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Programa Nacional de Suplementa??o de Vitamina A: representa??es sociais, conhecimentos e pr?ticas em um munic?pio do Vale do JequitinhonhaMarques, Elis?ngela Christina Siqueira 02 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do estado de Minas Gerais (FAPEMIG) / O objetivo deste estudo foi analisar representa??es sociais, conhecimentos e pr?ticas relacionadas ao Programa Nacional de Suplementa??o de Vitamina A (PNSVitA), em um munic?pio do Vale do Jequitinhonha. Esse Programa est? institu?do no ?mbito do Sistema ?nico de Sa?de, com vistas ? preven??o/controle da Defici?ncia de Vitamina A (DVA), um dos principais problemas de sa?de p?blica relacionados ? alimenta??o e nutri??o da atualidade. Como aporte metodol?gico, adotou-se a abordagem qualitativa e a Teoria das Representa??es Sociais. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e focalizadas com vinte m?es de crian?as benefici?rias do PNSVitA, sendo esse n?mero definido por inclus?o progressiva, interrompida pelo m?todo de satura??o. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas ? an?lise de conte?do na modalidade tem?tica. Com rela??o ?s pr?ticas referentes ao PNSVitA, este estudo revela que a suplementa??o de vitamina A tem sido uma estrat?gia vinculada ao Programa Nacional de Imuniza??o, quest?o que pode ter repercuss?es positivas e negativas. Demonstra que a pr?tica de suplementa??o tem sido desacompanhada de um adequado processo de comunica??o, informa??o e educa??o voltado ? popula??o benefici?ria, o que pode influenciar no conhecimento e nas concep??es que as m?es possuem a respeito da vitamina A, da DVA e do PNSVitA. Indica que a suplementa??o com megadoses da vitamina tem sido a estrat?gia central de preven??o/controle da DVA e sugere a inexist?ncia de atividades voltadas ? promo??o de uma alimenta??o adequada e saud?vel. No tocante aos conhecimentos das m?es acerca da tem?tica em estudo, evidencia-se que, em geral, eles s?o ausentes ou n?o correspondentes ao descrito na literatura cient?fica e t?cnica, quest?o que pode influenciar no reconhecimento da DVA como problema de sa?de p?blica local e na ado??o de corresponsabilidade pelas medidas preventivas. A partir da an?lise dos conhecimentos, com base na Teoria das Representa??es Sociais, este estudo revela que algumas m?es veem a vitamina A como a ?vitamina do posto?, o que indica a concep??o prim?ria desse nutriente como medicamento e n?o como elemento constituinte dos alimentos. Revela a concep??o de que a vitamina A ? uma vacina ou simplesmente uma vitamina (de forma gen?rica) e, por fim, demonstra que essa vitamina ? valorizada pelas m?es, mesmo que, em alguns momentos, elas n?o compreendam sua import?ncia. Conclui-se que, para efetiva preven??o/controle da DVA, faz-se necess?ria a prioriza??o das estrat?gias baseadas em alimentos em detrimento da suplementa??o medicamentosa de vitamina A, tendo em vista o direito humano ? alimenta??o adequada. Al?m disso, faz-se necess?rio o desenvolvimento/fortalecimento de atividades educativas voltadas ? popula??o acerca dessa car?ncia nutricional e das a??es destinadas a sua preven??o/controle. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de, Sociedade e Ambiente, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013. / ABSTRACT
The objective of this study was to analyze social representations, knowledge and practices related to the National Vitamin A Supplementation Program (PNSVitA in its Portuguese acronym) in a municipality of the Jequitinhonha Valley. This Program has been established within the framework of the Brazilian Unified Health System in order to prevent / control Vitamin A Deficiency (VAD), which is currently one of the major public health problems associated with food and nutrition. As far as methodology is concerned, a qualitative approach and the Social Representations Theory were adopted. Semi-structured and focused interviews were conducted with twenty mothers of children who benefit from the National Vitamin A Supplementation Program, this number being defined by progressive inclusion, interrupted by the saturation method. The interviews were tape-recorded, transcribed and subjected to thematic content analysis. With regard to the practices relating to the National Vitamin A Supplementation Program, this study reveals that vitamin A supplementation has been a strategy linked to the National Immunization Program. This is an issue that may have both positive and negative repercussions. It shows that the supplementation practice has not been accompanied by a proper communication, information and education process targeted at the beneficiary population. This may influence the knowledge and conceptions that mothers possess about vitamin A, VAD, and the PNSVitA. It indicates that supplementation with mega-doses of the vitamin has been the central strategy to prevent / control VAD, and suggests the absence of activities aimed at the promotion of appropriate and healthy eating habits. Concerning the knowledge that mothers possess about the subject area of the study, it is evidenced that, in general, such knowledge is absent or is not consistent with what is described in the scientific and technical literature. This is an issue that may affect the recognition of VAD as a local public health problem and that may influence the adoption of co-responsibility for preventive measures. Based on the analysis of their knowledge, in the light of the Social Representations Theory, this study reveals that some mothers view vitamin A as the ?vitamin from the community health post?, which indicates that this nutrient is primarily perceived as medication, and not as a constituent element of food. It reveals the conception that vitamin A is a vaccin or simply a vitamin (in a generic way), and finally it demonstrates that this vitamin is valued by these mothers, even though at times they do not understand its importance. It is concluded that, for effective prevention / control of vitamin A deficiency, it is necessary to prioritize food-based strategies rather than vitamin A drug supplementation, taking into account the human right to adequate food. In addition, it is necessary to develop / strengthen population-focused educational activities concerning this nutritional deficiency and the actions to prevent / control it.
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Entre ?territ?rios?: uma an?lise cultural e pol?tica de uma comunidade atingida pela Hidrel?trica de Irap? no Alto Jequitinhonha-MGSantos, Renata Cristina 18 February 2016 (has links)
Submitted by M?rden L?les (marden.inacio@ufvjm.edu.br) on 2016-07-25T18:30:52Z
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Previous issue date: 2016 / O objetivo deste trabalho ? compreender o processo de desterritorializa??o e reterritorializa??o de ?atingidos? pela instala??o da hidrel?trica de Irap? localizada no rio Jequitinhonha. A instala??o de uma obra de grande porte, como a Irap?, considerada uma das maiores hidrel?tricas do Brasil, ocupa uma ?rea de grande propor??o e promoveu o deslocamento de muitas fam?lias, a maioria composta por camponeses. Dessa forma, muitas pessoas foram realocadas em outros lugares. Procura-se, ent?o, analisar como os ?atingidos? pela Irap? e reassentados no Alto Jequitinhonha estabelecem novas rela??es com o territ?rio e recriam um sentido de pertencimento nesse territ?rio. Essa an?lise ?, assim, direcionada ?s a??es e pr?ticas criadas pelos reassentados no novo lugar em que se encontram. As conclus?es referentes a este trabalham revelam que ocorreram mudan?as nos modos de vida dos atingidos, provocadas pela instala??o da hidrel?trica e que, os processos socioculturais dos reassentados n?o ser?o novamente reproduzidos no atual territ?rio em que se encontram. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Humanas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2016. / ABSTRACT
The objective of this work is to understand the process of deterritorialization and reterritorialization of "affected" by the hydroelectric installation Irap? located in the Jequitinhonha River. The installation of a large-scale works such as Irap?, considered one of the largest hydroelectric dams in Brazil, covers an area of great proportion and promoted the displacement of many families, mostly composed of peasants. Thus, many people were relocated elsewhere. Wanted then how to analyze the "hit" by Irap? and resettled in Alto Jequitinhonha establish new relations with the territory and recreate a sense of belonging in that territory. This analysis is thus directed to the actions and practices created by resettled in the new place they are in. The findings of this work show that changes occurred in the affected livelihoods caused by the installation of the dam and that the sociocultural processes of resettled will not be played again in the current territory in which they are.
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SISTEMAS AGRÁRIOS E AGRICULTURA NO ALTO JEQUITINHONHA, MINAS GERAIS / AGRICULTURE AND AGRARIAN SYSTEMS IN ALTO JEQUITINHONHA, MINAS GERAISSilva, Daniel Ferreira da 29 August 2014 (has links)
The proposal of this thesis is to investigate, from the analysis of agrarian systems, the composition of the agricultural income of the major production systems of the Alto Jequitinhonha. With this purpose a characterization of the agrarian system at the regional level of the Alto Jequitinhonha was made, by identifying and characterizing the historical process of composition of public policies and agriculture; for these were analyzed the technical careers, income levels and the accumulation of production systems in the dynamics of the agrarian system of the upper Jequitinhonha - with emphasis on the city of Capelinha in Minas Gerais. This study is linked to the identification of factors that foment the accumulation process of a region, the role of public policies in boosting the agricultural systems and modeling of production systems as a tool for planning and intervention development agents, researchers and farmers. As a result, it appears that the territory called Alto Jequitinhonha is a region that encompasses several micro, typologies of farms and production systems, due to its historical and edaphoclimatic issues. It was noticed, throughout the work, under the economic point of view, that aimed at strengthening family agriculture, public policies have not only a compensatory character in front of the main agricultural activities practiced in the Alto Jequitinhonha. Although they were found in a more detailed study of Capelinha`s city, whose agriculture is of significant importance to the region, the typologies of agricultural enterprises, establishments and family employer, in addition to small farms and properties under the management of rural retirees, were analyzed in this thesis production systems found in the categories of family farmers employers and due to their socioeconomic importance. Thus, it was possible to observe the vegetable production and the white farming (maize, cassava and beans) in the properties, in addition to coffee, forestry and dairy cattle, of Capelinha, composing thus virtually all major products developed in Alto Jequitinhonha. Despite the intervention of the State to encourage the planting of eucalyptus and coffee throughout the 1970s and 1980s, the family agriculture created its own dynamic, incorporating stimulus of the State, without, however, changing its characteristics of productive diversification, and historically constructed socially and environmentally. Finally, it was observed that the strategies of farmers in the municipality of Capelinha reconcile, in its properties, commercial agricultural crops with other agricultural activities for self, added access to agricultural credit policies and especially marketing, allowed these mini-farms, to become economically viable. / A proposta desta tese é investigar, a partir da análise dos sistemas agrários, a composição da renda agrícola dos principais sistemas produtivos do Alto Jequitinhonha. Com tal propósito foi feita uma caracterização do sistema agrário em nível regional do Alto Jequitinhonha, por meio da identificação e caracterização do processo histórico de composição das políticas públicas e da agricultura; analisou-se os itinerários técnicos, os patamares de renda e a acumulação dos sistemas de produção na dinâmica do sistema agrário do Alto Jequitinhonha com ênfase no município de Capelinha em Minas Gerais. Este estudo vincula-se à identificação dos fatores que favorecem o processo de acumulação de uma região, ao papel das políticas públicas na dinamização dos sistemas agrários e à modelização dos sistemas produtivos como instrumento de planejamento e intervenção dos agentes de desenvolvimento, pesquisadores e agricultores. Como resultado, verifica-se que o território denominado Alto Jequitinhonha é uma região que engloba diversas microrregiões, tipologias de estabelecimentos rurais e sistemas de produção, devido a suas questões históricas e edafoclimáticas. Percebeu-se, ao longo do trabalho, sob o ponto de vista econômico, que as políticas públicas voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar, não têm somente um caráter compensatório em frente das principais atividades agropecuárias praticadas no Alto Jequitinhonha. Apesar de terem sido encontradas em um estudo mais detalhado do município de Capelinha, cuja agricultura assume uma importância significativa para a região, as tipologias de Empresas Agrícolas, Estabelecimentos Patronais e Familiares, além dos Minifúndios e propriedades sob a gestão de Aposentados rurais, foram analisados, nesta tese, os sistemas de produção encontrados nas categorias dos Agricultores Patronais e Familiares devido a sua importância socioeconômica. Nesse sentido, foi possível observar no município de Capelinha a produção de hortaliças e da lavoura branca (milho, mandioca e feijão) nas propriedades, além da cafeicultura, silvicultura e bovinocultura de leite, compondo, desta forma, praticamente todos os principais produtos desenvolvidos na região do Alto Jequitinhonha. Apesar da intervenção do Estado no incentivo ao plantio de eucaliptos e café, ao longo da década de 1970 e 1980, a Agricultura Familiar criou uma dinâmica própria, incorporando estímulos do Estado, sem, no entanto, alterar suas características de diversificação produtiva, historicamente e socioambientalmente construídas. Por fim, foi possível observar que as estratégias dos agricultores do município de Capelinha em conciliar, nas suas propriedades, culturas agropecuárias comerciais com outras atividades agrícolas para o autoconsumo, somadas ao acesso às políticas públicas de crédito agrícola e, principalmente, de comercialização, permitiram que estas propriedades agrícolas familiares analisadas, que se encontravam em processo de minifundiarização fossem economicamente viáveis.
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Migração e reprodução social: tempos e espaços do cortador de cana e de sua família / Migration and social reproduction: the time and space of the cane cutter and his familyCavalieri, Lucia 06 August 2010 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo entender como ocorre o processo contraditório da reprodução social das comunidades rurais à luz de uma análise das práticas cotidianas e das estratégias de reprodução social da família do migrante, cortador de cana do Vale do Jequitinhonha. Os homens migrantes vivem ora mais próximos da condição camponesa, ora sorvidos como proletários na cana. Não se realizam plenamente em nenhuma das duas condições. No território da cana estão proletários; no território camponês não têm mais terras para o trabalho e a família não conta com os homens em suas práticas cotidianas. Esses camponeses-migrantes encontram-se na margem. A pesquisa de campo se realizou em duas comunidades rurais: Alfredo Graça e Engenheiro Schnoor localizadas no município de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Estas comunidades têm algumas características comuns: a migração dos homens para o corte de cana em São Paulo e uma série de custos imputados à família, em especial às suas mulheres. Nosso interesse consiste em entender como esse sujeito, na condição de camponês-migrante, perdura no tempo e quais são as fissuras que essa condição provoca em sua família e em seu território. / This research aims to understand how does the contradictory process of social reproduction occurs, by means of analysing day-to-day practices and the social reproduction strategies of the migrant sugarcane harvesters family living at Jequitinhonha Valley. The migrant men live sometimes closer to peasantry condition, and sometimes absorbed as sugarcane proletarians. They do not live fully in neither of those conditions. At sugarcane territory they live a proletarian condition, although at peasants territory they do not have land for working any more and their family can not count on them for day-to-day practices. These peasants-migrants are at the margin. The fieldwork was done at two rural communities: Alfredo Graça and Engenheiro Schnoor, located at Araçuaí, MG, in the Jequitinhonha valley. These communities have some commom features: the mens migration for sugarcane harvest at São Paulo and a number of costs imposed to their families, particularly to their wives. We focus on understanding how this subject, in a peasant-migrant condition, persists in time and wich are the fractures that this condition produces to his family and his territory.
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Migração e reprodução social: tempos e espaços do cortador de cana e de sua família / Migration and social reproduction: the time and space of the cane cutter and his familyLucia Cavalieri 06 August 2010 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo entender como ocorre o processo contraditório da reprodução social das comunidades rurais à luz de uma análise das práticas cotidianas e das estratégias de reprodução social da família do migrante, cortador de cana do Vale do Jequitinhonha. Os homens migrantes vivem ora mais próximos da condição camponesa, ora sorvidos como proletários na cana. Não se realizam plenamente em nenhuma das duas condições. No território da cana estão proletários; no território camponês não têm mais terras para o trabalho e a família não conta com os homens em suas práticas cotidianas. Esses camponeses-migrantes encontram-se na margem. A pesquisa de campo se realizou em duas comunidades rurais: Alfredo Graça e Engenheiro Schnoor localizadas no município de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Estas comunidades têm algumas características comuns: a migração dos homens para o corte de cana em São Paulo e uma série de custos imputados à família, em especial às suas mulheres. Nosso interesse consiste em entender como esse sujeito, na condição de camponês-migrante, perdura no tempo e quais são as fissuras que essa condição provoca em sua família e em seu território. / This research aims to understand how does the contradictory process of social reproduction occurs, by means of analysing day-to-day practices and the social reproduction strategies of the migrant sugarcane harvesters family living at Jequitinhonha Valley. The migrant men live sometimes closer to peasantry condition, and sometimes absorbed as sugarcane proletarians. They do not live fully in neither of those conditions. At sugarcane territory they live a proletarian condition, although at peasants territory they do not have land for working any more and their family can not count on them for day-to-day practices. These peasants-migrants are at the margin. The fieldwork was done at two rural communities: Alfredo Graça and Engenheiro Schnoor, located at Araçuaí, MG, in the Jequitinhonha valley. These communities have some commom features: the mens migration for sugarcane harvest at São Paulo and a number of costs imposed to their families, particularly to their wives. We focus on understanding how this subject, in a peasant-migrant condition, persists in time and wich are the fractures that this condition produces to his family and his territory.
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O campesinato no Vale do Jequitinhonha: da sua formação no processo de imposição do trabalho à crise da (sua) reprodução capitalista / The peasantry on the Jequitinhonha Valley: from its formation by the labor imposition process to the crisis of (its) capitalistic reproductionLeite, Ana Carolina Gonçalves 02 March 2015 (has links)
Nesse trabalho, abordamos as condições de reprodução do campesinato no Vale do Jequitinhonha mineiro, da sua formação até os dias atuais, tomando-as como momento da territorialização do capital e da mobilização do trabalho, observadas sempre nas transformações que sofreram no curso contraditório do processo de modernização. Investigamos a formação regional do campesinato no bojo da transição do escravismo colonial para o trabalho livre, relação engendrada como desdobramento da mineração ocorrida em muitos afluentes da bacia do rio Jequitinhonha e do estabelecimento e da expansão das fazendas pecuárias no que outrora fora considerado \"sertão\". Analisamos também a forma de reprodução desse campesinato, tomando-a como uma relação social de produção na qual se assentou a reprodução do capital, quando a mesma ainda não podia prescindir do domínio fundiário e recurso ao exercício da violência por parte daqueles que personificavam o capital e da produção direta dos meios de vida por parte daqueles que personificavam o trabalho. Apresentamos ainda a acumulação das condições para o rompimento daquela relação social de produção como resultado central da própria territorialização do capital responsável por engendrá-la, entre elas, inclusive, a institucionalização do Estado e a formação da sua tecnocracia, ocorridas, ambas, em meio ao processo de autonomização das categorias terra, trabalho e capital, o qual investigamos a partir da intervenção do planejamento regional estatal no Vale do Jequitinhonha e das invasões e expulsões de agregados, posseiros e situantes que foram desencadeadas especialmente nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Na análise dos desdobramentos dessa ruptura enfatizamos a permanência do campesinato no Vale do Jequitinhonha, porém, em meio a uma profunda transformação nas relações sociais de produção em que o mesmo se encontrava engajado, as quais passaram a se assentar na generalização da mobilidade do trabalho. Por fim, as condições atuais de reprodução do campesinato, interpretamos como momento da reprodução do capital em sua crise fundamental. Articulamos a exposição dos processos apontados com uma discussão sobre o papel da acumulação primitiva na reprodução do capital e as limitações para sua reiteração continuada; sobre a homogeneização e a diferenciação das relações sociais de produção; sobre o caráter contraditório e fundamentalmente crítico do desenvolvimento capitalista e o caráter da sua crise atual. Conduzimos a mesma a partir da problematização de inúmeros estudos dedicados ao problema da reprodução camponesa no Vale do Jequitinhonha, criticando a apreensão que faziam dessa última como totalidade apartada por não reconhecerem ser essa aparência resultante do processo de autonomização. Analisamos ainda um farto conjunto de depoimentos de lavradores e lavradoras no qual os mesmos discutiam transformações experimentadas em suas condições de reprodução, buscando articular, igualmente, os planos da história e da experiência, a partir de uma crítica do processo de sujeição dos sujeitos sociais a uma dominação abstrata, fetichista e tautológica da mercadoria enquanto forma de mediação e do capital enquanto sujeito automático. / On this thesis we approached the reproduction conditions of peasants from Jequitinhonha Valley, in Minas Gerais, Brazil, from its formation until nowadays. We grasped those reproduction conditions as territorialization of capital and labor mobilization moments, moments that we observed always on the transformations that had occurred on the contradictory process of modernization. We researched regional peasantry formation from the enslavement transition to free labor, a relation that was engendered as the unfold of mining in affluent rivers of Jequitinhonha river and of cattle farming establishment and expansion in what was once considered sertão. We also analyzed the reproduction form of this peasantry as a social relation of production which was the basis of capital reproduction in a moment that personified capital could not prescind from land domination and from violence exercise. After that, we present the accumulation of conditions that ruptured that social relation of production as a central result of territorialization of capital itself, conditions such as State institutionalization and the formation of its technocracy, both occurred throughout autonomization process of land, labor and capital categories. We researched that process from the intervention of regional State planning on the Jequitinhonha Valley and from invasions and expulsions of agregados, posseiros e situantes that occurred specially on the decades of 1960, 1970 and 1980. While analyzing the unfolding of that rupture we give emphasis on the permanence of peasants on the Jequitinhonha Valley, although, in the middle of a deep transformation of social relations of production that these peasants were engaged, which passed to be embedded on the generalization of labor mobilization. Finally, we interpreted actual peasantry reproduction conditions as the reproduction of capital in its fundamental crisis. We articulated the exposition of the processes already mentioned with a discussion of the role of primitive accumulation for capital accumulation and the limits to its continuous reiteration; on the homogenization and differentiation of social relations of production; and on the contradictory and fundamentally critical character of capitalistic development and its actual crisis character. We conducted such issue questioning numerous researches that were dedicated to the peasantry reproduction problem on the Jequitinhonha Valley, and we criticized the grasping of that social reproduction as a separated totality as those researches didnt recognized that as an appearance of autonomization process. We also analyzed a big amount of testimonials of lavradores and lavradoras, in which they discussed transformations experienced on their conditions of reproduction, as we tried to articulate historical and experience plans, from a critique of the process of social subjects subjection by an abstract, fetishistic and tautological domination of merchandise form as an automatic subject mediation and capital form.
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A migração sazonal do Vale do Jequitinhonha no Séc. XIX: meios de vida, translocalidade e fluxos / The seasonal migration of Vale do Jequitinhonha in the nineteenth century:. livelihoods, translocality and flowsCastro, Rodrigo Dugulin de 26 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The seasonal migration remains a remarkable social fact in reality of Vale do Jequitinhonha- MG. This process that intensified in the 1960s and 1970s as a result of the development model adopted by the country - known as conservative modernization - causes changes both to those who migrate as to those who don ́t in their place of origin. From a qualitative and descriptive approach, this study sought to identify which factors influence the seasonal migration in the twenty-first century. Fieldwork was conducted at Tabuleiro Grande Community, in the municipality of Francisco Badaró, micro Médio Jequitinhonha region. From a historical reconstruction of the formation of livelihoods strategies and the changes brought by the implementation of the development model, we tried to show how some strategies have become less important, while others began to set as a condition for the social reproduction of the group itself, as migration. Still, other strategies have emerged in recent decades, especially since the 2000s, such as Bolsa Familia program. The closer look at migration through the perspective of translocality allowed realized the importance that the various flows that arise beyond the physical displacement of people, to assume the continuity of the migration process, but also to the changes in sociability and peasant identit. Noteworthy are the flows of information and goods, which means new skills, new behaviors and new patterns of social need of established consumer and family welfare. It was noticed, too, that it is in the social space of migration that these changes must be understood, thus avoiding views on the phenomenon of migration as a process of rupture of the subjects with the peasant sociability. / A migração sazonal continua sendo um fato social marcante na realidade do Vale do Jequitinhonha-MG. Este processo que se intensificou nas décadas de 1960 e 1970 em decorrência do modelo de desenvolvimento adotado pelo país conhecido como modernização conservadora provoca transformações tanto naqueles que migram quanto naqueles que ficam, ou seja, no local de origem. Partindo de uma abordagem qualitativa e descritiva, esta pesquisa buscou identificar quais fatores influenciam a migração sazonal no século XXI. O trabalho de campo foi realizado na comunidade de Tabuleiro Grande, no município de Francisco Badaró, microrregião do Médio Jequitinhonha. A partir de uma reconstrução histórica da formação dos meios de vida e das transformações neles provocadas pela implantação do modelo de desenvolvimento, buscou-se mostrar como algumas estratégias perderam importância, enquanto outras passaram a se configurar como condição para a própria reprodução social do grupo, como a migração. Ainda, outras estratégias surgiram nas últimas décadas, especialmente a partir dos anos 2000, como o programa Bolsa Família. O olhar mais atento para a migração através da perspectiva de translocalidade permitiu percebeu a importância que os diversos fluxos, que surgem para além dos deslocamentos físicos de pessoas, assumem para a continuidade do processo migratório, mas também para as transformações na sociabilidade e na identidade camponesa. Destacam-se os fluxos de informações e de mercadorias, que significam novos conhecimentos, novos comportamentos e novos padrões da necessidade socialmente estabelecida de consumo e bem estar da família. Percebeu-se, também, que é no espaço social da migração que estas transformações devem ser entendidas, evitando, assim, visões acerca do fenômeno da migração como um processo de ruptura dos sujeitos com a sociabilidade camponesa.
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O campesinato no Vale do Jequitinhonha: da sua formação no processo de imposição do trabalho à crise da (sua) reprodução capitalista / The peasantry on the Jequitinhonha Valley: from its formation by the labor imposition process to the crisis of (its) capitalistic reproductionAna Carolina Gonçalves Leite 02 March 2015 (has links)
Nesse trabalho, abordamos as condições de reprodução do campesinato no Vale do Jequitinhonha mineiro, da sua formação até os dias atuais, tomando-as como momento da territorialização do capital e da mobilização do trabalho, observadas sempre nas transformações que sofreram no curso contraditório do processo de modernização. Investigamos a formação regional do campesinato no bojo da transição do escravismo colonial para o trabalho livre, relação engendrada como desdobramento da mineração ocorrida em muitos afluentes da bacia do rio Jequitinhonha e do estabelecimento e da expansão das fazendas pecuárias no que outrora fora considerado \"sertão\". Analisamos também a forma de reprodução desse campesinato, tomando-a como uma relação social de produção na qual se assentou a reprodução do capital, quando a mesma ainda não podia prescindir do domínio fundiário e recurso ao exercício da violência por parte daqueles que personificavam o capital e da produção direta dos meios de vida por parte daqueles que personificavam o trabalho. Apresentamos ainda a acumulação das condições para o rompimento daquela relação social de produção como resultado central da própria territorialização do capital responsável por engendrá-la, entre elas, inclusive, a institucionalização do Estado e a formação da sua tecnocracia, ocorridas, ambas, em meio ao processo de autonomização das categorias terra, trabalho e capital, o qual investigamos a partir da intervenção do planejamento regional estatal no Vale do Jequitinhonha e das invasões e expulsões de agregados, posseiros e situantes que foram desencadeadas especialmente nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Na análise dos desdobramentos dessa ruptura enfatizamos a permanência do campesinato no Vale do Jequitinhonha, porém, em meio a uma profunda transformação nas relações sociais de produção em que o mesmo se encontrava engajado, as quais passaram a se assentar na generalização da mobilidade do trabalho. Por fim, as condições atuais de reprodução do campesinato, interpretamos como momento da reprodução do capital em sua crise fundamental. Articulamos a exposição dos processos apontados com uma discussão sobre o papel da acumulação primitiva na reprodução do capital e as limitações para sua reiteração continuada; sobre a homogeneização e a diferenciação das relações sociais de produção; sobre o caráter contraditório e fundamentalmente crítico do desenvolvimento capitalista e o caráter da sua crise atual. Conduzimos a mesma a partir da problematização de inúmeros estudos dedicados ao problema da reprodução camponesa no Vale do Jequitinhonha, criticando a apreensão que faziam dessa última como totalidade apartada por não reconhecerem ser essa aparência resultante do processo de autonomização. Analisamos ainda um farto conjunto de depoimentos de lavradores e lavradoras no qual os mesmos discutiam transformações experimentadas em suas condições de reprodução, buscando articular, igualmente, os planos da história e da experiência, a partir de uma crítica do processo de sujeição dos sujeitos sociais a uma dominação abstrata, fetichista e tautológica da mercadoria enquanto forma de mediação e do capital enquanto sujeito automático. / On this thesis we approached the reproduction conditions of peasants from Jequitinhonha Valley, in Minas Gerais, Brazil, from its formation until nowadays. We grasped those reproduction conditions as territorialization of capital and labor mobilization moments, moments that we observed always on the transformations that had occurred on the contradictory process of modernization. We researched regional peasantry formation from the enslavement transition to free labor, a relation that was engendered as the unfold of mining in affluent rivers of Jequitinhonha river and of cattle farming establishment and expansion in what was once considered sertão. We also analyzed the reproduction form of this peasantry as a social relation of production which was the basis of capital reproduction in a moment that personified capital could not prescind from land domination and from violence exercise. After that, we present the accumulation of conditions that ruptured that social relation of production as a central result of territorialization of capital itself, conditions such as State institutionalization and the formation of its technocracy, both occurred throughout autonomization process of land, labor and capital categories. We researched that process from the intervention of regional State planning on the Jequitinhonha Valley and from invasions and expulsions of agregados, posseiros e situantes that occurred specially on the decades of 1960, 1970 and 1980. While analyzing the unfolding of that rupture we give emphasis on the permanence of peasants on the Jequitinhonha Valley, although, in the middle of a deep transformation of social relations of production that these peasants were engaged, which passed to be embedded on the generalization of labor mobilization. Finally, we interpreted actual peasantry reproduction conditions as the reproduction of capital in its fundamental crisis. We articulated the exposition of the processes already mentioned with a discussion of the role of primitive accumulation for capital accumulation and the limits to its continuous reiteration; on the homogenization and differentiation of social relations of production; and on the contradictory and fundamentally critical character of capitalistic development and its actual crisis character. We conducted such issue questioning numerous researches that were dedicated to the peasantry reproduction problem on the Jequitinhonha Valley, and we criticized the grasping of that social reproduction as a separated totality as those researches didnt recognized that as an appearance of autonomization process. We also analyzed a big amount of testimonials of lavradores and lavradoras, in which they discussed transformations experienced on their conditions of reproduction, as we tried to articulate historical and experience plans, from a critique of the process of social subjects subjection by an abstract, fetishistic and tautological domination of merchandise form as an automatic subject mediation and capital form.
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Recursos naturais, unidades de conservação e conflitos socioambientais : estudo de caso da Reserva Biológica da Mata Escura no Vale do Jequitinhonha, Minas GeraisCardoso, Denis January 2007 (has links)
A criação de Áreas Naturais Protegidas é considerada uma das mais importantes ações desenvolvidas por governos e entidades ambientalistas para a conservação do meio ambiente e de seus recursos naturais. Entretanto, tais áreas, quando estabelecidas em ambientes antropizados, como no bioma Mata Atlântica no Brasil, propiciam o surgimento de conflitos e disputas entre gestores públicos e comunidades residentes no interior ou no entorno das mesmas. Este trabalho aborda a gestão e utilização de recursos naturais por comunidades rurais e, a partir daí, os conflitos socioambientais resultantes da proposta de criação da Reserva Biológica da Mata Escura, localizada na região do Baixo Jequitinhonha, Minas Gerais. Nesse contexto, a natureza emerge como centro de disputas, de negociações, onde o caráter mais preservacionista da legislação ambiental se defronta com as complexas interações, historicamente estabelecidas, entre os agricultores e o ambiente onde se inserem. O conflito, assim, não se estabelece tendo como base questões objetivas; é, antes de tudo, uma criação social (HANNIGAN, 1995), de grupos em disputa por legitimação de suas propostas em um ambiente de arenas (FUKS, 1998, 2001). As propostas, portanto, refletem diversos interesses – econômico, político, social, técnico/científico - por parte das entidades que as propõe. O conflito socioambiental estudado é recente; assim, seu cenário está sendo configurado, as entidades e as comunidades se posicionando em relação a negociar uma natureza que, até então, era concebida apenas como fonte de recursos naturais e de onde se estabeleciam suas relações sociais e, que agora, “deve ser protegida” através da implantação da Reserva Biológica da Mata Escura, uma das categorias mais restritiva de Unidades de Conservação. / The creation of Protected Natural Areas is considered to be one of the most important actions developed by governments and environmentalist organizations for the conservation of the environment and natural resources. However, those areas when established in areas that are habitated by human populations, as is the biomass of the Brazilian Atlantic Forest, can lead to a surge in conflicts and disputes between public administrators and resident communities within or around these areas. This work examines the administration and utilization of natural resources for rural communities and, from there, the socioenvironmental consequences of the creation of the Biological Reserve of Mata Escura, located in the region of Baixo Jequitinhonha, in the state of Minas Gerais. In this context, nature emerges as the center of disputes, of negotiations, where the more preservationist character of the environmental legislation meets with the complex interactions, historically established, between agriculturalists and the environment. The conflict, in this way, does not establish itself based on objective questions; it is, above all, a social creation (HANNIGAN, 1995), of groups struggling to legitimize their proposals in a space of arenas (FUKS, 1998, 2001). These proposals reflect diverse interests – economic, political, social, technical/scientific – on the part of the entities that propose them. The socioenvironmental conflict studied here is recent; as such, the scene is being configured at present, the entities and communities are positioning themselves in order to negotiate a nature that, until now, was conceived as little more than a source of natural resources and where social relations were established and that now “should be protected” through the implantation of the Biological Reserve of Mata Escura, one of the most restrictive categories of Conservation Units.
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Recursos naturais, unidades de conservação e conflitos socioambientais : estudo de caso da Reserva Biológica da Mata Escura no Vale do Jequitinhonha, Minas GeraisCardoso, Denis January 2007 (has links)
A criação de Áreas Naturais Protegidas é considerada uma das mais importantes ações desenvolvidas por governos e entidades ambientalistas para a conservação do meio ambiente e de seus recursos naturais. Entretanto, tais áreas, quando estabelecidas em ambientes antropizados, como no bioma Mata Atlântica no Brasil, propiciam o surgimento de conflitos e disputas entre gestores públicos e comunidades residentes no interior ou no entorno das mesmas. Este trabalho aborda a gestão e utilização de recursos naturais por comunidades rurais e, a partir daí, os conflitos socioambientais resultantes da proposta de criação da Reserva Biológica da Mata Escura, localizada na região do Baixo Jequitinhonha, Minas Gerais. Nesse contexto, a natureza emerge como centro de disputas, de negociações, onde o caráter mais preservacionista da legislação ambiental se defronta com as complexas interações, historicamente estabelecidas, entre os agricultores e o ambiente onde se inserem. O conflito, assim, não se estabelece tendo como base questões objetivas; é, antes de tudo, uma criação social (HANNIGAN, 1995), de grupos em disputa por legitimação de suas propostas em um ambiente de arenas (FUKS, 1998, 2001). As propostas, portanto, refletem diversos interesses – econômico, político, social, técnico/científico - por parte das entidades que as propõe. O conflito socioambiental estudado é recente; assim, seu cenário está sendo configurado, as entidades e as comunidades se posicionando em relação a negociar uma natureza que, até então, era concebida apenas como fonte de recursos naturais e de onde se estabeleciam suas relações sociais e, que agora, “deve ser protegida” através da implantação da Reserva Biológica da Mata Escura, uma das categorias mais restritiva de Unidades de Conservação. / The creation of Protected Natural Areas is considered to be one of the most important actions developed by governments and environmentalist organizations for the conservation of the environment and natural resources. However, those areas when established in areas that are habitated by human populations, as is the biomass of the Brazilian Atlantic Forest, can lead to a surge in conflicts and disputes between public administrators and resident communities within or around these areas. This work examines the administration and utilization of natural resources for rural communities and, from there, the socioenvironmental consequences of the creation of the Biological Reserve of Mata Escura, located in the region of Baixo Jequitinhonha, in the state of Minas Gerais. In this context, nature emerges as the center of disputes, of negotiations, where the more preservationist character of the environmental legislation meets with the complex interactions, historically established, between agriculturalists and the environment. The conflict, in this way, does not establish itself based on objective questions; it is, above all, a social creation (HANNIGAN, 1995), of groups struggling to legitimize their proposals in a space of arenas (FUKS, 1998, 2001). These proposals reflect diverse interests – economic, political, social, technical/scientific – on the part of the entities that propose them. The socioenvironmental conflict studied here is recent; as such, the scene is being configured at present, the entities and communities are positioning themselves in order to negotiate a nature that, until now, was conceived as little more than a source of natural resources and where social relations were established and that now “should be protected” through the implantation of the Biological Reserve of Mata Escura, one of the most restrictive categories of Conservation Units.
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