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Decodificando o papel dos mastoparanos como imunomoduladores da resposta imune humoral contra os imunógenos da peçonha de vespas sociais / Decoding the role of mastoparans as immunomodulators of humoral responses against immunogens from social wasp venomCardozo Filho, José de Lima 06 March 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-10-26T15:52:34Z
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2015_JosédeLimaCardozoFilho.pdf: 2180501 bytes, checksum: 26618f46ebf3e11c8d5bade02b929220 (MD5) / As espécies de vespas pertencentes ao táxon Aculeata (Hymenoptera) são caracterizadas pela presença de acúleo (do latim, aculeus) inoculador de peçonha. A severidade das manifestações clínicas deflagradas pelos eventos injuriosos infligidos por esses animais às suas vítimas depende tanto dos fatores associados à natureza da peçonha quanto às características idiossincráticas dos organismos infligidos. Os mastoparanos são tetradecapeptídeos polibásicos isolados da peçonha de algumas espécies de vespas capazes de elicitar respostas secretórias dos mastócitos que podem afetar o caráter das respostas imunes. O presente estudo culminou na caracterização estrutural de dois mastoparanos isolados da peçonha de Synoeca surinama, SynS MP I e SynS MP II, cujas estruturas primárias são INWLKLGQKIISAL-NH2 e INWFKLGQKIISAL-NH2, respectivamente. A liberação de componentes pré-formados e a ativação de fatores de transcrição associados à produção de mediadores em mastócitos quando da incubação dos peptídeos com linhagens de mastócitos mantidas em cultura foi investigada. SynS MP I e SynS MP II a 7,5 μM promoveram a liberação de β-hexosaminidase de mastócitos (10,8% e 7,4%, respectivamente). Ao reduzir a concentração dos peptídeos de 7,5 μM para 1 μM, não houve liberação detectável de β-hexosaminidase. A ativação de NFκB por SynS MP I e SynS MP II quando ensaiados a 7,5 μM (11,87% e 9,12%, respectivamente) não foi significativamente afetada face à redução da concentração dos peptídeos para 1 μM. Não foram observadas também diferenças de ativação de NFκB induzidas por SynS MP I e SynS MP II, assim como não foi constatada a indução da ativação de NFAT por nenhum dos peptídeos. O perfil de resposta exibido pelos mastócitos em razão da incubação com os mastoparanos SynS MP I e SynS MP II nas condições testadas não sugere a participação desses peptídeos como elementos precípuos à configuração de resposta imune tipo II, bem como à produção de IgE contra os imunógenos da peçonha de vespas. / Wasp species belonging to Aculeata taxon (Hymenoptera) are characterized by aculeus, classical feature for venom inoculation. The severity of responses depends on both factors associated to the nature of venoms and idiosyncratic characteristics of the organisms inflicted. Mastoparans are polibasic tetradecapeptides isolated from wasp venoms. These peptides are capable of to elicit mast cells responses that may be affect the global immune responses. The present study resulted in the structural characterization of two mastoparans isolated from S. surinama, SynS MP I (INWLKLGQKIISAL-NH2) and SynS MP II (INWFKLGQKIISAL-NH2). The preformed mediators release and the activation of transcription factors associated to the mediators production in mast cells was investigated by using of mast cell lineages kept in culture. SynS MP II and SynS MP II at 7.5 μM induced the release of β-hexosaminidase activity in mast cells (10.8% and 7.4%, respectively). No detectable release of β-hexosaminidase activity was observed when the peptides concentrations were reduced from 7.5 μM to 1 μM. The NFκB activation in mast cells stimulated with SynS MP I and SynS MP II (11.87% and 9.12%, respectively) was not significantly affected when the test concentration was reduced to 1 μM. Differences were not observed between NFκB activation induced by SynS MP I and SynS MP II. In addition, both of them were not capable of activating NFAT in mast cells. The profile of mast cells degranulation induced during incubation with mastoparans SynS MP I and MP II in the conditions tested did not suggest the participation of these peptides as determinant elements of type II responses, as well as to the IgE production against immunogens from wasp venoms.
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Atividade de peptídeos derivados da peçonha de escorpiões em macrófagos murinos: avaliação da sua influência na resposta à cryptococose.Simon, Karina Smidt 20 February 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2014. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-12-02T15:18:07Z
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2014_KarinaSmidtSimon.pdf: 7781707 bytes, checksum: 40fadf97a8c91530c0bc1e7607cb65a6 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-12-03T10:59:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2014_KarinaSmidtSimon.pdf: 7781707 bytes, checksum: 40fadf97a8c91530c0bc1e7607cb65a6 (MD5) / A ocorrência de infecções causadas por patógenos oportunistas, dentro das UTIs são responsáveis por altos índices de morbidade e mortalidade, caracterizando um grave problema de saúde pública. Um desses patógenos é o Cryptococcus neoformans, um fungo basidiomiceto, causador da criptococose. Essa é uma doença manifestada principalmente por indivíduos imunocomprometidos, onde a incapacidade do organismo desses pacientes de eliminar o fungo acaba por permitir a migração do mesmo para diversos tecidos, incluindo o sistema nervoso. Lá ele se estabelece, causando a meningoencefalite, que é a forma mais grave da doença, e eventual morte. O sucesso terapêutico para a criptococcose é bastante baixo, necessitando-se, então, de novas estratégias para o tratamento da doença. AMPs vem sendo investigados como elementos promissores no tratamento de diversas doenças. Estes peptídeos são encontrados em todos os organismos pluricelulares, onde exercem atividades regulatórias e microbicida. Os peptídeos com atividade protetora do organismo, podem, no caso de animais venenosos, ser expressos constitutivamente nas glândulas de veneno. Considerado que esses peptídeos tem o potencial de eliminar patógenos e alterar a atividade de células relacionadas com a defesa dos organismo, foram testados seis peptídeos para ação fungicida contra o C. neoformans e atividade imunomodulatória com macrófagos murinos. Esses peptídeos foram sintetizados a partir da biblioteca de cDNA das glândulas de veneno de escorpiões das espécies Tityus obscurus, Tityus serrulatus e Hadrurus gerstchi. Testes de atividade hemolítica, atividade citotóxica para células de mamíferos, e capacidade microbicida direta e indireta foram executados para todos os peptídeos. Foi verificada a atividade antinflamatória de dois dos peptídeos, além a da alta tóxicidade para o fungo de um terceiro peptídeo Estes peptídeos apresentaram, na concentração em que foram capazes de exercer suas respectivas atividades, baixa capacidade hemolítica e baixa toxicidade para células de mamíferos. Além disso, foi feito um primeiro esforço para entender a estrutura secundária dos peptídeos com atividades modulatória e microbicida, na tentativa de compreender melhor a ação dessas sequências. A utilização desses peptídeos pode ser considerada promissora para o desenvolvimento de novas terapias para o tratamento da criptococose. __________________________________________________________________________ ABSTRACT / The occurrence of infections caused by opportunistic pathogens within the ICU is responsible for high morbidity and mortality inside the hospitals, featuring a serious public health problem. One of them is the fungus Cryptococcus neoformans, a basidiomycete that is the cause of cryptococcosis. This is a disease manifested mainly in immunocompromised patients, where the body's inability to eliminate the pathogen eventually allow the fungus migration to various tissues, including the nervous system. There it establishes, causing meningoencephalitis, the most severe form of the disease, and eventual death. Successful treatment for cryptococcosis is rather low, so it becomes a necessity to search for new strategies of treatment for this infirmity. Antimicrobial peptides are being investigated as a promising treatment for many illness. These peptides are found in all multicellular organisms, where they exert regulatory and microbicidal activities. The peptides with protective activity of the organism may be expressed constitutively in venom glands, in the case of poisonous animals. Considering that these peptides has the potential to eliminate pathogens and alter the activity of cells related to the defense of the organisms, here we tested six peptides for a fungicide activity against C. neoformans and immunomodulatory capacity in murine macrophages. These peptides were synthesized from the cDNA library of the venom gland of Tityus obscurus, Tityus serrulatus and Hadrurus gerstchi scorpion species. Tests of hemolytic activity, cytotoxic activities to mammalian cells, and direct and indirect microbicidal capacity were performed for all peptides. There was verified the anti-inflammatory activity of two of the peptides, in addition to the high toxicity to the fungus of a third peptide. At the concentration in which they were able to pursue their activities, these peptides presented low hemolytic capacity and low toxicity to mammalian cells. Furthermore, a first effort has been made to understand the secondary structure of peptides with microbicidal and modulatory activities, in an attempt to better understand the action of these sequences. The use of these peptides may be considered promising for the development of new therapies for the treatment of cryptococcosis.
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Purificação e caracterização bioquimica de um polipeptideo do veneno da aranha Phoneutria nigriventer com atividade em corpo cavernoso de coelhoRego, Evandro Jose Lima 21 July 2018 (has links)
Orientador: Benedito Oliveira Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T02:16:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Mestrado / Genetica / Mestre em Ciências Biológicas
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Determinação da estrutura primaria e da atividade biologica de uma fosfolipase A2 miotoxica (Bth TX-II) do veneno de Bothrops JararacussuPereira, Maristela Freitas 10 November 1995 (has links)
Orientador: Sergio Marangoni / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T03:14:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Doutorado / Genetica / Doutor em Ciências Biológicas
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Efeitos do veneno de Micrurus dumerilii carinicauda na junção neuromuscukar e bo musculo esqueletico de ratoSerafim, Francine Gonzaga 25 August 2000 (has links)
Orientadores: Marcos Dias Fontana, Maria Alice da Cruz-Hofling / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-26T15:39:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: A serpente Micrurus dumerilii carinicauda (Md.carinicauda) é uma espécie de coral, encontrada do Norte de Santander, região nordeste da Colômbia, atravessa a Bacia do Maracaibo e estende-se até Caracas no Estado de Miranda, na Venezuela. Pouco se conhece sobre o modo de ação do veneno desta espécie de Micrurus, que contém uma variedade de neurotoxinas e miotoxinas. Neste trabalho, o veneno de M d. carinicauda induziu bloqueio neuromuscular nas preparações nervo frênico-diafragma de rato e biventer cervicis de pintainho. Em ambas as preparações, o veneno (5 ~g!ml) não deprimiu a resposta contrátil evocada pela estimulação elétrica direta. A Neo (5,8 ~) e a 3,4-DAP (230~) antagonizaram, parcialmente, efeito bloqueador neuro~uscular produzido pelo veneno (5, 10 e 20 ~gIml) nas preparações nervo frênico-diafragma de rato, enquanto a~ sucessivas lavagens da preparação com Tyrode foram ineficazes na tentativa de reverter o bloqueio neurotnuscular induzido pelo veneno. Tais resultados sugerem uma ação do veneno nos receptores colinérgicos nicotínicos pós-sinápticos. As contraturas induzidas pela adição de acetilcolina (ACh; 15 J..IM) tanto no diafragma desnervado como no biventer cervicis de pintainho (ACh; 37 tJM) foram inibidas pela ação do veneno (5 J..1g1ml), mas a contratura evocada pela adição do KCI (134 tJM) não foi deprimida. Sugerindo mais uma vez, que a ação do veneno ocorre nos receptores colinérgicos nicotínicos e que não possui ação sobre a fibra muscular, nesta dose estudada. Esta hipótese foi confirmada com o estudo dos potenciais bioelétricos. O veneno, na dose de 5 /-lg/ml, produziu um progressivo decréscimo na amplitude e freqüência dos potenciais de placa terminal em miniatura (pptm) até seu bloqueio completo. A Neo e a 3,4-DAP foram capazes de reverter totalmente o bloqueio dos pptm, sugerindo assim que a ação do veneno (5 /-lg/ml) ocorra pós sinapticamente. O estudo do potencial de membrana mostrou que o veneno (5 /-lg/ml) não possui ação despolarizante sobre a fibra muscular do diafragma de rato, embora os estudos morfológicos tenham demonstrado que este possui ação miotóxica já com esta dose. A dissociação dos efeitos miotóxicos dos efeitos farmacológicos está relacionado com o número de fibras musculares que permaneceram íntegras. O efeito miotóxico do veneno, na preparação nervo frênico-diafragma de rato, mostrou ser dose-dependente. Estudos histológicos e ultra-estruturais mostraram que nas doses de 5 e 10 /-lg/ml o veneno induziu miotoxicidade e, esta foi mais evidente com a dose de 10 /-lg/ml, afetando a integridade do sarcolema de numerosas fibras musculares e produziu desorganização dos sarcômeros e ainda condensação dos miofilamentos. Nestas mesmas doses, o veneno também causou alterações ultra-estruturais sobre a junção neuromuscular, dentre as quais a bipartição do terminal nervoso e invaginação dos processos da célula de Schwann, alterações topológicas na distribuição das vesículas sinápticas, bem como a presença de mitocôndrias degeneradas e indentações ômega, formando pequenas invaginações no axolema. Em conclusão, os resultados sugerem que o veneno induz miotoxicidade nas preparações estudadas, mas o efeito predominante do ocorre nos receptores colinérgicos nicotínicos pós-sinápticos / Abstract: The effects of the venom of Micrurus dumerilii carinicauda (M d. carinicauda), a coral snake restricted to north of South America (Venezuela and Colombia), was studied in mammal (rat hemidiaphragm) and avian (chick biventer cervicis) muscle preparations by pharmacological and morphological approaches. The venom induced neuromuscular blockade in the rat phrenic nerve-diaphragm preparation and on the chick biventer cervicis nerve-muscle preparation. Neostigmine (Neo) and 3,4-Diaminopyridine (3,4-DAP), antagonize partially the effect of the venom on the neuromuscular transmission in the rat nerve-diaphragm. Either in rat phrenic nerve~diaphragm preparation as well as on the chick biventer cervicis nerve-muscle preparation, the venom does not depress the twitch response elicited by direct muscle stimulation. The contractures induced by acetylcholine (ACh) .in the denervated rat hemidiaphragm and in the chick biventer cervicis are inhibited by the venom. This fmdings - suggests that the main cause of the neuromuscular blockade is due to a post synaptic action on the nicotinic receptors. It is corroborated by our findings on the bioelectrical potentials where Ju. d. carinicauda venom (5 ~g/m1) produced a progressive decrease in the amplitude of the miniature end-plate potentials until these were abolished. Neo (5.8 ~M) and 3,4-DAP (230 ~M) antagonized this blocked effect on neuromuscular transmission and fully prevented the venom-induced blockade of m.e.p.p.s These results indicates that M d. carinicauda venom produces neuromuscular blockade mainly by apost synaptic action. M d. carinicauda venom (5 ~g/ml) had no effect on the resting membrane potential and had no effects on the muscle contractile response under direct stímulation. Our fmdings also shown that this venom (5 or 10 Jlg/ml) induces pronounced myotoxicity (1 °Jlg/ml), affecting in a number of fibers the sarcolemma integrity and producing sarcomere disorganization and clumping of myofllaments. This effect though seems to have little influence on the neuromuscular-inducing effect, since even with 20 Jlg/ml of the venom there is no change in the muscle contractile response under direct stimulation. In parallel, Md.carinicauda venom produced adose-dependent morphological change on the mammal preparation. In addition the higher the dose the more frequent the presence of multiple zones of closely-massed myofibrils in diaphragm preparation. In biventer cervicis, changes have a slow onset and were greatly characterized by undulation of fibers and rarely by collapsing zones of myofibrils by the end of the incubation period. In this work, also was observed, that the most markedy morphological changes related was related to bipartition of the presynaptic elements with invagination of the Schwann cell processes. Furthermore, was observed topological ) / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Efeitos do veneno de Naja naja kaouthia na junção neuromuscular e no musculo esqueletico de ratoReali, Marielga 01 August 2002 (has links)
Orientadores : Marcos Dias Fontana, Maria Alice da Cruz-Hofling / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T05:14:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: No planeta existem cerca de três mil espécies de serpentes, sendo aproximadamente 400 espécies consideradas peçonhentas (BARRAVIERA, 1997). A família Elapidae distribui-se pela Áfiica, Ásia, Austrália, Nova Guiné e Américas. Já as serpentes do gênero Naja e, especificamente a espécie Naja naja kaouthia, aqui estudada, distribui-se no Nordeste da Índia, Burma, Tailândia, Indochina e Norte da Malásia. A serpente Naja naja kaouthia, popularmente denominada na Ásia, por cobra, diferencia-se das outras espécies do gênero por apresentar uma marca atrás do pescoço, em formato de olho, sendo por isto denominada cobra monocellate. Este trabalho relata que o veneno de Naja naja kaouthia induz a um bloqueio neuromuscular nas preparações nervo :&ênico-diaITagmade ratos e biventer cervicis de pintainho. O veneno foi utilizado nas doses de 5 e 10 J-lg/mle produziu 85% de bloqueio neuromuscular em 36,75 :!:2,01 min, n=5, e 18 :!:0,57 min, n=3, p<O,OI,respectivamente. Com o intuito de avaliar a ação da atividade fosfolipásica do veneno na indução do bloqueio, experimentos foram feitos tratando-se o veneno com bromofenacil para brometo. Os resultados mostraram a ocorrência de 85% de bloqueio em 54 :!:4,62 min, n=3 e 29 :!: 0,57 min, n=3, p<O,OI, respectivamente para 5 e 10 J-lglmlde veneno com atividade PLA2 inibida. A neostigmina (Neo, 5,8 J-lM)e a 4-aminopiridina (4-AP, 53 J-lM) antagonizaram, parcialmente, o bloqueio produzido pela dose de 5 J-lglml do veneno total em ambas as preparações, que não foi revertido mesmo após sucessivas lavagens com solução de Tyrode. Estes resultados apontam para uma ação irreversível do veneno sobre os receptores nicotínicos colinérgicos e não sobre as fibras musculares da preparação. A contratura induzida pela acetilcolina em dia:&agmade rato desnervado (Ach, 22 J-lM)e em biventer cervicis de pintainho (37 J-lM)foi inibida pela ação do veneno (5 J-lglml).Já a contratura induzida na preparação biventer cervicis pelo KCI (134 J-lM)não foi alterada pelo veneno na mesma dose. o estudo dos potenciais bioelétricos das preparações de ratos mostrou que o veneno na dose de 5 J..lg/mIreduz a amplitude e a fteqüência dos potenciais de placa terminal em miniatura (pptm) até seu total desaparecimento, mas este bloqueio é completamente revertido pela Neo e pela 4-AP. Estudos à microscopia de luz e eletrônica de transmissão corroboraram os achados de que o veneno induz alterações dose-dependentes em relação as doses utilizadas, 5 e 10 J..lg/mIde veneno total induzem o aparecimento de 37% e 56% de fibras musculares lesadas, sendo esse número significativo (p<O.OI).Por outro lado, a investigação do grau de ação do componente fosfolipase do veneno no aparecimento de fibras mionecróticas revelou que com as doses de 5 J..lg/mIe 10 J..lg/mI de veneno com atividade PLAz inibida, o número de fibras lesadas diminuí, não significativamente, para 27% e 52%. Qualitativamente, porém, essas alterações eram similares com qualquer das doses utilizadas, o mesmo acontecendo com relação às alterações ultra-estruturais envolvendo as células musculares, os fascículos nerVososintramuscularese as junções neuromusculares. Concluindo, sugere-se que o veneno apresenta componentes neurotóxicos e miotóxicos, que podem estar atuando predominantemente sobre os receptores nicotínicos pós-sinápticos. Dentre esses componentes a PLAz sozinha, parece não ter um papel relevante no desenvolvimento das ações miotóxicas, sugere-se que os efeitos podem estar acontecendo devido a um sinergismo entre ela e a cardiotoxina / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Caracterização da ação hipotensora do veneno de Bothrops alternatus em ratos anestesiadosMelo, Silvia Elaine de Sousa Ferreira Carvalho de 31 January 2002 (has links)
Orientador: Stephen Hyslo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:43:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Venenos de serpentes do gênero Bothrops produzem efeitos locais (dor, edema, inflamação, hemorragia, necrose), e sistêmicos (coagulopatias, hemorragia, hipotensão/choque, insuficiência renal aguda). Neste estudo, avaliamos a ação hipotensora do veneno da B. altematus em ratos anestesiados e investigamos os mediadores envolvidos neste fenômeno. Ratos Wistar machos anestesiadoscom pentobarbital sódico (40 mg/kg, Lp.) foram canulados para medição da pressão arterial (artéria carótida) e administração de veneno e de drogas (veia femora!). A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram registradas continuamente durante o experimento. O veneno, suas frações e as drogas foram dissolvidos em salina e administrados in bolus (0,1 ml) após 15 minutos para a estabilização da pressão. Em alguns experimentos o veneno foi dialisado utilizando-se membranas de celulose (limites de filtração de 2 kDa e 12 kDa) antes de ser administrado aos ratos. Para identificar a fração hipotensora, o veneno foi fracionado por gel filtração em resina Superdex 75 e as frações testadas na pressão arterial. O veneno causou hipotensão de ormadose-dependente(1-100j.lg/kg)com quedamáximade 69,8.:!::6,2%na maior dose (média:t desvio padrão, n=5) e com retorno da pressão a 80% dos níveis basais em 30 minoO pré-tratamento de ratos com atropina (antagonista muscarínico; 4 mg/kg, Lv.) ou glibenclamida (antagonista de canais de K+ ATP-dependentes; 50 mg/kg, Lv.) não alterou de forma significativa a hipotensão causada pelo veneno (100 j.lg/kg, Lv.). Por outro lado, o N'úJ-L-nitro-argininameti! éster (L-NAME, 20 mg/kg, Lv.), inibidor da biossíntese de óxido nítrico (NO), reduziu a hipotensão máxima causada pelo veneno (100 j.lg/kg) de 69,8.:!:6,2%para 29,1.:!::16,6%(n=5, p<0,05). Ratos prétratados com captopril (2 mg/kg), um inibidor da enzima conversora da angiotensina e potencializador do efeito da bradicinina, apresentaram acentuação da hipotensão máxima causada pelo veneno (50 j.lg/kg) de 51,2:t5,5% para 80,8:t9,4% (n=5, p<0,05). A indometacina (inibidor da ciclooxigenase, 10 mg/kg, Lv.) causou pequena redução na hipotensão máxima, e potencializou a recuperação da pressão para níveis basais; também aumentou a resistência dos ratos a doses maiores. A pré-incubação do veneno com antiveneno comercial aboliu totalmente a atividade hipotensora enquanto que a administração separada do antiveneno antes ou após o veneno não afetou a hipotensão subseqüente. O veneno dialisado produziu hipotensão de 46,9::t6,8% e 30,3::t5,5% com a dose de 100 ~g/kg após diálise em membranas com limites de filtração de 2 kDa e 12 kDa, respectivamente (p<0,05 comparados à queda de 69,8:!:6,2% com veneno não dialisado). Das frações obtidas por gel filtração do veneno, nenhuma sozinha (100 ~g/kg) reproduziu o efeito observado com o veneno total. Na combinação de frações, apenas as frações 2 e 4 reproduziram o quadro hipotensor do veneno,
sendo que a fração 4 potencializou a fração 2. A ação da fração 2 também foi potencializada (p<0,05) pelo captopril enquanto que a fração 4 potencializou (p<0,05) a hipotensão causada pela bradicinina (1 mg/kg, Lv.). Estes resultados mostram que o veneno da B. altematus produziu resposta hipotensora dose-dependente em ratos que foi parcialmente mediada por NO, o qual pode ter sido liberado pela bradicinina proveniente da atividade cininogênica do veneno e presente na fração 2. A ação potencializadora da fração 4 sugere a presença de peptídeos potencializadores da bradicinina no veneno. Metabólitos do ácido araquidônico parecem estar envolvidos mais na manutenção da hipotensão do que na queda inicial. A via muscarínica e os canais de K+ATPdependentes parecem não estar envolvidos na hipotensão induzida pelo veneno / Abstract: The venoms of Bothrops snakes produce systemic effects characterized by disseminated bleeding, coagulopathies, shock and acute renal failure. In this study, we investigated the mediators involved in hypotension induced by Bothrops altematus snake venom. Male Wistar rats anesthetized with sodium pentobarbital were cannulated for measurement of blood pressure and heart rate, and for administration of drugs and venom. Venom (1-100 j.!g/kg) produced dosedependent hypotension with no effect on heart rate; a higher dose (200 j.!g/kg)also produced progressive cardiac depression. L-NAME attenuated the venom-induced hypotension whereas captopril potentiated the fali in blood pressure. Indomethacin enhanced the recovery to normal values and prolonged the survival of rats at venom doses up to 200 og/kg, but atropine and glibenclamide had no effect on the hypotensive response. Preincubating venom with commercial antivenom abolished the hypotensive activity. Fractionation of venom by gel filtration chromatography resulted in four peaks, of which only peaks 2 and 4 in combination reproduced the hypotension caused by whole venom. Peak 2 was also potentiated by captopril while peak 4 potentiated the response to bradykinin. These results indicate that the hypotension produced by B. altematus venom is mediated partly by nitric oxide whose formation may be stimulated by bradykinin and potentiated by captopril. Arachidonic acid metabolites may contribute to sustaining the hypotension whereas muscarinic receptors and ATP-dependent K+channels are not involved. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Estudo comparativo da resposta inflamatoria, em ratos, induzida por venenos de serpentes do genero Bothrops em estagios distintos de desenvolvimentoMoreno, Susana Elisa 19 July 2018 (has links)
Orientador : Carlos Alberto Flores / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-19T12:48:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: No presente trabalho se estuda a resposta inflamatória induzida por venenos de 3 serpentes de gênero Bothrops (B. jararaca, B. neuwiedi e B. moojeni) em estágios distintos de desenvolvimento, utilizando-se os modelos de peritonite e edema de pata. Os venenos de Bothrops moojeni (VBM), Bothrops jararaca (VBJ), Bothrops neuwiedi (VBN) induzem migração de neutrófilos, de maneira dose-dependente, para a cavidade peritoneal de ratos, com diferentes graus de intensidade, devido, provavelmente, a variações interespecíficas existentes entre eles. O veneno de VBM se mostrou mais potente em causar peritonite. A inibição deste fenômeno pelo pré-tratamento dos ratos com dexametasona e NDGA sugeriu que derivados do ácido araquidônico, principalmente derivados lipo oxigenados, possam estar participando da resposta quimiotática para neutrófilos. Verificou-se, também, que o tratamento pelo calor (900 C por 10 min) causou significante redução da atividade, sugerindo a presença de um(s) componente(s) termolábel(eis) nos venenos brutos. O uso de venenos de serpentes jovens mostrou acentuada diferença no efeito quimiotático para neutrófilos, em relação aos venenos de serpentes adultas. A migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal de rados induzida por venenos de serpentes jovens foi, em média, 5 vezes menor. Os VBJ, VBM e VBN de serpentes jovens e adultas induziram uma resposta edematogênica dose-dependente, com efeito máximo obtido após injeção de 10 ug de veneno/pata. Nesta dose, os venenos de serpentes adultas mostraram-se equipotentes, entretanto, nas doses menores, diferenças de intensidade puderam ser observadas. O VBM se mostrou mais ativo que o VBJ e VBN. Com os venenos de serpentes jovens, o VBN mostrou se mais efetivo em induzir uma resposta edematogênica, enquanto o VBM e VBJ se mostraram equipotentes. O estudo do curso temporal do edema de pata, com a dose de 10 ug de veneno/pata, mostrou que o efeito edematogênico máximo, induzido por veneno de serpentes adultas, ocorreu na primeira hora para os VBJ e VBN e nos 30 minutos iniciais para o VBM. Por outro lado, para os venenos de serpentes jovens, o pico do efeito ocorreu 15 minutos após a infecção dos venenos. O edema local, em todos casos, persistiu até a quarta hora após a injeção do estímulo. Os pré-tratamentos dos ratos com dexametasona, NDGA e metisergida inibiram o edema de pata induzido por VBJ, VBM e VBN jovens e adultos. A mec1izina foi efetiva para os VBM jovens e adulto, VBJ jovem ~ VBN adulta. A indometacina inibiu apenas o edema induzido por VBJ jovem. Como a quantidade de proteína total presente nos venenos de serpentes jovens e adultas se mostraram equivalentes, diferenças de atividade devem refletir alterações qualitativas nos venenos / Abstract: This thesis examines the inflammatory response induced in the rat peritoneal cavity and in the rat hind paw by the venom obtained from young and adult specimens of Bothrops jararaca; B. neuwiedi and B. moojeni. The venoms of adult B. moojeni (BMV), B. jararaca (BN) and B neuwiedi (BNV) induced dose-dependent neutrophil migration into the rat peritoneal cavity. The intensity of this response varied among the venoms and probably reflects interspecific variations in their ability to induced this phenomenon. BMV was the most 'potent in causing peritonitis. Pre-treating the rats with dexamethasone and NDGA inhibited the peritonitis. This result suggests that arachidonic acid derivatives, particularly products if the lipoxygenase pathway, may be involved in this chemotactic response of neutrophils. Heating the venoms to 90° C for 10 min. significantly reduced their chemoattractant activity and indicates that the fraction(s) responsible is/are thermolabile. Compared to those from adult snakes, the venoms from young snakes were markedly less potent (about 5-fold less) at inducing neutrophil chemotaxis into the rat peritoneal cavity. Venom from young and adult snakes of the above three species induced a dosedependent edematogenic reaction in the rat hind paw with the maximum response being obtained at a venom dose of 10 ug/paw. At this dose, there was no difference in the responses induced by the venoms from adult snakes of each species although at lower doses minor variations were noted once again, BMV was the most potent in causing this edema. In contrast, the venom from young snakes was 50% less potent than that adult snakes. The venoms of young snakes, the response induced by BNV was greater than that caused by BMV and BJV which in turn were equipotent. A time course study of the edematogenic response induced by 10 ug of venom/paw showed that the maximum effect with the venom from adult snakes occurred within the firs hour for BJV and BNV, and within the first 30 mino for BMV. For the venoms from young snakes, the maximum effect was obtained 15 mino after injection. Based on the foregoing observations, the following conc1usions can be made: 1) BMV from young snakes has a markedly lower edematogenic potency (about 50%) compared with that measured in the venom of adult snakes, 2) BNV and BJV have similar potencies, regardless of whether the venom is from young or adult snakes, and 3) in all cases, the maximum reaction obtained earlier with the venom from younger snakes. Since the venoms of both young and adult snakes had similar total protein contents, the differences in their potencies most likely reflect qualitative variations in their composition / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Potencial antibacteriano e citotóxico dos venenos variedades ‘amarela’ e ‘branca’ da serpente amazônica Crotalus durissus ruruimaSantos, Ilia Gilmara Carvalho dos, 92-99200-3719 24 November 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-11-24 / Animal venoms are one of the richest sources of biologically active substances found in nature and such prerogative has been confirmed in pharmacological and biochemical studies of proteins (enzymes), peptides, bioactive amines, and other compounds isolated from snake venoms. In this context, the purpose of the present study was to evaluate the antibacterial and antitumor potential of the individual venoms "yellow" (Cdr68 and Cdr69) and "white" varieties of the Amazonian rattlesnake Crotalus durissus ruruima. The evaluation of the antimicrobial activity of the crude venoms was performed by the disc diffusion technique against gram-positive (Staphylococcus aureus and S. epidermidis) and gram-negative bacteria (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae and Pseudomonas aeruginosa). The yellow venoms presented antibacterial activity against gram-positive bacteria Staphylococcus aureus. The cytotoxic action of the venoms was evaluated using the following cell lines SK-Mel 103 (melanoma), MCF-7 (breast adecarcinoma), HCT-116 (colorectal carcinoma) and MCR-5 (human fibroblast). Cdr68 and Cdr69 venoms were cytotoxic to all tumor lines but were more potent for the colorectal carcinoma (HCT-116) with IC50 of 1.8 μg / mL and 1.3 μg / mL for Cdr68 and Cdr69 respectively. The white variety venoms were not cytotoxic to the tested strains. The chromatographic profiles of Cdr68, Cdr69, Cdr110 and Cdr173 by molecular exclusion showed four major peaks. The isolated fractions were submitted to tests of coagulant, phospholipase A2, cytotoxic and antibacterial activity, all activities were present in Peak II of Cdr68, and in Peaks I (cytotoxic) and II of Cdr69. Peaks II of both venoms were submitted to Reverse Phase Chromatography. The FRP2 peaks of the Reverse Phase of the venoms presented phospholipase activity, cytotoxic against the strain HCT-116 in concentration of 100 μg / mL and antibacterial against S. aureus. The mass of this peak was approximately 14 kDa, compatible with PLA2. It is interesting to note that the total venom presented higher cytotoxic potential than the isolated fractions, showing a possible synergistic effect among the venom constituents. / Os venenos animais constituem uma das mais ricas fontes de substâncias biologicamente ativas encontradas na natureza e tal prerrogativa tem sido confirmada em estudos farmacológicos e bioquímicos, realizados com proteínas (enzimas), peptídeos, aminas bioativas, dentre outros compostos, isolados de venenos de serpentes. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial antibacteriano e antitumoral dos venenos individuais, variedade “amarela” (Cdr68 e Cdr69) e “branca” (Cdr110 e Cdr173) da cascavel Amazônica Crotalus durissus ruruima. A avaliação da atividade antimicrobiana dos venenos foi realizada pela técnica de difusão do disco contra as bactérias gram-positivas (Staphylococcus aureus e S. epidermidis) e gram-negativas (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa). Os venenos amarelos apresentaram atividade antibacteriana contra a bactéria gram-positiva Staphylococcus aureus. A ação citotóxica dos venenos foi avaliada utilizando as seguintes linhagens celulares SK-Mel 103 (melanoma), MCF-7 (adecarcinoma de mama), HCT-116 (carcinoma colorretal) e MCR-5 (fibroblasto humano). Os venenos Cdr68 e Cdr69 foram citotóxicos para todas as linhagens tumorais, mas foram mais potentes para a linhagem de carcinoma colorretal (HCT-116) com CI50 de 1,8 μg/mL e 1,3 μg/mL para Cdr68 e Cdr69, respectivamente. Os venenos variedade branca não foram citotóxicos para as linhagens testadas. Os perfis cromatográficos de Cdr68, Cdr69, Cdr110 e Cdr173 de Exclusão Molecular apresentaram quatro picos principais. As frações isoladas foram submetidas aos testes de atividade coagulante, fosfolipásica A2, citotóxica e antibacteriana, todas as atividades estavam presentes no Pico II de Cdr68, e nos Picos I (citóxica) e II do Cdr69. Os picos II de ambos os venenos foram submetidos à Cromatografia de Fase Reversa. Os picos FRP2 da Fase Reversa dos venenos apresentaram atividade fosfolipásica, citotóxica frente à linhagem HCT-116 na concentração de 100 μg/mL e antibacteriana contra S. aureus. A massa deste pico foi de aproximadamente 14 kDa, compatível com PLA2. Interessante notar, que o veneno total apresentou maior potencial citotóxico do que as frações isoladas, mostrando um possível efeito sinérgico entre os constituintes do veneno.
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Aislamiento y caracterización parcial de una toxina (Be1) del veneno de Brachistosternus ehrenbergii (Gervais, 1841) "escorpión de los arenales"Ramos Tocto, Catherina January 2005 (has links)
Del veneno del escorpión Brachistosternus ehrenbergii, se ha aislado una toxina específica para ratones. La toxina denominada Be1 fue purificada mediante cromatografía de intercambio catiónico, en CM-Sephadex C-25 (16 x 1,1 cm) con buffer acetato de amonio 0,05 M a pH 7, y se caracteriza por ser una proteína básica que constituye el 8,1 % de la proteína total del veneno.
La pureza de la toxina fue evaluada por electroforesis en condiciones nativas, de acuerdo al método de Reisfeld, y en condiciones denaturantes por el método de Schägger y von Jagow, determinándose que la toxina es de una sola cadena polipeptídica de 6,3 kDa.
La toxina al ser inoculada en ratones albinos adultos; vía intraperitoneal (62 µg) produce la aparición de algunos signos locales como hipersecreción salival seguido por cuadros de afección respiratoria, arrastre de las patas posteriores, hasta causar la muerte. Vía intramuscular (7,6 µg), Be1 produce parálisis temporal de la extremidad inoculada.
La toxina no tiene actividad de fosfolipasa, proteasa, acetilcolinesterasa ni actividad inhibidora de acetilcolinesterasa. / --- From Brachistosternus ehrenbergii scorpion venom a specific toxin to mice has been isolated. The toxin denominated Be1 was purificated by means of cationic exchange chromatography on CM-Sephadex C-25 column (16 x 1,1 cm) with ammonium acetate buffer 0,05 M at pH 7, and it characterizes to be a basic protein that constitute 8,1 % of venom total protein.
Toxin purity was evaluated by electrophoresis in natives conditions, according to Reisfeld-method, and denaturants conditions by the Schägger-and-von Jagow-method, the toxin is a single chain polypeptide of 6,3 kDa has been determined.
The toxin to be inoculated on albino mice; intraperitoneal way (62 mg of Be1) produces some local signals as salival hipersecretion followed by respiratory affection, drags hind feet until death. Intramuscular way (7,6 mg) produces temporal paralysis of the inoculated limb.
The toxin has neither phospholipase, nor protease, nor acetylcholinesterase nor acetylcholinesterase inhibitor activity.
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