) were under age 10; and 157 (5.7%) were 60 years or older. During the research period and relating to study activities, 83 residents were interns in TMC, and eleven monographs for completion of the Medical Residency were supervised. TMC participated in 12 meetings to discuss guidelines in travel medicine, and participated in initiatives such as \"Carta de São Paulo\" (a document in defense of traveler health prepared by academics and health professionals participating in the Unified Health System); in the institution of the Brazilian Society of Travel Medicine, and of the São Paulo State Travel Medicine Committee by the Secretariat for Health of São Paulo State. These were decisive steps to support implementation of public policies in traveler health in Brazil
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Viroses respitarórias após vacinação contra influenza em profissionais de saúde (Projeto Tira-teima) / Respiratory virus infections in health care workers vaccinated against influenza (Tira-teima project)

Couto, Carla Renata 27 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A adesão à vacinação contra influenza é historicamente baixa entre profissionais da área da saúde (PAS) (2 a 36%). A ocorrência de sintomas respiratórios após vacinação é freqüentemente interpretada como falha vacinal. No Hospital das Clínicas da FMUSP, um estudo preliminar mostrou que as principais razões para não adesão são a percepção da ineficácia da vacina e o medo de reações adversas. OBJETIVOS: Identificar a incidência de eventos adversos pós-vacinação e identificar os vírus respiratórios (VR) responsáveis por eventuais episódios de infecção de via aérea superior (IVAS) que ocorram entre indivíduos vacinados. MÉTODOS: Foi seguida uma coorte de 398 PAS vacinados objetivando verificar a ocorrência de eventos adversos até 48 h após a vacinação. Durante 4 meses, 337 PAS foram seguidos 2 vezes por semana para avaliar a ocorrência de sintomas respiratórios. Lavados nasais foram coletados na presença de sintomas para pesquisa de VR. A técnica de imunofluorescência direta foi usada para diagnosticar vírus sincicial respiratório, influenza A e B, adenovírus e parainfluenza. PCR foi utilizada para detectar picornavírus e coronavírus e PCR em tempo real para diagnosticar metapneumovírus. Para assegurar melhor sensibilidade, influenza A e B foi também detectado pela PCR em tempo real e adenovírus pela PCR. RESULTADOS: Eventos adversos foram relatados por 30% dos PAS, predominando cefaléia (15,1%), mialgia (14,3%) e mal estar (13,6%). Nenhum evento adverso grave foi observado. Cento e vinte e um PAS (35,9%) desenvolveram sintoma respiratório durante o seguimento e lavado nasal foi colhido em 93 dos 192 episódios apresentados. Vírus influenza A foi detectado em 5 dos 93 episódios (5,3%) e outros vírus respiratórios em 26 (27,9%). No restante dos 61 episódios (65,6%) nenhum vírus foi encontrado. A densidade de incidência de infecção pelo vírus influenza foi de 4,3 episódios por 100 pacientes-mês enquanto que a densidade de infecção por outros vírus respiratórios foi de 10,8 episódios por pacientes-mês. CONCLUSÃO: Vacina da influenza é segura. O medo de eventos adversos grave parece injustificado, bem como, a percepção da ineficácia da vacina. O presente estudo evidencia que IVAS após vacinação é predominantemente causada por outros vírus respiratórios (28%) e não pelo vírus influenza (5%) / INTRODUCTION: Compliance with influenza vaccination has been historically poor among health care workers (HCW), ranging from 2 to 36% world around. The occurrence of respiratory symptoms following influenza vaccination is frequently taken as vaccine failure which reinforces vaccine disbelief. A preliminary study conducted at Hospital das Clínicas, University of São Paulo School of Medical Sciences, showed that the main reasons for non-compliance with influenza vaccination were the perception of vaccine inefficacy and fear of adverse events. OBJECTIVES: To determine the incidence of adverse events after seasonal influenza vaccination and identify other respiratory viruses causing upper respiratory infections in vaccinated HCWs. METHODS: A cohort of 398 vaccinated HCWs was prospectively surveyed for the occurrence of any adverse event in the first 48h after vaccination. A subset of the original cohort (337 HCWs) was followed up during four months, twice a week, for the detection of respiratory symptoms. Nasal washes were taken if respiratory symptoms occurred. Direct immunofluorescent assay (DFA) was performed for the detection of respiratory syncytial virus (RSV), influenza (INF) A and B, parainfluenza (PIV) 1, 2 and 3, and adenovirus (ADV). PCR was performed for the detection of human rhinoviruses (HRV), ADV and coronaviruses (hCoV); and real time PCR for the detection of human metapneumovirus (hMPV). To assure greatest sensitivity of influenza diagnosis, real time PCR was added to the diagnostic tools of influenza viruses. RESULTS: Adverse events were reported by 30% of the HCWs, being headache and myalgia reported by 50% and 47% of the participants, respectively. No severe adverse event was observed. One hundred and twenty-one HCWs (35.9%) developed 192 episodes of respiratory symptoms during follow-up and nasal washes were taken in 93 of them. Influenza A virus was detected in five of the 93 episodes (5.3%) and other respiratory viruses in 26 (27.9%). In the remaining 61 episodes (65.6%) no respiratory virus was identified. The incidence density of influenza was 4.3 episodes per 100 HCW-month, while the incidence density of other respiratory viruses was 10.8 episodes per HCW-month. CONCLUSIONS: Influenza vaccine is safe. The fear of adverse events as well as the perception of vaccine inefficacy seems to be unjustified in this population. The present study showed that the occurrence of upper respiratory infection during the four months following seasonal influenza vaccination of HCWs is generally caused by other respiratory viruses (28%) and not by influenza viruses (5%)
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Papel de vias de comunicação na eficácia da vacinação contra o sarampo na cidade de São Paulo / Communication channels role in measles vaccination in São Paulo city, Brazil.

Logullo, Patrícia Júlia 17 September 2001 (has links)
Fatores associados com falhas na cobertura da vacinação contra o sarampo na cidade de São Paulo foram estudados por meio de entrevistas com pais ou responsáveis por 122 crianças de até cinco anos. Observou-se que a população conhece a doença e identifica a vacina com a idéia de proteção, mas não cumpre o calendário de vacinação e atrasa as doses da vacina contra o sarampo. Idade, região de origem ou de residência, status familiar ou nível educacional não mostraram associação com o cumprimento do calendário obrigatório (uma dose da vacina contra o sarampo deve ser aplicada dos 9 aos 11 meses e a segunda, aos 15 meses). A televisão é o meio de comunicação que mais informa os entrevistados sobre as Campanhas Nacionais de Multivacinação e o cartão de vacinação foi identificado como uma das vias de comunicação utilizadas para informar sobre a vacinação fora das Campanhas, na rotina. No entanto, nenhum meio de comunicação identificado no estudo pôde, significativamente, promover a mudança de comportamento da indife rença para o compromisso com o cumprimento do calendário, ou seja, adesão. A única variável significativamente relacionada com o atraso na vacinação, de até 20 dias, foi o sentimento de dó de aplicar injeções nas crianças (p = 0,08). Crianças brasileiras têm de visitar o posto de saúde para receber, até cinco anos de idade, 19 vacinas, 12 até o primeiro ano. O estudo deixa claro que não há adesão ao calendário proposto para vacinação contra o sarampo, apesar de ser esta a proposição das Campanhas Nacionais de Multivacinação e da vacinação de rotina / Risk factors associated with failure to receive measles vaccine were studied in eight districts of São Paulo city, Brazil. Parents or carers of 122 children were interviewed about their perception and understanding about the disease anda about measles vaccination, a kind of knowledge that can be acquired through vaccination communication campaigns or from personal communication (from the doctors, nurses of the health care center or friends). Population description factors were also identified. Results analysis shows that neither age, region of origin or residence, marital status nor educational level were related to taking or not taking measles vaccines adequately. Most of the people remembered about having being informed about the last annual vaccination campaign by television, but no communication channel was significantly associated with vaccination status. Answers to questions about knowing the disease or not or knowing the vaccine or not, when analysed alone, did not show any association with taking measles vaccines at the time indicated by health agencies. However, the results showed that when parents felt pity for their children receiving shots, they delayed the vaccination for at least 20 days. Since families visit the health center at least seven times before children complete five years of age and since most of the children does not take the measles vaccine in the exactly recommended day, but delay or anticipate the shots, it is clear that there is no compliance to the recommended government\'s measles vaccination schedule (first dose at 9 and second at 15 months of age), although this is the message that annual communication campaigns and interpersonal communication try to pass
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"Levantamento da situação vacinal e avaliação sorológica para sarampo e varicela de crianças e adolescentes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento conservador e dialítico" / Immunization status analysis and evaluation of antibody titers against measles and varicella in 83 chronic renal failure children and adolescents in conservative and dialytic therapy

Simone Nascimento Fagundes 26 January 2004 (has links)
A infecção é causa de morbimortalidade no paciente com insuficiência renal crônica (IRC), facilitada pela uremia, que leva a resposta imune insuficiente, inclusive após a vacinação. Foram avaliadas a situação vacinal e a presença de anticorpos para sarampo e varicela, de 83 crianças e adolescentes com IRC. A adesão dos pacientes às vacinas foi BCG 100%, poliomielite 98,8%, DPT 97,6%, sarampo monovalente 96,4%, tríplice viral 88%, hepatite B 68,7%. Ausência de anticorpos para sarampo e varicela ocorreu em 14,5% e 26,5% dos pacientes. A susceptibilidade ao sarampo em vacinados, predominou acima de seis anos (P < 0,00001) e à varicela (infecção natural) abaixo de sete anos (P < 0,001). O renal crônico pediátrico deve receber esquema vacinal amplo, com avaliação periódica de títulos de anticorpos / Infections are a cause of morbidity and mortality in chronic renal failure (CRF) patients, facilitated by uremia, which promotes a deficient immune response and hinders response to vaccination. We evaluated the immunization status and antibody titers against measles and varicella in 83 CRF children and adolescents. Adhesion to vaccination was 100% BCG, 98,8% poliomyelitis, 97,6% DPT, 96,4% measles, 88% MMR, 68,7% hepatitis B. Non-detectable antibodies against measles and varicella occurred in 14,5% and 26,5% patients. Susceptibility to measles, after vaccination, increased above 6 years (P < 0,00001) and to varicella (natural infection), below seven years of age (P < 0,001). Pediatric CRF patients should receive a robust immunization program with periodic antibody titer assessment
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Viroses respitarórias após vacinação contra influenza em profissionais de saúde (Projeto Tira-teima) / Respiratory virus infections in health care workers vaccinated against influenza (Tira-teima project)

Carla Renata Couto 27 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A adesão à vacinação contra influenza é historicamente baixa entre profissionais da área da saúde (PAS) (2 a 36%). A ocorrência de sintomas respiratórios após vacinação é freqüentemente interpretada como falha vacinal. No Hospital das Clínicas da FMUSP, um estudo preliminar mostrou que as principais razões para não adesão são a percepção da ineficácia da vacina e o medo de reações adversas. OBJETIVOS: Identificar a incidência de eventos adversos pós-vacinação e identificar os vírus respiratórios (VR) responsáveis por eventuais episódios de infecção de via aérea superior (IVAS) que ocorram entre indivíduos vacinados. MÉTODOS: Foi seguida uma coorte de 398 PAS vacinados objetivando verificar a ocorrência de eventos adversos até 48 h após a vacinação. Durante 4 meses, 337 PAS foram seguidos 2 vezes por semana para avaliar a ocorrência de sintomas respiratórios. Lavados nasais foram coletados na presença de sintomas para pesquisa de VR. A técnica de imunofluorescência direta foi usada para diagnosticar vírus sincicial respiratório, influenza A e B, adenovírus e parainfluenza. PCR foi utilizada para detectar picornavírus e coronavírus e PCR em tempo real para diagnosticar metapneumovírus. Para assegurar melhor sensibilidade, influenza A e B foi também detectado pela PCR em tempo real e adenovírus pela PCR. RESULTADOS: Eventos adversos foram relatados por 30% dos PAS, predominando cefaléia (15,1%), mialgia (14,3%) e mal estar (13,6%). Nenhum evento adverso grave foi observado. Cento e vinte e um PAS (35,9%) desenvolveram sintoma respiratório durante o seguimento e lavado nasal foi colhido em 93 dos 192 episódios apresentados. Vírus influenza A foi detectado em 5 dos 93 episódios (5,3%) e outros vírus respiratórios em 26 (27,9%). No restante dos 61 episódios (65,6%) nenhum vírus foi encontrado. A densidade de incidência de infecção pelo vírus influenza foi de 4,3 episódios por 100 pacientes-mês enquanto que a densidade de infecção por outros vírus respiratórios foi de 10,8 episódios por pacientes-mês. CONCLUSÃO: Vacina da influenza é segura. O medo de eventos adversos grave parece injustificado, bem como, a percepção da ineficácia da vacina. O presente estudo evidencia que IVAS após vacinação é predominantemente causada por outros vírus respiratórios (28%) e não pelo vírus influenza (5%) / INTRODUCTION: Compliance with influenza vaccination has been historically poor among health care workers (HCW), ranging from 2 to 36% world around. The occurrence of respiratory symptoms following influenza vaccination is frequently taken as vaccine failure which reinforces vaccine disbelief. A preliminary study conducted at Hospital das Clínicas, University of São Paulo School of Medical Sciences, showed that the main reasons for non-compliance with influenza vaccination were the perception of vaccine inefficacy and fear of adverse events. OBJECTIVES: To determine the incidence of adverse events after seasonal influenza vaccination and identify other respiratory viruses causing upper respiratory infections in vaccinated HCWs. METHODS: A cohort of 398 vaccinated HCWs was prospectively surveyed for the occurrence of any adverse event in the first 48h after vaccination. A subset of the original cohort (337 HCWs) was followed up during four months, twice a week, for the detection of respiratory symptoms. Nasal washes were taken if respiratory symptoms occurred. Direct immunofluorescent assay (DFA) was performed for the detection of respiratory syncytial virus (RSV), influenza (INF) A and B, parainfluenza (PIV) 1, 2 and 3, and adenovirus (ADV). PCR was performed for the detection of human rhinoviruses (HRV), ADV and coronaviruses (hCoV); and real time PCR for the detection of human metapneumovirus (hMPV). To assure greatest sensitivity of influenza diagnosis, real time PCR was added to the diagnostic tools of influenza viruses. RESULTS: Adverse events were reported by 30% of the HCWs, being headache and myalgia reported by 50% and 47% of the participants, respectively. No severe adverse event was observed. One hundred and twenty-one HCWs (35.9%) developed 192 episodes of respiratory symptoms during follow-up and nasal washes were taken in 93 of them. Influenza A virus was detected in five of the 93 episodes (5.3%) and other respiratory viruses in 26 (27.9%). In the remaining 61 episodes (65.6%) no respiratory virus was identified. The incidence density of influenza was 4.3 episodes per 100 HCW-month, while the incidence density of other respiratory viruses was 10.8 episodes per HCW-month. CONCLUSIONS: Influenza vaccine is safe. The fear of adverse events as well as the perception of vaccine inefficacy seems to be unjustified in this population. The present study showed that the occurrence of upper respiratory infection during the four months following seasonal influenza vaccination of HCWs is generally caused by other respiratory viruses (28%) and not by influenza viruses (5%)

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