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Violência conjugal: compreendendo o fenômeno a partir do discurso feminino

Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento 12 July 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-07-09T18:51:58Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Gilvânia Paixão.pdf: 1342924 bytes, checksum: fc7e07abf918cd746e0e503e775a1412 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-07-12T16:04:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Gilvânia Paixão.pdf: 1342924 bytes, checksum: fc7e07abf918cd746e0e503e775a1412 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-12T16:04:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Gilvânia Paixão.pdf: 1342924 bytes, checksum: fc7e07abf918cd746e0e503e775a1412 (MD5) / CAPES / A violência contra a mulher é um fenômeno complexo, que acomete todas as sociedades devido a sua magnitude sendo, portanto considerada pela Organização Mundial de Saúde como problema de saúde pública. Na sua maioria, as mulheres são acometidas no espaço doméstico e os cônjuges, companheiros ou ex-maridos constituem os principais agressores, caracterizando a violência conjugal. Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, que teve como objetivo analisar a vivência da violência nas relações conjugais. Os sujeitos foram mulheres em situação de conjugalidade e vivência de violência conjugal, residentes na comunidade do Calafate, Salvador-Ba. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (42/2011), realizou-se entrevista com 19 mulheres, no período entre março e maio de 2012. A organização dos dados se deu através do Discurso do Sujeito Coletivo de Lefévre. As mulheres entrevistas se caracterizaram por serem, na sua maioria, jovens, negras, com baixa escolaridade, dependentes economicamente dos pais ou companheiros, convivendo com o companheiro em união estável e com filhos. O discurso mostrou que as mulheres vivenciam violência na relação com o companheiro, expressa nas formas física, psicológica, moral, patrimonial e/ou sexual, trazendo ainda história de violência entre os pais e na infância, caracterizando a violência intergeracional. Tal vivência leva ao comprometimento da saúde da mulher, como hipertensão, cefaleia, taquicardia e ansiedade, como também dos filhos, através de problemas psicológicos, como depressão. O discurso aponta para situações que precipitam ou intensificam a violência conjugal: A Relação de controle e dominação do homem para com a mulher; Uso de álcool e drogas; Infidelidade do companheiro; Ciúmes; Gravidez; e Paternidade e maternidade sem planejamento. Mostra ainda que as mulheres buscaram os serviços de saúde, a delegacia da mulher e a casa abrigo, ressaltando o apoio do Coletivo de Mulheres do Calafate durante todo o processo. Considera-se a importância da equipe de saúde, nos mais diversos espaços de atuação profissional, no sentido de identificar a violência como agravo à saúde e consequentemente causa associada à busca da mulher pelo serviço, a fim de promover ações de prevenção e enfrentamento do fenômeno. / Salvador
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Processo de trabalho e violência de gênero: a perspectiva dos profissionais da Estratégia Saúde da Família / Labor process and gender violence: the perspective of professional Family Health Strategy

Freitas, Waglânia de Mendonça Faustino e January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-05-29T12:01:44Z (GMT). No. of bitstreams: 4 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 0000045.pdf: 1803177 bytes, checksum: 357dd4701cf795c465d2d7b08b2d0e2a (MD5) 0000045.pdf.txt: 405104 bytes, checksum: 4a0e9ace4bab4aeadba35b4eb3d8262e (MD5) 0000045.pdf.jpg: 1507 bytes, checksum: c34c035f14031afd0a219ddf583bbdff (MD5) Previous issue date: 2013 / A violência de gênero perpetrada contra mulheres no espaço doméstico constitui um sério problema de saúde pública reverbera em alijamento do exercício de direitos humanos fundamentais. Pressupomos que o trabalho em saúde tem potencialidade para contribuir para a transformação da violência de gênero, mediante processos de trabalho. Trata-se de uma investigação qualitativa sobre o saber de gênero no processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência doméstica que teve como objetivo geral analisar o saber que norteia o processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência e a sua efetivação por meio das práticas profissionais. na Estratégia Saúde da Família (ESF). O estudo foi realizado com 26 profissionais de diversas áreas que desenvolviam suas atividades em duas unidades de saúde da ESF do município de João Pessoa PB. O material empírico foi produzido por meio de entrevistas e analisado pela Técnica de Análise Crítica do Discurso, à luz das categorias Gênero e Trabalho. Nesse processo revelaram-se temas que permitiram a construção de duas categorias analíticas Contribuições do patriarcado na manutenção da opressão de gênero e o processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência: limites e perspectivas de transformação, que apontam as interfaces entre o caráter ideológico da violência doméstica contra mulher como problema de ordem individual e o processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família. / A análise dos depoimentos revelou que os processos de trabalho ainda permanecem ancorados em concepções biologicistas do modelo de saúde pública tradicional, divergindo no âmbito das intenções da política de saúde da mulher vigente, de modo que a emancipação da opressão de gênero, enquanto direito humano ainda se apresenta na perspectiva de conquista de necessidades sociais de saúde ainda não alcançadas. A superação do modelo biologicista de atenção à mulher em situação de violência carece de rever criticamente, à luz do enfoque de gênero, os processos de trabalho na Estratégia Saúde da Família com fins a contemplar a superação da violência de gênero no campo da saúde.
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Representações sociais de mulheres acerca da violência obstétrica institucional no trabalho de parto e parto

Hernández Rodriguez, Maria de Jesus January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:19:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345609.pdf: 3794469 bytes, checksum: 5aa7b5ad6457c0ed5e446eae000abdbb (MD5) Previous issue date: 2016 / A violência obstétrica institucional descrita por diferentes termos ganhou visibilidade na segunda década do século XXI, sendo considerada como problema de saúde pública. Esta pesquisa teve como objetivo, conhecer as representações sociais de mulheres acerca da violência obstétrica institucional no trabalho de parto e parto, tendo como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais na perspectiva de Moscovici. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, de natureza quanti-qualitativa, desenvolvido numa maternidade de Loreto ? Iquitos, no Peru. Participaram da coleta de dados através de evocações de palavras 100 mulheres que se encontravam internadas no Alojamento Conjunto, sendo que 30 dessas responderam as entrevistas semiestruturadas, coletadas nos meses de janeiro a março de 2015. Os dados foram analisados segundo a técnica de conteúdo temático e análise estatística com auxílio SPSS v. 24 e análise prototípica e similitude com auxílio de software IRAMUTEQ. Todos os preceitos éticos foram respeitados. A tese resultou em três manuscritos. O primeiro constituiu-se numa revisão integrativa de literatura, que identificou as pesquisas em âmbito nacional e internacional sobre a violência obstétrica institucional no trabalho de parto e parto, através da busca de artigos nas bases de dados PUBMED/MEDLINE, CINAHL, LILACS, SciELO, no período de 2006 a 2015, sendo encontrados 23 estudos que atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados evidenciam diferentes tipos de violência como ausência de informações sobre procedimentos, a violência de ordem física, violência verbal e violências como procedimentos desnecessários no parto e os principais perpetradores desta violênciaforam o pessoal médico, seguido pelo pessoal da enfermagem. Os demais manuscritos, em número de dois, são resultantes da pesquisa de campo. Assim, o segundo manuscrito teve como objetivo, identificar os elementos caracterizadores das representações sociais de mulheres acerca da violência obstétrica institucional no trabalho parto e parto, sendo identificadas as características das participantes do estudo e com as categorias, análise prototípica das representações sociais da violência no parto e parto; análise de similitude da representação social da violência no trabalho de parto e parto. Tais categorias evidenciaram centralidade das representações sociais da violência no parto e parto, pelos termos abandono, gritar, indiferença, demora da atenção e toque vaginal dolorido. O terceiro manuscrito, que teve como objetivo conhecer as representações sociais das mulheres acerca da violência obstétrica institucional no trabalho de parto e parto. Identificaram-se três categorias temáticas: negligência no cuidado no trabalho de parto; vivências da violência verbal no trabalho de parto e parto e as vivencias da violência física no trabalho de parto e parto. Os resultados evidenciam que as representações sociais das mulheres acerca da violência obstétrica institucional estão no pensamento do senso comum como um cuidado desfavorável, tanto verbalmente como fisicamente, ocasionando desvalorização da mulher como ser, desqualificando-a com repercussões físicas, emocionais e psicológicas na vida das mulheres parturientes. Concluindo, a necessidade de mudanças na lógica do cuidado dispensado pelos profissionais de saúde, a partir da atitude e comportamento de cuidado, para garantir um atendimento humanizado e de qualidade que valorize a mulher como sujeito de direitos humanos e reprodutivos.<br> / Abstract : Institutional obstetric violence described by different terms, gained visibility in the second decade of this century, being considered as a public health problem. This research aimed to know the social representations of women about the institutional obstetric violence in labor and childbirth. To achieve the objective of this study was developed an exploratory and descriptive, with approach quant-qualitative, research, developed in a maternity hospital of Loreto - Iquitos, Peru. Participated in the data collection through evocations of words, 100 parturient women and 30 of these answered the semi-structured interviews, collected from January until March 2015. The data were analyzed per thematic content analysis technique, statistical analysiswith SPSS v.24 and prototypical and similarity analysis with the aid of software IRAMUTEQ. For data analysis was used also the support of the theory of Social Representations in Moscovici perspective. All ethical principles were respected. The thesis resulted in three manuscripts. The first was constituted by an integrative literature review, which identified research at national and international level on institutional obstetric violence to women in labor and childbirth, through the search of articles in the databases PubMed / MEDLINE, CINAHL, LILACS, SciELO, from 2006 to 2015, and found 23 studies that met the inclusion criteria. The results show different types of violence such as lack of information on procedures, physical violence, verbal abuse and violence as unnecessary procedures in childbirth and the main perpetrators of this violence were medical staff, followed by the nursing staff. The other manuscripts, two in number, are the result of field research. The characteristics of the study participants and the categories were identified, prototypic analysis of the social representations of violence in childbirth and childbirth; Analysis of similarity of the social representation of violence in labor and delivery. Such categories showed centrality of RS, violence in labor and childbirth, through the terms neglect, scream, indifference, delay in medical attention and painful vaginal touch. The third manuscript that aimed to know the social representations of obstetric violence by women during labor and childbirth, identified three thematic categories: negligence in women care, experiences of verbal abuse in labor and childbirth and experiences of physical violence during labor and childbirth.The results show that the social representations of women about the institutional obstetric violence, brought the thought of common sense on the subject,represented as an unfavorable care, both verbal and physical, causing devaluation and disqualifying women as human being that brings repercussions emotional and physical psychology in the lives of parturient women . In conclusion, the need for changes in the logic of the care given by health professionals from the attitude and behavior of care, to ensure humanized care and quality care that values women as subjects of human and reproductive rights.
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Mulheres travestis e trans

Prado, Marcelo de Oliveira January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-16T03:18:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 349127.pdf: 1532752 bytes, checksum: bf61afb27f3d36e94682d1b8b222a6a1 (MD5) Previous issue date: 2017 / Esta dissertação teve como objetivo principal desconstruir processos de singularizações sobre violências vivenciadas ou não por um grupo de mulheres travestis e trans residentes na região da Grande Florianópolis. Foram entrevistadas seis pessoas que se reconhecem ou já se reconheceram como mulheres travestis ou trans. Também fizeram parte das análises, falas e situações que acompanhei nas rodas de conversa nas Segundas Transtornadas, que ocorrem na Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade ? ADEH, em Florianópolis, assim como falas que escutei em Congressos, Seminários, etc. Embasei a abordagem teórica nas obras de Judith Butler e Jacques Derrida, assim como busquei contribuições da psicanálise ? considerando o diálogo crítico que Butler e Derrida estabelecem com essa abordagem ? e dos transfeminismos. Recorri aos conceitos de différance, hospitalidade, vulnerabilidade, precariedade, abjeção, heteronormatividade, cisheteronormatividade, ficção identitária, dentre outros. Na pesquisa foi possível discutir como paradoxais as categorizações das transexualidades e travestilidades, que produzem as violências da patologização, ao mesmo tempo em que se mostram como possibilidades de garantia de direitos relacionados ao processo transexualizador do SUS e a processos jurídicos que reivindicavam retificação de nome e sexo em Registros Civis. A grande recorrência de situações de violências em ambientes, como família, instituições de escolarização, busca por emprego formal e outros, foi associada à naturalização de tais violências. Os territórios de prostituição apareceram nas falas das entrevistadas como ambientes nos quais eram maiores as probabilidades de ocorrerem situações de violências com mulheres travestis e trans, em especial envolvendo clientes. Por fim, as informações veiculadas pelas mídias sobre violências envolvendo mulheres travestis e trans foram discutidas com as entrevistadas, que consideravam as notícias desrespeitosas, mas não violentas, o que analisei como formas de naturalização de violências. Desse modo, foi possível desconstruir formas singulares de lidar com o que as entrevistadas consideravam ou não por violências. Em alguns momentos, essas apropriações dos (con)textos se davam de forma a reafirmar binarismos como o de vítima/agressor. Assim como também surgiram falas em que foram articuladas possibilidades de deslocamento de significados atribuídos às vivências relacionadas às violências. De modo a mostrar a potencialidade e as estratégias para lidar com tais (con)textos, que envolviam uma ética pautada no reconhecimento da sua implicação em algumas dessas situações violentas. / Abstract : This dissertation had as main objective to desconstruct processes of singularizations about violence experienced or not by a group of transvestite and trans women residents in the region of Grande Florianópolis. Six people, who recognize themselves now or in the past as trans and travestite woman, were interviewed. It is also included in the analyses speeches and situations that I accompanied during meetings at Segundas Transtornadas occured in the Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade - ADEH (Association for Defense of Human Rights with a Focus on Sexuality), in Florianópolis, as well as speeches I have heard in Congresses, Seminars, etc. I based the theoretical approach in the works of Judith Butler and Jacques Derrida, as well as I sought contributions of the psychoanalysis ? considering the critical dialog both authrors establish with it ? and the Transfeminist discussions. I brought the concepts of différance, hospitality, vulnerability, precarity, abjection, heteronormativity, cisheteronormativity, identitary fiction, and others. In the research, it was possible to articulate the transsexualities and travestilities as paradoxical cathegorizations when producing the violence of pathologization at the same time they show themselves as possibility of guarantee of rights related to the Transsexualizing process of the SUS (Health Unic System) and legal processes that demanded rectification of name and sex in Official documents. The great recurrence of situations of violence in places, such as family, schooling institutions, search for formal employment and others, was associated with the naturalization of such violence. The sites of prostitution appeared in the speeches of the interviewees as environments with the highest probabilities of ocurring situations of violence with transvestite and trans women, in special involvement clients. Finally, the news of violences involving transvestite and trans women were discussed with interviewees, which they considered to be disrespectful but not violent, what I analyzed as forms of naturalization of violence. In this way, it was possible to desconstruct singular ways of dealing with what those interviewed considered as violence or not. Sometimes these appropriations of the (con)texts were given in a way to reaffirm binarisms like that of the victim/aggressor. As in other moments, there have been speeches in which possibilities for the displacement of meanings attributed to vivencies related to violence, in order to show the potentiality and the strategies to deal with these (con)texts, which involved an ethic based on recognition of the implication of the subject in some of the violent situations.
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A (in) visibilidade da violência conjugal psicológica contra a mulher na produção científica brasileira em psicologia

Fontes, Giordana Calvão 30 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-01-03T15:52:36Z No. of bitstreams: 1 2017_GiordanaCalvaoFontesSantanadeOliveira.pdf: 665459 bytes, checksum: b319a881441085201fc6815dedad2ab8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-02T18:54:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_GiordanaCalvaoFontesSantanadeOliveira.pdf: 665459 bytes, checksum: b319a881441085201fc6815dedad2ab8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-02T18:54:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_GiordanaCalvaoFontesSantanadeOliveira.pdf: 665459 bytes, checksum: b319a881441085201fc6815dedad2ab8 (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / A violência psicológica é muitas vezes ignorada no contexto das violências perpetradas contra a mulher no âmbito doméstico-conjugal. Ao não deixar marcas aparentes e nem cicatrizes visíveis no corpo da pessoa agredida, tanto a sociedade, como os agressores, as famílias e, até mesmo as próprias vítimas, têm dificuldade de percebê-la e nomeá-la. Esse tipo de violência foi claramente tipificado pela Lei Maria da Penha (Art.7°, inciso II), entretanto, ainda é de difícil reconhecimento na prática. Esta invisibilidade ocorre também no meio acadêmico e científico, que ao tratar sobre a temática da violência conjugal contra a mulher, costuma se concentrar nas modalidades de violência física e sexual. Esse tipo de violência, contudo, causa grande sofrimento emocional para as vítimas, com prejuízos para a sua autoestima e o desenvolvimento de diversas psicopatologias e transtornos mentais, como a Depressão e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Além disso, a violência psicológica costuma estar presente e, muitas vezes, anteceder as outras formas de violência que a mulher pode vir a sofrer na relação conjugal. Este trabalho consiste em uma revisão sistemática de literatura e tem por objetivo verificar a produção científica brasileira, na área da psicologia, sobre a violência conjugal psicológica contra a mulher, nos últimos 10 anos – entre 2006 e 2016. Os resultados desta pesquisa demonstram, entretanto, que a produção nacional sobre o tema ainda é muito incipiente. Foram encontradas apenas oito pesquisas - cinco artigos e três dissertações – que contemplavam os critérios de inclusão pré- estabelecidos. Este fato demonstra a urgência e a importância em se ampliar os estudos nesta área. / Psychological violence is often ignored in the context of domestic violence against women. Because of the fact that there are no visible marks or scars visible on the body of the person being attacked, both society and aggressors, families and even the victims themselves have difficulty on perceive and name it. This type of violence was clearly typified by the Maria da Penha Law (Art.7, item II), however, it is still difficult to recognize in practice. This invisibility also occurs in the academic and scientific research, which, when dealing with the issue of conjugal violence against women, usually focuses on the modalities of physical and sexual violence. This type of violence, however, causes great emotional distress for the victims, with damage to their selfesteem and the development of several psychopathologies and mental disorders, such as depression and PTSD (Post-Traumatic Stress Disorder). In addition, psychological violence is often present and often precedes other forms of violence that women may experience in the marital relationship. This work consists of a systematic review of literature and aims to verify the brazilian scientific production on psychology studies, about psychological violence against women in conjugality, in the last 10 years - between 2006 and 2016. The results of this research demonstrate, however, that the national production on the subject is still very incipient. Only eight surveys – five articles and tree dissertations – were found that include pre-established inclusion criteria. This fact demonstrates the urgency and importance of expanding studies in this area.
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Violência contra a mulher por parceiro íntimo : magnitude e fatores associados encontrados em delegacia especializada de atendimento à mulhe / Violence against women by intimate partners : magnitude and factors associated with police found in specialized care for women

Gama, Isabelle da Silva January 2011 (has links)
GAMA, Isabelle da Silva Gama. Violência contra a mulher por parceiro íntimo : magnitude e fatores associados encontrados em delegacia especializada de atendimento à mulher. 2011. 174 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-17T16:18:26Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_isgama.pdf: 1339865 bytes, checksum: eda62a7aaa95b0c88c62edbde786e0c9 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-17T16:20:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_isgama.pdf: 1339865 bytes, checksum: eda62a7aaa95b0c88c62edbde786e0c9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-17T16:20:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_isgama.pdf: 1339865 bytes, checksum: eda62a7aaa95b0c88c62edbde786e0c9 (MD5) Previous issue date: 2011 / A violência contra a mulher constitui um agravo recorrente no cenário mundial tendo sido considerado problema relevante para a saúde pública e violação dos direitos humanos. Teve-se como objetivo analisar a magnitude da violência contra a mulher perpetrada por parceiro íntimo. Estudo quantitativo transversal, cuja coleta de dados foi realizada de junho a agosto de 2011, tomando-se por base dados de inquéritos policiais que constam na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Fortaleza-CE. Selecionaram-se inquéritos de mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos, baseados em um processo de amostragem do qual resultaram em 395 inquéritos policiais. Destes, 325 foram de mulheres que deram prosseguimento ao processo judicial e 70 desistiram da denúncia do agressor. Para a coleta de dados, foram extraídas variáveis relevantes dos inquéritos que seguiram com processo, com vistas a contribuir na busca da possível associação entre a violência física contra a mulher e os possíveis fatores causais, tais como os socioeconômicos, tanto da vítima quanto do agressor, além dos dados da ocorrência. Enquanto os 70 processos arquivados foram apenas descritos, os que deram prosseguimento ao juizado tiveram seus dados analisados por meio do software STATA versão 10. A tipologia da violência prevalente no estudo foi a não física (57,2%). Entretanto, foi analisada a associação, especificamente, entre a violência física e seus possíveis fatores. Para este fim, utilizou-se o cálculo da Razão de Prevalência, Odds Ratio bruta e valores de significância (p<0,20). Ao aplicar a regressão logística para ajuste do modelo, concluiu-se que os fatores de risco associados para este tipo de agressão foram o número de filhos e o vínculo não civilmente formal entre a vítima e o agressor (p=0,050; p=0,001, respectivamente; o ambiente do ocorrido ser o não residencial (p=0,037); o autor ser solteiro (p=0,017); os possíveis motivos segundo a vítima serem o consumo de álcool ou drogas ou ambos em associação, ciúme ou não aceitação da separação, além do histórico de agressividade do autor (p=0,002); os possíveis motivos segundo o agressor tais como o consumo de álcool e drogas por ele, ciúme, não conformação com a separação, a alegação de infidelidade por parte da mulher assim como a culpabilidade da vítima (p=0,000). Destacou-se o registro de BO anterior como fator de proteção à integridade física da mulher (p=0,050). Mesmo sem dimensionar a procura da mulher vítima de lesão corporal por um serviço de saúde, é evidente o número de casos não notificados pelo sistema e a vítima acaba por se tornar, mais uma vez, negligenciada. Ademais, a violência não física também deixa sequelas inimagináveis no histórico de vida de uma mulher. Contudo, urge a integração dos serviços com vistas a combatê-la.
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O "grito de socorro" de mulheres vítimas de homicídio decorrentes da violência

Menegon, Karollyne de Moliner January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, FLorianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:12:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328509.pdf: 1020485 bytes, checksum: 1c7fb5793cd16d11709ab1cdd230eea6 (MD5) Previous issue date: 2014 / Trata-se de um estudo de caso, do tipo descritivo, com abordagem qualitativa e foi desenvolvido com o objetivo de tornar público o "grito de socorro", da mulher vítima de homicídio residente na Ilha de Florianópolis, ano de 2012. O estudo foi realizado na Ilha de Florianópolis (parte insular), capital do Estado de Santa Catarina (SC), Brasil. Os dados foram coletados em quatro instituições: Instituto Médico Legal/Instituto Geral de Perícias; Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde; 6ª Delegacia de Proteção à Mulher, ao Menor e ao Adolescente e Diário Catarinense Online. Os dados obtidos nas diferentes fontes foram pareados e resultaram na totalidade de cinco casos. A pesquisa foi desenvolvida ao abrigo do Projeto Catarinas: nascimento, vida e morte, aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Santa Catarina, sob o parecer n° 484.657, aprovado em 09/12/2013. Os resultados são apresentados na forma de dois artigos: Violência Doméstica seguida de Homicídio: Revisão Integrativa da Literatura; Homicídio de mulheres em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. O "grito de socorro" pode ser compreendido como o momento em que a mesma inicia a tomada de consciência da violência sofrida, e procura ajuda nos centros de assistência, sejam eles, unidades de saúde como também delegacia de mulheres e, assim, há registro sobre o pedido de ajuda da mulher, nem que seja, o de sua morte.<br> / Abstract: This is a case study, a descriptive, qualitative approach and was developed with the goal of becoming the "cry for help", the woman victim of homicide resident on the island of Florianópolis, in 2012 public. The study was held on the island of Florianópolis (insular part), capital of the State of Santa Catarina (SC), Brazil. Data were collected at four institutions: Forensic Institute/Institute of General Skills; Information Disease Surveillance System of the Ministry of Health; 6th Precinct for the Protection of Women, Adolescents and the Lower Santa Catarina and Journal Online. The data obtained from different sources were matched and resulted in all five cases. The research was conducted under Project Catarinas: birth, life and death, approved by the Ethics Committee of the Federal University of Santa Catarina, in the opinion n. 484 657, approved on 09.12.2013. The results are presented in the form of two articles: Domestic Violence Homicide followed: Integrative Literature Review; Murder of women in Florianópolis, Santa Catarina, Brazil. The "cry for help" can be understood as the moment that it starts the awareness of the violence suffered, and seeks help service centers, they, health units as well as police women and thus no record on the request for help from the woman, or that is, to his death .
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Redes de atenção para mulheres em situação de violência sexual: análise do caso de Campo Grande / Mato Grosso do Sul a partir das representações sociais de seus gestores / Care networks for women in situations of sexual violence: an analysis of the case of Campo Grande / Mato Grosso do Sul from the social representations of its managers

Lima, Cláudia Araújo de January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T14:15:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 300.pdf: 7141353 bytes, checksum: 0a338af55600c3c0b214cfbb17e63a87 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Este estudo buscou conhecer e analisar rede de atenção para mulheres em situação de violência sexual em Campo Grande, Mato Grosso do Sul no que concerne à composição, funcionamento e seus os mecanismos de sustentabilidade. A organização de redes de atenção para mulheres em situação de violência sexual é uma ação estratégica, que demanda estudos sobre o assunto e um olhar atencioso sobre a realidade de cada lugar. A lógica de organização e operacionalização desses movimentos de rede entre serviços é complexa, particular e se estabelece em variados formatos, com necessidades de monitoramento que apontem rumos a seguir ou corrigir no percurso da gestão. A metodologia utilizada foi o estudo de caso, apoiado na triangulação de técnicas (entrevistas e análise documental) que ajudou a constituir um corpus para análises sobre o que pensam os gestores dessa rede municipal sobre o enfrentamento da violência sexual contra mulheres. Partindo das análises sobre as representações sociais dos gestores municipais conclui-se que o conjunto das instituições que compõem a rede local é positivo naquilo que se propõe como intersetorialidade que busca a melhor forma de humanizar e adequar o atendimento multiprofissional para a mulher em situação de violência sexual. Os gestores reconhecem que ainda é frágil a constituição das redes pela ausência de mecanismos institucionais oficiais, que as mulheres continuam a sofrer preconceitos e questionamentos pela violência sofrida; o acesso precisa ser facilitado com informações mais qualificadas dirigidas à população; o horário de funcionamento dos serviços necessita ser ampliado para que o atendimento seja ofertado 24 horas por dia, bem como a distribuição nos bairros de cada município. / É imprescindível que os medicamentos para contracepção de emergência e antirretrovirais estejam disponíveis e sejam administrados pelos profissionais de saúde às usuárias durante os atendimentos. As capacitações profissionais devem ser periódicas e transformadas em educação permanente, para que os protocolos e fluxos sejam assimilados pelos serviços e qualificados na rotina. Que seja compreendido por todas e todos os integrantes das redes de atenção à violência, que nenhuma mulher necessita apresentar um Boletim de Ocorrência Policial, para ser acolhida nos serviços de saúde, devendo ser estimulada a denunciar quem cometeu a agressão. / This study sought to understand and analyze network of care for women in situations of sexual violence in Campo Grande, Mato Grosso do Sul regarding the composition, functioning and its mechanisms for sustainability. The organization of networks of care for women experiencing sexual violence is a strategic action , which requires studies on the subject and an attentive look at the reality of each place . The logic of organization and operation of these network movements between services is complex, particular and settles into various shapes, with monitoring needs pointing direction to follow or correct the course of the management. The methodology used was the case study, based on the triangulation of methods and techniques (interviews and document analysis) that helped to constitute a corpus for analysis about what municipal managers think on combating sexual violence against women. Based on the analysis of the social representations of city managers is concluded that is still a fragile constitution of networks by the absence of formal institutional mechanisms, women continue to suffer prejudice and questions about suffered violence; access must be facilitated with more quality information aimed at the population; opening hours of services needs to be expanded so that the service is offered 24 hours a day, as well as the distribution of neighborhoods in each city. It is essential that the drugs for emergency contraception and antiretrovirals are available and administered by health professionals to users during the sessions. Professional training should be periodic and transformed into permanent education, to the protocols and flows are assimilated by service. That is understood by all members of the violence care networks that no woman needs Police Report to be cared in health services, should be encouraged to report who committed aggression. (AU)^ien
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Processo de trabalho e violência de gênero: a perspectiva dos profissionais da Estratégia Saúde da Família / Labor process and gender violence: the perspective of professional Family Health Strategy

Freitas, Waglânia de Mendonça Faustino e January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-20T12:35:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 449.pdf: 1803177 bytes, checksum: 357dd4701cf795c465d2d7b08b2d0e2a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / A violência de gênero perpetrada contra mulheres no espaço doméstico constitui um sério problema de saúde pública reverbera em alijamento do exercício de direitos humanos fundamentais. Pressupomos que o trabalho em saúde tem potencialidade para contribuir para a transformação da violência de gênero, mediante processos de trabalho. Trata-se de uma investigação qualitativa sobre o saber de gênero no processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência doméstica que teve como objetivo geral analisar o saber que norteia o processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência e a sua efetivação por meio das práticas profissionais. na Estratégia Saúde da Família (ESF). O estudo foi realizado com 26 profissionais de diversas áreas que desenvolviam suas atividades em duas unidades de saúde da ESF do município de João Pessoa PB. O material empírico foi produzido por meio de entrevistas e analisado pela Técnica de Análise Crítica do Discurso, à luz das categorias Gênero e Trabalho. Nesse processo revelaram-se temas que permitiram a construção de duas categorias analíticas Contribuições do patriarcado na manutenção da opressão de gênero e o processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência: limites e perspectivas de transformação, que apontam as interfaces entre o caráter ideológico da violência doméstica contra mulher como problema de ordem individual e o processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família. / A análise dos depoimentos revelou que os processos de trabalho ainda permanecem ancorados em concepções biologicistas do modelo de saúde pública tradicional, divergindo no âmbito das intenções da política de saúde da mulher vigente, de modo que a emancipação da opressão de gênero, enquanto direito humano ainda se apresenta na perspectiva de conquista de necessidades sociais de saúde ainda não alcançadas. A superação do modelo biologicista de atenção à mulher em situação de violência carece de rever criticamente, à luz do enfoque de gênero, os processos de trabalho na Estratégia Saúde da Família com fins a contemplar a superação da violência de gênero no campo da saúde.
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'Somos todxs Adelir'

Manfrini, Daniele Beatriz January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-22T04:25:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347988.pdf: 2615574 bytes, checksum: dcea8ca50ce97a2cc498ccb6843d001e (MD5) Previous issue date: 2017 / Esta tese apresenta a trajetória de mulheres participantes do Ato Nacional ?Somos Todxs Adelir?, contra a violência obstétrica, ocorrido em 2014, em Florianópolis, através da narrativa das mesmas sobre suas experiências. A inserção delas nesta ação política tem duas causas principais: por um lado, vítimas de violência obstétrica e, por outro lado, experiências satisfatórias de partos. O Ato é parte do contexto contemporâneo de reconhecimento da violência obstétrica, impulsionadora da organização coletiva de mulheres, com reivindicações perante as instituições de saúde, órgãos governamentais, Poder Legislativo e Ministério Público. Outros fatores da emergência contemporânea são a utilização do termo violência obstétrica em legislações de países latinos e de projetos de lei brasileiros, a visibilidade na mídia tradicional, do cyberativismo e a blogsfera brasileira (LUZ, 2014), em produções artísticas e normativas. A exposição argumentativa da pesquisa tem por escopo o reconhecimento da violência obstétrica como uma violência de gênero e a valorização da narrativa das mulheres sobre suas experiências e suas trajetórias de inserção na discussão e participação política no combate da violência obstétrica. Destarte o reconhecimento dos avanços biomédicos e tecnológicos que propiciam salvar vidas por meio interventivo e cirúrgico, há um controle do corpo feminino pela medicalização e a observação de processos fisiológicos, pelo ponto de vista patológico (MARTINS, 2004; DUDEN, 2007; SENA, 2016). Apresento, no capítulo 1, a base metodológica das epistemologias feministas, pesquisa qualitativa feminista e a proposição de uma visão interdisciplinar e que acolha as subjetividades e interseccionalidades de gênero, raça/etnia e cultura; articulando as categorias da pesquisa encarnada, ?partir de si? e experiência. O Capítulo 2 é o marco teórico para compreensão da apropriação do corpo das mulheres pelas ciências, tendo como consequências a institucionalização e os processos de medicalização e industrialização dos partos e a humanização dos nascimentos como movimento na contracorrente. No Capítulo 3, uma breve contextualização dos direitos reprodutivos, a emergência contemporânea do tema da violência obstétrica e o contexto dos nascimentos no Brasil contemporâneo. No capítulo 4 situo as mulheres entrevistadas com foco nas narrativas e trajetórias de vida referente aos aspectos de maternidade. Articulando aos aspectos teóricos, apresento as falas das mulheres, no decorrer de todo o capítulo, em sessões específicas como as experiências intergeracionais relacionadas à maternidade, as experiências de partos e as violências obstétricas sofridas. Os aspectos transversais nas trajetórias são as questões profissionais e de amizade, a identificação com os feminismos e trajetórias de empoderamento. No capítulo 5 apresento a história do Ato narrada pelas participantes, o processo de conscientização política, os desdobramentos e as expectativas na relação com o Ministério Público. Por fim, a problematização sobre o movimento em torno da humanização dos nascimentos, o mercado das cesarianas e do parto humanizado, sendo reconhecida pelas interlocutoras, a necessidade do alcance das conquistas à outras mulheres.<br> / Abstract : This thesis presents the trajectories of women who participated in the national Somos Todxs Adelir march against obstetric violence, in 2014, in Florianópolis, through the narrative of these women about their experiences. Their insertion in this political act has two main causes: some were victims of obstetric violence while others had satisfactory childbirth experiences. The March is part of a contemporary context of acknowledgement of the obstetric violence, which pushes forward the collective organization of women to present claims to the health institutions, government agencies, the Legislative branch and the Public Ministry. Other factors for the contemporary rise of this subject include the use of the term ?obstetric violence? in legislation from Latin American countries and also in Brazilian proposed laws, the larger visibility of the subject in the mainstream media, the cyberactivism and the Brazilian blogosphere (LUZ, 2014), and the subject's appearance in artistic and normative productions. The arguments presented in this research aim at recognizing obstetric violence as a gender-based violence and to appreciate the women's narrative on their experiences and their engagement trajectories in discussion and political activism against obstetric violence. Despite the biomedical and technological advances that save lives by intervention and surgical procedures, there is a control of the feminine body by medicalization and observation of physiological processes under a pathologic point of view (MARTINS, 2004; DUDEN, 2007; SENA, 2016). I present in chapter 1 the methodological basis of feminist epistemologies, the feminist qualitative research and the proposition of a new interdisciplinary vision that embraces subjectivities and intersectionalities of gender, race, ethnicity, and culture, integrating cathegories of incarnate research, 'start from oneself' and experience. Chapter 2 is the theoretical basis for the understanding of women bodies appropriation by the sciences, which results in the institutionalisation and the medicalization and industrialization processes of delivery and childbirth, and the humanization of delivery as a counter-current movement. In Chapter 3 a brief context of reproductive rights is presented, the contemporary rise of the subject of obstetric violence and the context of childbirth in today's Brazil. In Chapter 4 I situate the interviewed women in light of their narratives and life trajectories referring to aspects of maternity. Integrating them to theoretical aspects, I present the women's say along the entire chapter, in specific sections such as the inter-generation experiences related to maternity, the delivery experiences and the suffered obstetric violence. The transversal aspects in their trajectories are the professional and friendship issues, the identification with the feminisms and empowerment trajectories. In Chapter 5 I present the history of the March as told by its participants, the process of raising political awareness, the developments and the expectations in the relationship with the Public Ministry. Finally, the problematization about the movement on childbirth humanization, the market of cesarean operations and the humanized delivery, and the need, recognized by the interviewed women, of extending the movement's achievements to other women.

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