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Insuficiência renal aguda relacionada à correção de aneurisma da aorta: análise retrospectiva dos fatores de risco e estudo prospectivo para sua prevenção / Acute kidney injury in aortic surgery: retrospective analysis of risk factors and prospective study for its prevention

Macedo, Etienne Maria Vasconcellos de 14 December 2006 (has links)
Pequenas alterações da função renal durante a internação hospitalar e mais especificamente no período pós-operatório determinam significativo aumento na morbi-mortalidade hospitalar. A fim de determinar a incidência de insuficiência renal aguda (IRA) e os fatores de risco para seu desenvolvimento no pós-operatório de cirurgia para correção de aneurismas da aorta tóraco-abdominal e abdominal, foi realizado estudo retrospectivo das operações eletivas no ano de 2000. Foi encontrada alta incidência de IRA, tanto IRA leve, descrita como elevação de 25% da creatinina basal, em 57% dos pacientes, como uma forma mais grave, descrita como elevação de 50% e encontrada em 33% dos pacientes. Os fatores de risco independentes para IRA leve foram a presença de clampeamento acima do óstio das artérias renais (OR 6,9, IC 95% 1,32-36,12) e o tempo total de anestesia maior que 339 min (OR 1,00 para cada min acima de 339min, IC 95% 1,003-1,016). Para lesão mais grave, a instabilidade hemodinâmica, representada pela necessidade do uso de droga vasoativa no pós-operatório, também foi fator independente para o desenvolvimento de IRA (OR 7,4, IC 95% 1,84-30,16). A mortalidade hospitalar encontrada no estudo foi de 42,8% nos pacientes que tiveram clampeamento supra-renal, e 21,4% nos pacientes com clampeamento apenas infra-renal. Neste estudo, os fatores de risco independentes para óbito foram a filtração glomerular (FG) menor que 49 mL/min (OR 17,07, IC 95% 2,00-145,23), a necessidade de clampeamento acima das artérias renais (OR 9,6, IC 95% 1,37-67,88), desenvolvimento de IRA considerada como aumento da creatinina de 50% em relação a basal (OR 8,8, IC 95% 1,31-59,39) e a hiperglicemia no pós-operatório (OR 19,99, IC 2,32-172,28). Conhecendo a incidência de IRA, os fatores de risco para o seu desenvolvimento e a morbi-mortalidade associada ao seu desenvolvimento, foi testada N-acetilcisteína (NAC) como medida protetora, através de estudo randomizado, placebo-controlado e duplo-cego com os pacientes elegíveis para correção cirúrgica eletiva de aneurismas da aorta tóraco-abdominal e abdominal. NAC foi administrado por via oral 1200mg duas vezes ao dia 24 horas antes da operação, e após esta por 48 horas de forma endovenosa, 600mg de 12 em 12horas. Quarenta e dois pacientes foram incluídos no estudo, 18 no grupo NAC e 24 no grupo controle. A creatinina e FG basal foram semelhantes entre os grupos (1,19±0,33 vs 1,37±0,49 mg/dL; e 64,6±26,22 vs 65,7±28,32 ml/min, NAC vs controle, respectivamente, p=0,17 e p=0,90). A incidência de IRA leve, definida como aumento de 25% da creatinina basal, foi de 36% (13/36), mas não foi estatisticamente diferente entre os dois grupos (7/14, 50% no grupo NAC e 6/22, 27,3% no grupo controle, p=0,16). A mortalidade hospitalar foi de 23% (10/42) e também não foi diferente (p=0,209) entre os grupos, 33,3% no NAC e 16,7% no controle, o mesmo ocorrendo com o tempo de internação na UTI (2,93±1,53 vs 2,52±1,36 dias, p=0,40). Dessa forma, esse estudo sugere que embora possa haver algum efeito biológico da NAC, o seu uso na prevenção da IRA associada à operação eletiva de aneurisma da aorta abdominal não é justificável / Small alterations of the renal function during hospital stay and more specifically in the postoperative period determine significant increase in hospital mortality. In order to determine the incidence of AKI (acute kidney injury) and the risk factors for its development in the postoperative period of elective surgical open repair of thoracoabdominal and abdominal aortic aneurisms, it was carried out a retrospective study through the year of 2000. It was found high incidence of AKI, defined as a 25% increase in baseline serum creatinine (SCr), which occurred in 57% of the patients, and in a more strict definition, 50% increase in SCr, which occurred in 33%. The independent risk factors for AKI 25% was the presence of supra-renal clamping (OR 6,9, IC 95% 1,32-36,12) and the total anesthesia duration greater than 339 min (OR 1,00 for each min above 339 min, IC 95% 1,003-1,016). For more serious AKI (50%), the hemodynamic instability, represented for the need of vasoactive drugs in the postoperative period, also was an independent risk factor (OR 7,4, IC 95% 1,84-30,16). The mortality rate found in the study was 42,8% in patients who had supra-renal aortic clamping, and 21,4% in those with only infra-renal aortic clamping. In this study, the independent risk factors for death was baseline glomerular filtration rate (GFR) less than 49mL/min (OR 17,07, IC 95% 2,00-145,23), the need of supra-renal aortic clamping (OR 9,6, IC 95% 1,37-67,88), AKI defined as an increase of 50% in baseline SCr (OR 8,8, IC 95% 1.31-59,39) and the hyperglycemia in the postoperative period (OR 19,99, IC 2,32-172,28). Thereafter, we tested the protective effect of NAC through a randomized, placebo-controlled, double-blind study with patients eligible for elective open surgical repair of thoracoabdominal e abdominal aortic aneurisms. NAC was give po 1200mg twice daily 24 hours before the operation, and for 48 hours after surgery 600mg twice daily iv. Forty-two patients were enrolled in the study, 18 in group NAC and 24 in the control group. The baseline SCr and baseline GFR did not differ between groups (1,19±0,33 vs 1,37±0,49 mg/dL; and 64,6±26,22 vs 65,7±28,32 ml/min), NAC vs control, respectively, p=0,17 e p=0,90. The incidence of AKI defined as 25% increase in baseline SCr was 36% (13/36), but it was not statistically different between groups (7/14, 50% in NAC and 6/22, 27.3% in the control group, p=0,16). Hospital mortality was 23% (10/42) and was not different (p=0,209) in NAC group (33,3%) when compared with control (16,7% ). Likewise, the length of ICU stay did not differ (2,93±1,53 vs 2,52±1,36 days, p=0,40). This study suggests that although a biological effect of NAC cannot be excluded, its use in the prevention of AKI associated with elective aortic aneurysms cannot be justified
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Antibiotic adsorption by haemofilters /cTian, Qi. / 血濾器對抗生素的吸附 / CUHK electronic theses & dissertations collection / Xue lü qi dui kang sheng su de xi fu

January 2007 (has links)
A high-performance liquid chromatography was developed to assay levofloxacin and vancomycin. Fluorescence polarization immunoassay was to assay amikacin. The oseltamivir carboxylate and telavancin concentrations were assayed by high-performance liquid chromatography coupled with tandem mass spectrometry. / An in vitro model was utilized to examine adsorption of antibiotics onto haemofilters. In order to test antibiotics from a range of classes, levofloxacin, amikacin, vancomycin, telavancin, and oseltamivir carboxylate were studied. / In summary, the antibiotic adsorption by haemofilters is a complex process. Both characteristics of antibiotics and haemofilters may determine adsorption. Among the studied antibiotics, in vitro adsorption of amikacin by PAN filters may have clinical significance, thus the routine monitoring of amikacin peak concentration in vivo during CRRT is recommended. / In the in vitro model, blood was pumped from an agitated, glass mixing chamber (heated using an automatic water bath), around a circuit and returned to the mixing chamber using a haemofiltration machine. Ultrafiltrate was also returned to the mixing chamber to constitute a closed circuit. As a result any decrease in drug concentration could only be due to adsorption to the filter and extracorporeal circuit, spontaneous degradation or metabolism by red cells. / The main findings were: (1) low adsorption of levofloxacin and vancomycin by haemofilters at clinically relevant concentrations; (2) significant absolute adsorption of amikacin by polyacrylonitrile haemofilters; (3) the adsorption of antibiotics was membrane-material dependent with greater adsorption by polyacrylonitrile filters; (4) lack of relationship between membrane surface area and amikacin adsorption; (5) the adsorption of levofloxacin is reversible, contrary to irreversibility of vancomycin and amikacin; (6) sieving coefficient of oseltamivir is very near to 1.0. / This thesis investigated: (1) the extent of antibiotic adsorption (levofloxacin, vancomycin, amikacin, telavancin and oseltamivir carboxylate) by haemofilters; (2) the time course of antibiotic adsorption by haemofilters; (3) the effects of plasma albumin concentration, initial dosage, pH, filter membrane material, filter membrane surface area and repeated dosing on adsorption; (4) the reversibility or irreversibility of adsorption; (5) clearance of oseltamivir carboxylate and telavancin by ultrafiltration. / Up to 25% of critically ill patients develop acute renal failure with sepsis being the most common cause. Outside of North and South America, these patients usually receive continuous renal replacement therapy (CRRT) which utilizes high flux haemofilter membranes. Thus it is common for these patients to be concurrently receiving antibiotics and CRRT. However, information about the adsorptive capacity of various haemofilters for most drugs is lacking. / "September 2007." / Advisers: Charles Gomersall; Tony Gin. / Source: Dissertation Abstracts International, Volume: 69-08, Section: B, page: 4659. / Thesis (Ph.D.)--Chinese University of Hong Kong, 2007. / Includes bibliographical references (p. 147-164). / Electronic reproduction. Hong Kong : Chinese University of Hong Kong, [2012] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Electronic reproduction. [Ann Arbor, MI] : ProQuest Information and Learning, [200-] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Abstract in English and Chinese. / School code: 1307.
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O papel da taxa de filtração glomerular á admissão hospitalar na incidência e na mortalidade da lesão renal aguda associada ao infarto agudo do miocárdio

Bruetto, Rosana Gobi 23 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rosanagobibruetto_dissert.pdf: 1002931 bytes, checksum: 2f0ecd040d0c3d725a801b5ea3e328e6 (MD5) Previous issue date: 2012-01-23 / The estimated glomerular filtration rate (eGFR) < 60 mL/min/1.73m2 at admission is associated with increased risk of death after acute myocardial infarction (AMI). However, the role of admission eGFR on the incidence and mortality of acute kidney injury (AKI) after AMI has been poorly studied. The aim of this study is to investigate if impaired admission eGFR influences the incidence and mortality of AKI after AMI. A total of 1.012 consecutive AMI patients from a prospective database were analyzed and 828 subjects were included. The diagnostic criteria for AKI was a percent increase in serum creatinine (SCr) &#8805; 50 % from baseline (RIFLE criteria) in the first seven days of hospitalization. Patients were divided into four subgroups: admission eGFR &#8805; 60 mL/min/1.73m2 and no AKI (reference), admission eGFR < 60 mL/min/1.73m2 and no AKI, admission eGFR &#8805; 60 mL/min/1.73m2 and AKI, admission eGFR < 60 mL/min/1.73m2 and AKI. Impaired eGFR had no impact in the incidence of AKI. On the other hand, impaired admission eGFR had a striking influence on the mortality of AMI associated with AKI. In Cox multivariate analysis, 30 days mortality was significantly higher for eGFR < 60 mL/min/1.73m2 and no AKI (adjusted hazard ratio [AHR] 2.00, p=0.020), for eGFR &#8805; 60 mL/min/1.73m2 and AKI (AHR 4.76, p < 0.001) and for eGFR < 60 mL/min/1.73m2 and AKI (AHR 6.27, p < 0.001) compared to patients with eGFR &#8805; 60 mL/min/1.73m2 who did not develop AKI. One year mortality was significantly higher only for eGFR < 60 mL/min/1.73m2 and who developed AKI (AHR 3.05; p=0.002) compared with patients with eGFR &#8805; 60 mL/min/1.73m2 without AKI. In conclusion, overlap of low admission eGFR and AKI development was associated with the worst early prognosis after AMI. Remarkably, the long term mortality rate in patients who developed AKI, was only increased in the group with an impaired admission eGFR. / A Taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) < 60 mL/min/1,73m2 na admissão hospitalar está associada a risco aumentado de morte em pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio (IAM). No entanto, a possível influência da TFGe à admissão hospitalar na incidência e na mortalidade da lesão renal aguda (LRA) associada a IAM é pouco conhecida. O objetivo deste estudo é investigar se a presença da TFGe diminuída à admissão hospitalar influencia a incidência e a mortalidade associada a LRA após IAM. Foram avaliados 1.012 pacientes consecutivos de um banco de dados prospectivo e 828 pacientes preencheram os critérios de inclusão. O critério diagnóstico de LRA foi o aumento de creatinina sérica (CrS) &#8805; 50% do valor basal (critério RIFLE), durante os primeiros sete dias de internação. Os pacientes foram divididos em quatro grupos após estimar a TFG na admissão: TFGe &#8805; 60 mL/min/1,73m2 e sem LRA (referência); TFGe < 60 mL/min/1,73m2 e sem LRA; TFGe &#8805; 60 mL/min/1,73m2 e que desenvolveram LRA; TFGe < 60 mL/min/1,73m2 e que desenvolveram LRA. A TFGe diminuída na admissão não teve impacto na incidência da LRA. Por outro lado, a TFGe diminuída na admissão foi associada às taxas de mortalidade mais elevadas em pacientes que desenvolveram LRA após IAM. Na análise múltipla de Cox, os grupos que apresentaram associação independente com mortalidade em 30 dias foram: TFGe < 60 mL/min/1,73m2 e sem LRA (hazard ratio ajustada [HRA] 2,00; p=0,020), TFGe &#8805; 60 mL/min/1,73m2 e que desenvolveram LRA (HRA 4,76; p < 0,001) e TFGe < 60 mL/min/1,73m2 com desenvolvimento de LRA (HRA 6,27; p< 0,001) em comparação com pacientes com TFGe &#8805; 60 mL/min/1,73m2 que não desenvolveram LRA. Em um ano, apenas o grupo com TFGe < 60 mL/min/1,73m2 e que desenvolveu LRA apresentou maior mortalidade (HRA 3,05; p=0,002) em comparação aos pacientes com TFGe &#8805; 60 mL/min/1,73m2 e que não desenvolveram LRA. Concluímos que a associação entre TFGe diminuída na admissão e o desenvolvimento de LRA foram associados a um pior prognóstico a curto prazo após o IAM. Entre os pacientes que desenvolveram LRA foi observado aumento na mortalidade a longo prazo somente no grupo com TFGe diminuída na admissão.
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A incidência da lesão renal aguda e mortalidade após o infarto agudo do miocárdio: comparação entre os critérios AKIN e RIFLE

Rodrigues, Fernando Bruetto 08 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandobruettorodrigues_tese.pdf: 4591975 bytes, checksum: b79f74b1b34f2f124a27ea0da5458969 (MD5) Previous issue date: 2012-03-08 / Acute kidney injury (AKI) increases the risk of death after acute myocardial infarction (AMI). Recently, two new AKI definitions were proposed: Risk, Injury, Failure, Loss, and End-stage kidney disease (RIFLE) and Acute Kidney Injury Network (AKIN). There are no data comparing AMI-related AKIs diagnosed by both criteria. The purpose of this study is to compare the incidence and mortality of AKI diagnosed by RIFLE and AKIN in the AMI acute phase. In total, 1050 consecutive AMI patients were studied. AKI defined by RIFLE and AKIN occurred in 14.8% and 42.7% of patients, respectively, in the first 7 days of hospitalization. This difference resulted from the larger number of patients in AKIN stage 1 (36.2%) compared with the number in RIFLE stage Risk (9.6%, p < 0.001). Both AKI criteria were associated with an increased Adjusted Hazard Ratio (AHR) for 30-day and 1-year mortality. The subgroup of patients classified as non-AKI by RIFLE but as AKI by AKIN criteria showed an increased AHR for death (2.49; 95% confidence interval [CI] 1.37 4.51, p=0.003) at 30 days and at 1 year (1.99; 95% CI 1.20 3.31, p=0.008) compared with patients without AKI. In conclusion, AKIN has detected more AKI than RIFLE in the acute phase of AMI. Both definitions were associated with increased early and late mortality. Patients diagnosed with AKI by AKIN but not by RIFLE showed an increased AHR for early and late mortality. / A lesão Renal Aguda (LRA) aumenta o risco de morte, após o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Recentemente, duas novas definições para LRA foram propostas: RIFLE (Risk, Injury, Failure, Loss, and End-stage kidney disease) e AKIN (Acute Kidney Injury Network). Ainda não existem estudos comparando o diagnóstico de LRA por ambos critérios, após IAM. O objetivo deste estudo é comparar os critérios AKIN e RIFLE quanto à incidência de LRA e mortalidade na fase aguda do IAM. Um total de 1.050 pacientes consecutivos com IAM foi estudado. A LRA definida por RIFLE ocorreu em 14,8% e por AKIN em 42,7% dos pacientes nos primeiros sete dias de internação. A diferença ocorreu devido a um grande número de pacientes no estágio um de AKIN (36,2%) em comparação com a categoria Risk do RIFLE (9,6%; p < 0,001). Ambos os critérios para LRA foram associados com aumento da Hazard Ratio Ajustada (HRA) para mortalidade em 30 dias e um ano. O sub-grupo de pacientes classificado com não LRA por RIFLE, mas como LRA por AKIN apresentou uma HRA para morte (2,49; intervalo de confiança [IC] 95% 1,37-4,51; p = 0,003) em 30 dias e em 1 ano (1,99; IC 95% 1,20-3,31; p = 0,008) em comparação a pacientes sem LRA. Concluímos que o critério AKIN detectou mais LRA que o RIFLE na fase aguda do IAM. Ambos os critérios foram associados com aumento da mortalidade precoce e tardia. Pacientes diagnosticados como LRA por AKIN, mas não por RIFLE também apresentaram um aumento da HRA para mortalidade precoce e tardia.
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Efeito da metilprednisolona na lesão de isquemia e reperfusão renal

Fernandes-charpiot, Ida Maria Maximina 12 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 idamariamfernandescharpiot_tese.pdf: 2769759 bytes, checksum: f77da7f002a249ac9d78cbaceddbde38 (MD5) Previous issue date: 2011-12-12 / Introduction: Renal ischemia is the most important cause of acute kidney injury (AKI). Methylprednisolone (MP) has been shown to give protection against ischemia/reperfusion injury (I/R) in the liver and the heart. Objective: To examine a possible protective role of MP in renal I/R. Methods: Male Wistar rats were treated with 30mg/kg of intravenous MP or saline 1 hour before unilateral renal ischemia (RI), which lasted for 30 minutes. The animals were divided into 3 groups (8 in each group): Sham (sham surgery without RI), Vehicle (Veic)-I/R (saline infusion followed by RI), and the MP-I/R group (MP infusion followed by RI). The glomerular filtration rate (GFR) - which is inulin clearance in ml/min/100g, sodium fractional excretion (FENa), urinary osmolality, and histological analysis were assessed 2 days after RI. Additionally, immunohistochemical staining (2 days after RI) was performed to measure macrophages (ED-1 positive cells), neutrophils (No), and lymphocytes (Lo) and the nuclear factor-&#954;B (NF&#954;-B). Results are expressed as mean ± SD, and were compared by ANOVA, followed by Bonferroni test, with p < 0.05. Results: GFR was 0.92 ± 0.30 ml/min/100g in the MP-I/R group, 0.90 ± 0.27 ml/min/100g in the Sham group, and 0.47 ± 0.24 ml/min/100g in the Veic-I/R group (p < 0.05 vs. MP-I/R and Sham). The FENa was similar in the MP-I/R (0.19%) and Sham groups (0.35%, NS), and higher in the Veic-I/R group (0.62%, p < 0.05 vs. MP-I/R). Urinary osmolality was similar between the 3 groups. Acute epithelial degenerative changes and tubular dilatation were significantly more intense in the Veic-I/R group than the MP-I/R and Sham groups. Only the Veic-I/R group presented with focal acute tubular necrosis. In the cortex, the number of Lo was significantly greater in the Veic-I/R group when compared with the Sham and MP-I/R groups (14.36 ± 3.32 vs. 6.75 ± 1.18 and 5.31 ± 1.63, respectively, p < 0.05 Veic-I/R vs. Sham and MP-I/R) and in the outer medulla (OM) areas (10.58 ± 3.04 vs. 4.51 ± 1.29 and 3.70 ± 0.62, p < 0.05 Veic-I/R vs. Sham and MP-I/R). The number of macrophages was also significantly greater in the Veic-I/R group (9.84 ± 3.18) when compared with Sham (4.65 ± 1.12, p < 0.05) and MP-I/R groups (4.06 ± 1.84, p < 0.05). Similarly, the number of No in the OM was 3.13 ± 2.09 in Veic-I/R vs. 0.74 ± 0.51 in Sham group, and 1.44 ± 1.11 in the MP-I/R group (p < 0.05). The NF&#954;-B expression was more intense in the OM in the Veic-I/R group compared with the Sham and in the MP-I/R groups (0.61 ± 0.33 vs. 0.03 ± 0.03 and 0.12 ± 0.11 respectively, p < 0.05). Conclusion: The pretreatment with high doses of MP conferred striking protection against renal I/R. This protection effect was related to the modulation of I/R-induced inflammatory mechanisms and to inflammatory cell infiltration triggered by I/R. / Introdução: A isquemia renal é a causa mais importante de injúria renal aguda (IRA) hospitalar. A metilprednisolona (MP) tem se mostrado protetora contra a lesão de isquemia/reperfusão (I/R) em fígado e coração. Objetivo: Estudar o possível efeito protetor da MP na lesão de I/R renal. Métodos: Ratos machos Wistar foram tratados com 30mg/kg, por via intravenosa, de MP ou solução de NaCl 0,9%, 1 hora antes de isquemia renal (IR) unilateral de 30 min. Os animais foram divididos em três grupos (n de 8 em cada grupo): Sham (cirurgia sham sem IR), Veículo (Veic)-I/R (infusão de solução de NaCl 0,9% seguida por IR), e MP-I/R (infusão de MP seguida por IR). O RFG (depuração de inulina, ml/min/100g), a fração de excreção de sódio (FENa), a osmolalidade urinária e a análise histológica foram analisados dois dias após IR. Realizou-se também imuno-histoquímica (dois dias após IR) para quantificação de macrófagos (ED-1), neutrófilos (No), linfócitos (Lo) e fator-kapa-B nuclear (NF&#954;-B). Os resultados são expressos como média ± DP e foram comparados por ANOVA, seguido pelo teste de Bonferroni, com p < 0,05. Resultados: O RFG foi 0,92 ± 0,30 ml/min/100g no grupo MP-I/R, 0,90 ± 0,27 ml/min/100g no grupo Sham e 0,47 ± 0,24 ml/min/100g no grupo Veic-IR, (p < 0,05 vs. MP-I/R e Sham). A FENa foi semelhante nos grupos MP-I/R (0,19%) e Sham (0,35%, NS), e maior no grupo Veic-I/R (0,62%, p < 0,05 vs. MP-I/R). Volume e osmolalidade urinária foram similares entre os três grupos. Constataram-se alterações epiteliais degenerativas agudas e dilatação tubular significativamente mais intensas no grupo Veic-I/R em relação aos grupos MP-I/R e Sham. Apenas o grupo Veic-I/R apresentou focos de necrose tubular aguda. O número de Lo foi significativamente maior no grupo Veic-I/R comparado aos grupos Sham e MP-I/R no córtex (14,36 ± 3,32 vs. 6,75 ± 1,18 e 5,31 ± 1,63, respectivamente, p < 0,05 Veic-I/R vs. Sham e I/R-MP) e medula externa (ME) (10,58 ± 3,04 vs. 4,51 ± 1,29 e 3,70 ± 0,62; p < 0,05 Veic-I/R vs. Sham e MP-I/R). O número de macrófagos também foi significativamente maior no grupo Veic-I/R (9,84 ± 3,18) comparado com Sham (4,65 ± 1,12; p < 0,05) e MP-/IR (4,06 ± 1,84; p < 0,05). Da mesma forma, o número de No na medula externa foi 3,13 ± 2,09 em Veic-I/R vs. 0,74± 0,51 em Sham e 1,44 ±1,11 em MP-I/R (p < 0,05 Veic-I/R vs. Sham). A expressão de NF&#954;-B foi significativamente mais intensa na medula externa do grupo Veic-I/R comparada com os grupos Sham e MP-I/R (0,61 ± 0,33 vs. 0,03 ± 0,03 e 0,12 ± 0,11, respectivamente, p < 0,05). Conclusão: O pré-tratamento com doses elevadas de MP protegeu intensamente os animais contra a lesão de I/R renal. Este efeito protetor foi relacionado à modulação de mecanismos de inflamação e infiltração por células inflamatórias desencadeados pela I/R.
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Avaliação nutricional de pacientes com lesão renal aguda de um hospital de ensino

Cardoso, Silvana da Silva 24 September 2014 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-02-08T16:40:46Z No. of bitstreams: 1 silvanadasilvacardoso_dissert.pdf: 1524563 bytes, checksum: b9da5f265328d3ede3412cc516068164 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-08T16:40:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silvanadasilvacardoso_dissert.pdf: 1524563 bytes, checksum: b9da5f265328d3ede3412cc516068164 (MD5) Previous issue date: 2014-09-24 / Introduction: The nutritional status is relevant to improve the quality of life of Acute Kidney Failure (AKF) patients, not only to maintain life, but also in the therapeutic context. Objectives: To identify the nutritional intervention to improve the quality of life of AKF patients in a literature review, to assess and associate the nutritional status of AKF patients with the sociodemographic and clinical characteristics and nutritional parameters at a teaching hospital in the State of São Paulo, Brazil. Method: An integrative review was undertaken in the databases Latin American and Caribbean Health Science Literature (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) between January 2008 and July 2013. Cross-sectional study of 102 AKF patients at a teaching hospital in the interior of the State of São Paulo, attended by the inter-consultation team from the nephrology service between June and December 2013. The data collection instruments were a form with the sociodemographic, clinical and nutritional variables and the Global Subjective Assessment, modified to assess and interpret the nutritional status. Results: The integrative review of 14 articles demonstrated that the effective nutritional interventions to improve the quality of life of AKF patients are daily nutritional monitoring and nutritional therapy. Few studies were verified about nutritional interventions in AKF patients to improve the quality of life, published particularly in 2009 and in specialized nutrition and nephrology journals. The sociodemographic profile of AKF patients was female (62.75%), with a partner (60.78%), inactive (63.73%), with a mean age of 62.46±16.94 years. The clinical parameters were: non-smokers (88.24%), non-alcohol consumers (84.31%), preliminary kidney disease (50.98%), non-diabetic (55.48%), hypertensive (56.86%), non-dyslipidemic (88.24%), non-obese (90.20%) and from a clinical specialty (59.80%). The nutritional parameters showed the use of an oral diet (85.29%), weight loss superior to 10% (70.59%) and interpreted as mild risk/malnutrition (91.18%). The variables current weight (P=0.048) and systolic blood pressure (P=0.041) were influenced by the patients’ nutritional status. The results showed no significant association between the nutritional status and the other sociodemographic and clinical variables and nutritional parameters assessed. Conclusion: Good nutritional conditions influence the improvement in the quality of life of AKF patients. The assessment of the nutritional status and the monitoring of acute renal patients are fundamental for the early detection of malnutrition and prevention of morbidities and mortality. / Introdução: O estado nutricional é relevante para melhora da qualidade de vida de pacientes com Lesão Renal Aguda (LRA) não apenas na manutenção da vida, como no cenário terapêutico. Sendo que o interesse por este assunto faz com que em paralelo haja mudanças na morbimortalidade e com isso mostra um aumento na prevalência das doenças crônicas, como na lesão renal Objetivos: Identificar as intervenções nutricionais para melhora da qualidade de vida de pacientes com LRA em uma revisão de literatura, avaliar e associar o estado nutricional dos pacientes com LRA em relação às características sóciodemográficas, clínicas e os parâmetros nutricionais de um hospital de ensino do interior paulista. Métodos: Estudo de revisão integrativa foi realizado nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE) no período de janeiro de 2008 a julho de 2013. Estudo transversal com 102 pacientes com LRA de um Hospital de Ensino do interior paulista atendidos pela equipe de interconsulta do serviço de nefrologia no período de junho a dezembro de 2013. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados, um formulário com as variáveis sóciodemográficas, clínicas, nutricionais e a Avaliação Subjetiva Global modificada para avaliar e interpretar o estado nutricional. Resultados: A revisão integrativa com 14 artigos demonstrou que as intervenções nutricionais efetivas para melhora da qualidade de vida dos pacientes com LRA são o acompanhamento nutricional diário e terapia nutricional. Verificaram-se poucos estudos sobre as intervenções nutricionais no paciente com LRA para melhora da qualidade de vida, com destaque no ano de 2009 e em periódicos especializados de nutrição e nefrologia. O perfil sóciodemográfico dos pacientes com LRA foi do sexo feminino (62,75%), com companheiro (60,78%), inativo (63,73%), com idade média de 62,46±16,94 anos. Os parâmetros clínicos foram: não tabagista (88,24%), não etilista (84,31%), de etiologia pré-renal (50,98%), não diabético (55,48%), hipertenso (56,86%), não dislipidêmico (88,24%), não obeso (90,20%) e de especialidade clínica (59,80%). Parâmetros nutricionais apresentaram a utilização de dieta oral (85,29%), a perda de peso maior que 10% (70,59%) e com interpretação de risco/desnutrição leve (91,18%). As variáveis peso atual (P=0,048) e a pressão arterial sistólica (P=0,041) foram influenciadas pelo estado nutricional dos pacientes. Os resultados mostraram que não houve associação significativa entre o estado nutricional e as demais variáveis sociodemográficas, clínicas e parâmetros nutricionais avaliadas. Conclusão: Boas condições nutricionais impactam na melhora da qualidade de vida dos pacientes com LRA. A avaliação do estado nutricional e a monitorizarão em pacientes renais agudos são imprescindíveis para a detecção precoce da desnutrição e na prevenção da morbimortalidade.
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Avaliação do uso da terapia dirigida por metas na reversão da injúria renal aguda em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

Amendola, Cristina Prata 06 February 2017 (has links)
Submitted by Carvalho Dias João Paulo (joao.dias@famerp.br) on 2018-04-11T14:07:04Z No. of bitstreams: 1 cristinaprataamendola_tese.pdf: 1747743 bytes, checksum: fc59212f08f91c7ebb7d3109288f9673 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-11T14:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cristinaprataamendola_tese.pdf: 1747743 bytes, checksum: fc59212f08f91c7ebb7d3109288f9673 (MD5) Previous issue date: 2017-02-06 / Introduction: Acute kidney injury (AKI) is observed in a substantial proportion of patients admitted to intensive care unit and is a significant predictor of poor outcomes. The management of hemodynamic and oxygenation parameters, known as goal-directed therapy (GDT), may prevent AKI, however, it is not known if this treatment strategy can mitigate renal impairment or decrease mortality in patients with early AKI. Background: To assess whether GDT promoted in the early stage of AKI can change AKI course. Material and Methods: This was a prospective, randomized, controlled, and multicenter study carried out in the Intensive Care Unit. Patients with early AKI were randomly allocated to a standard care (Control) or GDT group with 8-h intensive treatment to maximize oxygen delivery. The two groups were monitored until hospital discharge or death. Results: A total of 143 patients were eligible and 99 patients were randomized either of the two groups. In the GDT group, central venous oxygen saturation (ScvO2) significantly increased and serum lactate significantly declined (p = 0.001) compared with the Control group (p = 0.572). A lactate clearance higher or equal 10% during GDT was associated with a significant decrease in the odds of death (OR 0.37 IC 95% 0.14-0.97, p=0.044). There was no difference in SCr difference (p=0.96) or the need for renal replacement therapy between groups (p = 0.82). In-hospital mortality was significantly decreased in the GDT group (33% vs. 51%; RR: 0.61, CI 95% 0.37−1.00, p = 0.048, Number needed to treat = 5). Conclusion: GDT in patients with early AKI did not change AKI course but it seems to determine better survival. / Introdução: A Injúria Renal Aguda (IRA) é observada em uma proporção substancial de pacientes admitidos em UTI. O manejo intensivo dos parâmetros hemodinâmico e de oxigenação, como a Terapia Dirigida por Metas (TDM), pode prevenir a IRA, no entanto, não está claro se essa estratégia de tratamento é capaz de atenuar a piora da função renal ou diminuir a mortalidade em pacientes com IRA precoce. Objetivo: Avaliar se a TDM iniciada em estágio precoce da IRA pode promover uma mudança na sua evolução. Materiais e Métodos: Tratou-se de um estudo multicêntrico, prospectivo, randomizado, controlado, desenvolvido em UTI. Pacientes com IRA precoce foram randomizados e divididos em dois grupos, um grupo foi submetido a terapia padrão (Controle) e o outro a um tratamento intensivo guiado por uma TDM durante oito horas no intuito de maximizar a oferta de oxigênio. Os dois grupos foram monitorados até a alta hospitalar ou óbito. Resultados: Um total de 143 pacientes foram elegíveis para o período do estudo e 99 pacientes foram randomizados para um dos dois grupos. No grupo TDM, a saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) aumentou significativamente e o lactato sérico diminuiu significativamente em relação ao basal (p = 0,001) comparado com o grupo Controle (p = 0,572). Um clareamento de lactato sérico maior ou igual a 10% durante a TDM associou-se a uma diminuição significativa da chance de morte (OR 0,37 IC 95% 0,14-0,97, p=0,044). Não houve diferença na comparação entre as medidas de creatinina sérica (p=0,96) ou na necessidade de hemodiálise entre os dois grupos (p = 0,82). A mortalidade hospitalar diminuiu significativamente no grupo TDM (33% vs. 51%; RR: 0,61, CI 95% 0,37−1,00, p = 0,048, Número Necessário para Tratar = 5). Conclusão: A TDM não modificou a evolução para IRA, mas pode ter determinado melhor sobrevida por provável melhora da perfusão tecidual.
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Prognóstico em longo prazo dos sobreviventes a um episódio de lesão renal aguda / Long-term prognosis of survivors of an acute kidney injury episode

Mariana Batista Pereira 10 September 2012 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostram que pacientes com lesão renal aguda apresentam maior mortalidade em longo prazo e evoluem mais para doença renal crônica do que pacientes com controles sem lesão renal aguda. Os fatores associados à pior evolução desses pacientes são controversos e suas causas de óbito desconhecidas. Objetivos: Avaliar a sobrevida e as causas de óbito após a alta hospitalar de pacientes com lesão renal aguda. Analisar a recuperação da função renal na alta hospitalar e a sua evolução em longo prazo. Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes internados em 2005 e 2006 com lesão renal aguda e que tiveram lata hospitalar livres de diálise. Foram analisadas as suas características clínicas e laboratoriais, e verificadas a mortandade e a evolução da função renal até 31 de maio de 2008. As causas de óbito foram pesquisadas no \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" da cidade de São Paulo e comparadas com a população geral da mesma faixa etária. A curva de sobrevida dos pacientes com lesão renal aguda foi comparada com a da população de São Paulo. A evolução da filtração glomerular durante o primeiro ano após a alta hospitalar foi avaliada considerando-se os valores da creatina sérica encontradas em medidas ambulatoriais. Resultados: Foram incluídos 507 pacientes que foram seguidos por um tempo mediano de 21 meses. Ao final do estudo 38% haviam morrido. As principais causas de óbito foram doenças do aparelho circulatório e neoplasias, achado semelhante ao da população de São Paulo. A causa de óbito se relacionou com a presença de comorbidades existentes antes da lesão renal aguda. A sobrevida dos pacientes foi pior do que a da população de São Paulo e os fatores associados à sua pior sobrevida foram a presença de hepatopatia, índice de Khan de alto risco, internação em serviço clínico e novo episódio de lesão renal aguda na mesma internação. Na alta hospitalar, 50% dos pacientes apresentavam recuperação completa da função renal, 36% recuperação parcial e 14% não tinham recuperado a função renal. Os fatores associados com a recuperação completa da função renal foram: menor gravidade na lesão renal aguda, presença de provável doença renal crônica e necessidade de ventilação mecânica. O estudo da evolução da função renal se restringiu a 278 pacientes. Estes mostraram dois tipos de comportamento: aqueles com recuperação completa da função renal apresentavam, na alta hospitalar, um filtração glomerular maior do que a referência, e estes valores foram se aproximando ao longo do primeiro ano após a alta. Já aqueles com recuperação parcial e os que não recuperaram a função renal evoluíram com melhora da filtração glomerular durante o primeiro ano, porém sem atingir os valores de referência. Conclusões: Os pacientes que apresentam lesão renal aguda mantêm uma alta mortalidade após a alta hospitalar que está relacionada à presença de comorbidades anteriores à internação. Somente metade dos pacientes apresenta recuperação completa da função renal na alta hospitalar, e a recuperação está associada à menor gravidade da lesão renal aguda. A ausência de informação sobre a função renal após a alta hospitalar ocorreu em 25% dos pacientes. No primeiro ano após a alta hospitalar a filtração glomerular tende a se aproximar dos valores de referência, porém sem atingi-los. / Introduction: Recent studies show that the patients who suffered an acute kidney injury episode have increased long-term mortality and develop more chronic kidney disease than those without acute kidney injury. Factors associated with this poor outcome are controversial, and causes of death of these patients are unknown. Objectives: To evaluate survival and causes of death after hospital discharge of patients with acute kidney injury. To analyze the recovery of renal function at hospital discharge its long-term outcome. Methods: A retrospective study of patients hospitalized in 2005 and 2006 with acute kidney injury who were discharged free of dialysis. We analyzed their clinical and laboratorial features, and checked the mortality and evolution of their renal function until May, 2008. Causes of death were investigated in the \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" of São Paulo City and compared with general population of similar age. The survival curve of patients who suffered an acute kidney injury episode was compared with the survival curve of São Paulo population. The evolution of glomerular filtration rate during the first year after hospital discharge was assessed by considering the values of serum creatinine measurements found in outpatients. Results: We included 507 patients who were followed for a median of 21 months. At the end of the study 38% of them had died. The main causes of death were circulatory diseases and neoplasms; a finding similar to São Paulo population. The causes of death were related to the presence of comorbidities before the acute kidney injury. The survival curve of these patients was worse than those of São Paulo population; the factors associated with poor survival were presence of chronic liver failure, Khan index of high risk, admission in medical ward and a new episode of acute kidney injury during the same hospitalization. At hospital discharge, 50% of patients had complete renal recovery, 36% partial renal recovery and 14% had not recovered renal function. The factors associated with complete recovery of renal function were less severe acute kidney injury, presence of presumed chronic kidney disease and need for mechanical ventilation. The study of the evolution of renal function was restricted to 278 patients. These patients showed two types of evolution: those with complete renal recovery were discharged with a glomerular filtration rate greater than the reference, and these values were approached during the first year after discharge. Patients with partial renal recovery and those who did recover renal function at hospital discharge had an improvement in glomerular filtration rate during the first year, without reaching the reference value. Conclusion: Patients with acute kidney injury remain a high mortality after hospital discharge which is related to the presence of comorbidities before hospitalization. Only half of patients had complete renal recovery at hospital discharge, and recovery is associated with reduced severity of acute kidney injury. The lack of information on renal function after discharge occurred in 25% of the included patients. During the first year after hospital discharge the glomerular filtration rate tends to approach to reference values but without reach them.
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A evolução da lesão renal aguda em pacientes de terapia intensiva e o Neutrophil Gelatinese Associated Lipocalin (NGAL) / The evolution of the acute kidney injury in critical care patients and the Neutrophil Gelatinase Associated Lipocalin (NGAL)

Silva, Gabriela Fulan e 19 December 2011 (has links)
Introdução: A lesão renal aguda (LRA) ocorre em unidades de terapia intensiva (UTI), com incidência de 30%, enquanto que a incidência hospitalar é 3-5%. A mortalidade nestes pacientes, inalterada nas últimas décadas, varia entre 50 e 70%. O padrão clínico para diagnóstico da LRA é a dosagem da creatinina sérica, que é um método pouco sensível, tardio e incapaz de discriminar a gravidade da lesão. Esse fato compromete o uso de terapias efetivas em tempo hábil e não permite vislumbrar a evolução pós LRA. O reconhecimento da lesão renal precoce contribui para a prevenção de danos renais maiores. O NGAL, proteína presente no sangue e na urina proveniente da lesão de células tubulares renais, é capaz de detectar a LRA antes do aumento da creatinina, estabelece medidas de prevenção e tratamento logo após o insulto, indica o grau de severidade da lesão e sugere o início da terapia de substituição renal (TSR). Objetivo: Esse estudo visa caracterizar a evolução da função renal de pacientes com LRA baseados na classificação AKIN (Acute Kidney Injury Network) e no NGAL. Material e método: Estudo de coorte prospectivo consistindo de 83 pacientes internados em UTI, avaliados em relação ao fluxo urinário, creatinina plasmática e NGAL. Resultados: Um total de 65 pacientes desenvolveram LRA, 28 a adquiriram durante a internação na UTI e 37 já apresentavam LRA na admissão. Dos pacientes com LRA, trinta e três (50,8%) apresentaram AKIN estágio 1, treze (20,0%) apresentaram AKIN estágio 2 e dezenove (29,2%) AKIN estágio 3. Os pacientes classificados em AKIN estágio 3 apresentaram valor significativamente maior de NGAL do que o grupo com AKIN estágio 1. Níveis de NGAL significativamente menores (p< 0,05) foram encontrados em pacientes que não desenvolveram LRA. Dentre os fatores associados ao óbito, destacamos a presença de doença de Chagas, LRA e Sepse; a baixa fração de ejeção (FE); o uso de drogas vasoativas (DVA), ventilação mecânica (VM) e balão intra-aórtico (BIA); maior pontuação no escore SOFA; necessidade de hemodiálise; redução da diurese e elevações da creatinina e NGAL. Observamos que somente as variáveis: presença de BIA (p=0,013), balanço hídrico positivo positivo (p< 0,001) e necessidade de hemodiálise (p< 0,001) foram preditores de óbito. Somente a presença de sepse, distúrbios do sódio e fluxo urinário foram preditores de diálise Conclusão: Níveis de NGAL colhidos nas primeiras 24 horas de admissão na UTI contribuíram para predizer o desenvolvimento da LRA além de corresponder ao aumento da severidade da LRA. / Introduction: The incidence of AKI varies from 3-5% in hospitalized patients to 30% in patients in intensive care units (ICU). Over the last decades, mortality rates have remained unchanged for adult patients, at 50-70%. The clinical standard for AKI diagnosis is the serum creatinine levels, which have low sensitivity, are incapable of differentiating the lesions severity, and lead to the late diagnosis in the injury process. These facts compromise the timely use of effective therapies and the assessing of the lesions evolution. NGAL, a protein present in the blood, in the urine and provenient from kidney tubule cells damage, is capable of detecting AKI before serum cretinine levels rise, allowing treatmen to be undertaken right after the injury; it also reflects injury severity and may forecast the need of renal replacement therapy. Objective: this study aims to assess the evolution of kidney function of AKI patients, based on the AKIN (Acute Kidney Injury Network) classification and on NGAL levels. Material and methods: Coorte prospective study consisting of 83 intensive care patients, who had their serum creatinine, NGAL and urine output evaluated. Results: a total of 65 patients developed AKI, 28 developed it during their hospital stay, and 37 already demonstrated it at ICU admission. Of the AKI patients, 33 (50,8%) were classified as AKIN stage 1, 13 (20,0%) as AKIN stage 2 and 19 (29,2%), as AKIN stage 3. The AKIN stage 3 patients showed to have significantly higher NGAL levels than AKIN stage 1 patients. Significantly lower NGAL levels (p<0,05) were found in patients that have not developed AKI. Among the factors associated to mortality, we highlight Chagas disease, AKI and sepsis, low ejection fraction, the use of vasoative drugs, mechanical ventilation, intra-aortic balloon pump use, higher SOFA score, need of renal replacement therapy, reduction in urine output, higher NGAL and serum creatinine levels. Only positive hydric balance (p>0,001), the use of intra-aortic balloon pump, and the need of renal replacement therapy were able to predict death. Also, only the urine output, the presence of sepsis or sodium disturbances were able to predict the need of renal replacement therapy. Conclusion: NGAL levels obtained in the fist 24 hours after admission to the intensive care unit contributed to the prediction of AKI development, and they were indicative of the injurys severity.
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Prognóstico em longo prazo dos sobreviventes a um episódio de lesão renal aguda / Long-term prognosis of survivors of an acute kidney injury episode

Pereira, Mariana Batista 10 September 2012 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostram que pacientes com lesão renal aguda apresentam maior mortalidade em longo prazo e evoluem mais para doença renal crônica do que pacientes com controles sem lesão renal aguda. Os fatores associados à pior evolução desses pacientes são controversos e suas causas de óbito desconhecidas. Objetivos: Avaliar a sobrevida e as causas de óbito após a alta hospitalar de pacientes com lesão renal aguda. Analisar a recuperação da função renal na alta hospitalar e a sua evolução em longo prazo. Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes internados em 2005 e 2006 com lesão renal aguda e que tiveram lata hospitalar livres de diálise. Foram analisadas as suas características clínicas e laboratoriais, e verificadas a mortandade e a evolução da função renal até 31 de maio de 2008. As causas de óbito foram pesquisadas no \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" da cidade de São Paulo e comparadas com a população geral da mesma faixa etária. A curva de sobrevida dos pacientes com lesão renal aguda foi comparada com a da população de São Paulo. A evolução da filtração glomerular durante o primeiro ano após a alta hospitalar foi avaliada considerando-se os valores da creatina sérica encontradas em medidas ambulatoriais. Resultados: Foram incluídos 507 pacientes que foram seguidos por um tempo mediano de 21 meses. Ao final do estudo 38% haviam morrido. As principais causas de óbito foram doenças do aparelho circulatório e neoplasias, achado semelhante ao da população de São Paulo. A causa de óbito se relacionou com a presença de comorbidades existentes antes da lesão renal aguda. A sobrevida dos pacientes foi pior do que a da população de São Paulo e os fatores associados à sua pior sobrevida foram a presença de hepatopatia, índice de Khan de alto risco, internação em serviço clínico e novo episódio de lesão renal aguda na mesma internação. Na alta hospitalar, 50% dos pacientes apresentavam recuperação completa da função renal, 36% recuperação parcial e 14% não tinham recuperado a função renal. Os fatores associados com a recuperação completa da função renal foram: menor gravidade na lesão renal aguda, presença de provável doença renal crônica e necessidade de ventilação mecânica. O estudo da evolução da função renal se restringiu a 278 pacientes. Estes mostraram dois tipos de comportamento: aqueles com recuperação completa da função renal apresentavam, na alta hospitalar, um filtração glomerular maior do que a referência, e estes valores foram se aproximando ao longo do primeiro ano após a alta. Já aqueles com recuperação parcial e os que não recuperaram a função renal evoluíram com melhora da filtração glomerular durante o primeiro ano, porém sem atingir os valores de referência. Conclusões: Os pacientes que apresentam lesão renal aguda mantêm uma alta mortalidade após a alta hospitalar que está relacionada à presença de comorbidades anteriores à internação. Somente metade dos pacientes apresenta recuperação completa da função renal na alta hospitalar, e a recuperação está associada à menor gravidade da lesão renal aguda. A ausência de informação sobre a função renal após a alta hospitalar ocorreu em 25% dos pacientes. No primeiro ano após a alta hospitalar a filtração glomerular tende a se aproximar dos valores de referência, porém sem atingi-los. / Introduction: Recent studies show that the patients who suffered an acute kidney injury episode have increased long-term mortality and develop more chronic kidney disease than those without acute kidney injury. Factors associated with this poor outcome are controversial, and causes of death of these patients are unknown. Objectives: To evaluate survival and causes of death after hospital discharge of patients with acute kidney injury. To analyze the recovery of renal function at hospital discharge its long-term outcome. Methods: A retrospective study of patients hospitalized in 2005 and 2006 with acute kidney injury who were discharged free of dialysis. We analyzed their clinical and laboratorial features, and checked the mortality and evolution of their renal function until May, 2008. Causes of death were investigated in the \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" of São Paulo City and compared with general population of similar age. The survival curve of patients who suffered an acute kidney injury episode was compared with the survival curve of São Paulo population. The evolution of glomerular filtration rate during the first year after hospital discharge was assessed by considering the values of serum creatinine measurements found in outpatients. Results: We included 507 patients who were followed for a median of 21 months. At the end of the study 38% of them had died. The main causes of death were circulatory diseases and neoplasms; a finding similar to São Paulo population. The causes of death were related to the presence of comorbidities before the acute kidney injury. The survival curve of these patients was worse than those of São Paulo population; the factors associated with poor survival were presence of chronic liver failure, Khan index of high risk, admission in medical ward and a new episode of acute kidney injury during the same hospitalization. At hospital discharge, 50% of patients had complete renal recovery, 36% partial renal recovery and 14% had not recovered renal function. The factors associated with complete recovery of renal function were less severe acute kidney injury, presence of presumed chronic kidney disease and need for mechanical ventilation. The study of the evolution of renal function was restricted to 278 patients. These patients showed two types of evolution: those with complete renal recovery were discharged with a glomerular filtration rate greater than the reference, and these values were approached during the first year after discharge. Patients with partial renal recovery and those who did recover renal function at hospital discharge had an improvement in glomerular filtration rate during the first year, without reaching the reference value. Conclusion: Patients with acute kidney injury remain a high mortality after hospital discharge which is related to the presence of comorbidities before hospitalization. Only half of patients had complete renal recovery at hospital discharge, and recovery is associated with reduced severity of acute kidney injury. The lack of information on renal function after discharge occurred in 25% of the included patients. During the first year after hospital discharge the glomerular filtration rate tends to approach to reference values but without reach them.

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