• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 59
  • 1
  • Tagged with
  • 61
  • 41
  • 21
  • 14
  • 12
  • 11
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Avaliação da arquitetura óssea, da adiposidade da medula óssea e dos lipídeos intramusculares no diabetes melito tipo 2 / Evaluation of bone architecture, bone marrow adipose tissue and intramuscular lipids in type 2 diabetes mellitus

Araujo, Iana Mizumukai de 13 March 2019 (has links)
O diabetes melito tipo 2 é uma doença com alta prevalência e suas consequências vão além das doenças cardiovasculares. A fragilidade óssea foi recentemente incorporada à lista de suas complicações. Paradoxalmente, a massa óssea do DM2 é normal ou elevada quando comparada à da população normoglicêmica. Assim, torna-se necessário explorar outras ferramentas capazes de inferir parâmetros de qualidade óssea bem como de outros mecanismos que levam a fragilidade óssea no DM2. O objetivo do trabalho é caracterizar o fenótipo ósseo trabecular em pacientes com DM2 e avaliar a influência do tecido adiposo da medula óssea, do acúmulo de gordura muscular e da resistência à insulina sobre o tecido ósseo. Foram realizados exames de espectroscopia por ressonância magnética de coluna lombar, espectroscopia do músculo sóleo e imagem 3D por ressonância magnética na região proximal da tíbia para avaliação de osso trabecular. Exames de densitometria óssea foram realizados para quantificar a massa óssea e também a composição corporal dos indivíduos estudados. O escore trabecular ósseo (TBS) foi analisado na coluna lombar. Foram realizados exames bioquímicos para identificar alterações em potenciais moduladores da remodelação óssea originados em tecidos mesenquimais não mineralizados. Foram avaliados 3 grupos: controle, obeso e diabético tipo 2. Os resultados mostram que os indivíduos diabéticos não possuem prejuízo de massa óssea, nem alterações no trabeculado ósseo da tíbia proximal. Não foi observada alteração no tecido adiposo da medula óssea e não houve relação deste sítio de armazenamento de gordura com a massa óssea. Os resultados mostraram que a massa gorda e os lipídeos intramusculares tiveram relação negativa com o TBS e a massa magra mostrou relação positiva com a densidade mineral óssea. Possivelmente, este é o primeiro estudo na literatura em que se avaliou a estrutura óssea no diabetes melito tipo 2 por meio de ressonância magnética. Os dados reafirmam não haver alterações quantitativas estruturais óssea nesta condição, indicando que a fragilidade óssea observada em estudos populacionais no DM2 se deve provavelmente a prejuízo na qualidade óssea. Este trabalho reforça que a resistência à insulina não tem efeitonegativo sobre a massa óssea. O CTX, a osteocalcina e a adiponectina parecem ter importante papel na determinação dos parâmetros do trabeculado ósseo / Type 2 diabetes is a high prevalence disease and its complications go beyond the cardiovascular diseases. Bone fragility was recently added to the list of the type 2 diabetes complications. Paradoxically, in type 2 diabetes, the bone mass is normal or elevated in comparison to the normoglycemic subjects. Thus, it is necessary to explore other tools to improve the bone evaluation in type 2 diabetes. The aim of this study was to characterize the trabecular bone phenotype in patients with type 2 diabetes and to evaluate the influence of bone marrow adipose tissue, accumulation of muscle fat and insulin resistance in bone mass. Lumbar spine and proximal tibia magnetic resonance spectroscopy was used to quantify bone marrow adipose tissue, 3D imaging by Magnetic Resonance of proximal tibia was used to quantify the trabeculae. Bone densitometry was performed to quantify the bone mineral density and also the body composition. Trabecular bone score (TBS) was measure in lumbar spine. Biochemical tests were carried out to evaluate the potential modulators of bone metabolism. Three groups were evaluated: control, obese and type 2 diabetic. The results show that diabetic individuals have no bone mass impairment and no alterations in the proximal tibia trabeculae. No alteration was observed in the the bone marrow adipose tissue of and there was no relationship of this site of fat storage with the mass. The results showed that fat mass and intramuscular lipids had a negative correlation with TBS, and lean mass showed a positive correlation with bone mineral density. As well as we know, this is the first study in the literature in which the bone structure in type 2 diabetes mellitus was evaluated by magnetic resonance imaging. These data reaffirm that there are no quantitative structural changes in bone in this condition, indicating that the bone fragility observed in DM2 populational studies is probably due to impairment in bone quality. CTX, osteocalcin and adiponectin seems to have an important role in determining in the trabeculae
42

Excesso de peso corporal na adolescência segundo períodos críticos para a gênese da obesidade durante a infância / Excessive body weight during adolescence according to critical periods for the development of obesity in infancy

Nasr, Elizabeth Maria Bismarck 11 May 2012 (has links)
Introdução: Considerando-se a dificuldade e o elevado custo para o tratamento da obesidade, e seu papel como fator de risco para diversas patologias, sua prevenção mostra-se fundamental, por este motivo, a identificação precoce de fatores de risco evitáveis, como a inadequação do estado nutricional em períodos críticos para a gênese da obesidade, representa um interessante campo para investigação científica. Objetivo: Verificar a relação entre o excesso de peso corporal em adolescentes segundo estado nutricional ao nascer e excesso de peso durante o primeiro ano de vida e no período de repleção da adiposidade. Método: Participaram deste estudo alunos de ambos os sexos matriculados nos quintos e sextos anos de Unidades Escolares no Município de São José dos Campos-SP. A coleta de dados ocorreu em três etapas, a primeira consistiu na avaliação nutricional durante a adolescência, considerando-se as medidas de índice de massa corporal (IMC), circunferências abdominal e do braço e soma das pregas cutâneas triciptal e subescapular. Na segunda etapa foram coletadas informações referentes à escolaridade materna, aleitamento materno e estado nutricional ao nascer por meio de questionário respondido pelos pais. As crianças foram classificadas segundo os índices peso ao nascer por idade gestacional, índice ponderal ao nascer e peso ao nascer. Na última etapa foram obtidas informações de peso e estatura durante a infância nos prontuários de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município. Realizou-se análise de regressão logística para verificar associação entre excesso de peso aos 10 anos de idade, considerada variável dependente e, como variáveis independentes, estado nutricional ao nascer, excesso de peso corporal no primeiro ano de vida e no período de repleção da adiposidade (entre os 5 e 7 anos de idade). As análises foram ajustadas para demais variáveis. Resultados: Os estudantes apresentaram média (desvio-padrão) de 131,3 meses (10,99) de idade. Verificou-se elevada correlação entre o peso e comprimento ao nascer informado pelos responsáveis e registrado no prontuário das UBSs (coeficiente de correlação: 0,95 e 0,98, respectivamente). Com relação ao estado nutricional ao nascer, observou-se que o elevado peso ao nascer e o peso ao nascer pequeno para idade gestacional associaram-se ao excesso de peso corporal no início da adolescência. Foi identificado limiar de associação entre excesso de peso corporal no primeiro ano de vida e aos 10 anos de idade. Também foi encontrada associação entre excesso de peso corporal na adolescência e no período de repleção da adiposidade. Conclusão: Os achados mostram consistência com a hipótese de que períodos críticos do crescimento acarretariam em maior predisposição ao excesso de gordura corporal, identificada no presente estudo no início da adolescência / Introduction: Considering that obesity is a major risk for many diseases as well as the difficulties and elevated costs for its treatment, its prevention and the identification of early avoidable health risks, such as nutritional status in critical periods of life, represent important aspects for scientific investigation. Objective: Verify the relationship between excessive body weight during adolescence according to birth nutrition status and excessive body weight during the first year of life and at the period of adiposity rebound. Method: This study was conducted with schoolchildren of both sexes, enrolled in Public Schools in São José dos Campos - SP (SJC-SP). The data was collected in 3 phases, the first consisted of collecting anthropometric information during adolescence, considering body mass index (BMI), arm and abdominal circumferences and the sum of skin fold thickness (triceps and sub scapular). Information about mother´s education, breastfeeding and birth nutritional status was collected in the second phase through a survey which the parents answered. The children were classified according to birth weight for gestational age, ponderal index and birth weight. In the last phase, information about nutritional status during infancy was obtained from medical registers of primary health units in the city. Logistical regression analyses were made to investigate the association between excessive body weight at 10 years of age, considered as dependent variable and, as independent variables, the nutritional status at time of birth, the first year of age and during the period of adiposity rebound (between 5 and 7 years of age). The analyses were adjusted by other variables. Results: The students presented a mean of 131.3 months of age (10.99). An elevated correlation was observed between parents information about birth weight and length and the information registered at the medical documents of primary health units in the city (Correlation coefficient: 0.95 and 0.98, for weight and for length, respectively). An association between elevated birth weight and birth weight small for gestational age and excessive body weight during adolescence was observed. A weak association between excessive body weight during the first year of life and at 10 years of age was identified. It was also verified association in relation to adiposity during the period of adiposity rebound and excessive weight at 10 years of age. Conclusion: These results show consistency in the hypothesis that the critical period for growth development could predispose to future obesity, identified in the present study during early adolescence
43

Gordura visceral medida por DXA está associada com risco aumentado de fraturas não vertebrais em mulheres idosas não obesas: São Paulo Ageing e Health (SPAH) Study / Visceral fat measured by DXA is associated with increased risk of non-spine fractures in nonobese elderly women: São Paulo Ageing & Health (SPAH) Study

Machado, Luana Gerheim 06 October 2017 (has links)
Introdução: O papel protetor da obesidade sobre a saúde óssea tem sido questionado, uma vez que a gordura visceral apresenta um efeito deletério sobre o osso. No entanto, até o momento, não existem estudos que avaliaram a associação entre a gordura visceral medida por absorciometria por dupla energia de raios X (DXA) com o risco de fraturas. Objetivo: Investigar a associação entre gordura visceral medida por DXA e incidência de fraturas não vertebrais em mulheres idosas da comunidade. Métodos: Este estudo de coorte longitudinal prospectivo de base populacional avaliou 433 mulheres com 65 anos ou mais. Um questionário clínico, incluindo história pessoal de fratura não vertebral por fragilidade foi realizado na avaliação inicial e após um tempo médio de seguimento de 4,3 anos. Todas as fraturas incidentes durante este período foram confirmadas por radiografia da região afetada. O tecido adiposo visceral (VAT) foi medido na região androide por DXA de corpo total através de um software específico. Modelos de regressão logística foram utilizados para avaliar a associação entre gordura visceral e fraturas não vertebrais. Resultados: A média de idade era de 72,8 ± 4,7 anos e 28 fraturas não vertebrais osteoporóticas foram identificadas após um período médio de seguimento de 4,3 ± 0,8 anos. De acordo com a classificação de Lipschitz para o estado nutricional de idosos, 38,6% das mulheres eram não obesas (IMC <= 27 kg/m²) e 61,4% foram consideradas como sobrepeso/obesas (IMC > 27 kg/m²). Após o ajuste para idade, raça, fratura prévia e densidade mineral óssea (DMO), o VAT (massa, área e volume) teve uma associação significativa com a incidência de fraturas não vertebrais apenas em mulheres idosas não obesas (VAT massa: OR 1,42, IC 95% 1,09-1,85, p = 0,010; VAT área: OR 1,19, IC 95% 1,05-1,36, p = 0,008; VAT volume: OR 1,40, IC 95% 1,09-1,80, p = 0,009). Conclusão: Este estudo sugere um efeito negativo da adiposidade visceral sobre a saúde óssea em mulheres não obesas. / Introduction: The protective effect of obesity on bone health has been questioned because visceral fat has been demonstrated to have a deleterious effect on bone. However, to date, there have been no studies evaluating the association between visceral fat measured by dual-energy Xray absorptiometry (DXA) with fracture risk. Objective: The aim of this study was to investigate the association of visceral fat measured by DXA with the incidence of non-spine fractures in community-dwelling elderly women. Methods: This longitudinal prospective population-based cohort study evaluated 433 community-dwelling women aged 65 years or older. A clinical questionnaire, including personal history of a fragility fracture in non-spine osteoporotic sites, was administered at baseline and after an average of 4.3 years. All incidences of fragility fractures during the study period were confirmed by affected-site radiography. Visceral adipose tissue (VAT) was measured in the android region of a whole-body DXA scan through a specific software. Logistic regression models were used to estimate the relationship between visceral fat and non-spine fractures. Results: The mean age was 72.8 ± 4.7 years, and 28 incident non-spine osteoporotic fractures were identified after a mean follow-up time of 4.3 ± 0.8 years. According to the Lipschitz classification for nutritional status in the elderly, 38.6% of women were nonobese (BMI <= 27 kg/m²) and 61.4 % were obese/overweight (BMI > 27 kg/m²). After adjusting for age, race, previous fractures, and bone mineral density (BMD), VAT (mass, area, volume) had a significant association with the incidence of non-spine fractures only in nonobese elderly women (VAT mass: OR 1.42, 95 % CI 1.09-1.85, p = 0.010; VAT area: OR 1.19, 95 % CI 1.05-1.36, p = 0.008; VAT volume: OR 1.40, 95 % CI 1.09-1.80, p = 0.009). Conclusion: This study suggests a potential negative effect of visceral adiposity on bone health in nonobese women
44

Excesso de peso corporal na adolescência segundo períodos críticos para a gênese da obesidade durante a infância / Excessive body weight during adolescence according to critical periods for the development of obesity in infancy

Elizabeth Maria Bismarck Nasr 11 May 2012 (has links)
Introdução: Considerando-se a dificuldade e o elevado custo para o tratamento da obesidade, e seu papel como fator de risco para diversas patologias, sua prevenção mostra-se fundamental, por este motivo, a identificação precoce de fatores de risco evitáveis, como a inadequação do estado nutricional em períodos críticos para a gênese da obesidade, representa um interessante campo para investigação científica. Objetivo: Verificar a relação entre o excesso de peso corporal em adolescentes segundo estado nutricional ao nascer e excesso de peso durante o primeiro ano de vida e no período de repleção da adiposidade. Método: Participaram deste estudo alunos de ambos os sexos matriculados nos quintos e sextos anos de Unidades Escolares no Município de São José dos Campos-SP. A coleta de dados ocorreu em três etapas, a primeira consistiu na avaliação nutricional durante a adolescência, considerando-se as medidas de índice de massa corporal (IMC), circunferências abdominal e do braço e soma das pregas cutâneas triciptal e subescapular. Na segunda etapa foram coletadas informações referentes à escolaridade materna, aleitamento materno e estado nutricional ao nascer por meio de questionário respondido pelos pais. As crianças foram classificadas segundo os índices peso ao nascer por idade gestacional, índice ponderal ao nascer e peso ao nascer. Na última etapa foram obtidas informações de peso e estatura durante a infância nos prontuários de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município. Realizou-se análise de regressão logística para verificar associação entre excesso de peso aos 10 anos de idade, considerada variável dependente e, como variáveis independentes, estado nutricional ao nascer, excesso de peso corporal no primeiro ano de vida e no período de repleção da adiposidade (entre os 5 e 7 anos de idade). As análises foram ajustadas para demais variáveis. Resultados: Os estudantes apresentaram média (desvio-padrão) de 131,3 meses (10,99) de idade. Verificou-se elevada correlação entre o peso e comprimento ao nascer informado pelos responsáveis e registrado no prontuário das UBSs (coeficiente de correlação: 0,95 e 0,98, respectivamente). Com relação ao estado nutricional ao nascer, observou-se que o elevado peso ao nascer e o peso ao nascer pequeno para idade gestacional associaram-se ao excesso de peso corporal no início da adolescência. Foi identificado limiar de associação entre excesso de peso corporal no primeiro ano de vida e aos 10 anos de idade. Também foi encontrada associação entre excesso de peso corporal na adolescência e no período de repleção da adiposidade. Conclusão: Os achados mostram consistência com a hipótese de que períodos críticos do crescimento acarretariam em maior predisposição ao excesso de gordura corporal, identificada no presente estudo no início da adolescência / Introduction: Considering that obesity is a major risk for many diseases as well as the difficulties and elevated costs for its treatment, its prevention and the identification of early avoidable health risks, such as nutritional status in critical periods of life, represent important aspects for scientific investigation. Objective: Verify the relationship between excessive body weight during adolescence according to birth nutrition status and excessive body weight during the first year of life and at the period of adiposity rebound. Method: This study was conducted with schoolchildren of both sexes, enrolled in Public Schools in São José dos Campos - SP (SJC-SP). The data was collected in 3 phases, the first consisted of collecting anthropometric information during adolescence, considering body mass index (BMI), arm and abdominal circumferences and the sum of skin fold thickness (triceps and sub scapular). Information about mother´s education, breastfeeding and birth nutritional status was collected in the second phase through a survey which the parents answered. The children were classified according to birth weight for gestational age, ponderal index and birth weight. In the last phase, information about nutritional status during infancy was obtained from medical registers of primary health units in the city. Logistical regression analyses were made to investigate the association between excessive body weight at 10 years of age, considered as dependent variable and, as independent variables, the nutritional status at time of birth, the first year of age and during the period of adiposity rebound (between 5 and 7 years of age). The analyses were adjusted by other variables. Results: The students presented a mean of 131.3 months of age (10.99). An elevated correlation was observed between parents information about birth weight and length and the information registered at the medical documents of primary health units in the city (Correlation coefficient: 0.95 and 0.98, for weight and for length, respectively). An association between elevated birth weight and birth weight small for gestational age and excessive body weight during adolescence was observed. A weak association between excessive body weight during the first year of life and at 10 years of age was identified. It was also verified association in relation to adiposity during the period of adiposity rebound and excessive weight at 10 years of age. Conclusion: These results show consistency in the hypothesis that the critical period for growth development could predispose to future obesity, identified in the present study during early adolescence
45

Marcadores de risco cardiometabólico, atividade física habitual e androgênios em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos

Neves, Fernanda Misso Mario das January 2016 (has links)
Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS), caracterizada por disfunção ovulatória e hiperandrogenismo, é a endocrinopatia mais frequente entre mulheres em idade reprodutiva, afetando aproximadamente de 6 a 19% desta população, conforme o critério diagnóstico empregado. Além dos distúrbios reprodutivos, as mulheres com PCOS frequentemente apresentam maior prevalência de fatores de risco cardiometabólico como obesidade abdominal, dislipidemia, hipertensão, tolerância diminuída à glicose e diabetes mellitus tipo 2. A resistência insulínica e a hiperinsulinemia compensatória são consideradas como o ponto central destas alterações metabólicas. Os critérios atuais para diagnóstico de PCOS, a partir do Consenso de Rotterdam, indroduziram diferentes fenótipos. Os mais frequentes são o fenótipo “clássico” (hiperandrogenismo e anovulução, com ou sem a aparência policística do ovário), e o fenótipo “ovulatório” (hiperandrogenismo e aparência policística do ovário). Evidências sugerem que as mulheres com PCOS fenótipo “clássico” tenham alterações metabólicas mais severas comparadas às mulheres com o fenótipo ovulatório. Em razão disto, o objetivo do primeiro artigo original foi avaliar o desempenho da circunferência abdominal, da razão cintura-estatura, do índice de conicidade, do produto da acumulação lipídica (LAP) e do índice de adiposidade visceral (VAI) com base no modelo de homeostasia de à insulina (HOMA-IR)≥ 3,8 como padrão de referência para rastreamento de alterações Este estudo mostrou que, dentre os índices de adiposidade avaliados, os que apresentaram maior acurácia foram o LAP entre as mulheres com PCOS fenótipo “clássico” e o VAI entre as com fenótipo “ovulatório”. Aplicando o ponto de corte do LAP< 34, identificamos um subgrupo de pacientes sem alterações cardiometabólicas no grupo de mulheres com PCOS com fenótipo “clássico”, população com maior risco de hipertensão, de dislipidemia e de tolerância diminuída à glicose. Dentre as mulheres com PCOS classificadas com o fenótipo “ovulatório”, VAI≥ 1,32 foi capaz de detectar mulheres com pressão arterial significativamente mais alta e variáveis glicêmicas e lipídicas menos favoráveis em relação às mulheres com PCOS com fenótipo “ovulatório” com VAI abaixo deste ponto de corte. Atualmente, mudanças de estilo de vida (dieta e/ou exercício físico) são consideradas como primeira opção de tratamento não farmacológico nas mulheres com PCOS. Embora a prática de, pelo menos, 30 minutos por dia de exercício físico estruturado seja recomendada e tenha mostrado um potencial efeito na melhora da resistência insulínica e das variáveis antropométricas e hormonais, a manutenção deste hábito a longo prazo permanece como um ponto crítico. Neste sentido, o objetivo do segundo artigo foi avaliar o efeito da atividade física habitual (AFH) nos perfis metabólico e hormonal de mulheres com PCOS e controles pareadas por idade e índice de massa corporal (IMC). A AFH das participantes foi avaliada por meio de pedômetro digital e, conforme o número de passos diário, a participante foi classificada como ativa (≥ 7500 passos/dia) ou sedentária (< 7500 passos/dia). Mulheres ativas, em ambos os diagnósticos, apresentaram menor IMC, circunferência abdominal e LAP. No grupo PCOS, as mulheres ativas apresentaram menores valores de testosterona total, androstenediona e índice de androgênios livres (IAL) em comparação às sedentárias. Além disto, o aumento de 2000 passos foi um preditor independente de redução do IAL nas mulheres com a síndrome. Este estudo mostrou que ser mais ativa foi associado a um perfil antropométrico e metabólico mais saudável, portanto encorajar um estilo de vida mais ativo pode ser benéfico para mulheres com PCOS, especialmente para as obesas e sedentárias. / Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is characterized by ovulatory dysfunction a hyperandrogenism. The prevalence of PCOS in women of reproductive age range from 6- 19%. Women with PCOS present higher prevalence of cardiometabolic risk factors as abdominal obesity, dyslipidemia, hypertension, impaired glucose tolerance and diabetes mellitus type 2. These metabolic abnormalities have been primarily linked to insulin resistance. Currently, the diagnosis of PCOS is confirmed according the Rotterdam Consensus. The more frequent phenotypes are the classic phenotype (hyperandrogenism and anovulation with or without polycystic ovary appearance), and the ovulatory phenotype (hyperandrogenism and polycystic ovary appearance). Evidence suggests that women with classic PCOS phenotype present more severe metabolic alterations compared to women with ovulatory PCOS phenotype. The aim of the first study was to evaluate the performance of the waist circumference (WC), waist-to-height ratio, conicity index, lipid accumulation product (LAP), and visceral adiposity index (VAI) based on homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA- IR)≥ 3.8 as standard reference for screening preclinical metabolic alterations and cardiovascular risk factors in classic PCOS and ovulatory PCOS phenotypes. Among these indexes, LAP had the best accuracy for screening metabolic alterations in classic PCOS phenotype, while VAI had the best accuracy for ovulatory PCOS phenotype. cardiometabolic alterations in the group with classic PCOS, a phenotype which is characterized by higher risk for hypertension, dyslipidemia, and impaired glucose tolerance. In ovulatory PCOS, VAI≥ 1.32 was useful to detect women with significantly higher blood pressure and less favorable glycemic and lipid variables as compared to ovulatory PCOS with lower VAI. In addition, lifestyle intervention (diet and/or exercise) is the first-line treatment for PCOS. Although structured exercise (at least 30 minutes daily) has been recommended and has shown a potential effect on improving insulin resistance, anthropometric, and hormonal variables, the long-term maintenance of exercise remains a critical point. Therefore, the aim of the second study was to objectively examine the effect of habitual PA on metabolic, hormonal, BMI, and anthropometric variables of women with PCOS and a control group, matched by age and BMI. The PA was assessed by digital pedometer, and according to the number of steps/day, participants were classified as active (≥ 7500 steps) or sedentary (< 7500 steps). This study showed that BMI, WC, and LAP were lower in active women in both groups. In the PCOS group, total testosterone, free androgen index (FAI), and androstenedione levels were lower in active when compared to sedentary women. Besides that, a 2,000 daily step increment was an independent predictor of the FAI reduction in PCOS group. The present study showed that a more active lifestyle is associated with healthier anthropometric and metabolic profile, and may be beneficial to women with PCOS, especially for those which are obese and sedentary.
46

Efeitos da suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada para o aumento de massa muscular e redução da gordura corporal: uma revisão sistemática / Effects of branched chain amino acid supplementation for increasing muscle mass and reducing body fat: a systematic review

Watanabe, Selma Chiyoko 10 April 2017 (has links)
A busca pelo aumento da força muscular, em paralelo à diminuição da gordura corporal e melhora do rendimento esportivo, tem levado muitas pessoas ao uso de suplementos de proteínas e/ou aminoácidos, associados com a prática de exercícios físicos. Dentre os inúmeros suplementos de proteínas ou aminoácidos disponíveis no mercado, têm merecido destaque nas últimas décadas os aminoácidos essenciais de cadeia ramificada, também chamados de branched chain amino acids (BCAA\'s). O suplemento chamado de BCAA é uma combinação de três aminoácidos essenciais - L-Leucina, L-Valina e L-Isoleucina. As alegações feitas a esses aminoácidos giram em torno de seus efeitos sobre a síntese proteica no músculo esquelético, diminuição dos danos musculares, redução da gordura corporal e melhora do desempenho físico. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática de estudos clínicos na utilização desses aminoácidos no intuito de aumentar a massa muscular, reduzir a gordura corporal e aumentar o rendimento esportivo, avaliando os resultados obtidos e que comprovem seu uso e segurança. A busca dos artigos nas bases de dados resultou em 7502 artigos. Seguindo todos os critérios de inclusão e exclusão, 11 artigos foram selecionados para esta revisão sistemática. A performance foi avaliada em 6 artigos. A massa muscular foi avaliada em 5. Não foram encontrados artigos visando a redução de gordura corporal. A dose de BCAA utilizada foi de 1,2 g até 10g e os estudos ministraram os suplementos na forma de pó, cápsulas e infusão. A melhor relação entre leucina, valina e isoleucina foi de 2:1:1, respectivamente. Considerando que o número de estudos com resultados benéficos praticamente se iguala ao de resultados negativos, mais estudos são necessários para que se comprove os reais benefícios do uso de BCAA como suplemento estratégico para aumentar a massa muscular, reduzir a gordura corporal e aumentar o rendimento esportivo. / The search for increased muscle strength, in parallel to decreased in body fat and improved sports performance has led many people to use protein and/or amino acid supplements associated with the practice of physical exercises. Among the numerous supplements of proteins or amino acids available in the market, the branched chain amino acids (BCAA\'s) have deserved prominence in the last decades. The supplement called BCAA is a combination of three essential amino acids - L-Leucine, L-Valine and L-Isoleucine. The claims made to these amino acids revolve around their effects on protein synthesis in skeletal muscle, decreased muscle damage, reduced body fat and improved physical performance. The present study aimed to perform a systematic review of clinical studies in the use of these amino acids in order to increase muscle mass, reduce body fat and increase sports performance, evaluating the results obtained and proving its use and safety. Search for articles in databases resulted in 7502 articles. Following all the exclusion criteria, 11 articles were selected for the present systematic review. The performance was evaluated in 7 articles. The muscle mass was evaluated in 4. The used dose of BCAA ranged from 1.2 g to 10 g and studies have given supplements in the form of powder, capsules and infusion. The best ratio of leucine, valine and isoleucine was 2:1:1, respectively. Considering that the number of studies with beneficial results almost equals that of negative results, more studies are needed to prove the real benefits of using BCAAs as a strategic supplement to increase muscle mass, reduce body fat and increase sports performance.
47

A ativação constitutiva de mTORC1 em adipócitos aumenta a capacidade oxidativa mitocondrial e reduz a adiposidade visceral em camundongos. / Constitutive adipocyte mTORC1 activation enhances mitochondrial oxidative capacity and reduces visceral adiposity in mice.

Magdalon, Juliana 12 September 2016 (has links)
A atividade do complexo 1 da proteína alvo mecanístico da rapamicina (mTORC1), importante regulador da adiposidade e do metabolismo de lipídeos, está aumentada no tecido adiposo de camundongos obesos. A inibição completa de mTORC1 reduz a adiposidade, enquanto que sua inibição parcial potencializa a obesidade induzida por dieta. Assim, hipotetizamos que um nível ótimo de ativação de mTORC1 é necessário para promover aumento da adiposidade, de forma que sua superativação é tão inibitória para a deposição de gordura quanto sua inibição completa. Para testar esta hipótese, investigamos os efeitos da ativação constitutiva de mTORC1, induzida pela deleção de Tsc1, especificamente em adipócitos na adiposidade in vivo. A deleção de Tsc1 reduziu a massa do tecido adiposo visceral, mas não do subcutâneo, que foi associado ao aumento da lipólise e browning. Além disso, aumentou em ambos tecidos adiposos a massa e atividade oxidativa mitocondrial. Esses dados apoiam nossa hipótese de que é necessário um nível ótimo de ativação de mTORC1 para promover aumento da adiposidade. / The activity of mechanistic target of rapamycin complex 1 (mTORC1), an important regulator of adiposity and lipid metabolism, is increased in adipose tissue of obese mice. Complete mTORC1 inhibition reduces adiposity, whereas partial mTORC1 inhibition enhances diet-induced obesity. Therefore, we hypothesized that an optimal level of mTORC1 activity is required to increase adiposity, in such a manner that mTORC1 overactivation is as inhibitory to fat deposition as its complete inhibition. To test this hypothesis, we investigated the effects of constitutive mTORC1 activation, induced by Tsc1 deletion, specifically in adipocytes on adiposity in vivo. Tsc1 deletion reduced visceral, but not subcutaneous, fat mass, which was associated with increased lipolysis and browning. Moreover, it enhanced mitochondrial mass and oxidative activity in both visceral and subcutaneous fat. These data support our hypothesis that an optimal level of mTORC1 activation is necessary to increase adiposity.
48

Marcadores de risco cardiometabólico, atividade física habitual e androgênios em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos

Neves, Fernanda Misso Mario das January 2016 (has links)
Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS), caracterizada por disfunção ovulatória e hiperandrogenismo, é a endocrinopatia mais frequente entre mulheres em idade reprodutiva, afetando aproximadamente de 6 a 19% desta população, conforme o critério diagnóstico empregado. Além dos distúrbios reprodutivos, as mulheres com PCOS frequentemente apresentam maior prevalência de fatores de risco cardiometabólico como obesidade abdominal, dislipidemia, hipertensão, tolerância diminuída à glicose e diabetes mellitus tipo 2. A resistência insulínica e a hiperinsulinemia compensatória são consideradas como o ponto central destas alterações metabólicas. Os critérios atuais para diagnóstico de PCOS, a partir do Consenso de Rotterdam, indroduziram diferentes fenótipos. Os mais frequentes são o fenótipo “clássico” (hiperandrogenismo e anovulução, com ou sem a aparência policística do ovário), e o fenótipo “ovulatório” (hiperandrogenismo e aparência policística do ovário). Evidências sugerem que as mulheres com PCOS fenótipo “clássico” tenham alterações metabólicas mais severas comparadas às mulheres com o fenótipo ovulatório. Em razão disto, o objetivo do primeiro artigo original foi avaliar o desempenho da circunferência abdominal, da razão cintura-estatura, do índice de conicidade, do produto da acumulação lipídica (LAP) e do índice de adiposidade visceral (VAI) com base no modelo de homeostasia de à insulina (HOMA-IR)≥ 3,8 como padrão de referência para rastreamento de alterações Este estudo mostrou que, dentre os índices de adiposidade avaliados, os que apresentaram maior acurácia foram o LAP entre as mulheres com PCOS fenótipo “clássico” e o VAI entre as com fenótipo “ovulatório”. Aplicando o ponto de corte do LAP< 34, identificamos um subgrupo de pacientes sem alterações cardiometabólicas no grupo de mulheres com PCOS com fenótipo “clássico”, população com maior risco de hipertensão, de dislipidemia e de tolerância diminuída à glicose. Dentre as mulheres com PCOS classificadas com o fenótipo “ovulatório”, VAI≥ 1,32 foi capaz de detectar mulheres com pressão arterial significativamente mais alta e variáveis glicêmicas e lipídicas menos favoráveis em relação às mulheres com PCOS com fenótipo “ovulatório” com VAI abaixo deste ponto de corte. Atualmente, mudanças de estilo de vida (dieta e/ou exercício físico) são consideradas como primeira opção de tratamento não farmacológico nas mulheres com PCOS. Embora a prática de, pelo menos, 30 minutos por dia de exercício físico estruturado seja recomendada e tenha mostrado um potencial efeito na melhora da resistência insulínica e das variáveis antropométricas e hormonais, a manutenção deste hábito a longo prazo permanece como um ponto crítico. Neste sentido, o objetivo do segundo artigo foi avaliar o efeito da atividade física habitual (AFH) nos perfis metabólico e hormonal de mulheres com PCOS e controles pareadas por idade e índice de massa corporal (IMC). A AFH das participantes foi avaliada por meio de pedômetro digital e, conforme o número de passos diário, a participante foi classificada como ativa (≥ 7500 passos/dia) ou sedentária (< 7500 passos/dia). Mulheres ativas, em ambos os diagnósticos, apresentaram menor IMC, circunferência abdominal e LAP. No grupo PCOS, as mulheres ativas apresentaram menores valores de testosterona total, androstenediona e índice de androgênios livres (IAL) em comparação às sedentárias. Além disto, o aumento de 2000 passos foi um preditor independente de redução do IAL nas mulheres com a síndrome. Este estudo mostrou que ser mais ativa foi associado a um perfil antropométrico e metabólico mais saudável, portanto encorajar um estilo de vida mais ativo pode ser benéfico para mulheres com PCOS, especialmente para as obesas e sedentárias. / Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is characterized by ovulatory dysfunction a hyperandrogenism. The prevalence of PCOS in women of reproductive age range from 6- 19%. Women with PCOS present higher prevalence of cardiometabolic risk factors as abdominal obesity, dyslipidemia, hypertension, impaired glucose tolerance and diabetes mellitus type 2. These metabolic abnormalities have been primarily linked to insulin resistance. Currently, the diagnosis of PCOS is confirmed according the Rotterdam Consensus. The more frequent phenotypes are the classic phenotype (hyperandrogenism and anovulation with or without polycystic ovary appearance), and the ovulatory phenotype (hyperandrogenism and polycystic ovary appearance). Evidence suggests that women with classic PCOS phenotype present more severe metabolic alterations compared to women with ovulatory PCOS phenotype. The aim of the first study was to evaluate the performance of the waist circumference (WC), waist-to-height ratio, conicity index, lipid accumulation product (LAP), and visceral adiposity index (VAI) based on homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA- IR)≥ 3.8 as standard reference for screening preclinical metabolic alterations and cardiovascular risk factors in classic PCOS and ovulatory PCOS phenotypes. Among these indexes, LAP had the best accuracy for screening metabolic alterations in classic PCOS phenotype, while VAI had the best accuracy for ovulatory PCOS phenotype. cardiometabolic alterations in the group with classic PCOS, a phenotype which is characterized by higher risk for hypertension, dyslipidemia, and impaired glucose tolerance. In ovulatory PCOS, VAI≥ 1.32 was useful to detect women with significantly higher blood pressure and less favorable glycemic and lipid variables as compared to ovulatory PCOS with lower VAI. In addition, lifestyle intervention (diet and/or exercise) is the first-line treatment for PCOS. Although structured exercise (at least 30 minutes daily) has been recommended and has shown a potential effect on improving insulin resistance, anthropometric, and hormonal variables, the long-term maintenance of exercise remains a critical point. Therefore, the aim of the second study was to objectively examine the effect of habitual PA on metabolic, hormonal, BMI, and anthropometric variables of women with PCOS and a control group, matched by age and BMI. The PA was assessed by digital pedometer, and according to the number of steps/day, participants were classified as active (≥ 7500 steps) or sedentary (< 7500 steps). This study showed that BMI, WC, and LAP were lower in active women in both groups. In the PCOS group, total testosterone, free androgen index (FAI), and androstenedione levels were lower in active when compared to sedentary women. Besides that, a 2,000 daily step increment was an independent predictor of the FAI reduction in PCOS group. The present study showed that a more active lifestyle is associated with healthier anthropometric and metabolic profile, and may be beneficial to women with PCOS, especially for those which are obese and sedentary.
49

Avaliação da ingestão habitual de cálcio e sua associação com a concentração intracelular de cálcio, adiposidade corporal, perfil metabólico, biomarcadores inflamatórios, pressão arterial e função endotelial

Thaís da Silva Ferreira 19 June 2012 (has links)
A associação inversa da ingestão de cálcio dietético com adiposidade corporal e pressão arterial está documentada em estudos epidemiológicos. Achados experimentais sugerem que este fenômeno pode ser mediado por alterações na concentração intracelular de cálcio ([Ca]i). Existem poucos estudos relacionando o cálcio dietético com a [Ca]i. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação da ingestão habitual de cálcio dietético com a [Ca]i, adiposidade corporal, perfil metabólico, biomarcadores inflamatórios, pressão arterial e função endotelial em mulheres. Para tanto, foi desenvolvido estudo transversal, com 76 mulheres na pré-menopausa submetidas à avaliação: dietética (questionário de frequência alimentar validado); da [Ca]i em eritrócitos (espectrometria de absorbância atômica); da gordura corporal (GC) total [índice de massa corporal (IMC) e % GC por bioimpedância elétrica] e central [perímetro da cintura (PC), e razão cintura quadril (RCQ)]; do perfil metabólico (glicose, colesterol e frações, insulina e HOMA-IR); dos biomarcadores inflamatórios [adiponectina e proteína C-reativa (PCR)]; dos biomarcadores da função endotelial [molécula de adesão intracelular-1 (ICAM-1), molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) e E-Selectina]; da função endotelial avaliada pelo equipamento Endo-PAT2000; e da pressão arterial. Calcitriol, paratormônio, cálcio sérico e cálcio urinário completaram o metabolismo do cálcio. As participantes foram estratificadas em 2 grupos de acordo com a ingestão habitual de cálcio: Grupo com baixa ingestão de cálcio ou BIC (n=32; ingestão de cálcio <600mg/d) e Grupo com elevada ingestão de cálcio ou AIC (n=44; ingestão de cálcio &#8805;600mg/d). A média da idade foi semelhante entre os grupos (Grupo BIC: 31,41,4 vs Grupo AIC: 31,41,4anos; p=0,99). Após ajustes para fatores de confundimento (idade, ingestão de energia, bebida alcoólica, proteína, carboidratos e lipídios), o Grupo AIC, em comparação com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastólica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial média (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variáveis avaliadas não diferiram entre os grupos, mesmo após ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de cálcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastólica e média; além de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina / The inverse association between dietary calcium intake and body adiposity and blood pressure is established in epidemiological studies. Experimental data suggest that it may be mediated by alterations in intracellular calcium concentration ([Ca]i). There are few studies evaluating the relationship beween dietary calcium and [Ca]i. The objective of the present study was to evaluat the association of dietary calcium with [Ca]I, body adiposity, metabolic profile, inflammatory biomarkers, blood pressure, and endothelial function in women. It was conducted an observational and cross-sectional clinical trial, including 76 women with pre-menopausal status who were submitted to the following evaluations: dietary intake (by a food frequency questionnaire); [Ca]I in erythrocytes (by atomic absorption spectrometry); body adiposity (by body mass index [BMI] and electrical bioimpedance; abdominal adiposity (by waist circumference and waist-to-hip-ratio; metabolic profile (by assessing plasma glucose, total cholesterol and fractions, insulin and HOMA-IR); inflammatory biomarkers (adiponectin and C-reactive protein); endothelial function (by analyzing adhesion molecules and by peripheral artery tonometry [PAT]); and blood pressure. Calcitriol, parathyroid hormone, and serum and urinary calcium completed calcium metabolism. Participants were stratified into two groups according to their mean usual dietary calcium intake: low calcium group (LCG; n=32; dietary calcium intake <600mg/d) and high calcium group (HCG; n=44; dietary calcium intake &#8805;600mg/d). Após ajustes para fatores de confundimento (idade, ingestão de energia, bebida alcoólica, proteína, carboidratos e lipídios), o Grupo AIC, em comparação com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastólica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial média (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variáveis avaliadas não diferiram entre os grupos, mesmo após ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de cálcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastólica e média; além de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina. After controlling for potential confounders (age, dietary energy, protein, carbohydrates and lipids and alcohol intake), HCG, in comparison to LCG, showed significantly lower vlaues of BMI (25.65.3 vs 26.9 6.0 kg/m; p=0.02), waist circumference (84.413.6 vs 87.815.3cm; p=0.04), % body fat (31.15.9 vs 33.35.6 %; p=0.003), diastolic blood pressure (68.210.8 vs 72.411.2 mm Hg; p=0.04) e mean blood pressure (80.1310.94 vs 83.8611.70 mmHg; p=0.04); and significantly higher values of HDL-cholesterol (58.612.2 vs 52.912.2 mg/dl; p=0.004) and adiponectin (34.5719.47 vs 31.9119.39 &#956;g/ml; p=0.05). There was no difference between groups in relation to [Ca]i and other parameters evaluated, even after adjusting for confounding factors. In this study, higher dietary calcium intake was associated with lower values of total and abdominal adiposity, diastolic and mean blood pressure; and with higher values of HDL-cholesterol e adiponectin
50

Avaliação da ingestão habitual de cálcio e sua associação com a concentração intracelular de cálcio, adiposidade corporal, perfil metabólico, biomarcadores inflamatórios, pressão arterial e função endotelial

Thaís da Silva Ferreira 19 June 2012 (has links)
A associação inversa da ingestão de cálcio dietético com adiposidade corporal e pressão arterial está documentada em estudos epidemiológicos. Achados experimentais sugerem que este fenômeno pode ser mediado por alterações na concentração intracelular de cálcio ([Ca]i). Existem poucos estudos relacionando o cálcio dietético com a [Ca]i. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação da ingestão habitual de cálcio dietético com a [Ca]i, adiposidade corporal, perfil metabólico, biomarcadores inflamatórios, pressão arterial e função endotelial em mulheres. Para tanto, foi desenvolvido estudo transversal, com 76 mulheres na pré-menopausa submetidas à avaliação: dietética (questionário de frequência alimentar validado); da [Ca]i em eritrócitos (espectrometria de absorbância atômica); da gordura corporal (GC) total [índice de massa corporal (IMC) e % GC por bioimpedância elétrica] e central [perímetro da cintura (PC), e razão cintura quadril (RCQ)]; do perfil metabólico (glicose, colesterol e frações, insulina e HOMA-IR); dos biomarcadores inflamatórios [adiponectina e proteína C-reativa (PCR)]; dos biomarcadores da função endotelial [molécula de adesão intracelular-1 (ICAM-1), molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) e E-Selectina]; da função endotelial avaliada pelo equipamento Endo-PAT2000; e da pressão arterial. Calcitriol, paratormônio, cálcio sérico e cálcio urinário completaram o metabolismo do cálcio. As participantes foram estratificadas em 2 grupos de acordo com a ingestão habitual de cálcio: Grupo com baixa ingestão de cálcio ou BIC (n=32; ingestão de cálcio <600mg/d) e Grupo com elevada ingestão de cálcio ou AIC (n=44; ingestão de cálcio &#8805;600mg/d). A média da idade foi semelhante entre os grupos (Grupo BIC: 31,41,4 vs Grupo AIC: 31,41,4anos; p=0,99). Após ajustes para fatores de confundimento (idade, ingestão de energia, bebida alcoólica, proteína, carboidratos e lipídios), o Grupo AIC, em comparação com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastólica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial média (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variáveis avaliadas não diferiram entre os grupos, mesmo após ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de cálcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastólica e média; além de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina / The inverse association between dietary calcium intake and body adiposity and blood pressure is established in epidemiological studies. Experimental data suggest that it may be mediated by alterations in intracellular calcium concentration ([Ca]i). There are few studies evaluating the relationship beween dietary calcium and [Ca]i. The objective of the present study was to evaluat the association of dietary calcium with [Ca]I, body adiposity, metabolic profile, inflammatory biomarkers, blood pressure, and endothelial function in women. It was conducted an observational and cross-sectional clinical trial, including 76 women with pre-menopausal status who were submitted to the following evaluations: dietary intake (by a food frequency questionnaire); [Ca]I in erythrocytes (by atomic absorption spectrometry); body adiposity (by body mass index [BMI] and electrical bioimpedance; abdominal adiposity (by waist circumference and waist-to-hip-ratio; metabolic profile (by assessing plasma glucose, total cholesterol and fractions, insulin and HOMA-IR); inflammatory biomarkers (adiponectin and C-reactive protein); endothelial function (by analyzing adhesion molecules and by peripheral artery tonometry [PAT]); and blood pressure. Calcitriol, parathyroid hormone, and serum and urinary calcium completed calcium metabolism. Participants were stratified into two groups according to their mean usual dietary calcium intake: low calcium group (LCG; n=32; dietary calcium intake <600mg/d) and high calcium group (HCG; n=44; dietary calcium intake &#8805;600mg/d). Após ajustes para fatores de confundimento (idade, ingestão de energia, bebida alcoólica, proteína, carboidratos e lipídios), o Grupo AIC, em comparação com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastólica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial média (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variáveis avaliadas não diferiram entre os grupos, mesmo após ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de cálcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastólica e média; além de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina. After controlling for potential confounders (age, dietary energy, protein, carbohydrates and lipids and alcohol intake), HCG, in comparison to LCG, showed significantly lower vlaues of BMI (25.65.3 vs 26.9 6.0 kg/m; p=0.02), waist circumference (84.413.6 vs 87.815.3cm; p=0.04), % body fat (31.15.9 vs 33.35.6 %; p=0.003), diastolic blood pressure (68.210.8 vs 72.411.2 mm Hg; p=0.04) e mean blood pressure (80.1310.94 vs 83.8611.70 mmHg; p=0.04); and significantly higher values of HDL-cholesterol (58.612.2 vs 52.912.2 mg/dl; p=0.004) and adiponectin (34.5719.47 vs 31.9119.39 &#956;g/ml; p=0.05). There was no difference between groups in relation to [Ca]i and other parameters evaluated, even after adjusting for confounding factors. In this study, higher dietary calcium intake was associated with lower values of total and abdominal adiposity, diastolic and mean blood pressure; and with higher values of HDL-cholesterol e adiponectin

Page generated in 0.0607 seconds