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Profissionais de Saúde da Família e Representações Sociais do AlcoolismoSOUZA, L. G. S. 28 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-28 / O uso problemático de álcool é frequente em todo o mundo. A Atenção Primária à Saúde (APS) tem importante papel na abordagem dos problemas com o álcool e do alcoolismo em específico. No Brasil, a Estratégia Saúde da Família apresenta potencial para melhorar a assistência a esses problemas e ao conjunto de questões de Saúde Mental. Torna-se relevante analisar como profissionais de APS constroem conhecimentos e condutas sobre o alcoolismo, sobre os usuários alcoolistas e sobre os objetos associados. A pesquisa relatada nesta tese teve o objetivo de investigar e analisar representações sociais e práticas sociais construídas por profissionais de Saúde da Família em um município do sudeste brasileiro sobre alcoolismo e usuários alcoolistas. Três estudos foram conduzidos: observação participante realizada em uma Unidade de Saúde da Família (USF) durante cerca de oito meses (84 participantes); entrevistas semiestruturadas (40 participantes de 11 USF); questionários com vinhetas (120 participantes de 16 USF). Dados da observação e das entrevistas foram tratados com análise de conteúdo temática. Falas dos entrevistados foram também submetidas ao programa ALCESTE. Dados dos questionários foram tratados com análises de variância (MANOVA, ANOVA) com auxílio do programa SPSS. A observação participante verificou a construção contextual de cinco Figuras do usuário alcoolista, por meio de processos de objetivação e ancoragem: alcoolista ausente; alcoolista como caso difícil; alcoolista presente e, no entanto, ausente; bêbado-cômico e bêbado-problema. Foram observadas práticas centradas no paradigma biomédico tradicional e práticas com sentido geral de exclusão física e simbólica do alcoolista. Verificou-se ênfase na atribuição de alteridade aos usuários em geral, alcoolistas e não-alcoolistas. As falas em entrevistas indicaram ambiguidade da apreensão do alcoolismo, simultaneamente representado como doença multifatorial a ser tratada de forma integral e problema social, relacionado à pobreza das comunidades. Para a atribuição de causas ao alcoolismo, notou-se a coexistência da racionalidade científica e de crenças sobre a cultura diferente das comunidades pobres e sobre suas famílias desestruturadas. As Unidades de Saúde da Família foram representadas simultaneamente como importantes e como impotentes para o tratamento do alcoolismo. Resultados dos questionários indicaram que o alcoolista era objetivado como usuário atípico e difícil, ao qual se dirigiam atitudes negativas e elementos sócio-cognitivos de estigmatização. As causas do alcoolismo foram identificadas nos âmbitos psicológico e social, em contraste com menor ênfase na determinação genética (biológica). O alcoolismo feminino foi possivelmente percebido como mais difícil de explicar, mas não necessariamente como mais difícil de tratar. Os resultados dos três estudos são integrados em plano analítico, gerando compreensão sobre o sistema representacional que orientava as práticas (também ambíguas). A construção das representações é analisada sob ponto de vista histórico. Ressalta-se a tradição higienista-coercitiva na relação entre profissionais de saúde e classes populares. Reflexões são feitas sobre determinantes psicossociais dos obstáculos para tratar o alcoolismo e sobre formas de superar esses obstáculos. A partir das análises, são sugeridas contribuições teóricas e metodológicas sobre práticas sociais e intervenção psicossocial.
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Quebrando o silêncio no cuidado transdimensional a mulheres alcoolistas em famíliaStamm, Mariestela January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:07:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
210718.pdf: 820125 bytes, checksum: 22f5f734981062a5ab4ee0b1c4da158b (MD5) / Trata-se de um estudo qualitativo, que teve por objetivo geral desenvolver um processo de Cuidado Transdimensional a mulheres alcoolistas em família Foi realizado com três famílias de classe social distinta, no período de fevereiro de 2003 a julho de 2004. O referencial Teórico Filosófico que deu sustentação para essa tese foi o Cuidado Transdimensional: um paradigma emergente. A Pesquisa Convergente Assistencial foi adotada como método. Na coleta de dados foram utilizadas a entrevista gravada e a observação acurada. Como recursos auxiliares, o genograma contribuiu para o entendimento das relações, vínculos e padrões das famílias de origem, e a Linha do Tempo Familiar-LTF propiciou às famílias identificarem os acontecimentos significativos ao longo da história. Os resultados desse estudo evidenciaram que tanto o referencial teórico quanto o metodológico foram alicerces fundamentais para a construção da pesquisa. As famílias, com suas peculiaridades, valores, crenças, mostraram variedades na forma de organização, o que foi entendido e respeitado. Houve necessidade de prestar o cuidado profissional, como também foi constatado, que a família possui recursos próprios para cuidar-se. Neste estudo, foi possível compreender como se constroem as relações de cuidado e descuidado nessas famílias, os recursos de cuidado intra e extra-familiar existentes, a importância da formação de parcerias e o impacto das relações de gênero e gerações na construção dos processos de vida e de cuidado e des-cuidado. O Cuidado Transdimensional, tendo como foco essencial o processo de morte-renascimento humano-planetário-cósmico, permitiu um cuidado participativo e reflexivo no qual cada ser envolvido, identificou suas fragilidades e participou efetivamente da reconstrução da vida familiar. Os resultados desse estudo mostraram que a família que possui mulher alcoolista, é um locus propício para o cuidado interdisciplinar no qual a Enfermagem tem um papel importante. Esse estudo fortaleceu a convicção de que a família é um bem reconhecido, um bem desejado e defendido. É um local fértil, instigante, inesgotável e cada vez mais importante para estudos e cuidado.
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Alcoolismo no trabalhoDias, Cristina Damm Forattini January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T06:51:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
196312.pdf: 399734 bytes, checksum: dff8d1b7de7e57bb62927db90fb02f18 (MD5) / Este trabalho é um estudo do alcoolismo no ambiente interno empresarial. Seu principal material é de realizar um levantamento, em empresas do mercado atacadista/distribuidor de grande porte localizadas em Uberlândia, visando conhecer como vem sendo tratado o alcoolismo no ambiente interno dessas empresas.
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Qualidade de vida em pacientes do sexo masculino dependentes de álcoolLima, Ana Flavia Barros da Silva January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Repercussões cardiovasculares da ingestão aguda de álcoolBau, Paulo Fernando Dotto January 2009 (has links)
Introdução: A pressão arterial (PA), a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e o consumo de bebidas têm sido associados com desfechos cardiovasculares, que têm maior incidência de eventos no período da manhã. Objetivos: Avaliar em indivíduos jovens e saudáveis a variação em parâmetros cardiovasculares (diâmetro da artéria braquial - DAB, dilatação mediada pelo fluxo - FMD, dilatação não mediada pelo fluxo - NFMD, freqüência cardíaca - FC, PA, VFC) em diferentes momentos do dia. Investigar se a ingestão aguda de álcool tem um efeito em diferentes horários após consumo sobre vários índices da VFC no domínio do tempo, e se tal efeito é independente ou não da FC. Métodos: Os parâmetros foram mensurados em três horários (17h, 22h e 7h) por ecodoppler da artéria braquial (DAB, FMD, NFMD) e avaliação clínica (PA, FC) em 50 indivíduos saudáveis do sexo masculino, com idades entre 18 e 25 anos (média de 20,74 anos), A VFC foi avaliada por Holter e comparada entre indivíduos jovens e saudáveis que consumiram 60g de álcool ou placebo (35 indivíduos por grupo) durante 17h após a ingestão. Resultados: O DAB foi menor às 7h quando comparado às 17h e 22h (P < 0.001). Os valores de FMD não se modificaram ao longo do dia, enquanto o NFMD aumentou às 7h, quando comparado aos demais horários. A VFC caiu após a ingestão de álcool, paralelamente a um aumento na freqüência cardíaca. A variação hora a hora da VFC e FC foram simetricamente opostas, sugerindo que a redução da VFC seria uma conseqüência da ativação simpática associada ao aumento da FC. Conclusões: O estado fisiológico de vasoconstrição após acordar, com reatividade endotelial e capacidade de dilatação preservada pela manhã, deveria ser considerado como parte de uma adaptação cardiovascular saudável e levada em conta nos estudos sobre fatores de risco e disfunção endotelial em uma idade mais tardia. Os efeitos autonômicos recorrentes da ingestão de álcool, particularmente em grandes quantidades e por indivíduos com um padrão de consumo abusivo, poderiam estar relacionados com os efeitos deletérios do álcool sobre o coração. Os dois conjuntos de resultados desta Tese apontam para a necessidade de mais estudos controlados em uma faixa etária mais avançada, em indivíduos de ambos os sexos, hipertensos ou normotensos, para avaliar tanto o risco coronariano matinal como também os efeitos do consumo de álcool sobre o aumento da PA e potencial arritmogênico. / Introduction: The blood pressure (BP), heart rate variability (HRV) and alcoholic beverage consumption have been associated with negative cardiovascular outcomes which in turn have a higher incidence in the morning period. Objectives: To evaluate in health young men the variation in cardiovascular parameters (brachial artery diameter - BAD, flow mediated dilation - FMD, non flow mediated dilation - NFMD, heart rate - HR, BP and HRV) in different times of day. To verify if an acute ingestion of alcohol has a time-dependent influence over time domain indices of HRV, and if this effect is independent of heart rate. Methods: The parameteres were measured in three different times (7 am, 5 pm and 10 pm) by brachial artery ultrasound (BAD, FMD, NFMD) and clinical evaluation (BP, HR) in 50 healthy young males, age range: 18 to 25 years, averaging 20,8 years. HRV was evaluated by Holter and compared between healthy young males who ingested 60 g of ethanol or placebo (35 per group) before and during 17 hours after ingestion. Results: BAD was smaller at 7 am in comparison with 5 pm and 10 pm (P < 0.001). FMD values did not change significantly during the day, while NFMD increased more at 7 am, when compared to the other times of day (P = 0.04). There was a fall in HRV after the ingestion of alcohol, accompanied by an increase in heart rate. The hourly change in heart rate and HRV measures were roughly symmetrically opposed to each other, suggesting that the acute ingestion of alcohol promoted a variation in HRV as a consequence of sympathetic activation and increased heart rate. Conclusions: The physiological state of vasoconstriction after awakening, with preserved capability to dilate in the morning, should be considered to be part of the healthy cardiovascular adaptation before considering later life risk factors and endothelial dysfunction. The recurrent autonomic effects of alcohol consumption, particularly at higher amounts by individuals with a pattern of abusive consumption, could be related to the deleterious effects of alcohol over the heart. The two sets of results of this Thesis point towards the need for further controlled studies focused on an advanced age range, in subjects of both genders, hipertensives or normotensives, in order to evaluate both the morning coronary risk as well as the effects of alcohol consumption on hypertension and arrythmias.
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Alcoolismo entre o povo Akwẽ-Xerente, causas, consequências e tratamento : o que pensam os profissionais de saúde?Chaves, Renzo Gonçalves 22 August 2016 (has links)
Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-12T16:14:42Z
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2016_RenzoGonçalvesChaves.pdf: 808613 bytes, checksum: e37e6600d16d09d1675baae96caa8ad4 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-09T17:46:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_RenzoGonçalvesChaves.pdf: 808613 bytes, checksum: e37e6600d16d09d1675baae96caa8ad4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T17:46:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_RenzoGonçalvesChaves.pdf: 808613 bytes, checksum: e37e6600d16d09d1675baae96caa8ad4 (MD5) / O consumo do álcool é alto e bastante presente no cotidiano das pessoas, pois a inserção da substância alcoólica em nossa sociedade foi naturalizada, principalmente quando em festas e comemorações, eventos associados a questões valorizadas socialmente como prazer, liberdade e lazer. Portanto, beber é uma prática socialmente construída a partir de vários grupos; todavia o estabelecimento dos limites entre o consumo recreativo e o uso contínuo até a dependência é o grande desafio de enfrentamento do consumo da bebida alcoólica em nossa sociedade. Dessa forma, para compreender os processos de beber das comunidades indígenas, de maneira particular, é fundamental ter clareza acerca dos fenômenos dos diversos usos e abusos da ingestão; e, para isso, é preciso deslocar o problema do campo físico-individual para o coletivo-social, enfatizando a importância da apreensão do significado do beber para as múltiplas culturas e sociedades. Nesse sentido, o uso abusivo da bebida alcoólica é concebido neste estudo como algo complexo, resultante de vários fatores socioculturais que determinam vários comportamentos relacionados à ingesta destas substâncias, bem como a criação dos estereótipos, sendo talvez o mais atroz de todos. Logo, é de grande valia a investigação e análise dos discursos dos profissionais de saúde indígena acerca do uso e abuso da bebida alcoólica entre os Akwẽ-Xerente, pois há uma escassez de estudos sobre este consumo junto a este povo e seus resultados podem ajudar ao planejamento específico de ações no contexto Akwẽ-Xerente, bem como trazer subsídios ao desenvolvimento de projetos de capacitação profissional. Este trabalho pretende então investigar as percepções dos profissionais de saúde que atuam entre o povo Akwẽ-Xerente no município de Tocantínia-Tocantins sobre o uso e o abuso da bebida alcoólica e sobre a qualidade da atenção à saúde para a prevenção e assistência a esse fenômeno. Trata-se de estudo de natureza qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas e posterior análise dos discursos dos profissionais de saúde, utilizando-se a metodologia do Dialética Hermenêutica de Minayo. Este estudo demonstrou que o indígena Akwẽ-Xerente está suscetível aos efeitos da bebida alcoólica e a causa do consumo abusivo está no campo das perdas das funções sociais laborais; modificação do padrão de uso e facilidade de acesso pela aproximidade com a cultura ocidental e inabilidade intrínseca do indígena em lidar com conflito. Como consequências, observou-se a agressividade; a perda da função provedora; o reforço do preconceito e as doenças físicas. Isso se deve ao fato de o processo do contato intercultural com a sociedade ocidental ter ocasionado uma mudança de comportamento e de significado do próprio ato de beber nessa comunidade. Observou-se que ainda não há ações efetivas voltadas para a formação dos profissionais de saúde visando inibir o uso abusivo da bebida alcoólica entre os Akwẽ-Xerente por parte dos serviços em saúde e que existe uma crítica construída no discurso dos profissionais na admissão do problema, contudo as estratégias de enfrentamento são incipientes. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Alcohol consumption is high and very present in daily life, because the insertion of the alcoholic substance in our society was naturalized, especially when at parties and celebrations, events associated with valued social issues as pleasure, freedom and leisure. So drinking is a practice socially constructed from various groups; however the establishment of boundaries between recreational use and continued use to addiction is the great challenge of coping of alcohol consumption in our society. Thus, to understand the drinking process of indigenous communities, in a particular way, it is essential to be clear about the phenomena of the various uses and abuses of intake; and for that, we need to shift the problem of physical-individual field to the collective-social, emphasizing the importance of seizing the meaning of the drink to the multiple cultures and societies. In this sense, the abuse of alcohol is designed in this study as a complex resulting from various socio-cultural factors that determine various behaviors related to the intake of these substances, as well as the creation of stereotypes, and perhaps most atrocious of all. Therefore it is of great value to research and discourse analysis of indigenous health professionals about the use and abuse of alcohol among the Akwe-Xerente because there is a lack of studies on this consumption with this people and its results can help to specific planning actions in Akwe-Xerente context and to provide support to the development of professional training projects. This work intends to then investigate the perceptions of health professionals who work among the Akwe-Xerente people in Tocantínia-Tocantins municipality on the use and abuse of alcohol and the quality of health care for the prevention and assistance to this phenomenon . This is qualitative study using semi-structured interviews and subsequent analysis of the discourses of health professionals, using the methodology of the Dialectic Hermeneutics of Minayo. This study demonstrated that the Akwe-indigenous Xerente is susceptible to the effects of alcohol and the cause of abuse is in the field of loss of employment social functions; standard modification of use and ease of access by the closeness with Western culture and the indigenous intrinsic inability to deal with conflict. As a consequence, there was aggressiveness; the loss of provider function; the reinforcement of prejudice and physical illnesses. This is because the process of intercultural contact with Western society have caused a change in behavior and significance of drinking itself in this community. It was observed that there is still no effective actions for the training of health professionals aiming to inhibit the abuse of alcohol among the Akwe-Xerente by the services in health and that there is a critical built in the professional discourse on admission of the problem however the coping strategies are incipient.
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Remodelação óssea do fêmur de ratas submetidas ao consumo de álcool e/ou à deficiência de estrógeno: análise imunoistoquímica e histomorfométrica / Bone remodeling in the femur of rats submitted to alcohol and/or estrogen deficiency: Immunohistochemical and histomorphometric analysisSalgado, Miriane Carneiro Machado [UNESP] 09 November 2016 (has links)
Submitted by MIRIANE CARNEIRO MACHADO SALGADO null (mirimachado@yahoo.com.br) on 2017-01-06T19:17:27Z
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Previous issue date: 2016-11-09 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O consumo excessivo de álcool constitui importante problema de saúde pública e possui ainda relação direta com a perda óssea mediante desequilíbrio da remodelação óssea, diminuição das taxas de reabsorção e também da osteogênese. A deficiência estrogênica também está diretamente associada à osteoporose, pois leva ao aumento da formação de osteoclastos e diminuição da síntese de osteoblastos, gerando um desequilíbrio no processo de remodelação óssea. A combinação de osteoporose e consumo de álcool pode ter efeito sinérgico e deletério sobre o tecido ósseo e tem sido objeto de estudos. O objetivo deste trabalho foi verificar possíveis alterações no metabolismo ósseo em fêmures de ratas submetidas ao alcoolismo crônico e deficiência estrogênica induzida por ovariectomia, por meio de análise histomorfométrica e imunoistoquímica. Foram utilizadas 90 ratas (Rattus norvegicus, variação albinus, Wistar) com 3 meses de idade, divididas em 6 diferentes grupos de igual número (15), conforme o tipo de dieta e quanto à presença ou ausência hormonal: Grupo 1: ovariectomia simulada (Sham), água e dieta livre; Grupo 2: Sham tratado com doses diárias de solução alcoólica a 20%; Grupo 3: Sham e alimentação isocalórica aos grupos associados ao álcool, fornecida por meio de solução aquosa de sacarose e dieta sólida; Grupo 4: ovariectomia, água e dieta sólida livre; Grupo 5: ovariectomia tratado com doses diárias de solução alcoólica a 20%; Grupo 6: ovariectomia e alimentação isocalórica semelhante ao grupo 3. Após 8 semanas do início da dieta, fez-se a eutanásia de todos os animais, e os fêmures foram removidos. A análise da dieta mostrou que o grupo Ovz dieta livre foi o que mais ganhou peso e o que mais ingeriu ração, apresentando diferenças significativas com relação aos demais grupos. Os animais dos grupos álcool consumiram em média 16 gramas de álcool por dia, sendo que o Sham álcool consumiu mais álcool, quando comparado ao Ovz álcool. Através da histomorfometria foi observado que os animais ovariectomizados apresentaram menor quantidade de osso trabecular em porcentagem, do que os sham operados, porém, sem diferença significativa. Os marcadores da remodelação óssea, RANKL, Osteoprotegerina e Osteocalcina, utilizados nas reações imunoistoquímicas, não mostraram alterações significativas no processo de remodelação óssea. Concluiu-se que ratas adultas jovens, esqueletalmente imaturas, submetidas ao alcoolismo crônico moderado, à remoção dos ovários ou à associação de ambos, mantêm as características de remodelação óssea cortical e trabecular do fêmur preservadas. / Excessive alcohol consumption is an important public health problem and also has direct relation with bone loss by imbalancing bone turnover. Estrogen deficiency is directly associated with osteoporosis, because it leads to an unequal bone resorption and formation by increased osteoclast formation and decreased synthesis of osteoblasts. The combination of osteoporosis and consumption of alcohol can have deleterious and synergistic effect on bone tissue and has been the subject of several studies. The objective of this study will be to investigate possible changes in bone metabolism in femurs of rats submitted to chronic alcoholism and estrogen deficiency induced by ovariectomy. We used 90 rats (Rattus norvegicus, Albinus variation, Wistar) with 3 months old. The animals were divided into six different groups of equal number, according to the type of diet and the presence or absence of hormones: Group 1: sham ovariectomized (sham), water and free diet, Group 2: Sham treated daily with alcoholic solution of 20% and feed ad libitum; Group 3: Sham isocaloric nutritional control group – treated with liquid diet containing sucrose with the same average calories ingested on the eve by the alcohol group and solid diet; Group 4: ovariectomy, water and solid diet free; Group 5: ovariectomy treated daily with alcoholic solution of 20% and feed ad libitum; Group 6: ovariectomy isocaloric nutritional control group like group 3. After 8 weeks from the beginning of the diet, all animals were sacrificed and femurs were removed. Diet analysis showed that the Ovx ad libitum was the group that ingested more feed and gained more weight, showing significant differences with the other groups. The animals of alcohol groups, consuming on average 16 grams of alcohol per day, Sham alcohol group consumed more alcohol, as compared to OVZ alcohol. Femurs were evaluated by histomorphometric analysis and immunohistochemical analysis, using the markers, RANKL, Osteoprotegerin and Osteocalcin. The histomorphometric analysis evidenced that ovariectomized animals showed, in percentage, a lower amount of trabecular, than the sham operated, but without significant differences. Markers of bone turnover in immunohistochemical reactions showed no significant changes in bone remodeling process. It was concluded that the combination of estrogen deficiency and moderate chronic alcohol consumption did not cause deleterious effects on bone remodeling of the femur of young adult rats. / FAPESP: 13/19517-13
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Caracterização de mulheres alcoolistas atendidas em serviço ambulatorialZampieri, Patricia Regina [UNESP] 30 November 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007-11-30Bitstream added on 2014-06-13T18:59:09Z : No. of bitstreams: 1
zampieri_pr_me_botfm.pdf: 408009 bytes, checksum: 49bb448f3fac57c84a3b2dbc0387ab3b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O estudo descreve as características demográficas, econômicas e sociais das mulheres alcoolistas, identifica a história da dependência alcoólica bem como a presença da violência familiar. O trabalho realizado no Ambulatório do Hospital de Clínicas de Botucatu pretendeu entrevistar todos os casos novos de mulheres alcoolistas que participaram do Grupo de Alcoolismo Feminino (GAF), de 1970 a 2005. Utilizou-se, para entrevista, formulário semi-estruturado, composto por 72 questões. O programa para a análise estatística foi o SPSS 11.5. Foram entrevistadas 119 mulheres, que, em sua maioria, residiam em Botucatu (58,8%). O período de ingresso no grupo predominante foi de 2000 a 2005 e o tempo de permanência no grupo, de um ano ou mais. Essas mulheres estavam na faixa etária entre 40 a 49 anos (42%), sem companheiros (56,3%), eram brancas (63,9%), com ensino fundamental (67,2%), católicas (67,2%) e praticantes (58%). Eram prestadoras de serviços (59,7%) e o cônjuge (29,4%) era o responsável pelo orçamento familiar. A renda média era de 2,2±1,3 salários mínimos. Compareceram ao grupo sozinhas (48,7%) e foram incentivadas pelos familiares (33,6%) a procurar o serviço. O início da ingestão alcoólica deu-se até os 20 anos (62,2%) e o tempo de instalação da dependência foi de dois a três anos (58%). No momento da entrevista, 68,9% das mulheres declararam-se abstinentes. Informaram que 15 Resumo começaram a beber com amigos (39,5%), que a bebida ingerida era a pinga (49,6%) e o local de ingestão alcoólica foi a própria casa (56,3%). Tinham história positiva de alcoolismo familiar (76,5%) e sofreram algum tipo de acidente enquanto alcoolizadas (42%). A violência familiar esteve presente em 85,7% dos casos antes do grupo, sendo o cônjuge o principal agressor. Problemas com os filhos foram citados por 39,5% das mulheres e o tempo... / The study describes the socio-economic and demographic characteristics of alcoholist women, identifies the alcoholic dependence history, as well as occurrence of family violence. The aim of the work held at the Ambulatory of Botucatu Clinical Hospital was to interview all the new cases of alcoholist women who took part of the Female Alcoholism Group (FAG) from 1970 to 2005. A semistructured form composed of 72 questions was used for the interview and the SPSS 11.5 program was used for the statistics analyzes. A total of 119 women were interviewed, mostly living in Botucatu (58,8%). The predominant admission period into the group was from 2000 to 2005, with a permanence time of a year or over. These women were 40 to 49 years old (42%), unmated (56,3%), white (63,9%), had finished Primary School (67,2%), catholic (67,2%) and practitioners (58%), offered housework help (59,7%) having the mate as the responsible for the family budget (29,4%). Their average income was 2,2±1,3 minimum salaries. They used to attend to the group sessions alone (48,7%) and were encouraged by family members (33,6%) to look for a job. The alcoholic ingestion started up to 20 years of age (62,2%) and dependence was set in two or three years (58%). At the time they were being interviewed, 68,9% mentioned to be abstinent to alcohol, and the present ingestion pattern was abstinence for 58,8% of women. They started drinking with 17 Resumo friends (39,5%) and aguardente was ingested by 49,6%. The place they used to drink was their own homes (56,3%) and 76,5% had family alcohol problems. These women had some kind of accident under alcohol effect (42%) and family violence was present in 85,7% of cases, before joining the group, having the mate as the main aggressor. Problems with children were common for 39,5%. The continuous treatment period at FAG was, in average, 4 months... (Complete abstract click electronic access below)
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Consumo de álcool entre estudantes do ensino médio do município de Passos-MG /Almeida, Jussara de Castro. January 2009 (has links)
Orientador: Juliana Alvares Duarte Bonini Campos / Banca: Juliana Alvares Duarte Bonini Campos / Banca: João Bosco Faria / Banca: Patrícia Petromilli Nordi Sasso Garcia / Resumo: O objetivo deste estudo foi identificar o padrão de consumo de álcool entre estudantes do ensino médio do município de Passos-MG e sua associação com fatores sócio-demográficos. Para tanto, apresenta-se três capítulos. No capítulo 1 realizou-se uma revisão de literatura para identificar a magnitude, os fatores de risco e de proteção e as consequências do consumo de bebidas alcoólicas na adolescência. No segundo capítulo, estimou-se a confiabilidade do Teste de Identificação de Desordens Devido ao Álcool (AUDIT) em 62 estudantes do ensino médio do município de Passos - MG e verificou-se excelente consistência interna ( =0,77) e reprodutibilidade ( =0,92). O capítulo 3 foi realizado com o objetivo de identificar o padrão de consumo de álcool entre estudantes do ensino médio de Passos - MG e sua associação com fatores sóciodemográficos. Para tanto, adotou-se delineamento amostral probabilístico estratificado segundo o tipo de instituição de ensino (pública e privada), número de estudantes por escola, série cursada e sexo. Participaram do estudo 1.967 adolescentes. Para identificação de desordens devido ao álcool utilizou-se o questionário AUDIT. Realizou-se estatística descritiva, o teste de qui-quadrado e regressão logística múltipla. O nível de significância adotado foi de 5,00%. A média de idade dos participantes foi de 15,84±1,23 anos e 57,38% eram do sexo feminino. O primeiro contato com o álcool ocorreu aos 13,37±1,92 anos. Dos adolescentes, 30,96% eram abstêmios, 45,76% apresentaram comportamento de beber moderado, 16,47% beber de risco, 3,51% beber de alto risco e 3,31% possível dependência. Houve associação significativa entre o risco de beber e o sexo ( 2=9,640, p=0,002), relacionamento do adolescente com a mãe ( 2=14,603, p=0,001), trabalho ( 2=8,754, p=0,003), nível econômico ( 2=4,074, p=0,044) e escolaridade do chefe... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to identify the pattern of alcohol consumption among high school students in the municipality of Passos-MG, and its association with socialdemographic factors. For both, has three chapters. In Chapter 1 there was a literature review to identify the magnitude, risk factors and protection and the consequences of alcohol consumption in adolescence. The second chapter aims to estimate the reliability of the Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT) in 62 high school students in the municipality of Passos - MG and there was excellent internal consistency ( =0.77) and reproducibility ( =0.92). Chapter 3 was carried out to identify the pattern of alcohol consumption among high school students from Passos-MG and its association with social-demographic factors. Thus, adopted probabilistic sampling design was stratified by type of education institution (public and private), number of students per school, set course and sex. Study participants were 1,967 adolescents. For identification of disorders due to alcohol using the AUDIT questionnaire. There was descriptive statistics, the chi-square test and multiple logistic regression. The significance level was 5.00%. The average age of participants was 15.84±1.23 years and 57.38% were female. The first contact with alcohol occurred at 13.37±1.92 years. Of adolescents, 30.96% were abstainers, 45.76% had moderate drinking behavior, drinking risk 16.47%, 3.51% high-risk drinking and 3.31% possible dependency. There was a significant association between the risk of drinking and sex ( 2=9.640, p=0.002), with the relationship of adolescent mothers ( 2=14.603, p=0.001), work ( 2=8.754, p=0.003), economic level ( 2=4.074, p=0.044) and education of the head of the family ( 2=8.754, p=0.003). In multivariate analysis was a higher risk for adolescent males (OR=1.292, 95%CI=1.038- 1.608), with lack of good... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Caracterização de mulheres alcoolistas atendidas em serviço ambulatorial /Zampieri, Patricia Regina. January 2007 (has links)
Resumo: O estudo descreve as características demográficas, econômicas e sociais das mulheres alcoolistas, identifica a história da dependência alcoólica bem como a presença da violência familiar. O trabalho realizado no Ambulatório do Hospital de Clínicas de Botucatu pretendeu entrevistar todos os casos novos de mulheres alcoolistas que participaram do Grupo de Alcoolismo Feminino (GAF), de 1970 a 2005. Utilizou-se, para entrevista, formulário semi-estruturado, composto por 72 questões. O programa para a análise estatística foi o SPSS 11.5. Foram entrevistadas 119 mulheres, que, em sua maioria, residiam em Botucatu (58,8%). O período de ingresso no grupo predominante foi de 2000 a 2005 e o tempo de permanência no grupo, de um ano ou mais. Essas mulheres estavam na faixa etária entre 40 a 49 anos (42%), sem companheiros (56,3%), eram brancas (63,9%), com ensino fundamental (67,2%), católicas (67,2%) e praticantes (58%). Eram prestadoras de serviços (59,7%) e o cônjuge (29,4%) era o responsável pelo orçamento familiar. A renda média era de 2,2±1,3 salários mínimos. Compareceram ao grupo sozinhas (48,7%) e foram incentivadas pelos familiares (33,6%) a procurar o serviço. O início da ingestão alcoólica deu-se até os 20 anos (62,2%) e o tempo de instalação da dependência foi de dois a três anos (58%). No momento da entrevista, 68,9% das mulheres declararam-se abstinentes. Informaram que 15 Resumo começaram a beber com amigos (39,5%), que a bebida ingerida era a pinga (49,6%) e o local de ingestão alcoólica foi a própria casa (56,3%). Tinham história positiva de alcoolismo familiar (76,5%) e sofreram algum tipo de acidente enquanto alcoolizadas (42%). A violência familiar esteve presente em 85,7% dos casos antes do grupo, sendo o cônjuge o principal agressor. Problemas com os filhos foram citados por 39,5% das mulheres e o tempo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The study describes the socio-economic and demographic characteristics of alcoholist women, identifies the alcoholic dependence history, as well as occurrence of family violence. The aim of the work held at the Ambulatory of Botucatu Clinical Hospital was to interview all the new cases of alcoholist women who took part of the Female Alcoholism Group (FAG) from 1970 to 2005. A semistructured form composed of 72 questions was used for the interview and the SPSS 11.5 program was used for the statistics analyzes. A total of 119 women were interviewed, mostly living in Botucatu (58,8%). The predominant admission period into the group was from 2000 to 2005, with a permanence time of a year or over. These women were 40 to 49 years old (42%), unmated (56,3%), white (63,9%), had finished Primary School (67,2%), catholic (67,2%) and practitioners (58%), offered housework help (59,7%) having the mate as the responsible for the family budget (29,4%). Their average income was 2,2±1,3 minimum salaries. They used to attend to the group sessions alone (48,7%) and were encouraged by family members (33,6%) to look for a job. The alcoholic ingestion started up to 20 years of age (62,2%) and dependence was set in two or three years (58%). At the time they were being interviewed, 68,9% mentioned to be abstinent to alcohol, and the present ingestion pattern was abstinence for 58,8% of women. They started drinking with 17 Resumo friends (39,5%) and aguardente was ingested by 49,6%. The place they used to drink was their own homes (56,3%) and 76,5% had family alcohol problems. These women had some kind of accident under alcohol effect (42%) and family violence was present in 85,7% of cases, before joining the group, having the mate as the main aggressor. Problems with children were common for 39,5%. The continuous treatment period at FAG was, in average, 4 months... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Ivete Dalben / Coorientador: Maria Odete Simão / Banca: Cláudio Jerônimo da Silva / Banca: Sueli Aparecida Frari Galera / Mestre
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